O hiperfoco é uma característica que é mais comum em algumas condições, como o autismo e o TDAH. Indivíduos com hiperfoco apresentam um interesse forte e constante sobre determinados tópicos, podendo ficar várias horas por dia concentrados nesses interesses ou por um tempo indeterminado, em que o hiperfoco pode ser ainda mais profundo ao se manifestar durante um longo período da vida. Pois o hiperfoco também pode se manifestar como a estrutura cognitiva e/ou psicológica de um fanatismo ideológico, geralmente quando o foco obsessivo se volta para temas políticos ou ideológicos. Mas não apenas por se direcionar para esses temas, porque o elemento mais importante para determinar o fanatismo ideológico é a existência de uma inflexibilidade convicta sobre as próprias crenças que perpassa o bom senso, isto é, em que o nível de convicção é tão alto que impede o indivíduo afetado de fazer uma autocrítica constante sobre elas e que também é sobre si mesmo, por exemplo, sobre o quão baseadas em fatos, evidências ou ponderação analítica elas estão.
Minha lista de blogs
sábado, 30 de agosto de 2025
terça-feira, 2 de julho de 2024
Hipótese: a autoconsciência como um elemento definidor de funcionalidade cognitiva e psicológica/Hypothesis: self-awareness as a defining element of cognitive and psychological functionality
Primariamente em um contexto de transtorno mental
quarta-feira, 26 de junho de 2024
Algumas opiniões sobre o autismo: mudança de categorização, medicalização excessiva.../Some opinions about autism: change of categorization, excessive medicalization...
Acho que o ideal seria que a síndrome de Asperger voltasse, porque eu, particularmente, não consigo ver na mesma categoria, uma pessoa com nível 1 de suporte e outra de nível 3. Para a primeira, existem questões mais contextuais que problematizam sua capacidade de adaptação no seu meio social e profissional. Já quanto à outra, a adaptação não se problematiza em relação ao seu meio, mas em relação à si mesma, à sua própria autonomia corporal, fortemente prejudicada, de maneira que, o autismo nível 3 poderia facilmente ser considerado uma deficiência neuro física, tal como um deficiente físico ou mental.
terça-feira, 21 de maio de 2024
Sobre o problema da medicalização excessiva, com dois exemplos: autismo e transexualidade/About the problem of excessive medicalization, with two examples: autism and transsexuality
Anos 90: "Filho de fulana é mais tímido, introvertido... prefere brincar sozinho do que com as outras crianças e tem um vocabulário avançado"
Diagnóstico típico: "ele parece ser uma criança 'normal'. Só é um pouco diferente dos outros".
Ano 2024
Diagnóstico: "ele deve ser autista"
Problematização: por um lado, é problemático sempre atribuir diferenças cognitivas e psicológicas à norma local ou padrão à psiquiatria. Por outro lado e, por causa das próprias irregularidades constitutivas das sociedades humanas, às vezes é necessário apelar para um diagnóstico médico visando um suporte extra aos indivíduos que se vêem negativamente afetados por suas diferenças em atrito adaptativo aos seus meios social e econômico ( que eu já comentei, minha proposta de categorização e diferenciação diagnóstica: transtorno contextual).
Anos 90: "aquela menina gosta de 'coisas de menino'... não se veste como as outras meninas de sua faixa etária"
Diagnóstico típico: "ela só é uma menina diferente. Pode ser coisa da idade, de sua personalidade ou de sua orientação sexual e nada mais que isso"
2024:
Diagnóstico: "ela deve ser trans"
Problematização: crianças com severa disforia de gênero existem. Mas nem toda criança que é inconformista ao seu gênero tem disforia, porque não é toda menina que gosta de coisas de meninos ou vice-versa que se sente ou que gostaria de ser do sexo oposto. Por isso, é necessário ter muita cautela nesses casos, para não fazer julgamentos prematuros que podem ter sérias consequências a médio e longo prazo na vida dos envolvidos (na verdade, mesmo no caso de crianças com disforia grave de gênero, candidatas ideais à legítima condição de transexualidade, ainda não é racionalmente recomendável que sejam incentivadas a se identificarem como trans ou mesmo submetidas à intervenções médicas visando uma suposta transição sexual, por serem crianças e pelos efeitos notórios e potencialmente negativos dessas intervenções em mentes e corpos que estão em fase de desenvolvimento).
90s: "So-and-so's son is more shy, introverted... he prefers to play alone than with other children and has an advanced vocabulary"
Typical diagnosis: "He seems like a 'normal' child. He's just a little different from the others."
Year 2024
Diagnosis: "he must be autistic"
Problematization: on the one hand, it is problematic to always attribute cognitive and psychological differences to the local norm or standard on psychiatry. On the other hand, and because of the very constitutive irregularities of human societies, it is sometimes necessary to appeal to a medical diagnosis in order to provide extra support to individuals who find themselves negatively affected by their differences in adaptive friction to their social and economic environments (which I I have already commented on my proposal for categorization and diagnostic differentiation: contextual disorder).
90s: "that girl likes 'boy things'... doesn't dress like other girls in her age group"
Typical diagnosis: "she's just a different girl. It could be her age, her personality or her sexual orientation and nothing more than that"
2024:
Diagnosis: "she must be trans"
Problematization: children with severe gender dysphoria exist. But not every child who is gender nonconforming has dysphoria, because not every girl who likes boy things or vice versa feels or would like to be the opposite sex. Therefore, it is necessary to be very careful in these cases, so as not to make premature judgments that could have serious consequences in the medium and long term in the lives of those involved (in fact, even in the case of children with severe gender dysphoria, ideal candidates for the legitimate condition of transsexuality, it is still not rationally recommended that they be encouraged to identify as trans or even subjected to medical interventions aimed at a supposed sexual transition, as they are children and due to the notorious and potentially negative effects of these interventions on minds and bodies that are in the development phase. ).
terça-feira, 14 de maio de 2024
O perfil mais ingrato/The most ungrateful profile
Quem olha pra mim, até pode dizer que eu sou tímido, mais fechado, mas também pode dizer que eu sou educado e até calmo e simpático, dependendo da pessoa e do contexto de interação comigo. Também pode dizer que eu sou inteligente, no sentido de mais inteligente, de mais capaz. E, apesar de gostar de um elogio, ainda mais quando não é exagerado ou falso, esse último pode ou, costuma servir como um argumento em potencial para me criticarem por, até hoje, em que escrevo esse texto, do alto dos meus 35 anos e à beira de completar mais um ciclo, não ter conseguido um emprego. Porque as aparências mostram o que não é visível e essencial sobre a minha inteligência, em que, se estou acima da média, não é sobre as capacidades mais requisitadas para uma larga fração de empregos que inclui capacidades de interação social típica e de memorização ou aprendizado superficial e convergente. Esse, talvez, seja um dos principais motivos para que neurodivergentes, como eu, não tenham ou consigam ser empregados, porque além das nossas capacidades mais fortes não serem as mais requisitadas na maioria das profissões, ainda tendemos a apresentar perfis cognitivos muito assimétricos, cuja distância entre forças e fraquezas é grande o suficiente para limitar de maneira significativa o nosso rol de possibilidades profissionais. E, para piorar, no meu caso e que, talvez, também seja o de outras pessoas, como mostrado no início do texto, a ausência de uma deficiência cognitiva evidente, mas que se manifesta de modo mais específico e relativo, torna um diagnóstico oficial bem mais difícil, preferencialmente para autismo de suporte 1, antiga síndrome de Asperger (ou TDAH, mas com características autistas??), afinal, como que uma pessoa que aparenta ser, não apenas normal, mas, também, acima da média, tão articulada e supostamente capaz de aprender qualquer coisa ou se adaptar a qualquer ambiente de trabalho, não consegue passar com folga para a universidade pública, em um concurso ou estar empregada?? No meu caso, porque o meu perfil psico-cognitivo parece perfeitamente compatível só com algumas poucas profissões, como eu tenho mostrado em meus textos e versos: para a escrita, para funções repetitivas e simples e/ou para o trabalho acadêmico*, diga-se, o de fato, que não é só para tirar diploma, mestrado, doutorado... Pois quanto ao primeiro é muito difícil que um escritor consiga ganhar a vida só escrevendo e publicando livros (ingrata profissão de artista em que apenas uma minoria consegue se sustentar apenas trabalhando nessa área). Já, quanto ao segundo, novamente, a educação superior parece estar organizada para funcionar como uma fábrica de diplomas e de status social, ainda mais nas ciências humanas, totalmente dragadas por pseudociências "do bem" (que eu comentei mais a fundo nesse texto: Sobre as "pseudociências do bem", "de esquerda" e o mais grave). Sem falar que, como eu já comentei em outros textos, seus processos seletivos e avaliativos tacitamente discriminam de maneira excludente indivíduos com perfis cognitivos assimétricos, ao se basearem em provas generalistas, isto é, dificultando nossa entrada na universidade.
"Esquerdistas sofrem de transtorno do espectro autista"?/"Leftists suffer from autism spectrum disorder"?
Pergunta do Quora. Minha resposta
domingo, 6 de agosto de 2023
Um mito sobre o fenótipo ampliado do autismo. (Ainda sobre o problema dos transtornos contextuais)
(Texto-base: "Sobre transtornos contextuais")
quarta-feira, 2 de agosto de 2023
Uma característica comum a gênios e autistas
domingo, 11 de junho de 2023
A correlação entre autismo e introversão não é uma mera coincidência estatística...
... ao contrário do que muitos ativistas e especialistas sobre o tópico afirmam ou têm deixado a entender. Porque, além da maioria dos autistas serem de introvertidos, estes, por sua vez, são mais parecidos com os autistas, se comparados com os mais extrovertidos.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2023
Sobre a correlação entre ateísmo e autismo
Autistas são mais propensos a serem ateus que não-autistas por terem, em média, uma menor capacidade de "teoria da mente" (detecção da intencionalidade alheia)??
segunda-feira, 23 de janeiro de 2023
Sobre a correlação entre ateísmo e autismo
Autistas são mais propensos a serem ateus que não-autistas por terem, em média, uma menor capacidade de "teoria da mente" (detecção da intencionalidade alheia)??
terça-feira, 15 de novembro de 2022
Possíveis fatores para explicar o aparente aumento dos "casos' de autismo nas últimas 4-5 décadas
Vacinas??
segunda-feira, 12 de setembro de 2022
6 prováveis mitos sobre o Autismo
1. É apenas um jeito diferente de ser
domingo, 11 de setembro de 2022
Saúde mental
Me lembro de umas férias de verão, no início dos anos 2000, em que sequer fui à varanda de casa, de tão acostumado com o conforto do meu lar, tão independente dos outros para passar o tempo, mas, também, tão preocupado com a opinião alheia. Me lembro que, por causa disso, minha mãe, em conluio com minha tia, conseguiram uma psicóloga da prefeitura para me consultar. Eu não tinha plena consciência de que estava tendo crises de fobia social, de que precisava de ajuda para me entender e deixar de ser tão arredio. Eu também não havia percebido que a psicóloga com a qual passei a me consultar, não deveria estar atendendo pessoas fragilizadas, mediante o seu amadorismo, especialmente quando me diagnosticou como maníaco-depressivo, vulgo bipolar, logo nas nossas primeiras sessões, já querendo me enfiar antidepressivo goela abaixo. Então, eu duvidei do seu diagnóstico e uma reportagem sobre o transtorno, que passou num programa de domingo, foi a prova de que precisava para confirmar minha suspeita e rechaçar qualquer tentativa de me medicar, se não havia qualquer razão para isso. Naquela fatídica reportagem, uma "atriz bipolar" comentou que não conseguia viver normalmente sem a medicação, e isso me fez perguntar, para mim mesmo, qual deveria ser a façanha que estava fazendo, já que nunca precisei de medicação para estabilizar o meu humor... Foram alguns meses de consulta com uma mulher fria que me dava conselhos rasos que qualquer outra pessoa poderia dar, por exemplo, de que eu deveria me comportar como os adolescentes de minha idade para não acabar isolado, ao invés de, primeiro, tentar me entender. Pelo menos em uma coisa ela foi certeira, em perceber a relação de minha gagueira com a personalidade do meu pai, quando foi chamado para conversar com ela. Eu tive que voltar na memória para reconhecer o momento em que comecei a falar e a gaguejar, e a falta de paciência do meu pai para lidar com essa situação. Sem querer condená-lo, afinal, ninguém é perfeito.
sexta-feira, 20 de maio de 2022
Sobre prodígios, QI e uma proposta de extrapolação
Segundo a ideologia do culto ao QI, se um indivíduo apresenta grande capacidade matemática, por exemplo, isso se deve ao seu alto QI, diga-se, ao QI "performance" ou sua "média geral".
sábado, 7 de maio de 2022
"Você é um vagabundo que não quer trabalhar"
Auto análise do meu caso de inadaptação
Depois de um bom tempo sem conseguir encontrar trabalho e, na verdade, sem ter procurado muito também, eu tenho concluído que sou cronicamente dependente dos outros, inclusive quanto às minhas necessidades mais básicas, como ter o que comer e um teto para morar. Eu cheguei a fazer faculdade e tirar o diploma, mas como a profissão mais provável de exercer seria a de professor, declinei deste compromisso por incapacidade psicológica, específica ao mesmo. Então, desde que me formei tenho estado num hiato profissional, tradicionalmente falando, de não ter carteira assinada, com um emprego e um salário oficiais. Eu também comecei a escrever e considero essa atividade como algo além de "mera" recreação. De qualquer maneira, para os olhos de nossa sociedade, eu sou um fracassado vagabundo que não quer trabalhar. Até poderia ser alguém que, legitimamente, não quer trabalhar e, sejamos sinceros, pois se pudesse escolher, a maioria optaria pela "vida mansa", ainda mais se for para ganhar um salário baixo, com jornadas exaustivas e sofrer humilhações de "patrões" safados que só pensam em seus lucros. Mas eu gostaria mesmo de estar trabalhando para ganhar meu dinheirinho e poder ter mais autonomia.
Para mostrar que essa dependência crônica é mais complexa do que muitos pensam, talvez, não apenas no meu caso, eu vou listar abaixo os fatores que tem me impedido de correr atrás de um emprego.
Sem mais demoras, saiba por que eu não sou apenas mais um vagabundo que não quer trabalhar...
1. Timidez ou ansiedade social
Eu tenho essa tendência de me preocupar muito com a opinião alheia e, mesmo que tenha conseguido diminuí-la, não é algo que se cura por ser parte do meu jeito de ser. Eu sei muito bem que a timidez tende a limitar nosso rol de possibilidades, inclusive as profissionais, especialmente para os que são mais arredios. E, diferente do que é comum de se pensar, é muito difícil, se não impossível, "mudar" a própria personalidade. A minha timidez é uma maneira que a minha mente encontrou de me ajudar a [sobre]viver, principalmente em uma sociedade em que relações abusivas fazem parte da sua ''normalidade''.
Eu poderia acrescentar minha antropofobia, meu grande medo em relação à espécie humana, de sua capacidade, que parece infinita, de cometer crueldades.
1.1 Baixa autoestima
A timidez também é um sinal de se ser menos autoconfiante. No meu caso, eu diria que a tenho de modo mais flutuante, com altos e baixos.
2. Gagueira
Não bastasse ser tímido, eu também sou gago, do tipo residual, porque consegui, por conta própria, controlar parcialmente minha gagueira, mas sem ter aprendido técnicas que poderiam fazer toda diferença. Tudo por causa de uma negligência inexplicável dos meus pais que, quando eu era criança e, depois, adolescente, jamais me levaram a um profissional de fonoaudiologia. Pois o estigma de ser gago é tão alto quanto o de qualquer outra desordem mental.
3. Perfil cognitivo discrepante
Meu perfil cognitivo pende de maneira significativa para as profissões das ciências humanas, onde as capacidades de se comunicar e interagir socialmente são muito importantes. Agora, junte a isso o fato de ser tímido e gago, o que me resta??
4. Motivação intrínseca predominante
Desde que me conheço por gente, eu sempre busquei fazer o que quis e, principalmente, no âmbito intelectual, de estudar, "brincando" com os meus interesses especiais. Pois eles sempre dominaram a minha atenção de maneira significativa, mesmo quando eu tinha consciência de que deveria me dedicar a uma atividade extrínseca aos meus desejos para alcançar um objetivo desejável, por exemplo, de estudar (memorizar) para a prova de concurso público e tentar tirar uma boa nota.
5. Realismo ou maturidade filosófica
Imagine você ter cristalizado em sua mente que: dinheiro é apenas papel, que somos todos iguais, em essência, que não existe vida após a morte, que só existe essa que temos para viver, que a mentira não tem maior valia que a verdade...??
Combinando esse realismo com os meus descompassos, minha motivação para seguir as etapas normativas da vida em sociedade tem sido extremamente baixa. Minha incapacidade de tratar o mundo humano com respeito a ponto de me jogar em sua selva de regras estúpidas, ganância e hipocrisia, de normalizá-lo no meu cotidiano, tem me forçado a uma espécie de exílio parcial.
6. Transtornos e condições mentais
Além da ansiedade social, eu poderia citar outros transtornos nos quais eu estou mais perto de ser diagnosticado, mas não o suficiente, por não apresentar uma estereotipia clínica para nenhum deles. Autismo, personalidade borderline, TDAH... Se conseguisse pelo menos um diagnóstico, poderia usá-lo como álibi para mostrar às pessoas o porquê de não conseguir me adaptar, como a maioria delas, ou de incorporá-lo no meu currículo em branco, mas nem isso.
A conclusão mais plausível que eu posso chegar é a de que ninguém em sã consciência gostaria de estar sem emprego, sem qualquer perspectiva de futuro, dependente da caridade alheia, primariamente da família, e estigmatizado pelos outros, chamado de parasita, vagabundo, inútil...
sexta-feira, 14 de setembro de 2018
Introversão "patológica' versus introversão adaptativa
O introvertido adaptativo seria exatamente como um extrovertido [ou um ambivertido] hiper-seletivo que só demonstra a sua personalidade interior e portanto também os aspectos relacionados à extroversão [a sua totalidade ou aspectos mais consideráveis], para os indivíduos que conquistarem a sua confiança.
Este tipo não seria exatamente um ambivertido típico, porque o seu ímpeto introvertido, não se manifesta apenas nas relações sociais mas também nos aspectos mais essenciais como o estilo de pensamento [por exemplo, maior introspecção ou capacidade para o pensar reflexivo e também maior sensibilidade ao ambiente].
Aqui também se percebe uma certa superioridade, à priore, da introversão, em relação à extroversão, já que esta segunda seria basicamente como uma exploração do ambiente, em especial do ambiente social, de maneira impulsiva, tal como sair para outro país com uma cultura diferente sem buscar compreende-la, ainda que isso não signifique que todo extrovertido agirá assim, mas muito mais propenso de faze-lo. O introvertido e em especial o mais adaptativo, analisaria ou buscaria conhecer melhor o ''ambiente alheio'', de outras pessoas [e seres], antes de interagir, de entrar em contatos de segundo, terceiro ou quarto graus.
Faz todo sentido ser mais desconfiado com ''estranhos'' e apenas se ''abrir'' mais quando já tiver conhecimento suficiente sobre eles...
Aí deveríamos também diferenciar o grau de extroversão ''na intimidade [desejada ou, a priore, benignamente alcançada]'', porque se apresentar um nível mais alto da mesma nesta situação, então, ao invés de ser um introvertido adaptativo, é provável que seria mais como um ambivertido típico [no sentido de natureza e não de nível de raridade] ou como um omnivertido. Ou não, aqui sempre tem essa opção, ''nenhuma das especulações anteriores/acima''.
quinta-feira, 5 de julho de 2018
Combitos
1- Conservadorismo e alta "herdabilidade"/ ou melhor hereditariedade
E inteligência cognitiva média e/= alta herdabilidade
Traços mais comuns são os mais herdáveis
2- Você é homo-cultural??
Só se interessa por "assuntos de homem":
- futebol ou esportes coletivos;
- carros, caminhões...;
- como "pegar" mulheres;
- sexo;
-
3- Especulação: tipos de audição perceptiva/psico-cognitiva
Audição periférica predominante: baixa inibição latente, criatividade, mentalismo
Audição difusa
Audição central predominante: alta inibição latente, inteligência, mecanicismo
Audição concentrada
4- Autismo = hiper sensibilidade sensorial; ADHD = Hiper sensibilidade hormonal; esquizofrenia = Hiper sensibilidade cognitiva
5- Pensamentos vexaminosos sobre genética... E quando o filho puxa totalmente um dos pais??
Ao menos em aparência..
Apreendemos naquela aula básica de hereditariedade que os filhos são uma combinação genética dos pais. No entanto parece que podem ocorrer casos em que o filho puxa totalmente um dos lados, a ponto de dizermos que "a mãe emprestou a barriga" especificamente quando o filho ou a filha puxa totalmente o pai em aparência, e talvez, também, em comportamento. Quando isso acontece, como entender??
Lanço a potato quente procês..
..
Ok, tive uma luz.
Aí parece que aquela ideia de ''luta entre os genes maternos e paternos'' do Chris Badcock [autor da teoria dos genes impressos] faz bastante sentido aqui...
Não é exatamente uma combinação de genes mas uma luta entre eles, e algumas vezes um dos lados oblitera totalmente o outro ao menos no fenótipo.
6- Fãs: obsessão por interesses [autístico] mentalistas e/ou mais especificamente por pessoas (psicótico)
7- Como estimar capacidade/memória verbal:
Memória*, da ortografia à gramática.
Parece óbvio mas pra mim foi um insight subjetivo. Mais verbalmente inteligente se é, ao menos nesses aspectos, melhor em gramática, que equivaleria a um aprofundamento desse conhecimento.
* aqui estou usando os meos conceitos de memória instintiva e ambiental, isto é, respectivamente as bases do comportamento [instintos] que 'herdamos', e os ''neo-instintos'', que são continuidades de desenvolvimento dessas bases, em vida.
8- Hipótese: Mais criativos e sábios...
... Tem menos "memória junk".
Sabe aquelas memórias que só são para enfeite [sabendo disso ou não]* Então, pode ser que os dois tipos tenham menos desta memória, resultando em uma maior eficiência no uso da mesma, ou, também, que tenham mais da ''memória divergente'', quando se internaliza os próprios insights, enfim... deixa pra lá.
9- Repetências produtAs de uma demência pré-cox
A criatividade é como ''ter'' esquizofrenia, mas em seu aspecto de intensidade mental: pensamentos intrusivos ou involuntários ou impulsivos, de estar com a mente sempre em movimento, mas de não resultar em alucinações..