Therefore, in the drift I keep
Santoculto
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sexta-feira, 26 de abril de 2024
I wasnt born for this world /Eu não nasci para esse mundo
''Já que os brasileiros não sabem votar e a democracia não funciona, a solução para desenvolver o país seria...
... somente uma nova ditadura de déspotas esclarecidos que sabem o que é melhor para o povo como aconteceu com Getúlio Vargas e Regime Militar?''
Pergunta do Quora, minha resposta
De onde você tirou que a ditadura desenvolveu o país?? Para qual tipo de desenvolvimento??
Pois se você reclama da criminalidade nas grandes e médias cidades brasileiras (crescimento desordenado, sem qualquer planejamento; nenhum controle quanto aos fluxos migratórios internos e nenhum desenvolvimento equilibrado e sustentável nas regiões do país) ou da falta de uma malha ferroviária que, aliás, foi reduzida ainda mais, eu recomendo culpar em boa parte os tempos dourados de ditadura.
Déspotas, em média, são especialistas em saber o que é melhor para si mesmos.
Olha, eu não louvo a ou, essa democracia, mais uma democracinha, que temos. Mas mesmo se vivêssemos em uma democracia participativa ou completa, não sei se daria certo. Por isso que eu acho que o governo ideal deveria ser composto por uma maioria dos indivíduos mais sábios, verdadeiramente falando, ou de uma sofocracia (eu gosto de chamar de intelectocracia). Nisso, Platão tinha razão. Agora, sobre a sua outra afirmação, de que os brasileiros são sabem votar. Ok, mas ainda assim, o problema não é só isso, mas em quem votar?? Na candidata: mulher, negra e trans que usa chantagem emocional como argumento e promete ajudar apenas os grupos aos quais se identifica, ao picareta neoliberal que só pensa em dinheiro e está defecando para as questões sociais ou para o pastor evangélico que promete aumentar o poder, o seu e o do seu negóci.. igreja na política??
Sobre hiperrealismo e niilismo/About hyperrealism and nihilism
Niilismo: nada realmente importa, porque a vida é finita e a existência absurda; e tudo relativo...
Sobre a prevalência da irracionalidade humana/On the prevalence of human irrationality
Por sermos uma espécie social, nós, seres humanos, somos mais cognitivamente especializados e, portanto, mais intelectualmente dependentes uns dos outros. Metaforicamente, isso significa que somos como células de um organismo, especializadas em uma gama mais limitada de funções que, idealmente, refletem nossas capacidades ou inclinações mais "naturais' (desprezando a ocorrência frequente de alocação relativa de especialização dentro das organizações sociais humanas). Como resultado, produz-se um organismo social inteligente "às custas" da inteligência dos indivíduos que o compõem, como é comum de se perceber em outras espécies sociais, como as formigas. No entanto, existem dois tipos raros de indivíduos humanos que fogem parcialmente a essa regra: são eles os mais intelectualmente dotados, especialmente os que caem em uma categoria de polímata, e os mais racionais. O primeiro, por ser o mais cognitivamente generalista, capaz de aprender uma gama mais ampla de conhecimentos e, portanto, um tipo mais científico, refletindo o que a ciência também se consiste, em uma generalização da especialização, tal como a defini nesse texto "Ciência, Filosofia e mais uma diferença" (porque tudo o que a ciência "toca" se torna um domínio específico do conhecimento). Já o segundo, por ser ou se tornar um especialista na capacidade de raciocinar e, portanto, de julgar (inclusive sobre a sua própria capacidade) seria um tipo mais filosófico, se uma aptidão em filosofia, diga-se, em sua prática verdadeira ou mais condizente com o seu conceito, se expressa como uma especialização na generalização, também com base no mesmo texto destacado, justamente pela onipresença do julgamento/por estarmos a todo momento julgando nossas ações e pensamentos, bem como dos outros, o certo ou o errado, justo ou injusto, verdadeiro ou falso, ou neutro...
terça-feira, 23 de abril de 2024
Amanhã
Eu continuarei sem ter controle de quem eu sou
domingo, 21 de abril de 2024
O verdadeiro autoconhecimento é sempre contextualizado/True self-knowledge is always contextualized
"Conhecer a si mesmo" além de se tratar de aprender sobre as próprias características ou traços, também se consiste precisamente em "conhecer seus limites e potenciais". E isso também significa que não é possível um melhor autoconhecer sem contextualizar-se. Por exemplo, não é possível saber o quão bom se é ou está em algum campo do conhecimento humano, um tipo de autoconhecer, sem obviamente observar sua proficiência atual, potencial ou histórica nele. Portanto, não é possível um autoconhecer isolado de contextos externos, mesmo sobre os conhecimentos mais básicos, como a linguagem. O que não deixa de ser um pouco paradoxal, se para se aprofundar em si mesmo, é inevitável que o faça com base em referências e influências externas, tal como a cultura.
True self-knowledge is always contextualized
"Knowing yourself" in addition to being about learning about your own characteristics or traits, also consists precisely of "knowing your limits and potential". And this also means that it is not possible to better self-understand without contextualizing yourself. For example, it is not possible to know how good one is in some field of human knowledge, a type of self-knowledge, without obviously observing one's current, potential or historical proficiency in it. Therefore, self-knowledge isolated from external contexts is not possible, even regarding the most basic knowledge, such as language. Which is still a bit paradoxical, if you want to go deeper into yourself, it is inevitable that you do so based on external references and influences, such as culture.