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quinta-feira, 16 de maio de 2024
Sobre o conceito mais universal de inteligência.../About the most universal concept of intelligence...
Sobre a confusão entre liberdade e ilimitadismo/About the confusion between freedom and unlimitedism
É o mesmo que confundir um conceito e sua expressão básica com uma de suas expressões mais extremas. Tal como confundir alegria com algazarra ou tristeza com depressão.
It is the same as confusing a concept and its basic expression with one of its more extreme expressions. Such as confusing joy with noise or sadness with depression.
Frequentemente, a polarização não é entre conservadorismo e progressismo, mas.../Often, the polarization is not between conservatism and progressivism, but...
.... entre "limitadismo" e "ilimitadismo"
Entre duas ideologias antagônicas, uma que quer limitar tudo e outra que não quer limitar nada. Uma que é sobre menos liberdade e outra que é sobre mais liberdade, ambas dependentes de contexto.
.... between "limitedism" and "unlimitedism"
Between two antagonistic ideologies, one that wants to limit everything and the other that doesn't want to limit anything. One that is about less freedom and another that is about more freedom, both context dependent.
O Brasil sempre foi o país da burrice e da falta de personalidade, da esquerda à direita/Brazil has always been the country of stupidity and lack of personality, from left to right
Praticamente tudo o que se faz lá fora, especialmente de insensato, o Brasil adora copiar. É inacreditável!! E essa dificuldade de pensar por contra própria e com racionalidade está democraticamente distribuída por todo o espectro político-ideológico nesse país. Porque, de um lado, temos a "esquerda" tupiniquim traduzindo de maneira literal as chucrices das esquerdas gringas, principalmente a estadunidense, e impondo-as sempre que podem, sem direito a um mínimo de reflexão bem direcionada e objetiva, sem que seja mais uma divagação estilosa (sua especialidade)... E do outro lado, também não há nada de novo no front, porque o mesmo acontece, a(s) "direita(s)" brasileira(s) apenas copiando e repetindo posicionamentos, pensamentos, ideias e crenças vindos de fora, alimentando essa polarização que desune e enfraquece ao invés de unir o povo. São tradutoras impecáveis, mas carentes de personalidade e de real inteligência. Nós que sofremos...
Practically everything that is done abroad, especially foolish things, Brazil loves to copy. It's unbelievable!! And this difficulty in thinking independently and rationally is democratically distributed across the entire political-ideological spectrum in this country. Because, on the one hand, we have the national "left" literally translating the nonsense of the foreign Lefts, mainly the American one, and imposing them whenever they can, without the right to a minimum of well-directed and objective reflection, without it being more a stylish digression (his specialty)... And on the other side, there is nothing new on the front either, because the same thing happens, the Brazilian "right wing(s)" just copying and repeating positions, thoughts , ideas and beliefs coming from outside, fueling this polarization that disunites and weakens instead of uniting the people. They are impeccable translators, but they lack personality and real intelligence. We who suffer...
terça-feira, 14 de maio de 2024
Quanto vale um jornalista, atualmente??/How much is a journalist worth these days?
Ou talvez desde sempre...
Diferença exemplificada entre tristeza, melancolia e depressão /Difference exemplified between sadness, melancholy and depression
"Luisinho ficou TRISTE com a nota vermelha na prova"
O perfil mais ingrato/The most ungrateful profile
Quem olha pra mim, até pode dizer que eu sou tímido, mais fechado, mas também pode dizer que eu sou educado e até calmo e simpático, dependendo da pessoa e do contexto de interação comigo. Também pode dizer que eu sou inteligente, no sentido de mais inteligente, de mais capaz. E, apesar de gostar de um elogio, ainda mais quando não é exagerado ou falso, esse último pode ou, costuma servir como um argumento em potencial para me criticarem por, até hoje, em que escrevo esse texto, do alto dos meus 35 anos e à beira de completar mais um ciclo, não ter conseguido um emprego. Porque as aparências mostram o que não é visível e essencial sobre a minha inteligência, em que, se estou acima da média, não é sobre as capacidades mais requisitadas para uma larga fração de empregos que inclui capacidades de interação social típica e de memorização ou aprendizado superficial e convergente. Esse, talvez, seja um dos principais motivos para que neurodivergentes, como eu, não tenham ou consigam ser empregados, porque além das nossas capacidades mais fortes não serem as mais requisitadas na maioria das profissões, ainda tendemos a apresentar perfis cognitivos muito assimétricos, cuja distância entre forças e fraquezas é grande o suficiente para limitar de maneira significativa o nosso rol de possibilidades profissionais. E, para piorar, no meu caso e que, talvez, também seja o de outras pessoas, como mostrado no início do texto, a ausência de uma deficiência cognitiva evidente, mas que se manifesta de modo mais específico e relativo, torna um diagnóstico oficial bem mais difícil, preferencialmente para autismo de suporte 1, antiga síndrome de Asperger (ou TDAH, mas com características autistas??), afinal, como que uma pessoa que aparenta ser, não apenas normal, mas, também, acima da média, tão articulada e supostamente capaz de aprender qualquer coisa ou se adaptar a qualquer ambiente de trabalho, não consegue passar com folga para a universidade pública, em um concurso ou estar empregada?? No meu caso, porque o meu perfil psico-cognitivo parece perfeitamente compatível só com algumas poucas profissões, como eu tenho mostrado em meus textos e versos: para a escrita, para funções repetitivas e simples e/ou para o trabalho acadêmico*, diga-se, o de fato, que não é só para tirar diploma, mestrado, doutorado... Pois quanto ao primeiro é muito difícil que um escritor consiga ganhar a vida só escrevendo e publicando livros (ingrata profissão de artista em que apenas uma minoria consegue se sustentar apenas trabalhando nessa área). Já, quanto ao segundo, novamente, a educação superior parece estar organizada para funcionar como uma fábrica de diplomas e de status social, ainda mais nas ciências humanas, totalmente dragadas por pseudociências "do bem" (que eu comentei mais a fundo nesse texto: Sobre as "pseudociências do bem", "de esquerda" e o mais grave). Sem falar que, como eu já comentei em outros textos, seus processos seletivos e avaliativos tacitamente discriminam de maneira excludente indivíduos com perfis cognitivos assimétricos, ao se basearem em provas generalistas, isto é, dificultando nossa entrada na universidade.
Por que eu "ainda" me declaro como progressista??/Why do I "still" declare myself as progressive??
E eu me pergunto por que a maioria dos autodeclarados progressistas ainda se declaram progressistas??
Porque, diferente deles, eu jamais abaixo a cabeça ou desvio o olhar para uma injustiça mesmo se estiver sendo praticada pelo meu melhor amigo, quiçá por um partido político ou grupo identitário...
Deve ser por isso que eu continuo me declarando como progressista, por pura coerência e, também, deve ser por isso que eles fazem o mesmo, por pura incoerência...
And I wonder why most self-declared progressives still declare themselves progressive??
Because, unlike them, I never lower my head or look away from an injustice, even if it is being practiced by my best friend, perhaps by a political party or identity group...
That must be why I continue to declare myself as progressive, out of pure consistency and, also, that must be why they do the same, out of pure inconsistency...
Sobre a correlação (proposta) entre transtorno de personalidade borderline ou limítrofe e talento dramático/On the (proposed) correlation between borderline personality disorder and dramatic talent
Ana Beatriz Barbosa é uma psiquiatra conhecida nos meios de comunicação brasileiros por sua capacidade de auto promoção, pelos seus livros e pelo seu carisma. Então, desde a um tempo que, aleatória e esporadicamente, comecei a acompanhar suas entrevistas e que também comecei a discordar de algumas de suas afirmações, por achá-las demasiado fantásticas*. Uma que mais me chamou a atenção foi a afirmação de que existe uma relação praticamente causal entre transtorno borderline ou limítrofe e ter um potencial para o talento dramático, justamente por causa da natureza deste transtorno de personalidade, cujo sintoma mais característico é uma instabilidade emocional crônica. De maneira mais literal, ela afirmou que, (praticamente) todo grande ator ou atriz é "borderline". Porém, contudo, todavia, existem alguns exemplos bastante notórios de que essa afirmação de causalidade não se replica para todos, talvez nem mesmo para a maioria dos casos, tal como o da brilhante atriz estadunidense Meryl Streep, que, se com base em observação dos seus traços de personalidade, definitivamente não aparenta qualquer desequilíbrio emocional severo, até o oposto disso. Pois ela não é a única. Eu também poderia citar outra camaleoa da atuação, a australiana Toni Collette, que apresenta o mesmo perfil: personalidade aparentemente tranquila e um talento gigante para incorporar diferentes personagens. No entanto, isso não significa que uma possível correlação positiva entre apresentar transtornos de humor e talento para a atuação não tenha qualquer respaldo científico, se já existem estudos que têm encontrado essa correlação em outras áreas do mundo das artes, como na escrita. O que parece ser mais provável ou próximo a uma verdade nesse tópico específico é de que transtornos de humor, como o de personalidade borderline ou limítrofe, pode ajudar no tipo literalmente mais dramático de atuação, que não é o mesmo que o tipo mais camaleônico. Para esse, eu até penso que o oposto é o mais provável, de que uma personalidade equilibrada, se não serve como um elemento de destaque na promoção de uma maior capacidade de atuação, pelo menos atua como um elemento de suporte, necessário para quem se especializa em incursões psicológicas profundas (um outro exemplo de grande atriz que não parece sofrer de transtorno de humor é Liv Ullmann, musa e ex esposa do lendário diretor Ingmar Bergman, conhecida por suas atuações dramáticas muito intensas/ e, para não ser injusto, dois exemplos de atores ou atrizes de grande talento que provavelmente sofriam de algum transtorno mental e faleceram de maneira precoce e trágica: Heath Ledger e Brittany Murphy).
O que é extremamente irritante de cada lado da polarização político-ideológica?/What is extremely irritating on each side of the political-ideological polarization?
Para mim, é a pretensão/presunção intelectual e a hipocrisia do lado esquerdo e a insensibilidade e a neurose do lado direito...
For me, it's the intellectual pretension/conceit and hypocrisy on the left and the insensitivity and neurosis on the right...
"Esquerdistas sofrem de transtorno do espectro autista"?/"Leftists suffer from autism spectrum disorder"?
Pergunta do Quora. Minha resposta
Mais um exemplo de correlação (negativa) entre QI e racionalidade/Another example of a (negative) correlation between IQ and rationality
Por que parece que uma parte considerável de pessoas "de" QI acima da média se declaram de esquerda, política e ideologicamente?? E o que isso implica à racionalidade??
sábado, 4 de maio de 2024
Um paradoxo da mente nostálgica/A paradox of the nostalgic mind
Ou de algumas mentes mais nostálgicas, como a minha, é o paradoxo de ser mais seletiva quanto a eventos do passado que são preservados como lembranças, no sentido de sobreviverem apenas ou especialmente os mais interessantes ou alegres, também no sentido de estabelecer uma relação afetiva apenas com esses eventos vividos e não com aqueles, menos positivos, que se tornam memórias; uma tendência anti-traumática que contribui para pintar o passado com cores mais generosas do que realmente foi. E, então, essa mesma tendência que previne ou mitiga o risco de internalizar eventos negativos profundamente e, portanto, de gerar traumas, também aumenta a intensidade e a frequência de um sentimento de nostalgia ao mostrar um passado aparentemente desprovido de grandes tensões e conflitos, como se tudo o que o indivíduo já passou fosse um "mar de rosas", o que contribui para torná-lo mais melancólico (falo isso por experiência própria) e que, por fim, aumenta o risco de que possa desenvolver quadros de depressão. Em suma, a nostalgia é um sentimento positivo e, às vezes, exageradamente positivo sobre o passado, que inibe o estabelecimento predominante de relações traumáticas a eventos específicos que já foram vivenciados. Mas esse mesmo sentimento que acaba agindo como uma imunidade ao trauma, pode tornar o indivíduo mais nostálgico excessivamente apegado ao seu passado e isso o levar a quadros psicopatológicos, especialmente a depressão.
Or for some more nostalgic minds, like mine, it is the paradox of being more selective regarding past events that are preserved as memories, in the sense that only or especially the most interesting or joyful ones survive, also in the sense of establishing an affective relationship only with these lived events and not with those, less positive, that become memories; an anti-traumatic tendency that contributes to painting the past in more generous colors than it really was. And then, this same tendency that prevents or mitigates the risk of deeply internalizing negative events and, therefore, generating trauma, also increases the intensity and frequency of a feeling of nostalgia by showing a past apparently devoid of great tensions and conflicts, as if everything the individual has ever been through was a "bed of roses", which contributes to making them more melancholic (I speak this from experience) and which, ultimately, increases the risk that they may develop depression. In short, nostalgia is a positive and sometimes exaggeratedly positive feeling about the past, which inhibits the predominant establishment of traumatic relationships with specific events that have already been experienced. But this same feeling, which ends up acting as an immunity to trauma, can make the individual more nostalgic, excessively attached to their past and this can lead to psychopathological conditions, especially depression.
O que Foo Fighters e suas músicas representam para mim?/What do Foo Fighters and their music represent to me?
Representam uma época, nos anos 2000, em que o mundo parecia menos perigoso e errático, mesmo se fosse apenas uma impressão pessoal, de um espaço específico da experiência humana, de minha perspectiva de vida.
São os mais racionais mais para a esquerda ou para a direita??/ Are the most rational ones more to the left or to the right?
Eu disse nesse texto: "Você é ou se considera uma pessoa altamente racional??", que os indivíduos mais racionais estão mais propensos a se declararem como progressistas e até especifiquei e reforcei alguns posicionamentos que mais estariam propensos a adotar. Eu também enfatizei no mesmo texto que os mais racionais seriam uma minoria muito pequena e isso talvez ajude a corroborar primariamente essa especulação sobre a correlação entre alta capacidade racional e inclinações político-ideológicas. De qualquer maneira, ainda se trata de um salto especulativo que eu fiz e influenciado pela atmosfera política daquela época e ano em que escrevi esse texto. Pois de uns tempos para cá, eu comecei a repensar se é real ou possivelmente válido, ou seguro, fazer essa afirmação, afinal, da mesma maneira que a direita ocidental tem vários posicionamentos variavelmente desviantes da ponderação racional, o mesmo pode ser dito e até um pouco mais sobre a esquerda. Então, ao mesmo tempo que reafirmo a possibilidade de que o meu salto especulativo esteja correto, ainda que tenha feito uma afirmação mais forte, de "ser muito provável", também deixo uma dúvida, se, como tenho feito, me baseei em mim mesmo, em minha maneira idiossincrática de me categorizar ideológica e politicamente, como um progressista não-partidário, dissidente e/ou discordante de boa parte das narrativas, dos discursos e das políticas "de esquerda". Se é razoável pressupor que os mais sensatos, nesse contexto, tendam a buscar por pontos de vista racionais, independente de qual lado que estão sendo defendidos e de, consequentemente, acabarem se posicionando mais no centro do espectro político-ideológico, diga-se, uma lógica, a priori, primária (redundantemente falando). E mesmo me usando como exemplo (pedante?), apesar do meu modo de auto categorização , apenas com base em como se distribuem as tendências de posicionamentos nesse espectro, eu acabo caindo mais para o centro (um tipo mais aberrante de "centrista"). Como conclusão, quanto aos "outros' indivíduos altamente racionais, aplico a mesma lógica demonstrada acima. Ainda assim, acredito que muitos desse grupo, talvez a maioria, se inclinem mais para a esquerda do que para a direita, especialmente porque, historicamente, a direita sempre defendeu certas ideologias (pensamentos, ideias, argumentos...) e políticas abertamente contrárias à razão. Mas, claro, os atropelos tão profundos e constantes da ou, das esquerdas, também são notórios demais para não serem percebidos pelos pensadores mais sensatos. Portanto, se, e se apenas com base em como que o espectro político-ideológico está constituído, é logicamente menos provável que a maioria dos indivíduos mais racionais acabe muito para um lado ou para o outro, se ambos apresentam falhas intrínsecas e profundas. O que pode acontecer é de serem mais coerentemente reativos às ondulações sociais, culturais e políticas, em que, quando um lado está como a "situação" e, portanto, tende a se exceder no poder, se tornam mais críticos ao mesmo, ao invés do típico irracional que tende a se posicionar muito convictamente em um dos lados e a defendê-lo independente do que possa fazer de errado, agindo tal como um partidário inflexível.
I said in this text: "Are you or do you consider yourself a highly rational person?", that the most rational individuals are more likely to declare themselves as progressive and I even specified and reinforced some positions that they would be more likely to adopt. I also emphasized in the same text that the most rational would be a very small minority and this perhaps helps to primarily corroborate this speculation about the correlation between high rational capacity and political-ideological inclinations. In any case, it is still a speculative leap that I made and influenced by the political atmosphere of that time and year in which I wrote this text. For some time now, I have started to rethink whether it is real or possibly valid, or safe, to make this statement, after all, in the same way that the Western right has several positions that varyly deviate from rational consideration, the same can be said and even a little more on the left. So, at the same time that I reaffirm the possibility that my speculative leap is correct, even though I have made a stronger statement, of "being very likely", I also leave a doubt, if, as I have done, I based it on myself , in my idiosyncratic way of categorizing myself ideologically and politically, as a non-partisan progressive, dissident and/or discordant with much of the "left-wing" narratives, speeches and policies. If it is reasonable to assume that the most sensible, in this context, tend to search for rational points of view, regardless of which side they are defending and, consequently, end up positioning themselves more in the center of the political-ideological spectrum, let's say, an a priori, primary logic (redundantly speaking). And even using myself as an example (pedantic?) . In conclusion, regarding the "other" highly rational individuals, I apply the same logic demonstrated above. Still, I believe that many of this group, perhaps the majority, lean more to the left than to the right, especially since, historically, the The right has always defended certain ideologies (thoughts, ideas, arguments...) and policies that are openly contrary to reason. But, of course, the deep and constant abuses of the left are also too notorious not to be noticed by the most sensible thinkers. Therefore, if, and if only based on how the political-ideological spectrum is constituted, it is logically less likely that the majority of the most rational individuals will end up very much on one side or the other, if both have intrinsic and profound flaws. What can happen is that they are more consistently reactive to social, cultural and political undulations, in which, when one side is like the "situation" and, therefore, tends to overreach in power, they become more critical of it, instead of the typical irrational person who tends to position himself very firmly on one side and defend it regardless of what he may do wrong, acting like an inflexible partisan.
Sobre racionalidade e neurose/About rationality and neurosis
Até certo ponto de intensidade reflexiva, os mais neuróticos e os mais racionais praticamente formam um mesmo grupo de indivíduos que estão constantemente pensando ou refletindo sobre tudo o que lhes interessa. Então, além desse ponto, e começam a se diferir de modo que, os mais racionais são os "neuróticos' que aprendem a direcionar sua intensidade reflexiva para um caminho mais produtivo, particularmente usando-a como um meio para a melhoria de sua compreensão objetiva e imparcial da realidade, um dos objetivos mais característicos da racionalidade, e que ainda pode ajudá-los em suas adaptações nos ambientes sociais em que vivem (e que não têm que se dar de modo estritamente tradicional).
By a certain point of reflective intensity, the most neurotic and the most rational practically form the same group of individuals who are constantly thinking or reflecting on everything that interests them. Then, beyond that point, they begin to differ so that the most rational are the 'neurotics' who learn to direct their reflective intensity in a more productive path, particularly using it as a means for improving their objective understanding. and impartiality of reality, one of the most characteristic objectives of rationality, and which can also help them in their adaptations to the social environments in which they live (and which do not have to occur in a strictly traditional way).
quarta-feira, 1 de maio de 2024
"É a falta de religião a principal causa para as baixas taxas de fecundidade"/"The lack of religion is the main cause of low fertility rates"
É verdade que o problema também é cultural, além de também ser econômico (custo de vida alto, insegurança financeira, falta de recursos para sustentar uma família...). Também é verdade que a crença religiosa se correlaciona com maior natalidade. Mas a atual crise demográfica não está unicamente relacionada com a falta de religião, ainda que também possa ou pareça estar tendo um efeito, porque outros fatores, como o domínio de uma ideologia muito individualista e materialista*, também tem contribuído para inibir iniciativas natalistas em larga escala, afinal, são muitos os que estão mais preocupados em acumular bens materiais e preservar ou aumentar o status social do que ter filhos biológicos.
segunda-feira, 29 de abril de 2024
Sobre heresias máximas, genocídios (ou suicídios coletivos), soluções e problemáticas/About maximum heresies, genocides (or collective suicides), solutions and problems
Uma potencial solução ou mitigação para um problema sério, tratado como heresia máxima no nosso tempo: o "genocídio" ou (risco de) "extinção" de populações brancas
sábado, 27 de abril de 2024
Sobre mais dois casos de manipulação semântica para fins políticos supostamente benignos: discriminação e segregação/About two more cases of semantic manipulation for supposedly benign political purposes: discrimination and segregation
(Eu já falei sobre o caso da xenofobia nesse texto: "Novo exemplo de desonestidade 'de esquerda': xenofobia")
Sempre imorais??
Discriminar é o ato de tratar de maneira diferente, de diferenciar.
Segregar é o ato de separar, dividir ou isolar.
São duas palavras abstratas e, como costuma acontecer com esse tipo de palavra, estão desprovidas de uma determinação moral que só é imposta a partir de uma contextualização. Isso significa que, discriminar pode ser moralmente bom ou ruim, assim como segregar. No entanto, graças ao aparelhamento ideológico progressivo das instituições tradicionais, especialmente no mundo ocidental, essas duas palavras têm sido unilateralmente determinadas como imorais, também no sentido de injustas ou irracionais, como se segregar ou discriminar fosse sempre errado (exagerado, desnecessário, cruel...).
Ainda dentro de suas respectivas possibilidades, existem atos correspondentes de auto discriminação e de auto segregação, quando são mais direcionados para si mesmo. Um bom exemplo de auto segregação é a existência de grupos religiosos, vezes determinados por linhagens raciais, tal como os judeus ortodoxos e os amish. Já em relação à auto discriminação, pode e costuma se dar em vários contextos pessoais, mesmo sem ser percebida pelo indivíduo.
Exemplos em que segregação e discriminação não são imorais:
Segregar indivíduos ou grupos de indivíduos objetivamente considerados perigosos para a segurança pública ou mesmo de se auto segregar em relação aos mesmos...
Discriminar pelos artistas mais objetivamente talentosos para uma finalidade específica que busca pelo primor artístico.
A própria meritocracia é um tipo de discriminação positiva.
Separar vagas de estacionamento para deficientes físicos; tratar deficientes mentais de maneira positivamente diferenciada ou positivamente discriminatória.
Exemplos históricos de práticas de segregação e discriminação que têm sido retratados como absolutamente abjetos pelos mesmos indivíduos que inventaram e/ou adotam manipulações semânticas desses termos:
Segregação racial na África do Sul e no sul dos EUA
Pois apesar de serem exemplos de segregação por critério de raça e portanto, passíveis de crítica*, se é mais racional segregar por critérios mais objetivos, tal como por comportamento, não foram baseados unicamente no desejo ou intuito de separar indivíduos por raça, mas também e, justamente, com base em estatísticas de comportamento por grupo racial. Portanto, mesmo se o critério usado fosse o comportamento, ainda ocorreriam níveis variados de segregação racial, por causa das diferenças médias de tendências comportamentais entre as populações humanas.
* Pelo critério de auto segregação, há pouco com o que discutir.
Por fim, é importante destacar que discriminar e segregar são atos constantes, praticamente inevitáveis em nossas vidas e também nos ambientes sociais em que navegamos. Então, lutar contra algo que nós é tão lógico, básico e natural não parece contraproducente. Como conclusão, o ideal seria de buscarmos pelas medidas mais racionais ou justas de discriminação e segregação e não de nos iludirmos tratando-as como desejavelmente descartáveis.
(I already talked about the case of xenophobia in this text: "New example of 'left-wing' dishonesty: xenophobia")
Always immoral??
Discriminating is the act of treating differently, of differentiating.
Segregation is the act of separating, dividing or isolating.
They are two abstract words and, as is often the case with this type of word, they are devoid of a moral determination that is only imposed through contextualization. This means that discriminating can be morally good or bad, just like segregating. However, thanks to the progressive ideological rigging of traditional institutions, especially in the Western world, these two words have been unilaterally determined to be immoral, also in the sense of unfair or irrational, as if segregating or discriminating were always wrong (exaggerated, unnecessary, cruel. ..).
Still within their respective possibilities, there are corresponding acts of self-discrimination and self-segregation, when they are more directed towards oneself. A good example of self-segregation is the existence of religious groups, sometimes determined by racial lineages, such as Orthodox Jews and the Amish. Regarding self-discrimination, it can and usually occurs in various personal contexts, even without being noticed by the individual.
Examples where segregation and discrimination are not immoral:
Segregating individuals or groups of individuals objectively considered dangerous to public safety or even self-segregating in relation to them...
Discriminate among the most objectively talented artists for a specific purpose that seeks artistic excellence.
Meritocracy itself is a type of positive discrimination.
Separate parking spaces for disabled people; treat mentally disabled people in a positively differentiated or positively discriminatory way.
Historical examples of segregation and discrimination practices that have been portrayed as absolutely abject by the same individuals who invented and/or adopted semantic manipulations of these terms:
Racial segregation in South Africa and the southern US
Because despite being examples of segregation based on race criteria and therefore subject to criticism*, although it is more rational to segregate based on more objective criteria, such as behavior, they were not based solely on the desire or intention to separate individuals by race, but also and, precisely, based on behavioral statistics by racial group. Therefore, even if the criterion used was behavior, varying levels of racial segregation would still occur, because of the differences in average behavioral tendencies among human populations.
* According to the self-segregation criterion, there is little to argue with.
Finally, it is important to highlight that discriminating and segregating are constant acts, practically inevitable in our lives and also in the social environments in which we navigate. So, fighting against something that is so logical, basic and natural to us does not seem counterproductive. In conclusion, the ideal would be to look for the most rational or fair measures of discrimination and segregation and not to deceive ourselves by treating them as desirably disposable.
sexta-feira, 26 de abril de 2024
I wasnt born for this world /Eu não nasci para esse mundo
Therefore, in the drift I keep