O amor gay é lindu!!
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sábado, 24 de junho de 2023
Um exemplo de "boa lacração" em The Last of Us
segunda-feira, 12 de setembro de 2022
6 prováveis mitos sobre o Autismo
1. É apenas um jeito diferente de ser
sexta-feira, 29 de julho de 2022
Mais uma vez sobre um dos maiores problemas do ativismo LGBT:
mais preocupado com a estigmatização do que com a resolução de problemas graves, específicos à "comunidade'.
sexta-feira, 29 de abril de 2022
Por que a crença religiosa pode ser considerada um transtorno mental, mas a diversidade sexual não??
Porque, enquanto a crença religiosa é uma "falsa crença" ou um delírio sobre o que é muito improvável de ser verdade, Deus/vida eterna, a diversidade sexual é a vivência da própria natureza, de algo que existe, especialmente quando não fere os princípios morais mais básicos (portanto, também validando as existências da pedofilia e da bestialidade, mas excluindo-as do status de "moralmente aceitáveis").
Para ser mais preciso, a crença religiosa seria mais como o sintoma de um transtorno maior, que até já dei um nome, "transtorno de personalidade irracional".
A crença religiosa também pode ser considerada uma expressão atávica de uma mente imatura, incapaz de aceitar verdades que não correspondam com as suas expectativas; um desequilíbrio de função, do discernimento intelectual.
Já a diversidade sexual, com relativa exceção da bissexualidade, ainda que também possa ser considerada um desvio de função ideal, segundo a minha avaliação esperançosamente imparcial, cairia numa zona neutra ou cinza de classificação qualitativa, nem de transtorno e nem de equilíbrio plenamente funcional de expressão fenotípica.
A diversidade sexual pode ser posicionada nesse espectro de equilíbrio, distúrbios e doenças, entre deficiências físicas e sensoriais e características/comportamentos primariamente utilitários [heterossexualidade,por exemplo], dentro do mesmo grupo de características/comportamentos qualitativamente neutros [cor dos olhos, por exemplo] ou secundariamente utilitários.
Porque, dos tipos de disfunção: deficiência, transtorno e alteração de função, a crença religiosa, novamente, seria um transtorno da percepção ou um delírio. Já, a diversidade sexual, variavelmente falando, seria uma alteração de função original, de atração pelo sexo oposto para uma atração pelo mesmo sexo ou de disforia de identidade e que, geralmente, prejudica a possibilidade de procriação por vias naturais. No entanto, essa alteração não é causal a qualquer transtorno mental e nem a disfunções orgânicas. Outra diferença é que, enquanto a procriação não é compulsória a todos os seres humanos, se não é absolutamente necessária à sobrevivência, ainda mais hoje em dia, a nossa capacidade perceptiva é muito importante, já que nos ajuda a entender/nos adaptar à realidade e, quanto mais prejudicada/dominada por crenças irracionais ela estiver, maior é o risco de fazermos mal julgamentos que podem comprometer nosso bem estar e, até mesmo, nossa própria existência. (Os comportamentos disfuncionais que são mais comuns em LGBTs não são mais do que correlações e não consequências diretamente causadas pela expressão da diversidade sexual).
Outro tipo "socialmente aceitável" de delírio seria, por exemplo, se um indivíduo de inteligência "limitada" sustentasse uma forte crença sobre ser mais inteligente do que é. Esses tipos de delírios não são considerados como tal, pela psiquiatria, por razões políticas, especialmente porque a maioria das pessoas os apresenta. É quase certo que a psiquiatria compraria uma guerra com as instituições mais historicamente poderosas se resolvesse ser mais coerente com a sua proposta original, de analisar objetiva e imparcialmente os comportamentos humanos.
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022
Por que a homossexualidade, que não tem função adaptativa aparente, não foi eliminada pela seleção "natural'??
A minha hipótese é que nossa variação sexual surgiu nos primórdios da espécie humana, como resultado subsequente de uma diversificação primária de tipos psicológicos, cognitivos e físicos (hormonais), vantajosa para a cooperação social (?). Uma possível evidência na qual me baseio é a presença da diversidade sexual na grande maioria das populações humanas, que sugere uma gênese mais antiga da mesma na história evolutiva de nossa espécie.
Sem considerar aqueles grupos em que, apesar de alguma repressão cultural à diversidade, é provável que também tenham indivíduos, no mínimo, bissexuais; e na possibilidade de já a termos herdado das espécies de primatas pelas quais evoluímos, se também apresentam variação de sexualidade.
Por isso, não é necessário que indivíduos LGBTs procriem para transmitir seus fenótipos sexuais minoritários aos seus descendentes, se os mesmos já estão presentes ou disponíveis, de uma maneira, digamos, mais recessiva, na maioria das/ se não em todas as populações humanas (claro que me refiro especialmente aos héteros). E, o grande aumento demográfico, a partir da sedentarização e do aparecimento de sociedades complexas ou civilizações, graças à invenção da agricultura, também pode ter impulsionado uma segunda onda de diversificação fenotípica humana (mudanças nos padrões seletivos), aumentando tanto a frequência relativa quanto a absoluta de indivíduos LGBTs, isto é, sua visibilidade.
A nível coletivo, a "homossexualidade" pode não apresentar uma utilidade primária, tal como outros traços, por exemplo, a cor dos olhos. Ainda assim, é discutível o pensamento de que a diversidade sexual não tem uma função adaptativa, se a nível individual, pelo menos, tem a mesma função recreativa de todo ato sexual que tem como principal finalidade o prazer.
A pergunta do título também parece demonstrar uma certa ignorância de como funciona a seleção natural pois parte de pressupostos equivocados: de que todo processo seletivo-adaptativo tende a eliminar, ao invés de enxugar, a diversidade de fenótipos. E segundo, de que apenas traços primariamente úteis que são selecionados e/ou mantidos...
quarta-feira, 14 de abril de 2021
Verdades inconvenientes sobre e para ''Lgbt's''
1. Não existe comunidade LGBT+++++
Para que haja uma verdadeira comunidade, primeiro, deve haver convívio significativo entre os que se identificam com a diversidade sexual, de preferência, em ambientes específicos, projetados para essa finalidade.
Com o convívio, viria a solidariedade, né??
Talvez, porque, por agora, o que temos são os contatos que fazemos e que, em sua maioria, só servem para marcar encontros casuais.
Amizades???
Existem, mas parecem ser mais raras. Porque eu estou me referindo a este senso de solidariedade, não necessariamente uma sororidade, até, porque, Lgbts de mal caráter nunca deveriam ser aceitos. De, lgbts se ajudando, reconhecendo a luta de cada um para sobreviver nessa selva humana cheia de "primatas" e "dinossauros" que os odeiam por instinto.
Por isso que, por enquanto, ao invés de uma comunidade, o que nós temos mesmo é uma "cúmunidade"...
2. LGBTQIA++???
Tal como "presidenta" é um termo feio e sem razão que tem sido adotado por muitos progressistas brasileiros, recentemente, aconteceu uma mudança "discreta" nessa sigla usada para representar os LGBTs, e que não foi decidida democraticamente, claro.
De LGBT para.. LGBTQIA+++..
(++++ 3,14..., será que ainda vai ter continuidade???)
Supostamente, se não tiver "queer" na sigla, "queers" não se sentirão representados... só que, na verdade, parece que não é bem o que acontece.. De qualquer maneira, aumentá-la, assim, exageradamente, seria como se eu sempre passasse a me apresentar aos outros, em qualquer conversa, usando o meu nome completo. Soa bobo e inútil.
"... porque nós, da 'comunidade' LGBTQIA+++..."
"... eu acho que os LGBTQIA..."
"Uma simples camponesa, de nobre coração, que vai todos os dias ao bosque recolher lenha"..
Acho mais elegante e simples se substituíssemos essa sigla por "diversidade sexual" e fim de papo...
2.1 Pronomes neutros
Parece até que a luta LGBT passou a se resumir à forçação de barra para mudança nos pronomes do que por algo mais importante, além de assassinar a língua portuguesa.
3. Estereótipos (heteronormativos) e tribalismos ...
... são a regra e não a exceção. Justamente aqueles que pedem tolerância, aceitação e respeito, são os que mais se rotulam e com requinte de crueldade. Porque não há convívio comunitário e busca pela compreensão mútua, picuinhas entre tipos e tribos têm predominado e intoxicado as interações, principalmente nas redes sociais.
4. Bis, gays da terceira idade e lésbicas, foram "esquecidos no churrasco" (vegano, de preferência)
A ignorância em relação a nós, bis, continua forte entre os habitantes do "Vale". Lésbicas e gays idosos nunca são igualmente considerados na mídia Gay.. fala-se sobre "entretenimento LGBT" mas, o que temos, em muitos desses sites, é um predomínio do "gay padrão": geralmente branco, jovem, atlético, bonito e com um sobrenome anglo saxão... o mesmo em relação aos filmes pornôs. A grande maioria é de "gay padrão" e reforça estereótipos do tipo "gay alto não pode ser passivo/gay baixinho só pode dar o rabicó"...
5. Importantes inconveniências particulares sobre os "trans"
- se baseiam na mentira de que "nasceram no 'corpo errado'". Hora, quem nasce com uma doença crônica é quem nasceu no corpo errado, desculpem;
- não existe real "transição sexual" mas "aproximação ao sexo desejado";
- muitos rejeitam a própria androginia pois a concebem apenas como uma fase transitória;
- muitos, mas especialmente os ativistas, acreditam na existência de "crianças trans", de que elas têm total autonomia para "mudarem" de sexo apesar de serem muito imaturas para poderem decidir sobre algo que impactará suas vidas de maneira significativa, sem falar nos efeitos desconhecidos, por exemplo, de inibidores de puberdade, usados durante o tratamento de "transição";
- Se baseiam na ideia de que o transexualismo seria uma espécie de intransexualidade biológica ao invés de "apenas" mental, e que as intervenções seriam "reparações' do que estaria errado. A partir daí, criam um terror psicológico em que, supostamente, só é aceitável o conceito de transexualismo como uma condição absolutamente biológica e igual à intransexualidade;
-- Mas, na verdade, o transexualismo é parte inexorável do rol de comportamentos transnaturais tipicamente praticados por seres humanos, tal como a musculação, o uso de roupas, cirurgias plásticas e mudanças estéticas capilares.. e seria muito mais honesto se eles aceitassem o que primariamente são;
- parece que as "agendas" LGB e T se diferem um bocado, se os primeiros querem ser reconhecidos pelo que (também) são, quanto às suas inclinações sexuais, enquanto que os/as trans, em média, parece que querem ser reconhecidos pelo que não são (absolutamente iguais ao sexo que sentem pertencer);
--ativistas trans radicais querem alterar o conhecimento básico que temos sobre a sexualidade humana, por exemplo, "recomendando" a eliminação de "estorvos" semânticos, tal como as palavras homem e mulher, substituindo-as respectivamente
por "pessoa com pênis" e "pessoa com vagina". Preciso dizer que eles querem impor isso sem qualquer tentativa de diálogo, né?? ;
6. A homofobia é inaceitável. Mas, ter opiniões críticas sobre a diversidade sexual, não..
Ninguém é obrigado a gostar da "homossexualidade" e ainda pode ter razões bem ponderadas para essa antipatia, por exemplo, pelo "medo" de que seus filhos nasçam assim, quanto ao maior risco de contágio de ISTs; pode citar sobre as correlações positivas entre comportamentos desequilibrados, tal como o alcoolismo e o uso de drogas, e a diversidade sexual... O ideal seria que a crítica fosse a mais educada ou emocionalmente neutra possível. E mais, porque nós precisamos ouvi-las para saber no que não está realmente legal, como podemos tentar melhorar e para nós mesmos.
7. Boa parte da culpa pela elevada incidência de ISTs entre não-heterossexuais é deles mesmos e não da homofobia
Também é culpa dessa ideologia do hedonismo anti-monogâmico, que é tão prevalente entre eles/nós, forçando muitos que gostariam de estar em um relacionamento fixo, a procurarem por relações casuais para sanarem as suas vontades (eu, por exemplo). Mas, ainda tem um monte de "gay" que não se preocupa em tomar nem o mínimo de medidas profiláticas para não acabar contaminado com doença venérea e se tornar um vetor.
sábado, 25 de julho de 2020
Lista de rapidinhas
Pensamentos e aforismos
- O melhor argumento (verdade) é o pior argumento para o idiota;
- Se "ser livre" fosse o mesmo que ''fazer o que quiser'', o estupro seria considerado um ato de liberdade;
- Saber escrever "corretamente' é estética. Compreender o significado e a função das palavras é a essência;
- O irracional não sabe onde que seu mundo de desejos, sentimentos e opiniões termina e o mundo lá fora começa;
- O mercado é o Estado para o capitalismo, assim como o partido é o Estado para o comunismo;
- Em uma verdadeira democracia, o povo é o próprio Estado,
Em uma intelectocracia, o Estado é a Inteligência humana ou razão, administrado pelos melhores representantes do povo,
A democracia é um sistema político baseado na idealização do povo. A intelectocracia é baseada em seu conhecimento;
- A personalidade é uma perspectiva de desejos.. A inteligência é a capacidade de realizá-los;
- O progressista típico é um tolo bem intencionado. E o conservador típico é um tolo mal intencionado,
O progressista típico relativiza a verdade em teoria, mas não na prática. O conservador típico absolutiza a verdade em teoria, mas não na prática,
O progressista típico endeusa "o pobre" e rebaixa a arte, mesmo entendendo mais sobre a sua essência. O conservador típico endeusa "o rico" e é capaz de valorizar a alta cultura, especialmente se for do tipo mais sofisticado. Mas, a compreende apenas superficialmente, como estética de consumo;
- Se povo não é sinônimo de maioria...
Então, o ideal é dizer, quando for se questionar: "O brasileiro MÉDIO é bom ou ruim??" do que "O POVO brasileiro é bom ou ruim??";
- A arte em sua base (autoexpressão), não é a arte em seu potencial máximo;
- O filósofo está verdadeiramente preocupado com a evolução ou destino da humanidade. Os outros têm a si mesmos e/ou espelhados em suas ideologias como finalidade ...;
- Toda ideologia não-filosófica combate sua própria autocrítica, a priori, em prol de sua coerência e, por fim, conformidade;
- O autoconhecimento é o conhecimento mais importante. É parte essencial da racionalidade. Aquele que melhor se conhece, super-aproveita seu potencial e tem suas fraquezas sob controle. Por isso, se torna muito inteligente, independente da envergadura de suas habilidades acadêmicas,
Com o autoconhecimento aprofundado, o indivíduo compreende sua própria complexidade. Reconhece que pode ser egoísta e altruísta, bondoso e cruel, tolo e inteligente, ingênuo e esperto. Ao invés de continuar a viver impulsivamente, se torna vigilante do próprio comportamento;
- A metáfora é o meio mais objetivo e eficiente de explicar o que é complexo, profundo ou distante de uma perspectiva individual. A exemplificação é outra maneira de simplificar uma explicação sem que perca seu valor intrínseco;
- Compreender que apresenta contradições não é o mesmo que justificá-las, se o essencial sobre a inteligência é a precisão aos fatos ou realidade, e se a realidade, por ser lógica, é inerentemente coerente às suas leis;
- Quando os cientistas observam as habilidades adaptativas dos seres vivos não-humanos, eles descrevem suas realizações em seus cotidianos de sobrevivência. Quando os psicometristas observam as capacidades intelectuais de seres humanos, eles medem seus potenciais,
Tudo o que fazemos é uma realização. O mendigo que sobrevive por anos, apesar do abandono social e da fome, tem uma coleção de façanhas,
Para a filosofia, em sua essência, todo ato é moral, ainda que não seja político, se a política é sempre sobre o que é compartilhado ou vivenciado coletivamente e a moral é, em seu princípio, sobre compreensão e razão para os atos a partir da perspectiva individual;
- Sobre uma suposta neutralidade política da ciência:
É errado dizer que toda verdade é política. Mas, é correto concluir que tudo se torna político quando adentra à sociedade, se a política é o modo como é organizada. Portanto, quando o cientista descobre uma verdade, ela não é política. Mas, quando essa verdade se torna disponível dentro de uma sociedade, ela se torna política,
Os meios usados pela ciência, por exemplo, experimentos em seres vivos, também são políticos, porque são morais, mas não no sentido ético e sim por sua ausência;
- Odiar a humanidade quanto ao seu estado desprezível até os dias de hoje é o mesmo que amá-la profundamente,
O fanatismo não é o amor ao outro por ele mesmo, mas de si projetado no outro;
- O maior mito sobre a genialidade é a de que todo gênio é um polímata;
- Corrupção é a prática da mentira com finalidades malignas. Honestidade é a prática da verdade com finalidades benignas;
- Racionalidade (excelência ou ideal possível da inteligência humana),
Sabedoria (ideal inalcançável da inteligência humana);
- Complexidade versus profundidade
O profundo é o cerne de qualquer tópico. Mas, é comum de se acreditar que, para ser profundo, há de se ser complexo;
- Ética e etiqueta separadas é alienação.
Consciência moral dissociada de bons modos/delicadeza/respeito.
Unidas, é razão;
- Se você não é capaz de analisar corretamente a inteligência e o caráter das pessoas (e a si mesmo)...
.... quer dizer que tem algo de errado com a sua racionalidade (sanidade intelectual);
-A subjetividade adaptativa ou o conhecimento exclusivamente como um meio para um fim é a sanidade dos seres vivos de outras espécies mas, a racionalidade ou o conhecimento como meio e fim em si mesmo, é a sanidade ou ideal dos seres humanos;
- A maioria dos mais intuitivos está demasiado interessada em si mesma. Raro e especial quando se dedica à realidades além da sua;
- A criatividade é a disciplina da imaginação;
- Justiça social não é escolher grupo ou causa/pauta que lhe convém. Isso é conservadorismo. Justiça social é escolher por todas as causas/pautas-relevantes, por estarem essencialmente certas a partir da moralidade universal;
- O verdadeiro filósofo é principalmente aquele que diz o que os outros não querem ouvir, mas é verdadeiro e importante de ser ouvido e compreendido;
- O homófobo extremo, em contraste ao moderado, tende a ser o bissexual ou o gay enrustido, que investe pesado em sua performance de antipatia excessiva à diversidade não-heterossexual, para que os outros não duvidem de sua suposta heterossexualidade. O preconceito ou o ódio exacerbado, geralmente, esconde uma repressão intensa e interna de atração,
Algo bem parecido acontece com aqueles que se denominam "cidadãos de bem", pois demonizam a maldade, baseados em suas concepções morais pouco desenvolvidas, enquanto a praticam de muitas maneiras;
- Justiça/Harmonia social e ''Conservadorismo'' é uma falsa equivalência, apesar de ser praxe na política ocidental...
... pois é o mesmo que equivaler uma promessa de Paraíso com uma realidade de Purgatório [quando não desce para o nível de ''inferno''];
- Déficit de atenção e hiperatividade, na verdade, seria uma personalidade instintiva ou maior expressão de instintividade;
- A Inteligência é a capacidade de se adaptar.
A Inteligência humana é a capacidade consciente de se readaptar,
A inteligência humana é produto do desaprendizado instintivo pelo potencial de aprendizado consciente;
- A verdadeira bondade não é o egoísmo de se sentir bem consigo mesmo, nem o narcisismo de se passar como moralmente superior perante os outros..
A verdadeira bondade (pela filosofia) também é praticada pela prisão (castração e esterilização) ou mesmo assassinato de seres humanos de má índole, se já com histórico de crueldades mas, idealmente, antes de começar a cometê-las. A suposta bondade de quem "perdoa" a crueldade é o egoísmo de se sentir bem consigo mesmo e o narcisismo de se passar como moralmente superior aos outros.. "perdoa" para se sentir bem, enquanto eles se preparam para colecionar vítimas.. também é a irresponsabilidade de deixá-los soltos e a conivência com os seus crimes;
- Normal é o mesmo que comum, não que melhor;
- Por que fenótipos como a homossexualidade continuam existindo apesar de não estarem sob pressão seletiva??
Porque traços também emergem por combinação genética e não apenas ou exclusivamente por seleção positiva, ainda mais se já existe uma diversidade genotípica que os predispõem..
.. Sem falar que parece existir uma intersecção entre a diversidade psicológica e a sexual...
... Por exemplo, a existência de ''metrossexuais'' ou homens muito vaidosos e que não são homossexuais. Se eles procriam, pode ser que carreguem em seus genótipos uma maior chance de, em combinação, terem filhos não-heterossexuais.
Também existe a possibilidade de existirem indivíduos "seguramente" heterossexuais que conseguem apresentar, mesmo que, minimamente, atração pelo mesmo sexo, deduzindo que existe alguma inclinação genética ou biológica. E, justamente por ser uma atração perceptível porém branda ou controlável, não sentem qualquer necessidade de se engajar em relações românticas ou sexuais homo-afetivas ou de exporem essa faceta às outras pessoas.
domingo, 5 de abril de 2020
Uma entrevista e uma des-homenagem a Roger Scruton parte I
quarta-feira, 13 de novembro de 2019
''Gosto não se discute''.. Julgo de valor ou mais uma cacofonia delirante

E o certo e o errado
Porque existem critérios.
Mas, também existem expectativas irrealistas.
Quando um comportamento é comparado a um critério que, originalmente, não lhe apetece. Um exemplo muito óbvio. Dizer que peixes podem voar. O critério ''capacidade de voar'' não é possível para espécies adaptadas aos ambientes aquáticos.
Um outro exemplo, este que exige mais nuances no raciocínio: dizer que a homossexualidade está errada porque não atende ao critério reprodutivo, já que seres humanos do mesmo sexo não podem gerar vida juntos. E quem disse que eles são capazes disso??
Ainda assim, indivíduos homossexuais são, em sua maioria, perfeitamente aptos de se reproduzirem, desde que o façam ao modo hétero. Isso que eu nem estou falando dos bissexuais..
A prática homossexual e, especialmente a bissexual, não impossibilita de maneira absoluta a procriação, como se ser gay fosse o mesmo que ser estéril... fim de papo?
Não.
Mas e a sua utilidade??
Com certeza que a utilidade é o critério mais usado para julgar o nível de naturalidade ou verdade das coisas, comportamentos e fenômenos. No entanto, antes de um fato ter utilidade ou existir colaborativamente para um certo sistema ao qual se encontra, ele existe ou é útil para si mesmo, pois tudo o que existe na realidade, tem como principal função sua autoexpressão. Exemplo, árvores. Muito antes das árvores ou plantas, de modo geral, serem úteis para as outras formas de vida, elas existem única e exclusivamente para si mesmas. O mesmo acontece em relação aos fenômenos como os atmosféricos. E também para os comportamentos ou expressões derivados de fenômenos herméticos como os organismos vivos.
Certo e errado são conceitos se referem a níveis universais de match e unmatch.. usando o jargão dos aplicativos de relacionamento. Na realidade mesmo, certo e errado são correspondentes e dissonantes, quando um critério ou pré-condição não é possível de ser atendido.
Certo e errado, sem nos referirmos às construções morais particularistas ou perceptivamente restritivas do ser humano, são limites para as pré-condições, ou de correspondências, isto é, se deu match, um pouco ou definitivamente unmatch. Melhor e pior se encontram dentro desses limites absolutos de certo e errado, ou, ainda podem ser definidos como suas versões relativas.
É errado para o peixe viver fora d'água, e claro, o certo é o oposto. Em compensação, é melhor o peixe viver em um ambiente com poucos predadores e o pior é o contrário.
Continuando com o exemplo da sexualidade humana...
A heterossexualidade (e também a bissexualidade) é melhor que a homossexualidade como comportamento útil para a reprodução da espécie humana [critério utilitário (direto) de reprodução]. Este fato só é negável por alguns ativistas LGBTs, excessivamente atomizados na ideologia que alimenta os seus ativismos, chegando ao ponto de demonizarem a heterossexualidade, uma espécie de reação, diga-se recíproca, a séculos de demonização da prática não-heterossexual.
Atribuições utilitárias primárias são tão importantes quanto à mais usada para definir utilidade. Primeiro, a autoexpressão ou, a básica necessidade de que algo exista para ter sua existência validada. Segundo, seu nível de equilíbrio. Terceiro, se sua autoexpressão pode ter alguma serventia além de servir à si mesma. A pele preta se auto-expressa. Se não apresenta grande restrição ou sensibilidade, passa no crivo ou critério de equilíbrio, sem cair na categoria de desordem (como o albinismo e o vitiligo) e tampouco de doença. Por fim, se apresenta utilidade além de si mesma, e sim, apresenta, pois é mais adaptável em zonas intertropicais. Neste sentido, partindo do fato que regiões quentes são mais geograficamente extensas que as mais frias, uma pele bem escura parece ser melhor do que uma pele muito branca.
Ainda menos diretamente utilitário em relação aos traços físicos é a cor dos olhos. Por mais que o azul seja uma cor mais apreciável que o castanho escuro, sua utilidade ou função real é auto-expressiva. A priori, nada de errado aí.
Desordem e doença
Seres humanos binários são os mais propensos a definir ou a compreender a realidade por critérios excessivamente abruptos, justamente por apresentarem níveis simples de sofisticação intelectual, de capacidade de julgamento. Daí é comum o alargamento dos conceitos de errado e pior e, consequentemente os de antinatural e/ou mórbido, já que a dimensão de aceitável pra eles é mais limitada, em acordo com o alcance de suas consciências.
Vejamos novamente a homossexualidade.
Primeiro, como definir doença ou diferencia-la de uma desordem?
Simples, por seu nível de desordem, sempre tendo em mente o critério mais importante de todos, o equilíbrio de sua expressão, baseado nas leis onipresentes da lógica.
Tudo aquilo que causa grande avaria no nível de bem-estar, estabilidade ou equilíbrio do indivíduo, podendo levá-lo a óbito, é muito provável de ser denominado como doença.
Toda doença é uma desordem por ser um nível mais desequilibrado de um estado de desordem. Mas, nem toda desordem é uma doença.
Gripe e Mal de Parkinson são exemplos de doenças características. Mesmo que a gripe não seja originalmente letal, ela causa grande desconforto ao indivíduo e apresenta uma natureza decididamente derivada, por ser a intrusão momentânea de um microrganismo dentro de um maior. O Mal de Parkinson também causa grande desconforto, desequilíbrio ou perda de autonomia do indivíduo ainda que sua causa possa ser menos ''derivada'' que a da gripe. O fator fundamental que os une é o nível de desequilíbrio orgânico [com progressão potencial] inteiramente causal, em que o vírus da gripe causa a reação do organismo que, por sua vez, debilita as forças do indivíduo, e uma possível tendência genética que, se fatalista ou amplificada por certos gatilhos, resultam nos sintomas que se caracterizam como Mal de Parkinson.
A esquizofrenia se encontraria no limite máximo, entre a desordem com baixo a inexistente nível causal de morbidade, e a doença, porque apresenta vários critérios em que pode ser classificada em ambas.
A síndrome de Down, apesar de sua expressão fenotípica generalizada e, portanto, reconhecível já pela aparência do seu portador, também apresenta uma complexidade que a previne de ser plenamente classificada como doença.
Tá. E a Homossexualidade??
Muitos dos problemas emocionais de indivíduos homossexuais têm origens extrínsecas. Pergunte para qualquer um que foi ou que é sadicamente perseguido, diária a semanalmente hostilizado, se é fácil viver neste estado de sítio, inclusive com riscos reais à própria integridade física??
Aposto que os ''afeminados'', que são os mais visíveis ao ódio irracional dos ''elos perdidos'' [conservadores], são os mais propensos a padecerem desses efeitos traumáticos.
Quem passa por isso a vida toda e consegue chegar ao final dela, sem cometer suicídio ou perder, por definitivo, a sua estabilidade emocional, com certeza é um sobrevivente. Se aproxima do estado de pós-trauma que aflige milhões de ex-combatentes de guerras.
Levando-se em conta que construímos nossas memórias muito pelo que vivemos; traumas e autoestimas debilitadas, mais uma possível sensibilidade intrínseca, por exemplo, pré-disposições para estados emocionais de ansiedade, explicam parte, talvez significativa, dos problemas psicológicos enfrentados por muitos mas não por todos os homossexuais de ambos os sexos, e/ou LGBTS de maneira geral. O simples fato de existirem gays e dykes plenamente saudáveis, já seria suficiente para classificar a homossexualidade como uma variação natural do comportamento sexual humano, muito provavelmente na fronteira entre a ordem plena [quando uma expressão preenche todos os requisitos ou critérios para ser definida como tal] e a desordem não-mórbida [que não é causalmente letal]. Os outros comportamentos estatisticamente mais comuns neste segmento populacional não são mais do que correlações.
Com a autoconsciência humana, o indivíduo se torna mais consciente sobre o significado da vida, que está em seu próprio ato, de viver, e, então, se torna mais hedonista, passando a buscar pelo prazer, tendo-o como finalidade ou utilidade auto-expressiva, isto é, auto-sensitiva. E isso também é observável para os outros tipos de comportamentos, por exemplo, a crueldade, que também tem um apelo auto-expressivo ou auto-sensitivo em ''alguns' de nós, pelo prazer de se cometê-la, sem ter uma utilidade secundária, isto é, do comportamento x resultando em y. E, o que está subjacente em todo comportamento que busca gratificação é o desejo pela sensação de certo equilíbrio, se tudo em excesso sempre acaba fracionando a sensação de prazer. Para os seres humanos, portanto, até mais do que para as outras espécies, o sentido de utilidade adaptativa, de um traço servindo como um meio para uma finalidade e não em si mesmo, passa a dividir seu monopólio pelo critério autoexpressivo, justamente o primeiro de todos os critérios que validam a veracidade de uma realidade: elemento, fenômeno ou comportamento.
Gosto não se discute??
Sim e não. Depende...