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domingo, 30 de junho de 2024

Opiniões e reflexões tiradas do meu umbigo/Opinions and reflections taken from my belly button

 Que tipo de idiota compra e veste uma camisa de futebol com o nome do Lula* atrás?? Será que deveria arrebatar com "Lula, painho dos pobres, vote 13"?? 


* De um egomaníaco e carreirista político 

Se você diz e aconselha a nunca julgar os outros, talvez porque não julgue a si mesmo

Não busque ser um grande poeta. Só busque ser um poeta honesto e sincero para então ser um poeta autêntico, o que basta para a poesia

Entre o suicida e o filósofo 

O filósofo compreende e conclui que é tudo em vão.

O suicida sente e conclui que é tudo em vão.

O fanatismo ideológico também é uma clara manifestação de narcisismo intelectual, sinônimo de irracionalidade 

Islamofobia, homofobia, transfobia, xenofobia...

Por acaso, você é fobia-fóbico??? 

Por que o poeta tende à melancolia??

Por ser um pensador profundo e imediatista ou de curto prazo

Eu sou mais como um pensador imediatista ou de curto prazo sobre mim mesmo, mas de longo prazo sobre o mundo, enquanto o poeta típico também é um pensador imediatista ou de curto prazo sobre o mundo 

Muitas vezes, não importa se é ou se não é intencional, mas as consequências 

Parece lugar comum confundir dissimulação com preguiça, mas o preguiçoso deixa pra fazer depois, enquanto o dissimulado finge que não é com ele

"Situações extremas exigem medidas extremas"

Isso cabe perfeitamente para qualquer civilização humana, sempre tão problemáticas...

São muitos os dotados de uma inteligência artificial, literalmente artificial...

Quantos esquerdistas são esquerdopatas?? E quanto direitistas são direitopatas?? 

Quantos esquerdistas são cínicos, hipócritas, fanáticos??? 

E quantos direitistas são sádicos, insensíveis, oportunistas??? 


A maior ousadia!! 

De só querer um mundo de sensatos... suficiente para declarar guerra ao mundo!! Começando na cozinha de casa, nos corredores, na sala da tv, de estar, no banheiro....

Sobre tiranias

A tirania de 1984, clássico livro de distopia política, tem ao menos uma vantagem, a de ser explícita. Enquanto que, por exemplo, a tirania dominante no Ocidente desta terceira década de século XXI, de nome "Wokeismo", é até pior por usar recursos sofisticados para fingir que não é uma tirania ou que busca combater (outras) tiranias

O covarde não é o fraco que foge do forte. É o forte que persegue o fraco 

O mais triste e revoltante sobre o  genocídio palestino e a solidariedade da esquerda 

Se o povo palestino fosse de gente branca de olhos claros e cristã é muito provável ou previsível que não haveria essa empatia transmutada em indignação, diga-se, bem mais fraca do que deveria... Porque para muitos "esquerdistas", a preocupação de serem acusados de antissemitismo é equivalente ao imperativo moral de declararem apoio à causa palestina.  E porque aqueles que se dizem à esquerda tendem a apresentar uma "empatia" extremamente seletiva

O maior poder do mais racional é resistir às constantes tentativas de lavagem cerebral que caracterizam a dinâmica cultural ou social, humana. É a de conseguir se manter o mais íntegro, intelectual e moralmente, mesmo se a grande maioria perecer a essas marés de mentiras

Se eu tivesse saído de um país extremamente pobre para viver em um país de primeiro mundo, eu seria eternamente grato ao país que me acolheu ao invés de adotar uma postura vitimista e petulante, como fazem muitos imigrantes, especialmente os mais instigados por narrativas "de esquerda" 

"Nós temos que ser receptivos aos 'refugiados'"

(Menos no meu bairro)

"Eu mataria todos os macacos por um ser humano, se fosse necessário, porque um ser humano sempre vale mais"

Eu: Não seja por isso... me dá uma graninha aí, chefia?? 

Existe uma linha tênue entre gratidão e servidão 

Psicologia neoliberal: "autistas e outros tipos similares apresentam dificuldades de interação social, principalmente por causa de suas características psicológicas, ou por causa de si mesmos"

Psicologia mais ideal: "autistas e outros tipos similares apresentam dificuldades de interação social... mas também porque tendem a ser alvos preferenciais de discriminação negativa e persecutória nos espaços sociais em que transitam, especialmente por indivíduos dotados de traços de personalidade anti-social, e isso pode, dependendo do caso, ser um fator importante na deflagração desse cenário de dificuldades e não apenas por já apresentarem características ou traços que dificultam suas vidas em sociedade"

Duas palavras radioativas para qualquer tipo de fundamentalista: autocrítica e nuance 

Se de esquerda ou direita, religioso ou laico, oriental ou ocidental, globalista ou nacionalista...

O mais inteligente, essencialmente, não é aquele que possui maiores capacidades cognitivas, mas aquele que maximiza ou otimiza as suas capacidades, independente de suas envergaduras

O intolerante moderado tolera conviver com indivíduos que apresentam crenças relativamente distintas das suas, mas geralmente com a condição ou estratégia de evitar qualquer debate que as envolva direta e criticamente 

O intolerante mais intolerante, por enfatizar suas crenças ou sua doutrinação ideológica em seu cotidiano, é incapaz de conviver integralmente com o seu contraditório no sentido de chegar a estabelecer relações mais próximas e amistosas com aqueles que não compactuam com as mesmas crenças, nem mesmo com aqueles que apresentam diferenças mais pontuais 

O fanático é sempre uma versão caricata de um tipo mais ponderado, moderado ou racional


What kind of idiot buys and wears a football shirt with Lula's name* on the back?? Should it be "Lula, daddy of the poor, vote 13"??

* From an egomaniac and political careerist

If you say and advise never to judge others, maybe because you don't judge yourself

Don't try to be a great poet. Just try to be an honest and sincere poet to then be an authentic poet, which is enough for poetry

Between the suicidal and the philosopher

The philosopher understands and concludes that it is all in vain.
The suicidal person feels and concludes that it is all in vain.

Ideological fanaticism is also a clear manifestation of intellectual narcissism, synonymous with irrationality

Islamophobia, homophobia, transphobia, xenophobia...

Are you by any chance a phobia-phobe???

Why does the poet tend to melancholy?

Because he tends to be a deep and immediate or short-term thinker

I'm more like an immediate or short-term thinker about myself but a long-term thinker about the world, whereas the typical poet is also an immediate or short-term thinker about the world.

Often, it doesn't matter whether it is intentional or not, but the consequences

It seems commonplace to confuse dissimulation with laziness, but the lazy person leaves it to be done later, while the disingenuous person pretends that it isn't up to him.

"Extreme situations require extreme measures"

This fits perfectly for any human civilization, always so problematic...

There are many people with artificial intelligence, literally artificial...

How many leftists are left-psychopaths?? And how many rightists are right-sociopaths??

How many leftists are cynics, hypocrites, fanatics???

And how many right-wingers are sadistic, insensitive, opportunistic???

The greatest audacity!!

Of just wanting a world of sensible people... enough to declare war on the world!! Starting in the kitchen, in the hallways, in the TV room, in the living room, in the bathroom....

About tyrannies

The Tyranny of 1984, a classic book of political dystopia, has at least one advantage, that of being explicit. While, for example, the dominant tyranny in the West of this third decade of the 21st century, called "Wokeism", is even worse because it uses sophisticated resources to pretend that it is not a tyranny or that it seeks to combat (other) tyrannies

The coward is not the weak who flees from the strong. It is the strong that persecutes the weak

The saddest and most revolting thing about the Palestinian genocide and the solidarity of the left

If the Palestinian people were white people with blue/light eyes and Christians, it is very likely or predictable that there would not be this empathy transmuted into indignation, let's say, much weaker than it should be... Because for many "leftists", the concern about being accused of anti-Semitism is equivalent to the moral imperative to declare support for the Palestinian cause. And because those who say they are on the left tend to have an extremely selective "empathy"

The greatest power of the most rational is to resist the constant attempts at brainwashing that characterize human cultural or social dynamics. It is about being able to remain as integrate, intellectually and morally, even if the vast majority perish to these tides of lies.

If I had left an extremely poor country to live in a first world country, I would be eternally grateful to the country that welcomed me instead of adopting a victimistic and petulant stance, as many immigrants do, especially those most instigated by narratives "of left"

"We have to be welcoming to 'refugees'"

(Less in my neighborhood)

"I would kill all the monkeys for a human being, if necessary, because a human being is always worth more"

Me: Not because of that... give me some money, boss??

There is a fine line between gratitude and servitude

Neoliberal psychology: "autists and other similar types present difficulties in social interaction, mainly because of their psychological characteristics, or because of themselves"

More ideal psychology: "autists and other similar types present difficulties in social interaction... but also because they tend to be preferential targets of negative and persecutory discrimination in the social spaces in which they move, especially by individuals with antisocial personality traits, and this can, depending on the case, be an important factor in the triggering of this scenario of difficulties and not just because they already present characteristics or traits that make their lives in society difficult"

Two radioactive words for any type of fundamentalist: self-criticism and nuance

Whether left or right, religious or secular, eastern or western, globalist or nationalist...

The most intelligent, essentially, is not the one who has the greatest cognitive capabilities, but the one who maximizes or optimizes their capabilities, regardless of their size.

The moderate intolerant tolerates living with individuals who have beliefs that are relatively different from their own, but generally with the condition or strategy of avoiding any debate that involves them directly and critically.

The most intolerant intolerant, by emphasizing their beliefs or their ideological indoctrination in their daily lives, is unable to live fully with their contradictions in order to establish closer and friendlier relationships with those who do not agree with the same beliefs, not even with those that present more specific differences

The fanatic is always a caricatured version of a more thoughtful, moderate or rational type

quarta-feira, 26 de junho de 2024

Teimosia patológica é um sinal muito claro de irracionalidade/Pathological stubbornness is a very clear sign of irrationality

 Talvez, um dos mais característicos, de quando uma pessoa teima mesmo diante de evidências ou fatos, mesmo quando percebe que o seu raciocínio não é o mais ponderado. E quanto mais frequente se torna esse padrão, mais irracional.


Perhaps one of the most characteristic, when a person is stubborn even in the face of evidence or facts, even when they realize that their reasoning is not the most considered. And the more frequent this pattern becomes, the more irrational.

Algumas opiniões sobre o autismo: mudança de categorização, medicalização excessiva.../Some opinions about autism: change of categorization, excessive medicalization...

 Acho que o ideal seria que a síndrome de Asperger voltasse, porque eu, particularmente, não consigo ver na mesma categoria, uma pessoa com nível 1 de suporte e outra de nível 3. Para a primeira, existem questões mais contextuais que problematizam sua capacidade de adaptação no seu meio social e profissional. Já quanto à outra, a adaptação não se problematiza em relação ao seu meio, mas em relação à si mesma, à sua própria autonomia corporal, fortemente prejudicada, de maneira que, o autismo nível 3 poderia facilmente ser considerado uma deficiência neuro física, tal como um deficiente físico ou mental. 


De não ser doença. Ok para a grande maioria dos casos de suporte nível 1. Mas para muitos do suporte nível 3, é possível enquadrá-lo como uma categoria patológica e incurável, até mais difícil de lidar e conviver do que para um deficiente físico ou mental, que geralmente apresenta um quadro estável. O autismo nível 3 é uma combinação de deficiência e transtorno, entre uma falta definitiva e um déficit de controle ou da própria autonomia. Portanto, ao igualar os níveis em uma mesma sombrinha de definição, pode-se borrar as diferenças significativas de funcionalidade entre os níveis. Sempre fui contra a extinção da síndrome de Asperger e subsequente generalização do termo autismo para todos os níveis. É sim, mera questão semântica, a priori. Mas as palavras também servem para destacar diferenças, ainda mais quando existem e são latentes. 


Some opinions about autism: change of categorization, excessive medicalization...

I think the ideal would be for Asperger's syndrome to return, because I, personally, cannot see a person with level 1 support and another with level 3 in the same category. For the first, there are more contextual issues that problematize her ability to adaptation in her social and professional environment. As for the other, adaptation is not problematized in relation to its environment, but in relation to itself, to its own bodily autonomy, which is strongly impaired, so that level 3 autism could easily be considered a neurophysical disability, such as as a physically or mentally disabled person.

Of not being a disease. Ok for the vast majority of level 1 support cases. But for many level 3 support cases, it is possible to classify it as a pathological and incurable category, even more difficult to deal with and live with than for a physically or mentally disabled person, who generally presents a stable situation. Level 3 autism is a combination of disability and disorder, between a definitive lack and a deficit in control or autonomy. Therefore, by equating the levels in the same definition umbrella, significant differences in functionality between the levels can be blurred. I have always been against the extinction of Asperger's syndrome and subsequent generalization of the term autism to all levels. Yes, it is a mere semantic issue, a priori. But words also serve to highlight differences, even more so when they exist and are latent.

segunda-feira, 24 de junho de 2024

Uma exceção à lei de ouro da estupidez humana de Carlo Cipolla/An Exception to Carlo Cipolla's Golden Law of Human Stupidity

 "Uma pessoa estúpida é aquela que causa dano a outra pessoa ou grupo sem, ao mesmo tempo, obter um benefício para si mesma ou mesmo causar prejuízo."


Quando uma pessoa se comporta de maneira estúpida com grande frequência, sim, é perfeitamente possível considerá-la, por esse conceito, uma pessoa cronicamente estúpida. Porém, existem situações ou cenários que são exceções a essa lei ou regra, especialmente quando se torna desejável ou até inevitável que se tome uma decisão que possa prejudicar a si mesmo e outros. Um exemplo que eu, inclusive, estou vivenciando nesse período em que escrevo esse pensamento, de conviver com um idiota crônico e apresentar certo grau de dependência a ele, nesse caso, financeira, mas por causa do convívio muito difícil (ele, além de estúpido, é narcisista), desejar que ocorra um afastamento ou mesmo que aconteça algo de ruim com essa criatura para que precipite uma ruptura desse convívio, mesmo que possa me prejudicar e a outros envolvidos. 

"A stupid person is one who causes harm to another person or group without, at the same time, obtaining a benefit for himself or even causing harm."

When a person behaves stupidly very frequently, yes, it is perfectly possible to consider her, by this concept, a chronically stupid person. However, there are situations or scenarios that are exceptions to this law, especially when it becomes desirable or even inevitable to make a decision that could harm yourself or others. An example that I, in fact, am experiencing during the period in which I write this thought, of living with a chronic idiot and presenting a certain degree of dependence on him, in this case, financial, but because of the very difficult coexistence (he, in addition to being stupid , is a narcissist), I wish for a separation to occur or even for something bad to happen to this creature so that it precipitates a rupture in this relationship, even if it could harm me and others involved.

O racismo também pode ser um conceito muito preciso/Racism can also be a very accurate concept

 Diferente do que já comentei em outros textos. Até porque, pode ser a sua aplicação mais comum que o deixe a desejar em termos de precisão conceitual, se também pode ser definido como um tipo de preconceito irracional ou racionalmente injustificável, assim como outros tipos de preconceito. Então, se aplicado em contextos reais de maneira coerente a esse conceito, um bocado do que muitos afirmam serem exemplos claros de racismo, na verdade, não seriam. No entanto, ainda pode ser ambíguo ou confuso e deixar margens para interpretações parciais, já que, para muitas pessoas, o conceito de racionalidade pode ser mais subjetivo ou relativo do que o seu ideal que, aliás, se consiste no exato oposto, de ênfase na imparcialidade e na objetividade. Por exemplo, no próprio caso do racismo, de ser confundido com ideias aparentadas de liberdade de associação e preferência pessoal, se, a priori, não é irracionalmente injustificável ter seus próprios gostos ou preferências. Por isso que, o ideal seria de adotar e aplicar o conceito que eu estabeleci, de generalização não-factual e/ou exagerada por causalidade associativa entre grupo e comportamento, tal como de se afirmar que "negros são violentos" (todos?? A maioria??), porque, quanto ao resto, de gosto pessoal por aparência à preferência de convívio... Um conceito mais objetivo que minimiza bastante a margem para interpretações excessivamente subjetivas do que poderia ser considerado racismo. Pois mesmo uma afirmação que a maioria considera como racismo, tal como de se dizer que "negros parecem com macacos", por mais ofensiva e grosseira possa soar aos nossos ouvidos, ainda não se trata de uma ofensa racista, no sentido de generalização pejorativa ou negativa associada a um comportamento, por ser, a priori, uma opinião pessoal que, por sua vez, pode refletir uma preferência estética pessoal. Se não é diferente do que dizer que "brancos, judeus ou chineses são feios" ou "parecem com esse ou aquele animal" (inclusive, se "parecer com um outro animal" pode não ser exatamente ofensivo. É porque é de praxe humanos acharem ofensivo serem comparados com animais de outras espécies). Pois é, parece que, se construído com mais objetividade, conceitos como o racismo podem acabar bem diferentes de como têm sido determinados, decepcionantes especialmente para quem os queriam mais vagos ou ambíguos, mas, talvez, mais justos, com menor risco de se tornarem armas para totalitarismos, como tem acontecido...


Racism can also be a very accurate concept


Different from what I have already said in other texts. Because it may be its most common application that leaves it wanting in terms of conceptual precision, if it can also be defined as a type of irrational or rationally unjustifiable prejudice, as well as other types of prejudice. So, if applied in real contexts in a coherent way to this concept, a lot of what many claim to be clear examples of racism, in fact, would not be. However, it can still be ambiguous or confusing and leave room for partial interpretations, since, for many people, the concept of rationality can be more subjective or relative than its ideal, which, in fact, consists of the exact opposite, of emphasis impartiality and objectivity. For example, in the case of racism itself, of being confused with related ideas of freedom of association and personal preference, if, a priori, it is not irrationally unjustifiable to have your own tastes or preferences. Therefore, the ideal would be to adopt and apply the concept that I established, of non-factual and/or exaggerated generalization due to associative causality between group and behavior, such as stating that "blacks are violent" (all? majority??), because, for the rest, from personal taste in appearance to social preference... A more objective concept that greatly minimizes the scope for excessively subjective interpretations of what could be considered racism. Because even a statement that the majority considers to be racist, such as saying that "black people look like monkeys", however offensive and rude it may sound to our ears, is still not a racist offense, in the sense of a pejorative generalization associated with a behavior, as it is, a priori, a personal opinion which, in turn, may reflect a personal aesthetic preference. If it's no different than saying that "Whites, Jews or Chinese people are ugly" or "they look like this or that animal" (in fact, "looking like another animal" may not be exactly offensive. It's because it is customary for humans to find offensive to be compared with animals of other species). Well, it seems that, if constructed with more objectivity, concepts such as racism could end up very different from how they have been determined, disappointing especially for those who wanted them more vague or ambiguous, but, perhaps, more fair, with less risk of becoming weapons for totalitarianism, as has been happening...

domingo, 23 de junho de 2024

Razões para ser ou se tornar um progressista dissidente às esquerdas marxista e identitário-burguesa/Reasons to be or become a progressive dissident to the Marxist and bourgeois-identitarian Lefts

 Ambas, apesar de se declararem como progressistas, na verdade, são regressistas (em relação à melhorias sociais), porque, mesmo se bem intencionadas*, se baseiam em crenças, ideias e/ou pensamentos que destoam variavelmente dos fatos e de análises mais ponderadas, se comportando como "pseudociências do bem", em que ocorre uma inversão da ordem de ouro da sabedoria e, portanto, da justiça, em que a moralidade, ou o que se considera como certo ou errado, determina o que se considera como falso ou verdadeiro, e não, primeiro, a busca pela verdade objetiva e imparcial como determinante moral. E quando muitas dessas crenças, ideias ou pensamentos se concretizam como políticas públicas, tendem a prejudicar, a médio e longo prazo, mas mesmo a curto prazo, inclusive os próprios "progressistas". Por exemplo, políticas de multiculturalismo e/ou imigração em massa, sem controle, em que ocorre a entrada e o aumento de indivíduos vindos de culturas machistas e homofóbicas ao país que os recebe, e que também tendem a apresentar capacidades cognitivas baixas, incluindo a de racionalidade (traços mais intrínsecos, geralmente, pouco reativos à intervenções sociais ou educativas), causando um aumento proporcional de violência e outros tipos de conflitos diretamente relacionados a essas diferenças culturais, psicológicas e cognitivas intratáveis. E ainda associado a isso, só para piorar um pouco mais, existe a imposição do politicamente correto ou polícia de pensamento "de esquerda", que tolera a intolerância importada e penaliza dissidentes ideológicos que criticam essas políticas...


* Se em relação às suas "elites", é pouco provável...


Já em relação à esquerda marxista ou revolucionária, "de raiz", a mesma, enquanto se diz a favor da democracia, defende ditaduras como Cuba, China e Irã, por se declararem "socialistas" ou como antagonistas aos EUA e seus aliados; faz o mesmo com países historicamente "socialistas", como a extinta URSS, fazendo pouco caso sobre os seus múltiplos crimes cometidos enquanto existiu... Enfim, apresenta o mesmo fanatismo extremo de seita ou culto, incapaz de uma autocrítica ponderada, de evoluir além do nível muito baixo de coerência moral e intelectual em que se posiciona desde a primeira revolução "popular", na Rússia. Por isso que também não tem como seguir apenas a lógica progressista, de defesa pela justiça social, e continuar alinhado ideologicamente à pelo menos uma das esquerdas principais.


Both, despite declaring themselves to be progressive, are actually regressive (in relation to social improvements), because, even if well-intentioned*, they are based on beliefs, ideas and/or thoughts that vary from facts and more considered analyses. , behaving like "pseudosciences of good", in which there is an inversion of the golden order of wisdom and, therefore, of justice, in which morality, or what is considered right or wrong, determines what is considered false or true, and not, first, the search for objective and impartial truth as a moral determinant. And when many of these beliefs, ideas or thoughts materialize as public policies, they tend to harm, in the medium and long term, but even in the short term, including the "progressives" themselves. For example, policies of multiculturalism and/or mass, uncontrolled immigration, in which the entry and increase of individuals from sexist and homophobic cultures occurs in the country that receives them, and who also tend to have low cognitive abilities, including of rationality (more intrinsic traits, generally not very reactive to social or educational interventions), causing a proportional increase in violence and other types of conflicts directly related to these intractable cultural, psychological and cognitive differences. And also associated with this, just to make things a little worse, there is the imposition of political correctness or "left-wing" thought police, which tolerates imported intolerance and penalizes ideological dissidents who criticize these policies...


* If in relation to your "elites", it is unlikely...


In relation to the Marxist or revolutionary left, while it claims to be in favor of democracy, it defends dictatorships such as Cuba, China and Iran, for declaring themselves "socialist" or as antagonists to the USA and its allies; does the same with historically "socialist" countries, such as the extinct USSR, making light of its multiple crimes committed while it existed... In short, it presents the same extreme fanaticism of a sect or cult, incapable of thoughtful self-criticism, of evolving beyond of the very low level of moral and intellectual coherence at which it has been positioned since the first "popular" revolution in Russia. That's why there's no way to just follow the progressive logic, defending social justice, and continue ideologically aligned with at least one of the main lefts.

Sobre a manifestação não-verbal ou física da estupidez/On the nonverbal or physical manifestation of stupidity

 A manifestação mais literal ou física da estupidez pode ser notada por um déficit severo ou generalizado de atenção, que pode ou tende a se manifestar conjuntamente a uma incapacidade de se estabelecer uma coerência ou consistência intelectual, geralmente consequências de um déficit igualmente severo em autoconsciência//autoconhecimento e/ou também de um narcisismo exacerbado... 


Então, a manifestação mais literal da inteligência é basicamente o oposto disso, de atenção constante ao que se pensa e ao que se faz, que refletem uma autoconsciência e um autoconhecimento mais desenvolvidos. E mesmo no caso de haver um déficit de atenção, a própria percepção de que o apresenta já mostra uma maior atenção sobre si mesmo, suas ações, reações e reverberações, e que ainda pode desenvolvê-la a ponto de conseguir estabelecer um maior controle sobre esse déficit. 




The most literal or physical manifestation of stupidity can be noted by a severe or generalized deficit in attention, which can or tends to manifest itself in conjunction with an inability to establish intellectual coherence or consistency, usually consequences of an equally severe deficit in self-awareness/ /self-knowledge and/or also exacerbated narcissism...

So, the most literal manifestation of intelligence is basically the opposite of this, of constant attention to what one thinks and what one does, which reflects a more developed self-awareness and self-knowledge. And even in the case of an attention deficit, the very perception that it presents already shows greater attention to oneself, one's actions, reactions and reverberations, and that one can still develop it to the point of being able to establish greater control over this deficit.

sábado, 22 de junho de 2024

Um exemplo de como a "esquerda" prejudica os grupos que supostamente diz defender.../An example of how the "left" harms the groups it supposedly defends...

 ... a partir de uma de suas políticas mais problemáticas e irresponsáveis, a do abrandamento penal 


A curto e médio prazo

Prejuízo na segurança pública, especialmente das classes trabalhadoras 

Porque soltar "bandido' à toa, aumenta a circulação de sujeitos claramente incapazes de convívio social e, consequentemente, piora o estado da segurança pública, principalmente nos bairros mais carentes.

A longo prazo 

Manutenção ou aumento da frequência de indivíduos carregando variações genéticas ou polimorfismos positivamente associados ao transtorno de personalidade anti-social e que também tendem a se associar à variações que se expressam como baixas capacidades cognitivas

Em termos sociais e evolutivos, esses indivíduos podem ou costumam assumir posições de liderança, formar ou se juntar a grupos criminosos, quando soltos, aumentando seu sucesso reprodutivo/número de descendentes que carregam variavelmente as mesmas tendências.

Então, a longo prazo, o abrandamento penal condena* uma possível melhoria no comportamento e na inteligência das populações mais empobrecidas justamente por manter alta a circulação de indivíduos que carregam e expressam variações genéticas ou polimorfismos positivamente associados com fenótipos opostos a essa possibilidade, contribuindo para perpetuar esse ciclo de alta fertilidade de sujeitos incapazes de convívio social básico que transmitem, de maneira relativamente variável, suas tendências aos seus descendentes, partindo do pressuposto de que a hipótese do "hereditarianismo" é mais cientificamente válida do que àquela que aponta para o meio como o fator mais importante de influência no desenvolvimento e no comportamento humanos. 

*Promove a disgenia, que é o oposto da eugenia, de um aumento de indivíduos dotados de traços físicos, psicológicos ou cognitivos considerados indesejáveis (por convenção ou mais objetivamente), tal como uma predisposição crônica para apresentar comportamentos anti-sociais e baixas capacidades cognitivas. 

E substitua classe trabalhadora por negros, indianos ou ciganos, enfim, por qualquer grupo socialmente "desfavorecido' e o resultado é o mesmo. 

... based on one of its most problematic and irresponsible policies, softness of penalization

In the short and medium term

Damage to public safety, especially for the working classes

Because releasing "criminals" for nothing increases the circulation of individuals who are clearly incapable of social interaction and, consequently, worsens the state of public security, especially in the most deprived neighborhoods.

Long-term

Maintenance or increase in the frequency of individuals carrying genetic variations or polymorphisms positively associated with antisocial personality disorder and which also tend to be associated with variations that express themselves as low cognitive abilities

In social and evolutionary terms, these individuals can or usually assume leadership positions, form or join criminal groups, when released, increasing their reproductive success/number of descendants that carry variably the same tendencies.

So, in the long term, penal relaxation condemns* a possible improvement in the behavior and intelligence of the most impoverished populations precisely by maintaining a high circulation of individuals who carry and express genetic variations or polymorphisms positively associated with phenotypes opposite to this possibility, contributing to perpetuate this cycle of high fertility of subjects incapable of basic social coexistence who transmit, in a relatively variable way, their tendencies to their descendants, based on the assumption that the hypothesis of "hereditarianism" is more scientifically valid than that which points to the wnviroments as the most important factor influencing human development and behavior.

*Promotes dysgenics, which is the opposite of eugenics, an increase in individuals endowed with physical, psychological or cognitive traits considered undesirable (by convention or more objectively), such as a chronic predisposition to exhibit antisocial behaviors and low cognitive abilities .

And replace the working class with blacks, Indians or gypsies, in short, with any socially "disadvantaged" group and the result is the same.

Ideologia, filosofia/sabedoria e a metáfora do manual e do automático/Ideology, philosophy/wisdom and the metaphor of manual and automatic

 Mais informações acumulamos, mais automáticos se tornam os nossos padrões de raciocínio, porque, ao invés de continuarmos procurando por respostas, passamos a usar as que já estão sob os nossos domínios particulares. Basicamente, se trata de preencher lacunas vagas de consciência resultantes da própria evolução da inteligência humana, de flexibilização dos instintos tornando possível o preenchimento dessas lacunas com novas informações, de uma maneira mais interessante, flexível, mas também mais imprecisa, incerta... O bônus e o ônus de uma inteligência mais complexa. Pois a maximização do bônus, pelo menos no campo intelectual, acontece quando os nossos sistemas pessoais de crenças são solidamente construídos a partir de conhecimentos e ponderação analítica. Em outras palavras, quando nossas ideologias pessoais são unicamente a filosofia ou a sabedoria. Já o oposto disso, de maximização dos ônus, pelo menos em um campo intelectual, é quando são predominantemente baseadas em outras ideologias e não pela única que se consiste na busca pela verdade. Então, a priori, é naturalmente esperado que os nossos padrões de pensamento ou raciocínio se tornem mais automáticos do que manuais de acordo com que acumulamos mais informações. Porém, quando nossas ideologias pessoais são ou se tornam, sistematicamente, a própria filosofia, isso significa que estamos, de fato, acumulando conhecimentos, melhorando nossa compreensão do mundo e realmente aumentando a nossa inteligência (que parece ser independente das pontuações em testes cognitivos). Também significa que, apesar da tendência inevitável de redução da flexibilidade dos padrões de raciocínio, por essa via, ainda os mantemos mais flexíveis do que se seguirmos o caminho oposto, de estarmos sempre prontos para corrigir ou melhorar nossos pontos de vista e a contextualizá-los da maneira mais adequada. Pois, pelo caminho da irracionalidade, a tendência é de nos tornarmos mais dogmáticos, muito dependentes dos nossos arcabouços pessoais de crenças, ainda mais se apresentamos uma compreensão limitada sobre o que acreditamos.

Essa é a básica diferença entre construir uma cultura pessoal homogeneamente inteligente e uma cultura pessoal variavelmente inteligente. 

Ideology, philosophy/wisdom and the metaphor of manual and automatic

The more information we accumulate, the more automatic our reasoning patterns become, because, instead of continuing to look for answers, we start to use those that are already within our particular domains. Basically, it's about filling vague gaps in consciousness resulting from the evolution of human intelligence itself, making instincts more flexible, making it possible to fill these gaps with new information, in a more interesting, flexible way, but also more imprecise, uncertain... bonus and the burden of more complex intelligence. Then, maximizing the bonus, at least in the intellectual field, happens when our personal belief systems are solidly built from knowledge and analytical consideration. In other words, when our personal ideologies are solely philosophy or wisdom. The opposite of this, of maximizing burdens, at least in an intellectual field, is when they are predominantly based on other ideologies and not the only one that consists of the search for truth. So, a priori, it is naturally expected that our patterns of thought or reasoning become more automatic than manual as we accumulate more information. However, when our personal ideologies are or systematically become philosophy itself, it means that we are, in fact, accumulating knowledge, improving our understanding of the world, and actually increasing our intelligence (which appears to be independent of cognitive test scores). It also means that, despite the inevitable tendency to reduce the flexibility of reasoning patterns, in this way, we still keep them more flexible than if we followed the opposite path, of always being ready to correct or improve our points of view and to contextualize them in the most appropriate way. Because, along the path of irrationality, the tendency is to become more dogmatic, very dependent on own personal frameworks of beliefs, even more so if we have a limited understanding of what we believe.

This is the basic difference between building a homogeneously intelligent personal culture and a variably intelligent personal culture.

quinta-feira, 20 de junho de 2024

"Por um mundo melhor", eles estão destruindo os melhores países para se viver/"For a better world", they are destroying the best countries to live in

 Canadá, Austrália, Nova Zelândia...


Suécia, outros países escandinavos e europeus...

EUA...


Com políticas públicas de abrandamento penal, de imigração em massa ou sem controle e muita doutrinação ideológica (mentiras, distorções, manipulações, chantagens) na mídia, na educação e no governo...

Até em países "velhos de guerra", como o Brasil. 

O mundo, sua natureza e alguns humanos não mereciam mais uma "revolução cultural" de fanáticos totalitários, de perversos organizados e seus exércitos de idiotas úteis...


Canada, Australia, New Zealand...


Sweden, other Scandinavian and European countries...

USA...


With public policies of penal easing, mass or uncontrolled immigration and a lot of ideological indoctrination (lies, distortions, manipulations, blackmail) in the media, education and government...

Even in ''developing'' countries, like Brazil.

The world, its nature and some humans don't deserved another "cultural revolution" of totalitarian fanatics, organized perverts and their armies of useful idiots...

segunda-feira, 17 de junho de 2024

Níveis de racionalidade explicados resumidamente /Levels of rationality explained briefly

 Que também refletem os níveis de consciência que eu já propus nesse texto: "Sobre níveis de consciência e verdade"




Nível lógico pré ou não-racional

O conhecimento ou a informação sempre como um meio para um fim 

Nível que se manifesta em espécies de animais não-humanos, em que o conhecimento ou a informação é sempre visto como um meio para um fim, a adaptação, a sobrevivência... 

O conhecimento mais como informação do que como conhecimento, em seu sentido mais autêntico, como sinônimo de verdade e de verdade objetiva ou fato.  

Domínio (provavelmente) absoluto da subjetividade sobre a percepção



Níveis lógico-racionais mais baixo e mediano 

O conhecimento ou a informação como um meio para um fim e um fim em si mesmo, mas mais como um meio para um fim

Nível mais comum entre humanos, também incluídos os seus níveis mais baixos, por sermos os únicos seres vivos que também tomam o conhecimento como um fim em si mesmo, primário para a racionalidade. 

O conhecimento tanto como informação quanto como conhecimento, relativo à vontade ou necessidade de quem o toma, e, por causa disso, uma forte tendência de não conseguir distingui-los de maneira segura ou de adotar informações não-factuais como conhecimentos.

Domínio predominante da subjetividade sobre a percepção 



Nível lógico-racional mais alto 

O conhecimento ou a informação como um meio para um fim e um fim em si mesmo, mas mais como um fim em si mesmo

Nível mais alto ou desenvolvido de capacidade racional e mais raro entre humanos. 

O conhecimento como conhecimento, em que se desenvolve uma capacidade de distinção mais segura entre informação e conhecimento.

Domínio mais controlado ou menos predominante da subjetividade sobre a percepção 



Which also reflect the levels of consciousness that I have already proposed in this text: "On levels of consciousness and truth"



Pre- or non-rational logical level

Knowledge or information always as a means to an end

Level that manifests itself in non-human animal species, in which knowledge or information is always seen as a means to an end, adaptation, survival...

Knowledge more as information than as knowledge, in its most authentic sense, as a synonym for truth, objective truth or fact.

(Probably) absolute dominance of subjectivity over perception



Lowest and median logical-rational levels

Knowledge or information as a means to an end and an end in itself, but more as a means to an end

Most common level among humans, also including their lowest levels, as we are the only living beings that also take knowledge as an end in itself, primary for rationality.

Knowledge as both information and knowledge, relative to the will or need of the person who takes it, and, because of this, a strong tendency to fail to distinguish them safely or to adopt non-factual information as knowledge.

Predominant dominance of subjectivity over perception



Highest logical-rational level

Knowledge or information as a means to an end and an end in itself, but more as an end in itself

Highest or most developed level of rational capacity and rarest among humans.

Knowledge as knowledge, in which an ability to more confidently distinguish between information and knowledge is developed.

More controlled or less predominant domain of subjectivity over perception

domingo, 16 de junho de 2024

Sobre um paradoxo entre a adaptação e a racionalidade /About a paradox between adaptation and rationality

 Uma alta capacidade racional, em teoria, maximiza significativamente o potencial adaptativo. Mas, na prática, esbarra em fatores que não estão sob pleno controle de um indivíduo e que fazem toda diferença quanto ao seu potencial de adaptação ou ajuste social: personalidade, inteligência, aparência física, classe social e a própria sociedade em que vive. Ah, também a própria racionalidade, que não é uma capacidade igualmente distribuída em expressão e potencial de desenvolvimento. Como resultado paradoxal, aquele que se torna o mais realista e, portanto, com maior potencial teórico de adaptação, tende a se ajustar menos às sociedades humanas, justamente por estarem construídas para tipos medianos em níveis de racionalidade, e ainda mais paradoxalmente porque, logicamente falando, o mais racional também é o mais intolerante à irracionalidade, predominante em ambientes humanos e que tende a se expressar pela adoção de ideias, pensamentos ou crenças que não se baseiam em evidências e/ou ponderação analítica. Esse descompasso entre racionalidade e adaptação explica, em partes, a correlação fraca que também parece existir entre racionalidade e inteligência, em termos de QI, se aqueles "de QI alto" tendem a ser mais propensos à conformidade social, justamente pelas vantagens associadas à mesma ou às desvantagens adaptativas associadas à inconformidade, isto é, por ser mais adaptativamente eficiente ou primariamente inteligente se conformar às regras ou leis do ambiente em que vive. Ainda que outros fatores, também subjacentes, costumam ser até mais influentes (que não estão sob pleno controle), tal como a presença de traços de personalidade que predispõem um indivíduo a ser mais conformista, como a agradabilidade, e as próprias estruturas sociais da sociedade "moderna" que tendem a facilitar a adaptação dos que estão acima da média em capacidades cognitivas quantitativas, superficialmente estimadas por testes de QI, reforçando a pressão para a conformidade. Também é interessante perceber que, enquanto é mais inteligente se conformar a um meio social do que lutar contra ele, pode não ser a longo prazo (mas mesmo a curto prazo), porque também depende da qualidade do ambiente, primariamente no sentido geral de estabilidade, e secundariamente no sentido mais humano e ideal de progresso ou harmonia. Pois se adaptar integralmente a um meio disfuncional pode não ser vantajoso, especialmente a longo prazo. Tal como nos ambientes sociais "modernos", em que vivemos, que refletem um processo progressivo de declínio ou entropia civilizacional. Então, em termos racionais, em ambientes sub-otimizados, a resposta mais adequada é a de evitar uma adaptação plena ou mesmo de preferir por um isolamento mais consistente, se o mais provável é que acabe replicando padrões de disfuncionalidade dos mesmos, se tornando mais uma presa de tendências regressivas, em termos evolutivos. É até possível concluir que a alta capacidade racional pode fazer o indivíduo que a possui perceber e se firmar por uma perspectiva mais evolutiva, de pensamento mais holístico, de longo prazo, do que apenas adaptativa, pragmática, de curto prazo...


A high rational capacity, in theory, significantly maximizes adaptive potential. But, in practice, it comes up against factors that are not under the full control of an individual and that make all the difference in terms of their potential for adaptation or social adjustment: personality, intelligence, physical appearance, social class and the society in which they live. Ah, also rationality itself, which is not a capacity equally distributed in expression and development potential. As a paradoxical result, the one that becomes the most realistic and, therefore, with the greatest theoretical potential for adaptation, tends to adapt less to human societies, precisely because they are built for average types in levels of rationality, and even more paradoxically because, logically Speaking, the most rational is also the most intolerant of irrationality, prevalent in human environments and which tends to express itself through the adoption of ideas, thoughts or beliefs that are not based on evidence and/or analytical consideration. This mismatch between rationality and adaptation explains, in part, the weak correlation that also seems to exist between rationality and intelligence, in terms of IQ, if those "with high IQ" tend to be more prone to social conformity, precisely because of the advantages associated with it. or the adaptive disadvantages associated with nonconformity, that is, because it is more adaptively efficient or primarily intelligent to conform to the rules or laws of the environment in which one lives. Although other underlying factors tend to be even more influential (which are not under full control), such as the presence of personality traits that predispose an individual to be more conformist, such as agreeableness, and the social structures of society themselves. "modern" that tend to facilitate the adaptation of those who are above average in quantitative cognitive abilities, superficially estimated by IQ tests, reinforcing the pressure for conformity. It is also interesting to realize that, while it is smarter to conform to a social environment than to fight against it, it may not be in the long term (but even in the short term), because it also depends on the quality of the environment, primarily in the general sense of stability. , and secondarily in the more human and ideal sense of progress or harmony. Because adapting fully to a dysfunctional environment may not be advantageous, especially in the long term. Just like the "modern" social environments in which we live, which reflect a progressive process of civilizational decline or entropy. So, in rational terms, in sub-optimized environments, the most appropriate response is to avoid full adaptation or even to prefer more consistent isolation, if it is more likely that it will end up replicating patterns of dysfunctionality, becoming more a prey to regressive tendencies, in evolutionary terms. It is even possible to conclude that high rational capacity can make the individual who possesses it perceive and establish himself through a more evolutionary perspective, with more holistic, long-term thinking, rather than just an adaptive, pragmatic, short-term one...



sábado, 15 de junho de 2024

A idade mental, de fato, não é "medida" ou refletida pelo QI.../Mental age, in fact, is not "measured" or reflected by IQ...

... mas a partir do nível de racionalidade de uma pessoa, que é estimado de maneira mais abrangente e precisa pela qualidade factual de seu sistema de crenças (e não por esses "testes de racionalidade" que comparam respostas de perguntas sobre situações hipotéticas e específicas), porque é por essa via que é possível saber o quão realista ou firmada em fatos/evidências ela está, isto é, o quão intelectualmente madura ou apta a aceitar fatos, mesmo se contradizem suas crenças e expectativas pessoais. 


A idade mental dos testes de QI equivale ao nível de desenvolvimento cognitivo de um ser humano (não em relação a todos os aspectos cognitivos), mas diz pouco ou nada sobre o nível de desenvolvimento psicológico ou emocional, que faz toda diferença, mesmo em relação a aspectos que têm uma aparência puramente cognitiva, por exemplo, capacidades matemáticas, se também dependem do quão desenvolvido está o autoconhecimento, este, por sua vez, dependente da inteligência emocional, especialmente da intrapessoal, por ser primário aos outros conhecimentos, especialmente quando aplicados em nossos contextos diários e se, inevitavelmente, estamos sempre aplicando nossas capacidades contextualmente. Como resultado, se nossa compreensão sobre nós mesmos, limites e potenciais, estiver muito distorcida, existe um alto risco de abordarmos contextos de maneira equivocada. Portanto, a idade mental, em sua totalidade, cognitiva e psicológica, se expressa pela racionalidade, por ser a expressão de nossas inteligências em tempo real, funcionando integralmente, e não isoladamente e em contextos hipotéticos, como os dos testes cognitivos; também por ser a nossa capacidade de discernir fatos de distorções ou mentiras e de, consequentemente, basearmos nossos comportamentos e julgamentos em evidências, especialmente se alcançar os níveis mais altos de racionalidade; e se uma das capacidades mais básicas da inteligência, não apenas da humana, é a percepção da realidade, anterior à própria capacidade de adaptação...


Como conclusão, e repetindo o que já foi dito, a idade mental, em sua totalidade, se trata do quão realistas ou maduros, intelectualmente, nos aspectos cognitivos e psicológicos ou emocionais, estamos, isto é, sobre todos os aspectos envolvidos. Não apenas sobre o quão avançados, medianos ou atrasados estamos em nossos desenvolvimentos cognitivos (em relação ou comparação aos outros) e que, aliás, têm uma boa dose de relatividade, se não alcançamos os mesmos níveis de desenvolvimento. 


...but from a person's level of rationality, which is most comprehensively and accurately estimated by the factual quality of their belief system (and not by those "rationality tests" that compare answers to questions about hypothetical and specific situations), because it is through this route that it is possible to know how realistic or grounded in facts/evidence she is, that is, how intellectually mature or able to accept facts, even if they contradict her personal beliefs and expectations.


The mental age of IQ tests is equivalent to the level of cognitive development of a human being (not in relation to all cognitive aspects), but it says little or nothing about the level of psychological or emotional development, which makes all the difference, even in relation to aspects that have a purely cognitive appearance, for example, mathematical abilities, if they also depend on how developed self-knowledge is, which, in turn, depends on emotional intelligence, especially intrapersonal, as it is primary to other knowledge, especially when applied in our daily contexts and whether, inevitably, we are always applying our capabilities contextually. As a result, if our understanding of ourselves, limits and potentials, is very distorted, there is a high risk of approaching contexts in the wrong way. Therefore, mental age, in its entirety, cognitive and psychological, is expressed by rationality, as it is the expression of our intelligence in real time, functioning fully, and not in isolation and in hypothetical contexts, such as those of cognitive tests; also because it is our ability to discern facts from distortions or lies and, consequently, base our behaviors and judgments on evidence, especially if it reaches the highest levels of rationality; and if one of the most basic capabilities of intelligence, not just human intelligence, is the perception of reality, prior to the ability to adapt...


As a conclusion, and repeating what has already been said, mental age, in its entirety, is about how realistic or mature, intellectually, in cognitive and psychological or emotional aspects, we are, that is, on all aspects involved. Not just about how advanced, average or delayed we are in our cognitive developments (in relation or comparison to others) and which have a good dose of relativity, if we do not reach the same levels of development.



Sobre hereditariedade, carga mutacional e recombinação fenotípica/About heredity, mutational load and phenotypic recombination

 Eu já comentei sobre isso nesse texto: "Sobre hereditariedade, variação e a metáfora da massinha". Então, além de sempre herdarmos, variavelmente falando, recombinações dos materiais genéticos dos nossos pais biológicos, as mesmas também podem resultar em grande variação entre os descendentes, mesmos dos mesmos progenitores, especialmente se, junto a esses materiais, existir uma maior carga mutacional. Então, quando há mais mutações, discretas ou não, durante a transmissão hereditária e que resulta em recombinação, essas podem gerar fenótipos muito diferentes entre si e até mesmo únicos ou raros. E me refiro em especial aos que estão relacionados com características de personalidade e inteligência. E como eu disse no outro texto, essa variação pode explicar boa parte das diferenças psicológicas e cognitivas, sem que se apele para o meio como fator proeminente em potencial. 


I have already commented on this in this text: "On heredity, variation and the clay metaphor". So, in addition to always inheriting, variably speaking, recombinations of genetic materials from our biological parents, they can also result in great variation between descendants, even from the same parents, especially if, together with these materials, there is a greater mutational load. So, when there are more mutations, discrete or not, during hereditary transmission and resulting in recombination, these can generate phenotypes that are very different from each other and even unique or rare. And I am referring in particular to those related to personality characteristics and intelligence. And as I said in the other text, this variation can explain a good part of the psychological and cognitive differences, without appealing to the environment as a potential prominent factor.

Sobre racionalidade e evolução/About rationality and evolution

 Em termos evolutivos, a racionalidade é, possivelmente, a expressão mais direta das melhorias significativas de inteligência que têm caracterizado a evolução humana, de expansão do seu escopo perceptivo, muito além das demandas adaptativas imediatas, tornando possível prestar atenção a elementos, fenômenos e comportamentos que não são primariamente essenciais para a sobrevivência individual ou de grupo, em outras palavras, de ser capaz de olhar para o mundo em que se vive de maneira imparcial e objetiva e podendo ampliar esse olhar para além dele. 


In evolutionary terms, rationality is possibly the most direct expression of the significant improvements in intelligence that have characterized human evolution, of expanding its perceptual scope, far beyond immediate adaptive demands, making it possible to pay attention to elements, phenomena and behaviors that are not primarily essential for individual or group survival, in other words, of being able to look at the world in which we live in an impartial and objective way and being able to expand this look beyond it.

sexta-feira, 14 de junho de 2024

Sobre familiarismo, humanismo, especismo e outras injustiças/ About familiarism, humanism, spesiecism and other injustices

 O familiarismo é uma ideologia primariamente tradicionalista, de devoção fanática pela instituição da família tradicional, tradicionalmente adotada por uma maioria de indivíduos autodeclarados "conservadores", "de direita", e que é comumente usada como desculpa ou justificativa o especismo, o desprezo por seres vivos de outras espécies. 

O humanismo é uma ideologia primariamente progressista, de valorização ou ênfase no gênero humano, em contraste ao teocentrismo, tipicamente adotada por uma maioria de indivíduos autodeclarados "progressistas", "de esquerda", e que também pode ser usada para justificar atitudes especistas ou de supremacia antropocêntrica, basicamente dar um tratamento insensível às outras formas de vida, mesmo as mais próximas de convívio, como se fossem menos merecedoras de cuidado ou atenção. 

Ambas, podem contribuir para prevenir que indivíduos adotem atitudes de minimização de impacto individual e humano na flora e na fauna, tal como por mudanças de hábitos alimentares até à prestação de ajuda a animais não-humanos em condições críticas, ainda mais em situações em que humanos também se encontram em situação crítica. 

Interessante pensar que, familiarismo e humanismo também não previnem hipocrisias ou contradições entre discurso e prática, mesmo em relação ao discurso, se é até comum que aconteçam. Dois exemplos mais notórios são: a hipocrisia de muitos que louvam a família, diga-se, especialmente a tradicional, mas não se comportam de maneira solidária e respeitosa com os seus parentes, e de 'humanistas" que fazem julgamentos equivocados sobre conflitos humanos e acabam defendendo por políticas públicas injustas ou... realmente desumanas, tal como as suas tendências de compaixão excessiva por indivíduos que cometem crimes, ainda mais se forem hediondos, e de generalização de grupos humanos, ainda mais se estiverem vagamente definidos, chegando a criar bodes expiatórios legítimos (grupos que, de maneira injustamente generalizada, são culpabilizados e penalizados) e 'vacas sagradas" verdadeiras (grupos de intocáveis ou supostamente incriticáveis). 


Familiarism is a primarily traditionalist ideology, of fanatical devotion to the institution of the traditional family, traditionally adopted by a majority of self-declared "conservative", "right-wing" individuals, and which is commonly used as an excuse or justification for speciesism, contempt for living beings of other species.

Humanism is a primarily progressive ideology, valuing or emphasizing the human genre, in contrast to theocentrism, typically adopted by a majority of self-declared "progressive", "left-wing" individuals, and which can also be used to justify speciesist attitudes or anthropocentric supremacy, basically giving insensitive treatment to other forms of life, even those closest to us, as if they were less worthy of care or attention.

Both can contribute to preventing individuals from adopting attitudes to minimize individual and human impact on flora and fauna, such as changing eating habits, to providing help to non-human animals in critical conditions, even more so in situations where Humans are also in a critical condition.

It is interesting to think that familiarism and humanism also do not prevent hypocrisies or contradictions between discourse and practice, even in relation to discourse, if it is even common for them to occur. Two most notorious examples are: the hypocrisy of many who praise the family, especially the traditional one, but do not behave in a supportive and respectful manner towards their relatives, and of 'humanists' who make mistaken judgments about human conflicts and end up defending unfair or... truly inhumane public policies, such as their tendencies towards excessive compassion for individuals who commit crimes, even more so if they are heinous, and generalization of human groups, even more so if they are vaguely defined, even creating legitimate scapegoats (groups that, in an unfairly widespread way, are blamed and penalized) and true 'sacred cows' (groups of untouchables or supposedly uncriticable).

segunda-feira, 10 de junho de 2024

3 pontos para explicar similaridades geracionais e diferenças intergeracionais de comportamento /3 points to explain generational similarities and intergenerational differences in behavior

 1. Gerações tendem a expressar aspectos estruturais ou socioeconômicos de suas épocas


Então, se os jovens, atualmente, estão em maior risco de ficarem desempregados do que nos tempos de juventude das gerações mais velhas, não é apenas porque tem mais preguiçosos entre os jovens atuais, mas também ou especialmente por causa de uma maior estagnação econômica (entre outros fatores, tal como o aumento da automação), resultando em um déficit entre a oferta e a demanda de emprego...

Mesmo diferenças físicas, como de estatura e peso entre as gerações, também podem ser reflexos (nesse caso, cumulativos) de mudanças nas estruturas socioeconômicas, de quando tinha mais pobreza e desnutrição até quando passou a ter mais fartura.

2. Gerações expressam aspectos genéticos e fenotípicos correntes de suas populações 

Diferenças nos padrões seletivos e reprodutivos podem gerar mudanças na paisagem genética entre as gerações e mais notadamente entre as gerações mais distantes. Por exemplo, décadas com baixas taxas de fecundidade, grande aumento da natalidade tardia e da reprodução assortativa* (com base em similaridades fenotípicas do casal) podem causar um acúmulo progressivo de mutações de uma geração para a outra.

* Parcial e possivelmente associada a uma maior incidência de casos de autismo, por exemplo, no vale do Silício, região do estado da Califórnia, nos EUA, com grande concentração de engenheiros, cientistas e técnicos da computação mais propensos a estarem "dentro do espectro"

E como citado acima como parte reflexiva do estado dominante das estruturas socioeconômicas de uma geração, diferenças físicas também expressam o estado corrente de características fenotípicas da mesma, tal como a estatura e o peso. 

3. Gerações tendem a expressar aspectos culturais e psicológicos específicos às suas primeiras décadas de existência

A partir de suas tendências reativas mais comuns a esses aspectos, tal como por diferenças culturais de criação, por exemplo, das gerações mais antigas, em que o modelo era mais "tradicional" ou autoritário, e das gerações mais novas (atualmente, nesse início de século XXI), em que tem havido uma maior atenuação desse autoritarismo dos pais em relação aos seus filhos. 

Além disso, o que é universal à toda geração é uma ligação emotiva à cultura dominante de sua época, especialmente de seus "anos formativos', de infância e juventude, ainda que a força dessa ligação também dependa de outros fatores, tal como a compatibilidade de características intrínsecas, como a personalidade, com a cultura ou, subculturas de influência, no caso das tribos urbanas.  

1. Generations tend to express structural or socioeconomic aspects of their times

So, if young people today are at greater risk of becoming unemployed than in the youth in older times, it is not only because there are more lazy people among today's young people, but also or especially because of greater economic stagnation ( among other factors, such as increased automation), resulting in a deficit between job supply and demand...

Even physical differences, such as height and weight between generations, can also be reflections (in this case, cumulative) of changes in socioeconomic structures, from when there was more poverty and malnutrition to when there was more affluence.

2. Generations express current genetic and phenotypic aspects of their populations

Differences in selective and reproductive patterns can generate changes in the genetic landscape between generations and more notably between more distant generations. For example, decades with low fertility rates, a large increase in late births and assortative reproduction* (based on the couple's phenotypic similarities) can cause a progressive accumulation of mutations from one generation to the next.

* Partially and possibly associated with a higher incidence of autism cases, for example, in the Silicon Valley region of the state of California, in the USA, with a large concentration of engineers, scientists and computer technicians more likely to be "within the spectrum "

And as mentioned above as a reflective part of the dominant state of the socioeconomic structures of a generation, physical differences also express the current state of its phenotypic characteristics, such as height and weight.

3. Generations tend to express cultural and psychological aspects specific to their first decades of existence

Based on their more common reactive tendencies towards these aspects, such as cultural differences in upbringing, for example, of the older generations, in which the model was more "traditional" or authoritarian, and of the younger generations (currently, at the beginning 21st century), in which there has been a greater attenuation of this authoritarianism of parents towards their children.

Furthermore, what is universal to every generation is an emotional connection to the dominant culture of their time, especially their "formative years" of childhood and youth, although the strength of this connection also depends on other factors, such as compatibility of intrinsic characteristics, such as personality, with culture or, subcultures of influence, in the case of urban tribes.


O afrocentrismo é ainda mais insano que a supremacia branca/Afrocentrism is even more insane than white supremacy

 Afirmação de supremacia racial ABSOLUTA de qualquer grupo é sempre insana. Um tipo de afirmação extraordinária sem evidências extraordinárias. Mas algumas são bem mais insanas que outras. Por exemplo, a "midiaticamente famosa" supremacia branca, uma ideologia em que povos de raça branca europeia são colocados em um pedestal de supremacia absoluta em relação à outras populações, está muito aquém de uma análise ponderada dos fatos, justamente por exagerar os feitos do "homem branco", desprezando ou racionalizando os "feitos negativos" (numerosos, profundos e de impacto global), e por também fazer pouco caso sobre os feitos históricos de povos de outras etnias ou raças. No entanto, a supremacia branca não se baseia em nada, se, de fato, os europeus e seus descendentes espalhados pelo mundo também têm sido historicamente responsáveis por grandes realizações em todas as áreas: artes, ciências, filosofia... E ainda mais específica e literalmente, sua classe de criativos geniais (ainda que, para manter uma sociedade complexa, exige-se uma classe obediente e eficiente de trabalhadores). Já o afrocentrismo, uma versão subsaariana e negra de supremacia racial, se baseia basicamente na apropriação desses e de outros feitos e, francamente falando, também em um exagero sobre os próprios feitos ou realizações civilizacionais, diga-se, muito mais tímidos do que se comparados com os de outros grupos raciais ou étnicos, como os indianos e os asiáticos do extremo oriente... No entanto, até temos visto a adoção de narrativas afrocentristas pela "mídia", por exemplo, pelo pseudo documentário "Cleópatra", da Netflix, que retrata a famosa rainha do Egito, grega nascida em terras egípcias, como uma mulher negra...


Afrocentrism is even more insane than white supremacy


Claims of ABSOLUTE racial supremacy by any group are always insane. A kind of extraordinary claim without extraordinary evidence. But some are much crazier than others. For example, the "media-famous" white supremacy, an ideology in which people of the white European race are placed on a pedestal of absolute supremacy in relation to other populations, falls far short of a considered analysis of the facts, precisely because it exaggerates the achievements of the "white man", disregarding or rationalizing the "negative ones" (numerous, profound and with global impact), and for also making light of the historical achievements of people of other ethnicities or races. However, white supremacy is not based on anything, if, in fact, Europeans and their descendants spread across the world have also historically been responsible for great achievements in all areas: arts, sciences, philosophy... And even more specific and literally, its class of creative geniuses (although to maintain a complex society requires an obedient and efficient class of workers). Afrocentrism, a sub-Saharan and black version of racial supremacy, is basically based on the appropriation of these and other achievements and, frankly speaking, also on an exaggeration of one's own civilizational achievements, let's say, much more timid than if compared to those of other racial or ethnic groups, such as Indians and Far Eastern Asians... However, we have even seen the adoption of Afrocentric narratives by the "media", for example, by the pseudo documentary "Cleopatra", on Netflix , which portrays the famous queen of Egypt, a Greek born in Egyptian lands, as a black woman...