1. Todo país rico tem a obrigação moral de receber "os pobres do mundo"
A priori, nenhum país tem a obrigação de abrir suas fronteiras para receber pessoas de fora, nem de maneira seletiva e muito menos sem critério. Cada país*, com base no princípio da autonomia nacional, deveria estar livre para decidir sobre suas próprias políticas, ainda mais se forem razoáveis ou racionais. Idealmente falando, toda política pública deveria ser mediada pelo diálogo constante do governo com a população, inclusive com direito a plebiscitos para saber a opinião ou a vontade da mesma e de, se possível, respeitá-la, especialmente se for bem embasada.
* Mas também serve para cidade, estado, região...
1.1 Todo país tem a obrigação moral de receber refugiados e/ou imigrantes
Novamente, nenhum país deveria ser obrigado a receber refugiados ou imigrantes. A obrigação moral só seria potencialmente indiscutível em casos mais específicos. Mas mesmo em situações extremas, tal como em um conflito armado, esse tipo de decisão deveria ser da alçada de todos os envolvidos e não apenas de alguns grupos (ativistas, políticos...)
2. Devemos ser a favor da livre circulação de pessoas no mundo, por ser um direito humano, nosso, acaso quisermos ou precisarmos
Primeiramente, devemos ser a favor do respeito à autonomia das nações e não de achar que o mundo é o nosso quintal. Segundo, devemos ser a favor da moderação que só é possível pela ponderação. Pois esse pensamento é radical e insensível às pessoas que sofrerão ou já estão sofrendo com os efeitos negativos do multiculturalismo, bem como com os problemas ecológicos causados por turistas, imigrantes, empresas estrangeiras...
2.1 Devemos ter empatia ou sermos mais solidários com os mais necessitados, nos tornando mais receptivos, especialmente em relação aos refugiados
Mas ser empático não significa tolerar abusos e crimes cometidos por imigrantes ou refugiados, ainda mais se forem hediondos. E já é notória a correlação positiva entre criminalidade e certos grupos de imigrantes. Idealmente, em um contexto de imigração inevitável, deve haver pelo menos um controle de qualidade, para detectar sujeitos cronicamente anti sociais antes que entrem no país e cometam crimes. E, com base no que a ciência, de fato, tem compilado sobre o comportamento humano, é possível fazer essa detecção a partir dos padrões relacionados com comportamentos anti sociais e suas frequências.
Mas mesmo se for possível ou decidido receber refugiados, deve haver um controle com base na real capacidade de recepção e integração (temporária??) deles ao país que os acolher, afinal, nenhum país é capaz de receber todos os "necessitados" do mundo.
3. A imigração é importante para combater problemas demográficos, como o envelhecimento
O maior problema não é o aumento da expectativa de vida, mas as taxas de fecundidade muito baixas, que só pode ser resolvido combatendo-as de frente, ao invés de relegar a uma outra solução, diga-se, falsa.
3.1 A imigração é importante para a economia
Depende muito do imigrante. Imigrantes vindos de países subdesenvolvidos, geralmente, causam mais problemas sociais (como o aumento da violência e do vandalismo) e, consequentemente, prejuízos econômicos.
4. A imigração ou multiculturalismo é importante para combater o racismo
Então, destruir a homogeneidade cultural e étnica de uma cidade, estado/região ou país é o mesmo que combater o racismo???
5. Se você for descendente de imigrantes ou de um país com histórico de emigração, então, não pode criticar imigrantes ou refugiados
Nenhum país tem a obrigação de ser um país "de imigrantes" para sempre ou durante toda sua história. E não, nem mesmo se você for um imigrante, nada impede que possa criticar imigrantes ou imigração, ainda mais se forem, respectivamente, sobre imigrantes que causam problemas e imigração em massa/sem controle...
6. A culpa pela pobreza e/ou conflitos dos países subdesenvolvidos é principalmente dos habitantes dos países ricos ou dos "descendentes" dos colonizadores. Por isso que os países desses antigos colonizadores devem ser receptivos à imigração, como compensação por seus crimes
Os diretamente envolvidos com o colonialismo não são as pessoas comuns que vivem em países outrora metrópoles coloniais, mas seus governos, ou suas "elites" política e econômica, principalmente. Acreditar que o cidadão médio de um país, como o Reino Unido, por exemplo, deve ser responsabilizado ou mesmo penalizado pelos crimes do colonialismo é injusto e falacioso (falácia da atribuição indevida).
Além disso, os problemas sociais dos países pobres tendem a ser resultados da corrupção generalizada de suas "elites" e também de parcelas nada desprezíveis de suas próprias populações. Pois se as ruas da minha cidade pequena estão sempre sujas, a culpa é minha por ser branco e também dos europeus que não vivem aqui?? A culpa é sempre e primariamente do culpado e não de bodes expiatórios...
7. A livre circulação de pessoas é um processo inevitável da globalização
Ou do globalismo??
Se a tendência é de nos tornarmos mais globalizados, isso pode ser feito com moderação, respeitando a autonomia das nações e os direitos dos nativos.
8. A recepção de imigrantes econômicos e de refugiados é uma medida humanitária
É sim, mas de curto prazo e paliativa, pois não ataca os problemas principais que estão resultando nesses fluxos migratórios. É como jogar baldes de água para apagar um fogaréu, além de causar problemas também aos países de imigração. Pois uma das razões para os problemas sociais dos países subdesenvolvidos está em seus próprios governos e com envolvimento de parcelas nada desprezíveis de suas próprias populações e, por isso que, os países mais ricos e socialmente desenvolvidos deveriam ajudar na administração e organização deles, inclusive com a possibilidade de intervenção, caso seja necessário, uma espécie de pseudo colonialismo benevolente (que seria o ideal... mas não para os ignorantes e/ou perversos que defendem o multiculturalismo).
1. Every rich country has a moral obligation to welcome "the world's poor"
A priori, no country has the obligation to open its borders to welcome people from outside, not even selectively and much less without criteria. Each country*, based on the principle of national autonomy, should be free to decide on its own policies, especially if they are reasonable or rational. Ideally speaking, all public policy should be mediated by constant dialogue between the government and the population, including the right to plebiscites to find out their opinion or will and, if possible, respect it, especially if it is well-founded.
* But it also applies to cities, states, regions...
1.1 Every country has a moral obligation to welcome refugees and/or immigrants
Again, no country should be obliged to welcome refugees or immigrants. The moral obligation would only be potentially indisputable in more specific cases. But even in extreme situations, such as an armed conflict, this type of decision should be made by all those involved and not just by a few groups (activists, politicians, etc.)
2. We should be in favor of the free movement of people around the world, because it is a human right, ours, whether we want or need it
First, we should be in favor of respecting the autonomy of nations and not of thinking that the world is our backyard. Second, we should be in favor of moderation, which is only possible through consideration. This thinking is radical and insensitive to the people who will suffer or are already suffering from the negative effects of multiculturalism, as well as from the ecological problems caused by tourists, immigrants, foreign companies, etc.
2.1 We should have empathy or be more supportive of those most in need, becoming more receptive, especially towards refugees
But being empathetic does not mean tolerating abuses and crimes committed by immigrants or refugees, especially if they are heinous. And the positive correlation between crime and certain groups of immigrants is already well-known. Ideally, in a context of inevitable immigration, there should be at least some quality control to detect chronically antisocial individuals before they enter the country and commit crimes. And, based on what actualscience has actually compiled about human behavior, it is possible to make this detection based on the patterns related to antisocial behavior and its frequencies.
But even if it is possible or decided to receive refugees, there should be a control based on the real capacity of reception and integration (temporary??) of them in the host country, after all, no country is capable of receiving all the "needy" people in the world.
3. Immigration is important to combat demographic problems, such as aging
The biggest problem is not the increase in life expectancy, but the very low fertility rates, which can only be solved by combating them head on, instead of relegating them to another, let's say, false solution.
3.1 Immigration is important for the economy
It depends a lot on the immigrant. Immigrants from underdeveloped countries generally cause more social problems (such as increased violence and vandalism) and, consequently, economic losses.
4. Immigration or multiculturalism is important to combat racism
So, destroying the cultural and ethnic homogeneity of a city, state/region or country is the same as combating racism???
5. If you are a descendant of immigrants or from a country with a history of emigration, then you cannot criticize immigrants or refugees
No country has the obligation to be a country of "immigrants" forever or throughout its history. And no, even if you are an immigrant, nothing prevents you from criticizing immigrants or immigration, especially if they are, respectively, about immigrants who cause problems and mass/uncontrolled immigration...
6. The blame for poverty and/or conflicts in underdeveloped countries lies mainly with the inhabitants of rich countries or the "descendants" of colonizers. That is why the countries of these former colonizers should be receptive to immigration, as compensation for their crimes.
Those directly involved in colonialism are not the ordinary people who live in countries that were once colonial metropolises, but their governments, or their political and economic "elites", mainly. To believe that the average citizen of a country, such as the United Kingdom, for example, should be held responsible or even punished for the crimes of colonialism is unfair and fallacious (fallacy of wrongful attribution).
In addition, the social problems of poor countries tend to be the result of the widespread corruption of their "elites" and also of not insignificant portions of their own populations. Because if the streets of my small town are always dirty, is it my fault for being white and also that of the Europeans who do not live here? The blame is always and primarilyof the guilty and not of scapegoats...
7. Is the free movement of people an inevitable process of globalization
Or of globalism??
If the trend is to become more globalized, this can be done in moderation, respecting the autonomy of nations and the rights of natives.
8. The reception of economic immigrants and refugees is a humanitarian measure
Yes, it is, but it is short-term and palliative, as it does not address the main problems that are resulting in these migratory flows. It is like throwing buckets of water to put out a fire, in addition to causing problems for the countries of immigration. Because one of the reasons for the social problems of underdeveloped countries lies in their own governments and the involvement of not insignificant portions of their own populations, and that is why the richest and most socially developed countries should help in their administration and organization, including the possibility of intervention, if necessary, a kind of benevolent pseudo-colonialism (which would be ideal... but not for the ignorant and/or perverse people who defend multiculturalism).