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terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Mais um exemplo (de tantos) sobre como a "isquerda" identitário-burguesa se equivoca



Crime de racismo ou assassinato por motivação fútil, qual que vale mais??


O que é crime de racismo?? 


Xingar uma pessoa negra ou de "outra raça" é racismo?? Mesmo se o contexto mostra que essa ofensa foi uma resposta a uma outra ofensa?? Mas e se uma pessoa branca é ofendida por ser branca?? 


Uma ofensa qualquer não deve ser tratada como uma categoria específica ou, então, ser enquadrada como difamação, desde que a parte queixante tenha bons motivos. Assim, não deveria ter essa desigualdade de tratamento, já que não existe diferença entre uma ofensa grave e outra. 



Mas e quando tem uma acusação de racismo como motivação para um assassinato, a suposta motivação (que muitas vezes não se confirma) deve ser tratada como um adicional?? Então, se uma pessoa que não é negra e especialmente se for branca (na hierarquia "antirracista", os brancos estão em último lugar) é assassinada por motivo fútil, o crime é menos grave??


Existe diferença de gravidade entre matar uma pessoa porque ela é negra ou por qualquer outro motivo que não justifique tal ato?? 



Pois essa é uma discussão completamente inútil, característica dessa isquerda com i...

sexta-feira, 26 de julho de 2024

Mais um exemplo de pseudo jornalismo e como seria se fosse um verdadeiro jornalismo/Another example of pseudo journalism and what it would be like if it were true journalism

 "Mulheres negras são vítimas desproporcionais de estupro no Brasil"


PONTO.

Uma notícia que circulou durante um tempo na mídia brasileira. 

Pois se trata de um pseudo jornalismo, forjado partir de uma narrativa ideológica, baseada em uma falácia de evidência suprimida, se não diz qual é o grupo que mais estupra mulheres, incluindo as mulheres negras, por ser "politicamente incorreto"...


Agora, como seria o jornalismo verdadeiro nesse caso


"Mulheres negras são vítimas desproporcionais de estupro no Brasil... E são os homens negros os que mais estupram mulheres negras" (dedução lógica com base no padrão de relacionamentos em que os intrarraciais tendem a ser mais comuns que os interraciais, e potencialmente confirmável pelas estatísticas).

Aí sim, temos a informação completa, os fatos mais relevantes informados, sem distorções ou falácias ideologicamente induzidas, tal como essa, mostrada acima e que visa transmitir ou reforçar uma ideia de vitimização de mulheres negras e omissão do papel de protagonismo dos homens negros nesse processo de vitimização. 

Isso não é racismo ou preconceito, ainda que possa ser usado para se fazer generalizações de causalidade entre raça e comportamento (conceito mais objetivo para o racismo). Até porque não significa que todos os casos de estupro de mulheres negras no Brasil têm como perpetrador um homem negro ou que todos os homens negros são estupradores em potencial. 

"Black women are disproportionate victims of rape in Brazil"

POINT.

A piece of news that circulated for a while in the Brazilian media.

Because it is pseudo journalism, forged from an ideological narrative, based on a fallacy of suppressed evidence, if it does not say which group rapes women the most, including black women, because it is "politically incorrect"...


Now, what would true journalism look like in this case?


"Black women are disproportionate victims of rape in Brazil... And it is black men who rape black women the most" (logical deduction based on the pattern of relationships in which intraracial relationships tend to be more common than interracial relationships, and potentially confirmable by statistics).

So yes, we have complete information, the most relevant facts informed, without ideologically induced distortions or fallacies, such as the one shown above and which aims to convey or reinforce an idea of ​​victimization of black women and omission of the leading role of black men in this victimization process.

This is not racism or prejudice, although it can be used to make generalizations about causality between race and behavior (a more objective concept for racism). Because it does not mean that all cases of rape of black women in Brazil have a black man as the perpetrator or that all black men are potential rapists.

segunda-feira, 24 de junho de 2024

O racismo também pode ser um conceito muito preciso/Racism can also be a very accurate concept

 Diferente do que já comentei em outros textos. Até porque, pode ser a sua aplicação mais comum que o deixe a desejar em termos de precisão conceitual, se também pode ser definido como um tipo de preconceito irracional ou racionalmente injustificável, assim como outros tipos de preconceito. Então, se aplicado em contextos reais de maneira coerente a esse conceito, um bocado do que muitos afirmam serem exemplos claros de racismo, na verdade, não seriam. No entanto, ainda pode ser ambíguo ou confuso e deixar margens para interpretações parciais, já que, para muitas pessoas, o conceito de racionalidade pode ser mais subjetivo ou relativo do que o seu ideal que, aliás, se consiste no exato oposto, de ênfase na imparcialidade e na objetividade. Por exemplo, no próprio caso do racismo, de ser confundido com ideias aparentadas de liberdade de associação e preferência pessoal, se, a priori, não é irracionalmente injustificável ter seus próprios gostos ou preferências. Por isso que, o ideal seria de adotar e aplicar o conceito que eu estabeleci, de generalização não-factual e/ou exagerada por causalidade associativa entre grupo e comportamento, tal como de se afirmar que "negros são violentos" (todos?? A maioria??), porque, quanto ao resto, de gosto pessoal por aparência à preferência de convívio... Um conceito mais objetivo que minimiza bastante a margem para interpretações excessivamente subjetivas do que poderia ser considerado racismo. Pois mesmo uma afirmação que a maioria considera como racismo, tal como de se dizer que "negros parecem com macacos", por mais ofensiva e grosseira possa soar aos nossos ouvidos, ainda não se trata de uma ofensa racista, no sentido de generalização pejorativa ou negativa associada a um comportamento, por ser, a priori, uma opinião pessoal que, por sua vez, pode refletir uma preferência estética pessoal. Se não é diferente do que dizer que "brancos, judeus ou chineses são feios" ou "parecem com esse ou aquele animal" (inclusive, se "parecer com um outro animal" pode não ser exatamente ofensivo. É porque é de praxe humanos acharem ofensivo serem comparados com animais de outras espécies). Pois é, parece que, se construído com mais objetividade, conceitos como o racismo podem acabar bem diferentes de como têm sido determinados, decepcionantes especialmente para quem os queriam mais vagos ou ambíguos, mas, talvez, mais justos, com menor risco de se tornarem armas para totalitarismos, como tem acontecido...


Racism can also be a very accurate concept


Different from what I have already said in other texts. Because it may be its most common application that leaves it wanting in terms of conceptual precision, if it can also be defined as a type of irrational or rationally unjustifiable prejudice, as well as other types of prejudice. So, if applied in real contexts in a coherent way to this concept, a lot of what many claim to be clear examples of racism, in fact, would not be. However, it can still be ambiguous or confusing and leave room for partial interpretations, since, for many people, the concept of rationality can be more subjective or relative than its ideal, which, in fact, consists of the exact opposite, of emphasis impartiality and objectivity. For example, in the case of racism itself, of being confused with related ideas of freedom of association and personal preference, if, a priori, it is not irrationally unjustifiable to have your own tastes or preferences. Therefore, the ideal would be to adopt and apply the concept that I established, of non-factual and/or exaggerated generalization due to associative causality between group and behavior, such as stating that "blacks are violent" (all? majority??), because, for the rest, from personal taste in appearance to social preference... A more objective concept that greatly minimizes the scope for excessively subjective interpretations of what could be considered racism. Because even a statement that the majority considers to be racist, such as saying that "black people look like monkeys", however offensive and rude it may sound to our ears, is still not a racist offense, in the sense of a pejorative generalization associated with a behavior, as it is, a priori, a personal opinion which, in turn, may reflect a personal aesthetic preference. If it's no different than saying that "Whites, Jews or Chinese people are ugly" or "they look like this or that animal" (in fact, "looking like another animal" may not be exactly offensive. It's because it is customary for humans to find offensive to be compared with animals of other species). Well, it seems that, if constructed with more objectivity, concepts such as racism could end up very different from how they have been determined, disappointing especially for those who wanted them more vague or ambiguous, but, perhaps, more fair, with less risk of becoming weapons for totalitarianism, as has been happening...

terça-feira, 21 de maio de 2024

Limites do conceito de racismo, com um exemplo: o direito à livre associação/Limits of the concept of racism, with an example: the right to free association

 É racismo não querer conviver ou limitar o convívio com indivíduos da raça y ou da etnia x??


Muitos diriam que sim, que é um exemplo clássico e indiscutível de racismo. Mas o direito à livre associação (que também pode ser chamado de "auto segregação") não é racismo. Como acontece com frequência, preconceitos, tal como o racismo*, e preferência pessoal, também entram em conflito por aqui, porque parece difícil determinar onde que um começa e o outro termina... 

Então, como resolver esse impasse?? 

Aplicando a minha proposta de conceito para o racismo, buscando pelo conceito mais objetivo e imparcial possível, ainda mais se tratando de uma palavra ou termo abstrato e que, ainda por cima, é mais específico a contextos sociais, com implicações morais... Finalmente, ao invés de usar o conceito mais adotado, de comportamento discriminatório com base na raça ou etnia, enfatizar em sua própria raiz, que é o estabelecimento de uma relação equivocada de causalidade ou generalização (e não de correlação interseccional) entre fenótipo racial e comportamentos, até como maneira de separar, por definitivo, preferência pessoal de racismo, bem como de qualquer outro tipo de preconceito. Também ajuda a não super-enfatizar racismo ou preconceitos às ideias de discriminação e segregação, se, como eu já comentei em outro texto**, não são unilateralmente imorais, por estarem dependentes de contexto para que se possa determinar o quão injustas, insensatas, cruéis, ou o oposto, podem ser. 

* O racismo pode ser por preconceito (racismo negativo ou generalização pejorativa de um ou mais grupos raciais) ou por fanatismo (racismo positivo ou supremacia racial de um ou mais grupos raciais). Eu falei sobre esses tipos de racismo que propus nesse texto: Racismo "negativo" e "positivo".

** "Sobre mais dois casos de manipulação semântica para fins políticos supostamente benignos: discriminação e segregação"

Esse texto busca justificar e defender o direito à livre associação, de que, a priori, nenhum indivíduo deve ser obrigado a conviver com ninguém que não queira, mesmo se por motivação racial ou por outra razão parecida (por orientação sexual, religião...). 

Is it racist not to want to socialize or limit socializing with individuals of race y or ethnicity x?

Many would say yes, that it is a classic and indisputable example of racism. But the right to free association (which can also be called "self-segregation") is not racism. As often happens, prejudices, such as racism*, and personal preference also come into conflict here, because it seems difficult to determine where one begins and the other ends...

So, how to resolve this impasse??

Applying my proposed concept for racism, searching for the most objective and impartial concept possible, especially when it is an abstract word or term and which, on top of that, is more specific to social contexts, with moral implications... Finally , instead of using the most adopted concept, of discriminatory behavior based on race or ethnicity, emphasize its own root, which is the establishment of a mistaken relationship of causality or generalization (and not of intersectional correlation) between racial phenotype and behaviors , even as a way to definitively separate personal preference from racism, as well as any other type of prejudice. It also helps not to overemphasize racism or prejudice against the ideas of discrimination and segregation, if, as I have already commented in another text**, they are not unilaterally immoral, as they are context dependent so that one can determine how unfair, unwise, cruel, or the opposite, can be.

* Racism can be due to prejudice (negative racism or pejorative generalization of one or more racial groups) or fanaticism (positive racism or racial supremacy of one or more racial groups). I talked about these types of racism that I proposed in this text: "Negative" and "Positive" racism.

** "About two more cases of semantic manipulation for supposedly benign political purposes: discrimination and segregation"

This text seeks to justify and defend the right to free association, that, a priori, no individual should be forced to live with anyone they do not want to, even if for racial motivation or for any other similar reason (sexual orientation, religion... ).

quinta-feira, 4 de abril de 2024

O que a "esquerda" (para burguês lacrar) chama de "justiça"

 (Um "déjà vu" sempre necessário) 


Qualquer agressão física ou verbal a uma mulher, cometida por um homem, é misoginia ou tentativa de feminicídio

Qualquer agressão física ou verbal a uma pessoa negra, cometida por uma pessoa branca, é racismo 

Qualquer agressão física ou verbal a uma pessoa "LGBT", cometida por um heterossexual, é homofobia ou transfobia 

Qualquer agressão física ou verbal a um judeu e cometida por um gentio é antissemitismo

Qualquer agressão física ou verbal a um muçulmano e, especialmente, se cometida por um cristão ou por um gentio ocidental é islamofobia

Qualquer crítica ou comentário mais negativo, mesmo se ponderado ou baseado em evidências, dirigido a um desses grupos, é "discurso de ódio"

Qualquer denúncia vinda de indivíduos de um desses grupos, sem evidências do ocorrido ou baseada apenas na acusação, pode ser considerada como evidência de "crime' 

...

Querem transformá-los em grupos intocáveis, em vítimas compulsórias, e outros grupos em bodes expiatórios: heterossexuais, cristãos, homens, brancos...

Querem generalizar ou simplificar contextos de conflitos desprezando  seus níveis variados de complexidade. E, por acaso, tudo isso é realmente justo?? 

segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

O que o Brasil realmente precisa??

 Federalização ampliada


Estados ou regiões devem ter direito a uma maior autonomia sobre o governo federal, se suas populações assim desejarem. O Brasil é muito diverso e, sinceramente, não é justo que a maioria das decisões mais importantes sejam sempre tomadas na capital por um grupo, diga-se, limitado e escuso, de pessoas...

Aliás, essa é uma lógica que pode ser generalizada para qualquer país de grandes dimensões territoriais, mas também para aqueles com grande diversidade cultural (ou nem tanto, porque também depende do quão racionais ou ponderados cada grupo em questão está para ter mais autonomia em suas decisões). 

Fim dos benefícios abundantes e/ou injustos à classe política (o começo do fim da corrupção??)

Mas qual político realmente honesto e corajoso, de preferência um presidente, que levantaria essa proposta e lutaria por ela?? (Hein, Lula???) 

Democracia direta??

A participação popular deveria ser muito maior do que apenas em alguns raros plebiscitos e processos eleitorais que ocorrem de quatro em quatro anos ...

Eu já propus um modelo de democracia direta com risco minimizado de se tornar um democracismo, uma distopia democrática, nesse texto: "Exemplo de como evitar que uma democracia participativa se transforme em um democracismo".

Política de planejamento familiar

Famílias e indivíduos, especialmente os de classe trabalhadora, deveriam ser fortemente incentivados a planejar o número de filhos que pretendem ter. E como existe uma correlação estatística entre essa classe social e baixa capacidade cognitiva, pegaria dois coelhos em uma arapuca só. E se inteligência e personalidade são predominantemente hereditárias (por combinação dos materiais genéticos dos progenitores)...

Uma política de até dois filhos (ao invés da famosa política do filho único, que foi imposta durante várias décadas na China, e que eu propus em um texto anterior, só de pensamentos), com direito a incentivo financeiro vitalício como compensação à esterilização depois do primeiro ou segundo filho. 

Também seria interessante incentivar as taxas de fecundidade dos mais inteligentes, casais heterossexuais de cientistas, por exemplo...

E tenho sempre que ressaltar a necessidade de sistematizar a detecção precoce de sociopatas e psicopatas e, dependendo do quão perigosos ou problemáticos possam ser, internação permanente em instituições especialmente construídas e designadas para recebê-los, potencial esterilização e até castração química dos mais incontroláveis...

Reforma no sistema educacional 

Como eu já comentei em vários dos meus textos, o sistema de ensino no Brasil deveria passar por uma série de reformas, começando com a substituição do modelo vigente, por ser arcaico e pseudocientífico, já que despreza a realidade da diversidade psicológica e cognitiva humana, e também por ser ineficaz ao não se vincular ao mercado de trabalho e à educação superior, que serviria como uma via direta de avaliação e seleção (pelo uso de boletins {com avaliação completa, durante todo o tempo de escola} como currículo primário). Claro que a valorização da profissão e o aumento do número de escolas e professores também estariam na lista de pendências dessa reforma....

Reforma no sistema de justiça 

Um sistema viciado que não pune exatamente com base no crime cometido, mas também de acordo com a condição social do sujeito, facilitando a impunidade aos que cometem crimes e têm curso superior ou conta bancária recheada, e que ainda por cima é demasiado brando na punição, especialmente por crime hediondo, não poderia ser mais injusto e, portanto, precisa passar por reformas. A construção de mais presídios, com melhorias estruturais, mas sem promover mordomias a quem cometeu crimes, especialmente os mais graves, até para diminuir a superlotação, também seria importante. E, além dessas melhorias, a separação dos presos por categoria de crime e nível de periculosidade dos mesmos, por exemplo, isolando os "alfas" de qualquer possibilidade de conseguirem criar ou manter esquemas hierárquicos dentro dos presídios, mais a seleção criteriosa dos profissionais que trabalham nesses ambientes (com o expurgo de corruptíveis e/ou corruptos). 

Reforma no sistema de saúde 

No Brasil, de maneira geral, existe um problema básico em que a demanda é quase sempre maior que a oferta e isso é bastante verdadeiro para o sistema de saúde. Por isso, para começar a resolver esse problema, seria necessário aumentar o número de médicos, especialmente de clínicos gerais; de hospitais e postos, tornando o atendimento mais geograficamente especializado, bem distribuído e agilizado, também aumentando a cobertura de exames e tratamentos oferecidos gratuitamente pelo SUS. 

Maior distribuição de renda, mas sem injustiças disfarçadas de "correção histórica"

Sem sistemas de cotas que discriminam brancos pobres, enfim, que discriminam qualquer grupo de maneira injusta, de derrubar esse sistema de seleção e avaliação que tem sido imposto, importado dos EUA, e que tem o coitadismo ao invés do mérito como principal e único critério. 

Já quanto a essa melhor distribuição, se daria, primariamente, pela introdução de um modelo proporcional de impostos em que os mais ricos pagam mais que os mais pobres e a classe média. 

Uma possível redução da carga tributária, mas que só seria plenamente possível com o combate direto à corrupção política, se o melhor uso do dinheiro público depende disso. E mesmo sem redução da carga, que, pelo menos, os gastos do dinheiro público sejam priorizados ao público...

Se livrar da rede globo e do resto da mídia ideologicamente viciada 

Se livrar de uma emissora de televisão, isto é, de uma empresa privada, que tem acumulado uma influência muito grande e, pior de tudo, perniciosa, sobre o país, manipulando o povo brasileiro ao seu bel prazer, antes, priorizando o neoliberalismo, isto é, a depredação dos direitos dos trabalhadores em sua doutrinação. Agora, também com lavagem cerebral "woke", supostamente "anti racista", "democrática", "racional" e "empática", além de outro desserviço igualmente descomunal, a popularização absoluta de uma cultura de quinta categoria produzida por gente de inteligência limitada e gosto artístico duvidoso.

Justiça seja feita, se todas as emissoras de televisão do "nosso" país tem feito o mesmo ou parecido. O problema tem sido a enorme influência e o tipo de influência da emissora mais importante sobre a cultura e a sociedade brasileiras desde os seus primeiros anos de atuação, já como braço direito da ditadura militar, e agora como principal célula do veneno globalista em território nacional.

Pois seria muito melhor tomar nota de tudo isso e buscar por uma emissora, de preferência, estatal, que a substitua, que seja realmente engajada em proporcionar o melhor entretenimento, realmente educativo e de alta qualidade, que não pense apenas em poder, lacração e lucro. Também, para atingir esse objetivo, haveria de mobilizar a maioria "de direita" e centro para boicotá-la, porque em termos de potencial de mobilização social visando objetivos sensatos e ainda mais em relação a essas questões culturais, eu não espero nada vindo do outro lado, até por ser justamente esse que mais tem depredado a cultura do nosso e de outros países, via inculcação de relativismo ideológico da qualidade artística, mancomunado com a ganância capitalista, que prioriza o popular sobre o erudito visando lucros.  

Mas não apenas a rede globo, pois uma boa parte da mídia brasileira também está dominada por essas mesmas ideologias irracionais e seus agentes, que negam a razão em prol de suas convicções variavelmente desviantes dos fatos e do bom senso, geralmente baseadas em "pseudociências do bem", de inclinação mais para a "esquerda" no espectro político. Domínio esse que também se estende a outros setores de igual relevância, tal como a educação, a justiça e o próprio governo, e com efeitos destrutivos a médio e longo prazo.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

Mais um punhadinho de heresias modernas

 1. Para quem se diz "totalmente contra a eugenia", então, é a favor da disgenia??


Se é contra que os mais saudáveis, inteligentes e/ou sensatos se tornem a maioria de uma população, então, é a favor ou indiferente se o padrão oposto acontecer?? 

2. Da comida que comemos, do bairro que moramos ou gostaríamos de morar, das pessoas com as quais convivemos, etc, etc, estamos sempre buscando selecionar o que consideramos o melhor para nós. Portanto, boa parte das nossas escolhas poderiam ser consideradas, de certa maneira, como "intencionalmente eugênicas". 

Mesmo aqueles que se iludem pensando que o ser humano é extremamente moldável pelo meio, também buscam selecionar pessoas em suas vidas com base no que consideram o melhor. A maior diferença deles em relação aos que não se iludem sobre isso é que acreditam em um poder ilimitado da engenharia social, de melhoria das pessoas por intermédio de intervenções sociais, um pensamento, de certa maneira, "eugênico", ao invés de se darem por vencidos, aceitando que as diferenças de comportamento e inteligência são mais intrínsecas e só poderão ser "resolvidas" com a aplicação de algum mecanismo legitimamente eugênico de seleção reprodutiva.  

3. "A universidade sempre foi um ambiente de livre pensamento e escrutínio do senso comum vigente"

Realidade: nunca foi literal ou exatamente assim... Até pelo contrário, pois também tem sido o lugar de onde tiranias de pensamento mais têm sido fomentadas, transmitidas e impostas...

4. "A eugenia é antiética porque fere os direitos individuais"

Na verdade, o individualismo, tal como o coletivismo, é extremista e radical e não sensato ou ponderado, como muitos pensam, exatamente por dar total poder de decisão ao indivíduo, enquanto que o mais equilibrado é que esse poder seja repartido e que essa repartição seja racionalmente mediada pelo contexto. 

4.1 Todo extremismo parte da imposição de regras praticamente absolutas, sem exceção 

Esse é o caso do individualismo.

4.2 Essa ideologia individualista parece pregar por uma espécie de supremacia do indivíduo

Como se os seus direitos fossem sagrados, mesmo quando se sobrepõem ao bem estar coletivo ou mesmo em relação ao bem estar deles mesmos. 

4.3 "Devemos tratar as pessoas como indivíduos" 

Também...

Mas também precisamos tratar uns aos outros com base nos grupos aos quais pertencemos ou nos identificamos, já que é comum expressarmos, saibamos ou não, gostemos ou não, tendências de comportamento dos mesmos. 

Não há necessidade de excluir uma abordagem por outra se são complementares. 

4.4 Ainda sobre a ideia de política de filho único ou de limite de dois filhos para pessoas com comprovada baixa capacidade cognitiva (com média de QI 90 ou menos /comentado na lista anterior de crimes de pensamento)

... o acesso à esterilização seria facilitado e elas poderiam ser incentivadas com recompensa financeira, preferencialmente uma compensação vitalícia oferecida pelo estado.

5. A mentira patológica é como uma reação psicológica de fuga da realidade, evitando, de maneira subconsciente, que o indivíduo caia em um estado depressivo, atuando como um auto-tratamento psiquiátrico de natureza "homeopática", em que se trata um mal com doses supostamente controladas do mesmo mal causador, um "pouco" de loucura para evitar uma "loucura" maior, que seria a depressão. 

Pois o fanatismo ideológico, incluindo o religioso, seria uma manifestação contextualizada de mentira patológica, de fuga predominante da realidade, gerada pelo domínio do subconsciente sobre o consciente, isto é, de doses nada homeopáticas de irracionalidade.

6. A esquerda cultural tem se definido como a defensora das artes, mas...

... músicas de baixa qualidade ou de gosto duvidoso; rabiscos, pinturas e instalações desprovidas de complexidade, realismo ou beleza; poemas sem ritmo, significado ou profundidade... 

Defensora das artes, rebaixando-as??? 

7. Fanatismo por futebol ou "futebolismo" poderia ser considerado um sintoma específico e forte de atraso intelectual, especialmente em homens


8. Tem aqueles que enxergam horizontes mas não enxergam os próprios pés (idealistas excessivos) 

E tem aqueles que enxergam apenas os próprios pés (pragmatistas excessivos) 

9. O maior inimigo do mais racional não é o anti-intelectual, mesmo se é um dos tipos mais irracionais, mas o pseudo-intelectual, justamente por se passar por ele, por disputar ou ocupar o seu espaço de voz e atuação

10. Boa parte da política é charlatanismo. Um punhado de cultos ou seitas se passando como políticas sérias, como medidas baseadas em evidências e ponderação filosófica 

11. Sobre o instinto de predador

Por que animais da espécie X sentem uma grande atração predatória em relação aos animais da espécie Y??

Talvez, por apresentarem aspectos constitutivos, do seus corpos e dos seus cérebros (ou sistemas nervosos), produtos da evolução, que os tornam específica e altamente reativos aos indivíduos dessa espécie, em um sentido de predação. 

E também por terem dividido o mesmo nicho ecológico por muito tempo, que pode ter contribuído para essa reação específica, tal como a nossa variação de gosto por comida. 

12. A esquerda, em média, é bem intencionada, porém estúpida. A direita, em média, é mal intencionada, porém esperta 

"Tradicionalmente",  direita representa o predador (também o parasita) e a esquerda a presa. O predador, na natureza, é mais esperto que a presa que, pelo menos, reconhece a sua própria opressão

Mas também existem parasitas e predadores que nascem de presas ...

Nossa maior tragédia, nossos heróis não são mais espertos que os nossos carrascos 

12.1. A direita tende a usar a honestidade como um meio para legalizar a maldade. A esquerda tende a usar a desonestidade para avançar políticas primária ou aparentemente baseadas na compaixão.

13. Inteligência e comportamento são traços "não- físicos"

Mas constituição cerebrais específicas que refletem padrões reativos ou de comportamento e perceptivos ou de inteligência também são "traços físicos".

14. A diferença de percepção e compreensão da realidade objetiva entre o mais racional e o menos é comparável à diferença entre um ser humano e um animal não-humano

15. O legítimo tolo não é aquele que não sabe, mas aquele que não sabe que não sabe.

16. Sobre "reparações pela escravidão africana"

"Os brancos precisam pagar reparações aos negros"

Então, os mestiços que são "metade negros e metade brancos" precisam pagar apenas a metade?? 

Os brancos pobres também precisam pagar e mesmo aos negros ricos e de classe média??

No entanto, todavia, contudo, boa parte da culpa pelos problemas sociais dos negros africanos e seus descendentes na diáspora, tal como a pobreza e a criminalidade, é "deles' mesmos (dos diretamente responsáveis), porque, em média, apresentam características intrínsecas de comportamento e inteligência que os desfavorecem socialmente, ainda mais em sociedades complexas. Isso não é apologia ao racismo, à supremacia branca ou ao nazismo. É apenas uma parte importante dessa realidade que muitos, por questões ideológicas, não querem aceitar. 

E o ideal mesmo não seria "reparar pelo suposto legado da escravidão", mas acabar de uma vez com as desigualdades sociais exorbitantes, que não afetam apenas negros. 

16.1. "Sistemas de cotas raciais são necessários, porque são mecanismos que buscam reparar os efeitos do 'legado da escravidão' e do 'racismo estrutural', fatores responsáveis pelas diferenças entre brancos e negros"

Realidade: os sistemas de cotas raciais se baseiam em uma pseudociência social "do bem", na falsa ideia de causalidade entre termos abstratos, como 'legado da escravidão' ou 'racismo estrutural', e as diferenças sociais e de outras ordens entre brancos e negros. Porque o principal fator responsável por essas diferenças são as próprias diferenças intrínsecas e estatísticas de comportamento e inteligência entre grupos étnico-raciais. Em outras palavras, se há uma desproporção de negros pobres, não é porque supostamente têm sido ou continuam a ser excluídos socialmente, mas porque a maioria destes não apresentam características psicológicas (como a prudência) e cognitivas (alta capacidade cognitiva) que os favorecem no ramo profissional e econômico. Isso significa que, obviamente, existem negros com características favoráveis, assim como também de brancos e outros grupos com falta delas, se estamos falando de variação estatística de grupos. 

Não que a pobreza seja justificada apenas pelas características intrínsecas dos indivíduos, porque a imposição de baixos salários e alto custo de vida, enfim, de medidas arbitrárias que complicam a vida da classe trabalhadora, também tem um papel importante na perpetuação de desigualdades sociais extremas.

Isso não significa que o sistema de avaliação e seleção para as universidades federais e/ou cargos públicos seja totalmente meritório, no sentido de se basear estritamente em evidências ou nas melhores abordagens. Por isso que já propus alterações no mesmo, particularmente quanto à ênfase na avaliação de conhecimentos gerais, direcionando o foco para os conhecimentos específicos à área escolhida. Até acredito que, a partir dessa mudança, haveria um aumento natural, sem necessidade de cotas, de estudantes de outros grupos raciais nas universidades e de contratados no serviço público. 

Mesmo assim, é uma falácia acreditar que todos os campos profissionais e sociais precisam apresentar proporções de grupos raciais condizentes com a composição demográfica nacional ou local, ou mais "equilibradas", se o mais importante é a seleção por mérito de capacidade, que independe disso. 

E quanto às diferenças sociais e raciais, o maior problema ainda não é que existam poucos dentistas ou advogados negros ou uma maioria de dentistas e advogados brancos, mas que existam diferenças sociais tão grandes, especialmente de pessoas que passam muitas necessidades, com renda e patrimônio insuficientes, mesmo se são trabalhadoras e honestas, e de pessoas exageradamente abonadas.


17. 3 maneiras de dizer uma mesma coisa: da mais errada à mais certa 

1. "Todo negro é violento" (generalização explícita e, portanto, racista)

2. "Os negros são mais propensos a
 comportamentos violentos" (generalização parcial ou vaga e implícita) 

3. "Tem havido uma desproporção estatística de (homens) negros envolvidos em comportamentos violentos" (ênfase no recorte demográfico, sem deixar margens para generalizações) 

18. Sobre a alteração da raça de personagens fictícios em filmes e em outras obras artísticas por motivação ideológica

Autodeclarado progressista: "é apenas um personagem fictício, que não existe. Qual é o problema de mudar sua raça??" 

Eu: "então, se é apenas um personagem de ficção, por que mudar sua raça??"

Autodeclarado progressista: "é importante que personagem Y seja da raça X e não da Y para que crianças da raça X se sintam representadas ou se identifiquem"

Eu: "mas se é apenas um personagem de ficção, por que se preocupar com a sua raça ou que crianças da raça X não se sentirão representadas se o personagem for de outra raça??" 

Eu: "nos identificamos com animais e esponjas do mar em desenhos animados. Por que pensar que crianças da raça X não se identificariam com personagem fictício da raça Y"?? 

19. "Mentiras brancas" podem ser muito cruéis

Pois se você diz que uma pessoa esteticamente"feia" é muito bonita, você pode exacerbar a sua "feiura" para você, para outros, envolvidos, e para ela mesma. O ideal é de enfatizar no que a pessoa se destaca positivamente e evitar exageros ou elogios "rasgados" em relação ao que ela não se destaca ou o faz, mas negativamente. 

terça-feira, 28 de novembro de 2023

Meus 3 crimes de pensamento sobre miscigenação racial

 Sempre bom?? 


De acordo com a doutrinação ideológica de "esquerda", sim, a miscigenação racial é um comportamento ou escolha desejável e moralmente superior, se comparado com a endogamia racial.

 Mas, será mesmo?? 

Aqui, faço uma breve lista no intento de refutar mitos sobre esse tópico que têm sido amplamente endossados por "esquerdistas" e por razões que podem variar de ingênuas ou mal informadas a maliciosas ou com segundas intenções. 


1. Relacionar-se com uma pessoa de outra raça ou etnia é um ato literal de anti-racismo 


Historicamente falando, a miscigenação racial só tem se tornado mais comum em contextos colonialistas, imperialistas e/ou expansionistas, de conquista e subjugação de um povo sobre outro, ou por razões pragmáticas, por exemplo, quando há escassez de mulheres da mesma raça dos colonizadores/invasores, tal como aconteceu na América Latina, o oposto do que a ideologia anti-racista supostamente prega, de harmonia entre grupos raciais e étnicos da espécie humana. 

Além disso, não há razão para supor que a miscigenação, quando há geração de descendência, ou mesmo sem haver, seja moralmente superior ao seu oposto, porque, a priori, não existe tal superioridade, se não é racista preferir se relacionar com pessoas da mesma raça ou etnia tal como não é xenofobia preferir fazê-lo com pessoas da mesma nacionalidade. 

2. A mistura racial é sempre benéfica à genética de uma população por gerar "vigor híbrido"


Pois se isso fosse verdade, então, os latino americanos seriam os povos mais bonitos, saudáveis e inteligentes do mundo. A tese do vigor híbrido parece que funciona sem a necessidade de mistura racial, dentro de um mesmo grupo, bastando que se promova uma maior exogamia, isto é, inibindo casamentos entre parentes próximos. Já a partir de um cenário de mistura racial em larga escala, não há qualquer evidência de que melhore a genética ou a biologia de uma população. Pelo contrário, pois também pode gerar o aumento da herdabilidade de incompatibilidades, doenças congênitas... se tratando de populações que evoluíram isoladamente por milhares de anos... Ainda é possível que possa ter um efeito positivo, mas desde que exista uma seleção mais direcionada dos traços desejados, em outras palavras, uma prática de eugenia, o que também funcionaria se praticada dentro de uma mesma população mais racialmente homogênea. Portanto, a ideia de que a mistura racial, por si mesma, proporciona um vigor híbrido nas próximas gerações, de mestiços, ou que populações racialmente homogêneas precisam se misturar para gerá-lo e evitar uma diminuição de suas diversidades genéticas, não se sustenta. 

3. Porque a "educação" e a "criação" são mais importantes, não há problema em casar-se com uma pessoa de outra raça, porque seus filhos serão moldados pela educação que você der a eles 

Se isso fosse verdade, mas não é bem assim que acontece, já que, antes de tudo, nós herdamos dos nossos progenitores combinações dos seus traços, incluindo os de personalidade e inteligência. Portanto, além de haver uma alta probabilidade dos seus descendentes não herdarem muito do seu fenótipo físico, especialmente se você for caucasiano e o seu parceiro ou parceira de reprodução for de outra raça, também existe uma alta probabilidade de que herdem pouco ou nada dos seus traços de personalidade e inteligência, e isso pode parecer um "mal menor", mas a incompatibilidade de temperamento e nível cognitivo costuma ser um fator de conflito nas relações humanas, ainda mais se estiver relacionado com disfunções de caráter. 

Parece que, para muitas pessoas que têm filhos mestiços, especialmente as de raça branca, há uma frustração silenciosa ou uma sensação desagradável de terem sido "barrigas de aluguel" ou de que "seus filhos biológicos parecem adotados" mediante essa tendência percebida de descontinuidade hereditária de características físicas e comportamentais.

Conclusão 

A priori, se relacionar com uma pessoa de outra raça, gerando ou não descendência mestiça, não é moralmente correto ou errado e, em termos práticos, pode ser tão inofensivo quanto amarrar os sapatos ou comer uma maçã. Mas, a partir de uma análise mais profunda, percebe-se que não é tão simples assim, como mostrado acima, deixando até a impressão de ser mais como um comportamento ou escolha de risco, e ainda pior se essa escolha for baseada em mentiras "bem intencionadas" (a partir de "Falácias Anti-racistas", por exemplo, que eu já comentei no texto de mesmo título).

terça-feira, 25 de abril de 2023

Sobre a "Cleópatra da Netflix"

 A Cleópatra, particularmente a mais famosa das Cleópatras, era grega, nascida no Egito. E retratá-la como uma mulher negra  não tem nada a ver com justiça social. Pelo contrário, tem a ver com apropriação ou distorção étnica para fins político-propagandísticos e, assim, continuar alimentando o "dividir para conquistar", ou controlar, de continuar colocando mais lenha na fogueira da polarização ideológica.


Esse não é o único exemplo de trabalho artístico com tema histórico que autodeclarados  "de esquerda" ou "progressistas" têm adulterado para favorecer suas narrativas...

domingo, 2 de abril de 2023

Falácias "anti racistas"

 1. Brancos não podem sofrer racismo



Racismo é um tipo de tribalismo, um comportamento universal que indivíduos de qualquer grupo racial podem praticar ou sofrer. Pois mesmo que o racismo contra brancos tenha sido historicamente menos comum, ainda não dá para dizer que não exista ou que não seja possível. Esse tipo de racismo também não pode ser confundido com a heterofobia, um tipo de preconceito logicamente possível, mas praticamente inexistente. 


Aliás, dizer que brancos não podem sofrer racismo...  é racismo. 


2. Todo branco é privilegiado por ser branco


O racismo estrutural existiu, integralmente, na época da escravidão, no Brasil e em outras regiões do mundo, e se irradiou por muitas décadas depois da abolição. Mas, hoje em dia, não dá para dizer que continua intacto, que não tem havido muitas melhorias em termos de combate ao racismo. Além disso, o racismo estrutural está intrinsecamente associado ao classismo, do contrário, não existiriam (muitos) brancos pobres e remediados, explorados ou oprimidos por "elites" inescrupulosas (a maioria)...


Quanto às relações de poder e privilégio, a raça nunca é o único parâmetro, se existem outras vias de identificação e tratamento, como a orientação sexual e a classe social, que também são muito importantes. Por isso que, não é nada incomum que um indivíduo branco possa ser menos privilegiado que os de outras raças. Aliás, por uma perspectiva individual, é muito fácil encontrar "não-brancos" que são muito mais privilegiados que brancos. Por exemplo, um branco LGBT e pobre ou classe média baixa versus um negro ou um oriental heterossexual e rico. 


3. Ser contra ou ter uma opinião cautelosa sobre o multiculturalismo//imigração em massa é racismo


Na verdade, não é, e nem xenofobia, se nenhum país é ou deveria ser obrigado a abrir suas fronteiras para a imigração, ainda mais se for "em massa". Enquanto que a xenofobia e o racismo existem, ser mais interessado na própria cultura e/ou povo e querer preservá-los não é xenofobia, mas uma espécie de autoctonofilia. Essa é a diferença entre "odiar estrangeiros" e "preferir pelo próprio povo", ainda que pareça comum apresentar uma combinação dessas tendências ao invés de expressar apenas uma delas.


No caso da xenofobia, como é um termo ainda mais vago que racismo, então, é possível dizer que existem casos de "medo de estrangeiros" que são mais racionalmente justificáveis que outros. 


4. Raças humanas não existem 


Pode chamar de variações fenotípicas (que não se limitam aos aspectos físicos) ou populações, porque dá no mesmo. Não existiriam se não existisse qualquer diferença entre populações humanas. O simples fato de existirem pessoas negras, brancas e orientais, por exemplo, já é uma forte evidência... 


5. Racismo é preconceito de cor


Racismo não é colorismo ou "biologismo", preconceito unicamente com base em aspectos físicos ou biológicos (tal como o albinismo... e a homofobia). Ainda que o colorismo seja uma parte importante do racismo, é muito comum que as pessoas discriminem racialmente com base em comportamento do que "apenas' por diferenças físicas.


6. Acreditar que as raças humanas apresentam diferenças médias e intrínsecas de comportamento e inteligência é racismo 


Racismo é generalizar um grupo racial, tanto no sentido negativo quanto no positivo. Também é racismo legítimo afirmar que a raça de um indivíduo é causal ao seu comportamento. Isso é atribuir causalidade à raça o que lhe é correlativo (uma correlação interseccional ou não-paralela). Isso é dar muita ênfase à raça (ismo).


Qualquer forma de preconceito irracional (porque também tem aquele que é mais racional) é um exagero, uma injustiça e, portanto, uma mentira. 


Verdades ideologicamente inconvenientes, tais como as diferenças raciais em comportamento, cultura e capacidades cognitivas, não são racistas, porque não são mentirosas ou injustas, especialmente quando é enfatizado que se tratam de correlações e que, consequentemente, contribui para evitar generalizações.


7. Vítimas de racismo alegado têm sempre razão 


Depende do contexto, porque tem casos complexos em que, por exemplo, o indivíduo que denunciou a injúria racial ofendeu antes...


8. Ser contra ou cauteloso à miscigenação racial é racismo e ser a favor é legitimamente anti racista 


Pois um mestiço ser a favor da miscigenação e contra a endogamia racial ou étnica não é muito diferente de um heterossexual homofóbico ou de um homem misógino. 


Uma pessoa querer que pessoas brancas de origem europeia e negras de origem africana não se misturem, por preferir que preservem suas respectivas diversidades, mas compreender que sempre existirão cônjuges interraciais e mestiços é, por acaso, racismo?? 


9. Pobreza e conflitos armados na África são resultantes do colonialismo europeu 


Não apenas na África, mas em praticamente todas as regiões em que existe uma população negra de origem subsaariana, aleatoriamente selecionada e predominante, assim como em relação à qualquer outro grupo não-branco. 


Só que não, porque, geralmente, a culpa de boa parte do que acontece em qualquer lugar é dos que vivem lá... 


10. Os brancos são culpados pela escravidão africana


Todos?? De todas as idades?? 


Mesmo que a maioria dos seus ancestrais tivessem participado ativamente no tráfico de escravos negros e no sistema escravagista, não é moralmente correto culpar o filho pelos crimes do pai. Mas nem isso, porque os maiores responsáveis pela escravidão africana também foram os um dos que mais se beneficiaram dela: as "elites" monárquicas.


Ainda é possível atribuir culpa histórica, mas nunca individualmente. Na verdade, nem coletivamente, se durante os quatro séculos de escravidão africana nas Américas, a maioria dos europeus também era explorada e oprimida por suas "elites".

quarta-feira, 1 de março de 2023

Sobre uma das principais diferenças entre homofobia e racismo

 Enquanto indivíduos de minorias sexuais tendem a ser discriminados sem ter uma razão realmente justa ou apenas por causa de suas sexualidades, indivíduos, em especial os de raça negra, são desproporcionalmente mais propensos a serem os autores do que apenas as vítimas de discriminação, inclusive por homofobia.


Na verdade, a homofobia é mais parecida com o colorismo do que (com) o racismo. 

Colorismo: discriminação exclusivamente por cor da pele, tal como o preconceito contra albinos, por exemplo. Por comparação, a homofobia poderia ser considerada uma forma de discriminação por aspecto biológico ("biologismo"??), que é a sexualidade. 

Não são poucos os casos em que ocorrem ofensas racistas por reação a comportamentos desrespeitosos ou cruéis, inclusive discriminatórios, particularmente por indivíduos negros ou pardos. 

Mas não estou dizendo que o racismo seja correto, longe disso. Só que é mais complexo e/ou dependente de contexto do que a homofobia.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

Sobre racismo e outras palavras ou termos abstratos

 Antes de tudo, é preciso entender que o racismo, assim como qualquer outra palavra de natureza abstrata, também consiste em uma invenção da imaginação humana¹ e, por isso, pode ser determinada de maneira moralmente positiva, neutra ou negativa. Por exemplo, eu posso definir racismo como o estudo das raças, ao invés de endossar o conceito vigente sobre essa palavra, de ser um pensamento ou comportamento especificamente ignorante à questão racial. Mas é exatamente por causa do seu grande potencial de diversidade de definição, por sua natureza primariamente opaca ou vaga, que deve-se buscar pela definição mais objetiva, coerente e universal possível (que eu tentei contribuir, racismo como uma generalização por atribuição de causalidade às correlações existentes entre raça e comportamento, aqui, excluindo preferência estética*, menos quando é expressada a partir de ofensas e sem justa causa ou sem ser por autodefesa. De qualquer maneira, em um sentido mais primitivo, racismo pode ser entendido como uma ênfase excessiva na raça que, inclusive, teria como desdobramento mais direto justamente a generalização por causalidade entre raça ou etnia e comportamentos), até para que seja aplicada com clareza e justiça (em contraste ao que tem acontecido, em que, graças à capacidade que, parece inata, das esquerdas de estarem sempre entrando em contradição e com frequência julgando com injustiça quando pensam que fazem o oposto).


¹ Mas também é importante saber que, nem toda palavra de natureza abstrata que é puramente imaginária. Por exemplo, as emoções, especialmente as mais básicas. E mesmo termos, como racismo ou ofensa, não são totalmente imaginários no sentido de inventados do nada, como se fossem apenas fictícios, porque ainda são delineações de comportamentos identificáveis ou repetitivos. Então, no caso do racismo, este seria uma variante do tribalismo, um tipo de ofensa ou violência de natureza tribal, verificável inclusive entre outras populações de uma mesma espécie, além da humana (sem falar do especismo). Portanto, a palavra racismo pode se referir tanto a um comportamento ou pensamento moralmente reprovável quanto à qualquer outra coisa, de nome de movimento político a campo de estudo, como foi exemplificado acima. Mas a expressão não-imaginária do que habituamos a chamar de racismo não é apenas produto da nossa imaginação, por ser uma possível causa ou justificativa para o comportamento tribal, de exclusão de forasteiros.


* Geralmente, ofensas ou atitudes desrespeitosas e específicas a certo grupo estão implícita ou explicitamente relacionadas com generalizações por causalidade, por exemplo, de considerar todos, a maioria ou qualquer indivíduo da raça x como propensos ao crime ou violento, apenas por pertencerem à raça x e isso também consistindo em uma inverdade, sim, porque não seria racismo se fosse verdade, mas sempre quando se estabelece uma relação de causalidade entre fenótipo racial e comportamento). 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Sobre racismo e outras palavras ou termos abstratos

 Antes de tudo, é preciso entender que o racismo, assim como qualquer outra palavra de natureza abstrata, consiste em uma invenção da imaginação humana e, por isso, pode ser determinada de maneira moralmente positiva, neutra ou negativa. Por exemplo, eu posso definir racismo como o estudo das raças, ao invés de endossar o conceito vigente sobre essa palavra, de ser um pensamento ou comportamento especificamente ignorante à questão racial. Mas é exatamente por causa do seu grande potencial de diversidade de definição, por sua natureza primariamente opaca ou vaga, que deve-se buscar pela definição mais objetiva, coerente e universal possível (que eu tentei contribuir, racismo como uma atribuição de generalização por causalidade às correlações existentes entre raça e comportamento, aqui, excluindo preferência estética*, menos quando é expressada a partir de ofensas e sem justa causa ou sem ser como autodefesa. De qualquer maneira, em um sentido mais primitivo, racismo pode ser entendido como uma ênfase excessiva na raça que, inclusive, teria como desdobramento mais direto justamente a atribuição de generalização por causalidade entre raça ou etnia e comportamentos), até para que seja aplicada com clareza e justiça (em contraste ao que tem acontecido, em que, graças à capacidade que, parece inata, das esquerdas de estarem sempre entrando em contradição e com frequência julgando com injustiça quando pensam que fazem o oposto). 


* Geralmente, ofensas ou atitudes desrespeitosas e específicas a certo grupo estão implícita ou explicitamente relacionadas com generalizações por causalidade, por exemplo, de considerar todos, a maioria ou qualquer indivíduo da raça x como propensos ao crime ou violento, apenas por pertencerem à raça x e isso também consistindo em uma inverdade, sim, porque não seria racismo se fosse verdade, mas sempre quando se estabelece uma relação de causalidade entre fenótipo racial e comportamento). 

segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

''Como as pessoas podem se educar e se engajar para combater o racismo?''

 Se o conceito de racismo fosse aplicado de maneira correta, a grande maioria o combateria. Mas se tratando dessa "esquerda" que adora Paris…

Disse bem, as pessoas precisariam se EDUCAR, que não é o mesmo que se DOUTRINAR, sobre racismo. Primeiramente, se educariam sobre o conceito de racismo: qualquer generalização de causalidade que é determinada para um grupo racial ou étnico. Por exemplo, de afirmar que "todo italiano é mafioso" ou uma variação mais implícita "O povo italiano é mafioso" (todo italiano está subentendido).

Eu até poderia mostrar que também existe o "racismo positivo", que pode não ser tão problemático quanto o "negativo", mas ainda se expressa como tal, por exemplo, de afirmar que "todo italiano é simpático".

Segundo, entenderiam que, observar ou perceber relações correlativas, geralmente um tipo de correlação mais interseccional do que apenas paralela, entre raça ou etnia e comportamentos, e que ainda pode ter uma causa mais intrínseca ou evolutiva do que apenas ser um produto do meio, não é racismo e, independente se isso ferir o politicamente correto vigente, de esquerda, isto é, de ser considerado uma "verdade inconveniente", tal como por exemplo, de se perceber que " existe uma desproporção de homens negros e pardos em penitenciárias em relação à sua população total" ou também de que "há uma desproporção de descendentes de orientais nas universidades públicas em relação à sua população total". Em ambos, não há qualquer afirmação de causalidade entre fenótipo racial e tendências comportamentais "pele escura causa comportamento violento", que se configuraria de maneira legítima como racismo.

Terceiro, se as pessoas se educarem que qualquer grupo racial pode sofrer ou praticar racismo se se consiste em um comportamento universal, um tipo de tribalismo. Isso significa que, brancos podem sofrer racismo e negros podem praticá-lo, por exemplo e, ao contrário do que prega a doutrinação de esquerda sobre racismo.

Quarto, deveriam aprender a diferenciar gosto ou preferência pessoal de racismo, porque definitivamente não é todo mundo que não tem preferência racial, por exemplo, para a "escolha' de parceiro ou parceira.

Quinto, aceitar que, por mais horrendas as ofensas racistas possam ser ou parecer , ainda é preciso que os contextos específicos em que acontecem sejam analisados antes de se fazer julgamentos, porque não é sempre que o ofendido tem razão.

Sexto, que muito dos conflitos raciais ou étnicos acontecem mais por razões culturais ou comportamentais: diferenças médias de personalidade ou crenças, e de gênero, se a maioria desses conflitos bem como de qualquer outro tem uma desproporção de homens heterossexuais como protagonistas.

Acho até que, além daqueles indivíduos que estão mais propensos a cultivar crenças classicamente racistas em que há um evidente estabelecimento de uma generalização de causalidade entre fenótipo étnico-racial e tendências comportamentais, muitos dos que se declaram como "'anti-racistas" também deveriam se educar ou melhor, se desdoutrinar primeiro para então aprender sobre esse tema, já que graças à doutrinação que adotaram, tendem a distorcer seu reconhecimento e aplicação mais justos, por exemplo, de considerarem o racismo contra brancos impossível e que negros só podem ser racistas se forem consigo mesmos, porque enquadram todo branco como membro de um grupo historicamente opressor e todo negro como membro de um grupo historicamente oprimido… uma espécie de falácia em que a baixa incidência de um em relação ao outro é imediatamente considerado como inexistente, e também pelo equívoco de determinar categorias fixas e mono-identitárias dentro da dinâmica das relações humanas ao invés de apenas perceberem a sua realidade, em que um indivíduo humano não é apenas a sua raça e que, a priori, ele não pode ser culpado por crimes cometidos por outros, no tempo presente ou em outras épocas, apenas porque compartilham uma mesma identidade ou alguma vaga macro ancestralidade, tal como o filho de um criminoso não pode ser culpado pelos crimes do seu pai, apenas se ele mesmo cometer crimes objetivamente definidos.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

Narrativa típica da "esquerda woke" e sua interpretação factual ou filosoficamente correta

 Caricatura proposital para enfatizar os níveis de simplismo, ignorância ou parcialidade e incoerência desse tipo de narrativa: 


"Brancos europeus escravizaram negros africanos e essa prática é moralmente errada por ser racismo...

Já a escravidão praticada entre povos das civilizações pré-colombianas, incluindo a prática de sacrifícios humanos, não era moralmente errada porque era considerado normal pra eles... mas também porque não era praticada por brancos racistas" 

Basicamente: 

" 'Homem branco' mau;

'Homem não-branco' bom "

Interpretação filosoficamente correta ou mais racional (justa aos fatos):

Uma relativa minoria de brancos, indiferentes e obedientes ou a mando de suas 'elites' monárquico-burguesas, traficou milhões de negros da África para as Américas, por quatro séculos, também se aproveitando da escravidão que já era praticada entre tribos africanas. 

Essa prática está moralmente errada por ser irracional: cruel, extrema, desnecessária e sim, racista, mas não "apenas" por ter sido praticada contra negros e sim por generalizar (no sentido de totalizar) um grupo racial. 

Pois, durante essa mesma época, milhões de brancos na Europa, especialmente os mais pobres, também foram oprimidos por suas 'elites' dominantes (igreja, burguesia e nobreza), explorados economicamente e oprimidos culturalmente... 

A escravidão também era praticada entre povos pré-colombianos nas Américas, mas não deixa de ser moralmente errada porque não eram brancos europeus que escravizaram, se é uma prática objetivamente cruel, extrema e desnecessária, afinal, é possível submeter uma população à autoridade de outra população ou de um grupo sem ser inevitável o uso da violência indiscriminada e excessiva. Muito menos a prática de sacrifícios humanos... 

Povos historicamente oprimidos também oprimiam outros povos e isso não significa que, nesse caso, a opressão está moralmente correta porque era praticada pela maioria ou porque certas modalidades de crueldade sistêmica, como a escravidão, estavam normalizadas naquele período. Aliás, isso continua a acontecer (inclusive de maneiras análogas, tal como a exploração econômica por vias capitalistas) e não apenas em termos étnicos ou raciais, mas também em relação à outras identidades, como as de gênero e orientação sexual.