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domingo, 6 de abril de 2025

Percepção de padrões como expressão cognitiva básica da racionalidade (e mais um pensamento sobre o mesmo tópico)

 Já falei sobre isso em outros textos. Neste, busco ser mais objetivo. 


Eu já devo ter comentado que a racionalidade pode ser considerada uma contextualização no mundo real da percepção de padrões; em que aquelas questões de testes de QI para encontrar o padrão de uma sequência numérica são substituídas por questões e análises de padrões das mais diversas ordens no mundo real. Então, a alta capacidade racional também seria uma capacidade mais desenvolvida da percepção de padrões, mas de padrões verdadeiros, que esse seria o seu aspecto cognitivo mais importante: de atenção e capacidade de perceber padrões de recorrência e variação, também em um sentido abstrato, estatístico... extrapolando para além da percepção de fenômenos físicos ou químicos. Em outras palavras, de perceber a própria realidade e de ampliar a compreensão que tem sobre ela para além do básico que os sentidos podem capturar. Mas também de se firmar nas perspectivas mais importantes ou relevantes, o que mais importa em um sentido realista. Em outras palavras, uma capacidade perceptiva mais diretamente vinculada à sobrevivência, mas também em um sentido mais holístico, objetivo, imparcial, preventivo, de médio a longo prazo do que tipicamente subjetivo, parcial, remediativo e de curto prazo. A diferença entre buscar entender o mundo para se adaptar ou sobreviver a ele, e a de fazê-lo em ordem oposta, em que é o modo de adaptação e sobrevivência que dita o que será considerado verdadeiro ou falso. O exemplo da religião, se a sua sensação, em média, mais agradável para quem a adota como crença pessoal, costuma contribuir para o ajuste emocional e social do indivíduo, e então, passando então a ser tratada como uma verdade absoluta, justamente pelo vínculo direto que se estabelece entre benefício pessoal e determinação de verdade, pela lógica "o pensamento que me faz bem, é porque é uma verdade absoluta". 



2. Se já não falei, de novo. 


Relação entre níveis de consciência (realista, surrealista e hiperrealista) e níveis de racionalidade 


O primeiro é um pensamento de minha autoria, de como a consciência se expressaria em hierarquia de expressão qualitativa e quantitativa, em que seus níveis mais baixos (realista) seriam variavelmente mais instintivos: restritos, estritos, pragmáticos... E os seus níveis mais altos, mais contemplativos e existencialistas (hiperrealista). Então, a relação entre as duas hierarquias de expressão se daria da seguinte maneira: os níveis mais baixos de consciência, a primeira camada de atenção e compreensão do mundo, expressariam níveis não-racionais*. Esses níveis representam o "reino animal" da consciência. Já os níveis intermediários, ou surrealistas, a segunda camada de atenção e compreensão do mundo, expressariam níveis mais baixos de racionalidade, que representam o "reino ideológico", comum à maioria dos seres humanos. Por fim, os níveis mais altos, ou hiperrealistas (reino filosófico), expressariam os níveis mais altos de consciência, de atenção e compreensão do mundo, e portanto também de racionalidade. 


* Baseado no meu pensamento de que animais não-humanos não podem ser racionais, mas tampouco irracionais, se não evoluíram intelectual e cognitivamente até ao nível da razão, se seria o mesmo que dizer que humanos são deficientes na capacidade de voar, afinal, também não evoluímos fisicamente para nos tornarmos aptos ao vôo. E se a irracionalidade é sinônimo de estupidez, que não faz sentido ao nível de lógica adaptativa das outras espécies, se seria o mesmo que afirmar que peixes são estúpidos porque não sabem andar em terra firme, ainda que a comparação de inteligência tenha a sua validade, mas restrito à si mesma, de modo que, é possível traçar uma linha progressiva de evolução cognitiva entre as espécies (humanos são mais inteligentes que os peixes), mas não é possível afirmar categoricamente que uma espécie é intrinsecamente "estúpida" (peixes são apenas estúpidos porque são menos inteligentes que os seres humanos). Novamente, a mesma ideia de que, é necessário um contexto existente de possibilidade, do contrário, não é sequer uma comparação entre maçãs e peras, diferentes dentro de uma mesma categoria, mas entre maçãs e pedras, de categorias distintas. 

sábado, 4 de março de 2023

A busca por padrões verdadeiros é elementar à prática científica e à reflexão filosófica...

 ... e, portanto, é definitivamente tóxica à qualquer pseudociência e/ou pseudofilosofia. Até por se consistir na matéria-prima do "pensamento lógico-racional" (ou objetivo-imparcial). 


Padrões: comportamentos ou traços expressivos e constitutivos de uma realidade específica: elemento, fenômeno... que se repetem, que são característicos ou potencialmente identificáveis. 

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Aqueles que vão até à montanha...

Quando não temos trabalhos "científicos' alheios para buscar entender uma realidade histórica a única e melhor via é a busca ou reconhecimento de padrões. Padrões são "pedaços" ou ''pontes'' de fatos que "se encaixam", ou também, tendências de comportamentos//dinâmica dos fatos que se repetem. Tudo começa com a capacidade de evitar cair na tentação das falácias lógicas básicas. Controlado o desejo, mesmo que concordemos com o que acabamos de ler, ouvir ou ver, jamais devemos nos usar como referência ABSOLUTA, na melhor das hipóteses como referência RELATIVA, se quisermos mesmo nos tornar pensadores natos, já que sempre partimos "de nós mesmos" quando buscamos pensar ou raciocinar sobre a realidade, aliás, este exercício, que começa muito antes, que é constante, quando estamos apenas existindo e/ou vivenciando a existência, por exemplo, em estado de inércia, sentados em um gramado, mesmo com os olhos fechados. 

A todo momento estamos percebendo padrões, mesmo que isso não emerja de modo verbalizado. Os pensadores ativos, portanto, são aqueles que não esperam que "a montanha venha até eles" pois, voluntariamente, vão até ela. Aí haveríamos de diferenciar os "engajadores" dos "pensadores ativos" e especialmente dos "mais sábios". À priore demonstrar maior ativismo quanto a certo assunto, não quer dizer que: o saiba mais do que os outros; que ao menos busca entendê-lo, indo até à sua "cordilheira", como se, a partir disso, automaticamente começaria a escala-la. E para falar a verdade, a maioria dos engajadores parecem ter menor entendimento sobre o que defendem (e inevitavelmente em relação ao que não defendem) do que a pessoa comum, especialmente se for uma questão advinda da "espinha dorsal da macro realidade", de nossa esfera absoluta de vivência.

Algo que já comentei sobre isso, mas aqui parece que consegui expor este pensamento, diga-se, pouco original, de maneira menos verborrágica. 

Vocês, com certeza, já devem ter percebido como que as pessoas, em média ou comuns, são acomodadas no que diz respeito aos seus pontos de vista, geralmente internalizando-os de maneira excepcionalmente ''bovina'', como se fossem extensões simbólicas ou culturais de si mesmos [e talvez sejam], como se estivessem internalizando os seus próprios reflexos de personalidade e cognição, e também de suas conjugações pessoais dentro de uma dinâmica sócio-existencial maior ou encapsulante. Esta transformação da realidade em verdade, por parte do ser humano, tem se mostrado em sua maioria falha, já que não buscam primeiramente compreender a primeira, pois não conseguem entender e mesmo aceitar que existem fronteiras que n'os separam do mundo ao redor, e o ideal seria então de aceitarmos os fatos, especialmente aqueles que estão mais íntimos a nós, e depois, aí sim, nos colocar no jogo da existência como sujeitos, quando pensarmos sobre os valores, que desenvolvemos, ou que apenas temos, e que gostaríamos que os outros também os expressassem, mesmo de pensarmos, novamente de maneira fatual, quanto à extensão demográfica desses ''outros'' em relação aos nossos nicho cultural ou existencial. 

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

A racionalidade...

... está intimamente relacionada com a compreensão factual/heurística, por se consistir em uma das expressões mais importantes da inteligência, a partir de seu conceito universal//essencial, e não necessariamente a partir do seu conceito contextualizado. Até podemos dizer que a racionalidade // a sabedoria seria um processo, de volta às origens da inteligência, de sua raiz ou essência, ao invés da continuidade de sua evolução via contexto, que seria tal como um pré-contexto onde surgiria a possibilidade de escolha consciente a partir de um melhor entendimento de certa particularidade, claro que atrelado, às características do ser, do meio em que vive e dos elementos deste meio com os quais interage, ou basicamente uma pré OU pós adaptação, como eu já devo ter comentado, sinceramente não sei em qual texto.

Continuando com o embate PROFESSORES VERSUS CIENTISTAS...

Os cientistas assim como também os filósofos mais inteligentes estariam mais próximos da expressão do conceito mais universal da inteligência [compreensão factual//reconhecimento de padrões] do que os professores, que por sua vez seriam mais propensos a serem ''crias domesticadas'' ou, do contexto humano ''civilizatório'. 

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Breve prensamento sobre a ''co-evolução gene-cultura''...

A cognição, freqüentemente falando, segue a personalidade que segue a cultura que segue a biologia + ambiente [lugar] ou ''co-evolução gene-cultura''...

Reconhecimento de padrões = se você é mais verbalmente capaz do que espacialmente, então você provavelmente seguirá [não necessariamente para entender] mais os padrões verbais [narrativa//audição] do que os espaciais [visão]...

Maior é a sua assimetria entre capacidades verbais e não-verbais mais você sobreporá uma em relação à outra, para interpretar, e não necessariamente para entender, e interagir, com a realidade em que você está.

Estou fortemente direcionado à abordagem verbal sobre a não-verbal, mas isso não significa que eu seja pobre em compreensão factual///heurística [creio eu].

domingo, 29 de outubro de 2017

Alargamento do conceito de simpatia e apresentação do termo simpatia cognitiva e afetiva

Simpatia: pré-condição para a empatia.

Simpatia cognitiva: afeição [ou falta] por similaridade, complementaridade ou diferença em relação aos ou a certos padrões.

Exemplo:


Olhei para os padrões estruturais [gerais/iniciais] do domínio/conhecimento ''matemática'' e gostei. 

Simpatia afetiva: afeição/atenção redobrada e re-confirmativa via julgamento emocional.

Exemplo:


Me senti muito bem, nutrindo grande afeição, pelo domínio/conhecimento ''matemática''.



A diferença entre ''entender'' [espelhamento de diferença, similaridade ou complementaridade/ julgamento cognitivo] e a de ''gostar'' [julgamento emocional].

Eu vejo um conjunto de informações sistematicamente estruturadas, e se o ''meu cérebro'' conseguir compreendê-las então eu conseguirei espelhá-las ''em mim''/em minha mente e repassá-las, por exemplo, em uma folha de papel em branco =entender.

E também é muito provável que se possa ter facilidade para aprender ao menos os aspectos gerais de certo conhecimento mas não de nutrir-lhe paixão. E o oposto, que talvez seja até o mais comum de acontecer

Empatia cognitiva: projeção cognitiva/reconhecimento de padrões em outras perspectivas [não apenas em relação à outras pessoas ... e mesmo em relação a si mesmo]. 

Empatia afetiva: julgamento emocional/afeição por outras/certas perspectivas, afeição variável é claro, desde a completa antipatia até à completa simpatia.


Portanto a empatia é dependente da simpatia, primeiro o analisar ''superficialmente'', depois o aprofundar, a priore, também de maneira superficial. 

Análise frontal do elemento/cognitiva e resposta emocional/afetiva = simpatia.

Análise potencialmente aprofundável do elemento e resposta emocional [idem] = empatia.

Primeiro ter simpatia ou espelhar em busca de similaridades, complementaridades ou diferenças, depois se colocar no lugar/e quem sabe ''pele'' alheios.

Simpatia == empatia == empatia parcial == empatia total

Deslocamento crítico-analítico progressivo do ser em direção ao seu objeto de observação/interação.

sábado, 28 de outubro de 2017

Curiosidade cognitiva involuntária ou atenção aos detalhes

Curiosidade = conceito-causa [princípio] E/ou conceito-processo/ continuidade (o que é/motivação)

Atenção a detalhes = conceito-efeito (efeito possível) ou conceito-produto (o que faz ou pode fazer/ finalidade)


A curiosidade cognitiva/reconhecimento de padrões/constante geralmente ocasiona a atenção a detalhes, e que ao ser conjugada com a consciência estética/julgamento emocional se tornará ''intelectual'' e resultará em um produto intelectual de qualidade, a priore, indeterminada.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Testes de qi são parcialmente frívolos

Vamos imaginar que você, desde que começou a frequentar a escola, demonstra talento nos aspectos verbais: em interpretação de texto, conhecimento e tamanho do vocabulário, etc. Então a sua vida passa e aos 45 anos do segundo tempo você é chamado para fazer uma bateria de testes  cognitivos patrocinada pela universidade federal da sua cidade. Você faz os testes e os resultados são entregues em sua casa por correio. Surpresa!!! Você foi bem nos testes que analisam mais a inteligência, oops, cognição verbal. 

Mais pareceu um teste de re-confirmação em relação àquilo que você sempre foi acima da média. Também poderíamos comparar ou melhor confirmar as suas habilidades como motorista em um típico teste para tirar carteira só que depois de você já ter rodado muitas estradas, enfim, de já ter passado a vida pilotando carros. Mais parece um teste de (re)confirmação. 


Será que ''eu sou bom" naquilo que eu sempre fui bom?? 

Apenas os testes cognitivos aplicados em crianças pequenas, de leite, se existirem, que poderiam ser considerados como menos "auto-confirmativos". 

No entanto também pode-se ser muito bom em alguns sub-aspectos do que nos mais gerais. Por exemplo, pode-se ser muito bom em analogias verbais mas não exatamente no todo da inteligência, oops, cognição verbal e os resultados gerais esconderem esta discrepância. 

No mais é isso. Sabe aquele teste maroto de personalidade que você faz na internet pra saber se você é introvertido, mas já sabendo disso**

É mais ou menos a mesma coisa no caso dos testes cognitivos, especialmente se você já tiver desenvolvido um bom autoconhecimento.

E o valor acultural/"objetivo' dos testes??


Não reconhecemos padrões sem a presença da cultura, seja a sua parte mais técnica ou interpessoal, porque somos produtos dela. Portanto a ideia de que testes aculturais sejam melhores para analisar as nossas capacidades cognitivas parece partir do pressuposto que as mesmas não são produtos do ambiente cultural em que estamos e de uma maneira ou de outra isso não é verdade. Se nascidos em uma cultura em que alguns aspectos da cognição espacial tem sido fundamentais para a sobrevivência, é muito provável que, como produtos desta interação seletiva bio-ambiental, estável e/ou de longo prazo, expressaremos ou refletiremos essa dinâmica da qual descendemos, mesmo os aspectos mais recônditos da cultura (reconhecimento de padrões), supostamente falando, também serão afetados, pelo simples fato de que as nossas capacidades intelectuais, psico-cognitivas, são tendenciosamente selecionadas em conjunto.


Como conclusão os testes cognitivos e/ou de QI não são totalmente inúteis ou excessivos, pelo contrário pois apresentam boa capacidade de mensuração, comparação e reflectância de parte até importante de nossas capacidades COGNITIVAS, sem falar que também servem para forjar rankings. No entanto, o desempenho escolar também tem um bom poder preditivo e analítico quanto às capacidades COGNITIVAS, de maneira que, sim, os testes podem ser conclusivamente determinados como parcialmente frívolos. Sem falar que uma ótima psico-entrevista ou psicanálise também pode ser muito útil na avaliação e não apenas das capacidades cognitivas.  

E novamente, somos produtos de interações bio-ambientais e que, especialmente no caso humano, ocorrerá por vias culturais. Em outras palavras, somos produtos bio-culturais [resultados de pressões seletivas diferenciadas/ou nem tanto, causadas por essas interações], e ''mesmo'' as nossas capacidades cognitivas, também serão produtos invariavelmente reflexíveis dos ambientes culturais em que nossos antepassados tem sobre-vivido.

QI, de acordo com as normas ocidentais, também é um produto cultural, e mesmo o reconhecimento de padrões mais cru ou destituído de influência cultural, também pode ser considerado como produto cultural [pré-histórico/evolucionário], se o ser humano reconhece padrões de maneira diferenciada das outras espécies, especialmente por causa de seu maior equilíbrio sensorial, que reverbera em sua capacidade perceptiva. [OU NÃO]  

sábado, 16 de setembro de 2017

Possíveis diferenças entre a estupidez cognitiva e a estupidez intelectual psicológica

A cognitiva é muito mais direta e difícil de ser
justificada ou irracionalizada por si mesma, porque tende a ocorrer a partir de nossas fraquezas [psico]-cognitivas mais explícitas.

Por exemplo as minhas fraquezas em matemática. O máximo que posso fazer é a de culpar as circunstâncias, isto é, de maneira indireta [e mesmo assim, sabemos que nesse caso, essas desculpas não são verídicas]. 

A estupidez cognitiva tende a ser inegociável ou não-camuflável. Salientando que não se pode ser ''estúpido' naquilo ou no conhecimento que ainda não foi construído.

As fraquezas psicológicas geralmente se manifestam a partir de nossas forças [psico]-cognitivas primordiais, por exemplo, se eu fosse um estudioso de psicologia e concluísse que não existem diferenças de temperamento entre os [diferentes] grupos humanos incluindo as raças, ou que essas diferenças não são produtos primordiais dos ''genes''/instinto em atrito com o ambiente.


No entanto, as fraquezas psicológicas também tendem a se manifestar, especialmente, a partir de nossos potenciais para a compreensão factual da espinha dorsal da macro-realidade, os fatos ou a realidade que nos é mais onisciente, onipresente e onipotente, como eu já comentei no longínquo texto ''a síndrome do polímata''

Até poderíamos dizer que toda fraqueza psicológica advenha exatamente da interferência de nossos ímpetos instintivos na compreensão factual [reconhecimento primordialmente correto de padrões], nos ''sequestrando'' de uma franca ou direta interação com a realidade exterior [macro-realidade] e fazendo com que passemos a tentar entendê-la fundamentalmente a partir de nós mesmos, e não apenas a princípio, corroendo e corrompendo a qualidade de nossos entendimentos em relação à macro-realidade. 

Já falei sobre esse assunto neste texto, mas agora, creio eu, o faço novamente só que com uma possível ou pretensa novidade embutida, a de que a estupidez cognitiva se constitua basicamente em nossas fraquezas cognitivas explícitas enquanto que a estupidez psicológica, mais profunda, se manifeste especialmente a partir de nossas forças cognitivas, ou seria melhor, também a partir das bases para o entendimento da realidade/macro-realidade, porque tal como eu falei no texto da síndrome do polímata, todo mundo não apenas acha que sabe ''tudo' sobre as questões da [espinha dorsal da] macro-realidade, como também parece ser inevitável não fazê-lo, se não afirmar sabedoria, mesmo quando não a tem mais desenvolvida, ao menos de se engajar constantemente em todas essas pendengas extremamente basais, que como eu gosto de falar, e já falei acima, são oniscientes, onipresentes e onipotentes.  

Eu deduzi que, por serem fatos tão óbvios, a priore, não pode ou não parece ser possível que tenhamos milhões [a bilhões] de pessoas que são analfabetas em exercícios básicos de reconhecimento de padrões [exemplo: a existência de raças humanas] e que o mais provável é que fraquezas psicológicas estejam influenciando consideravelmente nesses resultados, ainda que também possa ser possível termos aquelas com capacidade de reconhecimento de padrões muito embotada. No entanto também podemos encontrar fraquezas psicológicas em relação a conhecimentos que estão fora da macro-realidade, por exemplo, em matemática avançada, e aí neste caso estaremos lidando, desde um excesso de autoconfiança, até à uma falta excessiva de autoconfiança [ainda que seja bem mais comum o primeiro]. Como sempre, quando o reflexo não é próximo da perfeição, o mais provável é que resultará em uma distorção dos fatos, intra, inter ou extra-pessoais, e a distorção ou o fracionamento da/de uma certa realidade, especialmente quando já tem todas as peças fundamentais para completá-la, nada mais é do que a expressão mais essencial da estupidez/desordenamento. 

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Abertura para a experiência intelectual = impulsividade intelectual = ênfase perceptiva sobre o reconhecimento de padrões e/ou sobre abstrações/atenção abstrata--alargados

Toda inteligência pode também ser considerada como "emocional' porque se consiste no reconhecimento correto/reflexão minimamente correta de padrões ou

do COMPORTAMENTO de certo conjunto de elementos, abstratos ou reais.

E, no mais, GOSTAR de: ler, fazer contas ou resolver problemas matemáticos, ou manipular figuras geométricas, ou ver como que um dispositivo mecânico é feito por dentro, ou como que as pessoas se comportam enfim, TUDO ISSO precisa de um estado AFETIVO ou EMOTIVO [predominantemente] CONSTANTE de reciprocidade à empatia receptiva ou benigna/motivação intrínseca, porque do contrário as EMOÇÕES NEGATIVAS serão os resultados mais esperados.

Sim, sim, sim.

Paixão pelo que está fazendo = emoção.

O estado afetivo é uma constante onisciente em relação à cognição, ainda que possam existir/ocorrer assimetrias entre eles. 


domingo, 3 de setembro de 2017

Inteligência: Conceito-processo/causa. Sabedoria: Conceito-resultado/efeito

Inteligência [conceito-processo/causa]: interligar, reconhecer padrões.

Sabedoria [conceito-resultado/efeito]: saber, busca pelo conhecimento.

Em condições normais de temperatura e pressão a inteligência, em sua manifestação mais ideal, resultaria/resultará na sabedoria, no excelente julgamento.

sábado, 26 de agosto de 2017

A auto-consciência é a volta ou regresso, anterior ao instinto, é o pré e o pós-instinto

O instinto é a autoconfiança absoluta ou ''reconhecimento dos próprios padrões e posterior tomada de ações subsequentes ou consequentes a esses padrões'' e claro, em interação ao ambiente de existência. 

A auto-consciência é o pré-instinto, pré-ou-pós-autoconfiança, analisar o ''redor'', o que está fora, antes de usar o ''interior'', o que está dentro.

Julgar antes e depois de agir, se possível [analisar a sua própria ação como se estivesse separada de ti].

 No instinto, a priore, tudo se centraliza pelo ser. Na auto-consciência, por causa de sua natureza inegavelmente holística, o ser torna-se ''apenas'' parte de sua/da realidade que está/estiver sendo percebida por ele mesmo, e portanto é deslocado de uma super-centralização ou super-principiação/super-finalização. [já comentei que, metaforicamente falando, a expansão da autoconsciência ou consciência, seria tal como a expansão de um ''campo de força'', bem ao estilo X-men revolution, ;)].

E como eu já disse, a auto-consciência também se diferencia do instinto [selvagemente dominante] porque se consiste na consciência quanto às próprias limitações mas em especial, quanto aos próprios defeitos, enquanto que em um cenário de instinto dominante, limitações e potenciais serão sempre tomados como se fossem os mesmos. Ainda que todo potencial seja limitável, nem toda limitação será um potencial no sentido construtivo ou força. Não seriam as limitações, fundamentalmente falando, que passariam despercebidas por um ser altamente instintivo, totalmente embebido de auto-confiança, mas também ou especialmente as suas falhas, as suas incompletudes, aquilo que lhes falta.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Não existe emoção sem julgamento [se são praticamente a mesma coisa], não existe o afetivo sem o cognitivo

O afetivo é geralmente mais rápido que o cognitivo OU, se consiste em uma 'atividade' mais constante/curto-prazo e reativa do que concentrada/direcionada ou organizada, ainda que também possa ser.

Nesse sentido, uma atividade afetiva ou psicológica mais concentrada, por exemplo, dissuadir pessoas, equivaleria a construir prédios [predominantemente cognitivo].

Se não existe afetivo sem cognitivo/reconhecimento de padrões, ''então' existe a 'inteligência'' emocional.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Por que o reconhecimento de padrões a priore se consistiria em uma reação ou ação perceptivamente passiva?

O julgamento emocional já se consiste a priore no princípio do "preconceito cognitivo", quando transformamos algo que é universal em algo subjetivo ou pessoal. No início "vemos" ou percebemos os mesmos padrões que estão a níveis basais [desprezando o nível de perceptividade individual]. Mas nossas emoções julgam-nos de maneiras distintas. 

Portanto no início da percepção, ao invés de interpretarmos os padrões, os observamos, e essa se consiste em uma rea-ação ou ação passiva, porque a observação [ou sensação] do ser vivo em relação ao seu ambiente já se consiste em um reconhecimento de padrões. E essa percepção é passiva, porque simplesmente não temos escolha [a vida não tem escolha a não ser viver/sentir, perceber e agir].

sábado, 29 de julho de 2017

Habilidades analíticas e cristalizadas/de memorização. QI analisa o potencial descontextualizado [e superficial] das primeiras e a realização/ou produtos das segundas

E não necessariamente fluidas

Comparação imperfeita entre maçãs e pêras

A "inteligência" cristalizada de fato é parcial a consistentemente mensurada pelos testes cognitivos. Por exemplo o tamanho do vocabulário

Cristalizado = realização? 


 Potencial de armazenamento ou memória [realizado ou completado de acordo com a sua faixa etária... até a fase adulta] que o QI mensura.



Fluido = potencial vago? 


Capacidade de raciocínio que o QI mensura, mas não a sua realização, isto é, o seu produto.


QI mensura a realização do potencial de armazenamento ou memória [semântica], isto é, de fato o mensura de maneira consistente ainda que não o faça em relação à memória autobiográfica.

QI mensura o potencial das habilidades fluidas OU analíticas de maneira parcial, e como eu sempre falo, desprovidas de contexto real. 


Por exemplo: nossa memória verbal (realização do potencial de armazenamento de (extra)informações ou neo-instintos)

Através das questões nos sub-testes verbais, se analisa de maneira superficial a parcial, a nossa capacidade de raciocinar usando a nossa memória verbal/semântica



O raciocínio se consiste na capacidade de manipular as informações cristalizadas e de aplica-las no mundo real ou na realidade.



Fluido: pré-ação ideacional ou pensamento.

Analítico: ação ou intenção fundamental da fluidez da ''ação ideacional'' = análise (reconhecimento de padrões) 

A intenção primordial da inteligência é a análise da realidade visando a sobrevivência do organismo. 



Fluido como eu já falei se refere ao "estado" da inteligência e não necessariamente em sua realização.



Quando eu analiso ou analisam o meu potencial de cristalização/''expansão dos instintos'' via testes cognitivos isso se consiste na mensuração comparativa do mesmo, só que já alcançado e manifestado, ou com o seu teto alcançado

Quando analisam as minhas capacidades analíticas/fluidas via testes cognitivos, eles não estão analisando o meu potencial alcançado que se consistiria primeiramente em meus pontos de vista ou memória verbal manipulada visando a compreensão factual, seleção de informações que considero como corretas e minha capacidade de reconhecer e manipular padrões no mundo real.

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Será* Eu comecei falando que...

... se o psicopata tivesse o seu transtorno direcionado para o cognitivo ao invés do psicológico/social, então é possível que se tornasse tal como a um típico cientista, a priore, se ele, o psicopata, age [mais ou menos] como tal, só que em relação à questões sociais ou interpessoais.

Faz sentido. Se é possível de  se estar ''super-certo''... aí já é outro departamento.

No mais, agora pouco eu pensei a partir da mesma lógica, só que aplicada para outros transtornos ou intensidades mentais como o neuroticismo. Se ou quando ''deslocado'' ou ''alocado'' do psicológico, que resulta em comportamentos potencial a predominantemente irracionais nas interações intra e interpessoais, para o cognitivo ou reconhecimento de padrões, talvez, possa ter outro efeito e potencialmente criativo*

Divergência de operacionalidade muito enfatizada no lado psicológico ou mentalista/ interação social [maior divergência no julgamento *emocional* dos padrões] = potencial transtorno mental.

Muito enfatizada no lado cognitivo ou mecanicista/intelectual ou intermediário = maior potencial de neo-precisão [originalidade útil e/ou factualmente correta] em relação ao reconhecimento de padrões, porque já denotará uma facilidade COGNITIVA para se pensar de modo mais difuso.

A potencial diferença entre julgar emocionalmente... de maneira preferencialmente divergente e portanto potencialmente ilógica e de se analisar padrões de maneira preferencialmente divergente..
mas também potencialmente ilógica. 

Portanto:

psicopata deslocado para o mecanicismo = mente mais ''científica' [sem falar que muitos cientistas parecem estar mais próximos do espectro anti-social, particularmente em relação a algumas de suas facetas como a capacidade de manipulação]

neuroticista deslocado para o mecanicismo = talvez tenha um efeito semelhante, porque deixará de buscar ou enfatizar pelos seus próprios problemas e começará a fazê-lo em relação a problemas [que foram identificados como tal] de natureza intelectual [intermediária entre o mecanicismo e o mentalismo] e cognitiva [mecanicismo].


quinta-feira, 27 de julho de 2017

Do instinto da sobrevivência para a capacidade esportiva

Existem alguns tipos de "habilidades adquiridas". 

Os que são recreativos, esportes, por exemplo.

 Os que são essenciais, por exemplo, a capacidade de detectar micro a macro perigos, o instinto mais importante que todos os seres vivos têm. 

Os que são mais técnicos, por exemplo, a aquisição da linguagem e do vocabulário.

O instinto de sobrevivência parece ser o mais "herdável" OU "hereditário" OU " mais-inato-do-que-adquirido", se esta é a primeira função do reconhecimento de padrões. 

 Os técnicos estão no "segundo" lugar aqui, enquanto "tocar um violino" ou "jogar basquete", você / nós precisamos de maior quantidade de artificialidades humanas, porque como eu já devo ter comentado, não existe violinista sem violino ou jogador de basquete sem a existência desse esporte. 

Mesmo sem um vocabulário, nosso ímpeto para se comunicar ainda existe.  

Mais artificial [habilidades musicais ou atléticas direcionadas para certa finalidade sistematizada, por exemplo, o violino ou basquete], menos herdável, menos expressável, independentemente do ambiente, mais dependente do ambiente e de suas circunstâncias [artificiais].  

No entanto mesmo dentro desses ramos nós encontraremos habilidades que são menos artificializadas, por exemplo, a capacidade para cantar [consideravelmente herdável, independente das circunstâncias ambientais, porque ainda se pode sussurrar] ou para compor melodias [menos ''herdável'' do que a primeira por ser mais dependente das circunstâncias, por exemplo, necessidade de ter um vocabulário e um idioma]; a capacidade para se desvencilhar dos oponentes ou agilidade motora; de propulsão motora [capacidade de pular muito alto]. 

Portanto, todo mundo nasce com instinto de sobrevivência, independente do tipo [combinado com outras variáveis] e dos níveis qualitativos e quantitativos, e este se manifesta independente das condições ambientais, ainda que seja evidente que se acoplará às mesmas. Me refiro ao seu nível de ''intrinsecabilidade'', e não da maneira como eu a tenho descrito, isto é, ''nível de intensidade característica'', o exemplo do homossexual muito afeminado [alto nível de intrinsecabilidade desta variável no indivíduo] em relação ao menos afeminado [baixa expressão ou nível de intrinsecabilidade desta variável no indivíduo], mas em ser mais ''inato-do-que-adquirido'', porque a priore você não precisa de nada para tentar sobreviver, e é claro que as artificialidades culturais humanas visando refletir nossos instintos servem como meios de sofisticação desta ''habilidade inata'' essencial.