Ser humano:
Instinto e especialmente o neo-instinto muito [potencial/literalmente] grande (possivelmente o maior e mais rico entre todos os seres vivos terrestres).
Proporção baixa de dominância do instinto (a mais baixa de todas as formas de vida) em relação ao neo-instinto.
Ser vivo não humano:
Instinto e neo-instinto geralmente bem menor que do humano, em termos absolutos.
Proporção alta de dominância do instinto em relação ao neo- instinto.
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segunda-feira, 18 de setembro de 2017
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segunda-feira, 5 de junho de 2017
Qual é o sentido da vida?
Mais uma questão filosófica popular. Vamos trabalha-la.
O que é o sentido?
O que é uma escova de dentes? Pra que serve?? Qual é o sentido da escovas de dentes, de ter uma?
O que é a vida? Pra que serve??? Qual é o sentido da vida??
Parece-me que perguntar sobre a função ou utilidade de certa entidade e sobre o seu sentido são basicamente a mesma coisa.
A priore, é a utilidade que dá sentido ou razão para que algo exista. A utilidade da escova de dentes é a de manter os dentes limpos. Esta foi a razão ou o sentido para ter sido inventada.
Porque a escova teve um criador humano ou identificado então fica fácil de lhe inferir sentido ou razão de ser, de existir.
Portanto é o criador que quase sempre infere a utilidade ou o sentido/ o porquê de sua criação. No entanto em relação à vida porque não existe um criador/ser vivo que a tenha criado, tanto a sua utilidade quanto [ou] o seu sentido fazem-se pouco entendíveis. Para isso precisamos ou podemos ir mais fundo na história titânica do universo e tentar entender o porquê que existem planetas com possibilidade de abrigar vida partindo do pressuposto que a Terra não seja o único planeta vivível. Poderíamos dizer que as condições favoráveis ao aparecimento da vida ou hibridismo intra-dinâmico ou segregacionista entre elementos essenciais + um ambiente exterior favorável [além de eventos excepcionais como o choque de um planeta com a Terra que resultou em seu satélite natural e que tornou o clima terráqueo mais aprazível] foram ou são as nossas criadoras. Mas pra quê?
Qual é o sentido do universo?? Ou da chuva??
Antes da chuva ''existir'', ao menos no planeta Terra, ela não tinha sentido utilitário porque ''não existia'' da maneira como a sentimos e a entendemos agora, e no entanto quando foi formada ou passou a acontecer deste jeito, se tornou [para nós] utilitária, passou a ter um sentido.
A ideia já se consiste numa espécie de pré-sentido. Antes da invenção da escova de dentes a ideia de um utensílio pessoal que limpasse os dentes ou uma coisa que pudesse fazê-lo já existia. A necessidade resultou em sua criação e posterior aprimoramento. Portanto pode ser possível pensar em um espectro entre a ''não-necessidade'' ou ''existência sem sentido definido'', em ''pré-sentido ou pré-necessidade'' e em ''sentido definitivo ou necessidade''. Também poderíamos pensar nas ideias de individualidade e de coletividade. Talvez em termos coletivos, todos os elementos tenham algum sentido importante, uma razão de ser, enquanto que em termos individuais, todos sejam ''sem-sentido'' ou melhor, ''auto-sentido'', porque existem ''pra si mesmos'' ou EM si mesmos. No entanto eu acredito que a ideia acima, do espectro do ''não-sentido'' ou ''não-necessidade'' ao ''sentido definido'' parece ser mais correto de se pensar, se existem tantos exemplos que o confirmam, e não a ideia seguinte.
O sentido dá-se com base na lógica, na funcionalidade, assim como praticamente tudo aquilo que existe. Novamente, pressupõe-se que tudo aquilo que existe tem uma razão de ser, correto?? Talvez sim, talvez não. Se não existissem estrelas o universo continuaria a ser como é? Qual é o sentido ou a razão de ser das estrelas?
Sabemos que muitos seres vivos da fauna e da flora apresentam funções extremamente importantes para a manutenção do equilíbrio climático na Terra. Sem a flora por exemplo as temperaturas no nosso planeta é muito provável que variariam muito tornando impossível a vida complexa aqui ou ao menos muito mais difícil, semelhante ao que vemos nas áreas desérticas, sem contar que ainda servem como alimento. A evolução da vida na Terra tem seguido a linha da lógica suprema que compõe tudo aquilo que existe e que se consiste nas leis da física. Ainda que também tenha se dado e se dê com base em certa ou parcial aleatoriedade qualitativa, mediante a natureza mutante/adaptável tanto da vida quanto dos ambientes terrestres. Justamente por isso que a vida tem avançado e ocupado com base nas características do ambiente de modo que, por exemplo, sem ter um céu viável para o voo, é possível pensar se a existência de seres vivos com esta capacidade não teria sido possível.
Voltando ao sentido ou valor utilitário das estrelas bem como também à ideia de coletividade. Pode-se pensar se em termos coletivos a estrela não exerça grande importância para o equilíbrio do universo, talvez não. Coletivos geralmente são mais importantes que indivíduos neste sentido macro utilitário ou macro harmônico. Um plâncton ''apenas'' pode não ter qualquer efeito para o equilíbrio das correntes marítimas de uma maneira geral mas um bilhão ou muito mais deles pode e é factualmente provável que terá um impacto muito maior.
Pode ser possível pensar que, quando um planeta oferece plenas e únicas condições para o aparecimento da vida, isto é, da animação e conformação mutante dos elementos, então é provável que a mesma dará cria. Que a vida se manifesta a partir de um nível ideal entre o físico e a sua relativa redução [da sua pressão] se a gravidade amena nada mais se consiste do que na diminuição da severidade física/pressão sob os elementos menos resistentes e a vida se consiste justamente em um dos elementos de menor resistência [física] no universo. Portanto pode ser que, quando em certo planeta, este ''ideal'' de condições é alcançado, a probabilidade para a animação da existência ou vida se tornará muito alta revelando quase que um princípio geral* será* Será que se Marte tivesse condições para abrigar vida, então inevitavelmente a mesma, cedo ou tarde, apareceria* Semelhante ou análogo aos fungos que sempre aparecem durante o período de decomposição, por exemplo, das frutas, o mesmo se daria com a vida a partir do momento em que certa região do universo passasse a exibir condições para abrigá-la, será* [se eu não estiver dizendo besteiras...]
Pensemos se ainda hoje a vida em seu estado essencial pode ser possível de ressurgir na Terra ou se o aparecimento da mesma não foi um acontecimento único em termos de condições atmosféricas e físicas, quando os primeiros sinais de vida começaram a brotar [é o que parece ser o mais provável de ser].
Parece que pode existir uma espécie de transferência horizontal de certas características, de um ser vivo ao outro, se isso não for trivial. Talvez se possa pensar que a vida ou aprisionamento/segregação e conformação física da energia, resultado da união entre os elementos, tenha surgido com base neste processo de combinações moleculares cada vez mais reativas, tal como no caso da faísca que é seguida pelo fogo, e mais especificamente em termos de transferência horizontal.
Sim existem elementos que podem não ter função decisiva para certa finalidade mesmo a nível coletivo (?? Talvez as estrelas?), ou de serem finalidades em si mesmos, mas que podem se tornar úteis para certa finalidade, das mais fundamentais, quando são/se tornam causais para a harmonia de certo equilíbrio ou quando é mais perifericamente importante, ou subjetivo/ parcialmente qualitativo em importância. Também ''chove' em planetas inóspitos à vida e percebe-se que não parece que a chuva tenha qualquer grande utilidade nesses locais [ao menos não da mesma maneira que os ciclos atmosféricos tem na Terra] se consistindo apenas em eventos atmosféricos fisicamente esperados de acordo com a conjuntura geral dos mesmos. A função ou utilidade parece necessitar de uma interação com mais de um elemento para que possa se caracterizar por completo. Isto é, parece ser preciso que um elemento ou em coletividade exerça influência em algum processo de descrição qualitativamente variável, desde uma função "fútil" até à uma imprescindibilidade, para que com isso ''faça sentido''. O sentido pode também ser derivativo. Por exemplo, qual é o sentido da existência de pedras* O sentido, ao invés de estar restrito à utilidade também pode e talvez deva estar restrito primordialmente à ''lógica das leis físicas'' que regem tudo. Portanto antes de fazer sentido, no sentido de ''ter uma utilidade'', geralmente para terceiros, há de se fazer sentido, de acordo com as leis da física.
Antes de ter sentido, há de se fazer sentido.
Então por fim, qual que seria o sentido utilitário da vida??
Primeiro o simples fato de haver um elemento que pode existir ou resistir de maneira parcialmente independente do/ao ambiente ou cenário já se consiste em um fenômeno muito interessante. A vida tem existido para transformar o planeta em que se situa e pelo que parece, como um fim em si mesma, isto é, que não [se] serve para mais nada além de si mesma, de se conformar, de se conservar, talvez, expressando a sua intensa e única individualidade rente a uma realidade totalmente conformada às leis da física, e sendo a vida, um princípio tímido de rebelião, ainda que inevitavelmente derive dessas leis. Portanto tal como as pedras derivam da geologia de um planeta, a vida também parece ter este ''sentido derivativo'' ou ''faz sentido''.
O conceito de utilidade de certo elemento se torna verdadeiro ou possível de ser a partir do momento em que o mesmo começa a demostrar tal serventia, novamente o caso da chuva. Chove em muitos planetas, das mais diversas maneiras. Na Terra, no entanto, a chuva não tem apenas um sentido logicamente físico de ser, quase que um ''ritual atmosférico'' esperado de acordo com as características da dinâmica terrestre, porque se tornou útil primeiramente para a manutenção dos aspectos moderados do clima terrestre, ainda que a sua função não seja a principal, mas auxiliar. Segundo que se tornou ''secundária'' a perifericamente útil para sustentar a vida na Terra, especialmente a vida complexa.
Porque a vida tem um caráter individual muito forte, de se auto-conservar, de sobreviver, porque é prensada, pressionada para ser assim [por causa de sua fragilidade e auto-percepção de fragilidade], então primeiramente [e geralmente] o seu sentido será mais ''fisicamente derivativo'', isto é, preditivo pelas leis da física, em condições adequadas, ou ''auto-lógico'', e segundo que, especialmente com o advento da autoconsciência mais avançada via humanidade, a vida terrestre passou a acumular novas utilidades ou sentidos, uma delas, das mais importantes de todas, é a de buscar a sua própria razão de ser, e mais, as origens de ''tudo''. Neste caso, também estamos a falar sobre a ''inteligência complexa''.
Ainda não respondi satisfatoriamente essa questão, porque a maioria quando pensa sobre o assunto, tende a se questionar o porquê de existir a vida [e especialmente a humana] em um universo gigantesco, em outras palavras, o porquê de ter vida e não de não tê-la. Parece haver aí um excesso de consideração sobre a importância da vida, como se pelo fato de parecer ou mesmo de ser única, talvez o ''ápice do próprio universo'', se formos parar pra pensar, e em relação à algumas perspectivas, não pudesse ser equalizada em importância a todo o ''resto'' dos elementos que existem. Parece que quanto maior o equilíbrio ou moderação do planeta, maiores as chances para o equilíbrio da pressão atmosférica ou da gravidade e maior a ''liberdade de auto-movimento'', isto é, tornando também possível o movimento de ''moléculas'', com falta de um nome melhor, e consequentemente de uma possível reorganização das mesmas em novos elementos, inclusive aqueles que podem por fim se tornar animados.
O sentido ou razão de ser de uma escova é a de manter o dentes limpos, o sentido ou razão de ser de uma estrela ou de muitas estrelas me parece que é desconhecido e possivelmente ''fútil'' ou ''derivativo'', isto é, que ocupa ou é parte do espaço, mas que não tem utilidade, e em especial para terceiros, e claro que me refiro às estrelas pequenas, que não são da categoria de planetas ou estrelas ''grandes''/gigantes como o Sol. Portanto nesse caso podemos dizer ou re-concluir que, quando um elemento existe mas não exibe utilidade compartilhada ou imprescindibilidade para sustentar sistemas fisicamente cooperativos, como o sistema solar, então ele existe e ''tem função'' em si mesmo. Tal como eu disse acima, o sentido pode ser derivativo ou, no ''fazer sentido'' do que no ''ter sentido''. O primeiro sentido encontra-se atrelado às leis que regem toda a existência. O segundo baseia-se na utilidade que o elemento pode ter em relação a outros elementos.
A vida incorporaria os dois sentidos, de ser fisicamente possível e existente, de ''fazer sentido'', ainda que este fazer sentido não esteja bem compreendido, e de ''ter sentido'', que é primeiramente em si mesma, por resistir/existir rente à força descomunal, impensável do ''todo'' sobre si mesma. Segundo, porque tem acumulado novas funções de acordo com que foi evoluindo, até chegar ao ser humano, onde que, já se pode pensar nas próprias origens, causas ou mesmo intencionalidades. Sentido ou ''intenção/utilidade'' da vida. Para nos perguntarmos o porquê da vida, e não da não-vida, também devemos nos questionar o porquê do universo e não de sua inexistência, mas também devemos pensar em explicações físicas sobre o porquê da vida ser possível antes ou ao invés de apenas ''nos'' concentrarmos em explicações verbais.
Por enquanto é isso..
O que é o sentido?
O que é uma escova de dentes? Pra que serve?? Qual é o sentido da escovas de dentes, de ter uma?
O que é a vida? Pra que serve??? Qual é o sentido da vida??
Parece-me que perguntar sobre a função ou utilidade de certa entidade e sobre o seu sentido são basicamente a mesma coisa.
A priore, é a utilidade que dá sentido ou razão para que algo exista. A utilidade da escova de dentes é a de manter os dentes limpos. Esta foi a razão ou o sentido para ter sido inventada.
Porque a escova teve um criador humano ou identificado então fica fácil de lhe inferir sentido ou razão de ser, de existir.
Portanto é o criador que quase sempre infere a utilidade ou o sentido/ o porquê de sua criação. No entanto em relação à vida porque não existe um criador/ser vivo que a tenha criado, tanto a sua utilidade quanto [ou] o seu sentido fazem-se pouco entendíveis. Para isso precisamos ou podemos ir mais fundo na história titânica do universo e tentar entender o porquê que existem planetas com possibilidade de abrigar vida partindo do pressuposto que a Terra não seja o único planeta vivível. Poderíamos dizer que as condições favoráveis ao aparecimento da vida ou hibridismo intra-dinâmico ou segregacionista entre elementos essenciais + um ambiente exterior favorável [além de eventos excepcionais como o choque de um planeta com a Terra que resultou em seu satélite natural e que tornou o clima terráqueo mais aprazível] foram ou são as nossas criadoras. Mas pra quê?
Qual é o sentido do universo?? Ou da chuva??
Antes da chuva ''existir'', ao menos no planeta Terra, ela não tinha sentido utilitário porque ''não existia'' da maneira como a sentimos e a entendemos agora, e no entanto quando foi formada ou passou a acontecer deste jeito, se tornou [para nós] utilitária, passou a ter um sentido.
A ideia já se consiste numa espécie de pré-sentido. Antes da invenção da escova de dentes a ideia de um utensílio pessoal que limpasse os dentes ou uma coisa que pudesse fazê-lo já existia. A necessidade resultou em sua criação e posterior aprimoramento. Portanto pode ser possível pensar em um espectro entre a ''não-necessidade'' ou ''existência sem sentido definido'', em ''pré-sentido ou pré-necessidade'' e em ''sentido definitivo ou necessidade''. Também poderíamos pensar nas ideias de individualidade e de coletividade. Talvez em termos coletivos, todos os elementos tenham algum sentido importante, uma razão de ser, enquanto que em termos individuais, todos sejam ''sem-sentido'' ou melhor, ''auto-sentido'', porque existem ''pra si mesmos'' ou EM si mesmos. No entanto eu acredito que a ideia acima, do espectro do ''não-sentido'' ou ''não-necessidade'' ao ''sentido definido'' parece ser mais correto de se pensar, se existem tantos exemplos que o confirmam, e não a ideia seguinte.
O sentido dá-se com base na lógica, na funcionalidade, assim como praticamente tudo aquilo que existe. Novamente, pressupõe-se que tudo aquilo que existe tem uma razão de ser, correto?? Talvez sim, talvez não. Se não existissem estrelas o universo continuaria a ser como é? Qual é o sentido ou a razão de ser das estrelas?
Sabemos que muitos seres vivos da fauna e da flora apresentam funções extremamente importantes para a manutenção do equilíbrio climático na Terra. Sem a flora por exemplo as temperaturas no nosso planeta é muito provável que variariam muito tornando impossível a vida complexa aqui ou ao menos muito mais difícil, semelhante ao que vemos nas áreas desérticas, sem contar que ainda servem como alimento. A evolução da vida na Terra tem seguido a linha da lógica suprema que compõe tudo aquilo que existe e que se consiste nas leis da física. Ainda que também tenha se dado e se dê com base em certa ou parcial aleatoriedade qualitativa, mediante a natureza mutante/adaptável tanto da vida quanto dos ambientes terrestres. Justamente por isso que a vida tem avançado e ocupado com base nas características do ambiente de modo que, por exemplo, sem ter um céu viável para o voo, é possível pensar se a existência de seres vivos com esta capacidade não teria sido possível.
Voltando ao sentido ou valor utilitário das estrelas bem como também à ideia de coletividade. Pode-se pensar se em termos coletivos a estrela não exerça grande importância para o equilíbrio do universo, talvez não. Coletivos geralmente são mais importantes que indivíduos neste sentido macro utilitário ou macro harmônico. Um plâncton ''apenas'' pode não ter qualquer efeito para o equilíbrio das correntes marítimas de uma maneira geral mas um bilhão ou muito mais deles pode e é factualmente provável que terá um impacto muito maior.
Pode ser possível pensar que, quando um planeta oferece plenas e únicas condições para o aparecimento da vida, isto é, da animação e conformação mutante dos elementos, então é provável que a mesma dará cria. Que a vida se manifesta a partir de um nível ideal entre o físico e a sua relativa redução [da sua pressão] se a gravidade amena nada mais se consiste do que na diminuição da severidade física/pressão sob os elementos menos resistentes e a vida se consiste justamente em um dos elementos de menor resistência [física] no universo. Portanto pode ser que, quando em certo planeta, este ''ideal'' de condições é alcançado, a probabilidade para a animação da existência ou vida se tornará muito alta revelando quase que um princípio geral* será* Será que se Marte tivesse condições para abrigar vida, então inevitavelmente a mesma, cedo ou tarde, apareceria* Semelhante ou análogo aos fungos que sempre aparecem durante o período de decomposição, por exemplo, das frutas, o mesmo se daria com a vida a partir do momento em que certa região do universo passasse a exibir condições para abrigá-la, será* [se eu não estiver dizendo besteiras...]
Pensemos se ainda hoje a vida em seu estado essencial pode ser possível de ressurgir na Terra ou se o aparecimento da mesma não foi um acontecimento único em termos de condições atmosféricas e físicas, quando os primeiros sinais de vida começaram a brotar [é o que parece ser o mais provável de ser].
Parece que pode existir uma espécie de transferência horizontal de certas características, de um ser vivo ao outro, se isso não for trivial. Talvez se possa pensar que a vida ou aprisionamento/segregação e conformação física da energia, resultado da união entre os elementos, tenha surgido com base neste processo de combinações moleculares cada vez mais reativas, tal como no caso da faísca que é seguida pelo fogo, e mais especificamente em termos de transferência horizontal.
Sim existem elementos que podem não ter função decisiva para certa finalidade mesmo a nível coletivo (?? Talvez as estrelas?), ou de serem finalidades em si mesmos, mas que podem se tornar úteis para certa finalidade, das mais fundamentais, quando são/se tornam causais para a harmonia de certo equilíbrio ou quando é mais perifericamente importante, ou subjetivo/ parcialmente qualitativo em importância. Também ''chove' em planetas inóspitos à vida e percebe-se que não parece que a chuva tenha qualquer grande utilidade nesses locais [ao menos não da mesma maneira que os ciclos atmosféricos tem na Terra] se consistindo apenas em eventos atmosféricos fisicamente esperados de acordo com a conjuntura geral dos mesmos. A função ou utilidade parece necessitar de uma interação com mais de um elemento para que possa se caracterizar por completo. Isto é, parece ser preciso que um elemento ou em coletividade exerça influência em algum processo de descrição qualitativamente variável, desde uma função "fútil" até à uma imprescindibilidade, para que com isso ''faça sentido''. O sentido pode também ser derivativo. Por exemplo, qual é o sentido da existência de pedras* O sentido, ao invés de estar restrito à utilidade também pode e talvez deva estar restrito primordialmente à ''lógica das leis físicas'' que regem tudo. Portanto antes de fazer sentido, no sentido de ''ter uma utilidade'', geralmente para terceiros, há de se fazer sentido, de acordo com as leis da física.
Antes de ter sentido, há de se fazer sentido.
Então por fim, qual que seria o sentido utilitário da vida??
Primeiro o simples fato de haver um elemento que pode existir ou resistir de maneira parcialmente independente do/ao ambiente ou cenário já se consiste em um fenômeno muito interessante. A vida tem existido para transformar o planeta em que se situa e pelo que parece, como um fim em si mesma, isto é, que não [se] serve para mais nada além de si mesma, de se conformar, de se conservar, talvez, expressando a sua intensa e única individualidade rente a uma realidade totalmente conformada às leis da física, e sendo a vida, um princípio tímido de rebelião, ainda que inevitavelmente derive dessas leis. Portanto tal como as pedras derivam da geologia de um planeta, a vida também parece ter este ''sentido derivativo'' ou ''faz sentido''.
O conceito de utilidade de certo elemento se torna verdadeiro ou possível de ser a partir do momento em que o mesmo começa a demostrar tal serventia, novamente o caso da chuva. Chove em muitos planetas, das mais diversas maneiras. Na Terra, no entanto, a chuva não tem apenas um sentido logicamente físico de ser, quase que um ''ritual atmosférico'' esperado de acordo com as características da dinâmica terrestre, porque se tornou útil primeiramente para a manutenção dos aspectos moderados do clima terrestre, ainda que a sua função não seja a principal, mas auxiliar. Segundo que se tornou ''secundária'' a perifericamente útil para sustentar a vida na Terra, especialmente a vida complexa.
Porque a vida tem um caráter individual muito forte, de se auto-conservar, de sobreviver, porque é prensada, pressionada para ser assim [por causa de sua fragilidade e auto-percepção de fragilidade], então primeiramente [e geralmente] o seu sentido será mais ''fisicamente derivativo'', isto é, preditivo pelas leis da física, em condições adequadas, ou ''auto-lógico'', e segundo que, especialmente com o advento da autoconsciência mais avançada via humanidade, a vida terrestre passou a acumular novas utilidades ou sentidos, uma delas, das mais importantes de todas, é a de buscar a sua própria razão de ser, e mais, as origens de ''tudo''. Neste caso, também estamos a falar sobre a ''inteligência complexa''.
Ainda não respondi satisfatoriamente essa questão, porque a maioria quando pensa sobre o assunto, tende a se questionar o porquê de existir a vida [e especialmente a humana] em um universo gigantesco, em outras palavras, o porquê de ter vida e não de não tê-la. Parece haver aí um excesso de consideração sobre a importância da vida, como se pelo fato de parecer ou mesmo de ser única, talvez o ''ápice do próprio universo'', se formos parar pra pensar, e em relação à algumas perspectivas, não pudesse ser equalizada em importância a todo o ''resto'' dos elementos que existem. Parece que quanto maior o equilíbrio ou moderação do planeta, maiores as chances para o equilíbrio da pressão atmosférica ou da gravidade e maior a ''liberdade de auto-movimento'', isto é, tornando também possível o movimento de ''moléculas'', com falta de um nome melhor, e consequentemente de uma possível reorganização das mesmas em novos elementos, inclusive aqueles que podem por fim se tornar animados.
O sentido ou razão de ser de uma escova é a de manter o dentes limpos, o sentido ou razão de ser de uma estrela ou de muitas estrelas me parece que é desconhecido e possivelmente ''fútil'' ou ''derivativo'', isto é, que ocupa ou é parte do espaço, mas que não tem utilidade, e em especial para terceiros, e claro que me refiro às estrelas pequenas, que não são da categoria de planetas ou estrelas ''grandes''/gigantes como o Sol. Portanto nesse caso podemos dizer ou re-concluir que, quando um elemento existe mas não exibe utilidade compartilhada ou imprescindibilidade para sustentar sistemas fisicamente cooperativos, como o sistema solar, então ele existe e ''tem função'' em si mesmo. Tal como eu disse acima, o sentido pode ser derivativo ou, no ''fazer sentido'' do que no ''ter sentido''. O primeiro sentido encontra-se atrelado às leis que regem toda a existência. O segundo baseia-se na utilidade que o elemento pode ter em relação a outros elementos.
A vida incorporaria os dois sentidos, de ser fisicamente possível e existente, de ''fazer sentido'', ainda que este fazer sentido não esteja bem compreendido, e de ''ter sentido'', que é primeiramente em si mesma, por resistir/existir rente à força descomunal, impensável do ''todo'' sobre si mesma. Segundo, porque tem acumulado novas funções de acordo com que foi evoluindo, até chegar ao ser humano, onde que, já se pode pensar nas próprias origens, causas ou mesmo intencionalidades. Sentido ou ''intenção/utilidade'' da vida. Para nos perguntarmos o porquê da vida, e não da não-vida, também devemos nos questionar o porquê do universo e não de sua inexistência, mas também devemos pensar em explicações físicas sobre o porquê da vida ser possível antes ou ao invés de apenas ''nos'' concentrarmos em explicações verbais.
Por enquanto é isso..
quinta-feira, 18 de maio de 2017
Por que a vida tem um padrão geral de funcionamento*
Pergunta idiota, resposta cretina...
Porque o padrão geral de funcionamento de um organismo é derivado do próprio universo que por sua vez também é um organismo físico ou fenomenológico. Planetas, estrelas também apresentam ''núcleos'', fronteiras ou limites, padrões estáveis/gerais de funcionamento, etc
Porque o padrão geral de funcionamento de um organismo é derivado do próprio universo que por sua vez também é um organismo físico ou fenomenológico. Planetas, estrelas também apresentam ''núcleos'', fronteiras ou limites, padrões estáveis/gerais de funcionamento, etc
sexta-feira, 28 de abril de 2017
Princípio do gradualismo para "explicar" a origem da vida
Estruturas complexas dificilmente podem se formar de maneira abrupta
Pré vida
Eu já comentei ou devo ter comentado que a vida foi forjada com base em uma espécie de pré seleção natural de elementos que a tornaram possível de ser. Portanto antes da vida devem ter existido pré vidas ou estruturas intermediárias entre o inanimado e o animado, o elo perdido da vida, tal como acontece com a evolução das espécies.
Assim como ''aconteceu'' com o universo, a sua origem se deu quando elementos, que antes, encontravam-se separados, se uniram, o gerando. Quando os elementos que não podem ocupar o mesmo espaço, passam a ocupar o mesmo território de espaço, entrando em um estado de convergência e cooperação ou estruturalização, quando os elementos terminam por se organizar para sustentar uma mesma estrutura em comum.
Poder-se-ia pensar, novamente, se, o fenômeno da seleção natural, que também pode ser denominada de ''método de tentativa e erro'', não se manifestaria também entre os elementos não-orgânicos, e em especial, nos elementos pré-orgânicos ou que, encontram-se separados uns dos outros, mas que, estão presentes em cada forma de organismo ou vida.
Enfim, é isso, mais um delírio ou ''chute calculado''.
Pré vida
Eu já comentei ou devo ter comentado que a vida foi forjada com base em uma espécie de pré seleção natural de elementos que a tornaram possível de ser. Portanto antes da vida devem ter existido pré vidas ou estruturas intermediárias entre o inanimado e o animado, o elo perdido da vida, tal como acontece com a evolução das espécies.
Assim como ''aconteceu'' com o universo, a sua origem se deu quando elementos, que antes, encontravam-se separados, se uniram, o gerando. Quando os elementos que não podem ocupar o mesmo espaço, passam a ocupar o mesmo território de espaço, entrando em um estado de convergência e cooperação ou estruturalização, quando os elementos terminam por se organizar para sustentar uma mesma estrutura em comum.
Poder-se-ia pensar, novamente, se, o fenômeno da seleção natural, que também pode ser denominada de ''método de tentativa e erro'', não se manifestaria também entre os elementos não-orgânicos, e em especial, nos elementos pré-orgânicos ou que, encontram-se separados uns dos outros, mas que, estão presentes em cada forma de organismo ou vida.
Enfim, é isso, mais um delírio ou ''chute calculado''.
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quinta-feira, 9 de março de 2017
A vida e a mente humanas se consistem no movimento vívido [e atomizado] DO movimento vívido... se a vida já se consiste neste autômato em relação ao ambiente físico...
A vida (pra mim, que também se consiste em um estado auto-dinâmico da água e da matéria ... ou definitivamente não) é um desprendimento ou soltura/emancipação do ambiente físico, por causa de sua capacidade de se mover, ou mesmo de se sentir, de ficar ''a parte'' do ambiente físico. A vida e a mente humanas por sua vez se consistem no desprendimento do desprendimento, ou soltura da soltura, emancipação da emancipação, por agora finita, e que ocorre dentro de si mesma, por causa de sua capacidade de autoconsciência bem mais avançada. A vida vive ''solta' do ambiente físico ainda que dentro de suas leis, de seu reino. A vida e mente humanas vivem ''soltas' do e no ambiente físico, por já serem vidas, mas também apresentam certa liberdade ou auto-controle, isto é, em relação a si mesmas, aos seus próprios ambientes, por serem vidas bem mais auto-percebidas. A percepção primordial de liberdade do ser vivo em relação ao ambiente, vendo-se a parte e por isso reagindo, vivendo, torna-se ainda mais significativa por meio do incremento da autoconsciência. A vida se liberta temporariamente do ambiente físico. A vida autoconsciente tenta se libertar de si mesma, tal como uma fome constante de liberdade. Mas como não pode, busca então se controlar, e por agora, no nível humano de autoconsciência, usualmente fracassa nessa tentativa.
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quinta-feira, 10 de novembro de 2016
sexta-feira, 1 de abril de 2016
Quem são eles....
Estes rostos,
que eu nunca vi ao vivo,
que li suas histórias,
que vi seus trabalhos,
e me causam tristeza,
me junto ao luto eterno de suas vidas,
a muito perdidas,
sinto-me familiarizado,
cúmplice,
se estamos todos aqui,
no mesmo barco,
alguém morre,
homem ou gato,
vida, mesmo a não virtuosa,
eu lamento,
sua partida, suas atitudes
ou a sua precoce despedida,
e me pergunto,
quem será o próximo**
não deveríamos estar unidos contra tudo isso*
mas estamos iludidos que não somos unos,
e que ser indivíduo,
não é reconhecer o próprio ego,
mas aquilo que o envolve,
é reconhecer o tempo, o espaço,
tu lá dentro,
e todos os outros passos,
ter em mente
que se deve celebrar,
sua vida e as envolventes,
ter duas ou mais realidades,
um livro com páginas d'onde encontrar,
cada dimensão aceitar,
e dar prioridade para o filosofar,
superar o lógico,
abraçando o racional
Quem são eles que me fazem lembrar de épocas doces,
que enquanto eu celebrava a minha pueril idade,
eles já faziam as suas malas,
e partiam numa viagem,
sem fim, infinita, profunda,
sorriram, nos fizeram rir,
suas expressões me aconchegaram,
queria estar ali, saber quem foram,
eles foram,
viveram, aprenderam, erraram, discriminaram, amaram,
como a uma linda flor que pinta o verde das matas com o seu vermelho paixão-pela-vida,
e morre fogosa de tanto narciso,
para nascer novamente em outra identidade, para ser outra serpente,
para voltar a se mostrar.
Quem são eles,
quem sou eu,
que choro por mortos que nunca conheci,
por vidas que nunca teria conhecido,
se não fosse pelo vigor humano em suas ilusões,
apegado à matéria,
a doce ilusão de nossa alquimia,
mudar o natural,
fazê-lo produto,
consumi-lo, enquanto nos consumimos,
mais tecnologia,
mais fósforos,
mais conforto ou mais dependência,
não somos viciados porque somos frágeis,
qualquer animal em nossa pele faria o mesmo,
que compreende mais do que poderia,
que não sabe do mais importante,
o por quê de toda esta agonia.
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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016
Respeito e saber, a simplicidade da sabedoria em sua plena forma
Por que eu odeio os idiotas????
A vida em seu viver é muito simples. E pela lógica, deveria ser assim também para todos os seres humanos. Ser racional e/ou sábio não é ser complexo mas simples. E ser simples e racional não é ser seco, bruto ou pragmático ainda que a simplicidade também tenha o seu lado selvagem, se a maioria das palavras abstratas apenas expressam a natureza primordial do mundo de interações que circundam como o ar os seres vivos assim como também a matéria em geral.
O que parece ser muito simples de se entender, independente de preconcepções pessoais, tal como a um letrista divagando sobre a sua facilidade com as palavras, no entanto aparece como uma dízima periódica infinita onde que não se pode mais avançar pelo espaço e tempo sem se repetir e de preferência na mesma estupidez.
A ignorância é a confusão da parcialidade com a totalidade da verdade.
Preconcebe-se que a unilateralidade seja o seu sinônimo perfeito ou mesmo sequer é notado enquanto defeito. Meia bola não é uma bola inteira assim como também uma meia verdade não pode ser a verdade inteira. A primordial incongruência onde nascem todos os problemas são construídos em bases frágeis e não se sustentarão mediante uma ótica racional. Sem uma cultura sólida e sábia não haverá real evolução mas uma eterna e ascendente remediação ou adaptação pragmática e portanto brutal. O evoluir é o agregar de adaptações/aprendizados. O pensar é um meio para se agir. O pensar incompleto caminhará para resultar na predominância de equívocos que por sua vez serão na maioria das vezes traduzidos em ações estúpidas.
Tem de ser perfeito, atendendo com precisão o instinto, a emoção e a razão ou o instinto sofisticado.
Civilizações humanas são um acúmulo de problemas amalgamados por soluções criativas, e que raramente serão sábias. Como a um barril de pólvoras, tende a estar fadada ao fracasso em sua sustentação. O criativo melhora os problemas, o sábio os elimina, muitas vezes ou preferencialmente antes que ganhem forma.
A nível individual o caráter de uma super estrutura social pode e costumeiramente se expressará de um "reles" individuo até a uma grande colmeia humana. E nesta maioria de indivíduos, veremos o reflexo da civilização que sustentam.
O ignóbil assim como o virtuoso será muito diverso em seus tipos mas alguns poucos e bons padrões os separarão dramaticamente.
Quem mais se rende ao não-pensar reflexivo e harmônico, um ignóbil será. Por meio de suas conclusões incompletas, de todas as magnitudes mas paradoxalmente, muito em especial àquelas que lhes forem mais alcançáveis, estes tipos tão comuns ao invés de buscarem pela estabilidade ou harmonia das interações ou harmonia abstrata, seguirão caminho quase que o completo oposto.
Parece preguiça mas se é tão mais simples então o que os impede de fazer o que é certo/sábio??
As suas biologias, não é de seus departamentos buscarem pela razão.
O idiota confunde o simples com o complexo que também não entenderá. Ele se intromete dentro de áreas das quais não será positivamente excepcional, muitas vezes apenas razoável . E geralmente o idiota apresentará talento de menos e energia de mais para se envolver em ações estupidas que por sua vez resultarão em reverberações/ecos de sua estupidez.
O idiota é como o cantor de chuveiro que pensa ser muito mais talentoso do que realmente é.
A base para qualquer conhecimento começa obviamente pelo próprio ser. A hierarquia de necessidades/prioridades obviamente começará pelo próprio ser. É de um constante e exponencialmente qualitativo auto-conhecer que se desdobrará em direção a uma abordagem perfeccionista, retida pela consciência estética, a realidade em seus detalhes e em sua carapaça holística verdadeira, os limites de fatos (físico) e meta-fatos (metafísicos ou realidade desconhecida).
Todo o idiota inconsciente de sua própria idiotice estará essencialmente desprovido de auto conhecimento tendo apenas uma confusa e frágil base sobre si mesmo.
Idiotas de alto funcionamento
Quando a assimetria entre o "ter inteligência ou 'potencial' " e o "ser inteligente ou saber usa-la" (''sabedoria'' cognitiva, ainda desprovida de moralidade, dentro desta perspectiva cognitivamente mecânica) for muito significativa, o mais perigoso de todos os idiotas estará devidamente caracterizado ou construído.
Nossas sociedades são governadas por uma grande fração deste tipo de estupido, que tem um grande potencial de cognição operacional mas que está quase que predominantemente deficiente na capacidade de auto organização perfeccionista especialmente em termos morais.
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
A vida é pelo toque

Sinto a vida pelo toque,
O acariciar destes pêlos,
O corpo quente junto ao meu,
Sinto-a, por mim uma recíproca,
Que é um momento único em minha vida,
De ter em mãos o que pertence ao todo,
O carinho é o sentir mais profundo da existência,
A matéria que pulsa, une a minha enquanto morremos de tanto respirar,
De tanto ser.
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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
A vida o espelho da existência
A existência encapsulada que reflete o que te envolve. Tudo é um contínuo de mesmas substancias. Ver-se ao espelho. Tocar-se, este é o seu refletir. A vida é o brotar de pequenas nebulosas, todo o universo dentro de uma célula. Olhos que apenas viam agora são vistos. Toda uma galáxia presa num corpo de vigor e necessidade. As estrelas a brilharem dentro de si, nu em sua estrutura, se sustenta e dura, até o próximo fim. Vivemos de começos e despedidas. O existir tornou-se dinâmico. Se concentra em estrelas complexas de energia a se consumirem no ato de respirar. Somos a consciência da existência. Do toque se sente, sem saber, sabemos. E doloroso há de ser. Este vício a durar pouco. O maldito vício de viver. Mas vive-se pra que?? Para pensar sobre... Que o universo não faz, perguntar-lhe, oh pai, donde tudo isto vai parar!? Houve uma pausa? Até onde? Em qual horizonte vou contemplar o derradeiro fim? Onde que o precipício do tempo rasgará planícies contínuas, estes planaltos, esta sina?!? O espelho a reagir, refletir estrelas, dúvidas, imensidão. Somos pensamentos, ideias do universo. Não há razão se não existem certezas. Será que a resposta está em nós?? Será que somos como cachorros que perseguem o próprio rabo?? A vida expressa a existência que expressa a não-existência?? Será que isso existe? Do nada, brotamo-los em concepções, rabiscos, tornamo-nos girinos e evoluímos.
Somos filhos do feminino e do masculino. A existência sem vida também seria? O fator g de tudo o que existe seria dualista?
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
A vida é um sonho lúcido
Acordo cedo para ver o céu se mostrar pra mim,
reluzente em suas cores manhosas,
toco o chão e sinto, mas tudo não passa de truque,
o mágico é um Deus e nos faz acreditar em sua ilusão,
verdadeira em sua dor, breve em sua alegria, histérica em sua indolência,
a vida é um sonho lúcido,
nosso corpo nos faz sentir aquilo que somos,
presos, luz em lampião ou iluminando a Tóquio pós-moderna,
vibramos de emoção e apenas porque somos as cordas de um violão,
tocamos lindas músicas, de choro, ódio ou paixão,
serenos, tristes ou vívidos,
pressentimos o fim de sua melodia, e quando paramos,
o som se esvai, vai longe, como a um eco sem fim,
vivemos o sonho concreto chamado vida,
e nos tornamos abstração, lembranças de um arraial de varais,
viramos pensamento e brilhamos pra sempre sem vão,
até acreditarmos e aceitarmos o desafio de ser.
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