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Santoculto
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quinta-feira, 16 de maio de 2024
Sobre o conceito mais universal de inteligência.../About the most universal concept of intelligence...
Sobre a confusão entre liberdade e ilimitadismo/About the confusion between freedom and unlimitedism
É o mesmo que confundir um conceito e sua expressão básica com uma de suas expressões mais extremas. Tal como confundir alegria com algazarra ou tristeza com depressão.
It is the same as confusing a concept and its basic expression with one of its more extreme expressions. Such as confusing joy with noise or sadness with depression.
Frequentemente, a polarização não é entre conservadorismo e progressismo, mas.../Often, the polarization is not between conservatism and progressivism, but...
.... entre "limitadismo" e "ilimitadismo"
Entre duas ideologias antagônicas, uma que quer limitar tudo e outra que não quer limitar nada. Uma que é sobre menos liberdade e outra que é sobre mais liberdade, ambas dependentes de contexto.
.... between "limitedism" and "unlimitedism"
Between two antagonistic ideologies, one that wants to limit everything and the other that doesn't want to limit anything. One that is about less freedom and another that is about more freedom, both context dependent.
O Brasil sempre foi o país da burrice e da falta de personalidade, da esquerda à direita/Brazil has always been the country of stupidity and lack of personality, from left to right
Praticamente tudo o que se faz lá fora, especialmente de insensato, o Brasil adora copiar. É inacreditável!! E essa dificuldade de pensar por contra própria e com racionalidade está democraticamente distribuída por todo o espectro político-ideológico nesse país. Porque, de um lado, temos a "esquerda" tupiniquim traduzindo de maneira literal as chucrices das esquerdas gringas, principalmente a estadunidense, e impondo-as sempre que podem, sem direito a um mínimo de reflexão bem direcionada e objetiva, sem que seja mais uma divagação estilosa (sua especialidade)... E do outro lado, também não há nada de novo no front, porque o mesmo acontece, a(s) "direita(s)" brasileira(s) apenas copiando e repetindo posicionamentos, pensamentos, ideias e crenças vindos de fora, alimentando essa polarização que desune e enfraquece ao invés de unir o povo. São tradutoras impecáveis, mas carentes de personalidade e de real inteligência. Nós que sofremos...
Practically everything that is done abroad, especially foolish things, Brazil loves to copy. It's unbelievable!! And this difficulty in thinking independently and rationally is democratically distributed across the entire political-ideological spectrum in this country. Because, on the one hand, we have the national "left" literally translating the nonsense of the foreign Lefts, mainly the American one, and imposing them whenever they can, without the right to a minimum of well-directed and objective reflection, without it being more a stylish digression (his specialty)... And on the other side, there is nothing new on the front either, because the same thing happens, the Brazilian "right wing(s)" just copying and repeating positions, thoughts , ideas and beliefs coming from outside, fueling this polarization that disunites and weakens instead of uniting the people. They are impeccable translators, but they lack personality and real intelligence. We who suffer...
terça-feira, 14 de maio de 2024
Quanto vale um jornalista, atualmente??/How much is a journalist worth these days?
Ou talvez desde sempre...
Diferença exemplificada entre tristeza, melancolia e depressão /Difference exemplified between sadness, melancholy and depression
"Luisinho ficou TRISTE com a nota vermelha na prova"
O perfil mais ingrato/The most ungrateful profile
Quem olha pra mim, até pode dizer que eu sou tímido, mais fechado, mas também pode dizer que eu sou educado e até calmo e simpático, dependendo da pessoa e do contexto de interação comigo. Também pode dizer que eu sou inteligente, no sentido de mais inteligente, de mais capaz. E, apesar de gostar de um elogio, ainda mais quando não é exagerado ou falso, esse último pode ou, costuma servir como um argumento em potencial para me criticarem por, até hoje, em que escrevo esse texto, do alto dos meus 35 anos e à beira de completar mais um ciclo, não ter conseguido um emprego. Porque as aparências mostram o que não é visível e essencial sobre a minha inteligência, em que, se estou acima da média, não é sobre as capacidades mais requisitadas para uma larga fração de empregos que inclui capacidades de interação social típica e de memorização ou aprendizado superficial e convergente. Esse, talvez, seja um dos principais motivos para que neurodivergentes, como eu, não tenham ou consigam ser empregados, porque além das nossas capacidades mais fortes não serem as mais requisitadas na maioria das profissões, ainda tendemos a apresentar perfis cognitivos muito assimétricos, cuja distância entre forças e fraquezas é grande o suficiente para limitar de maneira significativa o nosso rol de possibilidades profissionais. E, para piorar, no meu caso e que, talvez, também seja o de outras pessoas, como mostrado no início do texto, a ausência de uma deficiência cognitiva evidente, mas que se manifesta de modo mais específico e relativo, torna um diagnóstico oficial bem mais difícil, preferencialmente para autismo de suporte 1, antiga síndrome de Asperger (ou TDAH, mas com características autistas??), afinal, como que uma pessoa que aparenta ser, não apenas normal, mas, também, acima da média, tão articulada e supostamente capaz de aprender qualquer coisa ou se adaptar a qualquer ambiente de trabalho, não consegue passar com folga para a universidade pública, em um concurso ou estar empregada?? No meu caso, porque o meu perfil psico-cognitivo parece perfeitamente compatível só com algumas poucas profissões, como eu tenho mostrado em meus textos e versos: para a escrita, para funções repetitivas e simples e/ou para o trabalho acadêmico*, diga-se, o de fato, que não é só para tirar diploma, mestrado, doutorado... Pois quanto ao primeiro é muito difícil que um escritor consiga ganhar a vida só escrevendo e publicando livros (ingrata profissão de artista em que apenas uma minoria consegue se sustentar apenas trabalhando nessa área). Já, quanto ao segundo, novamente, a educação superior parece estar organizada para funcionar como uma fábrica de diplomas e de status social, ainda mais nas ciências humanas, totalmente dragadas por pseudociências "do bem" (que eu comentei mais a fundo nesse texto: Sobre as "pseudociências do bem", "de esquerda" e o mais grave). Sem falar que, como eu já comentei em outros textos, seus processos seletivos e avaliativos tacitamente discriminam de maneira excludente indivíduos com perfis cognitivos assimétricos, ao se basearem em provas generalistas, isto é, dificultando nossa entrada na universidade.