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sexta-feira, 7 de março de 2025

Lacração é ruim. Mas as novelas antigas do Manoel Carlos...

 Antes, as novelas brasileiras quase não tinham personagens LGBTs. Os que existiam, quase sempre faziam parte dos núcleos de humor. Pois era assim que muitos brasileiros conseguiam aceitar LGBTs na mídia, apenas se fossem para lhes causarem risadas, diga-se, especialmente se fossem suas próprias sexualidades a fonte principal para as piadas. 


Antes, não era bom. Mas hoje, com esse excesso de representatividade, parece até que metade da população brasileira é "gay". Porque se tornou obrigatório que toda novela tem que ter personagens LGBTs de destaque, ao invés do bom senso de distribuí-los de maneira menos forçada, sem essa obrigação.

Antes, a maioria das novelas brasileiras eram sobre tramas que giravam em torno de famílias ricas ou de classe média alta. A maioria dos atores dos elencos eram brancos. Para atores negros e pardos, quase sempre sobravam papéis irrelevantes, de escravos, se a novela fosse de época, ou empregados, se passasse no tempo presente. Vale dizer que brancos pobres ou de classe média baixa também eram sub-representados e estereotipados. Até parecia que o Brasil era um país europeu e desenvolvido. Se especialmente a globo era racista e elitista, ou se também existia outra razão para evitar uma representatividade minimamente adequada de até metade da população brasileira em suas novelas, por exemplo, visando atender à demanda do público-alvo que mais tinha acesso a um aparelho de televisão até os anos 2000, predominantemente branco e de classes A e B?? Enfim, uma possível combinação entre pragmatismo capitalista com racismo e elitismo legítimos. 

Mas hoje não está melhor. Piorou até. Pois se antes as novelas pecavam em termos de representatividade, pelo menos eram de boa qualidade: atuação, direção e trama. Hoje, a representatividade se tornou compulsória, forçada e artificial, porque toda novela tem que ter personagem LGBT, ou com deficiência, e toda novela tem que ter protagonismo negro e pautas políticas enviesadas à "esquerda" como tema. Se antes as novelas eram homogeneamente excludentes e elitistas, hoje, o problema da homogeneidade de temas e composição permanece, só mudou de direção. Isso significa que continuam excluindo, especialmente a possibilidade de pluralidade e liberdade na construção das tramas, sem amarras ideológicas de direita ou esquerda ditando suas regras. Além disso, a qualidade técnica das novelas brasileiras despencou. Não apenas em um sentido técnico, mas também de essência, já que desde a década de 2010 que, especialmente os novos diretores, começaram a produzir enredos mais complexos ao invés de manter a antiga fórmula de como fazer um dramalhão, apostando alto na inovação e se esquecendo de agradar o perfil predominante de quem (ainda) assiste novelas: mulheres, donas de casa... Também parece que essa transição mal sucedida foi baseada em uma análise de mercado precipitada, com base nas tendências culturais ou de comportamento das novas gerações. Em suma, as novelas brasileiras têm tentado conquistar os mais jovens, abandonando o seu próprio público, mas a maioria deles prefere se entreter pela internet. E as séries, estrangeiras e nacionais, se tornaram tão ou mais populares, delegando às novelas, um futuro que parece cada vez menos presente na vida das pessoas. 

sexta-feira, 26 de julho de 2024

Mais um exemplo de pseudo jornalismo e como seria se fosse um verdadeiro jornalismo/Another example of pseudo journalism and what it would be like if it were true journalism

 "Mulheres negras são vítimas desproporcionais de estupro no Brasil"


PONTO.

Uma notícia que circulou durante um tempo na mídia brasileira. 

Pois se trata de um pseudo jornalismo, forjado partir de uma narrativa ideológica, baseada em uma falácia de evidência suprimida, se não diz qual é o grupo que mais estupra mulheres, incluindo as mulheres negras, por ser "politicamente incorreto"...


Agora, como seria o jornalismo verdadeiro nesse caso


"Mulheres negras são vítimas desproporcionais de estupro no Brasil... E são os homens negros os que mais estupram mulheres negras" (dedução lógica com base no padrão de relacionamentos em que os intrarraciais tendem a ser mais comuns que os interraciais, e potencialmente confirmável pelas estatísticas).

Aí sim, temos a informação completa, os fatos mais relevantes informados, sem distorções ou falácias ideologicamente induzidas, tal como essa, mostrada acima e que visa transmitir ou reforçar uma ideia de vitimização de mulheres negras e omissão do papel de protagonismo dos homens negros nesse processo de vitimização. 

Isso não é racismo ou preconceito, ainda que possa ser usado para se fazer generalizações de causalidade entre raça e comportamento (conceito mais objetivo para o racismo). Até porque não significa que todos os casos de estupro de mulheres negras no Brasil têm como perpetrador um homem negro ou que todos os homens negros são estupradores em potencial. 

"Black women are disproportionate victims of rape in Brazil"

POINT.

A piece of news that circulated for a while in the Brazilian media.

Because it is pseudo journalism, forged from an ideological narrative, based on a fallacy of suppressed evidence, if it does not say which group rapes women the most, including black women, because it is "politically incorrect"...


Now, what would true journalism look like in this case?


"Black women are disproportionate victims of rape in Brazil... And it is black men who rape black women the most" (logical deduction based on the pattern of relationships in which intraracial relationships tend to be more common than interracial relationships, and potentially confirmable by statistics).

So yes, we have complete information, the most relevant facts informed, without ideologically induced distortions or fallacies, such as the one shown above and which aims to convey or reinforce an idea of ​​victimization of black women and omission of the leading role of black men in this victimization process.

This is not racism or prejudice, although it can be used to make generalizations about causality between race and behavior (a more objective concept for racism). Because it does not mean that all cases of rape of black women in Brazil have a black man as the perpetrator or that all black men are potential rapists.

segunda-feira, 10 de junho de 2024

O afrocentrismo é ainda mais insano que a supremacia branca/Afrocentrism is even more insane than white supremacy

 Afirmação de supremacia racial ABSOLUTA de qualquer grupo é sempre insana. Um tipo de afirmação extraordinária sem evidências extraordinárias. Mas algumas são bem mais insanas que outras. Por exemplo, a "midiaticamente famosa" supremacia branca, uma ideologia em que povos de raça branca europeia são colocados em um pedestal de supremacia absoluta em relação à outras populações, está muito aquém de uma análise ponderada dos fatos, justamente por exagerar os feitos do "homem branco", desprezando ou racionalizando os "feitos negativos" (numerosos, profundos e de impacto global), e por também fazer pouco caso sobre os feitos históricos de povos de outras etnias ou raças. No entanto, a supremacia branca não se baseia em nada, se, de fato, os europeus e seus descendentes espalhados pelo mundo também têm sido historicamente responsáveis por grandes realizações em todas as áreas: artes, ciências, filosofia... E ainda mais específica e literalmente, sua classe de criativos geniais (ainda que, para manter uma sociedade complexa, exige-se uma classe obediente e eficiente de trabalhadores). Já o afrocentrismo, uma versão subsaariana e negra de supremacia racial, se baseia basicamente na apropriação desses e de outros feitos e, francamente falando, também em um exagero sobre os próprios feitos ou realizações civilizacionais, diga-se, muito mais tímidos do que se comparados com os de outros grupos raciais ou étnicos, como os indianos e os asiáticos do extremo oriente... No entanto, até temos visto a adoção de narrativas afrocentristas pela "mídia", por exemplo, pelo pseudo documentário "Cleópatra", da Netflix, que retrata a famosa rainha do Egito, grega nascida em terras egípcias, como uma mulher negra...


Afrocentrism is even more insane than white supremacy


Claims of ABSOLUTE racial supremacy by any group are always insane. A kind of extraordinary claim without extraordinary evidence. But some are much crazier than others. For example, the "media-famous" white supremacy, an ideology in which people of the white European race are placed on a pedestal of absolute supremacy in relation to other populations, falls far short of a considered analysis of the facts, precisely because it exaggerates the achievements of the "white man", disregarding or rationalizing the "negative ones" (numerous, profound and with global impact), and for also making light of the historical achievements of people of other ethnicities or races. However, white supremacy is not based on anything, if, in fact, Europeans and their descendants spread across the world have also historically been responsible for great achievements in all areas: arts, sciences, philosophy... And even more specific and literally, its class of creative geniuses (although to maintain a complex society requires an obedient and efficient class of workers). Afrocentrism, a sub-Saharan and black version of racial supremacy, is basically based on the appropriation of these and other achievements and, frankly speaking, also on an exaggeration of one's own civilizational achievements, let's say, much more timid than if compared to those of other racial or ethnic groups, such as Indians and Far Eastern Asians... However, we have even seen the adoption of Afrocentric narratives by the "media", for example, by the pseudo documentary "Cleopatra", on Netflix , which portrays the famous queen of Egypt, a Greek born in Egyptian lands, as a black woman...

terça-feira, 14 de maio de 2024

Quanto vale um jornalista, atualmente??/How much is a journalist worth these days?

 Ou talvez desde sempre...


Com um exemplo que se tornou a regra em muitos países ocidentais:

'Homem negro comete crime hediondo"

Filtro jornalístico atualmente, mancomunado com o "politicamente correto da 'esquerda' burguesa":

"SUJEITO/JOVEM/INDIVÍDUO... comete crime hediondo"

Homem branco comete crime hediondo 

Filtro "jornalístico" atual:

"Homem BRANCO comete crime hediondo" 

Com que intuito manipular informações desta maneira?? 

Parece que já está subentendido. Ênfase na narrativa de demonização de brancos e santificação de negros... 



How much is a journalist worth these days?

Or maybe sincever...

With an example that has become the rule in many Western countries:

'Black man commits heinous crime'

Current journalistic filter, submitted with the "political correctness of the bourgeois 'left'":

"SUBJECT/YOUNG/INDIVIDUAL... commits heinous crime"

White man commits heinous crime

Current "journalistic" filter:

"WHITE man commits heinous crime"

What is the purpose of manipulating information in this way?

It seems like it's already understood. Emphasis on the narrative of demonization of white people and sanctification of black people...

quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Uma mentira "do bem" contada mil vezes

 "Africanos escravizados foram os que construíram países como Brasil e EUA"


Um tipo de "falácia anti racista" ... que se baseia em racismo positivo (uma espécie de supremacia 'do bem': "apenas o grupo racial x que construiu este ou aquele país")

Mas mesmo se cada pedaço desses países tivesse apresentado significativa contribuição de mão de obra escrava, ainda não há construção sem projeto e a grande maioria foi pensada ou projetada e fiscalizada por homens brancos... 

Sim, a escravidão é um sistema objetivamente imoral, no sentido de irracional: desnecessário, excessivo, cruel. Mas isso não significa que a contribuição da mão de obra escrava em qualquer sociedade que já a adotou seja uniformemente absoluta, justamente pela necessidade de que existam arquitetos, engenheiros, artistas, projetistas... a maioria de não-escravizados.

Claro que pedreiros são sempre importantes, na construção de casas, prédios, no asfaltamento de ruas... A intenção desse texto não é de negar a contribuição desses grupos, inclusive os de contextos históricos problemáticos, mas de não negar a contribuição tão igualmente necessária da mão de obra especializada. 

segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Mais uma lista de provocações necessárias

 1. Outra contradição [absoluta] de "esquerda" 


Esquerda: "A beleza está nos olhos de quem vê. É relativa e subjetiva. Não tem nada a ver com raça ou etnia"

Também a esquerda: "Estudo (feito por ideólogos profissionais disfarçados de cientistas) 'comprova' que miscigenação racial torna as pessoas mais bonitas" 

A beleza é apenas subjetiva e relativa ou é objetiva??? 

2. O ativista típico é um idealista e um pragmático excessivo, porque sonha e idealiza demais, sempre buscando por uma "perfeição" irrealista, a partir de tentativas de purificação ideológica e prática. E se não bastasse sonhar demais, ainda tem uma ânsia de colocar tudo o que imagina e sonha, sem um rigor lógico-racional, na prática 

3. Para o mais racional, conviver com os mais irracionais é uma espécie de tortura, não apenas por causa da incapacidade crônica destes de pensar de maneira ponderada, imparcial e objetiva, mas também de agir por esse mesmo modo

3.1 Outros fatores responsáveis pela grande dificuldade de convívio entre o mais e o menos racional são: a natureza mais pacífica do primeiro, resultado de sua tendência de evitar conflitos, e o padrão oposto para o segundo; e uma tendência de abordar interações sociais com base no princípio da reciprocidade, enquanto que o menos racional tende a fazê-lo indiferente a esse princípio, de maneira mais conveniente e egoísta 

3.2 O mais racional é inimigo natural de qualquer "politicamente correto" ou censura de pensamento, especialmente se for sobre o pensamento mais ponderado

4. Sobre o "normie"

Termo pejorativo aos que se consideram ou são objetivamente identificados como "normais" 

Uma das principais diferenças entre eles e os outros, ou "nós", é que tendem a interpretar a realidade apenas com base em seus contextos pessoais, ao invés de também buscarem fazê-lo por uma perspectiva mais imparcial ou panorâmica. É por isso que o "normie" tem dificuldade de perceber o que acontece além das narrativas que predominam em seu ciclo social

5. A expressão mais literal de bondade é a prática da justiça racional e que, muitas vezes, não coaduna com a concepção mais popular de bondade, já que o justo, em seu sentido mais ideal, baseado em evidências, nem sempre resulta em compaixão

6. Uma pessoa pode ser ingênua para algumas questões e esperta para outras

7. A estupidez irracional é claro que irrita o mais racional. Mas a crueldade o irrita muito mais 

8. Existem ateus e agnósticos que acreditam na natureza mais social do que intrínseca, tanto da crença religiosa quanto da descrença, e na durabilidade e profundidade da recente secularização observada especialmente nas gerações mais jovens dos países ocidentais. No entanto, não bastasse não ser verdade que todo autodeclarado irreligioso seja ateu e que suscetibilidades ateístas e teístas sejam apenas produtos de socialização imposta, a persistência das diferenças de fertilidade entre os menos e os mais religiosos é provável que aumentará a representatividade demográfica do segundo grupo nas próximas décadas 

9. Sobre segregação e livre associação 

Nem toda segregação é ruim, no sentido de irracional. Por exemplo, a livre associação, que é um tipo de auto segregação 

10. O Brasil é um país cheio de músculos e escasso de cérebros 

11. O convívio com fanáticos ideológicos, especialmente os de esquerda, nos força a "fingir demência", isto é, a concordar com (quase) tudo o que dizem, quando estamos interagindo com eles de maneira amigável. Também porque precisamos concordar ou repetir suas narrativas dogmáticas e nos tornar vigilantes sobre qualquer lampejo espontâneo de raciocínio que as desafie, ainda mais se for inteligente ou factualmente preciso

12. Humanistas pedem para nutrirmos um amor incondicional pelo ser humano, diga-se, à espécie mais cruel e destrutiva de todas

13. Todo esquerdo-burguês que diz ter uma grande afeição pelos mais pobres deveria ser forçado a conviver com eles por pelo menos dois anos 

14. Em 1984, guerra é paz, liberdade é escravidão e ignorância é força...

Pois em nossas sociedades totalitárias, atualmente sob o politicamente correto da "esquerda" burguesa, moderação é extremismo, tal como o de ser contra políticas de imigração em massa ou a favor que países se mantenham, etnicamente falando, do jeito que estão desde a muitos séculos, também por causa do longo e problemático histórico do multiculturalismo 

15. Existe uma quantidade nada pequena de sujeitos desprezíveis em todas as classes sociais, se diferenciando de acordo com os estereótipos do seu grupo 

16. Sobre arrogância de acadêmicos e de qualquer tipo de identitário

Acadêmicos não têm o total monopólio sobre o conhecimento, tal como muitos acham que têm, porque podem produzir trabalhos de qualidade intelectual duvidosa e apresentarem opiniões desprovidas de um rigor científico e filosófico (diga-se, isso acontece com infame frequência) e porque indivíduos de fora das universidades também podem saber mais que "especialistas com diploma" e até podem, de fato, contribuir positivamente para determinada área do conhecimento humano, mesmo se não forem reconhecidos ou se não estiverem "oficialmente credenciados"

Identitários não têm o monopólio ou o controle absoluto da identidade pela qual mais se identificam, mesmo que pensem assim e se achem na competência de analisar e julgar o nível alheio de correspondência por auto identificação. Portanto, por exemplo, uma pessoa que se diz "progressista" pode não ter competência suficiente para julgar o nível de "progressismo" do colega ao lado (uma realidade que parece ser muito comum/nesse caso, a maioria dos que se declaram como tal tendem a se desviar dos princípios mais básicos das ideologias que adotam como discurso e/ou identidade), porque auto identificação necessariamente não significa que exista uma correspondência significativa com a identidade de estimação, com características ou valores, e com suas práticas mais condizentes. E não, não é um caso de "falácia do escocês verdadeiro", porque existem critérios definidos para a maioria das identidades políticas, ideológicas e/ou culturais, ainda que, dependendo da identidade, esses critérios podem ser menos específicos ou mais vagos

17. "A culpa por estar sozinho é apenas sua" 

Na verdade, a "culpa" pode não ser apenas do indivíduo, porque pessoas com características incomuns de personalidade ou em contextos não-ideais potencialmente permanentes podem estar mais propensas a serem rejeitadas pelos outros. Por exemplo, não é incomum que indivíduos mais racionais acabem com menos amigos ou até mesmo solitários durante a vida. Porque, excetuando riqueza e beleza, excepcionalidades costumam afastar ao invés de atrair. Outro exemplo é de indivíduos autistas, mais especificamente aqueles com "autismo leve", mais aptos à interação social típica e, portanto, também mais expostos à sua fricção 

18. A "não-adaptação" também pode ser um tipo de adaptação 

Se não é todo meio que é adaptável para determinado perfil, então, não se adaptar ao mesmo, buscando minimizar os impactos negativos dessa não-adaptação, quando não é possível mudar para outro ambiente, pode ser mais adequado do que tentar se adaptar. Vezes, não vale o esforço

19. Apenas uma eugenia humanitária... por coerção e compensação financeira pelo controle de natalidade de indivíduos de grupos específicos e/ou incentivo de outros grupos, para tornar a grande maioria dos países subdesenvolvidos em desenvolvidos, já que o fator mais importante que os impede é justamente e diferença qualitativa e média de capacidades cognitivas entre as suas populações 

20. Se quiser um exemplar de evolução da espécie humana, não venha ao Brasil, pois aqui é a degeneração progressiva que predomina

21. É difícil saber quem é pior, o direitopata insensível ou o esquerdopata dissimulado

22. Uma pessoa que é péssima com outra e sem justificativa racional, isto é, que age de maneira muito injusta, mas é boa com várias outras, é tão ruim quanto uma pessoa que é ruim com várias outras e boa para uma (ou com algumas poucas)

23. É comum que uma ideologia se expresse tal como um indivíduo humano que, ao invés de priorizar suas forças, o faz com as suas fraquezas. Pois, por essa perspectiva, se torna "visível" a relação praticamente causal entre deficiência em autoconhecimento e irracionalidade 

Um ótimo exemplo é a ideologia igualitária, que tem sido a base para o "progressismo ocidental", e que, ao invés de atuar como a sua principal força, o fragiliza em demasia a partir do seu negacionismo pseudocientífico das diferenças intrínsecas de indivíduos e grupos humanos 

24. A nova e velha tática dos que crêem em divindades é a de afirmar que a natureza ou a "criação" é uma prova definitiva da existência divina... 

25. Existem muitos tipos de insanos, mas o mais louco de todos ainda é aquele que coloca a si mesmo e aos outros em perigo, guiado por expectativas irrealistas ou pensamentos insensatos. É por isso que a "esquerda", particularmente a sua crença 'religiosa' na igualdade humana, por essa perspectiva, a torna mais insana que a "direita" 

26. Sem a tonelada de pseudociências "do bem" e pseudo-filosofia, as ciências humanas, por serem conhecimentos básicos, servem perfeitamente como guia de sobrevivência, até como complemento aos primeiros-socorros 

27. Não há comportamento mais asqueroso e revoltante que a violência bruta e sádica ou sem justa causa. Pois um dos grupos que mais a praticam, isto é, em termos desproporcionais, são homens negros e pardos. Então, é por isso que esse ativismo supostamente anti racista, cada vez mais dominante na mídia, na "educação" e no governo ocidentais, é tão injusto

sábado, 21 de janeiro de 2023

Qual é uma das falácias mais praticadas por grupos político-ideológicos??

 É a falácia da evidência suprimida ou incompleta (cherry picking).


Um exemplo polemizado de ambos os lados: 

Esquerda

"Negros e pardos são, desproporcionalmente, as principais vítimas de violência no Brasil"

(Falta dizer que eles também são, de maneira desproporcional, os que mais a praticam e também entre eles mesmos)

(Extrema) Direita 

"Negros e pardos são, desproporcionalmente, os que mais praticam atos de violência (e entre eles mesmos) no Brasil" 

(Falta dizer que eles também são, de maneira desproporcional, os que mais sofrem violência)

quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Crônicas do Telebosta 2000: "o PT inventou a corrupção no Brasil"

 "Foi o único responsável pelo aumento da violência e da degeneração moral no nosso armado país!! Porque antes o Brasil era maravilhoso, bem conservador, tradicional... 


Foi até monarquia, que chique!!!

Tinha escravidão... mas não era violência se era normal, dentro da lei. Além do mais, os próprios negros se escravizavam... Pra eles, foi uma questão de escolha, sabia?? 

Ok, teve um certo "genocídio" de índios. Mas eles eram e continuam sendo uns selvagens, né?? Ao invés de aceitarem de bom grado a invasão de suas terras, atacavam o bondoso homem branco cristão... que ingratidão!! 

Pobreza, tinha... mas quase todo mundo era pobre naqueles tempos (até os anos 80). Pelo menos não tinha homossexualismo e as mulheres comandavam a cozinha... e os nossos corações, claro...

Agora, dizer que tinha corrupção??? 

Claro que não!!!!!

Nunca ouvi dizer que tinha isso na época do GOVERNO militar, nos tempos do FHC, nos primeiros anos de república... 

Quanto ao Collor, ele é esquerdista, tá?? 

Aliás, você sabia que a DIREITA nunca governou o Brasil?? 

O meu Brasil também não era tão violento como está hoje.. aí, que saudades!! 

Era só chicotear neguinho que qualquer problema de segurança se resolvia...

Hoje em dia, a polícia não pode fazer mais nada com bandido!!! 
 
O aumento da violência começou exatamente no primeiro ano de "governo" do PT!!!!

Só o PT e a esquerda que são corruptos neste país. Os partidos do "centrão" e da direita são todos a favor da família tradicional, da pátria, do capitalismo, de Jesus e do progresso. Como poderiam ser contra o nosso Brasil varonil??"

sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Ainda sobre o(s) problema(s) do ativismo antirracista...

 ...bem como de outros ativismos


Será que a maioria dos ativistas antirracistas realmente sabe como ajudar a resolver os problemas crônicos das comunidades periféricas [ou populações ''negras'] ??


Mulheres negras e pardas são desproporcionalmente atingidas pela violência doméstica, que não é resultado do ''racismo estrutural'' ou do ''privilégio branco'', mas de falta de caráter ou de controle emocional dos seus parceiros, parentes... enfim, de homens, em sua maioria, negros e pardos, que as agridem e/ou matam.


Homens negros e pardos são desproporcionalmente vitimados pela violência e que também não pode ser absolutamente creditado ao "racismo estrutural" ou ao "privilégio branco" porque a maioria dos seus algozes são outros homens, negros e pardos...


Rivalidades acirradas entre gangues, crimes de honra e/ou, de maneira geral, maior incidência de masculinidade tóxica, são os fatores mais importantes que explicam os altos índices de violência observados neste segmento demográfico.  


Portanto, o problema, essencialmente falando, não é a raça, tal como pensam os racistas, ou o fato de serem homens, tal como pensam as feministas radicais, ou o fato de serem pobres, tal como pensam muitos ativistas de esquerda...  


No entanto, tem sido o modus operandi de ativistas antirracistas culpar apenas as circunstâncias socioeconômicas desfavoráveis, causadas pelo capitalismo, mas principalmente o racismo, porque acreditam na narrativa de que "negros estão sofrendo um verdadeiro genocídio orquestrado pela polícia ou pelo Estado"e argumentar diferente disso se transformou numa espécie de "heresia politicamente incorreta" com direito a ser precipitadamente julgado como uma pessoa insensível e cruel.


É lógico que viver na pobreza, relativa ou extrema, aumenta o risco de que mais jovens acabem caindo no mundo do crime. Ainda assim, o que percebemos é que a maioria dos jovens pobres, de todas as raças, busca sobreviver com dignidade a essas condições que têm sido praticamente impostas pelas "elites" econômica e política (especialmente as "conservadoras"). Portanto, outros fatores, além da pobreza ou da desigualdade, devem ser levados em consideração, e o psico-cognitivo parece ser um dos mais importantes justamente por apresentar um padrão constante, que independe das circunstâncias ou da classe social...


Com esse e outros textos que já produzi e que não são condescendentes aos equívocos cometidos e constantemente retroalimentados por frentes progressistas, eu tenho como única intenção tentar ajudá-las em suas autocríticas pois é justamente esta incapacidade que tem sido uma das principais responsáveis pelo avanço da ultradireita no cenário político atual. Porque não adianta culparem apenas algoritmos e fake news pela perda de credibilidade das esquerdas perante ampla parcela da população, em vários países ocidentais, quando, conscientes ou não disso, agem com base no raciocínio de que os fins justificam os meios, se os meios usados distorcem fatos, perpetuam injustiças e aumentam ao invés de diminuírem os problemas existentes...


Mas, então, como (começar a) solucioná-los???


Porque a maioria dos progressistas acredita que a índole não é o fator mais importante para explicar as nossas condutas morais, logo, propõem como medida de longo prazo para solucionar o problema da violência, por uma educação de qualidade, se acreditam que a correlação entre menor escolaridade e propensão ao cometimento de crimes de colarinho azul, é uma causalidade. Também propõem pelo fim das desigualdades sociais porque acreditam ou usam o argumento de que a pobreza causa essa propensão.


Sim, eu concordo totalmente com o fim das desigualdades, especialmente das extremas, por serem injustas, mas, como fazê-lo??


Pois mesmo se houvesse uma repentina e planejada melhoria na qualidade de vida dos moradores de comunidades carentes, por exemplo, substituindo suas moradias, geralmente precárias, por casas seguras e bonitas, asfaltando as ruas, promovendo o saneamento básico e equipando suas escolas com o que tem de melhor, que são medidas louváveis, desejáveis e necessárias, ainda é muito provável que não eliminariam essa tendência para o comportamento agressivo ou para a masculinidade tóxica de muitos homens "pretos e periféricos" porque o "elefante branco nesta sala" continuaria a ser a índole.


As abordagens possivelmente mais eficientes para diminuir, podendo até reduzir de maneira significativa, a criminalidade nessas comunidades e elevar a qualidade de vida de suas populações, associadas à essa promoção de melhorias estruturais citadas, seriam condenadas como práticas de "eugenia", vagamente falando, pela maioria dos progressistas porque, a priori, como medida branda, seconsistiriam no massivo incentivo ao planejamento familiar, especialmente das famílias mais pobres e, como medida muito mais contundente, no rastreamento de linhagens polimórficas de onde nascem a maioria desses indivíduos, não apenas de homens negros de classe social "baixa" (basal), que desde cedo ou que, ao longo da vida, vai demonstrando fraqueza de caráter: incapacidade de empatia e racionalidade, de se colocar no lugar do outro, de aprender a conter impulsos e a pensar nas consequências das próprias ações... e posteriores isolamento social ou internação em instituições especificamente designadas (idealmente pensadas e constituídas), esterilização... e no caso dos tipos mais complicados, como não existe nenhum remédio que, definitivamente, controle impulsos predatórios, até mesmo a castração química poderia ser viável. Tudo para evitar que cometam atos cruéis livremente mas também que não sejamos forçados a "praticá-los" com eles como último recurso de defesa ou contenção. No entanto, a adoção dessas medidas sem também propor mudanças mais profundas nas estruturas socioeconômicas responsáveis pelas desigualdades extremas, mais se parecerá como uma higienização das classes trabalhadoras pelas "elites" e lembrando que todas as classes sociais deveriam passar pelos mesmos processos, especialmente no caso de medida mais contundente de combate à criminalidade... de todos os tipos (??). 


O incentivo massificado ao planejamento familiar claro que, associado à melhoria das condições sociais, seria, a priori, a medida mais adequada, já que combateria de frente o problema malthusiano das famílias mais pobres, em que o número de bocas para alimentar de um núcleo familiar típico excede ao seu poder de compra, por exemplo, em relação à cesta básica. Desprezando que famílias muito pobres já apresentam, em média, características [predominantemente intrínsecas] que as desfavorecem perante a competição imposta ou típica de sociedades capitalistas, como uma menor capacidade cognitiva.


Só que, para a grande maioria dos progressistas, as minhas palavras soarão como às de mais um fascistinha de merda que odeia pobre e preto, de um racista//nazista que, na verdade, só quer diminuir essa população, de um eugenista esnobe e "punitivista". Talvez esnobe eu também seja se somos um pouco de tudo, inclusive de adjetivos não muito virtuosos. Mas, se quisermos realmente pensar na resolução de boa parte dos problemas que afligem essa e, em menor ou maior grau, todas as populações humanas, temos que pensar seriamente e isso inclui propor medidas bem menos brandas ou abstratas que eles tendem a preferir. Ah, sobre redução populacional, mediante o estrago da nossa pegada no meio ambiente, eu sou totalmente favorável pela diminuição da população humana, de maneira geral, bem como de todas as nossas ações que alimentam esse ciclo de destruição e desequilíbrio...


Tem uma hipótese evolutiva que eu acho muito lógica para explicar o problema da correlação positiva entre comportamentos explicitamente violentos, ser homem e pertencer à classe social "baixa", não apenas um problema comum às populações negras... que é a de que ambientes sociais precários podem aumentar a pressão seletiva por homens com tipos de personalidade mais combativas e, portanto, potencialmente agressivas ou tóxicas, ao invés de selecionar pelos mais pacíficos, principalmente se não tiver nenhum mecanismo de contenção da fertilidade desses mais agressivos. Uma maior proporção de homens jovens, competitivos, individualistas, territorialistas e tóxicos ocupando o mesmo território = mais violência.  É verdade que, por causa da complexa natureza humana, tendemos ao polimorfismo e, portanto, nem todo filho de peixe, peixinho será. Ainda assim isso não significa que os nossos padrões de hereditariedade e transmissão biológica inter-geracional serão completamente aleatórios se podemos reparar tendências lógicas, por exemplo, de que filhos de pais "mais inteligentes'' tendem a puxá-los neste aspecto, que não se limita ao mesmo e que não é reflexo absoluto da criação dada por eles. Eu já comentei em outro texto, distante, que as esquerdas têm demonizado o termo eugenia como se só pudesse ter serventia para o mau uso ou de ser sinônimo de nazismo. No entanto, da mesma maneira que conseguimos ter algum controle sobre o meio natural também precisamos ter sobre o antrópico. O grande desafio seria de construir meios de controle eficientes, justos e humanitários, que não têm sido a regra. Uma demonstração de que não temos controle adequado ou ideal sobre a qualidade do meio antrópico é justamente pelo predomínio de tipos sociopáticos no topo da pirâmide social resultando na normalização de injustiças, corrupção e alienação.  Se é verdade que traços psicológicos e cognitivos não são apenas produtos do meio, que não nascemos como "folhas em branco", que podemos prever ou perceber padrões de comportamento anti social desde a tenra infância assim como também um espectro de diversidade de tendências, então, pode ser possível nos anteciparmos para que corruptos não mais abundem na política e desvirtuem a sociedade de um caminho constante de melhorias estruturais  ou que tipos violentos prosperem em domínio territorial, fertilidade diferencial, currículo de crimes contra inocentes e desarmonia social em áreas urbanas.


Mas, volto a dizer com a absoluta certeza de que a maioria dos progressistas condenaria o conteúdo deste texto e o seu autor, o que me faz concluir que um dos maiores entraves para o sucesso político e cultural das esquerdas no mundo ocidental está nelas mesmas pois têm demonstrado uma incapacidade praticamente natural de aceitarem que cometem equívocos graves, que não são apenas erros estratégicos, por exemplo, de conseguirem admitir que "aqueles fascistas" e também as ditas "massas" não estão errados sobre absolutamente tudo, tal como pensam, inclusive ou especialmente sobre alguns dos pontos que polemizam mais..


Para não cometer nenhuma injustiça, destaco aqui, no final do texto, os pontos defendidos por ativistas antirracistas que estão ou que considero como os mais certos e algumas ressalvas. Rapidamente... de que o racismo realmente precisa ser combatido, de que as pessoas devem ser julgadas por suas características intrínsecas e não superficiais.  Mas que também precisa ser plenamente compreendido pois não basta dizer que qualquer ofensa verbal é racismo, no mesmo nível de gravidade de ações que excluem ou vitimam injustamente indivíduos por causa de suas raças. Ou que não existe racismo contra brancos bem como diferenças legítimas entre preferência e preconceito, que precisamos desenvolver esses tópicos com mais profundidade e justiça pois é assim que começaremos a, de fato, dialogar, conciliar e conceder não apenas com outros progressistas mas também com o máximo de pessoas que conseguirmos alcançar, enfim, com a pluralidade ideológica que geralmente caracterizam as populações humanas.


De que as autoridades precisam começar a resolver o problema da superlotação e/ou falta de organização de penitenciárias, com muitos casos não-julgados incluindo de inocentes e de tipos que cometeram crimes "menores', e que só estão mantidos em cárcere por serem pobres, especialmente.


Truculência policial generalizada no lido com moradores de comunidades carentes; proliferação de milícias corruptas...


Como conclusão e dica para quem lê  os meus textos sobre política e concorda com os meus apontamentos, de que precisamos ser muito mais diretos com as massas progressistas (e o mesmo para as conservadoras) questionando-as sobre o que de fato querem,  se querem derrotar as direitas, especialmente a ultradireita, que tem avançado muito ou perigosamente nas últimas décadas, não só "por derrotar" mas tendo total consciência do que significa sua perpetuação no poder,  ou se estão mais preocupadas em alimentar os seus egos famintos e gulosos... e com a elevada chance de ainda não conseguirmos extrair da maioria deles repostas satisfatoriamente honestas..

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Por que as elites neoliberais ADORAM as pautas identitárias??


A partir do momento em que as pautas identitárias largamente substituíram as pautas trabalhistas na luta por justiça social, a luta de classes deu lugar à de identidades. Em outras palavras, o importante  debate sobre as desigualdades sociais a partir de uma perspectiva de classe, passou a ser eclipsado por uma frágil coalizão de frentes alienadas entre si, a feminista, a Lgbt, a antirracista, a ambientalista.. então, invés de irem agregando mais lutas e mantendo em destaque a principal delas, os progressistas têm trocado umas por outras. Ao invés de uma narrativa unificada, coerente e forte, várias pequenas narrativas autocentradas que lutam sozinhas e que, com frequência, se excedem, normalizando equívocos e contradições.

 

Como consequência, a culpa pela desigualdade social, bem como de outras mazelas, saiu das costas das "elites" política e econômica, especialmente das "conservadoras", e foi parar principalmente nas costas dos "brancos", que foram transformados nos "maiores vilões da história da humanidade".

 

Mas, quais brancos??


Segundo muitos ativistas antirracistas, todos!! Porque todos os brancos supostamente se beneficiariam de um privilégio branco... se desprezam o fato de que, apesar de injustiças históricas massivas (escravidão) e isoladas (discriminação racial legítima), privilégios de raça estão intrinsecamente associados à classe social, do contrário, brancos pobres e de classe média não seriam explorados por "suas elites".


E para piorar mais um pouco, as pautas identitárias também passaram a ser cooptadas pelas elites neoliberais, porque têm sido úteis no fomento de desunião, animosidade e alienação entre as pessoas comuns, ao invés de uni-las em prol da justiça social.


É aquele rico que diz que a culpa da desigualdade é do branco e não do rico. E ainda posa de ''bonzinho'' na frente das câmeras.

 

Com a ausência de uma perspectiva dominante de classe, pautas identitárias, como o antirracismo, passam a focar em excesso em suas próprias áreas, resultando em abordagens e medidas que geralmente culpam os sujeitos errados, visando combater injustiças, mas substituindo-as por outras.


Por exemplo, de se separar até 30% de vagas de emprego público para negros e pardos, deixando brancos, sem privilégio branco, em clara desvantagem, com perdão do trocadilho.


O verdadeiro problema não é um suposto complô que favoreceria massivamente brancos sobre negros e pardos no mercado de trabalho, especialmente para os cargos públicos, se os seus processos seletivos se baseiam na aplicação de provas de admissão, que são meios predominantemente justos, porque não discriminam por raça, gênero ou orientação sexual.


O verdadeiro problema é sempre ideológico, sendo que a raça tem sido usada como um de seus maiores símbolos. Porque o que está subjacente é o autoritarismo/ o abuso de poder, a opressão, a exploração, enfim, a perpetuação desta "mentalidade de cadeias alimentares" que, apesar do desproporcional protagonismo histórico de europeus e descendentes nessa "modalidade", não tem preferência identitária. O problema não é uma pessoa ser branca mas usar a sua raça como símbolo estético de opressão prática. Por isso que a melhor maneira de combater as desigualdades raciais é combatendo as sociais, até para não cairmos na falácia da "proporção perfeita", de que a maioria se não todas as profissões/ocupações precisam apresentar uma composição étnica ou de gênero proporcional ao peso demográfico de cada população, desprezando diferenças de proclividades potencialmente mais intrínsecas entre os diferentes grupos humanos.

 

Aqui, enumero alguns dos problemas que considero como os maiores responsáveis pela precarização do padrão e da qualidade de vida das classes média e trabalhadora, especialmente no Brasil (claro, provocados por essas ideologias "conservadoras"):


- a quantidade insuficiente de vagas para uma demanda maior que, junto com a progressiva mecanização de diversos setores, inevitavelmente resulta no aumento do desemprego;


- a valoração extremamente desigual dos salários,

- a carga tributária injusta que pesa mais sobre quem tem menos,

- o aumento do custo de vida;


- a instabilidade do emprego,

- a normalização do abuso nas relações entre patrão e empregado


e a ineficiência programada, associada ao enxugamento do Estado na assistência à população, em prol da expansão do setor privado, sempre visando o bem ($$) de todos, é claro...


As desigualdades raciais e de gênero apenas seguem essa mesma tendência.


Portanto, o problema não é que, supostamente "brancos" estão ocupando lugares que deveriam ser de negros e pardos, graças a um "racismo estrutural' intacto, resultando nas desigualdades salariais, por exemplo. Mas que faltam vagas de emprego para todos ou ao menos para um número potencialmente maior de candidatos. O mesmo para as universidades. Que as diferenças salariais entre classes sociais sejam tão grandes. Que a carga tributária penalize mais "remediados" e "pobres". Que o custo de vida tenha aumentado tanto por causa da explosão criativa no setor empresarial e consequente crescimento do preço dos produtos, diga-se, uma explosão sem controle. Que a oferta de empregos seja menor que a procura...


E também é interessante observar que, diferente da percepção popular sobre o tamanho do Estado brasileiro, na realidade ele é muito menor se comparado com alguns dos países que apresentam os melhores indicadores sociais, tal como os nórdicos.


Um Estado menor emprega menos e fiscaliza menos. O problema do Estado não é o tamanho mas a ineficiência provocada por tipos corruptos que dominam a sua hierarquia de funcionários. Bastaria acabar com a mamata especialmente no topo e colocar gente de caráter e inteligência que o Estado deixaria de ser sinônimo absoluto de ineficácia e corrupção.Eu já comentei que o Estado é o equivalente ao esqueleto do corpo humano, por ser a estrutura que mantém o organismo social. 


 

As causas para as desigualdades raciais são muito parecidas com as das desigualdades sociais; são multifatoriais e não serão resolvidas com maior representatividade de "minorias' nos centros de poder ou cotas em empregos públicos, se o que mais importa é a capacidade específica, a vontade e a idoneidade do sujeito para o cargo que almeja ocupar e não raça, gênero ou orientação sexual. Rever os métodos usados para a disputa de vagas também deveria estar em debate, como eu já comentei, de se buscar por critérios mais objetivos como no caso do processo seletivo para exercer a profissão de advogado... se a capacidade de memorização de leis é realmente o critério mais importante para quem pretende julgar e aplicar a justiça (de preferência, com justiça) ou se também não seria melhor que fossem avaliados os níveis de racionalidade e caráter dos candidatos...


É perfeitamente válido e necessário combater o racismo, a lgbtfobia, a misoginia, o especismo dentre tantas outras mazelas, mas com leituras ou análises precisas para construirmos abordagens realmente eficientes que não busquem substituir uma injustiça por outra ou que apenas atenuem os sintomas se esquecendo da doença. É evidente que não existe uma real dicotomia entre pautas identitárias e trabalhistas se são complementares. Mas, a partir da hegemonia das pautas identitárias e consequentes excessos, tem-se fabricada uma dicotomia artificial entre elas e resultando na rejeição de uma importante parcela da população quanto às esquerdas, abrindo caminho, tanto para a contínua e perversa hegemonia da "centro-direita" no poder quanto para o avanço da ultradireita nos espaços políticos, que só têm se fortalecido graças aos erros das esquerdas e sua capacidade subdesenvolvida de autocrítica.

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Não é a raça, é a masculinidade tóxica...

 


O tamanho do meu nariz não causa a minha timidez. A cor da minha pele não é responsável por minha irritabilidade...


O racismo é cientificamente inválido, porque os racistas estão sempre tentando estabelecer relações de causalidade entre traços físicos e mentais. No entanto, ainda existem correlações diversamente robustas entre essas variáveis e isso mostra que eles não estão errados em tudo, tal como a grande maioria dos progressistas (liberais ou marxistas) pensa.


Por exemplo, tem-se percebido uma desproporção de homens negros em atividades, explícita e/ou oficialmente criminosas, em comparação à homens brancos e "amarelos" (leste asiáticos). São dados estatísticos, compilados anualmente e que não são encontrados apenas no Brasil ou nos EUA. Aliás, vale dizer que, só pelo fato de existir uma constância de padrões correlativos de comportamento em dois países de dimensões continentais, já é um indício de que podem ter causas mais profundas.


Se pobreza ou desigualdade social fosse o único fator para uma maior incidência de comportamentos explicitamente violentos em certos segmentos da sociedade, então, a grande maioria dos "pobres" assim seria ou agiria.


Se raça fosse o único fator responsável por essa desproporção de comportamentos anti-sociais em certas populações, então, não existiriam indivíduos de outras raças atuantes em sua prática.


Existe um fator que apresenta um padrão significativamente robusto de causalidade com violência e/ou agressividade em homens: a masculinidade tóxica, que se consiste na expressão psicológica e cultural, exagerada, de comportamentos identificados como "masculinos" (insensibilidade, autoconfiança, dominância, anti-intelectualismo...). Pois parece que ela tem se manifestado de maneira ainda mais intensa em populações e/ou comunidades negras, justamente o resultado dessa maior presença de homens tóxicos e sua influência perniciosa sobre elas.


Aqui, ao invés de negar ou tentar distorcer essas estatísticas, tal como tem sido o costume entre humanistas para que, artificialmente, se submetam aos os seus ideais, eu busquei por sua causa mais intrínseca e/ou constante.


É plausível pensar que a pobreza aumenta o risco de que indivíduos possam acabar no mundo do crime. No entanto, o fato de ter uma maioria em circunstâncias sócio-econômicas parecidas que não segue o mesmo caminho, nos sugere que personalidade, índole e inteligência também são fatores relevantes//óbvios para explicar essa situação.

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

A diferença entre doutrinação e educação (alerta de radioatividade para a galerinha da ''esquerda-lacração'')

A diferença entre doutrinação e educação (alerta de radioatividade para a galerinha da ''esquerda-lacração'')

A doutrinação é ideológica, a educação é filosófica, exemplo, questões raciais

Tem umas ideologias de esquerda que querem doutrinar as pessoas a acreditarem numa série de factoides, fatos parciais e falácias sobre as raças humanas, e claro, junto a fatos históricos e legítimos. Primeiro, que não existem raças humanas. Segundo, que suas diferenças são mínimas a inexistentes. Terceiro, que o racismo só existe se for de branco contra negro. Que não existe racismo contra branco, que eles chamam de "racismo inverso". Que desde há um bom tempo, tem havido um genocídio de jovens negros e pardos no Brasil, nos EUA, etc, perpetrado apenas por policiais. Escondendo que a maioria dos crimes contra negros são praticados por outros negros. Que a principal razão para a criminalidade é circunstancial, de se nascer pobre, por exemplo, desprezando que a maioria dos pobres não são violentos, isto é, confundindo correlação com causalidade. Que branco, especialmente, não pode criticar negro, nem com educação e conhecimento, se não é racismo. Querem impor tudo isso, sem diálogo, sem reconsideração, generalizando e exacerbando as divisões de grupos, enfim, inculcando uma narrativa simplória, mas superficialmente sofisticada, com palavras difíceis, gramática impecável e discursos bonitos.

Tudo isso só tem atiçado o verdadeiro racismo, por ser impositivo, injusto e recheado de meias verdades. O efeito é o oposto do desejado, de educar para a compreensão, para a diminuição de fanatismos e preconceitos e busca por medidas que realmente combatam as desigualdades sociais, não apenas entre uma raça e outra, mas também entre as classes sociais, o que engloba todas elas.

A doutrinação é o forçar à uma perspectiva, negando a possibilidade de escolha, mas também a negação de uma diversidade de fatos, que naturalmente  reduz a pureza e intensidade de convicções individuais e leva à escolhas mais ponderadas.

O cenário piora porque a maioria das pessoas são de pensadores passivos ou de consumidores intelectuais, que esperam que a montanha vá até eles do que irem até ela. São do tipo que compram as informações que nós produzimos, se você for como eu, do tipo que pegam conceitos sobre comunismo e capitalismo, dados por influenciadores digitais e não tentam pensar, analisar, investigar por si mesmos esses conceitos, buscando pela justiça dos seus fatos. Não são apenas os direitistas que, em sua maioria, são  assim...

Pense, metaforicamente, que você está numa floresta com um incêndio acontecendo. Logicamente, você tentará apagar o fogo. Só que, com esse tipo de ideologia, que esquerdas obscurantistas têm tentado impor a todos, é como se você, ao invés de usar a água ou fatos, usasse álcool pensando ser água, para aplacar o incêndio. O resultado você já sabe qual é.

Tentar ensinar sobre racismo aplicando mais racismo e divisionismo entre as pessoas de diferentes raças só pode resultar em mais racismo, especialmente entre os mais inflamáveis.

É o que eu sempre penso. As esquerdas perdem muito quando agem como direitas, se estas sempre distorceram, manipularam e doutrinaram desde quando foram constituídas. As ou certas esquerdas,  quando decidem copia-las estão fadadas a se igualarem a elas. Mas, parece que é isso que querem, se tornarem antíteses pensando que são sínteses. A síntese é sabedoria, a filosofia materializada, enraizada na cultura, substituindo a ideologia.

Uma educação filosófica, ainda que também inevitavelmente impositiva, se faz com base no diálogo que é intermediado pela simples exposição de fatos. Raças humanas existem. Diferenças e semelhanças entre elas existem. Todo mundo é capaz de perceber isso. Também existem policiais desequilibrados a sociopatas, não são  poucos, mas a maioria dos crimes contra jovens negros e pardos, é cometida por outros jovens negros e pardos, e não, no imaginário progressista atual, por policiais brancos. Isso não significa que todo negro é propenso à violência. E apontar esses fatos não é racismo. Racismo é dizer que todo negro ou  que todo pardo é violento ou que todo branco é racista ou que não pode sofrer racismo.

A educação, de fato, filosófica, visa apenas a uma melhor compreensão da realidade que inevitavelmente resulta numa diminuição de intensidades instintivas ou subjetivas que, por sua vez, resultam em preconceitos e fanatismos.

A esquerda lacração

Muitos, especialmente os da juventude progressista, apresentam um desejo irresistível de ganhar pontos ou biscoitos de seus companheiros de bolha. Por isso que adoram agir em bando, empurrando qualquer coisa que é imposta ou determinada por influenciadores de esquerda, sem checar fatos ou coerência. Sentem uma necessidade de auto afirmação intelectual do que de responsabilidade filosófica, em checar fatos e nem falo de modo dicotômico aos seus sentimentos inflamados pela justiça social, pois eu também os tenho. No entanto, não tem como buscar pela justiça com mentiras, meias verdades e factoides. Não tem como alcançar um objetivo desejado por crenças enraizadas de como proceder  sendo que, não são apenas crenças no sentido de idealismo mas também no de distorção da realidade.

sábado, 27 de julho de 2019

Diferenças raciais em inteligência, ou melhor, diferenças histórico-civilizatórias...

Compare uma população de caçadores coletores com uma população urbanizada... O que você tem*

Maçãs e laranjas. 

A maioria dos africanos são oriundos de comunidades de caçadores coletores e agrícolas.

Em compensação, a maioria dos leste asiáticos e dos europeus, historicamente, vêm de sociedades agrícolas e urbanas, sendo que as de caçadores coletores, correspondem a uma minoria entre eles. 

 Posso até pensar num processo de transições sócio-cognitivas semelhante à ''transição demográfica''. 

Imagine as etapas de transição demográfica, a primeira, em que o crescimento da população é equivalente ao da taxa de mortalidade; a segunda, em que a taxa de mortalidade cai; a terceira, em que é a taxa de natalidade/crescimento demográfico que cai; e a quarta, em que a mortalidade aumenta [por causa do envelhecimento demográfico]. 

Pois então podemos ou eu posso ''criar'' a transição sócio-cognitiva, em que primeiro nós temos uma comunidade de caçadores coletores, com [comparativamente] baixa complexidade cultural ou cognitiva; então, segundamente, temos uma comunidade agrícola, mais sedentarizada, com média complexidade cultural e cognitiva [requerida]; terceiro, uma sociedade proto-civilizada, que já exige elevada complexidade cultural e cognitiva, e por fim, uma civilização completa. 

Os africanos, de maneira geral, jamais chegaram a alcançar o nível máximo de civilização, mas conseguiram chegar ao terceiro, sendo que seu epicentro de desenvolvimento cultural e cognitivo tem sido entre os caçadores coletores e os agricultores sedentários, primários, ou ''neolíticos''.

É tal como tentar comparar igualmente a pirâmide etária entre Nigéria e Japão...

sábado, 10 de março de 2018

Traços "masculinos' e distribuição de maior intensidade entre as macro raças

Afetivo/psicológico: Auto estima e dominância

EM MÉDIA 

Negros africanos

Cognitivo: Não-verbal/espacial e quantitativo

EM MÉDIA

Leste asiáticos 

Demográfico: Variação psicológica [''tipicamente masculina''] ...

EM MÉDIA

Brancos caucasianos


quinta-feira, 1 de março de 2018

As pessoas que discriminam...

...com veemência os homos o fazem por razões instintivas enquanto que a discriminação [negativa ou crítica] contra os negros tende a se dar de modo mais lógico a racional (por razões mais lógico a racionais). 

"Não gosto de gay porque eu não gosto, tenho nojo" [mas invento qualquer coisa para parecer que eu tenha outra razão, menos crua, por exemplo, a ''religião''].

"Não gosto de negro porque [em média] cometem mais crimes, são mais desrespeitosos"...

sábado, 24 de fevereiro de 2018

Mais algumas [ou não] diferenças entre homofobia e racismo

Em média, como eu já comentei aqui.

Desrespeito merecido (negros) versus desrespeito não merecido (homossexuais)


Desrespeito: faltar ao respeito, criticar de maneira negativa, sobre algum ou muitos aspectos de certo indivíduo ou grupo. Crítica geralmente enfatizada pelo lado faltoso ou entrópico .. de natureza puramente funcional ou moral (comportamental e idealmente funcional).


Lembrando a diferença entre medianizar e generalizar...

Negros: EM MÉDIA, mais propensos a serem de DISCRIMINADORES [negativos]...

Homossexuais: EM MÉDIA, mais propensos a serem de DISCRIMINADOS [negativos]... 

Em termos de contexto imediato ou de convivência cotidiana...

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Tentando re-explicar a lógica primária

Pele clara causa câncer de pele = lógica primária

Mas...

Não são todos aqueles com câncer de pele que tem a pele muito clara... E muitos destes, mesmo em ambientes ensolarados e quentes, ainda não desenvolverão câncer de pele ''apenas' porque a tem mais clara.

O albinismo de fato é a condição que mais se relacionaria com uma grande vulnerabilidade para o câncer de pele.

Só que mesmo para essa condição talvez AINDA fosse possível selecionar albinos mais resistentes à luz solar. 


Um exemplo predominantemente insosso, eu sei, eu tentei...

A primeira correlação lógica/que faz algum sentido, que parece mais evidente, eu tenho denominado de ''lógica primária''. Faz sentido em um primeiro olhar, mas pode não ser auto-explicativa ou factualmente conclusiva.

Um outro exemplo que com certeza é muito mais elucidativo é o da correlação entre baixos valores sócio-econômicos e o histórico de escravidão para a população afro-descendente especialmente nos países americanos. Um clássico caso de lógica primária é o de associar a história de opressão com esses baixos valores sociais e econômicos, sem falar de outras variáveis como a criminalidade. 

Faz muito sentido à primeira vista, mas...