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terça-feira, 29 de novembro de 2022

A partir do ''timing'' sexual-reprodutivo, o que gera o intinto parental? E uma especulação sobre sua relação com a inteligência

 Eu comentei que todas as espécies sexuadas, incluindo a humana, apresentam um "timing" sexual-reprodutivo em que, quando chegam à maturação biológica, a mesma desencadeia uma grande necessidade de fazer sexo e que tende a resultar, quando consumado, na reprodução ou posterior geração de descendência. Eu disse que, especialmente as espécies não-humanas, não têm conhecimento quanto à causalidade entre o ato sexual e a concepção e/ou procriação, que apenas indivíduos de nossa espécie que podem ter esse conhecimento prévio ou antes da prática do ato, tornando possível desenvolver um ímpeto reprodutivo, um desejo consciente, porém variavelmente impulsivo, de gerar descendência sabendo que a cópula feita de modo "tradicional" tende a resultar na gestação. Então, a partir disso, surge a percepção de que estão ocorrendo mudanças no corpo, especialmente pela fêmea e, dependendo do nível de inteligência de cada espécie, de identificá-la pelo que é. Pois, após o parto, emerge o instinto de cuidar da prole. Só que também depende da espécie, em que algumas serão mais cuidadosas e outras não. Geralmente, o nível de cuidado parental depende da quantidade de descendentes que foi ou é tradicionalmente gerada. Isso significa que, quanto mais potenciais descendentes são gerados por cada gestação, menor o cuidado parental. Claro que é uma regra e é provável que existam exceções. 


Mas quais seriam causas do cuidado parental?? 

Em relação aos seres humanos, a explicação é a nossa inteligência, nossa capacidade de perceber e compreender logicamente, que também varia de indivíduo para indivíduo. Então, o meu palpite para explicá-lo em relação às outras espécies é que, especialmente para a fêmea, a maturação biológica não apenas atiça o seu desejo sexual, mas também um desejo mais instintivo de cuidar de "bebês" ou indivíduos recém-nascidos, ainda mais quando os tem. Geralmente, esse desejo é direcionado para os recém-nascidos da mesma espécie ou grupo social, por proximidade genética. Mas, exemplos de cuidado parental entre espécies diferentes abundam. 

Então, a maturação biológica gera o desejo sexual que resulta na reprodução de descendentes e que, dependendo da espécie, provoca um desejo variável e instintivo de cuidar da prole. 

Como já é conhecido, espécies com maturação mais lenta (seleção ou estratégia K) são mais propensas a gerar menos descendentes e a cuidar mais deles até que atinjam a vida adulta. Já as espécies com maturação mais rápida (seleção ou estratégia R) são mais propensas a gerar muitos descendentes e a não cuidar deles até porque, os que sobrevivem, amadurecem mais cedo (existem exemplos de espécies em que quase todo processo de amadurecimento orgânico acontece durante o período gestacional). No meio natural, observa-se que a seleção R é comum em nichos novos ou vazios, em que é "mais importante" gerar muitos descendentes "visando" o povoamento dos mesmos; que a seleção K é mais comum em nichos já ocupados e, portanto, mais competitivos, em que é "mais importante" gerar menos descendentes e cuidar melhor deles para que cheguem à vida adulta e possam, eles mesmos, se reproduzirem. 

Nós, seres humanos, pertencemos à categoria de espécies com maturação mais lenta, ainda que isso possa variar de indivíduo e grupo. 

Portanto, o instinto parental é determinado pelo tempo programado de maturação de cada espécie e que é refletido, dos progenitores à sua prole, também por proximidade genética, por reconhecimento instintivo de vínculo ou intimidade biológica (uma possível explicação, mais literal, do que esse vínculo ou proximidade se consistiria é a de que, em especial, os progenitores das espécies sexuadas e não-humanas que apresentam um padrão reprodutivo de seleção K "considerariam" ou perceberiam sua prole como uma extensão de si mesmas, daí o maior cuidado, tal como uma auto projeção. Já nos casos de cuidado parental minimamente consciente entre espécies distintas, haveria uma maior generalização dessa extensão ou auto projeção). 

No entanto, eu acho que a melhor explicação para o porquê desses tipos de estratégia é a de que, no caso da seleção R, ambientes novos tendem a ser naturalmente mais inóspitos e, por isso, "selecionam" por constituições orgânicas mais simples, como se representassem um estágio mais primário de trajetória evolutiva tradicional ou diretamente influenciada pelo meio. Já, os ambientes há mais tempo ocupados (geralmente há milhares de anos, no mínimo) apresentam espécies mais evoluídas ou com maior sofisticação quanto ao desenvolvimento e ao comportamento, em que a qualidade da prole é mais importante que a sua quantidade; um estágio mais evoluído, pelo menos nesse sentido de sofisticação.

Inteligência?? 

Pode ser que indivíduos humanos com menor capacidade cognitiva global sejam, em média, mais parecidos com os de espécies não-humanas de maturação rápida, refletido pelo menor tempo de amadurecimento, especialmente o cerebral, e o padrão oposto para os de maior capacidade cognitiva global. Ou que uma menor capacidade cognitiva global, que não é o reflexo de algum processo tacitamente epigenético ou de mutação, seja, por si mesma, uma consequência causal de uma maturação biológica mais rápida. E, novamente, a mesma relação entre uma maior capacidade global e maior tempo de amadurecimento, orgânico, incluindo o cerebral. 

É possível pensar que a existência de uma diversidade moderada de níveis qualitativos e quantitativos de inteligência entre os seres humanos, reflita uma diversidade moderada de níveis individuais de maturação.

*Importante não confundir a tendência de precocidade intelectual entre os academicamente superdotados com a de precocidade comportamental daqueles que tendem a ter "menores" capacidades cognitivas. Pois uma evidência de que não se tratam exatamente do mesmo tipo de precocidade é pela idade com que se iniciam na vida sexual: os comparativamente menos inteligentes bem mais cedo que os mais, pelo menos no cenário atual. Em outras palavras, enquanto que os mais academicamente inteligentes tendem a ser mais intelectualmente avançados em relação à sua faixa etária, os menos academicamente inteligentes tendem a ser mais comportamentalmente precoces, a atingindo seus níveis máximos de maturação mais cedo, isto é, as condições básicas para uma vida adulta "tradicional": a priori,  sobrevivência, competição e procriação (daí uma maior tendência entre eles de começarem a ter filhos na adolescência e/ou de tê-los mesmo sem apresentarem as condições financeiras mais adequadas). 

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Pensamento conserva/instintivo ''simpático'' exemplificado em uma única frase: "num gosto de queijo!"

Agora pense se o mesmo exemplo não pode ser visto em boa parte da política conservadora, isto é, de suas diretrizes...

Relembrando o meu conceito de simpatia, como sensibilidade a contrastes de qualidade subjetiva... E agora, muito rapidamente, o conceito de ''instinto simpático''. O instinto é o comportamento estereotípico, e a simpatia, eu já conceituei acima. 

O oposto OU a continuidade, o desenvolvimento do instinto simpático seria o instinto meta- ou parassimpático. 


quinta-feira, 5 de julho de 2018

Combitos

Se já não estavam com saudades... vamos lá mais um combo de proto, pseudo-especulações.

1- Conservadorismo e alta "herdabilidade"/ ou melhor hereditariedade 

E inteligência cognitiva média e/= alta herdabilidade

Traços mais comuns são os mais herdáveis


2- Você é homo-cultural??

Só se interessa por "assuntos de homem":
- futebol ou esportes coletivos;
- carros, caminhões...;
- como "pegar" mulheres;
- sexo;
-


3- Especulação: tipos de audição perceptiva/psico-cognitiva

Audição periférica predominante: baixa inibição latente, criatividade, mentalismo

Audição difusa

Audição central predominante: alta inibição latente, inteligência, mecanicismo

Audição concentrada


4- Autismo = hiper sensibilidade sensorial; ADHD = Hiper sensibilidade hormonal; esquizofrenia = Hiper sensibilidade cognitiva

5- Pensamentos vexaminosos sobre genética... E quando o filho puxa totalmente um dos pais??

Ao menos em aparência..

Apreendemos naquela aula básica de hereditariedade que os filhos são uma combinação genética dos pais. No entanto parece que podem ocorrer casos em que o filho puxa totalmente um dos lados, a ponto de dizermos que "a mãe emprestou a barriga" especificamente quando o filho ou a filha puxa totalmente o pai em aparência, e talvez, também, em comportamento. Quando isso acontece, como entender??


Lanço a potato quente procês..
..

Ok, tive uma luz.

Aí parece que aquela ideia de ''luta entre os genes maternos e paternos'' do Chris Badcock [autor da teoria dos genes impressos] faz bastante sentido aqui...

Não é exatamente uma combinação de genes mas uma luta entre eles, e algumas vezes um dos lados oblitera totalmente o outro ao menos no fenótipo.

6- Fãs: obsessão por interesses [autístico] mentalistas e/ou mais especificamente por pessoas (psicótico)

7- Como estimar capacidade/memória verbal:

Memória*, da ortografia à gramática.

Parece óbvio mas pra mim foi um insight subjetivo. Mais verbalmente inteligente se é, ao menos nesses aspectos, melhor em gramática, que equivaleria a um aprofundamento desse conhecimento.

* aqui estou usando os meos conceitos de memória instintiva e ambiental, isto é, respectivamente as bases do comportamento [instintos] que 'herdamos', e os ''neo-instintos'', que são continuidades de desenvolvimento dessas bases, em vida.

8- Hipótese: Mais criativos e sábios...

... Tem menos "memória junk".

Sabe aquelas memórias que só são para enfeite [sabendo disso ou não]* Então, pode ser que os dois tipos tenham menos desta memória, resultando em uma maior eficiência no uso da mesma, ou, também, que tenham mais da ''memória divergente'', quando se internaliza os próprios insights, enfim... deixa pra lá.

9- Repetências produtAs de uma demência pré-cox 

A criatividade é como ''ter'' esquizofrenia, mas em seu aspecto de intensidade mental: pensamentos intrusivos ou involuntários ou impulsivos, de estar com a mente sempre em movimento, mas de não resultar em alucinações..



quarta-feira, 27 de junho de 2018

Preconceito cognitivo ou emotivo

Será que só existem os preconceitos cognitivos?? Vou especular sobre isso. 

Primeiro, o que é preconceito cognitivo?

Como quase sempre faço, e de metido ou presunçoso, o conceituarei sem a ajuda de cartas, universitários ou dicionários online, já que o farei ao meu modo, pretensamente mais preciso. 


Preconceito, como eu tenho comentado, ou não, para dizer a verdade eu nem me lembro direito, seria o pensamento indutivo usado no cotidiano, em que, ao invés de buscarmos compreender uma dada situação, via observação, análise e crítica, possivelmente neutras, "deduzimos' via indução, produzindo linhas de achismo com base no conhecimento que temos [ou mesmo, e o mais provável, com base em nossos próprios instintos, com os conhecimentos que herdamos].

 Até posso pensar nisso por outros dois modos: instinto e simpatia

Os instintos são os comportamentos com os quais nascemos. Por exemplo, se eu sou mais emotivo desde que me conheço por gente, então isso se consistirá em um instinto ou pré-disposição para agir/ser desta maneira. Não é algo que aprendemos, que conseguimos controlar com facilidade, e que dependendo dos traços, definirá parte significativa de nossas personalidades

Simpatia: Talvez, se houver um outro blogue, falarei bastante dela, e de sua nova cara a partir do meu conceito. Esta seria, portanto, de acordo "comigo", em um mecanismo de sensibilidade, à priore, a contrastes, e claro, a partir de nossas perspectivas, que são avaliados subjetivamente. Tal sensibilidade, então, nos ajudaria a diferenciar os elementos que são mais favoráveis para a nossa sobrevivência, daqueles que não são

A simpatia é esse mecanismo. 

Os instintos seriam os comportamentos que, quando em ação conjunta, e sempre estão, usariam a simpatia para dividir ou diferenciar o mundo em "us and them". E talvez também em ''unknown''

E o preconceito?? 

O instinto é o comportamento inato. ok. 

A simpatia é parte (importante) do seu mecanismo [mas também da razão, quando à ela se acopla, e sempre faz]. ok. 

E o preconceito é o resultado dos dois e claro, mais intimamente da simpatia. 

Não a confundamos com empatia, outro tópico que me é de interesse e que também comentarei, bastante, no próximo e tão prometido novo blogue [aliás, algo que já fiz por aqui, de outras, e menos precisas maneiras].  Apesar desta se consistir em uma evolução da simpatia, ainda não são a mesma coisa, claro, pois seria como dizer que, pelo calor ser uma evolução do frio, por serem ambos temperaturas, então seriam os mesmos.

Cognição: faz um tempo que tenho tentado e acho que não tenho conseguido, compreender as diferenças entre a cognição e a emoção, ou o tenho feito de modo disperso e desorganizado. Se pudéssemos nos ver como uma máquina, com um coração, então, parece óbvio que a cognição seria a primeira e a emoção o segundo.


 Mas prefiro me aprofundar razoavelmente de outra maneira, pelas ideias de ação e reação. 

A emoção é sempre uma reação, uma resposta, do que uma deliberação, ainda que também possa se manifestar durante o processo de raciocínio e/ou a partir de uma ação mais elaborada [ainda assim, agindo sempre desta maneira, como julgamento/reação qualificativa aos padrões sentidos e/ou percebidos]. 

A emoção portanto parece ser mais instintiva do que a cognição, especialmente a humana. A cognição por sua vez seria tudo aquilo que se relaciona ao raciocínio: à memória e para diferentes tópicos (informações pessoais, interpessoais e impessoais); aos estilos de pensamento, que inevitavelmente induzem a comportamentos, por exemplo, se é mais lógico ou mais divergente, e aos tipos de pensamento ou melhor, especializações: verbal, espacial, etc... 

É elementar de se constatar que a emoção atuará junto à cognição. A cognição é a percepção, e a emoção é o julgamento daquilo [interações exteriores//fatos] que foi percebido, pelos sentidos, e também aos nossos próprios estados biológicos, aliás, emoção e simpatia, por esta via de observação e análise, estariam excepcionalmente próximas em significados, com dois diferenciais possíveis

- de pertencerem a diferentes espectros, a simpatia ao espectro da consciência (com senciência, empatia e autoconsciência) e a emoção ao espectro do raciocínio (com a cognição); 

- e da emoção vir primeiro que a simpatia, por ser uma reação qualificativa e a simpatia, mais atrelada ao contexto, como um produto da emoção

''Eu tenho simpatia por ti'' é o mesmo que ''eu estou emocionado''??

Eu não sei realmente, acho que a simpatia seria uma ação, propriamente dita, enquanto que a emoção sempre seria uma reação, e/ou, a simpatia como uma emoção direcionada ou deliberada.

A emoção especificamente como julgamento de padrões, e a simpatia, como percepção ou reconhecimento e julgamento de padrões, ambas diretamente relacionadas com a sobrevivência, se são mecanismos absolutos aos nossos comportamentos, se as 'usamos' a todo momento, inclusive nos de inércia relativa.

A emoção, talvez, como a combustão que gera o fogo, e a simpatia como a maneira com quê o fogo reage ao estado atmosférico em que está 'interagindo'. Ou, finalmente eu tenha que admitir que sejam quase a mesma coisa [praticamente o mesmo nível de similaridade que felicidade e alegria], a partir de minhas reinterpretações



(O -_- o)
Pois é....

Portanto agora vamos buscar especular quanto à uma possível existência do preconceito emotivo e diferenças com o cognitivo. 

Pensar versus reagir 

Se eu nasci e/ou demonstro desde cedo uma maior tendência de reatividade ou emotividade, então eu devo ser mais instintivo neste aspecto. Falamos preconceito porque é anterior à presença da linguagem e/ou do processo de conceituação, isto é, o pensamento[raciocínio] que é essencialmente não-verbal [instintivo].

Se eu nasci ou demonstro desde cedo aptidão verbal e déficit na área de matemática, então, este será o meu perfil cognitivo, que também é um preconceito, porque veio antes da linguagem. Isto é, não foi, absolutamente falando, apenas a educação de baixa qualidade ou mesmo a minha desmotivação, que me fez ser desequilibrado em minhas aptidões mas, primeiro de tudo, os meus preconceitos cognitivos [bases inatas de comportamento cognitivo]

Portanto, todos nós temos preconceitos, e sem um contexto, eles farão nem bem e nem mal, porque quase toda palavra abstrata assim o é, ao menos no princípio, de antes de ser aplicada e misturada à circunstâncias, e de adquirir atribuições ou qualidades a partir delas.

Preconceito como sinônimo imperfeito para a ignorância

Por que as pessoas usam tanto essa palavra?? E tendenciosamente, de maneira tão vaga??

Primeiro, porque "as pessoas", em média, assim o fazem com a maioria das palavras de maneira geral e em especial quando são socialmente persuadidas

Segundo, porque o preconceito pode ser aplicado como sinônimo imperfeito de ignorância, acusando outrem de atribuir valores por si mesmos, por seus instintos, e não por "conhecimento'. No entanto... eu já devo ter comentado, e com certeza o farei novamente, que os nossos instintos também são conhecimentos, só que são transmitidos geneticamente, ao invés de apreendidos, e mais crus ou primários, e mesmo no caso dos conhecimentos tradicionalmente adquiridos, já apresentam pré-condições para que essa apreensão possa ocorrer, de novo o exemplo das capacidades verbais. Se eu não nasci com tais capacidades, diga-se, em alto nível, então é muitíssimo pouco provável que conseguirei apreender, durante a minha vida, um vocabulário robusto e ''correto', e/ou que também conseguirei ser um articulista verbal prodigioso, pelo menos quanto à escrita, porque em termos orais ou diretamente sociais, de interação, não é incomum encontrarmos tais tipos oralmente talentosos, e desprovidos dessas capacidades verbais mais abstratas, a esses níveis, e eu especulo que sejam produtos de uma evolução maior da inteligência verbal oral, anterior à escrita ou abstrata.

Faz algum tempo eu "culpei" a simpatia como causa fundamental para o preconceito e não estou errado. Agora percebi por meio desse texto o quão próximo do instinto ele [e ela] se encontram. 

Pois então, parece que existem os dois tipos, isto é, que também existe o preconceito emotivo, até por razões óbvias, por se consistir em um produto da simpatia, que por sua vez, é um dos produtos do instinto ou um tipo de instinto em si mesma, mas dotada de um termo que salienta essas diferenças sutis de "etapas", tal como dar nomes às ruas que são mutuamente subsequentes mas tendo em mente que são construções semânticas possivelmente mais artificiais do que representações reais ou de realidades absolutamente diferenciadas ou atomizadas em si mesmas.

Seria mais interessante buscarmos saber se, apesar dos dois preconceitos se diferenciarem, como parece ser, quase sempre colaborarem entre si para resultar no mesmo produto, isto é, que não seja possível de diferenciar as suas influências...


No entanto, talvez, a melhor maneira de diferenciação [em que um terá maior influência de causa do que o outro] se dará entre os tipos mais emocionalmente frios e em relação aos mais emocionalmente quentes, pois os primeiros, ao invés de sofrerem maior influência de suas emoções/sistemas instintivo-avaliativos, o fariam a partir de suas cognições/sistemas instintivo-perceptivos.

Se conseguiu chegar até aqui depois desta nova confusão, parabéns, você é um vencedor!!

quinta-feira, 8 de março de 2018

Os mais domesticados....

... internalizam comandos acreditando que são fatos,

Os mais instintivos internalizam auto-comandos acreditando que são fatos,

Os mais sábios internalizam fatos essenciais, e apreendem ao longo da vida que, comandos são comandos e auto-comandos também são a si mesmos, a priore...

No entanto auto-comandos e comandos, em si mesmos, também são fatos, indiretos a equivocados em termos de conteúdo, completos em relação às suas natureza, se comparados aos fatos mais essenciais, porque expressam as respectivas condições perceptivo-existenciais dos seus agentes causadores e seguidores...

quinta-feira, 1 de março de 2018

As pessoas que discriminam...

...com veemência os homos o fazem por razões instintivas enquanto que a discriminação [negativa ou crítica] contra os negros tende a se dar de modo mais lógico a racional (por razões mais lógico a racionais). 

"Não gosto de gay porque eu não gosto, tenho nojo" [mas invento qualquer coisa para parecer que eu tenha outra razão, menos crua, por exemplo, a ''religião''].

"Não gosto de negro porque [em média] cometem mais crimes, são mais desrespeitosos"...

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Nova tipologia de personalidade: instintiva/domesticada/lógica/racional-sábia

Personalidade instintiva: mais emocional (no sentido defensivo/agressivo//negativo)

Nível alto de reatividade
Baixo de afetividadeE de reflexividade 

Personalidade domesticada: mais emocional (no sentido receptivo//positivo) 

Médio de reatividade

Alto de afetividade
Baixo de reflexividade 

Personalidade lógico-racional: mais reflexiva porém ainda 

Baixo de reatividade, de afetividade
E médio de reflexividade

Personalidade racional-sábia

Alto de reatividade, de afetividade e de reflexividade

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Metáfora dos miolos de pão de João e Maria para explicar instinto e cultura

O instinto: Ao invés de seguirem miolos de pão que foram deixando estrategicamente pela floresta, João e Maria já sabem qual é o caminho

A cultura// neo-instinto: porque os irmãos não sabem de maneira (neo)instintiva//internalizada o caminho que os leva para fora da floresta densa, então resolvem sinaliza-los/simboliza-los com os miolos de pão..

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Cognição qualitativa: nível qualificativo de capacidade

Em condições ideais: Por QI (geral ou especifico) EM MÉDIA 

Predominantemente manual/minoritariamente intelectual: 90-80 ou <

Manual e intelectual equivalentes: 90-100

Princípio do predomínio intelectual: 100-110

Nível de professor: armazenador e transmissor de conhecimentos (a Priore):


110-120

Nível acadêmico/ pesquisador ou proto-cientista: intermediário entre o professor e o cientista 
115-130

Nível de cientista: investigador/analisador e potencial criador técnico/realista de novos conhecimentos ou fronteiras dos conhecimentos existentes

120-140

Nível de filósofo: investigador/analisador e potencial criador moral/transcendentalmente evolutivo ou hiper-realista de novos conhecimentos ou fronteiras dos conhecimentos existentes 

110-130

Nível de artista (separado dessa hierarquia): 110



Nível de predomínio da consciência/razão sobre a subconsciência/instinto


Em média (em condições características ou ''média característica'')

Subconsciente = instintos
Consciente = proto-razão 

Trabalhador braçal: subconsciente sobre o consciente

Artesão: Subconsciente sobre o consciente

Profissional ou trabalhador comum, equivalente manual e intelectual: Subconsciente sobre o consciente

Professor: Subconsciente e consciente equivalentes 

Professor acadêmico: Subconsciente e consciente equivalentes 

Cientista: Consciente acima do subconsciente 

Filósofo: Domínio exponencial do consciente sobre o subconsciente 

Artista: Subconsciente sobre o consciente ou equivalentes

domingo, 5 de novembro de 2017

Se já não falei ou se já não falaram: baixa inibição latente inter-psico--cognitiva para o autismo, intra-psico--cognitiva para a esquizofrenia e baixa inibição subjacente para a TDAH

Instinto versus tdah

Tarefas estereotípicas/comportamentos estereotípicos ou previamente determinados versus multitarefa/distração [em relação a esses comportamentos].

E inibição latente/domesticada versus subjacente/instintiva

Inibição latente/domesticada:

Atenção a

Comandos sociais

Comandos cognitivamente cooperativos/cognitivos 

Autismo

baixa inibição latente inter-pessoal [comandos sociais] e impessoal [comandos cognitivos].

Esquizofrenia

baixa inibição latente predominantemente intra-pessoal [comandos sociais internalizados].

Inibição subjacente/instintiva:

Atenção a

"Auto-comandos" sociais
"Auto-comandos" cognitivos


Exemplo de ''comandos sociais'': respeito ao próximo; o que o outro está pensando sobre você...

''Comandos cognitivos'': 

''Auto-comandos sociais'': aquilo que você, instintivamente, sente sobre ou faz em relação ao outro [''homofobia''/antipatia aos homossexuais].

Fortemente atrelado aos seus próprios comandos ou comportamentos.

A diferença entre o cachorro e o lobo ou nível de docilidade.

O cachorro que nasce com instintos docilizados para apreender comandos sociais/cognitivos de humanos e o lobo que nasce com instintos mais ''egoístas' ou que estão mais atrelados a si mesmo, às suas necessidades enquanto espécie auto-suficiente. 

Autistas e esquizofrênicos que nascem com instintos docilizados para apreenderem comandos cognitivos [autismo] ou sociais [esquizofrenia] que visam atender ao chamado da ''cooperação'' nas sociedades humanas mas que encontram-se aberrantes ou excessivamente assimétricos para os dois.

E os TDAH que nascem com instintos menos docilizados e no entanto, talvez, intermediários entre o estado de domesticação e o de subsistência/menos docilizada ou ''auto-suficiente'', resultando na multitarefa ou em um meio-termo, entre atender às tarefas sociais e cognitivas para cooperar nas sociedades em que vivem e a de viver por suas próprias necessidades de momento.

Domesticação versus subsistência.

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Inibição latente/subjacente, instinto e domesticação

O seu gato é mais distraído [que você] porque ele/ela é mais instintivo?? Ou pelo contrário, ele é, na verdade, muito concentrado!?

Maior o instinto, maior a inibição latente [instintiva] / maior concentração em relação ao próprio modo de sobre-viver.


Instinto = filtro perceptivo extremamente eficiente.

Neste sentido, por exemplo, crianças e adolescentes negros (preferencialmente) de periferia [mas também qualquer outro tipo que for efusivamente característico] seriam mais instintivos DO QUE distraídos /talvez sonhadores, porque tenderão a não prestar atenção nas aulas e porque estarão dando maior atenção a si mesmos, se maior o instinto, maior a motivação intrínseca generalizada [psicológica e cognitiva].



A inibição latente até poderia ser entendida como ''nível de eficiência estereotípica de comportamento instintivo'' porque no mundo natural qualquer distração genuína tende a ser fatal para a sobrevivência.


O instintivo, o sonhador, o distraído [legítimo] e o neo-instintivamente [domesticadamente] concentrado


O mais instintivo: alta inibição latente instintiva = presta maior atenção a si mesmo/ maior motivação intrínseca generalizada e basal, isto é, instintiva. 

Exemplo: o comportamento de qualquer ser vivo que não foi domesticado ou ''comportamento original''.

O mais sonhador: maior ativação do pensamento simulatório/imaginativo/especulativo em detrimento invariável [baixo a alto nível de intrusão ou concorrência] às ''tarefas'' do dia-a-dia resultando em uma maior atividade introspectiva e portanto maior distração em relação ao que se passa em dado momento em certo espaço ou situação. 

Exemplo: quando nós, os mais sonhadores, entramos em um estado de ''fluido ideacional'' e vivenciamos experiências diretamente advindas de nossas hiper-atividades introspectivas resultando em um desligamento temporário da realidade que nos circunda no dado momento e espaço.

O mais distraído: inibição latente instintiva e neo-instintiva/domesticada oscilantes = excesso de frequência em multitarefa, em relação ao seu comportamento de curto prazo.

Exemplo: quando uma pessoa pretende fazer duas tarefas ao mesmo tempo mas acaba sacrificando uma das duas, ou as duas, em termos de execução com qualidade ou precisão pretendida.

A longo prazo: apofenia invariável praticamente vitalícia em relação à macro-realidade.

O mais domesticado/neo-instintivo típico: inibição latente instintiva menos intensa que a inibição latente neo-instintiva; maior motivação extrínseca. 

Exemplo: quando uma pessoa internaliza uma série de comandos sem maior criticismo, e em especial quando é diretamente transmitido por seus ''superiores'.


Eu até mesmo poderia definir a inibição latente instintiva de inibição subjacente.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

O consciente é o oposto do subconsciente? Aliás o que é o consciente?

Nascemos com instintos e especialmente nós, humanos, expandimos esses instintos via cultura. Aliás mesmo sem a cultura é provável que ainda conseguiríamos expandi-los. Nascemos incompletos e "nos completamos" em vida. Continuamos a aprender ou a apreender por toda vida. Claro que este aprendizado se reduz ao longo do tempo ou melhor em especial o seu uso prático. Dizemos que "podemos agir por instinto" ou "através do subconsciente". Eu decidi transformar instinto e subconsciente em sinônimos. Quando agimos por instinto é porque o fazemos pelo subconsciente. É subconsciente, por exemplo, a minha condição sexual mutante. Além de se manifestar de modo muito sutil, o instinto também o faz de modo muito determinante ou dominante, e que também pode ser entendido como automático/auto-confiante/natural. Nunca fiz esforço algum para sentir desejo sexual por alguém do mesmo sexo. Independente da causa orgânica primordial, este tipo de comportamento vigorosamente determinado, tendenciosamente estereotipado também é inequivocamente instintivo ou subconsciente. Não é que, quando desejo um homem, o faço em estado de transe, mas que a origem deste desejo tenha uma natureza "hipnótica". Hipnose e instinto também são ou podem ser entendidos como sinônimos distantes, com a diferença que a hipnose instintiva nunca é forçada ou artificial tal como é o conceito mais verdadeira da mesma, muito pelo contrário pois é tomado por nós como absolutamente natural. O subconsciente é de onde derivam os nossos pensamentos, se consistindo em nossa constante auto-inferência ou melhor interferência em relação a uma interação perceptiva direta/seca com a realidade. Aliás, necessitamos da mesma por razões supra-evidentes, porque sem ela, não teríamos sequer uma fagulha de razão para sobreviver, para lutar por nossa própria torrente invariavelmente breve de vida. Distorcermos esta interação sempre que podemos pois na verdade a moldamos para que possa nos refletir, nós como os seus espelhos, diga-se, quebrados, retribuímos a dádiva misteriosa da vida, da existência, refletindo a realidade só que à nossa própria imagem e semelhança. A verdade ou a realidade para a maioria das pessoas, dos seres, é um meio, um veículo de sobrevivência, e não a sua finalidade. A finalidade não é entender mas usar aquilo que se propôs a entender como peça para o equilíbrio individual, subjetivo e/ou reduzido a uma esfera estreita de defesa, literal ou desejada, de indivíduos potencialmente agraciados, direta ou indiretamente.

O consciente não é o oposto do subconsciente pois deriva dele tal como uma reflexão ou resposta a ele. Não podemos e não devemos nos reduzir ao nada enquanto agentes perceptivos e tampouco deveríamos fazer o contrário mas é justamente o egoísmo que mais se sobrepõe à percepção, isto é, um excesso de auto-inferência, talvez porque o mesmo em doses não-idealisticamente equilibradas tenha sido extremamente efetivo no resguardo da vida.


 Todos nós, como eu já denunciei, temos grãos de verdade cravados/brutos em nossos genes ou instintos e o ideal seria, com eles, completar os nossos caminhos individuais e tendo apenas um único [e talvez o único e derradeiro] ideal, o mais maximizado de todos, que é a sabedoria.

O consciente portanto mais parece consistir em uma percepção ou reflexão consideravelmente nítida da realidade, expressando conhecimento cru ou desprovido de nós mesmos, seres vivos, isto é, sem auto-inferência, enquanto que o subconsciente dramaticamente consistiria na presença do ''eu-elemento'', e tendo o ser não como um princípio, apenas, mas também como um fim de suas próprias percepções. Claro que o ideal sempre pende para o equilíbrio que consiste na verdade-da-verdade, no fator g de qualquer verdade, porque tudo aquilo que existe no mundo dos reais apenas o faz por causa de seu equilíbrio estrutural ou lógico.

sábado, 21 de outubro de 2017

A luta entre o meu subconsciente e o meu consciente

Aquilo que o meu subconsciente/instintos concluiu e quer me forçar a fazer. 

O meu subconsciente é:


não-confrontativo;
atipicamente medroso [que eu já tentei explicar];
tendenciosamente depressivo;
sincero;
honesto/transparente...

porém...

intolerante com dissidências;
super-prático.


O meu subconsciente concluiu que eu devo me afastar de qualquer situação/interações com pessoas que agridem à minha epiderme existencial inclusos:

- os meus irmãos
- a maioria das pessoas, especialmente se forem: de classe social baixa, homens, negros ou mulatos, jovens e muito extrovertidos/potencialmente irresponsáveis a desrespeitosos, com ''valores morais'' distintos...

....

Quando me deparo com comportamentos não-verbais que já se tornaram alvos preferenciais de minha empatia defensiva [e de lambuja a agressiva], ou mesmo com uma pessoa específica (exemplos: um tio paterno, meu irmão do meio...), este meu sistema reativo identifica, se prepara e dispara reações não verbais/faciais de repulsa e/ou alerta, por exemplo, piscar de olhos, evitar olhar para o rosto da pessoa.

O meu sistema empático (defensivo) também sobre-reage/antecipa para qualquer expectativa de abordagem ou interação que for menos rotineira.

Exatamente como acontece com a gagueira mas que se dá através de meu comportamento ou expressividade recíproca facial.


Super-preparação para ação/ansiedade e como resultado uma reação excessiva.

Sim eu acho que estou ficando [de novo] disfluente na arte de lidar com o outro, especialmente se for consideravelmente ''outro'', em relação a mim.

O meu consciente sabe mas pouco pode conter as pré-concepções de procedimento a que fui habituado, diga-se, excessivamente, pelo próprio meu subconsciente, via memória autobiográfica e sistema empático de defesa/e se possível de ataque. Claro que isso se relaciona com a minha timidez interpessoal. 

O meu subconsciente acumulou muitas de minhas (auto) atualizações morais/idealistas e reage de maneira lógica tentando me proteger das interações que por ventura poderão desencadear possíveis decepções ou perigos. Enfim me transformou em um floco de neve ''especial'', para o meu próprio bem, diz ele.


O meu subconsciente/instinto/empatia defensivos age tal como naqueles filmes-desastre em que uma nave espacial alienígena acaba de destruir um prédio importante de uma cidade americana e uma mulher, ao invés de sair correndo desesperada, titubeia a fuga e fica ''admirando'' os "fogos de artifícios" que avançam em sua direção, enquanto que a sua filha, anos luz mais esperta, puxa com força a sua camisa para que corram da morte certa no local em que estão. A ''filha'' é análoga ao meu subconsciente. A ''mulher/mãe'' é análoga ao meu consciente ou a mim mesmo.

O meu subconsciente está me alertando que é hora de dar tchau e cair fora do lugar onde estou se eu já tenho como bagagem/conhecimento cultural muitas das causas e efeitos factuais, esperados desta (((implosão explosiva))) arquitetada por aqueles (((anjinhos caídos))). 


O meu subconsciente é assim mesmo, como eu falei no início do texto. E eu, ou, o meu consciente, luta contra ele todo dia.

Portanto o meu subconsciente quer me isolar e me afastar de problemas já identificados. Só que, como eu não tenho condição alguma para fazer isso, então eu fico cá mesmo onde estou.

Nossos conscientes são sempre minimamente idealistas ou lógicos, em relação a nós mesmos, mas os instintos [e neo-instintos diretamente relacionados ou expandidos dos instintos] que herdamos, algumas ou muitas vezes, estarão aquém de nossas necessidades conscientes, resultando neste hiato ou briga entre subconsciente e consciente.

OU

NÃO

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

E se o verdadeiro livre arbítrio existisse


... o EU (segunda consciência/ideal universal) seria mais influente sobre o instinto (primeira consciência).

Todo mundo sempre pensa no [considera como o] melhor [idealidade] quando pensa ou age, independente de que maneira [inclusive o psicopata]. A diferença é que na grande maioria das vezes são os nossos instintos/e neo-instintos que definem pra nós o que consideramos como o certo ou como o ideal e, usualmente falando, flertamos com frequência com erros mesmo quando acreditamos que se consistem em acertos ou no ideal.

O princípio cultural  do desprendimento do instinto ou despertar forçado/artificial do Eu [leia-se: treino], talvez possa funcionar como uma maneira de forçar as capacidades metacognitivas dos seres humanos. 

Em vez de funcionar como uma base, como um princípio, o instinto, em um cenário de [seu] predomínio, também será usado como referência final, enquanto que, em um cenário de sabedoria, não terá [quase] sempre a resposta final, e o oposto é o mais provável.

terça-feira, 19 de setembro de 2017

A sabedoria assim como a inteligência é uma palavra abstrata e amoral em sua raiz semântica...

... mas o mutualismo e/ou a benignidade, já estão subjacentes especialmente por ser um dos fatos possíveis mais fundamentais da humanidade, isto é, o seu potencial para superar a cadeia alimentar, ao menos em relação a si mesma e aos seres vivos que tem domesticado, já que a cadeia alimentar só se sustenta por causa da cegueira essencialmente protetora do instinto sobre o comportamento de quase todas as formas de vida tornando inevitável a luta entre elas [pela sobrevivência]. 

A busca pelo conhecimento maximizado e principiando pela espinha dorsal da macro-realidade, os fatos mais íntimos e acessíveis, torna, portanto, o ato moralmente/interacionalmente benigno, no epicentro da sabedoria, já em sua raiz semântica, ao deixar implícito que, não busca apenas pelo conhecimento (que vagamente demonstrei que precisa ser melhor precisado), mas pelos conhecimentos mais importantes e numa constância de melhoramento deste conhecimento. Lembrando que a aquisição do conhecimento apresenta uma função absoluta que, evidentemente não se finaliza em si mesma e que explicarei rapidamente logo abaixo.

Por outro lado a inteligência como um conceito-meio ou como um conceito-causa, meramente falando, descreve o ato/meio, mais do que a finalidade, e portanto, deixando em aberto, que os fins podem ser diversamente morais, desde a imoralidade/esperteza até a moralidade objetiva/sabedoria. 

Tal como eu tenho falado, a sabedoria, nesse aspecto essencial, consistiria numa expansão do "campo de força" da consciência individual, abarcando mais indivíduos ou elementos de interação à sua zona de percepção ou ampliação da percepção imediata/ a mais importante; consiste em uma expansão absolutamente natural da zona de consciência, que nas formas mais primitivas de vida, tende a estar literalmente ''à 'pele' ''.

Outro aspecto fundamental do método filosófico que pretendo desenvolver melhor em outro texto, é a finalidade [existencialmente] absoluta do conhecimento, que é a promoção da maximização da segurança existencial ou equilíbrio final, quer seja pela prevenção, pela premeditação ou mesmo pela tomada de medidas paliativas. Todas as formas de vida lutam pela sobrevivência ou pelo próprio equilíbrio e o mesmo faz a humanidade. 

No entanto sem mais a cegueira protetora do instinto [dominante] poder-se-á buscar pelo equilíbrio de modo muito mais sofisticado, livre/responsável e seguro.

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Relembrando rapidamente:

Ser humano

Instinto e especialmente o neo-instinto muito [potencial/literalmente] grande (possivelmente o maior e mais rico entre todos os seres vivos terrestres). 

Proporção baixa de dominância do instinto (a mais baixa de todas as formas de vida) em relação ao neo-instinto.

Ser vivo não humano


Instinto e neo-instinto geralmente bem menor que do humano, em termos absolutos.

 Proporção alta de dominância do instinto em relação ao neo- instinto.

sábado, 16 de setembro de 2017

Possíveis diferenças entre a estupidez cognitiva e a estupidez intelectual psicológica

A cognitiva é muito mais direta e difícil de ser
justificada ou irracionalizada por si mesma, porque tende a ocorrer a partir de nossas fraquezas [psico]-cognitivas mais explícitas.

Por exemplo as minhas fraquezas em matemática. O máximo que posso fazer é a de culpar as circunstâncias, isto é, de maneira indireta [e mesmo assim, sabemos que nesse caso, essas desculpas não são verídicas]. 

A estupidez cognitiva tende a ser inegociável ou não-camuflável. Salientando que não se pode ser ''estúpido' naquilo ou no conhecimento que ainda não foi construído.

As fraquezas psicológicas geralmente se manifestam a partir de nossas forças [psico]-cognitivas primordiais, por exemplo, se eu fosse um estudioso de psicologia e concluísse que não existem diferenças de temperamento entre os [diferentes] grupos humanos incluindo as raças, ou que essas diferenças não são produtos primordiais dos ''genes''/instinto em atrito com o ambiente.


No entanto, as fraquezas psicológicas também tendem a se manifestar, especialmente, a partir de nossos potenciais para a compreensão factual da espinha dorsal da macro-realidade, os fatos ou a realidade que nos é mais onisciente, onipresente e onipotente, como eu já comentei no longínquo texto ''a síndrome do polímata''

Até poderíamos dizer que toda fraqueza psicológica advenha exatamente da interferência de nossos ímpetos instintivos na compreensão factual [reconhecimento primordialmente correto de padrões], nos ''sequestrando'' de uma franca ou direta interação com a realidade exterior [macro-realidade] e fazendo com que passemos a tentar entendê-la fundamentalmente a partir de nós mesmos, e não apenas a princípio, corroendo e corrompendo a qualidade de nossos entendimentos em relação à macro-realidade. 

Já falei sobre esse assunto neste texto, mas agora, creio eu, o faço novamente só que com uma possível ou pretensa novidade embutida, a de que a estupidez cognitiva se constitua basicamente em nossas fraquezas cognitivas explícitas enquanto que a estupidez psicológica, mais profunda, se manifeste especialmente a partir de nossas forças cognitivas, ou seria melhor, também a partir das bases para o entendimento da realidade/macro-realidade, porque tal como eu falei no texto da síndrome do polímata, todo mundo não apenas acha que sabe ''tudo' sobre as questões da [espinha dorsal da] macro-realidade, como também parece ser inevitável não fazê-lo, se não afirmar sabedoria, mesmo quando não a tem mais desenvolvida, ao menos de se engajar constantemente em todas essas pendengas extremamente basais, que como eu gosto de falar, e já falei acima, são oniscientes, onipresentes e onipotentes.  

Eu deduzi que, por serem fatos tão óbvios, a priore, não pode ou não parece ser possível que tenhamos milhões [a bilhões] de pessoas que são analfabetas em exercícios básicos de reconhecimento de padrões [exemplo: a existência de raças humanas] e que o mais provável é que fraquezas psicológicas estejam influenciando consideravelmente nesses resultados, ainda que também possa ser possível termos aquelas com capacidade de reconhecimento de padrões muito embotada. No entanto também podemos encontrar fraquezas psicológicas em relação a conhecimentos que estão fora da macro-realidade, por exemplo, em matemática avançada, e aí neste caso estaremos lidando, desde um excesso de autoconfiança, até à uma falta excessiva de autoconfiança [ainda que seja bem mais comum o primeiro]. Como sempre, quando o reflexo não é próximo da perfeição, o mais provável é que resultará em uma distorção dos fatos, intra, inter ou extra-pessoais, e a distorção ou o fracionamento da/de uma certa realidade, especialmente quando já tem todas as peças fundamentais para completá-la, nada mais é do que a expressão mais essencial da estupidez/desordenamento. 

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Magnitude criativa: criatividade convergente/ neuro-plasticidade [níveis mais baixos de estereotipicalidade ou repetitividade comportamental] = níveis mais altos de ''criatividade' = genialidade

Neuro-plasticidade ou variabilidade comportamental/criatividade convergente também ou, é muito provável que, expresse altos níveis de AUTO-consciência, ou mesmo, ''MANUAL-consciência'', e portanto, baixos níveis de dominância do instinto sobre o comportamento.