Prometem muito e entregam pouco ... Especialmente em termos emocionais e racionais
Minha lista de blogs
quinta-feira, 14 de agosto de 2025
Uma das minhas maiores decepções: pessoas "mais inteligentes"
sexta-feira, 8 de agosto de 2025
Um truque comum entre indivíduos "de alto QI"/A common trick among "high IQ" individuals
Talvez o truque mais comum, é o de racionalizarem suas deficiências (comprovadas ou comprováveis) em outras facetas da inteligência humana, além das capacidades técnicas em que tendem a ser excelentes, nomeadamente de inteligência emocional e de racionalidade. Em outras palavras, de racionalizarem suas crenças irracionais e/ou julgamentos insensatos com explicações inteligentes, pelo uso de suas altas capacidades cognitivas quantitativas, especialmente as linguísticas, mas que os mantêm à margem de um desenvolvimento mais robusto de suas capacidades racionais e emocionais, ou capacidades qualitativas... Paradoxalmente falando, é o mesmo que usarem as capacidades cognitivas em que são mais inteligentes, mas contra outras capacidades, para continuarem menos inteligentes do que poderiam ser, inclusive em um sentido mais objetivo e decisivo de inteligência, que é a própria razão... Claro que tendem a fazer isso sem ter o pleno entendimento do que estão fazendo, de que estão se prejudicando intelectualmente, talvez um custo-benefício que, para eles, valha a pena, se costuma estar associado com a adaptação social especialmente em contextos humanos tipicamente dominados pela irracionalidade.
Perhaps the most common trick is to rationalize their deficiencies (proven or provable) in other facets of human intelligence, beyond the technical capabilities in which they tend to excel, namely emotional intelligence and rationality. In other words, rationalizing their irrational beliefs and/or senseless judgments with intelligent explanations, using their high quantitative cognitive capacities, especially linguistic ones, but which keep them on the margins of a more robust development of their rational and emotional capacities, or qualitative capacities... Paradoxically speaking, it's the same as using the cognitive capacities in which they are most intelligent, but against other capacities, to remain less intelligent than they could be, including in a more objective and decisive sense of intelligence, which is reason itself... Of course, they tend to do this without fully understanding what they are doing, that they are harming themselves intellectually, perhaps a cost-benefit that, for them, is worth it, if it is usually associated with social adaptation, especially in human contexts typically dominated by irrationality.
sábado, 26 de julho de 2025
Mais pimentinhas aleatórias
"Tolerância zero com bandido"
sábado, 10 de maio de 2025
O meme QI 83 não é apenas meme
Virou meme, principalmente entre os do movimento pessimista do "Bostil". No entanto, não é apenas meme, ainda que esse valor possa ser maior, mas não tanto, porque se fossem administrados testes cognitivos para a maioria dos brasileiros, é muito provável que pontuassem mais ou menos nessa média, sendo que a média típica se situa em torno dos 100 pontos. Mas, apesar do QI ser apenas um número abstrato, ele reflete muito mais do que apenas o resultado de um teste. E no caso de uma média baixa de QI: embotamento intelectual, falta de respeito e educação básicos e um gosto cultural duvidoso são exemplos reais de características não muito agradáveis que são mais frequentes em faixas cognitivas modestas. E se, além disso, ainda está em curso a hegemonia de uma cultura que valoriza a estupidez, então, temos a receita perfeita para o aprofundamento de uma idiocracia, o que o Brasil, infelizmente, sempre foi. Um terreno fértil para o narcisismo, o hedonismo exagerado e a criminalidade, reforçados por padrões reprodutivos disgênicos, em que os menos inteligentes produzem mais descendentes que os mais inteligentes, geralmente de herdeiros de suas baixas capacidades cognitivas e de outros traços não muito positivos. Ou seja, o meme "QI 83" talvez tenha que ser atualizado em um futuro próximo... Porém, o "bostileirismo" não é apenas uma questão de QI, se mesmo entre os da "elite intelectual", mesmo que o QI não seja tão baixo quanto 83, o abraço à pseudociências (inclusive àquelas que negam a validade preditiva dos testes cognitivos e também a existência de diferenças mais intrínsecas de inteligência e personalidade), a intelectualidade fajuta e a arrogância típica de quem se pensa muito acima dos outros mostram que esse fenômeno é mais democraticamente difundido do que alguns ou muitos pessimistas sobre o Brasil pensam...
domingo, 6 de abril de 2025
Percepção de padrões como expressão cognitiva básica da racionalidade (e mais um pensamento sobre o mesmo tópico)
Já falei sobre isso em outros textos. Neste, busco ser mais objetivo.
Eu já devo ter comentado que a racionalidade pode ser considerada uma contextualização no mundo real da percepção de padrões; em que aquelas questões de testes de QI para encontrar o padrão de uma sequência numérica são substituídas por questões e análises de padrões das mais diversas ordens no mundo real. Então, a alta capacidade racional também seria uma capacidade mais desenvolvida da percepção de padrões, mas de padrões verdadeiros, que esse seria o seu aspecto cognitivo mais importante: de atenção e capacidade de perceber padrões de recorrência e variação, também em um sentido abstrato, estatístico... extrapolando para além da percepção de fenômenos físicos ou químicos. Em outras palavras, de perceber a própria realidade e de ampliar a compreensão que tem sobre ela para além do básico que os sentidos podem capturar. Mas também de se firmar nas perspectivas mais importantes ou relevantes, o que mais importa em um sentido realista. Em outras palavras, uma capacidade perceptiva mais diretamente vinculada à sobrevivência, mas também em um sentido mais holístico, objetivo, imparcial, preventivo, de médio a longo prazo do que tipicamente subjetivo, parcial, remediativo e de curto prazo. A diferença entre buscar entender o mundo para se adaptar ou sobreviver a ele, e a de fazê-lo em ordem oposta, em que é o modo de adaptação e sobrevivência que dita o que será considerado verdadeiro ou falso. O exemplo da religião, se a sua sensação, em média, mais agradável para quem a adota como crença pessoal, costuma contribuir para o ajuste emocional e social do indivíduo, e então, passando então a ser tratada como uma verdade absoluta, justamente pelo vínculo direto que se estabelece entre benefício pessoal e determinação de verdade, pela lógica "o pensamento que me faz bem, é porque é uma verdade absoluta".
2. Se já não falei, de novo.
Relação entre níveis de consciência (realista, surrealista e hiperrealista) e níveis de racionalidade
O primeiro é um pensamento de minha autoria, de como a consciência se expressaria em hierarquia de expressão qualitativa e quantitativa, em que seus níveis mais baixos (realista) seriam variavelmente mais instintivos: restritos, estritos, pragmáticos... E os seus níveis mais altos, mais contemplativos e existencialistas (hiperrealista). Então, a relação entre as duas hierarquias de expressão se daria da seguinte maneira: os níveis mais baixos de consciência, a primeira camada de atenção e compreensão do mundo, expressariam níveis não-racionais*. Esses níveis representam o "reino animal" da consciência. Já os níveis intermediários, ou surrealistas, a segunda camada de atenção e compreensão do mundo, expressariam níveis mais baixos de racionalidade, que representam o "reino ideológico", comum à maioria dos seres humanos. Por fim, os níveis mais altos, ou hiperrealistas (reino filosófico), expressariam os níveis mais altos de consciência, de atenção e compreensão do mundo, e portanto também de racionalidade.
* Baseado no meu pensamento de que animais não-humanos não podem ser racionais, mas tampouco irracionais, se não evoluíram intelectual e cognitivamente até ao nível da razão, se seria o mesmo que dizer que humanos são deficientes na capacidade de voar, afinal, também não evoluímos fisicamente para nos tornarmos aptos ao vôo. E se a irracionalidade é sinônimo de estupidez, que não faz sentido ao nível de lógica adaptativa das outras espécies, se seria o mesmo que afirmar que peixes são estúpidos porque não sabem andar em terra firme, ainda que a comparação de inteligência tenha a sua validade, mas restrito à si mesma, de modo que, é possível traçar uma linha progressiva de evolução cognitiva entre as espécies (humanos são mais inteligentes que os peixes), mas não é possível afirmar categoricamente que uma espécie é intrinsecamente "estúpida" (peixes são apenas estúpidos porque são menos inteligentes que os seres humanos). Novamente, a mesma ideia de que, é necessário um contexto existente de possibilidade, do contrário, não é sequer uma comparação entre maçãs e peras, diferentes dentro de uma mesma categoria, mas entre maçãs e pedras, de categorias distintas.
terça-feira, 25 de março de 2025
A replicação de um achado pseudocientífico
A suposta correlação (quase causal) entre QI e racionalidade, nesse novo estudo abaixo:
sábado, 7 de dezembro de 2024
Sobre detecção de padrões e racionalidade /On pattern detection and rationality
A racionalidade se principia basicamente pela detecção contextualizada de padrões. Então, se temos aquele famoso teste de inteligência, das matrizes, em que se busca encontrar padrões em uma sequência numérica, a racionalidade consiste primariamente na contextualização desta capacidade tão básica para nós. De "encontre o número subsequente de (0,2,6,14, ?)" para "encontre padrões correlativos ou causais de comportamentos entre grupos humanos", por exemplo...
Rationality basically begins with the contextualized detection of patterns. So, if we have that famous intelligence test, the matrices, in which we seek to find patterns in a numerical sequence, rationality consists primarily in the contextualization of this ability that is so basic to us. From "find the subsequent number of (0,2,6,14, ?)" to "find correlative or causal patterns of behavior among human groups", for example...
sexta-feira, 23 de agosto de 2024
Disgenia?? Uma possível evidência de que a população brasileira está ficando ainda menos inteligente e racional.../Dysgenics?? Possible evidence that the Brazilian population is becoming even less intelligent and rational...
A piora significativa da educação e das capacidades cognitivas dos estudantes brasileiros, mas por quê??
quarta-feira, 14 de agosto de 2024
Qual é o seu Q.C? Ou o seu Q.R? Ou o seu Q.I.E?? E o Q.I.C do seu país??/What is your C.Q? Or your R.Q? Or your E.I.Q?? What about your country's C.I.Q.?
Apenas testes de Q.I??
terça-feira, 16 de julho de 2024
Duas desinformações típicas sobre QI/Two typical misinformation about IQ
"A maioria das pessoas pontuam na média, entre 90 e 110"
sexta-feira, 12 de julho de 2024
Sistemas de cotas é um novo Q.I (quem indica)/Quota systems are a new ''nepotism''
E que chega a ser até pior que o velho Q.I, porque, além de também ser um meio anti meritório de avaliação e seleção, coloca o critério anti meritório totalmente acima do mérito genuíno, isto é, sempre como o mais provável de ser escolhido ou usado como parâmetro "avaliativo' e seletivo, enquanto que, mesmo o velho "Quem Indica" nem sempre prioriza o anti mérito ou o critério subjetivo sobre o objetivo. Por exemplo, como nos casos de gênios, especialmente no mundo das artes, que só conseguiram se iniciar em seus ofícios por indicação de terceiros ou por apadrinhamento.
And it is even worse than the old nepotism, because, in addition to also being an anti-meritorious means of evaluation and selection, it places the anti-meritorious criterion totally above genuine merit, that is, always as the most likely to be chosen or used as an "evaluative" and selective parameter, while even the old "nepotism'' does not always prioritize anti-merit or subjective criteria over the objective. For example, as in the cases of geniuses, especially in the world of arts, which only managed to get started in their professions through recommendation from third ones or through sponsorship.
sábado, 15 de junho de 2024
A idade mental, de fato, não é "medida" ou refletida pelo QI.../Mental age, in fact, is not "measured" or reflected by IQ...
... mas a partir do nível de racionalidade de uma pessoa, que é estimado de maneira mais abrangente e precisa pela qualidade factual de seu sistema de crenças (e não por esses "testes de racionalidade" que comparam respostas de perguntas sobre situações hipotéticas e específicas), porque é por essa via que é possível saber o quão realista ou firmada em fatos/evidências ela está, isto é, o quão intelectualmente madura ou apta a aceitar fatos, mesmo se contradizem suas crenças e expectativas pessoais.
A idade mental dos testes de QI equivale ao nível de desenvolvimento cognitivo de um ser humano (não em relação a todos os aspectos cognitivos), mas diz pouco ou nada sobre o nível de desenvolvimento psicológico ou emocional, que faz toda diferença, mesmo em relação a aspectos que têm uma aparência puramente cognitiva, por exemplo, capacidades matemáticas, se também dependem do quão desenvolvido está o autoconhecimento, este, por sua vez, dependente da inteligência emocional, especialmente da intrapessoal, por ser primário aos outros conhecimentos, especialmente quando aplicados em nossos contextos diários e se, inevitavelmente, estamos sempre aplicando nossas capacidades contextualmente. Como resultado, se nossa compreensão sobre nós mesmos, limites e potenciais, estiver muito distorcida, existe um alto risco de abordarmos contextos de maneira equivocada. Portanto, a idade mental, em sua totalidade, cognitiva e psicológica, se expressa pela racionalidade, por ser a expressão de nossas inteligências em tempo real, funcionando integralmente, e não isoladamente e em contextos hipotéticos, como os dos testes cognitivos; também por ser a nossa capacidade de discernir fatos de distorções ou mentiras e de, consequentemente, basearmos nossos comportamentos e julgamentos em evidências, especialmente se alcançar os níveis mais altos de racionalidade; e se uma das capacidades mais básicas da inteligência, não apenas da humana, é a percepção da realidade, anterior à própria capacidade de adaptação...
Como conclusão, e repetindo o que já foi dito, a idade mental, em sua totalidade, se trata do quão realistas ou maduros, intelectualmente, nos aspectos cognitivos e psicológicos ou emocionais, estamos, isto é, sobre todos os aspectos envolvidos. Não apenas sobre o quão avançados, medianos ou atrasados estamos em nossos desenvolvimentos cognitivos (em relação ou comparação aos outros) e que, aliás, têm uma boa dose de relatividade, se não alcançamos os mesmos níveis de desenvolvimento.
...but from a person's level of rationality, which is most comprehensively and accurately estimated by the factual quality of their belief system (and not by those "rationality tests" that compare answers to questions about hypothetical and specific situations), because it is through this route that it is possible to know how realistic or grounded in facts/evidence she is, that is, how intellectually mature or able to accept facts, even if they contradict her personal beliefs and expectations.
The mental age of IQ tests is equivalent to the level of cognitive development of a human being (not in relation to all cognitive aspects), but it says little or nothing about the level of psychological or emotional development, which makes all the difference, even in relation to aspects that have a purely cognitive appearance, for example, mathematical abilities, if they also depend on how developed self-knowledge is, which, in turn, depends on emotional intelligence, especially intrapersonal, as it is primary to other knowledge, especially when applied in our daily contexts and whether, inevitably, we are always applying our capabilities contextually. As a result, if our understanding of ourselves, limits and potentials, is very distorted, there is a high risk of approaching contexts in the wrong way. Therefore, mental age, in its entirety, cognitive and psychological, is expressed by rationality, as it is the expression of our intelligence in real time, functioning fully, and not in isolation and in hypothetical contexts, such as those of cognitive tests; also because it is our ability to discern facts from distortions or lies and, consequently, base our behaviors and judgments on evidence, especially if it reaches the highest levels of rationality; and if one of the most basic capabilities of intelligence, not just human intelligence, is the perception of reality, prior to the ability to adapt...
As a conclusion, and repeating what has already been said, mental age, in its entirety, is about how realistic or mature, intellectually, in cognitive and psychological or emotional aspects, we are, that is, on all aspects involved. Not just about how advanced, average or delayed we are in our cognitive developments (in relation or comparison to others) and which have a good dose of relativity, if we do not reach the same levels of development.
sábado, 8 de junho de 2024
Em defesa de um estereótipo: nerds mais inteligentes?/In defense of a stereotype: smarter nerds?
Mas existem alguns estudos* sobre correlações entre QI, tipo de personalidade e tendências comportamentais que têm encontrado que, na escola e em outros ambientes sociais, os indivíduos mais populares tendem a pontuar mais alto em testes cognitivos que os indivíduos menos populares. Então, isso significa que o estereótipo do "nerd inteligente" foi refutado?? Não. Significa, primeiro, o que sempre falo sobre QI, de que os testes são bons, mas não são excepcionais para estimar a inteligência humana, por produzirem análises superficiais de desempenho, enfatizando capacidades técnicas e específicas, e desprezando algumas das capacidades mais importantes, particularmente a racionalidade e a criatividade. Segundo, sobre o quão mais "inteligentes" os mais "populares" tendem a ser, segundo esses estudos, também é discutível, afinal, comparações cognitivas entre grupos grandes costumam resultar em valores mais baixos, maiores apenas em um sentido comparativo. Tal como no caso de um estudo sobre aparência física e QI no Reino Unido em que foi encontrado que, aqueles de melhor aparência pontuaram, em média, em torno dos 105 pontos, enquanto que, os de pior aparência pontuaram em torno dos 90 pontos. Portanto, o ideal seria de estudar aqueles que pontuam mais alto, enfaticamente. Terceiro e, novamente, porque a qualidade também é muito importante, não basta ter um potencial cognitivo acima da média, mais geral ou específico, se não souber usá-lo, ou melhor, direcioná-lo. Então, pode ser que muitos desses indivíduos sociáveis e que pontuam alto em testes cognitivos usem as suas capacidades acima da média especialmente para se adaptarem socialmente, tal como um típico "normie", ou ainda pior, se especializando em pseudociências, enquanto que, parece ser indiscutível ou evidente que, dos indivíduos que mais se interessam pelo conhecimento, pelo seu valor intrínseco, e também aqueles que acabam se tornando cientistas, especialmente os mais capazes, tendem a apresentar um perfil tipicamente "nerd"**, até mesmo pela natureza praticamente causal desse tipo pelo interesse intelectual genuíno, a priori, como um "hobby" ou passatempo. Portanto, o mais importante, ainda não é pontuar alto em testes de QI, mas demonstrar proficiência no mundo real e um interesse genuíno pelo conhecimento, não apenas como um meio para um fim. E quarto que, não é todo "nerd" que é impopular ou nem todo popular que não é "nerd". Na verdade, existem nerds que são populares entre os da própria tribo. Portanto, também existe uma certa relatividade de perspectivas que deve ser levada em conta, se buscarmos por uma análise mais abrangente.
quarta-feira, 5 de junho de 2024
Sobre QI, inteligência, Doug e Skeeter/About IQ, intelligence, Doug and Skeeter
Revisitando um velho texto e reafirmando o que defendi nele
quinta-feira, 16 de maio de 2024
Sobre o conceito mais universal de inteligência.../About the most universal concept of intelligence...
... compartilhado por todas as formas de vida*