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domingo, 26 de fevereiro de 2023

Uma verdade dura sobre a educação/escolas brasileiras

 É a de que um de seus maiores problemas, essa balbúrdia literal e diária que acontece na maioria das salas de aula, especialmente nas escolas públicas (mas também e relativamente menos nas escolas privadas), é a falta de educação ou respeito básico, isto é, de empatia, inteligência emocional e/ou capacidade racional da maioria dos estudantes entre eles mesmos e em relação aos professores. Não é essencialmente a carência estrutural das escolas ou a educação recebida em casa ou o fato de serem crianças e adolescentes, nem mesmo as capacidades mais limitadas de aprendizado ou as mazelas sociais. 


Um problema que se tornou praticamente "epidêmico" a partir da universalização de um método pedagógico que trata a todos os estudantes como perfeitamente aptos a internalizar regras de convívio e respeito, pelo menos dentro do espaço escolar e que limitou em demasia as punições por mal comportamento. 

sexta-feira, 3 de junho de 2022

Não, o povo brasileiro não é mais empático e nem simpático

Empatia é o ato de se colocar em perspectivas alheias, com o objetivo de compreendê-las. 

Simpatia é o ato de sentir afeição, ter respeito ou educação pelos outros.

Quanto mais empático é o indivíduo, maior a tendência para ser simpático.

A simpatia facilita a ter empatia que, por sua vez, facilita a ter compaixão. 

Porém, é comum que se confunda simpatia com extroversão ou sociabilidade. Pode ser porque uma pessoa extrovertida precisa ser simpática mais vezes por interagir mais com os outros. Mas quantidade não é o mesmo que qualidade e, neste caso, nem com regularidade, já que, da mesma maneira que uma maior frequência de interações aumenta a necessidade ou chance de ser simpático, o mesmo acontece com o risco de ser antipático. Uma pessoa mais introvertida também pode ser mais simpática, se ela for mais frequentemente educada ou afetuosa em suas interações mesmo que interaja menos. Inclusive, me parece que os mais tímidos, que tendem a ser de introvertidos, além de serem mais empáticos que a média, também são mais simpáticos: afetuosos, respeitosos, educados...

Justamente por causa dessas diferenças que, os povos mais extrovertidos do mundo, tal como o brasileiro, não são, a priori, mais empáticos e nem simpáticos, ainda que possam aparentar uma maior simpatia por causa da extroversão. 

"Podemos' ser, em média, mais alegres/extrovertidos, mas definitivamente não parece que "somos' mais honestos, solidários, educados e/ou afetuosos que a maioria dos outros povos. 

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Pensamento conserva/instintivo ''simpático'' exemplificado em uma única frase: "num gosto de queijo!"

Agora pense se o mesmo exemplo não pode ser visto em boa parte da política conservadora, isto é, de suas diretrizes...

Relembrando o meu conceito de simpatia, como sensibilidade a contrastes de qualidade subjetiva... E agora, muito rapidamente, o conceito de ''instinto simpático''. O instinto é o comportamento estereotípico, e a simpatia, eu já conceituei acima. 

O oposto OU a continuidade, o desenvolvimento do instinto simpático seria o instinto meta- ou parassimpático. 


sábado, 7 de julho de 2018

Pensamentos recentes sobre empatia cognitiva e afetiva...

Sentimentos mais a empatia afetiva por quem nós gostamos mais, e [usamos] mais a empatia cognitiva por quem nós desgostamos mais, a longo, médio ou curto prazo. A primeira é para estreitar laços, a segunda também pode ser usada para detectar e compreender perigos. A empatia cognitiva é ou resulta basicamente em ''preconceitos'' ou estereótipos de comportamentos e pessoas, ou demais seres vivos.

A empatia afetiva é mais reativa/instintiva do que a cognitiva, que é mais deliberativa, porque não temos menor controle por quem ou pelo quê nós sentimos maior.. simpatia [gostamos mais], ou afeição [emulada, sentir o mesmo que o outro]. 

quarta-feira, 27 de junho de 2018

Preconceito cognitivo ou emotivo

Será que só existem os preconceitos cognitivos?? Vou especular sobre isso. 

Primeiro, o que é preconceito cognitivo?

Como quase sempre faço, e de metido ou presunçoso, o conceituarei sem a ajuda de cartas, universitários ou dicionários online, já que o farei ao meu modo, pretensamente mais preciso. 


Preconceito, como eu tenho comentado, ou não, para dizer a verdade eu nem me lembro direito, seria o pensamento indutivo usado no cotidiano, em que, ao invés de buscarmos compreender uma dada situação, via observação, análise e crítica, possivelmente neutras, "deduzimos' via indução, produzindo linhas de achismo com base no conhecimento que temos [ou mesmo, e o mais provável, com base em nossos próprios instintos, com os conhecimentos que herdamos].

 Até posso pensar nisso por outros dois modos: instinto e simpatia

Os instintos são os comportamentos com os quais nascemos. Por exemplo, se eu sou mais emotivo desde que me conheço por gente, então isso se consistirá em um instinto ou pré-disposição para agir/ser desta maneira. Não é algo que aprendemos, que conseguimos controlar com facilidade, e que dependendo dos traços, definirá parte significativa de nossas personalidades

Simpatia: Talvez, se houver um outro blogue, falarei bastante dela, e de sua nova cara a partir do meu conceito. Esta seria, portanto, de acordo "comigo", em um mecanismo de sensibilidade, à priore, a contrastes, e claro, a partir de nossas perspectivas, que são avaliados subjetivamente. Tal sensibilidade, então, nos ajudaria a diferenciar os elementos que são mais favoráveis para a nossa sobrevivência, daqueles que não são

A simpatia é esse mecanismo. 

Os instintos seriam os comportamentos que, quando em ação conjunta, e sempre estão, usariam a simpatia para dividir ou diferenciar o mundo em "us and them". E talvez também em ''unknown''

E o preconceito?? 

O instinto é o comportamento inato. ok. 

A simpatia é parte (importante) do seu mecanismo [mas também da razão, quando à ela se acopla, e sempre faz]. ok. 

E o preconceito é o resultado dos dois e claro, mais intimamente da simpatia. 

Não a confundamos com empatia, outro tópico que me é de interesse e que também comentarei, bastante, no próximo e tão prometido novo blogue [aliás, algo que já fiz por aqui, de outras, e menos precisas maneiras].  Apesar desta se consistir em uma evolução da simpatia, ainda não são a mesma coisa, claro, pois seria como dizer que, pelo calor ser uma evolução do frio, por serem ambos temperaturas, então seriam os mesmos.

Cognição: faz um tempo que tenho tentado e acho que não tenho conseguido, compreender as diferenças entre a cognição e a emoção, ou o tenho feito de modo disperso e desorganizado. Se pudéssemos nos ver como uma máquina, com um coração, então, parece óbvio que a cognição seria a primeira e a emoção o segundo.


 Mas prefiro me aprofundar razoavelmente de outra maneira, pelas ideias de ação e reação. 

A emoção é sempre uma reação, uma resposta, do que uma deliberação, ainda que também possa se manifestar durante o processo de raciocínio e/ou a partir de uma ação mais elaborada [ainda assim, agindo sempre desta maneira, como julgamento/reação qualificativa aos padrões sentidos e/ou percebidos]. 

A emoção portanto parece ser mais instintiva do que a cognição, especialmente a humana. A cognição por sua vez seria tudo aquilo que se relaciona ao raciocínio: à memória e para diferentes tópicos (informações pessoais, interpessoais e impessoais); aos estilos de pensamento, que inevitavelmente induzem a comportamentos, por exemplo, se é mais lógico ou mais divergente, e aos tipos de pensamento ou melhor, especializações: verbal, espacial, etc... 

É elementar de se constatar que a emoção atuará junto à cognição. A cognição é a percepção, e a emoção é o julgamento daquilo [interações exteriores//fatos] que foi percebido, pelos sentidos, e também aos nossos próprios estados biológicos, aliás, emoção e simpatia, por esta via de observação e análise, estariam excepcionalmente próximas em significados, com dois diferenciais possíveis

- de pertencerem a diferentes espectros, a simpatia ao espectro da consciência (com senciência, empatia e autoconsciência) e a emoção ao espectro do raciocínio (com a cognição); 

- e da emoção vir primeiro que a simpatia, por ser uma reação qualificativa e a simpatia, mais atrelada ao contexto, como um produto da emoção

''Eu tenho simpatia por ti'' é o mesmo que ''eu estou emocionado''??

Eu não sei realmente, acho que a simpatia seria uma ação, propriamente dita, enquanto que a emoção sempre seria uma reação, e/ou, a simpatia como uma emoção direcionada ou deliberada.

A emoção especificamente como julgamento de padrões, e a simpatia, como percepção ou reconhecimento e julgamento de padrões, ambas diretamente relacionadas com a sobrevivência, se são mecanismos absolutos aos nossos comportamentos, se as 'usamos' a todo momento, inclusive nos de inércia relativa.

A emoção, talvez, como a combustão que gera o fogo, e a simpatia como a maneira com quê o fogo reage ao estado atmosférico em que está 'interagindo'. Ou, finalmente eu tenha que admitir que sejam quase a mesma coisa [praticamente o mesmo nível de similaridade que felicidade e alegria], a partir de minhas reinterpretações



(O -_- o)
Pois é....

Portanto agora vamos buscar especular quanto à uma possível existência do preconceito emotivo e diferenças com o cognitivo. 

Pensar versus reagir 

Se eu nasci e/ou demonstro desde cedo uma maior tendência de reatividade ou emotividade, então eu devo ser mais instintivo neste aspecto. Falamos preconceito porque é anterior à presença da linguagem e/ou do processo de conceituação, isto é, o pensamento[raciocínio] que é essencialmente não-verbal [instintivo].

Se eu nasci ou demonstro desde cedo aptidão verbal e déficit na área de matemática, então, este será o meu perfil cognitivo, que também é um preconceito, porque veio antes da linguagem. Isto é, não foi, absolutamente falando, apenas a educação de baixa qualidade ou mesmo a minha desmotivação, que me fez ser desequilibrado em minhas aptidões mas, primeiro de tudo, os meus preconceitos cognitivos [bases inatas de comportamento cognitivo]

Portanto, todos nós temos preconceitos, e sem um contexto, eles farão nem bem e nem mal, porque quase toda palavra abstrata assim o é, ao menos no princípio, de antes de ser aplicada e misturada à circunstâncias, e de adquirir atribuições ou qualidades a partir delas.

Preconceito como sinônimo imperfeito para a ignorância

Por que as pessoas usam tanto essa palavra?? E tendenciosamente, de maneira tão vaga??

Primeiro, porque "as pessoas", em média, assim o fazem com a maioria das palavras de maneira geral e em especial quando são socialmente persuadidas

Segundo, porque o preconceito pode ser aplicado como sinônimo imperfeito de ignorância, acusando outrem de atribuir valores por si mesmos, por seus instintos, e não por "conhecimento'. No entanto... eu já devo ter comentado, e com certeza o farei novamente, que os nossos instintos também são conhecimentos, só que são transmitidos geneticamente, ao invés de apreendidos, e mais crus ou primários, e mesmo no caso dos conhecimentos tradicionalmente adquiridos, já apresentam pré-condições para que essa apreensão possa ocorrer, de novo o exemplo das capacidades verbais. Se eu não nasci com tais capacidades, diga-se, em alto nível, então é muitíssimo pouco provável que conseguirei apreender, durante a minha vida, um vocabulário robusto e ''correto', e/ou que também conseguirei ser um articulista verbal prodigioso, pelo menos quanto à escrita, porque em termos orais ou diretamente sociais, de interação, não é incomum encontrarmos tais tipos oralmente talentosos, e desprovidos dessas capacidades verbais mais abstratas, a esses níveis, e eu especulo que sejam produtos de uma evolução maior da inteligência verbal oral, anterior à escrita ou abstrata.

Faz algum tempo eu "culpei" a simpatia como causa fundamental para o preconceito e não estou errado. Agora percebi por meio desse texto o quão próximo do instinto ele [e ela] se encontram. 

Pois então, parece que existem os dois tipos, isto é, que também existe o preconceito emotivo, até por razões óbvias, por se consistir em um produto da simpatia, que por sua vez, é um dos produtos do instinto ou um tipo de instinto em si mesma, mas dotada de um termo que salienta essas diferenças sutis de "etapas", tal como dar nomes às ruas que são mutuamente subsequentes mas tendo em mente que são construções semânticas possivelmente mais artificiais do que representações reais ou de realidades absolutamente diferenciadas ou atomizadas em si mesmas.

Seria mais interessante buscarmos saber se, apesar dos dois preconceitos se diferenciarem, como parece ser, quase sempre colaborarem entre si para resultar no mesmo produto, isto é, que não seja possível de diferenciar as suas influências...


No entanto, talvez, a melhor maneira de diferenciação [em que um terá maior influência de causa do que o outro] se dará entre os tipos mais emocionalmente frios e em relação aos mais emocionalmente quentes, pois os primeiros, ao invés de sofrerem maior influência de suas emoções/sistemas instintivo-avaliativos, o fariam a partir de suas cognições/sistemas instintivo-perceptivos.

Se conseguiu chegar até aqui depois desta nova confusão, parabéns, você é um vencedor!!

terça-feira, 7 de novembro de 2017

A diferença entre a empatia afetiva e a simpatia afetivo-cognitiva:


... é  a diferença entre se colocar no lugar e ''sentir o mesmo sentimento'' da de ''não se colocar no mesmo lugar, isto é, mantendo-se na mesma posição, e apenas espelhando por similaridades ou falta''.

Metaforicamente falando, é como se eu estivesse vendo uma cadeira e atribuindo uma sensação ou um sentimento à ela [simpatia afetivo-cognitiva] e como se eu decidisse sentar nela [empatia cognitiva/empatia afetiva]. 

Consistiriam numa espécie de níveis de exploração intelectual, perceptiva [psico-cognitiva], como eu já comentei, primeiro a simpatia [espelhamento] depois a empatia [auto-projeção], novamente outra metáfora, a diferença entre olhar para uma maçã e a de pegá-la.

ou não...

Espectro psicopatia/extrema empatia cognitiva e esquizofrenia/extrema empatia afetiva

Re-explicando a empatia afetiva 

Empatia cognitiva = reconhecimento direto dos padrões// se colocar em outras perspectivas [ou em si mesmo] e capturar os seus padrões. 


''o que é''

Empatia afetiva = julgamento subjetivo/pessoal dos padrões.


''como eu me sinto sobre ele''

Exemplo:

Eu vejo uma pessoa rindo em minha direção sem estar rindo de mim. Apenas observo esse padrão e concluo que a pessoa não está debochando de mim  = Empatia cognitiva.

Eu me coloquei na perspectiva dessa pessoa, involuntária ou forçosamente, capturei os seus padrões e os julguei de maneira objetiva e potencialmente correta ou factual.




Eu estou vendo uma pessoa rindo em minha direção e apesar de não estar rindo de mim, ao invés de prestar atenção em seus padrões, eu passo a inferir se ela não estaria mesmo debochando de minha pessoa. Eu julgo de maneira subjetiva, de acordo com aquilo que eu penso que possa ser o mais correto de se constatar e não aquilo que é o mais correto. = Empatia afetiva.

Eu me coloquei na perspectiva dessa pessoa, capturei os seus padrões de comportamento e julguei de acordo com os meus próprios achismos sem me importar se estou realmente correto ou não. Também posso ter entreolhado essa pessoa sem prestar a atenção devida que poderia ter sanado qualquer dúvida.




E relembrando quanto às simpatias cognitivas e afetivas// pré-empatias, a diferença entre sentir simpatia/buscar por espelhamento e a de se colocar no lugar//na perspectiva alheia.

A diferença entre olhar para uma pedra [sempre ela] ou [re]-conhecimento e a de se ''colocar em sua perspectiva'' [potencial entendimento].


Simpatia cognitiva: eu sou cabeludo e branco, olho na rua para outro cabeludo e branco, e sinto simpatia por ele, porque ao menos nesses aspectos ele é similar a mim.

Simpatia afetiva//instintiva: reforço deste sentimento OU...

NESSE SENTIDO, TALVEZ, devêssemos unir as duas simpatias em ''simpatia afetivo-cognitiva'' ao invés de minha ideia anterior e abusivamente excessiva de dividi-las. 

Portanto nesta perspectiva ou espectro, parece-me que a esquizofrenia [e seu espectro mais largo] e a personalidade anti-social, e especificamente a psicopatia, serão opostos porque na primeira acontece uma super-ativação da simpatia afetivo-cognitiva e da empatia afetiva, sobrepondo os próprios pensamentos ou achismos do indivíduo sobre a realidade dos fatos ou de alguns tipos de fatos, reinterpretando-os ao sabor dos seus sentimentos, enquanto que na segunda haverá o quase oposto, ao menos no início da percepção do indivíduo sobre ''o mundo exterior'', que como eu e muitos outros já disseram, consiste infelizmente em uma grande vantagem justamente sobre aqueles que reinterpretam a realidade à sua maneira ao invés de tentar entende-la, muitos destes que serão muito altruístas.



quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Muito sobre a "homofobia" masculina tem a ver com o próprio "preconceito"/antipatia em relação ao homem (heterossexual)

A "homofobia" feminina a meu ver parece muito menos intensa do que a masculina, mas por que??

- Não tem sexo anal/"sujo';

- O fetiche do harém de mulheres mais sexualmente liberais para os homens heterossexuais;


- Menor fixação por sexo;

- Menor super-exposição por meio da (((mídia)));

- Menor antipatia/ou maior simpatia que as mulheres geralmente provocam nas outras ''pessoas'' [mulheres/homens].

Em relação à adoção de crianças/humanas, parece-me que as lésbicas são menos criticadas até mesmo por serem a priore "mães biologicamente naturais"

Homens heterossexuais criaram ou tendem a criar sociedades/culturas que aumentam os seus padrões de "sucesso" individual mas o mesmo não é tão significativo até então em relação às mulheres. Logo, muito do próprio "preconceito"/antipatia contra os homossexuais masculinos na verdade se consiste em um reflexo quanto ao próprio "preconceito" contra os homens heterossexuais e que é atiçado por eles mesmos ou pelo menos por muitos deles. 

A ansiedade ou expectativa culturais pelo "sucesso" masculino aumentou a desigualdade em relação ao sexo "forte', criou uma cultura que pressiona muito mais o homem para ser "bem sucedido" enquanto que também o pune muito mais quando não corresponde à expectativa que a sociedade nutre sobre ele, ainda que, é claro que isso não significa que a mulher, então, tem sido muito melhor tratada porque ambos tem sofrido as amarguras de se viver em sociedades brutais e caóticas, de diferentes maneiras.

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Empatia versus simpatia, são os neo-esquerdistas [e não apenas eles, mas por serem mais expressivos neste aspecto...] em média, mais empáticos ... ou simpáticos**

Empatia (conceito geral): hábito essencial da vida de, a priore, se colocar em outras perspectivas que podem ser: interpessoais ou impessoais; de natureza ''benigna'/receptiva -- defensiva -- ou 'maligna''/agressiva.

Exemplo: empatia interpessoal receptiva = se colocar no lugar de uma pessoa com deficiência visual, perceber a sua dificuldade para atravessar uma rua movimentada no centro da cidade, perceber que ninguém está ligando, e tomar partido, ajudando-a, segurando em seu braço, para que possa fazer a travessia com segurança.

Exemplo ideologicamente versado: empatia interpessoal receptiva = se colocar no lugar de uma pessoa negra, especialmente quando percebe que alguém está lhe tratando mal, exclusivamente por causa de sua ''cor de pele'' e agir com indignação ou com o intuito de protegê-la do abuso desnecessário a desequilibrado.

Empatia receptiva interpessoal factualmente conclusiva/e a priore, correta: 

Mas também colocar-se no lugar de ''qualquer'' pessoa [que merecer], de qualquer identidade racial, que passe pela mesma situação... e ainda concluir que qualquer tipo de abuso desta natureza precisa ser atacado, exposto ou condenado.

Simpatia: afeição primordialmente instintiva/espelhada.


Exemplo: eu conheço uma pessoa e por qualquer razão inicialmente lógica, sinto simpatia por ela.

Exemplo ideologicamente versado: eu, sou [auto]-doutrinado a sentir maior simpatia, de modo verdadeiramente literal ou mais distante da minha realidade, por pessoas negras do que por pessoas brancas, nomeadamente aquelas que se diferenciam de mim em uma série de variáveis bio-culturais, por exemplo, em condição sócio-econômica, em aparência [modo de se vestir, de cortar ou não o cabelo], e especialmente em relação aos seus valores ideológicos

Logo eu serei mais propenso a me espelhar em relação ao outro, usando uma abordagem SIMPÁTICA, em que a demonstrarei de modo mais expressivo, apenas, de acordo com o grau de espelhamento ou similaridade, neste caso [assim como também em muitos outros] o grau de similaridade ideológica, claro, em relação à minha pessoa. A abordagem simpática ou simpatia, é pré-empática. Não há o, ''se colocar no lugar ou perspectiva alheia'', mas o ''se espelhar em relação à perspectiva alheia [enfatizada], analisar os seus padrões, julgar emocionalmente, e concluir se a mesma lhe é receptiva, ou melhor, auto-reflexiva, ou não''.

A simpatia é pré-empatia, no sentido que, determina a sua própria continuidade, que desembocará na empatia. Primeiro sentir afeição ou conexão com alguma perspectiva, depois se debruçar com maior detalhe na mesma [colocando-se no seu lugar/de perspectiva ou mesmo ''dentro dela'']. 

Mas então os neo-esquerdistas, em média, seriam, ao menos, mais empáticos, pelo menos até agora, em relação às ''pessoas negras''**

Se colocariam mais em seu lugar**

Até poderiam, no entanto, não basta apenas a ação, mais literal ou mais intrapessoal, mas também a compreensão desta e de qualquer outra ação, em relação a tudo aquilo que está em jogo, e nesse sentido, sincera e desgostosamente, eu percebo com clareza aquilo que os próprios neo-esquerdistas, em sua maioria, não conseguem perceber: a si mesmos e às suas fraquezas perceptivas.

No mais, como a simpatia é sempre pré-determinante para a empatia, tal como um pré-mecanismo que inevitavelmente desembocará no segundo, acaso se perpetuar em intensidade/aproximação analítica, e como tudo parece simples demais/simplório para muitos neo-esquerdistas [excesso de detalhes fabricados, invariavelmente não-factuais ou incompletos para os mais inteligentes; narrativa simplória para os menos inteligentes do bando], então parece-me correto concluir que, ao invés de serem mais empáticos, eles tenderão, assim como a maioria dos outros grupos culturais/ideológicos humanos, mais simpáticos, especialmente partindo do pressuposto que a empatia se consistiria em um aprofundamento da simpatia, tanto em expressão afetiva quanto em expressão cognitiva, ou emocionalidade e ''maior conhecimento de causa''. 

domingo, 29 de outubro de 2017

Alargamento do conceito de simpatia e apresentação do termo simpatia cognitiva e afetiva

Simpatia: pré-condição para a empatia.

Simpatia cognitiva: afeição [ou falta] por similaridade, complementaridade ou diferença em relação aos ou a certos padrões.

Exemplo:


Olhei para os padrões estruturais [gerais/iniciais] do domínio/conhecimento ''matemática'' e gostei. 

Simpatia afetiva: afeição/atenção redobrada e re-confirmativa via julgamento emocional.

Exemplo:


Me senti muito bem, nutrindo grande afeição, pelo domínio/conhecimento ''matemática''.



A diferença entre ''entender'' [espelhamento de diferença, similaridade ou complementaridade/ julgamento cognitivo] e a de ''gostar'' [julgamento emocional].

Eu vejo um conjunto de informações sistematicamente estruturadas, e se o ''meu cérebro'' conseguir compreendê-las então eu conseguirei espelhá-las ''em mim''/em minha mente e repassá-las, por exemplo, em uma folha de papel em branco =entender.

E também é muito provável que se possa ter facilidade para aprender ao menos os aspectos gerais de certo conhecimento mas não de nutrir-lhe paixão. E o oposto, que talvez seja até o mais comum de acontecer

Empatia cognitiva: projeção cognitiva/reconhecimento de padrões em outras perspectivas [não apenas em relação à outras pessoas ... e mesmo em relação a si mesmo]. 

Empatia afetiva: julgamento emocional/afeição por outras/certas perspectivas, afeição variável é claro, desde a completa antipatia até à completa simpatia.


Portanto a empatia é dependente da simpatia, primeiro o analisar ''superficialmente'', depois o aprofundar, a priore, também de maneira superficial. 

Análise frontal do elemento/cognitiva e resposta emocional/afetiva = simpatia.

Análise potencialmente aprofundável do elemento e resposta emocional [idem] = empatia.

Primeiro ter simpatia ou espelhar em busca de similaridades, complementaridades ou diferenças, depois se colocar no lugar/e quem sabe ''pele'' alheios.

Simpatia == empatia == empatia parcial == empatia total

Deslocamento crítico-analítico progressivo do ser em direção ao seu objeto de observação/interação.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

A vantagem do psicopata: empatia [interpessoal] cognitiva OU universal versus empatia [interpessoal] afetiva OU tendenciosamente auto-refletida

Uma das maiores e talvez injustas/desgraçadas vantagens da insensibilidade é a de que pode oferecer o ''conhecimento universal'', ao menos em relação aos seus aspectos mais puramente mecânicos. A empatia interpessoal cognitiva [e também de outras naturezas ou perspectivas, por exemplo, a empatia impessoal cognitiva] seria uma dessas vias de acesso. Primeiro analisamos padrões, depois os julgamos. Acessamos nossas cognições para reconhecer padrões e depois os nossos sistemas psicológicos para julgá-los, geralmente de acordo com os nossos próprios gostos ou preferências. Quem é ''muito cognitivo'' em seu raciocínio diário tenderá a ser mais insensível e quem é ''muito psicológico e/ou afetivo'' tenderá a ser muito mais sensível, não necessariamente no sentido positivo. 

Disse em um texto não muito recente que, é mais fácil entendermos mentes ou pessoas que se assemelham a nós do que àquelas que nos são mais distintas. Então eu ''pesquei'' o insight que, a empatia interpessoal afetiva, na verdade, consiste também em nossa [auto] inferência qualitativa ou de valor/de julgamento, e que até possa ser denominada de simpatia/espelhamento. Sabe quando o santo bate**

 E mesmo como uma espécie de inferência psico-instintiva ou afetivo-instintiva, se quando julgamos, tendemos a ter como referência principal a nós mesmos, isto é, as nossas próprias preferências/preconceitos ''cognitivos'.

Portanto, quando ou se usarmos apenas as nossas empatias cognitivas, impessoal, interpessoal ou mesmo intrapessoal, é possível que conseguiremos reconhecer os aspectos mais óbvios da realidade, da verdade, especificamente da ''espinha dorsal da macro-realidade'', porque estaremos apenas olhando para o mundo com os nossos sentidos e extraindo dele a sua verdade nua e crua. Por outro lado, se usarmos apenas as nossas empatias afetivas/simpatias, então o reduziremos ao nível de nossos umbigos, nos vendo como ''o centro do universo''. O ideal, claro, como sempre, é o equilíbrio... porque também existem os fatos que são transformados em valores morais, isto é, as conjugações entre a realidade nua e crua e àquela que é produzida com base nas interações inter-individuais. Até poderia retirar o termo ''universal'', que passa uma ideia de totalidade, para o termo ''cru'' que parece ser o mais adequado.

Deste modo ''psicopatas e afins'' conseguem entender com maior frequência e até qualidade, [outras] mentes que se diferem das suas, pelo simples ''fato' de que usam muito mais as suas ''empatias [interpessoais,...] cognitivas'', extraindo a ''verdade estrutural ou mecânica'' dos comportamentos alheios e sem necessariamente com isso julgando os mesmos de acordo com as suas preferências psicológicas instintivas. 

sábado, 23 de setembro de 2017

Racismo, hiper tribalismo versus antipatia

Eu posso detestar "um grupo de pessoas" mas isso necessariamente não significar que eu seja racista, xenófobo ou hiper-tribalista... e vou explicar [ou re-explicar] o porquê.

Eu posso ter antipatia ou desgostar MAS não ser hiper-tribalista, ao menos em termos raciais ou nacionais... isto é, eu posso odiar mas sem com isso sem se dar em relação ao aspecto racial ou nacionalmente nepotista [ainda que pareça ser a regra que um se relacione com o outro].

E claro, como eu já ''joguei essa pedra'', nós podemos odiar todo mundo/todos os grupos, que seria o equivalente a ''adorar todo mundo'', anulando qualquer tentativa de ''injustiça de tratamento''.

Novamente a tentativa de precisão semântica, começando pela palavra racismo: raça + ismo, ênfase em relação à ideia de raça.


Semelhante a:

capitalismo: ênfase no capital/bens materiais.
socialismo: ênfase no social/bens sociais-vitais.
individualismo: ênfase no indivíduo/individual.

botulismo: err... não, esse não.

Eu disse ênfase, isto é, uma atenção redobrada, que é mais significante.

Também comentei que a maioria das palavras terminadas em ''idade'', parecem [querer] expressar a ideia de ''natureza'', do que de ''ênfase'', os exemplos acima, claro, ''corrigidos'' a partir de uma pedante precisão semântica:

socialidade,
individualidade,

capitalidade**

E em relação à última, claro, quando estivermos falando DO capital, e não DA capital, ainda que o termo original tenha sido criado para se referir À capital.

Portanto, a priore, a palavra racismo não significa aquilo que a maioria das pessoas acreditam, especialmente a partir da precisão/pureza semântica, que se consiste na interpretação conceitual mais literalmente condizente com a ''morfologia'' ou construção semântica das palavras, como o exemplo principal, racismo [raça + ismo].

Como eu tenho sempre falado, seria muito importante que buscássemos pela precisão semântica especialmente em relação às palavras abstratas visando tornar esse canal associativo entre o elemento e o símbolo/palavra, o mais curto e auto-entendível possível. Atribuir funções extras para uma palavra tem sido a meu ver um grande erro, porque com isso, ao invés de tornarmos a nossa capacidade de comunicação e entendimento mais eficiente, fazemos/fizemos o caminho oposto, ao torná-la vaga, deixando-a a deus-dará

Racista: Que ou aquele que enfatiza em relação ao assunto raça.


 
Raciologia: estudo das raças.


Raciologista: Que ou aquele que estuda sobre o assunto raça.


Estudar não é necessariamente o mesmo que enfatizar, ainda que se assemelhem bastante, porque o segundo verbo também pode ser entendido como ''prioridade'', ou ''tornar prioritário, importante, relevante'' [dogmatizar/fixar]. 

 

Tribalismo: preferência tendenciosamente indiscriminada por aqueles que pertencem à tribo/identidade da qual se faz parte. 


Tribo esta que pode ser racial, ideológica/religiosa/cultural/mais explicitamente psico-cognitiva, sexual...

Já que temos muitas identidades, então inevitavelmente caminharemos para ser de multi-tribalistas/multi-identitários.


Hiper tribalismo: hiper preferência ou nepotismo em relação ao(s) indivíduo(s) que pertencem à tribo da qual faz parte. 




Antipatia: estado antônimo à simpatia. 

Antipatia racial: desaprovação ou falta de identificação/ de simpatia em relação a certo grupo racial [que geralmente quer realmente indicar ''antipatia em relação a certo subgrupo (psicológico/comportamental) deste grupo racial, e que é o mais demograficamente predominante].

Antipatia psicológica: falta de identificação em relação a certos tipos de  estados psicológicos ou de personalidades.

Antipatia psicológica coletivamente específica: falta de identificação receptiva/simpatia de natureza psicológica em relação a certos grupos ou indivíduos que apresentam uma predominância de certos tipos de personalidades.


Antipatia psico-racial coletivamente específica: falta de identificação .... .......

Portanto, a priore, as palavras: racismo, tribalismo e antipatia, a partir de uma abordagem semanticamente precisa e mais, HONESTA, apresentam diferentes conceitos. 

No mais, também é aquilo que já comentei, desenvolvemos antipatia por aquilo/expressões/comportamentais ou físicas que:

- não temos e/ou que são muito distintos de nós;
- são considerados ameaçadores;


- e que na maioria das vezes, a antipatia mais forte se dará em relação a traços psicológicos, porque ter antipatia por um nariz grande, por exemplo, a priore, não costuma ter grande impacto do que ter antipatia por um tipo de personalidade/ou dimensão de comportamento [geralmente associada à alegorias culturais].  

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Análise dos meus resultados {interessantes} nos testes de ''mentalismo--mecanicismo''

http://personality-testing.info/tests/EQSQ.php

Seu Quociente Empathizing é 44. Baron-Cohen (2003) sugere que isso significa "você tem uma habilidade média para entender como as outras pessoas sentem e respondem adequadamente. Você sabe como tratar as pessoas com cuidado e sensibilidade".

Seu Quociente Systemizing é 6. Baron-Cohen (2003) sugere que isso significa "você possui uma habilidade menor do que a média para analisar e explorar um sistema".


Mentalismo ou empathizing

Empatia ... ou simpatia*

Empatia [interpessoal -- benigna] ... 
sem contexto real* 
e sem compreensão factual*

Realizei, acho que pela primeira vez, os testes online de ''Empatia'' e de ''Sistematização'', que estão aí em cima, no link. Os resultados foram interessantes ainda que muito discutíveis. Eu já comentei sobre a possível confusão parcial entre empatia [interpessoal] e simpatia, e dando maior ênfase à segunda, principalmente nesse tipo de teste. Empatia e simpatia não são a mesma coisa, ainda que sejam muito próximas em significado. Eu também, de maneira pedante, como sabem, extrapolei o termo empatia para muito além das interações pessoais, como o método básico de interação da vida em relação à realidade. No mais, aqui, eu vou me limitar à ''empatia interpessoal'', que é o que importa nesse texto. 

Eu pontuei na média em empatia.

Mas de qual tipo* 

Sabemos que existe a empatia cognitiva e a empatia afetiva. Em relação à primeira eu acredito que esteja muito bem, obrigado, e isso significa que não estarei ou que não estou ''na média''. 

Eu não tenho apenas ''habilidades médias'' para entender os sentimentos e os comportamentos das outras pessoas. 

SEM CONTEXTO REAL eu sempre primarei por um maior cuidado ou RESPEITO com as outras pessoas, e acho que isso é uma constante para a maioria. 

No entanto, ao nos contextualizarmos, apenas aqueles que forem exageradamente agradáveis, que continuarão a pontuar/expressar muito alto n/essa característica, e isso pode não ser sempre uma ''coisa boa''. 

Essas perguntas já apresentam um contexto, mas que é, como é costume em testes psicológicos e cognitivos, neutro, simulado, em outras palavras, se consiste em um contexto só que sem ser real. São apresentadas situações sociais que simulam a realidade, mas a realidade é possivelmente falando, não-simulável. Ao invés de testarmos nossas capacidades interpessoalmente empáticas nesse tipo de texto, talvez seja muito mais apurável fazer uma análise quanto ao nosso comportamento no mundo real, em como que temos nos comportado.

Em relação ao mentalismo, eu percebo em mim que, a empatia cognitiva está, com certeza, acima da média. No entanto, acredito que a minha empatia afetiva será menos intensa, mas claro que sem ser a um nível psicopático, em que a cognitiva é muito alta, e a afetiva é muito baixa. A minha empatia cognitiva é alta e não sei se ''muito alta'', mas a minha empatia afetiva não é super baixa, ainda que a perceba bem mais inconstante, quase bipolar nesse sentido, que varia muito de extremos.

Portanto em um contexto real, eu tenho expressado altos níveis de empatia cognitiva, assim como também níveis mais variados ou flutuantes de empatia afetiva. Isso é interessante porque se, primeiro, reconhecemos padrões, para depois julgarmos ou reagirmos afetivamente/emocionalmente a eles, então aquele que reage exageradamente aos padrões, mas antes não os reconhece de maneira consistentemente factual, será mais propenso a ser do tipo ''manteiga derretida'' a ''histérico''. Por outro lado o psicopata típico parece que, interpreta muito bem os padrões [interpessoais], mas mostra-se incapaz de julgá-los emocionalmente, agindo quase que exatamente como uma máquina sempre-alegre//auto-confiante de manipulação e de potencial destruição alheia.

O típico sábio, interpreta muito bem os padrões, que estiverem ao seu alcance, e que geralmente estarão localizados na ''espinha dorsal da macro-realidade'', mas na hora de reagir, tende a fazê-lo de modo tendenciosamente proporcional, só que para isso, também é necessário uma maior conversação introspectiva sobre que atitude tomar, ou como que está reagindo. E portanto, o estudo da reação emocional, quando realizado, tende a reduzir a sensação, ao menos no seu início.

Eu posso aceitar que na média geral eu seja menos empático, mas na empatia cognitiva eu estou bem acima da média, e constante. E na empatia [interpessoal] afetiva eu não sei bem onde que me localizaria, talvez também na média, mas bem mais flutuante ou dependente da situação ou contexto. Partindo de um possível pressuposto que esse teste não mensure empatia cognitiva de maneira realmente eficiente, concluo que, minha ''média geral'' é provável que será acima da média, especialmente no aspecto cognitivo, enquanto que, parece ser a regra entre os mais emocionais, de se ser mais no afetivo do que no cognitivo.

Mecanicismo ou ''sistemizing''
O mecanicismo parece ser mais fácil de ser mensurado em testes como este, porém, parece que existe um meio-termo entre o mentalismo e o mecanicismo e também se pode dizer que o mentalismo não seja apenas ''sentir emoções ou comportamentos humanos/e talvez não-humanos'', mas também de entendê-los, não muito diferente do entendimento às impessoalidades, e mesmo às impessoalidades materiais.

No entanto, partindo da ideia de que o mecanicismo se consista em um dos 'extremos' deste espectro, então acho que o meu resultado neste aspecto do teste foi bem mais válido do que em relação ao teste do mentalismo. Analisando rapidamente as perguntas eu percebo em mim que de fato estou bem menos enviesado por esse lado, e mesmo ao me comparar com pessoas/geralmente homens que são claramente mais ''mecanicistas''.

Portanto bem abaixo da média.

Como eu não consigo evitar, faço agora aquele proto-pseudo-método de comparação estimativa.

0 a 0,3 muito baixo/ não você não é assim ou você é muito pouco assim
0,4 médio baixo/você é um pouquinho assim
0,5 variável, você pode ou não ser [zona do ''ambi-comportamento'']
0,6 médio alto/você é acima da média
0,7 a 1,0 muito alto/ sim você é assim

Mentalismo 

Empatia cognitiva: 0,7
Empatia afetiva: 0,5

Média: tcharan!!!!!!!!!! 0,6

Mecanicismo [basicamente engenharia, matemática e derivados]

0,2


Meso-mentalismo ou meso-mecanicismo/intelectualismo [*]

Meso-mentalismo [exemplo, psicologia, filosofia]: 0,7/0,8
Meso-mecanicismo [exemplo, ciências]: 0,3/0,4 

quinta-feira, 28 de julho de 2016

''Leitura da mente''

Por que, ou quando, não existe diálogo... 


A maioria pensa que tem bola de cristal pois pensa que é capaz de adivinhar pensamentos e intenções dos outros. Criou-se inclusive um termo na psicologia chamado ''leitura da mente''. Dizem que aqueles que são autistas ou que apresentam mais traços comportamentais do espectro do autismo são mais propensos a apresentarem déficits nesta capacidade que é fundamental nas relações sociais humanas. No entanto o termo em si parece muito vago pois quando observamos de maneira mais profunda as relações inter-pessoais daqueles que não apresentam qualquer desvio comportamental em direção ao espectro autista, concluímos que o único adjetivo que encontra-se difícil de se ser utilizado para defini-las é justamente aquele que é derivativo da palavra ''perfeição''. As pessoas que não são autistas apresentam muitos déficits em suas capacidades emocionais e em especial quando são relacionadas com o meio social. Só que por se consistirem na maioria e por seus déficits não olharem tão significativos, a priore, como no caso de muitos autistas ou afins, então foi estabelecido a ideia de que tal realidade pudesse não só ser tolerada mas também transformada no ''comportamento ideal'', e quando algo não vem à tona, muitos sequer o perceberão. Parece verossímil que o autista médio seja menos habilidoso em sua perspicácia não-verbal intencional, isto é, na tarefa de encontrar a intenção emocional certa das pessoas com as quais estão interagindo. Mas que este achado possa ser então reverberado para outros casos, eu já acho que se consista em uma decisão precoce. 

Eu já comentei que talvez estejamos confundindo os termos envolvidos e que quando a maioria dos especialistas em autismo ou psicólogos avulsos dizem que eles, em média, são menos empáticos, eu acho que o termo mais adequado seja o simpático. Eu já falei, verborragicamente, como era até então o meu costume, sobre as diferenças marcantes entre simpatia e empatia. A simpatia se consiste em uma espécie de empatia superficial, que mostra-se mais característica na expressão comportamental do que na ação em si, como por exemplo, sorrir ao invés de fazer algo que possa ser conclusivamente definido como ''empático'', e que pode ser facilmente traduzido como ''bondade''. Pelo que parece a maioria dos autistas não são simpáticos, porque a simpatia se consiste em uma resposta predominantemente não-verbal e emocionalmente benigna que encontra-se constante ou usual nas relações sociais dos neurotípicos. Um exemplo mundano mas muito necessário. Quando recebemos visitas em casa tendemos a recebe-las, oferecemos algo para comer ou beber, nos polimos ao máximo, nos forçando a um nível de educação que na maioria dos casos não se consiste em sua normalidade cotidiana. De maneira falsa ou sincera, nos prostramos a esboçar interesse em relação às visitas e àquilo que pretendem dizer ou conversar. Os chamados ''neurotípicos'' tendem a agir assim. Pelo que parece os autistas e afilhados, em média, ou não sabem como agir mas tentam de alguma maneira, ou não ligam pra essas regras sociais. 

Eu internalizei finalmente a metáfora de Schoppenhauer, vivenciado-a de modo não muito convidativo em meu dia a dia, porque pode-se dizer que eu seja como um ''estranho no ninho'', por ser muito diferente em comportamento e/ou motivações intrínsecas, em relação aos meus pais e irmãos. Eu sou como um estranho da rua ou conhecido distante que resolveu morar por definitivo na casa ''dessas pessoas'' e que por causa das diferenças de temperamento, comportamento e cultura neurológica tenho colhido mais atritos do que alegrias nessas relações.

Observando de perto o comportamento social de minha família eu cheguei a algumas conclusões. Primeiro, as pessoas interagem de maneira hierárquica e quanto mais dominante for o indivíduo mais ''respeitado'' ou ''temido'' ele será. E nossos pais tendem ou podem agir desta maneira, sendo mais comedidos com os seus filhos mais dominantes em personalidade e mais severos com os seus filhos menos dominantes. Em outras palavras, tal como a força da água que ao não encontrar resistência, invade certa área, o mesmo é provável que acontecerá dentro das relações humanas, a física básica explicando o comportamento em especial dos seres humanos comuns, que tendem a ser naturalmente subconscientes de suas próprias ações, tomando-as como perfeitas para cada micro-ocasião em que participam, isto é, confiando no instinto do que perguntando à razão ou ''segunda consciência'' o que acha*

Segundo, as pessoas tendem a produzir resumos grosseiros em relação ao conhecimento que constroem sobre si mesmas (intrapessoal) e sobre os demais (interpessoal), mesmo quando for  sobre os próprios filhos ou pais. Como resultado diálogos racionais não costumam ser lugar-comum provavelmente na maioria dos lares humanos.

Terceiro que as pessoas tendem por lógica intuitiva a se sentirem mais confortáveis, naturais e sociáveis quando estão perto de seus semelhantes em comportamento, motivações intrínsecas e personalidade. Deve ser por isso que nossos amigos tendem a ser geneticamente semelhantes a nós, como tem sido mostrado em alguns estudos recentes. E este achado pode nos ajudar também a entender um pouco sobre a relação quase sempre complicada entre autistas e afins em relação aos neurotípicos.


O autista ou similar é sempre o culpado...


Também pode ser comum dentro das famílias, como tem sido comum na minha, que o perpetrador de algum conflito, geralmente, seja desprezado pelas autoridades familiares, isto é, os pais, em relação à vítima que por sua vez se torna a culpada. 

O seu irmão implica, você reage e leva a culpa, injustamente. 

Tal como acontece em macro-conflitos sociais recentes em que os perpetradores, na maioria das vezes de criminosos ou de culpados principais pela situação, são tidos como vítimas enquanto que aqueles que na verdade são as verdadeiras vítimas, são culpabilizados. 

Neste caso, o autista ao vivenciar uma realidade de constante e extremo criticismo em relação a cada particularidade do seu comportamento, e muitas vezes, constituído por uma hiper-sensibilidade quanto à críticas, caminhará para se tornar mais e mais fechado dentro do seu mundo interior rico, reação que talvez a maioria dos seres humanos desenvolvessem se fossem colocados na mesma situação. No entanto a maioria dos seres humanos são neurotípicos, portanto, as chances de que sejam constantemente hostilizados ou criticados na mesma intensidade com que muitos se não a maioria dos outliers costumam ser, serão bem menores. O contrário é o mais comum, pois a maioria dos neurotípicos tenderão a se refugiar dentro do ''sombreiro da normalidade'', emulando ou mesmo acusando os outros de ser ou de pensar de modo divergente.

A capacidade de ler nas entrelinhas as intenções alheias existe mas é muito superficial para a maioria. Pelo que parece o autista médio e similares tende a sobrepor o seu mundo interior evidenciado por sua ''cultura neurológica'' (motivações intrínsecas, gostos pessoais, tipo de rotina, etc) sobre as regras sociais subjetivas de etiqueta enquanto que o neurotípico médio é ou se torna facilmente capaz de camuflar a sua personalidade em relação a essas regras emulando-as dentro de um limite amplo de ''aceitabilidade''. 

Talvez a principal razão para a falta de adaptação social de autistas e similares seja justamente por serem tão honestos e sinceros enquanto que as sociedades em que vivem predominam mentiras ou conclusões precipitadas tomadas enquanto verdades absolutas. 


Autistas e similares são elementos sociais diretos


A ''subjetividade'' que praticamente caracteriza as relações sociais neurotípicas bem que poderia ser substituída pela palavra ''falsidade''.  Eu também gosto do termo ''confusão''. Autistas e similares tendem a ser diretos nas relações sociais e deste modo podem ser também mais profundos nas mesmas, da mesma maneira que costumam ser em relação aos seus interesses de maior estima.

O típico jogo social humano é como um jogo de xadrez, de estratégia, de blefe, de flertes, de manipulação psicológica...

O jogo social de tipos mais virtuosos, como uma proporção possivelmente alta de autistas e similares, se consiste na objetividade em que fins raramente justificarão os meios, pois a finalidade e os meios para se chegar a ela serão progressivamente coerentes ou honestos que em outras palavras poderá ser entendido como ''meios e finalidades são os mesmos''. 

Portanto as pessoas neurotípicas, em média, conhecem mal a si mesmas, mal as outras pessoas e como resultado as suas ''leituras da mente'' serão artificiais e muitas vezes relacionadas com o acato das convenções sociais do que de respeitar e buscar um melhor entendimento de si mesmas assim como também das outras pessoas, que eu já comentei longinquamente, sobre as diferenças entre empatia parcial e empatia total.

O modus operandi social neurotípico aparece como o ideal mas tudo indica que está anos-luz longe desta realidade. Norma não é ideal, é norma e nada mais.


terça-feira, 24 de maio de 2016

Simpatia, Empatia e Compaixão



Compaixão ou "verdadeira" empatia 

Da ''superficialidade teatral'' ou simpatia à compaixão (quase-à-literal).

Uma fração importante dos seres humanos são de micro-simpáticos, isto é, são simpáticos, especialmente com os seus semelhantes (familiares, amigos).

Uma fração menos significativa de seres humanos são predominantemente ou macro-simpáticos, nomeadamente os do sexo feminino.

Uma fração significativa de seres humanos sentem hipo-empatia, fortemente camuflada por alta (intensidade) e micro ( direção) -simpatia.

Uma fração minoritária de seres humanos são macro-empáticos ou verdadeiramente empáticos. 



No entanto a empatia não é o extremo deste espectro porque o que de fato define a bondade nesta perspectiva ou ênfase é a compaixão.

A compaixão é um estado pré-à-literal de ação altruísta em que a sensação/impressão evoluem para a consciência que inevitavelmente nos colocará em estado de alerta ou vigília para agir.

É o transbordamento de um conhecimento que se torna consciência e é alçado para uma das prioridades mais importantes da vida


Sensação/ Impressão, conhecimento e consciência está para simpatia, empatia e compaixão 



Ter conhecimento é diferente de ter consciência. 


Eu posso saber e nada fazer.

Este conhecimento pode influenciar pouco em minhas decisões do meu cotidiano.

 No entanto a consciência, contextualizada dentro desta perspectiva, nos fará agir de alguma maneira e dependendo da quantidade de fatores favoráveis, a agir de sobremaneira


Extrapolação para o campo cognitivo 



Consciência/paixão/compaixão (bondade)


Sensação-impressão/conhecimento/consciência (inteligência)


Quem ama cuida

Quem ama aquilo que gosta de estudar, 

cuida melhor de seu objeto de interesse
especialmente quando desenvolve grande conhecimento sobre ele 
OU
ao menos, grande paixão/fixação...

pode-se dizer que quem ama muito aquilo que faz, lhe tem compaixão, a ponto de passar a conhecê-lo, mais do que a ''ele'' mesmo'' e a de buscar melhorá-lo.

O amor é tão forte,
quando a compaixão nos engole,
nos faz agir, 
ao invés de pensar ou de ter apenas impressões,
transformamos pensamentos em ações,
percebemos que sem isso,
o mundo não faz mais sentido,
o caminho que deixamos,
de não mais senti-lo,
se o passado não é mais o destino que foi,
quando foi um futuro, uma expectativa,
tornou-se fato,
conhecido ou não,
e quando é conhecimento,
é frio, distante, até podemos contemplá-lo,
mas quando evolui para uma compaixão,
que temos primeiro,
por nós mesmos,
então nos alimentamos dele,
além do arroz com o feijão,
de frutas ou vegetais,
suas palavras, aquilo que nos fazem pensar,
também se transformam em alimentos,
o humano, o primeiro a se devorar,
em suas especulações,
alargando o tempo,
entre a ação e o pensar sobre a vida,
de olha-la face a face,
a paixão é espontânea,
é divertida,
é confortável,
é refrescante,
é tudo aquilo
que a civilização não é...