A cognitiva é muito mais direta e difícil de ser
justificada ou irracionalizada por si mesma, porque tende a ocorrer a partir de nossas fraquezas [psico]-cognitivas mais explícitas.
Por exemplo as minhas fraquezas em matemática. O máximo que posso fazer é a de culpar as circunstâncias, isto é, de maneira indireta [e mesmo assim, sabemos que nesse caso, essas desculpas não são verídicas].
A estupidez cognitiva tende a ser inegociável ou não-camuflável. Salientando que não se pode ser ''estúpido' naquilo ou no conhecimento que ainda não foi construído.
As fraquezas psicológicas geralmente se manifestam a partir de nossas forças [psico]-cognitivas primordiais, por exemplo, se eu fosse um estudioso de psicologia e concluísse que não existem diferenças de temperamento entre os [diferentes] grupos humanos incluindo as raças, ou que essas diferenças não são produtos primordiais dos ''genes''/instinto em atrito com o ambiente.
No entanto, as fraquezas psicológicas também tendem a se manifestar, especialmente, a partir de nossos potenciais para a compreensão factual da espinha dorsal da macro-realidade, os fatos ou a realidade que nos é mais onisciente, onipresente e onipotente, como eu já comentei no longínquo texto ''a síndrome do polímata''.
Até poderíamos dizer que toda fraqueza psicológica advenha exatamente da interferência de nossos ímpetos instintivos na compreensão factual [reconhecimento primordialmente correto de padrões], nos ''sequestrando'' de uma franca ou direta interação com a realidade exterior [macro-realidade] e fazendo com que passemos a tentar entendê-la fundamentalmente a partir de nós mesmos, e não apenas a princípio, corroendo e corrompendo a qualidade de nossos entendimentos em relação à macro-realidade.
Já falei sobre esse assunto neste texto, mas agora, creio eu, o faço novamente só que com uma possível ou pretensa novidade embutida, a de que a estupidez cognitiva se constitua basicamente em nossas fraquezas cognitivas explícitas enquanto que a estupidez psicológica, mais profunda, se manifeste especialmente a partir de nossas forças cognitivas, ou seria melhor, também a partir das bases para o entendimento da realidade/macro-realidade, porque tal como eu falei no texto da síndrome do polímata, todo mundo não apenas acha que sabe ''tudo' sobre as questões da [espinha dorsal da] macro-realidade, como também parece ser inevitável não fazê-lo, se não afirmar sabedoria, mesmo quando não a tem mais desenvolvida, ao menos de se engajar constantemente em todas essas pendengas extremamente basais, que como eu gosto de falar, e já falei acima, são oniscientes, onipresentes e onipotentes.
Eu deduzi que, por serem fatos tão óbvios, a priore, não pode ou não parece ser possível que tenhamos milhões [a bilhões] de pessoas que são analfabetas em exercícios básicos de reconhecimento de padrões [exemplo: a existência de raças humanas] e que o mais provável é que fraquezas psicológicas estejam influenciando consideravelmente nesses resultados, ainda que também possa ser possível termos aquelas com capacidade de reconhecimento de padrões muito embotada. No entanto também podemos encontrar fraquezas psicológicas em relação a conhecimentos que estão fora da macro-realidade, por exemplo, em matemática avançada, e aí neste caso estaremos lidando, desde um excesso de autoconfiança, até à uma falta excessiva de autoconfiança [ainda que seja bem mais comum o primeiro]. Como sempre, quando o reflexo não é próximo da perfeição, o mais provável é que resultará em uma distorção dos fatos, intra, inter ou extra-pessoais, e a distorção ou o fracionamento da/de uma certa realidade, especialmente quando já tem todas as peças fundamentais para completá-la, nada mais é do que a expressão mais essencial da estupidez/desordenamento.
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sábado, 16 de setembro de 2017
Possíveis diferenças entre a estupidez cognitiva e a estupidez intelectual psicológica
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quinta-feira, 9 de março de 2017
Fatos frios versus fatos quentes
Quanto mais dissociado do indivíduo, em particular, mais frio será um fato. Quanto mais associado ao indivíduo mais quente o fato será.
O nível de familiaridade interfere ou distorce as nossas percepções factuais ou potencialmente factuais. Por exemplo, pode ser fácil para um homossexual aceitar as diferenças raciais em inteligência mas mais difícil de aceitar os desafios e problemas do grupo [de um dos grupos) a que pertence. E claro que a familiaridade ou preferência, superficial ou profunda, pode se dar com questões ou grupos que não estão diretamente associados ao indivíduo, por exemplo, em relação aos animais não-humanos. Este também é o meu caso.
Também estamos falando de nível de emoção/ de empatia que certa questão tende a causar no indivíduo.
Nem todos os fatos são frios, e alguns estarão pegando fogo, dependendo do indivíduo e de suas características e preferências psico-culturais.
Surpreendentemente fatos quentes podem ser bons, porque podemos ter maior curiosidade e buscar aprimorar o nosso conhecimento sobre eles. Por outro lado, os fatos quentes podem apenas nos fazer ''cuidar'' deles, ou melhor, desconstruindo ou buscando por uma versão, falsa porém mais reconfortante.
Então temos dois exemplos. O primeiro exemplo é a de um rapaz negro que ao se expor ao fato: diferenças raciais em inteligência, e menor inteligência, em média, do seu grupo racial (subgrupo, dependendo do país ou região), o aceitará, apesar de lhe ser um fato quente (diretamente relacionado a si) e não muito reconfortante (ainda que, sabiamente, possa entender que médias apresentam exceções, muitas vezes abundantes). Guiado por uma honestidade intelectual ele aceita um fato quente apesar do seu teor negativo, e em relação a si mesmo.
O segundo exemplo é a de outro rapaz negro que ao se expor a este fato decide negá-lo por acreditar que não se consiste na verdade, por acreditar que foram ''os brancos'' que causaram essas diferenças, enfim, por ter sido dragado por suas emoções claramente de maneira negativa. Uma pessoa negra, teoricamente falando, deveria ser a maior conhecedora de ''sua'' raça. No entanto, tal como acontece com a relação da mãe [ou dos pais] que IDEALIZA erroneamente o seu filho, eliminando ou mesmo distorcendo/justificando as suas atitudes erradas ou disposições moralmente problema´ticas, o mesmo acontece aqui entre esse rapaz e a ''sua'' raça. Guiado ou melhor cegado por suas emoções e/ou por seu ego, este rapaz não aceita este fato quente, mas se dispõe quase que espontaneamente a ''cuidar'', não dele, mas de sua versão, ou explicação/causa alternativa à realidade.
Fatos frios podem ser mais fáceis de serem aceitos, como já foi dito, por não serem diretamente associados ao ser, sem o fator emocional influenciando e mesmo desgraçando esta que deveria ser uma saudável e sábia interação construtiva de aprendizado. Por outro lado, fatos frios também podem ser tão dissociados, não apenas de nossas identidades, mas também de nossas capacidades de entendê-los, e por razões puramente cognitivas, e não apenas ou especialmente por razões psicológicas, que podemos simplesmente desprezá-los quase que totalmente, por exemplo, a dissociação entre a maioria das pessoas e física quântica.
Portanto percebe-se também que pode-se ser auto-enganado ou por meio de fraquezas psicológicas/emocionais como no exemplo do segundo rapaz negro, que pode apresentar capacidade cognitiva para entender e aceitar que as diferenças raciais em inteligência não são necessariamente causadas pelo ''racismo sistemático das pessoas e das instituições 'brancas' '', mas não o faz, novamente, porque é psicologicamente fraco e sente uma necessidade instintiva de abraçar a versão alternativa que melhor lhe agrada, e não a que simplesmente é, que é factual ou real. E por razões puramente cognitivas ele pode simplesmente não ter capacidade cognitiva para compreender este assunto, ainda que a fraqueza psicológica seja mais comum de ser a causa neste caso mais específico por ser um fato macrospectivo e fácil de ser percebido e aceito, sem a interferência da emoção ou do seu completo mal ''uso'', se na verdade este tipo tende a ser emocionalmente desequilibrado, isto é, que não está sob o controle da mesma.
O nível de familiaridade interfere ou distorce as nossas percepções factuais ou potencialmente factuais. Por exemplo, pode ser fácil para um homossexual aceitar as diferenças raciais em inteligência mas mais difícil de aceitar os desafios e problemas do grupo [de um dos grupos) a que pertence. E claro que a familiaridade ou preferência, superficial ou profunda, pode se dar com questões ou grupos que não estão diretamente associados ao indivíduo, por exemplo, em relação aos animais não-humanos. Este também é o meu caso.
Também estamos falando de nível de emoção/ de empatia que certa questão tende a causar no indivíduo.
Nem todos os fatos são frios, e alguns estarão pegando fogo, dependendo do indivíduo e de suas características e preferências psico-culturais.
Surpreendentemente fatos quentes podem ser bons, porque podemos ter maior curiosidade e buscar aprimorar o nosso conhecimento sobre eles. Por outro lado, os fatos quentes podem apenas nos fazer ''cuidar'' deles, ou melhor, desconstruindo ou buscando por uma versão, falsa porém mais reconfortante.
Então temos dois exemplos. O primeiro exemplo é a de um rapaz negro que ao se expor ao fato: diferenças raciais em inteligência, e menor inteligência, em média, do seu grupo racial (subgrupo, dependendo do país ou região), o aceitará, apesar de lhe ser um fato quente (diretamente relacionado a si) e não muito reconfortante (ainda que, sabiamente, possa entender que médias apresentam exceções, muitas vezes abundantes). Guiado por uma honestidade intelectual ele aceita um fato quente apesar do seu teor negativo, e em relação a si mesmo.
O segundo exemplo é a de outro rapaz negro que ao se expor a este fato decide negá-lo por acreditar que não se consiste na verdade, por acreditar que foram ''os brancos'' que causaram essas diferenças, enfim, por ter sido dragado por suas emoções claramente de maneira negativa. Uma pessoa negra, teoricamente falando, deveria ser a maior conhecedora de ''sua'' raça. No entanto, tal como acontece com a relação da mãe [ou dos pais] que IDEALIZA erroneamente o seu filho, eliminando ou mesmo distorcendo/justificando as suas atitudes erradas ou disposições moralmente problema´ticas, o mesmo acontece aqui entre esse rapaz e a ''sua'' raça. Guiado ou melhor cegado por suas emoções e/ou por seu ego, este rapaz não aceita este fato quente, mas se dispõe quase que espontaneamente a ''cuidar'', não dele, mas de sua versão, ou explicação/causa alternativa à realidade.
Fatos frios podem ser mais fáceis de serem aceitos, como já foi dito, por não serem diretamente associados ao ser, sem o fator emocional influenciando e mesmo desgraçando esta que deveria ser uma saudável e sábia interação construtiva de aprendizado. Por outro lado, fatos frios também podem ser tão dissociados, não apenas de nossas identidades, mas também de nossas capacidades de entendê-los, e por razões puramente cognitivas, e não apenas ou especialmente por razões psicológicas, que podemos simplesmente desprezá-los quase que totalmente, por exemplo, a dissociação entre a maioria das pessoas e física quântica.
Portanto percebe-se também que pode-se ser auto-enganado ou por meio de fraquezas psicológicas/emocionais como no exemplo do segundo rapaz negro, que pode apresentar capacidade cognitiva para entender e aceitar que as diferenças raciais em inteligência não são necessariamente causadas pelo ''racismo sistemático das pessoas e das instituições 'brancas' '', mas não o faz, novamente, porque é psicologicamente fraco e sente uma necessidade instintiva de abraçar a versão alternativa que melhor lhe agrada, e não a que simplesmente é, que é factual ou real. E por razões puramente cognitivas ele pode simplesmente não ter capacidade cognitiva para compreender este assunto, ainda que a fraqueza psicológica seja mais comum de ser a causa neste caso mais específico por ser um fato macrospectivo e fácil de ser percebido e aceito, sem a interferência da emoção ou do seu completo mal ''uso'', se na verdade este tipo tende a ser emocionalmente desequilibrado, isto é, que não está sob o controle da mesma.
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