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segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Uma hipótese a partir das correlações encontradas entre mês ou estação de nascimento e tendências psicológicas

Existem alguns estudos interessantes que têm encontrado correlações positivas, porém, relativamente modestas, entre o mês ou a estação de nascimento e certas tendências psicológicas: de que aqueles que nascem no período do inverno, especialmente no fim do inverno e início da primavera, pelo menos no hemisfério norte, estariam em maior risco de desenvolver transtornos mentais, especialmente a esquizofrenia. E a explicação mais comum seria de que as mulheres grávidas que concebem nesse período estariam mais expostas a infecções virais, e que, em uma eventual infecção, seus filhos poderiam apresentar efeitos de longo prazo, mais tarde na vida, incluindo transtornos mentais. Outro possível fator seria a indução do tempo frio a uma deficiência em vitamina D que contribuiria para complicar o desenvolvimento normal das gestações. A correlação entre prematuridade (ou baixo peso ao nascer) e esquizofrenia (e psicopatologia, de maneira geral) também tem sido percebida. Talvez, um desenvolvimento normal do cérebro que é abruptamente interrompido por fatores externos também pode ser um gatilho de longo prazo para a expressão de um transtorno mental. Ou pode ser que o fator genético e, portanto, hereditário, explique boa parte dos transtornos de natureza psiquiátrica, se, primeiro, um casal cujos dois componentes apresentam o mesmo transtorno, estão em maior risco de passá-lo aos seus descendentes naturais do que um casal com apenas um portador, e especialmente no caso de não haver qualquer sinal explícito de transtorno mental entre um par de humanos biologicamente aptos a procriarem entre si ou que já o tenham feito. Pois é justamente essa última possibilidade que me parece a mais provável por talvez ser a menos extraordinária. Primeiro, porque relacionamentos assortativos, em que há um interesse mútuo e ativo de enlace por percepção de similaridades fenotípicas, geralmente uma combinação de biotipo, personalidade e circunstâncias sociais, aumentam a probabilidade de que indivíduos de sexos opostos com os mesmos riscos de saúde, incluindo os psiquiátricos, se envolvam em uma relação e que se frutifique em descendência natural. Segundo que, o mecanismo proposto para explicar a correlação entre nascer no inverno (frio, do hemisfério norte) e desenvolver certos transtornos mentais, precisa de uma comprovação empírica e não é o do meu conhecimento que ela exista até à data em que escrevo esse texto, digo uma comprovação em humanos. Terceiro que, a maioria dos indivíduos que nascem no período do inverno não se tornam esquizofrênicos, ainda que seria interessante ver se existe uma maior proporção de indivíduos que nascem nesse período (especialmente em regiões de clima temperado) e que, se não chegam a se tornar esquizofrênicos, apresentam outros transtornos psiquiátricos, ou pelo menos uma maior expressão de traços de personalidade e cognição associados. Quarto que, indivíduos humanos dotados de perfis de personalidade diferentes (que são padrões predominantemente estáveis de comportamento) tendem a apresentar hábitos diferentes, provavelmente também de acasalamento. Ainda mais diretamente relacionado com essa correlação entre mês ou estação de nascimento e tendências psicológicas, uma das diferenças de comportamento ou personalidade que pode explicá-la é a de preferência climática em que, aqueles que gostam mais do tempo frio (ou que não apresentam esse tipo de preferência), se sentem mais motivados nesse período do ano, até mesmo para fazer sexo//procriar (ou não apresentam diferenças de motivação ao longo do ano), e o padrão oposto para aqueles que preferem o tempo quente. Por exemplo, indivíduos mais emocionalmente instáveis que tendem a se sentir mais "deprimidos" ou menos motivados no tempo frio, ainda mais em ambientes em que o inverno é rigoroso, inclusive para manter relações sexuais, e o padrão oposto para o período mais quente do ano. E já que a gravidez humana dura, em média, nove meses, uma gestação que foi iniciada no verão ou na primavera, fechará o seu ciclo no outono ou no inverno. Então o que talvez tenhamos como elemento mais importante nessa situação é a influência do tipo de personalidade e que expressa vários aspectos biológicos: hormonais, mentais, genéticos... , e não necessariamente o do meio agindo diretamente no organismo humano, ainda que o influencie de maneira indireta, pelo comportamento.

Ok, mas então como explicar esse padrão em regiões de clima tropical e equatorial, se esses climas se caracterizam por variações menos significativas de temperatura??

Pois mesmo se acontece uma menor variação térmica nessas regiões, o fator subjacente é o mesmo, de que existem diferenças de traços mentais entre os seres humanos que resultam em diferenças de hábitos, além do fato de que esses traços mentais não serem apenas abstrações, por também expressarem aspectos mais orgânicos e variavelmente hereditários do corpo. Então, mesmo se esse padrão não se confirma em todas as regiões, sua possível ausência de universalidade correlativa não invalida a sua comprovação de correlação específica. Mas, talvez, essa correlação não passe de uma "confusão genética" (ou genetic confounding, da expressão original em inglês), em que uma correlação que acusa uma causalidade ambiental para determinada tendência de comportamento, na verdade, tem como fatores subjacentes, primários e mais influentes, as características biológicas, como os traços de personalidade e que também são transmitidos de pais para filhos. E, antes de finalizar esse texto, me pergunto se o risco de parto prematuro (ou mesmo de aborto espontâneo) também pode ser uma predisposição intrínseca e variavelmente hereditária, não apenas um incidente completamente aleatório, isto é, que não apresenta a mesma probabilidade de acontecer com qualquer mulher grávida?? Eu sei que existem estudos mostrando diferenças desse risco entre grupos étnicos ou raciais (durante uma pesquisa rápida sobre esse tópico, encontrei estudos mostrando que, de fato, existe uma comprovação indireta de influência genética em relação a esse risco)...

Fontes: 

Season of birth in schizophrenia: a maternal-fetal chronobiological hypothesis




Heritability of Schizophrenia and Schizophrenia Spectrum Based on the Nationwide Danish Twin Register


Family history is a predictor of current preterm birth


The Role of Genetics in Preterm Birth


Levels of the stress hormone cortisol are higher in women who give birth in the autumn and winter than those who give birth in the spring or summer, finds a new study by researchers at Cardiff University.

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

''A esquizofrenia diminui a criatividade'', de maneira causal...

Mas, peraí... os pensamentos paranoicos são expressão de pensamento divergente, criativo..

A esquizofrenia NÃO DIMINUI o pensamento divergente que é a base para a criatividade mas sim a capacidade individual de, a partir dele, ter e desenvolver ideias úteis, ainda que, a imaginação de um típico esquizofrênico, já valeria um livro de ficção ou fantasia, ;)

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Da não-série sempre válida aqui ''se já não falei'': níveis de desordens mentais

Desordem mental elementar: exemplo, mal de Alzheimer, afeta a consciência

Risco significativo ou característico de deterioração causal da condição.

Desordem mental nuclear: exemplo, esquizofrenia, afeta a cognição.

Risco comparativamente menor porém ainda significativo de deterioração causal da condição.

Desordem mental periférica: exemplo, diversidade sexual desviante, afeta a psico-sexualidade.

Baixo risco, comparativamente falando, quase nunca ou, talvez, nunca diretamente causal da condição em deterioração mental resultando em qualquer perda ou entropia.

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Combitos

Se já não estavam com saudades... vamos lá mais um combo de proto, pseudo-especulações.

1- Conservadorismo e alta "herdabilidade"/ ou melhor hereditariedade 

E inteligência cognitiva média e/= alta herdabilidade

Traços mais comuns são os mais herdáveis


2- Você é homo-cultural??

Só se interessa por "assuntos de homem":
- futebol ou esportes coletivos;
- carros, caminhões...;
- como "pegar" mulheres;
- sexo;
-


3- Especulação: tipos de audição perceptiva/psico-cognitiva

Audição periférica predominante: baixa inibição latente, criatividade, mentalismo

Audição difusa

Audição central predominante: alta inibição latente, inteligência, mecanicismo

Audição concentrada


4- Autismo = hiper sensibilidade sensorial; ADHD = Hiper sensibilidade hormonal; esquizofrenia = Hiper sensibilidade cognitiva

5- Pensamentos vexaminosos sobre genética... E quando o filho puxa totalmente um dos pais??

Ao menos em aparência..

Apreendemos naquela aula básica de hereditariedade que os filhos são uma combinação genética dos pais. No entanto parece que podem ocorrer casos em que o filho puxa totalmente um dos lados, a ponto de dizermos que "a mãe emprestou a barriga" especificamente quando o filho ou a filha puxa totalmente o pai em aparência, e talvez, também, em comportamento. Quando isso acontece, como entender??


Lanço a potato quente procês..
..

Ok, tive uma luz.

Aí parece que aquela ideia de ''luta entre os genes maternos e paternos'' do Chris Badcock [autor da teoria dos genes impressos] faz bastante sentido aqui...

Não é exatamente uma combinação de genes mas uma luta entre eles, e algumas vezes um dos lados oblitera totalmente o outro ao menos no fenótipo.

6- Fãs: obsessão por interesses [autístico] mentalistas e/ou mais especificamente por pessoas (psicótico)

7- Como estimar capacidade/memória verbal:

Memória*, da ortografia à gramática.

Parece óbvio mas pra mim foi um insight subjetivo. Mais verbalmente inteligente se é, ao menos nesses aspectos, melhor em gramática, que equivaleria a um aprofundamento desse conhecimento.

* aqui estou usando os meos conceitos de memória instintiva e ambiental, isto é, respectivamente as bases do comportamento [instintos] que 'herdamos', e os ''neo-instintos'', que são continuidades de desenvolvimento dessas bases, em vida.

8- Hipótese: Mais criativos e sábios...

... Tem menos "memória junk".

Sabe aquelas memórias que só são para enfeite [sabendo disso ou não]* Então, pode ser que os dois tipos tenham menos desta memória, resultando em uma maior eficiência no uso da mesma, ou, também, que tenham mais da ''memória divergente'', quando se internaliza os próprios insights, enfim... deixa pra lá.

9- Repetências produtAs de uma demência pré-cox 

A criatividade é como ''ter'' esquizofrenia, mas em seu aspecto de intensidade mental: pensamentos intrusivos ou involuntários ou impulsivos, de estar com a mente sempre em movimento, mas de não resultar em alucinações..



segunda-feira, 19 de março de 2018

Menor atividade na "rede da imaginação", maior sensibilidade sensorial//autismo??

A tal "default network" também poderia funcionar como um filtro em relação aos ruídos de fora menos [ou o oposto] em relação à vozes humanas (seres, próprios pensamentos, de maneira geral).

Sensibilidade mentalista/introspectiva versus mecanicista.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Sinais de que você é mais psico-cognitivamente domesticado...

- Religioso ou ideólogo// dogmático irracional // baixos níveis de capacidades reflexivas [obediência intelectual à hierarquia social do seu grupo];

- Ovação por "celebridades" [ obediência interpessoal à hierarquia social ... do seu grupo];

- Atende ou absorve as ordens ou ritos de passagem sócio-culturais... mais uma vez, sem se perguntar (qualidade/razão) ou pura e simplesmente sem preferir fazer o que quiser por si mesmo (intensidade/instinto) [obediência técnica e motivacional à hierarquia social... do seu grupo];


- Padece cronicamente da necessidade de estar de acordo com a maioria ou com aquilo que é determinado por uma elite como o melhor, mesmo não sendo, exemplo mais óbvio hoje em dia seria a tal ''arte moderna' [conformidade cega ou irracional ... especialmente em relação ao seu grupo].

E um plus sobre domesticação, autismo e esquizofrenia

Esquizofrenia///paranoia: em média [ou nem tanto] falha na hiper domesticação (ou não) mentalista//social [agradabilidade excessiva: extremamente preocupado com a opinião alheia sobre si mesmo]

Autismo: em média [ou nem tanto] falha na hiper domesticação (ou não) mecanicista//cognitiva--laboral  [conscienciosidade excessiva: ingenuidade, perfeccionismo (específico, geralmente atrelado aos interesses intensos), obediência à autoridade]

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Novidade interior [pré-factual] = ideação neo-intuitiva ... e exterior, sensorialmente percebida ou sentida ... e mais um pensamento [possivelmente repetitivo] sobre intuição e criatividade

Pré-ideia 

''O cérebro'' sabe o que vc vai pensar antes que o faça.

''O cérebro'' se antecipa.

Mas e na criatividade??

 O momento Eureka é quando, ao invés de combinar informações já internalizadas para produzir uma narrativa interna familiar, tal como construir uma frase [via criatividade convergente], "você" simplesmente combina informações remotas entre si, resultando em uma nova narrativa. O ''cérebro'' também se anteciparia, mas ao invés de construir uma narrativa invariavelmente conhecida, o resultado seria uma narrativa desconhecida ou nova. O mesmo sinal de surpresa em relação à alguma coisa agradavelmente interessante [ou nem tão agradável] que presenciou, por exemplo, vendo um novo elemento na ginástica artística, se ascenderá quando tiver uma ideia criativa puramente intuitiva, diferente da intuição parcial ou conjugada com esforço consciente.


Poderíamos dizer, ou eu apenas, pondo-me como sempre em risco, que:

A TODO MOMENTO estamos re-embaralhando os nossos pensamentos com o intuito de dar-lhes certa coerência constante, tal como uma réplica da realidade imediata [de acordo com o alcance perceptivo de cada um], e que existe um espectro, desde aqueles que super-organizam os seus pensamentos, ou que, nascem com cérebros fortemente fiados desta maneira, até àqueles que apresentam um tempo maior para organiza-los e que muitas vezes o farão de modo mais desorganizado. Temos, obviamente, aqueles que se localizarão no meio deste espectro e que exibirão uma performance mediana, tanto para a organização [e também nível de estereotipicalidade ou repetitividade nessa organização] e rapidez, quanto para a desorganização e lentidão. E por fim vamos ter os níveis de intensidade. 

Geralmente a maioria ou muitos dos mais inteligentes, caminharão para organizar os seus pensamentos de modo rápido, seguro e/ou progressivamente repetitivo. E isso, claro que, caminhará para matar boa parte do potencial criativo. Sem falar dos casos mais extremos ou patológicos, por exemplo, a esquizofrenia, em que a capacidade para organizar os pensamentos visando à construção de certa coerência ou lógica, se encontrará demasiadamente perturbada.

Ainda vamos ter uma minoria dentro desta sub-população [de mais cognitivamente inteligentes], que será menos eficiente nesta capacidade de organização [constante] do pensamento. E por fim, teremos aqueles que serão INTENSAMENTE 'medianos', no sentido que, serão para ambos os lados, organizados e desorganizados, ou mais flutuantes nesse aspecto, tendendo a agir de modo mais alternado. 

Maior a desorganização, maior o potencial de ''originalidade bruta'' ou ''instantânea''. No entanto o risco para o pensamento errático também será muito alto. 

Mais equilibrado, mas ao mesmo tempo intenso, for este atributo, que é essencial para as funções intelectuais, maior será o potencial para a ''originalidade decantada'' ou mesmo ''lógica'', já que boa parte de nossos pensamentos não são manualmente construídos, mas intuitivamente/subconscientemente produzidos, sem que tenhamos plena consciência do processo. A criatividade útil se consistiria na sobrevivência da lógica em um ''cenário de terra -- arrasada ou quase', uma ilha-continente de lógica, em meio a um oceano [pacífico ou índico] de ''loucura''.


Novidade interiormente construída [ideação neo-intuitiva] e exteriormente percebida


Imagine que você vai a um parque de diversão e se depara com um ''brinquedo'' que nunca tinha visto. Imediatamente os seus sentidos, enfim = você, ficará muito mais alerta porque se consistirá em uma nova informação. Novas informações podem ser completamente novas ou também podem se consistir em quebra de padrões familiares ou esperados. Por exemplo, você está sentado, vê uma caixa à sua frente, e de repente um palhaço Bozo escroto salta repentinamente, fazendo com que tome aquele susto vergonhoso.

Essas novidades são exteriormente capturadas, e nós, enquanto sujeitos ou agentes passivos, simplesmente não temos controle sobre elas, nem mesmo em como que reagiremos à elas/como que interpretaremos -- emocionalmente -- os seus padrões. 

No entanto, podemos, nós mesmos, fabricar novidades com base em nossas capacidades intelectuais, e em especial aqueles que são muito criativos. Portanto também podemos ser agentes ativos na produção de novidades ou originalidades, só que tal surpresa se dará a partir de uma perspectiva introspectiva. 

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Mais uma explicação para a continuidade das desordens/variações mais extremas de diversos níveis e tipos da espécie humana bem como também de outras espécies: a robustez dos acasalamentos assortativos a longo prazo

Os opostos [geralmente] NÃO se atraem, mas sim os complementares OU os iguais...

Aquela velha pergunta na psicologia evolutiva: por que certo fenótipo continua a se manifestar apesar de não conferir vantagem direta ou mesmo por não fazê-lo de qualquer maneira*

Porque, além do macro-efeito fundador [por exemplo, na caso de condições trans-raciais, como a esquizofrenia ou a variação sexual], os padrões de acasalamento parecem ser muito robustos ou repetitivos, em que, pessoas com fenótipos parecidos serão fortemente atraídas, de maneira direta ou indireta, independente da cultura ou do nível de liberdade de escolha, resultando na expressão tendenciosamente constante de certas variações, mesmo que não existam mecanismos DIRETOS de seleção. 

Não é todo traço ''ou' fenótipo que é SELECIONADO, porque muitos serão MANTIDOS dentro de uma população, se expressando em baixa frequência, e possivelmente com base na robustez destes padrões de acasalamento assortativo...

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Simples explicação para a co-ocorrência de gênio e desordens mentais (se já não falei, e quase certo que sim)

Hipo, médio, hiper

Desordens: HIPER ou hipo...

Virtudes ou SUPER ORDENS: HIPER ou hipo 

Normal: médio ou amalgamado indiscriminado

Gênio: HIPER ou hipo 

O aumento de algumas virtudes pode vir acompanhado pelo aumento de desordens.


E a presença de desordens, pode amplificar virtudes OU reduzir deficiências.

Exemplo: imaginação hiper-ativa no caso do espectro psicótico que se for combinado com certas características [capacidades cognitivas acima da média, traços de personalidade específicos], pode vir a resultar em um perfil favorável à expressão da criatividade...

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Espectro psicopatia/extrema empatia cognitiva e esquizofrenia/extrema empatia afetiva

Re-explicando a empatia afetiva 

Empatia cognitiva = reconhecimento direto dos padrões// se colocar em outras perspectivas [ou em si mesmo] e capturar os seus padrões. 


''o que é''

Empatia afetiva = julgamento subjetivo/pessoal dos padrões.


''como eu me sinto sobre ele''

Exemplo:

Eu vejo uma pessoa rindo em minha direção sem estar rindo de mim. Apenas observo esse padrão e concluo que a pessoa não está debochando de mim  = Empatia cognitiva.

Eu me coloquei na perspectiva dessa pessoa, involuntária ou forçosamente, capturei os seus padrões e os julguei de maneira objetiva e potencialmente correta ou factual.




Eu estou vendo uma pessoa rindo em minha direção e apesar de não estar rindo de mim, ao invés de prestar atenção em seus padrões, eu passo a inferir se ela não estaria mesmo debochando de minha pessoa. Eu julgo de maneira subjetiva, de acordo com aquilo que eu penso que possa ser o mais correto de se constatar e não aquilo que é o mais correto. = Empatia afetiva.

Eu me coloquei na perspectiva dessa pessoa, capturei os seus padrões de comportamento e julguei de acordo com os meus próprios achismos sem me importar se estou realmente correto ou não. Também posso ter entreolhado essa pessoa sem prestar a atenção devida que poderia ter sanado qualquer dúvida.




E relembrando quanto às simpatias cognitivas e afetivas// pré-empatias, a diferença entre sentir simpatia/buscar por espelhamento e a de se colocar no lugar//na perspectiva alheia.

A diferença entre olhar para uma pedra [sempre ela] ou [re]-conhecimento e a de se ''colocar em sua perspectiva'' [potencial entendimento].


Simpatia cognitiva: eu sou cabeludo e branco, olho na rua para outro cabeludo e branco, e sinto simpatia por ele, porque ao menos nesses aspectos ele é similar a mim.

Simpatia afetiva//instintiva: reforço deste sentimento OU...

NESSE SENTIDO, TALVEZ, devêssemos unir as duas simpatias em ''simpatia afetivo-cognitiva'' ao invés de minha ideia anterior e abusivamente excessiva de dividi-las. 

Portanto nesta perspectiva ou espectro, parece-me que a esquizofrenia [e seu espectro mais largo] e a personalidade anti-social, e especificamente a psicopatia, serão opostos porque na primeira acontece uma super-ativação da simpatia afetivo-cognitiva e da empatia afetiva, sobrepondo os próprios pensamentos ou achismos do indivíduo sobre a realidade dos fatos ou de alguns tipos de fatos, reinterpretando-os ao sabor dos seus sentimentos, enquanto que na segunda haverá o quase oposto, ao menos no início da percepção do indivíduo sobre ''o mundo exterior'', que como eu e muitos outros já disseram, consiste infelizmente em uma grande vantagem justamente sobre aqueles que reinterpretam a realidade à sua maneira ao invés de tentar entende-la, muitos destes que serão muito altruístas.



domingo, 5 de novembro de 2017

Se já não falei ou se já não falaram: baixa inibição latente inter-psico--cognitiva para o autismo, intra-psico--cognitiva para a esquizofrenia e baixa inibição subjacente para a TDAH

Instinto versus tdah

Tarefas estereotípicas/comportamentos estereotípicos ou previamente determinados versus multitarefa/distração [em relação a esses comportamentos].

E inibição latente/domesticada versus subjacente/instintiva

Inibição latente/domesticada:

Atenção a

Comandos sociais

Comandos cognitivamente cooperativos/cognitivos 

Autismo

baixa inibição latente inter-pessoal [comandos sociais] e impessoal [comandos cognitivos].

Esquizofrenia

baixa inibição latente predominantemente intra-pessoal [comandos sociais internalizados].

Inibição subjacente/instintiva:

Atenção a

"Auto-comandos" sociais
"Auto-comandos" cognitivos


Exemplo de ''comandos sociais'': respeito ao próximo; o que o outro está pensando sobre você...

''Comandos cognitivos'': 

''Auto-comandos sociais'': aquilo que você, instintivamente, sente sobre ou faz em relação ao outro [''homofobia''/antipatia aos homossexuais].

Fortemente atrelado aos seus próprios comandos ou comportamentos.

A diferença entre o cachorro e o lobo ou nível de docilidade.

O cachorro que nasce com instintos docilizados para apreender comandos sociais/cognitivos de humanos e o lobo que nasce com instintos mais ''egoístas' ou que estão mais atrelados a si mesmo, às suas necessidades enquanto espécie auto-suficiente. 

Autistas e esquizofrênicos que nascem com instintos docilizados para apreenderem comandos cognitivos [autismo] ou sociais [esquizofrenia] que visam atender ao chamado da ''cooperação'' nas sociedades humanas mas que encontram-se aberrantes ou excessivamente assimétricos para os dois.

E os TDAH que nascem com instintos menos docilizados e no entanto, talvez, intermediários entre o estado de domesticação e o de subsistência/menos docilizada ou ''auto-suficiente'', resultando na multitarefa ou em um meio-termo, entre atender às tarefas sociais e cognitivas para cooperar nas sociedades em que vivem e a de viver por suas próprias necessidades de momento.

Domesticação versus subsistência.

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Espectro do autismo, da esquizofrenia, introspecção e empatia's

São os autistas menos introspectivos**

Eu acho que não necessariamente, ACHO.

Eu acho que os autistas, em média, são MUITO introspectivos, ao menos de acordo com a precisão semântica para a palavra INTROSPECÇÃO, ''o pensar sobre o próprio pensar''. Os autistas, em média, por acaso, pensam menos sobre os próprios pensamentos** 

Depende de qual tipo de pensamento que estivermos falando.

Neste caso deveríamos tentar categorizá-los, de acordo com o espectro mentalismo--mecanicismo [e o intelectualismo no meio].

Primeiro, temos o mentalismo intrapessoal, o pensamento autobiográfico intrapessoal, de si mesmo;

exemplo: eu sou ''branco' [aliás nem tanto].

Segundo nós temos o mentalismo interpessoal, o pensamento auto[outro]biográfico [e informações/memórias] das outras pessoas;

exemplo: ele é branco[ou 'branco', se trabalhar no IBGE].

Terceiro, nós temos o intelectualismo pessoal/impessoal, o pensamento indiretamente pessoal.

exemplo: a política brasileira é uma %$#@.

Quarto, nós temos o mecanicismo, classicamente impessoal.

exemplo: aquela jaguatirica é da cor x. A fórmula de Baskhara é: ...

Pronto, eu, por agora, penso que os autistas, em média, ou caracteristicamente falando, sejam hiper-introspectivos, só que não em relação ao tipo de pensamento mentalista, especialmente o interpessoal, isto é, em relação à sua empatia interpessoal.

Sim, existe ou podem existir a introspecção mentalista [pensar sobre os próprios pensamentos relacionados a si mesmo ou aos outros seres...humanos] e a introspecção mecanicista [pensar sobre os próprios pensamentos relacionados à questões impessoais como a matemática]. E os autistas seriam muito mais introspectivamente mecanicistas do que mentalistas. Isso corrobora com uma de suas características gerais: interesses 'obsessivos''. Como é que poderiam ter tais interesses sem serem mais introspectivos** 

E não preciso me alongar mais quanto à esquizofrenia/espectro das psicoses, que se caracterizaria também por uma introspecção mentalista excessiva e talvez, tendenciosamente desequilibrada em relação à introspecção mecanicista, em muitos se não na maioria dos casos.


sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Se já não falei... autistas em média seriam intelectualmente claustrofílicos, especialmente os mais típicos, isto é, mais propensos a confiar excessivamente no conhecimento existente/''velha criatividade'' [;)] do que em neo- ''conhecimentos' [em relação ao ''senso comum'']....

.... e/ou de criá-los, enquanto que os esquizofrênicos e vizinhança seriam intelectualmente claustrofóbicos,  isto é, seriam fortemente atraídos pela novidade, independente de sua qualidade factual, e como consequência se tornando alérgicos ao ''senso comum' ou aos ''conhecimentos' que já existem, e em ambos os casos, especialmente em relação às suas áreas de priorização intelectual ou ''interesses pessoais específicos''. 

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Excesso de imaginação: esquizofrenia e mentira patológica


Aquele que sente/percebe padrões onde não há/condição hiper imaginativa "passiva" ou involuntária/ (ação) primária [e em relação à verdade objetiva/concreta/imediata] 


ou mesmo: criatividade patológica involuntária

Daquele que cria padrões onde não há/ condição hiper imaginativa "ativa" ou "voluntária"/ (reação) secundária [e em relação à verdade subjetiva/abstrata/buscada/ampliada]


ou mesmo: criatividade patológica voluntária

domingo, 13 de agosto de 2017

Esquizofrenia como uma obsolescência programada

Programado para "endoidar"

Eu já comentei que o padrão de expressão da esquizofrenia parece seguir o processo de amadurecimento do cérebro e que o defeito só se torna influente OU só se manifesta, na maioria dos casos, quando o cérebro finalmente amadurece, que tende a ser por volta dos 20-25 anos. Este transtorno mais se parece com a obsolescência programada, fenômeno do capitalismo em que os produtos são feitos já com defeitos ou programados para estragarem até certo tempo de uso ou desgaste, ao contrário de ''antes'', quando os mesmos se destacavam por suas resistências/qualidade.

sábado, 12 de agosto de 2017

Desordens mentais, macro-raças e outras

Usando aquele proto-método capenga de aproximação (chute preguiçosamente providenciado)

0 a 0,3 (níveis mais baixos de expressividade)
0,4
0,5
0,6
0,7 a 1,0

Desordem mental e epicentro/ e proporção de personalidades


Tdah (ou personalidade unipolar eufórica??) 1,0

Negros africanos (especialmente bantu??)   0,7
Brancos europeus  0,4
Leste asiáticos amarelos  0,2

Ameríndios 0,4/0,5
Indianos 0,3/0,4
Judeus [europeus] 0,5/0,6

Depressão ou personalidade unipolar depressiva 1,0

Negros 0,2
Brancos 0,5
Amarelos 0,3/0,4

Ameríndios 0,4/0,5
Indianos 0,4/0,5
Judeus 0,4

Transtorno bipolar ou personalidade bipolar eufórico-depressiva 1,0

Negros 0,4
Brancos 0,4/0,5
Amarelos 0,2

Ameríndios 0,3
Indianos 0,3/0,4
Judeus 0,5/0,6

Psicopatia 1,0

Negros 0,5/0,6
Brancos 0,3/0,4
Amarelos 0,2/0,3

Ameríndios 0,2/0,3
Indianos 0,3
Judeus 0,6/0,7

Narcisismo 1,0

Negros 0,8
Brancos 0,5
Amarelos 0,2/0,3

Ameríndios 0,3/0,4
Indianos 0,4/0,5
Judeus 0,7/0,8

Autismo 1,0

Negros 0,2
Brancos 0,5
Amarelos 0,5/0,6

Ameríndios 0,3
Indianos 0,3/0,4
Judeus 0,3/0,4

Esquizofrenia 1,0

Negros 0,4
Brancos 0,4
Amarelos 0,2

Ameríndios 0,4
Indianos 0,4
Judeus 0,4/0,5

...

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Criativo contínuo: espectro e com intersecções entre a TDAH, as psicoses e o autismo [um ''pouquinho' de cada*]

Eu sou um quase-TDAH...

Eu estou a alguns poucos quilômetros de distância do espectro menos alargado da TDAH. Mais um pouco fervendo no útero de mamãe e teria nascido bem mais desatento e [mentalmente/e talvez fisicamente] hiperativo. Assim como a um típico TDAH, a minha imaginação é fértil e os meus impulsos instintivos fortes, predominantes, principalmente na parte cognitiva. Sou apenas motivação intrínseca nesse lado, de modo que, ''estudar'' algo do qual não gosto visando por exemplo uma prova de concurso público, se consiste em uma espécie de odisseia pra mim, quase que como tentar levantar uma pedra muito grande [como eu já comentei].

E eu também estou pertinho do espectro maior das psicoses...

Isso, portanto, significa que eu ainda não sou um ''esquizo-forme'': esquizo-típico, esquizo-afetivo ou esquizo-sei-lá-o-que-mais...

Sou mais paranoico que a média, mas creio eu que tenho uma maior proporção de razões racionais para sê-lo, e no fim, paranoias super-bizarras, eu, definitivamente, nunca tive. Por perceber mais padrões, por ser mais sensível a eles, também acredito que isso se consista em mais uma manifestação branda de minha condição como vizinho próximo da rua esquizo-mórfica. Sem falar de minha leve porém companheira ciclotímia. 

Portanto se tivesse de capengar em mais um novo delírio pseudo-aproximativo estatístico eu me compararia com o cidadão comum pagador-de-impostos desta maneira

[Pertinho ou já dentro do espectro maior do autismo*

Especialmente em relação aos interesses 'obsessivos'' e pensamento mais literal*]

De 0 a 1

0 a 0,3 baixo [definitivamente não tenho/não sou]
0,4 médio baixo
0,5 médio [maior amplitude, ser ou não ser, eis a situação]
0,6 médio alto
0,7 a 0,8 [definitivamente eu sou/tenho]

TDAH [sintomas e ''sintomas''] = 0,6 [eu]

TDAH típico = 1,0

cidadão comum = 0,3

Esquizofrenia/ espectro psicótico = 0,5 [eu]

Esquizofrênico típico = 1,0
Esquizo-típico/afetivo = 0,7

cidadão comum [brasileiro médio] = 0,3


Transtorno ou personalidade bipolar = 0,5 [eu]

Bipolar típico = 1,0
Ciclotímico = 0,7

cidadão comum = 0,2/0,3

Autismo/espectro largo do autismo= 0,5 [eu]

Autista típico= 1,0
Asperger= 0,8/0,9
Autista de alto funcionamento= 0,9

cidadão comum = 0,2


sexta-feira, 28 de julho de 2017

Profundidade ideacional: psicose ou criatividade?? Profundidade em relação a assuntos impessoais/cognitivos (espectro do autismo?), intermediários/intelectuais a pessoais/psicológicos (espectro das psicoses?)

Se aprofundar muito [que eu já comentei várias vezes inclusive em forma de poesia] 

Eu já comentei que os meus interesses específicos superaram a barreira podemos dizer assim da obsessão e se tornaram parte de mim, em algo natural.


No entanto poderia ser outra coisa. Aliás em outras épocas é provável que tenha sido, ao menos em uma carga maior, por exemplo em relação ao meu "ex' auto-neuroticismo. 

Poderíamos dizer que a maioria das pessoas são mais rasas [e necessariamente não há nada de tão errado, a priore, porque é até vantajoso, de alguma maneira, pra elas de serem assim]  enquanto que quanto mais profundo se é, maior será a vulnerabilidade para as desordens mentais, especialmente no caso das psicoses. 


Da mesma maneira que eu transformei a psicologia em algo natural, em parte de mim, e a partir de então passei a "estuda-la", de te-la sempre em mente todos os dias, e como eu já comentei num texto recente, em importante fração do meu tempo, eu poderia ter "incorporado" outros assuntos e diga-se menos "amenos" ou comuns como a psicologia. E acredito eu que os mais vulneráveis e em condições psicóticas de fato tendem a "incorporar" assuntos menos saudáveis e essa naturalização ao invés de torna-los criativos os faz progressivamente atomizados da macro realidade. 

A diferença entre pensar todos os dias em psicologia, de se fazê-lo em relação àquilo que os outros estão pensando sobre você ou sobre supostos "eventos paranormais" em seu quarto. Parece que, quanto mais pessoal ou autobiográfica é a sua obsessão, maior será o risco de desenvolver algum tipo parcial a predominante de psicose.

Autismo x esquizofrenia

Interesses específicos apenas entre os autistas??

Psicóticos também tenderiam a apresentar interesses específicos mas de natureza psicológica ou ''autobiográfica'', daí as psicoses ou de suas causas**