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quarta-feira, 14 de março de 2018

Qi e as características qualitativas da inteligência

[intra, inter-pessoal, extra-pessoal .. para os 3 exemplo, analisador intra-pessoal, inter-pessoal, extra-pessoal...]

Analisador, manipulador/criador, memorizador

QI: Memorizador (a característica que mais mensura/compara):


++ 

Analisador (superficialmente/sem contexto com mundo real ou heurística -- compreensão factual + filosofia*):


neutro ou + - 

Manipulador/criador (apenas se correlaciona ainda que existam testes de pensamento divergente)




[aquela ''comparação ishpêrta]




* heurística/equivalente ao papel ideal da ciência (busca pela compreensão da realidade via verdade)

Fatos: O que é?

Filosofia//ética (transformação dos fatos encontrados em valores preferencialmente de modo ideal ou fulminantemente existencialista) 

Valores: O que fazer com ele?

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Individualismo//individualidade: subconsciente: "idiota útil"; consciente e super egoísta: sociopata///psicopata; super consciente e hipo egoísta: sábio

Do individualismo extremo e cego [ainda sem ser malevolamente super-consciente] à individualidade extrema e consciente.

Níveis baixos de heurística/compreensão factual + níveis altos de heurística + níveis muito altos.

Os três são mais individualistas do que a média.

Tal como eu tenho comentado, especificamente sobre o sociotipo manipulador, que mais parece um híbrido, para a nossa desgraça, dos outros dois sociotipos, do trabalhador e do observador, gozando de ambas as vantagens assim como também dos seus vícios, invariavelmente falando....

sábado, 23 de dezembro de 2017

Da insensibilidade à sensibilidade. Compreensão factual/hipo compreensão moral à compreensão moral/hipo compreensão factual

Quem enfatiza excessivamente por fatos e não por suas implicações morais até àquele vai pelo caminho oposto...

E claro, a sabedoria bem no meio deste espectro...

Aquilo que já comentei, sobre a desgraçada vantagem do psicopata//sociopata. Enfim, repeteco, uma constante neste blogue...

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Continuando com a minha ideia de função e suporte qualitativo: inteligência

Resultado de imagem para suporte técnico vanilla sky

Fonte:http://whatculture.com/film/what-does-the-ending-of-vanilla-sky-really-mean

A maioria dos esquerdistas e das pessoas mais cognitivamente inteligentes, de uma maneira geral, são em média mais assimétricas em relação às suas inteligências, partindo de minha ideia de função (expressividade//quantitativa) e suporte qualitativo. Eles são, consideravelmente falando, denominados de mais inteligentes, justamente por apresentarem funcionamento (função) psico cognitivo, e centralmente o cognitivo, acima da média. No entanto em termos de funcionalidade (suporte qualitativo), serão fortemente propensos a deixarem a desejar. A função "inteligência" consiste em uma série bem diversa de comportamentos que a expressam enquanto que o suporte qualitativo é obviamente a qualidade do suporte ou cobertura para cada função expressada ou comportamento. O suporte qualitativo da inteligência, pode ser facilmente caracterizado pela auto-consciência, e também em relação a um de seus produtos mais importantes, diga-se, que são melhor expressados em combinação harmoniosa com a mesma, que é a compreensão factual ("heurística"). 

Pensamos, tendo uma função essencial que é o entendimento da realidade em que estamos, como meio de sobrevivência e possível replicação de nosso material biológico. A compreensão factual portanto, consiste na finalidade mais essencial da inteligência, independente da espécie ou ser vivo. As espécies não-humanas também precisam entender a realidade em que estão, para que possam se adaptar à elas, e continuarem com a sua replicação, do contrário perecerão. No entanto, a compreensão factual delas, que eu determinei, insossamente falando, que partiria de uma tal empatia procariota, acontece de modo agudamente direto, tendo os seus próprios corpos como vitrine ou "biblioteca" de seus conhecimentos vitais. Ao invés de simularem interações, via alcance sensorial//perceptivo, e disto buscando produzir uma coerência conclusivamente factual (em relação ao tamanho dos seus alcances perceptivos) sobre os seus funcionamentos, a maioria das formas de vida, especialmente as mais antigas, tende a fazê-lo de maneira direta, sem atravessadores perceptivos que possam isolar parcialmente o sujeito de uma interação ou contato imediato.

Como eu disse em um post recente a maioria dos mais cognitivamente inteligentes parecem caracterizar-se por uma elevada capacidade de auto-justificação, racionalização ou aquilo que achei mais apropriado denominar, irracionalização, em combinação com robusta expressividade ou nível quantitativo. No entanto no aspecto, diga-se, dos mais importantes, que é aquilo que chamo de suporte qualitativo, e que é melhor expressado por meio da compreensão factual, muitos deles deixam a desejar. Talvez até poderia denominar a nossa capacidade de "racionalização" como suporte parcial ou intermediário já que muito daquilo que buscamos justificar e tendo uma referência pessoal baseia-se em nossa própria capacidade de sobrevivência. No entanto novamente nos esbarraremos na dicotomia, falsa em um sentido essencial mas real ou forçada pelas circunstâncias, da idealidade e da realidade. Não é que o ideal seja uma mentira muito bem floreada. Mas é que na maioria das vezes o real não será o mesmo que o ideal. Tal como a maioria das formas de vida compreendem o mundo de modo muito mais auto-centrado ainda que objetivo, a maioria dos seres humanos buscam fazer o mesmo e com isso acabam renegando a idealidade ou sabedoria. Também é interessante perceber o papel inegavelmente altruísta da sabedoria já que, a partir do momento em que pensamos mais em nós mesmos de modo egoísta, inevitavelmente caminharemos para estabelecer rankings desiguais e potencialmente parciais ou incompletos, tanto em relação aos produtos de nossa empatia cognitiva, quanto da afetiva. A indignação moral hiper-seletiva dos esquerdistas, em média, mas também de muitos outros tribalistas, apenas nos mostra o quão incompleto e factualmente poroso o egoísmo, mesmo que involuntário, pode ser, já que passamos a julgar os elementos de interação//observação com base em nossos próprios princípios, sem se dar de modo universal ou objetivamente qualitativo. Pensamos naquilo que é melhor para nós mesmos, e não, a priore, naquilo que é melhor para todo mundo, e inevitavelmente a sabedoria, em sua supremacia, aparecerá como o único caminho possível.

Portanto, muitos altamente inteligentes especialmente em termos cognitivos mas também em termos psicológicos [quando se é mais esperto que ''cabeçudo''], apresentarão altos níveis de expressividade ou de valores quantitativos, incluindo ou mesmo, tendo como reverberação desse potencial em suas capacidades de irracionalização/racionalização. No entanto, no quesito ''suporte qualitativo'', que para a inteligência, INEVITAVELMENTE terá como ''princípio conclusivo'' de sua função essencial a compreensão factual, a maioria deles, pelo que parece, deixarão a desejar, já que usam as suas capacidades cognitivas de modos invariavelmente egoístas, conscientes ou nem tanto desta realidade.

domingo, 19 de novembro de 2017

Atenção a detalhes é um aspecto simples e me parece que mais importante para analisar inteligência do que qi

Da não série: Se já não falei...

Do tipo,

Todo qualitativamente inteligente pontuará acima da média a alto no quesito ''atenção a detalhes'', quer seja de modo generalizado, ou de modo mais especializado.

E se ainda por cima for muito bom no quesito ''compreensão factual//heurística'', melhor ainda!!

E lembrando que quando temos a conjugação ''atenção a detalhes'' e ''compreensão factual'', parece que haverá uma tendência de dissociação em relação às pontuações dos testes de QI, se nem todos, e talvez até gordas frações dos que pontuam mais alto nos mesmos, não serão nem mesmo acima da média no último [e mais importante] quesito...

De novo o mais do mesmo de sempre, só que pretensamente reducionista e objeto: a maioria dos MAIS inteligentes são de hiper-''racionalizadores'' [irracionalizadores] e não de ''hiper-heuristicistas'' [excepcionais na compreensão factual]

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

A racionalidade...

... está intimamente relacionada com a compreensão factual/heurística, por se consistir em uma das expressões mais importantes da inteligência, a partir de seu conceito universal//essencial, e não necessariamente a partir do seu conceito contextualizado. Até podemos dizer que a racionalidade // a sabedoria seria um processo, de volta às origens da inteligência, de sua raiz ou essência, ao invés da continuidade de sua evolução via contexto, que seria tal como um pré-contexto onde surgiria a possibilidade de escolha consciente a partir de um melhor entendimento de certa particularidade, claro que atrelado, às características do ser, do meio em que vive e dos elementos deste meio com os quais interage, ou basicamente uma pré OU pós adaptação, como eu já devo ter comentado, sinceramente não sei em qual texto.

Continuando com o embate PROFESSORES VERSUS CIENTISTAS...

Os cientistas assim como também os filósofos mais inteligentes estariam mais próximos da expressão do conceito mais universal da inteligência [compreensão factual//reconhecimento de padrões] do que os professores, que por sua vez seriam mais propensos a serem ''crias domesticadas'' ou, do contexto humano ''civilizatório'. 

domingo, 5 de novembro de 2017

Se já não falei: muitas pessoas altamente inteligentes em termos de qi, agem exatamente...

...como a maioria das outras, ao internalizarem as informações, especialmente àquelas em que demonstram maior interesse, de maneira hipo-acrítica. Eles são muitas vezes excelentes para internalizarem grandes montantes de informações e de compreenderem AS INFORMAÇÕES mas não se elas estão equivocadas (compreensão factual).

sábado, 28 de outubro de 2017

Naturalismo (empatia cognitiva) versus culturalismo (empatia afetiva)

Naturalismo = proto-cultura que apenas segue a seleção natural, tendo o conservadorismo como a sua manifestação mais comum porém já fortemente mesclado com o culturalismo/surrealismo, isto é, ''impuro''.

Culturalismo = atomização ou escapismo variável em relação a uma interação direta com o meio natural, especialmente em relação ao possível ''ateísmo natural''/amoralidade ou moralidade oportunista, que é excepcionalmente prevalente entre as outras formas de vida. No entanto vale ressaltar que o especismo se consiste em um aspecto absolutamente fundamental ou essencial para todas as formas de vida, pois nada mais é do que os seus respectivos auto-centrismos [exemplo, formigas e de uma determinada espécie estão sempre ou muito mais naturalmente preocupadas com a própria sobrevivência, individual ''e coletiva' (centradas em si mesmas), do que em relação às outras formas de vida]. E também que eu acredito que o especismo e a crença em um deus... auto-centralizado nas origens/comando/e serviço da própria espécie, sejam fortemente entrelaçados e que se consista[m] em um padrão universal entre as formas de vida que entre os humanos adquire feições verbais ou sofisticadas e geralmente aberrantes. 

Naturalismo/hiper-universalismo versus culturalismo/hiper-paroquialismo

O culturalismo pende ao hiper-paroquialismo, enquanto que o naturalismo ainda que principie pelas mesmas vias, pende para o hiper-universalismo, no sentido de compreender as regras gerais, ao invés de centralizar-se nas regras específicas ou específicas em relação a certo ambiente. Ambas incompletas é claro, ainda que equilibradas às suas respectivas maneiras.

E ainda valendo ressaltar que o ''hiper-universalismo'' em seu estado mais puro parece que não existe em sua manifestação mais pura à ideal/correta, visto que, como foi dito acima, o naturalismo humano ou conservadorismo já se encontra fortemente mesclado com o culturalismo.

Empatia cognitiva [geral] versus empatia afetiva [geral]

Reconhecimento de padrões//compreensão factual versus julgamento emocional//consciência estética

Construção de um mapa mais realista porém mais cru e mais amoral sobre a realidade OU construção de um mapa mais surrealista, incrementado/rico/bonito porém desequilibrado para a ''beleza' [uma beleza superficial, decididamente subjetiva] do que para a totalidade [beleza/positividade, feiura/negatividade], culturas ou moralidades subjetivas são quase sempre hiper-auto-positivas, isto é, buscam sempre ''limpar'' as lacunas de suas compreensões factuais, irracionalizando-as/racionalizando-as.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Tipos de pensadores:

Boas intenções/consciência estética à frente/antes dos fatos/compreensão factual 

Altruísta "tolo" -- instintivo/desordenado/anti horário 


Boas intenções = abordagem invariavelmente hipo-egoísta.


Fatos/ compreensão factual à frente/antes das boas intenções/ consciência estética

Altruísta "inteligente" -- deliberado/ordenado/horário 




Más intenções/consciência estética à frente/antes dos fatos/compreensão factual

Egoísta "tolo"/desordenado/ anti horário


Más intenções: abordagem invariavelmente hiper-egoísta.

Fatos/compreensão factual à frente/ antes das más intenções/consciência estética 

Egoísta"inteligente"/ ordenado/horário

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Repeteco: maior a altura, maior a queda... você é psicologicamente estupido??

Todo mundo é estupido, mediano e inteligente, dependendo pra quê, e eu já falei sobre isso. Geralmente associamos o espectro da inteligência aos seus valores quantitativos e cognitivos. No entanto parece ser elementar de perceber que também se pode ser psicologicamente estupido, mediano e inteligente, que também já falei. Quando negamos obviedades ao ponto de passarmos a crer em realidades factualmente alternativas, parece ser pouco provável que se dará por causa de nossas capacidades de raciocínio ou de reconhecimento de padrões. 

A estupidez psicológica explicaria a existência de pessoas com comprovadas capacidades cognitivas acima da média mas que exibem insegura a pouco precisa compreensão factual [combinação entre o reconhecimento de padrões minimamente corretos e constante uso igualmente correto do julgamento emocional, que os julga]. Claro que quando falamos de obviedades na maioria das vezes nos referimos aos fatos mais alcançáveis, que estão na espinha dorsal da macro realidadeDesde os fatos pessoais aos mais impessoais que são mais facilmente detectáveis/trabalháveis. 

Apofenias temporárias são possivelmente causadas tanto pelo reconhecimento de padrões equivocado/cognitivo quanto pelo julgamento emocional/psicológico igualmente equivocado. E são universais porque todo mundo tem [mesmo os mais sábios] e talvez seja uma constante em relação à compreensão factual. 

Em compensação apofenias permanentes, vitalícias ou de longo prazo, difíceis de serem percebidas, se consistem em algo mais profundo e/ou mais psicológico. A grande maioria das pessoas são variavelmente vulneráveis para condensar e calcificar incompreensões factuais por toda a vida. Neste caso o que vale mais é o grau de severidade das mesmas, o quão problemáticas elas podem ser para aumentar o risco de morte para o indivíduo, a priore.

 Pessoas minimamente racionais podem mudar de opinião ou ponto de vista quando percebem que estão factualmente equivocadas.

Quando me refiro à estupidez/desordem psicológica eu falo desde as nossas capacidades reativas emocionais mais instintivas ou inatas/estereotípicas [instabilidade emocional por exemplo], até ao uso literal da cognição/reconhecimento de padrões conjuntamente com o "sistema emotivo/reativo aos mesmos" tendo como intuito, não necessária ou diretamente a compreensão factual, mas o controle dos ímpetos mais instintivos, para que então, deste jeito, se possa buscar pela mesma. Até ouso chamá-la de estupidez/desordem INTELECTUAL [cognitivo + psicológico].


Não temos uma interação direta com a realidade porque existe uma barreira natural da vida que são os nossos instintos, as nossas bases de procedibilidades comportamentais/filtros perceptivos. Ao nos expormos, inevitavelmente, à realidade, as informações ou padrões que capturamos, são imediatamente processadas ou filtradas por nossos sistemas orgânicos, realidade essa que não é, obviamente, apenas do ser humano mas que, com certeza, se expressará de modo mais sofisticado neles. 

Os testes de qi, o método mais popular e válido (porém incompleto) para mensurar a inteligência, o faz especialmente em relação aos valores cognitivos e quantitativos e não apenas isso porque muitos daqueles que os defendem contra os seus críticos mais inflamados e eu diria mais, mais "ideologicamente" enviesados, chegam ao ponto de afirmar que a inteligência é basicamente a cognição e que a personalidade ou psicologia se consiste em outro departamento.


 Já rebati essa afirmativa muito popular entre os psicométricos umas trocentas vezes aqui no blog. Ao negligenciar a constante interação entre a cognição e a psicologia/personalidade, os psicométricos passam também a produzir explicações/desculpas para o porquê de tanta gente (cognitivamente) inteligente (geralmente com pontuações de qi acima de 120) cometerem tantos equívocos em relação às suas compreensões factuais mais importantes? E muitas destas explicações são na verdade "racionalizações" sobre o porquê de muitos indivíduos comprovadamente mais inteligentes no aspecto cognitivo demonstrarem problemas graves de compreensão factual e em especial em relação à espinha dorsal da macro realidade [tudo aquilo que mais importa]. 

Maior é a altura ou o tamanho, maior a queda 

Sem o autoconhecimento sempre sendo trabalhado, nos tornaremos cada vez mais cegos em relação àquilo que vai contra as nossas crenças ou pontos de vista, em especial quando não forem factual e moralmente corretos. Em outras palavras, passaremos a usar nossas cognições para justificar aquilo que  nossas psicologias julgaram como o correto, sem ter plena certeza. Quase sempre serão fatores morais que provocarão esta discordância entre expectativa pessoal e realidade. E aqueles que são muito cognitivamente inteligentes serão ainda mais vulneráveis a partir do momento em que suas capacidades psicológicas ou intelectuais/psico cognitivas estiverem aquém em comparação às suas capacidades cognitivas mais superlativas. Tal como a analogia do gigantismo, tem o tamanho, mas não tem a agilidade.

sábado, 16 de setembro de 2017

Possíveis diferenças entre a estupidez cognitiva e a estupidez intelectual psicológica

A cognitiva é muito mais direta e difícil de ser
justificada ou irracionalizada por si mesma, porque tende a ocorrer a partir de nossas fraquezas [psico]-cognitivas mais explícitas.

Por exemplo as minhas fraquezas em matemática. O máximo que posso fazer é a de culpar as circunstâncias, isto é, de maneira indireta [e mesmo assim, sabemos que nesse caso, essas desculpas não são verídicas]. 

A estupidez cognitiva tende a ser inegociável ou não-camuflável. Salientando que não se pode ser ''estúpido' naquilo ou no conhecimento que ainda não foi construído.

As fraquezas psicológicas geralmente se manifestam a partir de nossas forças [psico]-cognitivas primordiais, por exemplo, se eu fosse um estudioso de psicologia e concluísse que não existem diferenças de temperamento entre os [diferentes] grupos humanos incluindo as raças, ou que essas diferenças não são produtos primordiais dos ''genes''/instinto em atrito com o ambiente.


No entanto, as fraquezas psicológicas também tendem a se manifestar, especialmente, a partir de nossos potenciais para a compreensão factual da espinha dorsal da macro-realidade, os fatos ou a realidade que nos é mais onisciente, onipresente e onipotente, como eu já comentei no longínquo texto ''a síndrome do polímata''

Até poderíamos dizer que toda fraqueza psicológica advenha exatamente da interferência de nossos ímpetos instintivos na compreensão factual [reconhecimento primordialmente correto de padrões], nos ''sequestrando'' de uma franca ou direta interação com a realidade exterior [macro-realidade] e fazendo com que passemos a tentar entendê-la fundamentalmente a partir de nós mesmos, e não apenas a princípio, corroendo e corrompendo a qualidade de nossos entendimentos em relação à macro-realidade. 

Já falei sobre esse assunto neste texto, mas agora, creio eu, o faço novamente só que com uma possível ou pretensa novidade embutida, a de que a estupidez cognitiva se constitua basicamente em nossas fraquezas cognitivas explícitas enquanto que a estupidez psicológica, mais profunda, se manifeste especialmente a partir de nossas forças cognitivas, ou seria melhor, também a partir das bases para o entendimento da realidade/macro-realidade, porque tal como eu falei no texto da síndrome do polímata, todo mundo não apenas acha que sabe ''tudo' sobre as questões da [espinha dorsal da] macro-realidade, como também parece ser inevitável não fazê-lo, se não afirmar sabedoria, mesmo quando não a tem mais desenvolvida, ao menos de se engajar constantemente em todas essas pendengas extremamente basais, que como eu gosto de falar, e já falei acima, são oniscientes, onipresentes e onipotentes.  

Eu deduzi que, por serem fatos tão óbvios, a priore, não pode ou não parece ser possível que tenhamos milhões [a bilhões] de pessoas que são analfabetas em exercícios básicos de reconhecimento de padrões [exemplo: a existência de raças humanas] e que o mais provável é que fraquezas psicológicas estejam influenciando consideravelmente nesses resultados, ainda que também possa ser possível termos aquelas com capacidade de reconhecimento de padrões muito embotada. No entanto também podemos encontrar fraquezas psicológicas em relação a conhecimentos que estão fora da macro-realidade, por exemplo, em matemática avançada, e aí neste caso estaremos lidando, desde um excesso de autoconfiança, até à uma falta excessiva de autoconfiança [ainda que seja bem mais comum o primeiro]. Como sempre, quando o reflexo não é próximo da perfeição, o mais provável é que resultará em uma distorção dos fatos, intra, inter ou extra-pessoais, e a distorção ou o fracionamento da/de uma certa realidade, especialmente quando já tem todas as peças fundamentais para completá-la, nada mais é do que a expressão mais essencial da estupidez/desordenamento. 

domingo, 27 de agosto de 2017

Irracionalização verbal [geralmente o resultado de uma criatividade convergente] não é inteligência em sua manifestação total ou conclusivamente característica

Em outras palavras, "racionalizar" incompletudes, aquilo que geralmente fazemos com grande frequência, revela mais sobre nossa estupidez do que sobre nossa inteligência, especialmente se a segunda se consiste na busca pela reflexão perfeccionista da realidade, ou compreensão factual, ao menos em seu princípio, em suas bases.

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Minha linha básica/minimalista da filosofia

1- O que é filosofia?

Busca pela sabedoria

2- O que é sabedoria?


Busca pelo conhecimento 

3- O que é conhecimento? Ou melhor, como que se principia o conhecimento?

Espinha dorsal da macro -realidade (eu, tu, ele/ela, nós, vos, eles e espaço/tempo) 

4- É importante saber sobre "tudo"??

Claro que não até porque por agora parece ser impossível, e talvez será sempre impossível saber sobre tudo, ao menos a nível individual. O mais importante é saber aquilo que sabe, e muito bem, importando mais a qualidade do que a quantidade, sempre buscando ter uma boa compreensão factual em relação à espinha dorsal da macro-realidade, que é onipresente, onipotente e onisciente, e tendenciosamente falando, pendendo para a harmonia [que eu gosto de comparar ao equilíbrio da própria existência, ainda que não tanto em relação à própria vida], isto é, tendo-a como principal objetivo.

Também é de extrema importância saber daquilo que não se sabe, 
especialmente em relação à espinha dorsal da macro realidade, mas também em relação à área de especialização. Admitir que não sabe e aprender a seguir quem sabe, de maneira constante, quando for um generalista, ou de maneira inconstante, quando a compreensão factual não for perfeccionista.


5- Por que o autoconhecimento é tão importante?

Porque sem ele caminharemos para misturar as nossas percepções subjetivas com a realidade objetiva ou simplesmente realidade, inflando ou deixando livre os nossos preconceitos cognitivos, especialmente aqueles que revelam mais sobre as nossas fraquezas do que sobre as nossas forças intelectuais, e com isso nos tornando altamente vulneráveis para criar versões alternativamente perigosas ou muito distorcidas da realidade. 

6- No que filosofia e ciência se diferenciam?

A filosofia é consideravelmente mais existencialista do que a ciência, principiando e finalizando por essa perspectiva. O papel da ciência tem sido mais sobre tecnologias e técnicas culturais humanas, do que sobre a própria evolução humana. Aquilo que ''temos'' criado e culturalizado para sobreviver pode ser considerado como ''ciência'', ainda que em certos pontos as diferenças entre ambas tendem a se extinguirem. A filosofia busca pela verdade ou pelo conhecimento mas a partir de uma perspectiva individual/humana, e se fosse definitivamente bem empregada, teria um papel fundamental na vida social e estrutural das comunidades humanas. No entanto, por causa de sua natureza extremamente radical [a partir de nossa perspectiva mundana] e também por causa de constantes distorções quanto à sua real finalidade, a filosofia tem se perdido rente à união da ciência, ou a filosofia esvaziada de sensibilidade existencialista, com o capitalismo ou com qualquer outro sistema extrativo/explorativo de governo, como o comunismo. A filosofia centraliza-se, principia-se no ser, enquanto que a natureza da ciência é consideravelmente mais extrospectiva. A ciência apresenta uma tendência de desumanização da humanidade, buscando tirar toda ou a boa parte da simbologia metafórica/artística, ainda que uma abordagem válida de investigação mas não necessariamente de conclusão, se necessitamos desse tipo de linguagem. A ciência, ainda que impregnada de filosofia e portanto de arte, tem buscado negá-las, enquanto que a filosofia pode ser, por si mesma, denominada como um tipo de arte, do pensar, do refletir, do julgar. A ciência tornou-se uma ferramenta muito poderosa nas mãos de quem não deveria estar sob o comando de nenhuma nação, especialmente ao se ''purificar'' da filosofia/ética. A ciência não precisa, não precisa ser intensamente feita pelas ''três intelectualidades'': independência, honestidade de humildade intelectual. E de fato, cientistas altamente expressivos nas três, são raros. 

Por enquanto é isso... 

domingo, 13 de agosto de 2017

Se já não fiz... remodelando e reorganizando as "múltiplas" (combinações ou perfis de) inteligências

Semântica/cognitivo-cultural:

- verbal 
- matemática
-- espacial
-- naturalista (espaço/tempo) 

Emocional:

- intrapessoal 
- interpessoal  (teórica/analítica e prática)
- moral/filosófica/existencialista ou racional

Criativa


Racional/compreensão factual

-Sinestésica (sub-faceta)

-Musical (sub-faceta)

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

O problema das médias de personalidade: O meu caso, conscienciosidade (Big Five) e colérico (quatro temperamentos)

 Duas [ aqui e aqui] auto análises de personalidade que realizei apresentaram problemas com os resultados especialmente em relação a alguns  traços, porque eu não me identifiquei, a priore, com as suas "pontuações". A explicação que cheguei para esses desencontros foram as diferenças entre as médias e as variações dentro de cada traço. Vamos então aos finalmente.

Conscienciosidade


O traço conscienciosidade, do famoso Big Five, assim como todos os outros, obviamente, apresenta facetas e não é incomum que se possa ser muito consciencioso em um sub-cluster de traços mas não em outro. Por falha minha, por não ter ido mais a fundo nessas variações ou diversidades internas de cada traço acabei deixando essa análise incompleta. 

Os mais conscienciosos tendem a ser mais honestos, responsáveis e conformistas. No entanto pode-se ser comparativamente mais consciencioso, de maneira geral, e no entanto isso não significar ser excepcional em uma de suas qualidades. Outro fator é que se pode ser muito consciencioso em relação aos traços mais qualitativamente polêmicos do que nos menos, ou o oposto.


Este parece ser o meu caso porque eu sou:

- MUITO honesto, e até a um nível quase-problemático;

- Responsável NAQUILO em que eu posso ser, isto é, em relação às minhas nano e micro-ações, e por enquanto não tenho podido mostrar em minhas macro-ações. [nano a micro-ações = afazeres domésticos ou convivência no dia a dia, por exemplo. macro-ações = no ambiente de trabalho por exemplo].


Percebe-se que, por causa das grandes variações ambientais ou circunstanciais, tendemos a mensurar o caráter ou as características de uma pessoa, mais com base em suas macro-ações do que com base em suas nano-a-micro-ações, que são basicamente a sua intimidade, no conforto de seu lar, e em convívio diário com os seus parentes mais próximos.

Portanto, podemos ter dois indivíduos: um que está empregado, paga as suas contas, gosta de ordem no trabalho, é financeiramente independente, e outro, que é o oposto, especificamente em relação à dependência financeira, e no entanto, mostra-se igualmente honesto, já no âmbito doméstico ou familiar. De acordo com um teste de personalidade do BIG FIVE, é possível que o primeiro indivíduo hipotético pontuará mais alto no traço conscienciosidade do que o segundo. Mas será que isso estará conclusivamente correto*

Aqui um insight sobre o comportamento. Por causa das flutuações circunstanciais, a melhor maneira de se comparar e analisar o comportamento das pessoas deve se dar com base em suas ações ou padrões em seus ambientes mais íntimos, constantes ou pessoalmente importantes, assim como também em relação às suas nano-a-micro-ações.

Outro fator é a proporção absoluta de ações rotineiramente efetuadas e o grau de responsabilização e repetição das mesmas, porque se pode ter um menor acúmulo de tarefas diárias mas de se executá-las muito bem, e pode-se ter um maior acúmulo e não ter a mesma proporção relativa predominante de eficácia e/ou responsabilidade. E a capacidade para acumular funções ou atividades diárias pode ser ambiental ou circunstancial, uma situação de momento, ou mais ''genético'', instintivo, como parece acontecer com o meu perfil de ''vagabundo sonhador''. 

Conformista??


Eu sou conformista NAQUILO em que eu "acho" justo ou correto seguir, isto é, em que posso embasar os meus pontos de vista. 

Interessante que, baseado na ideia de intersecção entre a conformidade, uma das facetas do traço conscienciosidade, com a compreensão factual, moral e geral, é provável que pontuaria muito mais alto em conscienciosidade e/ou os mais conscienciosos é provável que pontuariam mais baixo.

Mas claro que, em relação à conformidade indiscriminada, eu não vou ''pontuar'' alto, e isso é bom.

Portanto parece-me que a vaga obediência à autoridade/ou conformidade, sem contexto moral, do traço conscienciosidade do Big Five, já parece se consistir em uma faceta qualitativamente reprovável ou defeito, e que por si só, pode ter um efeito problemático para a neutralização da qualidade moral, isto é, de neutralizar o valor moral de um traço antes de contextualiza-lo, como é a proposta de qualquer tipologia psicológica.


Eu cheguei ao resultado geral nessa auto-análise:

Abertura para experiências: +++
Conscienciosidade: +
Extroversão: --
Agradabilidade: +
Neuroticismo: ++


De fato, com base na descrição da conscienciosidade, isto é, vaga e ao mesmo tempo ideologicamente tendenciosa [por exemplo em relação à ideologia que vincula o amor platônico ao trabalho como uma característica do mais consciencioso = responsável], e vendo novamente o resultado, até que faz sentido que tenha pontuado mais baixo [não apenas nessa análise, porque eu tendo a pontuar mais baixo de qualquer maneira em qualquer teste de personalidade, e em relação a esse traço do big five]. 

No mais, percebe-se que em uma das facetas desse traço eu ''pontuarei'' muito alto. 

Na superfície, na média, parece que eu sou pouco consciencioso: responsável, honesto e conformista. No entanto eu sou muito honesto, responsável em relação às minhas nano a micro-tarefas e me conformo, assim como todo mundo, só que o meu sistema de valores definitivamente não foi popularizado e também porque muitos se conformam em qualquer ambiente, enquanto que outros são bem mais ''exigentes''. Essa fricção entre idealidade ou espectro da perfeição e realidade parece que está a todo momento afetando a maneira com que julgamos os outros e a nós mesmos.  


Colérico

Colérico: 0,56
Fleumático: 0,59
Melancólico: 0,66
Sanguíneo: 0,53


''qualidades'':

Colérico: 0,5

Fleumático: 0,58
Melancólico:0,73
Sanguíneo:0,52

''defeitos'':

Colérico: 0,62
Fleumático: 0,6
Melancólico:0,6
Sanguíneo: 0,54



Se eu pontuo alto no neuroticismo e moderado/a alto no psicoticismo, no big five, então como ou por que eu me dei, ou encontrei um valor mais baixo do temperamento colérico**

Eu sou do tipo que fico nervoso com facilidade. No entanto eu também sou muito mais melancólico E fleumático, e neste segundo, de maneira assimétrica, isto é, pontuando mais alto em alguns traços e mais baixo em outros. No temperamento melancólico eu pontuei muito mais alto nas qualidades do que nos defeitos. No fleumático as pontuações para ambos foram parecidas. Já no colérico eu pontuei muito mais alto nos defeitos do que nas qualidades. Mesmo se formos comparar os valores totais, as diferenças do colérico em relação ao fleumático ainda não serão significativas. Como resultado, esses resultados podem dar a impressão de que eu seja pouco colérico, e definitivamente não é o caso, mas com certeza é o caso de uma média que não corresponde às flutuações internas dos traços do temperamento ou de um ''construto psicológico maior'', como é por exemplo a conscienciosidade. 

Profundidade existencial [melancólico], certa estabilidade emocional e passividade [fleumático] e tendência para ficar com raiva [colérico], e talvez extremamente seletivo no quesito ''consanguinidade'', ;) ;)