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domingo, 11 de março de 2018

Coerência pessoal versus ideal/sabedoria

Coerência pessoal = egoísmo

Coerência parcialmente altruísta = altruísmo sem idealidade/equilíbrio 

Coerência ideal = verdadeiro altruísmo

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

A única grande diferença entre a arruaça/raça negra e a roça/raça branca, em média, é que os brancos são, em média, de retardados DOMESTICADOS...ambos na essência são retardados, de qualquer maneira...

... retardado no sentido de estar sempre a dois ou quatro passos atrás de sua idealidade... quer seja em um monstro industrial de ruas e poluição, quer seja no meio de florestas densas...

Encontrei a igualdade do branco e do negro em algo que tem em comum, a estupidez qualitativa.

Atualização: a estupidez negra, partindo de uma idealidade, se daria especialmente com base ou por causa de sua condição MENOS domesticada, e uma tendência oposta para a raça branca, e com pioras neste sentido, em relação à amarela//mongoloide. 

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Continuando com a minha ideia de função e suporte qualitativo: inteligência

Resultado de imagem para suporte técnico vanilla sky

Fonte:http://whatculture.com/film/what-does-the-ending-of-vanilla-sky-really-mean

A maioria dos esquerdistas e das pessoas mais cognitivamente inteligentes, de uma maneira geral, são em média mais assimétricas em relação às suas inteligências, partindo de minha ideia de função (expressividade//quantitativa) e suporte qualitativo. Eles são, consideravelmente falando, denominados de mais inteligentes, justamente por apresentarem funcionamento (função) psico cognitivo, e centralmente o cognitivo, acima da média. No entanto em termos de funcionalidade (suporte qualitativo), serão fortemente propensos a deixarem a desejar. A função "inteligência" consiste em uma série bem diversa de comportamentos que a expressam enquanto que o suporte qualitativo é obviamente a qualidade do suporte ou cobertura para cada função expressada ou comportamento. O suporte qualitativo da inteligência, pode ser facilmente caracterizado pela auto-consciência, e também em relação a um de seus produtos mais importantes, diga-se, que são melhor expressados em combinação harmoniosa com a mesma, que é a compreensão factual ("heurística"). 

Pensamos, tendo uma função essencial que é o entendimento da realidade em que estamos, como meio de sobrevivência e possível replicação de nosso material biológico. A compreensão factual portanto, consiste na finalidade mais essencial da inteligência, independente da espécie ou ser vivo. As espécies não-humanas também precisam entender a realidade em que estão, para que possam se adaptar à elas, e continuarem com a sua replicação, do contrário perecerão. No entanto, a compreensão factual delas, que eu determinei, insossamente falando, que partiria de uma tal empatia procariota, acontece de modo agudamente direto, tendo os seus próprios corpos como vitrine ou "biblioteca" de seus conhecimentos vitais. Ao invés de simularem interações, via alcance sensorial//perceptivo, e disto buscando produzir uma coerência conclusivamente factual (em relação ao tamanho dos seus alcances perceptivos) sobre os seus funcionamentos, a maioria das formas de vida, especialmente as mais antigas, tende a fazê-lo de maneira direta, sem atravessadores perceptivos que possam isolar parcialmente o sujeito de uma interação ou contato imediato.

Como eu disse em um post recente a maioria dos mais cognitivamente inteligentes parecem caracterizar-se por uma elevada capacidade de auto-justificação, racionalização ou aquilo que achei mais apropriado denominar, irracionalização, em combinação com robusta expressividade ou nível quantitativo. No entanto no aspecto, diga-se, dos mais importantes, que é aquilo que chamo de suporte qualitativo, e que é melhor expressado por meio da compreensão factual, muitos deles deixam a desejar. Talvez até poderia denominar a nossa capacidade de "racionalização" como suporte parcial ou intermediário já que muito daquilo que buscamos justificar e tendo uma referência pessoal baseia-se em nossa própria capacidade de sobrevivência. No entanto novamente nos esbarraremos na dicotomia, falsa em um sentido essencial mas real ou forçada pelas circunstâncias, da idealidade e da realidade. Não é que o ideal seja uma mentira muito bem floreada. Mas é que na maioria das vezes o real não será o mesmo que o ideal. Tal como a maioria das formas de vida compreendem o mundo de modo muito mais auto-centrado ainda que objetivo, a maioria dos seres humanos buscam fazer o mesmo e com isso acabam renegando a idealidade ou sabedoria. Também é interessante perceber o papel inegavelmente altruísta da sabedoria já que, a partir do momento em que pensamos mais em nós mesmos de modo egoísta, inevitavelmente caminharemos para estabelecer rankings desiguais e potencialmente parciais ou incompletos, tanto em relação aos produtos de nossa empatia cognitiva, quanto da afetiva. A indignação moral hiper-seletiva dos esquerdistas, em média, mas também de muitos outros tribalistas, apenas nos mostra o quão incompleto e factualmente poroso o egoísmo, mesmo que involuntário, pode ser, já que passamos a julgar os elementos de interação//observação com base em nossos próprios princípios, sem se dar de modo universal ou objetivamente qualitativo. Pensamos naquilo que é melhor para nós mesmos, e não, a priore, naquilo que é melhor para todo mundo, e inevitavelmente a sabedoria, em sua supremacia, aparecerá como o único caminho possível.

Portanto, muitos altamente inteligentes especialmente em termos cognitivos mas também em termos psicológicos [quando se é mais esperto que ''cabeçudo''], apresentarão altos níveis de expressividade ou de valores quantitativos, incluindo ou mesmo, tendo como reverberação desse potencial em suas capacidades de irracionalização/racionalização. No entanto, no quesito ''suporte qualitativo'', que para a inteligência, INEVITAVELMENTE terá como ''princípio conclusivo'' de sua função essencial a compreensão factual, a maioria deles, pelo que parece, deixarão a desejar, já que usam as suas capacidades cognitivas de modos invariavelmente egoístas, conscientes ou nem tanto desta realidade.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

E se o verdadeiro livre arbítrio existisse


... o EU (segunda consciência/ideal universal) seria mais influente sobre o instinto (primeira consciência).

Todo mundo sempre pensa no [considera como o] melhor [idealidade] quando pensa ou age, independente de que maneira [inclusive o psicopata]. A diferença é que na grande maioria das vezes são os nossos instintos/e neo-instintos que definem pra nós o que consideramos como o certo ou como o ideal e, usualmente falando, flertamos com frequência com erros mesmo quando acreditamos que se consistem em acertos ou no ideal.

O princípio cultural  do desprendimento do instinto ou despertar forçado/artificial do Eu [leia-se: treino], talvez possa funcionar como uma maneira de forçar as capacidades metacognitivas dos seres humanos. 

Em vez de funcionar como uma base, como um princípio, o instinto, em um cenário de [seu] predomínio, também será usado como referência final, enquanto que, em um cenário de sabedoria, não terá [quase] sempre a resposta final, e o oposto é o mais provável.

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Inteligência emocional/social: ''teórica'' ou REAL/semanticamente correta e ''prática'' a/ou OPORTUNISTA

A diferença entre ENTENDER [pré-condição: hiper-entendimento factual específico] e AGIR inteligentemente [sem essa pré-condição, porque pode-se agir 'inteligentemente' só que sem se basear pela idealidade/hiper-entendimento... hummm....]

Idealidade = hiper-entendimento.... ovulei!!! [ou não)

...que eu já comentei antes, só que, agora, com palavras, difere, entes...

domingo, 27 de agosto de 2017

Consciência para a auto-consciência, da reatividade ativa para a atividade reativa, da reação predominante ao meio, para a ação predominante

Sem autoconsciência a vida é mais propensa a se misturar ao ambiente, quase que, representando e expressando as suas vontades, do que a si mesma [proxy para o ''eu-ideal'']. A vida, quando se torna mais autoconsciente, também vai se tornando um pouco mais auto-centrada, e portanto mais ativa, do que reativa, ainda que toda vida também seja ativa. Nesse sentido pode-se dizer que ação/reação são quase que constantemente simultâneas quando o instinto é dominante.

Maior é a autoconsciência, menor é o espelhamento exclusivo ao ambiente de vivência, maior é o espelhamento pelo universo/pelo ideal. Ainda essencial, porque o ambiente/local é sempre onipresente, o aumento da autoconsciência também aumenta o alcance perceptivo além-do-indivíduo ou além-do-instinto, como eu já comentei.

sábado, 22 de julho de 2017

Personalidade reativa (mais racional?) e ativa (instintiva)

Personalidade reativa: espera pelo "ambiente" para reagir de maneira "apropriada'. Nível mais alto de adaptação ideal/ mais baixo de ação e portanto de adaptação real/ relativamente menor vulnerabilidade para a conformidade social [especialmente em relação ao seu temperamento mais intenso: melancólico]

Personalidade ativa: reage à sua maneira, portanto mais estereotipada, especialmente ou fundamentalmente em relação ao comportamento. Nível mais baixo de adaptação ideal/ mais alto de ação e adaptação real/ relativamente maior vulnerabilidade para a conformidade social [especialmente em relação ao seu temperamento menos intenso: sanguíneo]


Observar padrões versus intuir com base nos próprios instintos

A personalidade reativa é mais propensa a observar padrões de maneira mais profunda e precisa antes de interagir, e isso basicamente se consiste em entender a realidade antes de passar para a ação. 

Já a personalidade ativa é mais propensa ou, definitivamente caracterizada, por interagir com a realidade/padrões, antes de tentar entendê-los plenamente, e o faz com base em seus impulsos/bases instintivas. Nesse aspecto poderíamos dizer que as pessoas que apresentam um predomínio dessa personalidade serão mais propensas a se assemelharem aos seres vivos não-humanos, justamente por suas cargas instintivas igualmente predominantes.

A cultura é um exemplo interessante para demonstrar as saliências de comportamento ou operacionalidade dos dois tipos de personalidade que estão sendo propostos aqui e com base nessa perspectiva ou ênfase.

Pessoas mais instintivas ou com maior predomínio da personalidade ativa são mais propensas a aderirem com rapidez à cultura ou sistema moral em que estão inseridas, por algumas razões: porque a cultura ou sub-culturas tendem a refleti-las, se elas já tendem a ser produtos desses ''ambientes abstratos''; porque tendem a ser menos definitivamente inteligentes, já que agem mais por impulso [conhecimento instintivo] do que por conhecimento, provavelmente por terem um menor caminho de desenvolvimento de seus cérebros. 

Os critérios de adaptação são mais suspensos ou prováveis para aqueles com o predomínio de personalidade reativa, porque todos os ambientes tendem a apresentar os mesmos padrões ou padrões universais de constituição, já que são forjados e mantidos pelas mesmas leis, da física... e da física orgânica [dos organismos].

Os critérios de adaptação para os de personalidade [mais] ativa tendem a ser menos importantes especialmente se forem espécies mais generalistas, por exemplo, eucalipto, no caso do reino das plantas. No caso de espécies mais exóticas, os critérios serão extremamente importantes, porque isso dependerá de suas reais capacidades de adaptação e/ou sobrevivência.

No entanto os generalistas impulsivos ou tipicamente instintivos são os mais propensos a se exporem a toda sorte de riscos sem terem antes feito qualquer cálculo ou reflexão. 

Os de personalidade [mais] reativa, no caso, claro, dos seres humanos, serão como ''generalistas mais reflexivos ou cautelosos''. 

segunda-feira, 5 de junho de 2017

''Amadurecido'' ... para o mundo da competição [aquilo que os pais esperam dos seus filhos e que confundem com ''amadurecimento''] ou para o mundo da cooperação*

Sim, os nossos pais não estão errados quanto aos seus conceitos [geralmente o mesmo] de amadurecimento. No entanto, eles estão errados por pensarem que só existe um tipo de amadurecimento. 

A maioria dos seres humanos interpretam o mundo especial ou primordialmente por meio da moralidade da competição e mesmo para uma perspectiva intrapessoal, isto é, é como se ''o EU'' bem como as suas necessidades não existissem ou não fossem importantes. 

A maioria dos pais, que são conservadores, tendem a ter, invariavelmente falando, uma mentalidade de ''seleção natural'' e/ou de ''cadeia alimentar'', enquanto que alguns de seus filhos podem ter uma mentalidade mais desviante a esses desígnios tão comuns na natureza, e que pode ser agregadora, com o intuito de melhorar a mentalidade dos pais, ou que pode ser apenas desviante e portanto potencialmente conflitiva com a própria conjuntura ''natural'. 

Os pais querem o melhor para o[s] [seus] filho[s], e geralmente este melhor é construído com base em senso comum +  bom senso, surpreendentemente, só que sem se dar com base, ou primeiramente, com o bom senso intrapessoal, resultando em um dos maiores dilemas filosóficos e evolutivos da humanidade, o conflito entre a individualidade a coletividade. Podemos até dizer que a mentalidade da ''seleção natural'' ou da ''cadeia alimentar'' se consiste em uma união promíscua entre o bom senso e o senso comum, isto é, parte da idealidade com parte da ''idealidade contextual'', aquilo que está sendo considerado como o ideal [mas que pode não ser em termos absolutos], ainda que, geralmente na maioria das sociedades mais ''tradicionais' o conceito mais apropriado para esse tipo de mentalidade seria o da ''idealidade primária'', que está em forte conluio com aquilo que é considerado como o ideal, universalmente falando, entre os outros seres vivos, e que basicamente consiste-se na conformidade para a 'adaptação'' no ambiente em que se está, ou mesmo, ''conveniência'', que é justamente que [acho que] tenho falado: a 'inteligência adaptativa'' e a 'inteligência'' idealista.

A mentalidade da cooperação tende a se consistir em uma evolução em relação à mentalidade da competição, ainda que também possa ser encontrada no meio natural e portanto não se consiste apenas em uma exoticidade evolutiva humana, apesar de se manifestar ou de ter potencial para se manifestar de maneira muito mais intensa entre os humanos do que entre os outros seres vivos. E novamente, também temos as diferenças entre individualidade [cooperação] e individualismo [competição].

No mais, apenas a completude, unindo tanto a competição quanto a cooperação que parece de fato consistir-se na evolução ou num salto qualitativo de estratégia evolutiva, ainda que a competição ''cega' ou subconsciente quase sempre será mais primária do que a competição organizada, planejada ou mesmo com intenções mais recreativas/simbólicas, ainda que também possam ser utilitárias de alguma maneira neste cenário hipotético de completude em estratégia evolutiva.

domingo, 26 de março de 2017

Idealistas versus partidários: contrastes e semelhanças


Diferenças e semelhanças de quem compra uma causa de de quem compra um partido 

idealismo versus  oportunismo 

Níveis de 

Consciência estética


Os idealistas evidentemente que apresentarão os valores mais altos de consciência estética, da beleza ou simetria, pela idealidade, claro que, limitada à ideologia que tiver escolhido, resultando no idealismo.

Os partidários serão no entanto mais propensos a apresentarem valores mais baixos da mesma, ainda que, tal como os idealistas, eles também tendam a escolher uma ideologia porque a veem, primeiramente, como uma idealidade [ uma das principais falhas desta natureza, de se confundir idealismo com idealidade ].

Isso também significa que, a partir do momento em que a ideologia, que é geralmente uma farsa de moralidade objetiva, começar a revelar o seu verdadeiro rosto, os idealistas mais perspicazes começarão a debandar, ao começarem a perceber as muitas contradições que praticamente caracterizam a mesma. Por outro lado, os partidários, porque estão muito menos esteticamente/moralmente sensíveis, tenderão a permanecerem ''no recinto ideológico'' que escolheram, e assim como a ideologia vai se mostrando mais feia do que no princípio, os partidários vão acompanhando essa metamorfose. Os partidários, conscientes ou não, emulam os idealistas, que são de proto-mutualistas, mas serão, desproporcionalmente falando, de proto-parasitas, que veem no grupo ideológico um modo de vida, ainda mais quando a ideologia casa ''perfeitamente'' com as suas crenças ou inclinações morais, quase sempre superficiais, especialmente porque também tenderão a sê-lo no âmbito intelectual. Os partidários são oportunistas, que geralmente estão subconscientes de suas naturezas morais nebulosas, e ao mesmo tempo de inseguros, que sentem a necessidade de fazerem parte de um grupo, e em especial, novamente, quando o grupo lhe for de bom gosto, se casar com as suas características psico-intelectuais.

Os idealistas são em sua maioria de crentes devotos e os mais inteligentes tendem a perceber cedo as contradições, enfim, a natureza essencialmente corrupta e mentirosa, que geralmente a maioria das ideologias/ ou religiões humanas apresentam. Os idealistas mais tolos tendem a permanecer ''no barco'' mesmo quando vão percebendo contradições e muitas vezes também quando não o fazem, isto é, quase que como em um estado permanente de psicose ''parcial'. Os idealistas apostam as suas fichas em suas ideologias de estimação enquanto que os partidários, subconsciente ou conscientemente, estão mais preocupados em fincar raízes nesta estrutura e tirar dela o seu sustento parasitário, do que de pensar em ideais ou valores morais superiores. Ele pode ser como uma cobra cega ou como uma serpente bem desperta, que sabe muito bem o que está fazendo.


Compreensão factual


Pelo que parece a grande maioria dos idealistas e dos partidários apresentam déficits neste aspecto. No caso dos idealistas, mais especificamente, me parece que, tendem a ter uma forte disposição para o pensamento holístico, para a imagem maior, mas ao mesmo tempo, fraquezas em relação ao pensamento detalhista. Isso explica porque o socialismo, a priore, e teoricamente falando, parece mais correto que o capitalismo. Isto é, igualdade e justiça sociais, que são valores morais holísticos, não estão errados, sob nenhuma instância. O problema começa quando, do holístico, da imagem maior, se passa a buscar por detalhes, pela ''imagem menor''. E são muitos os detalhes que tornam o socialismo difícil de se sustentar e de maneira ideal. O idealista se assemelha ou apresenta um estilo de pensamento pseudo-psicótico, que é mais global do que local, que constrói a imagem maior, mas que se esquece dos detalhes que a perfazem. Por exemplo, em média, um idealista socialista deseja a igualdade social, novamente, que se consiste em um valor moral holístico. Só que ele se esquece que existem muitos detalhes que tornam a possibilidade da igualdade social mais difícil, desde os fatores mais intrínsecos como as diferenças raciais médias em inteligência e temperamento, até os fatores estruturais, como a ideia de meritocracia, de que, aquele que produz mais, merece ganhar mais do que outro, ou um exemplo ainda mais concreto: o médico merece ganhar mais do que o gari, porque a sua função é muito mais importante que a função do gari, ele salva vidas enquanto que o gari varre as ruas. 

Compreensão factual assim como tudo aquilo que percebemos ou que fazemos, quer queiramos ou não, obedece a uma hierarquia que se principia em nós, como eu já falei, sobre o epicentro do comportamento. Portanto, apesar de estarmos rodeados e mesmo compostos por infinitos fatos, de todos os tipos e tamanhos, é pela espinha dorsal da realidade que devemos principiar, porque é a mais importante, especialmente pra nós. E essa espinha, novamente, principia-se por nós, via autoconhecimento, se expande para o ambiente de vivência, via reconhecimento ou conhecimento de padrões, dos outros seres, humanos e não-humanos, de fenômenos naturais e das dinâmicas entre todos esses elementos. 

Portanto, quem já exibe fraco autoconhecimento, já terá uma compreensão factual igualmente fraca, ainda que possa se tornar um conhecedor de periferias do saber. Partidários e idealistas podem ser muito inteligentes em termos cognitivos, acadêmicos, mas em termos macrospectivos, da ''imagem maior existencial''/ sabedoria, sobre a espinha dorsal da realidade, geralmente, eles serão na média ou abaixo da média, e eu acho que serão desproporcionalmente abaixo da média.

A compreensão factual, a meu ver, será variável entre os dois grupos, mas eu acho que, os partidários conscientes de suas naturezas oportunistas e camaleônicas, fortemente propensos a serem de ''anti-sociais'', apresentarão compreensões factuais maiores, se tipos psicopáticos tendem a fazê-lo de qualquer maneira. Portanto é possível que esses perfis médios respectivamente para os idealistas e para os partidários mais conscientes: alto em consciência estética, baixo em compreensão factual/ baixo em consciência estética, alto em compreensão factual. Em compensação os partidários menos conscientes, que devem ser mais demograficamente prevalentes, é possível que serão mais fracos em ambos os quesitos. Poderíamos também substituir os neo-termos que propus, por: empatia afetiva/empatia cognitiva, ainda que a consciência estética não se consista exatamente em empatia afetiva, a tem como ferramenta fundamental, e o mesmo no caso da compreensão factual, e especialmente a partir do momento em que passarmos a entender todos esses outros termos de maneira generalizada, isto é, a empatia afetiva não apenas em relação a outros seres, mas também à realidades impessoais, por exemplo, sentir afeição ou afeto por matemática. 

Dissonância cognitiva



Faça o que eu falo, não faça o que eu faço

Novamente, a meu ver, os idealistas serão em média desproporcional ou característica, menos cognitivamente dissonantes do que os partidários, isto é, procurarão evitar hipocrisias em suas condutas ideacionais e comportamentais. O idealista socialista mais inteligente, por exemplo, será mais propenso a colocar o seu filho em uma escola pública, a buscar reduzir a sua ''pegada'' no meio ambiente, etc. Em compensação o partidário socialista, mais ''preocupado' com as questões políticas, mas também com o seu parasitismo se possível discreto, será muito mais propenso a pensar de um jeito, e fazer de outro, ou mesmo, a dizer aos outros como agir, mas fazer o oposto daquilo que prega, que é um sinal mais do que claro de hipocrisia. Se quase todo sistema de moralidade subjetiva se coloca como ''o sistema moral perfeito'', ou que representa a moralidade objetiva/final/''divina'', então em todas essas estruturas psicóticas de crença e valor, nós vamos encontrar esses dois tipos. 

Estúpido ou mal caráter*

A maioria dos idealistas não apresentam má índole, pelo contrário, pois tendem a ser tão teoricamente bondosos que ultrapassam largamente o limite do bom senso, de auto-preservação [ uma das características fundamentais da espinha dorsal da realidade]. A maioria deles também apresenta características proto-psicóticas, para que possam se convencer de ideias de natureza holística e que invariavelmente se apresentam de modo superficial, sem detalhes, obviamente holísticas, quase que de maneira poética. Nesse caso estamos a falar de apofenia, que se consiste em uma característica essencial das psicoses. A maioria dos seres humanos encontram-se vulneráveis para a adoção de ideias apofênicas, e eu acredito que, os ''mais apofênicos'' providos de maiores capacidades cognitivas, serão mais propensos a adotarem a ideologia, enquanto que os menos capazes, neste sentido, serão mais propensos a adotarem a religião. A explicação parece simples, a ideologia se apresenta de maneira mais científica, filosófica, e menos bizarra, como acontece com a religião. Por exemplo, acreditar na ressurreição de Jesus Cristo versus o racismo institucionalizado das sociedades ocidentais. O primeiro é claramente uma aberração de pensamento. O segundo já se encontrará muito mais próximo da realidade concreta, e mesmo poder-se-ia dizer que se consiste em uma interpretação de um possível fato ou mesmo, que pode ser entendido como tal, mediante algumas perspectivas mais periféricas. Parece que, talvez, no fundo, seja um pouco, mas o cerne de toda esta confusão é que se está confundindo [[[propositalmente]]] causa com efeito. A causa para as desigualdades sócio-raciais não é o racismo institucionalizado, mas as desigualdades intelecto-raciais médias e de temperamento. Isto é, não são ''os'' brancos ou as suas instituições que, propositalmente, mantém a maioria dos negros em condições sócio-econômicas inferiores, mas os próprios negros que, em sua maioria, não estão ''cognitivamente adaptados'' às sociedades ''modernas'' [tecnologicamente dominadas].

Por outro lado, os partidários, a meu ver, serão bem menos propensos a serem de super-''bonzinhos'' porém meio psicóticos e ingênuos, como os idealistas costumam ser, até mesmo porque estarão mais focados no grupo do que em seus [supostos] ideais. Como camaleões, eles emulam os idealistas, que são os garotos-propaganda de qualquer culto, mas tendem a ter, de maneira mais aguda, porém invariavelmente subconsciente, outras intenções. Eles querem ganhar em cima de suas escolhas e não necessariamente de ver os ideais do seu grupo ideológico vingarem e se tornarem a ordem do dia.

Em termos de apofenia, o partidário médio também tenderá a ser mais apofênico, como a maioria das pessoas menos perspicazes costumam ser de qualquer maneira. Mas menos proto-psicótico que o idealista e portanto mais cínico. O partidário mais inteligente, como eu já comentei, tenderá a ser mais psicopático que psicótico, aliás esta dobradinha tem ''dado certo'' desde os primórdios da civilização. O psicopático manipulando o psicótico, lhe tolhendo a sua capacidade de entender a realidade, a ponto de se tornar mentalmente emancipado e de não mais depender de seus mestres mentais calculistas. O idealista mais inteligente tenderá a ser mais parecido com o sábio, e muitas de se sê-lo. Percebam que o parasita sempre tenta atrair o mutualista para dentro de seu projeto de poder perpétuo. Idealistas mais inteligentes, como eu já comentei, são os primeiros a debandarem do grupo, sem falar do sábio, o mutualista mais inteligente, que incomumente se deixa atrair por ideologias por períodos prolongados de sua vida.



Síndrome de Dunning-Krueger

Princípio da compreensão factual

Proto-psicóticos e proto a psicopáticos são em média muito autoconfiantes. Portanto não esperemos por humildade intelectual entre eles, ou em relação à maioria deles. Surpreendentemente ou nem tanto os mais [intelectualmente] inteligentes de ambos, idealistas e partidários, apresentam os níveis mais baixos de síndrome de Dunning-Krueger, se forem é claro comparados com os outros de seus respectivos grupos. Os níveis mais altos de humildade intelectual, que se relaciona com autoconhecimento e com níveis mais baixos desta síndrome, que é extremamente comum, fazem com que os idealistas mais inteligentes, de maneira precoce, capturem os problemas e contradições fatais dos sistemas ideológicos ou religiosos que decidiram seguir, a priore, porque quando nos apropriamos de uma ideologia, correta ou não, passamos a tratá-la como parte de nós, nós como os seus mensageiros ou agentes, tal como templários ou cavaleiros. Portanto o exercício de humildade intelectual necessita de auto-''reflexão'' constante, do contrário, ficará difícil de se alcançá-la. Os partidários mais inteligentes, e portanto psicopáticos, desde cedo entenderão de maneira profunda e mais factualmente precisa, quanto à natureza essencialmente corrupta do sistema ideológico que passam a investir, novamente, denotando sinal de ''humildade intelectual'', que neste caso, mostra-se mais como uma peça auxiliar, como um meio, do que como uma reflexão/expressão da índole. Em ambos os casos, as palavras ''talento'' e ''autenticidade'' podem ser facilmente introduzidas, porque demonstrarão maiores capacidades intelectuais, só que de um lado, se fará de maneira moralmente benigna, e de outro, de maneira moralmente maligna. 

Em relação aos idealistas e aos partidários medianos, parece fácil de se concluir que ''pontuarão'' alto em síndrome de Dunning-Krueger, isto é, apresentarão autoconhecimentos distorcidos, exagerando as suas forças e portanto as suas capacidades de se usá-las, negligenciando as suas fraquezas, realidade essa que claramente se mesclará com as suas escolhas ideológicas, isto é, as segundas reforçarão as suas autoconfianças exageradas. 

Os partidários, talvez, possam ser até definidos como hipo-psicóticos, e portanto mais próximos dos seus mestres, dos seus patrões mentais, denotando pragmatismo, realismo frio mas ainda embotado de ''real realismo'', no sentido de se compreender a macro-realidade, disposição essa que se manifesta em níveis mais altos de autenticidade entre os mais sábios, que se consistem na elite final dos idealistas. Os partidários em média estão a meio caminho entre o normal ou o convencional e o psicopata, ainda assim, eles não serão em sua maioria de sociopatas ou de psicopatas, mas de hipócritas patológicos, ou como eu gosto de falar, de ''cobras cegas''. Os idealistas em média [média característica] estão a meio caminho entre o normal, a psicose e a sabedoria, e portanto se bifurcarão entre os proto-psicóticos e os proto-racionais.




domingo, 19 de fevereiro de 2017

Normal não é o ideal mas uma espécie de hipo-abnormal ou hipo-ideal

O normal é a 'anulação'' dos extremos 

O ideal é a soma e uso perfeccionista dos extremos


Ou também, o normal é a combinação dos defeitos dos extremos e o ideal é a combinação de suas qualidades, tal como no caso dos dois tipos de androginias sexuais: a ''normal''/homossexual e lésbica típicos e a ''ideal''/sábia.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Idealidade, o olhar justo da qualidade absoluta

Quando nos vemos fora de nossas perspectivas subjetivas, de nossos corpos e passamos a comparar os elementos pelo que eles são e não pelo que achamos como eles são ou como deveriam ser.

Basicamente a moralidade objetiva e subjetiva em que no caso da primeira de fato passamos a ver a realidade [moral] tal como ela é enquanto que na segunda, como regra de ouro do comportamento na natureza, a realidade é distorcidamente centralizada pela perspectiva do ser/ egoísmo. 


Ao tomarmos conhecimento de como que [parte d]a realidade realmente funciona podemos com isso prever e nos antever à essa dinâmica interativa. É pela percepção ideal/absolutamente correta sobre as ''coisas'' que podemos a partir disso entendê-las a ponto de estarmos aptos de as modificarmos, leia-se, criatividade, especialmente se for responsável, ;)  

domingo, 18 de dezembro de 2016

Idealidade, intrinsicabilidade, gênio e sábio...

Eu já havia comentado que a maioria das pessoas terminam tropeçando nas próprias pernas ao se apropriarem de diversas identidades, que geralmente as compõem, só que sem sê-las de maneira IDEAL ou perfeccionista e ainda poderia acrescentar, de maneira mais intrínseca. Pode-se dizer basicamente que temos uma importante proporção de pessoas que são, a nível consciente ou subconsciente, de POSERS, especialmente porque misturam a identidade de se ser algo com a ''necessidade'' de socializar/popularizar essa identidade. Em contraste, como costuma acontecer com gênios e sábios, onde os fins SÃO os meios (= trabalho criativo), se tornarão progressivamente AUTÊNTICOS em relação às suas áreas de interesse. 

A autenticidade, que eu já falei, se consiste na ''empatia cognitiva'', não necessariamente o termo que já existe na psicologia, que é mais específico, mas o termo que eu inventei, abduzindo e reformulando o mesmo, em que, ao sentirmos empatia ou, ao nos refletirmos em direção/relação ao ''OUTRO'', que pode ser um ser ou um não-ser, por exemplo, o interesse em Geografia, quanto mais profundo, penetrante for este espelhamento maior e/ou especialmente, melhor será este progressivo entendimento factual sobre este conhecimento, e quando a empatia não for parcial, mas também total, isto é, de não apenas nos colocarmos no lugar do ''OUTRO'', mas também de buscarmos emular o outro, pensar como se fôssemos este ''OUTRO'', então de fato nos colocaremos em sua verdadeira perspectiva existencial (do ser ou do não-ser) e mesmo, alguns se aprofundarão tanto que começarão a prever os seus passos, melhor do que ninguém, e isso é ser profundamente autêntico ou identitariamente empático. Engraçado que é justamente o ato da compaixão/ empatia total, ao outro ser ou ao não-ser, que nos faz entendê-los como ninguém, a ponto de nos apaixonarmos por ele ou por aquilo. 

Portanto o nível de autenticidade ou de intrinsicabilidade do gênio em relação à sua área de interesse ou do sábio em relação à sabedoria será muito alto resultando na inevitável idealidade, isto é, na busca pelo perfeccionismo desta paixão, desta busca intrinsecamente motivada, eu diria mais, desta compaixão ou empatia total pelo mesmo. Estamos lidando com nível de profundidade/autenticidade em que as pessoas comuns serão mais propensas a se ligarem de maneira artificial ou superficial, mesmo em relação às suas áreas de interesse, porque como são ''autênticos híbridos existenciais'', seres subconscientemente sociais e intelectuais, então sempre tentam, mesmo sem terem total conhecimento disso, harmonizar as suas necessidades socialmente instintivas com as suas necessidade intelectuais, na maioria das vezes resultando exatamente em produtos diretamente derivados desta situação, deste estado evolutivo intermediário de autoconsciência, isto é, na conciliação das duas partes, enquanto que no caso tanto do gênio quanto do sábio haverá uma quebra desta harmonização em busca da consumação completa de suas paixões intelectuais específicas, até onde o indivíduo é capaz de ir,

A partir disso poderíamos pensar o quão mutuamente refletidos estão os seres humanos em relação às suas áreas de fixação ou interesse. Interessante pensar que neste sentido apenas o ser humano que tenderá a se encontrar dissociado de sua identidade, isto é, menos autêntico ou intrínseco a si mesmo, com certeza que se consiste em um dos muitos efeitos colaterais de suas excepcionalidades. E não basta ser intensamente relacionado pois como eu disse durante todo este texto, também é de fundamental importância ''colocar-se na perspectiva existencial do objeto de interesse'', como se ''fosse ele'', e com isso podendo prever os seus próximos passos ou ''criatividade/originalidade lógica''.