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sábado, 6 de abril de 2024

Lógica primária e sua relação com anti e pseudo intelectualismos/Primary logic and its relationship with anti and pseudo intellectualisms

Lógica primária é um termo que inventei e se refere a uma ideia ou pensamento que aparenta ser lógico, no sentido de coerente e factual, em um primeiro olhar, e que pode deixar de fazer sentido a partir de um aprofundamento crítico e analítico.


Um exemplo de lógica primária é o simples raciocínio de que, mais tempo de aula resulta em mais conhecimentos absorvidos pelo estudante, que foi a base para a decisão do governo brasileiro de aumentar o tempo de aula nas escolas públicas, isto é, para um modelo mais "integral". É uma lógica primária por também se basear em uma correlação entre o predomínio de escolas em tempo integral e o nível de desenvolvimento socioeconômico de um país. No entanto, existem outros fatores que, não apenas contribuem, mas também são mais relevantes para o desenvolvimento de um país, especialmente aqueles aos quais temos menor poder de controle, como as capacidades cognitivas médias da população, que não são reflexos exclusivos da educação "recebida" (ou alcançada), se, na verdade, é a própria educação que reflete, não de maneira absoluta, nossas inteligências. Essa é uma lógica primária baseada em uma crença de causalidade entre nível educacional e socioeconômico, como se apenas uma "educação de qualidade" que contribuísse para o desenvolvimento de um país, desprezando o fator cognitivo, mais intrínseco ou menos sensível à intervenções sociais. 

Anti e pseudo intelectualismos

A negação explícita (anti) ou implícita (pseudo) da razão ou do pensamento lógico-racional, que geralmente se manifesta, respectivamente, pela religião e por ideologias políticas, tende a ter como característica principal, se aplicando o conceito de lógica primária, justamente um predomínio da mesma na construção de suas bases de argumentos, de afirmações aparentemente lógicas ou que fazem sentido, que são primariamente coerentes, mas que deixam de fazer ou ser a partir de uma análise crítica mais profunda. 

Exemplos: a lógica primária de que, como toda criação tem um criador, então, o universo, que supostamente seria uma "criação", tem que ter um deus "criador";

A lógica primária de que nossa condição humana também nos faz iguais em nossas capacidades cognitivas e são as diferenças do meio em que nascemos e vivemos que, unicamente, nos diferenciam nesse aspecto, tal como as desigualdades socioeconômicas ou de acesso a uma "educação de qualidade".

Além desse termo, outro, que propus em um texto recente, semanticalismo, que se refere a uma ênfase ou importância excessiva na palavra do que no elemento ou fenômeno que simboliza, também está presente em sistemas de crenças ou ideologias baseados em um predomínio de pensamentos ou ideias que poderiam ser classificados como lógicas primárias. O próprio caso das religiões monoteístas e a crença na existência de um único Deus criador do universo, em que a palavra Deus é considerada uma realidade por si mesma, mesmo se está associada a uma crença de existência sem qualquer rastro de evidências de que exista, puramente baseada na lógica primária de que toda "criação" tem que ter um "criador" (as próprias palavras "criação" e "criador" também têm um peso desproporcional aí e até podem ser consideradas inapropriadas nesse contexto, se o ideal seria denominá-las, respectivamente, de causa e efeito).

 Primary logic and its relationship with anti and pseudo intellectualisms

Primary logic is a term I invented and refers to an idea or thought that appears to be logical, in the sense of coherent and factual, at first glance, and that may no longer make sense upon critical and analytical deepening.

An example of primary logic is the simple reasoning that more class time results in more knowledge absorbed by the student, which was the basis for the Brazilian government's decision to increase class time in public schools, that is, for a more ''integral'' model. It is a primary logic because it is also based on a correlation between the predominance of full-time schools and the level of socioeconomic development of a country. However, there are other factors that not only contribute, but are also more relevant to the development of a country, especially those over which we have less power to control, such as the average cognitive abilities of the population, which are not exclusive reflections of education " received" (or achieved), if, in fact, it is education itself that reflects, not in an absolute way, our intelligence. This is a primary logic based on a belief in causality between educational and socioeconomic level, as if only a "quality education" contributed to the development of a country, disregarding the cognitive factor, which is more intrinsic or less sensitive to social interventions.

Anti and pseudo intellectualism

The explicit (anti) or implicit (pseudo) denial of reason or logical-rational thought, which is generally manifested, respectively, by religion and political ideologies, tends to have as its main characteristic, applying the concept of primary logic, precisely a predominance of it in the construction of its bases of arguments, of statements that are apparently logical or that make sense, that are primarily coherent, but that fail to do or be based on a deeper critical analysis.

Examples: the primary logic that, as every creation has a creator, then the universe, which is supposed to be a "creation", must have a "creator";

The primary logic is that our human condition also makes us equal in our cognitive capabilities and it is the differences in the environment in which we are born and live that, uniquely, differentiate us in this aspect, such as socioeconomic inequalities or access to a "quality education ".

In addition to this term, another, which I proposed in a recent text, semanticalism, which refers to an excessive emphasis or importance on the word than on the element or phenomenon it symbolizes, is also present in belief systems or ideologies based on a predominance of thoughts or ideas that could be classified as primary logic. The very case of monotheistic religions and the belief in the existence of a single God who created the universe, in which the word God is considered a reality in itself, even if it is associated with a belief in existence without any trace of evidence that it exists, purely based on the primary logic that every "creation" must have a "creator" (the words "creation" and "creator" themselves also have a disproportionate weight there and can even be considered inappropriate in this context, if the ideal would be called them, respectively, of cause and effect).

sábado, 5 de agosto de 2023

Diferenças entre lógica e racionalidade

 Mas não são a mesma coisa?? 


Na minha interpretação, não. 

Lógica, primeiro de tudo, seria um termo mais abrangente que se refere tanto à natureza da própria realidade, do nosso mundo em que existimos, do ou dos universos, quanto à capacidade de perceber as lógicas específicas dessa mesma realidade. Mas a lógica, por um conceito mais essencial, seria qualquer coerência interna, quer seja da constituição de um elemento, de um fenômeno natural, de comportamentos, emoções, ideias pensamentos... Portanto, por essa interpretação, a lógica é uma partícula extremamente básica, sinônimo de coerência, que obedece a um mesmo conjunto de leis, que se repete e, como consequência, pode ser reconhecida. Por exemplo, as lógicas específicas, e que estão intimamente relacionadas, dos fenômenos atmosféricos. Mais didaticamente falando, as etapas transformativas e estereotípicas que compõem a ocorrência da precipitação ou chuva. 

Já a racionalidade, cruamente falando, é um sinônimo de ponderação, por ser definida como uma capacidade unicamente humana de pensar ou raciocinar de maneira complexa, precisa, imparcial, detalhista e/ou rica em perspectivas, que contribui de maneira muito eficiente para o melhor julgamento. Então, se a lógica é a própria natureza de tudo o que existe e da verdade desse tudo, a racionalidade, inevitavelmente, deve estar sempre buscando-a. Como resultado, a lógica existe sem racionalidade, mas o oposto não é possível. 

A diferença entre ser lógico e racional 

Pois a partir da explicação acima, podemos concluir que, ser lógico é o mesmo que ser ou estar coerente sobre algo, de pensar e agir com base em certos princípios, enquanto que ser racional é o mesmo que ser lógico ou coerente, mas em relação ao que a racionalidade essencialmente propõe, objetividade e imparcialidade no pensamento e julgamento. Se a lógica é onipresente e onisciente, se tudo obedece à leis ou é coerente às mesmas... Então, a racionalidade seria ou obedeceria a uma lógica específica. 

sábado, 11 de março de 2023

A diferença entre uma afirmação lógica e uma afirmação extraordinária (que pode ser ilógica)

 "Pedrinho apareceu com o joelho todo ralado. Ele estava com a sua bicicleta quando voltou pra casa chorando."


Afirmação lógica:

É bem provável que ele caiu da bicicleta. 

Afirmação extraordinária:

Ele pode ter sido atropelado por um boi e depois saiu rolando ladeira abaixo. 

Outro exemplo:

"Sobre o universo ou a existência, eu realmente não sei como surgiu... se é eterno"

Afirmação lógica:

... mas como eu sei/sabemos pouco sobre esse tópico, eu acho melhor começarmos trabalhando com as hipóteses mais realistas ou menos fantásticas.

Pois se adotarmos esse método racional de parcimônia não há como, logo de cara, concluirmos que o universo foi literalmente criado por uma 'força consciente', porque precisamos nos basear pelas evidências que temos e também pela lógica, pelo que faz sentido, evitando saltos especulativos. 

Afirmação extraordinária:  

Foi Deus, o criador do universo e de tudo.

domingo, 5 de março de 2023

A minha proposta para um outro design inteligente (lógica)

 Qual é a força primordial que é responsável pela evolução e diferenciação das espécies?? 


Aleatoriedade de mutações*, como defendem os "neo-darwinistas"?? 

Deus, como acreditam os criacionistas e os defensores do "design inteligente"?? 

Apenas ou especialmente o meio, como defendem muitos "neo-lamarckistas"?? 

Pois, na minha opinião, além dos mecanismos conhecidos: mudanças no meio que provocam mudanças nos padrões seletivos como a seleção natural e consequências como o efeito fundador; a própria capacidade dos organismos de se adaptarem ou se readaptarem; a ocorrência de mutações "espontâneas' e a retenção parcial das mesmas durante processos de seleção, que aumenta a diversidade das populações, etc.. eu acredito que a principal força que direciona as espécies é o próprio direcionamento acumulativo que tomam, que eu também decidi denominar de "lógica", em que, quanto mais uma espécie evolui para um "caminho" específico de morfologia e adaptação, mais previsível e característico se torna, desprezando eventos não-discretos que podem perturbá-lo de maneira significativa. 

É exatamente como pegar uma bexiga e começar a enchê-la. Maior a bexiga, mais previsível o que pode acontecer com ela (estourar). 

Portanto, ao invés de um "design inteligente", eu penso em um "design lógico".

Esse "design lógico" é o resultado de um "modelo primário de adaptação" (... ao meio, por correspondência biológica/físico-química às suas características e dependência pelos seus recursos) que foi fundamental para a sustentação das primeiras formas de vida e, que toda diversidade subsequente, incluindo a espécie humana, "'apenas" o replicam em seus níveis mais básicos. Por isso essa percepção de "perfeição" da evolução das espécies nada mais seria que uma combinação de um impulso por precisão ou encaixe, de adaptação ao meio, mais uma pressão ou direcionamento acumulativo e específico. 

Portanto, o design até poderia ser "inteligente", mas faz mais sentido pensá-lo como um "design lógico", que obedece às regras pré estabelecidas de um modelo básico de adaptação, uma coerência de molde e dependência ao meio visando uma sustentação replicável.  

* Apesar de não acreditar que a evolução das espécies seja totalmente direcionada pelo acaso de mutações, eu não acredito que, então, seja completamente direcionada, especialmente em eventos onde o nível de imprevisibilidade é maior, tal como durante processos de especiação, se, por exemplo, não podemos dizer que os seres humanos apareceriam de qualquer maneira com base nas espécies de hominídeos que os antecederam. Mas, de acordo com a lógica proposta aqui, se foi possível notar uma tendência para uma direção, no caso da espécie humana, especialmente para o aumento de sua inteligência, durante o período pré-histórico (muito provavelmente por mudanças de padrões seletivos, incluindo a seleção natural), então, quanto mais forte e constante foi essa tendência, mais previsíveis foram os passos evolutivos subsequentes(mas sem ser com total certeza, claro).

domingo, 12 de fevereiro de 2023

''A lógica é universal ou subjetiva? Ou uma terceira opção?''

 As duas coisas (terceira opção?), porque se constitui por leis universais e subjetivas ou adaptadas a um determinado contexto. Tudo o que existe e a existência em si tem uma lógica, que é um conjunto de padrões, que são comportamentos ou leis de constituição e expressão que se repetem e que delineiam a existência de um sistema de maneira coerente: fenômeno atmosférico, organismo, comportamento específico, elemento físico…

sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Qualquer atribuição precipitada de causalidade é uma afirmação extraordinária...

 ... que precisa de evidências extraordinárias para comprovar sua veracidade. Em contraste,  qualquer atribuição de correlação é mais trivial... Pois é recomendado, primeiro, comprovar se há correlação antes de atribuir causalidade. 

quinta-feira, 24 de novembro de 2022

O problema de uma explicação "puramente evolutiva" (um adendo para o texto sobre psicologia evolutiva)

 Ou não...


Eu comentei em um texto recente sobre o problema de considerar a inclinação à crença religiosa como um traço evolutivamente superior, apesar de estar predominante na maioria da população humana e se associar com alta fertilidade e longevidade, por se tratar de uma mera correlação forjada especialmente a partir da sedentarização de nossa espécie que resultou no surgimento das civilizações ou sociedades complexas, isto é, socialmente desiguais, em que os indivíduos mais conformistas prosperaram demograficamente nesses ambientes de servidão. Também comentei sobre a natureza claramente irracional da crença religiosa para argumentar que não pode ser considerada um traço ou comportamento intrinsecamente superior, nem mesmo se for relativo a um contexto específico.

Mas existe um argumento favorável à ela, em que é demonstrado que, apesar de ser mais objetivamente prejudicial em termos individuais, tem sido benéfica em termos coletivos, por promover o conformismo e a cooperação dentro das comunidades humanas. Esse é o que eu chamo de "argumento puramente evolutivo", que usa uma explicação lógica e generalista, em que um traço não precisa ser individualmente benéfico para ser evolutivamente benéfico, pelo menos dentro do seu contexto, já que a evolução de uma espécie ou população tende a acontecer em um nível coletivo...

No entanto, não é porque um traço encontra-se correlacionado com traços objetivamente positivos e esteja predominante dentro de uma população, que seja absolutamente superior ou valoroso. Então, além da ideia de que a crença religiosa se consiste em um reflexo da juventude do contexto evolutivo de nossa espécie, tal como eu argumentei no texto anterior sobre psicologia evolutiva, seu predomínio demográfico também pode ser o reflexo do interrompimento de sua trajetória ascendente de aumento da inteligência refletido na cultura, especialmente depois do período pré histórico, enfim, de um desvio de sua evolução mais ideal, em que inevitavelmente a crença religiosa deixaria de ser tão prevalente; passando a ser "benéfica", mas especialmente para as classes dominantes, não por suas qualidades naturais e sim por ser a expressão de uma mente mais controlável ou domesticável. 

Agora, analisando por alto todos esses séculos de domínio cultural das "religiões" organizadas, até hoje, é difícil concluir que seu predomínio tenha sido categoricamente benéfico, mesmo em um nível coletivo, se elas têm sido uma grande pedra no caminho evolutivo humano. Sim, porque primeiro que, evolução não é sempre sinônimo de avanço, em termos de desenvolvimento ou sofisticação adaptativa, se é possível evoluir "para trás" ou ficar parado por muito tempo no mesmo nível... e segundo que, além de se perpetuar em uma maioria de indivíduos intelectualmente 'deficientes", ainda promove para o alto de sua hierarquia, parasitas humanos. 

Como conclusão, ainda é possível dizer que a crença religiosa pode conferir uma vantagem evolutiva, mais em termos coletivos, mas apenas se olharmos por uma perspectiva distante do contexto histórico e social humano, mais "puramente evolucionista", porque quanto mais próximos, mais difícil de sustentar sua defesa, vide seu papel de destaque no subdesenvolvimento humano: social, cultural, intelectual, individual e coletivo, especialmente se a espécie humana tem a sua inteligência, a partir do acúmulo de conhecimentos, como principal estratégia evolutiva...

Lógica primária??

Pois esse também parece ser o caso, de algo que parece lógico, no sentido de adequado ou verdadeiro, mas que deixa de ser a partir de uma análise mais profunda. Então, se faz sentido que um traço predominante e correlacionado com traços 'objetivamente positivos" seja considerado evolutivamente valoroso, pelo menos a um nível coletivo e específico a um contexto, pode deixar de fazer quando se analisa sua influência e o que significa, em termos qualitativamente intrínsecos.

sábado, 18 de julho de 2020

A realidade é lógica

A realidade é lógica

(Alerta de pedantismo crônico)

A Lógica*, essencialmente, é uma relação básica de coerência, que sempre se constitui por leis ou padrões.

Por isso que a realidade e, evidentemente a vida, são lógicas, pois se não fossem, haveria uma grande e constante aleatoriedade de padrões, de, por exemplo, um ser humano adquirir asas e habilidade para voar e sem ter nenhum processo gradual ou lógico, anterior, que pudesse justificar essa mudança.

* Novo conceito (?)

Eu tenho destacado duas leis como demonstração da natureza essencialmente lógica da realidade: a impossibilidade que dois corpos ocupem o mesmo espaço e a gradualidade do tempo, de todo fluxo de ciclos e transformações. E até defini essa segunda lei como a mais básica/fundamental de todas.


Então, a realidade (também) é matemática?

Não, necessariamente. A matemática é parte importante da linguagem que o ser humano inventou para organizar sua compreensão da realidade. Assim como não existem palavras, na hiperrealidade, também não existem números, pois as quantificações que fazemos são arbitrárias, por exemplo, de contar e comparar o número de maçãs em duas cestas. Sem nosso pensamento abstrato, as coisas existem sem serem categoricamente organizadas ainda que se diversifiquem por diferenças de constituição.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Nova tipologia de personalidade: instintiva/domesticada/lógica/racional-sábia

Personalidade instintiva: mais emocional (no sentido defensivo/agressivo//negativo)

Nível alto de reatividade
Baixo de afetividadeE de reflexividade 

Personalidade domesticada: mais emocional (no sentido receptivo//positivo) 

Médio de reatividade

Alto de afetividade
Baixo de reflexividade 

Personalidade lógico-racional: mais reflexiva porém ainda 

Baixo de reatividade, de afetividade
E médio de reflexividade

Personalidade racional-sábia

Alto de reatividade, de afetividade e de reflexividade

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Tentando re-explicar a lógica primária

Pele clara causa câncer de pele = lógica primária

Mas...

Não são todos aqueles com câncer de pele que tem a pele muito clara... E muitos destes, mesmo em ambientes ensolarados e quentes, ainda não desenvolverão câncer de pele ''apenas' porque a tem mais clara.

O albinismo de fato é a condição que mais se relacionaria com uma grande vulnerabilidade para o câncer de pele.

Só que mesmo para essa condição talvez AINDA fosse possível selecionar albinos mais resistentes à luz solar. 


Um exemplo predominantemente insosso, eu sei, eu tentei...

A primeira correlação lógica/que faz algum sentido, que parece mais evidente, eu tenho denominado de ''lógica primária''. Faz sentido em um primeiro olhar, mas pode não ser auto-explicativa ou factualmente conclusiva.

Um outro exemplo que com certeza é muito mais elucidativo é o da correlação entre baixos valores sócio-econômicos e o histórico de escravidão para a população afro-descendente especialmente nos países americanos. Um clássico caso de lógica primária é o de associar a história de opressão com esses baixos valores sociais e econômicos, sem falar de outras variáveis como a criminalidade. 

Faz muito sentido à primeira vista, mas...

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

A moralidade objetiva é a moralidade ou raciocínio existencial (cognitivo-moral ou comportamental) purificado das macro cadeias culturais de domesticação humana...

Em que, ao invés de intermediadores superficiais ou mais naturais, tal como o instinto pré-auto-analisado, o ser humano percebe e interpreta a realidade moral em que vive de acordo com o seu alcance perceptivo e da maneira mais completa e objetivamente pura possível.

Neste caso novamente precisamos diferenciar a moralidade subjetiva (deus disse que é assim que tem ser) da pseudo-amoralidade ou pseudo-niilismo moral pessoal, mais diretamente embebido de instinto e lógica do que de razão. Ou, àqueles que atribuem (ou culpam/justificam) as suas opiniões e atitudes moralmente e psico-cognitivamente incompletas, aos signos culturais que seguem, talvez possam ser tipos intermediários que, sentem vergonha de suas insensibilidades e buscam por meio de "sinalização de virtudes", religiosas ou ideológicas, justificarem as suas, praticamente, intratáveis capacidades para realizarem conjugações simples, que inevitavelmente terão como resultado mais correto o julgamento sábio, tendo como finalidade a verdadeira luz da razão, o espelhar perfeito tanto em relação aos fatos quanto em relação aos valores, que são àquilo que fazemos com os fatos.


Portanto, depois do instinto ''natural', quase sempre embebido por um ímpeto de combatividade intrínseca [visando à sobrevivência], e antes da domesticação, que nada mais seria que o deslocamento do instinto ''natural' para o ''modo social'', se encontraria a moralidade objetiva, com base em um processo de completude e/ou idealidade perceptiva, basicamente a sabedoria. Entre a amoralidade//imoralidade que define a cadeia alimentar não-domesticada, e a moralidade subjetiva ou incompleta.

sábado, 18 de novembro de 2017

Racionalidade como produto do pensamento, lógica como expressão

Forma- expressão- produto 

Ou 

Ação primária // reação secundária



A razão é produto do raciocínio

A lógica é a expressão, geralmente verbalizada, do instinto//e neo-instinto OU do pré-raciocínio.

A lógica é basal ao pensamento deliberado do indivíduo e pode evoluir para uma racionalização das inclinações instintivas ou passando de uma abordagem declarativa (eu sou//penso assim) para uma abordagem argumentativa (porque..) 

A razão consiste na "reflexão" da "flexão lógica", tendo como método ou princípio de comportamento, uma abordagem equilibrada, entre a opinião subjetiva, do indivíduo, e a realidade, àquilo que é inegociável, buscando com isso estabelecer um diálogo entre si mesmo e a realidade, e tendo como condição final a idealidade ou o equilíbrio, e preferencialmente a sua maximização. 

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

''Mais' exemplos sobre as diferenças entre o racional e o lógico


Comer carne de animal não humano assassinado é lógico (é até logicamente discutível se o consumo de carne humana cozida também não poderia ser efetuado com regularidade mediante a sua praticidade) 

Mas será que é racional?? 

Ai que está pois racionalmente precisamos colocar o animal não humano como mais um elemento para o escrutínio isto é de ver por sua própria perspectiva claramente denotando ou atribuindo à racionalidade uma natureza mais perfeccionista, abrangente, do que a lógica. 

A lógica parece que sempre negligencia a perspectiva de um dos elementos de composição e interação em relação à certa dinâmica.


Como se, ao debater sobre os seus direitos, os seus familiares mais próximos negligenciassem a sua participação e direito essencial à voz e possível poder de decisão.

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Abertura para a experiência e conscienciosidade, intuição versus deliberação, exploração versus comedimento, simpatia afetiva versus simpatia cognitiva

Abertura para a experiência/ hiper-excitabilidades [exploração da ou a partir da ''lógica basal'']:

- maior impulsividade ou ímpeto exploratório intelectual, estético, sexual.. [a partir da ''lógica basal/naturalista''].

ex.: paixão por um assunto.

Feminismo.

A maioria dos esquerdistas pós-modernos/sexualmente liberais // e também a maioria ou muitos dos superdotados *

- maior intuição/estilo de pensamento instintivo 

ex.: Ao invés de deliberar sobre as próprias ações, agir com base nas próprias vontades/impulsos, mais subconsciente/instintivo. Não exatamente com base naquilo que é o mais correto, mas naquilo que acha que é o mais correto.

Tomar como absolutamente ou predominantemente correto a ''teoria do gênero'' porque: gostou dela/acha que faz sentido, por razões puramente cognitivas ou psicológicas [por exemplo, uma moça lésbica que subconscientemente ou nem tão subconsciente, acredita que essa ''teoria'' possa ajudá-la em sua auto-confiança e também para melhor se ajustar à sociedade em que vive].

Idem // e também a maioria das mulheres.

- simpatia afetiva [sente mais sobre as outras pessoas, do que analisa os seus e outros padrões de comportamento]

ex.: Sente simpatia ou conexão superficialmente [a priore] benigna, neutra ou maligna sobre certa pessoa ou grupo de pessoas.

A maioria dos neo-esquerdistas ocidentais em relação às ''minorias' ''protegidas' // e também das mulheres.



Conscienciosidade/ hipo-excitabilidades [''lógica basal'']:

- maior deliberação ou ímpeto [medianamente] auto-consciente intelectual, estético, sexual... ;)

ex.: ser ponderado ou comedido em relação a novos conhecimentos, especialmente aqueles que pareçam muito desviantes daquilo que é considerado como ''lógico''/''lógica basal/naturalista''.

A maioria dos conservas mais moderados// e dos homens.

- maior deliberação ideacional/estilo de pensamento auto-consciente

ex.: pensar antes se certa atitude poderá afetar alguém.

Honestidade, conformidade...

A maioria dos conservas mais moderados [mas em níveis, parece-me mais moderados justamente em relação aos traços mais virtuosos como a honestidade e menos moderados/mais expressivos em relação aos menos virtuosos como a conformidade acrítica, porque como eu já sublinhei, em um ambiente ou cenário competitivo, os aspectos menos suaves de nossos traços de personalidade tenderão a ser menos favorecidos pelos mais ''robustos', até mesmo para que possamos nos tornar aptos para os constantes embates que povoarão os nossos cotidianos].

- simpatia cognitiva [analisa mais sobre as outras pessoas, do que sente em relação aos seus e/ou outros padrões de comportamento]

A maioria dos conservas [euro-caucasianos] mais ''barra-pesada'' em relação aos ou à maioria dos negros [subsaarianos].

sábado, 28 de outubro de 2017

Fatos brutos .... fatos morais/fatos manipulados

Fatos brutos/encontrados/existentes: equilíbrio bruto [todos os fatos tem como aspecto essencial o seu equilíbrio/ lógica física essencial ... se não, não existiriam].

Fatos morais/manipulados/esteticamente julgados: equilíbrio dilapidado de modo egoísta, localizado/incompleto ou completo/maximização do equilíbrio//sabedoria.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Mais [ou o mesmo] sobre lógica e racionalidade//sabedoria

Essa mulher gorda é feia

Lógica / a razão da cadeia alimentar, que a segue de maneira instintiva ou impulsiva. 

Apesar de feia essa mulher gorda é simpática. 

Apesar de feia ela tem um sorriso bonito.
...

Racionalidade/ a razão pós-cadeia alimentar, que analisa antes de agir.


Todo ser vivo é lógico.



Instinto = matemática/lógica/ razão bruta adaptada/aplicada.



Todo ser vivo é um calculista potencialmente pragmático.

Claramente pode-se perceber [ou não] que o nível de empatia interpessoal receptiva, mas também dos outros ''dois' tipos, maximiza-se a partir da racionalidade [ou não, sei lá].

Mais do mesmo*

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Refutando argumentos anti-vegetarianismo, ou melhor, anti-compaixão pelos ''animais'' não-humanos...

... e perdendo tempo, é claro, porque na maioria das vezes, basta que a pessoa admita em alto e bom som que: NÃO GOSTA OU NÃO TEM EMPATIA RECEPTIVA/BENIGNA O SUFICIENTE PARA TENTAR REDUZIR O NÍVEL CATASTRÓFICO DE SOFRIMENTO QUE A PESTE HUMANA INDUZ A BILHÕES DESSES INDIVÍDUOS...

Vamos à refutação ou tentativa, e espero que, bem sucedida.

Faz um tempo que tenho, invariavelmente falando, ''seguido'' no ''twitter'' este rapaz, porque descobri alguns brasileiros que ''retuítam'' as publicações de ''blogueiros hbd''. O link do blog dele está aí, como fonte. 

http://blog.elivieira.com/2010/04/12/por-que-nao-sou-vegetariano/

Sem mais delonguices...

Primeira parte

Tenho para mim que o problema começa com a terminologia. Senciência é um termo muito obscuro. Não descreve as coisas bem.
 Se se refere à recepção sensorial, no quesito do tato por exemplo um peixe é mais senciente que um bugio; no olfato um porco é mais senciente que um chimpanzé, na visão um lêmure de Madagascar é mais senciente que um musaranho-toupeira.

Se se refere à capacidade de processamento cortical ou à dor, a coisa fica complicadíssima. Para começar, a maioria das espécies animais sequer tem um córtex cerebral. Em nós e outros vertebrados existe um sistema nocirreceptor (uma parte do sistema sensorial dedicada a detectar a dor), mas este sistema não servirá como comparação para saber se a maioria das espécies animais sente alguma dor.

Pode-se argumentar, entretanto, que os animais usados na pecuária como gado de corte têm homologias de córtex e sistema nociceptor, o que é verdade. Vacas realmente podem sentir dor como nós.
Mas uma ética baseada apenas em homologias de nocicepção e processamento cortical é incompleta, mais tarde direi o porquê.


O que importa para o momento é que “senciência” é um termo de uma obscuridade inadmissível para tentar impor a outros uma conduta.

Acho que o termo senciência é muito fácil de entender. Dizer que é vago, ainda mais se consistindo em um termo bem claro, me parece um pouco desonesto ou inapropriado de se argumentar. Não é mais segredo que os ''animais'' não-humanos apresentem composições sensoriais discrepantes ou diferentes em relação à regra humana, que ''eu'' tenho determinado como a mais equilibrada. E que esse diferencial faça com que diferentes espécies sintam a realidade de maneiras igual e esperadamente distintas. Porém a senciência continua aí. Como eu sou um pseudo-a-proto-biologista ou biólogo [de boteco], então tentarei argumentar com base nos erros de racionalidade que forem sendo encontrados, e não necessariamente com base em conhecimentos na área, que eu não tenho ou que são demasiadamente insuficientes para que possam servir como argumentos.

 Tenho por mim que a sensação de dor seja quase-a-universal entre as formas de vida porque sinaliza perigo de morte ou de integridade do organismo/corpo, e acho que, o autor desse texto está baseando essa parte de sua argumentação na pré-condição ''ter córtex cerebral'' para ''ser capaz de sentir dor'' ou, mais especificamente, em relação ao tal ''sistema nocirreceptor''. Só que ele não explica...

mas este sistema não servirá como comparação para saber se a maioria das espécies animais sente alguma dor

... ao menos, logo depois dessa frase, que seria o ideal.

mais tarde direi o porquê

Resultado de imagem para sem paciência gif

fonte: sorriso falso

FALA AGORA PORRA!!!

O que importa para o momento é que “senciência” é um termo de uma obscuridade inadmissível para tentar impor a outros uma conduta.

Só que eu acho que você não conseguiu provar isso. 

Obscuridade inadmissível.

Se o termo estiver obscuro, e especialmente em relação a esse tipo de assunto, ok, também acho que é inadmissível que permaneça assim, só que eu acho que não é obscuro, é fácil de entender. Tão fácil quanto a principal razão para não ter empatia benigna por outras espécies.. especialmente as que foram ou que tem sido FRAGILIZADAS/escravizadas pelo ''homem''.

Uma dieta vegetariana é bem mais custosa financeiramente que uma dieta onívora [que vem sendo praticada na nossa linhagem há milhões de anos].

Quanto tá com MÁ VONTADE, tudo fica custoso...

Existem muitos custos financeiros potencialmente supérfluos. E alguns até muito polêmicos. Por exemplo: fingir que não estamos tentando enganar a seleção natural. Por que ao invés de: ''continuarmos a inventar'' remédios e tratamentos para uma babel de doenças, nós não passássemos a selecionar apenas os indivíduos mais saudáveis da espécie** [e claro, tentando aliar saúde biológica com saúde intelectual]. Sim, estou falando de eugenia. Os ''custos'' seriam muito menores porque a ocorrência de doenças seria muito menor, logicamente pensando. 

Também poderíamos pensar nos custos da ... homossexualidade ... sim, o autor desse texto é ''gay'', assim como eu.

Dieta vegetariana poderia ser analogamente comparada à continuidade da homossexualidade no seio da humanidade**

Ambas custosas, ''anti-naturais''... [tecnicamente] supérfluas* 

Eu não duvido nem um pouco que possam existir N maneiras de contornar ou solucionar o possível problema da onerosidade de uma dieta vegetariana e no mais, a partir do momento em que parássemos de comer ''carne'', e em escala ultra-industrial, quase insustentável, diga-se, os custos relacionados à essa dieta seriam reduzidos a eliminados. Pensemos na quantidade de água que é usada para sanar a sede do gado, antes que seja triturado. 

No mais, eu já pensei em uma solução pra-lá-de-original, para resolver essa macro-pendenga, e que se consiste no processo de diferenciação em graus de senciência entre os ''animais domesticados'' nas fazendas humanas [não falo dos seres humanos, ainda], mais ou menos explicado aqui nesse texto.

– os animais que comemos sintetizam, extraem e concentram em seus tecidos nutrientes essenciais que se formos extrair dos vegetais precisaremos ter um grande gasto energético com processamento industrial. Enquanto o refugo desse processamento é eliminado naturalmente e mais facilmente reciclável nos animais de criação [porque, apesar da inflação populacional que causamos, eles são parte de uma biosfera que evoluiu métodos de reciclagem eficientes por bilhões de anos], o lixo que seria gerado por nossa indústria que faria este trabalho seria de mais difícil reciclagem.


– os animais fazem o trabalho da indústria alimentícia bem melhor, porque sua economia fisiológica é resultado da seleção natural. Por isso, para alimentar a população mundial com todos os nutrientes essenciais, incluindo a vitamina B12, é bem mais barato [sustentando portanto mais vidas] usar o consumo de produtos alimentícios de origem animal.

A primeira parte desse trecho eu não consegui entender, até parece com uns textos meus, porque está mal explicado. Uma pessoa leiga, como eu, não vai entender isso, desculpe!

No mais, a principal razão para o vegetarianismo ''humanista'' é moral. Portanto o resto, custos e benefícios, que obviamente existirão, são secundários, a partir dessa perspectiva [moral]. Não estou dizendo que não são importantes, mas que fazem parte desse e de qualquer outro processo de mudança.

os animais fazem o trabalho da indústria alimentícia bem melhor, porque sua economia fisiológica é resultado da seleção natural.

Tradução para um português mais claro [não no sentido ét-nico, ;)], por favor. 



Fonte: https://foodfreedom.files.wordpress.com/2012/01/cow-torching.jpg

Será que tem algum ''argumento'' pra isso**

Dizer, como dizem os veganos, que comer animais é imoral, traz consigo algumas premissas tácitas, como por exemplo um absolutismo moral, como se saber o que é moral e imoral fosse tão objetivo quanto saber a que temperatura e pressão a água ferve.

Um homossexual dizendo isso...

Então como ele sabe que a homossexualidade não é imoral** 

Como SEMPRE estamos a falar sobre DESONESTIDADE intelectual.

Eu tenho tentado demonstrar que: SIM, existe sim muita métrica e lógica na moralidade ou no comportamento, de modo que é possível dizer que seja objetiva, tão objetiva quanto matar uma pessoa sem justa causa, ou outro ser vivo...

Não é bem assim. Fundamentos morais só existem na forma de postulados internos a escolas filosóficas particulares.

Subjetivização da moralidade, tão ''filosófico''...

 Eu já tentei explicar que existem dois tipos de moralidade: a objetiva ou universal e a subjetiva ou contextual. 

Fundamento moral será o imperativo categórico para os kantianos, será o cálculo de quantidade de dor e prazer para os utilitaristas, será a obediência cega a decálogos para fundamentalistas cristãos.

MORALIDADE OBJETIVA E SUBJETIVA, APRENDE!

Filosofia moral [também chamada de Ética, a área da filosofia que se dedica à investigação da conduta (ethos), e a partir disso o discernimento de que condutas são desejáveis ou indesejáveis] não é álgebra.

Essa eu não sabia hein* Vivendo e aprendendo.

Só que a moralidade principia pela LÓGICA, em condições ideais, se diferencia pela RACIONALIDADE, e em condições ainda melhores, se finaliza pela SABEDORIA. Pode não ter como símbolo-associativo principal os números, mas tem a proporcionalidade das ações e das reações dos elementos de interação, ou indivíduos, e isso é objetivo, tal como uma ''física do comportamento''.

É engraçado escutar de veganos que eu, por exemplo, seria imoral por comer carne, quando eles usam como premissas um termo obscuro (senciência) e uma ideia bastante simplória do que seria moralidade, filosofia moral ou ética.

O conceito dos veganos sobre moralidade, creio eu, não é SIMPLÓRIO porque é: SIMPLES, OBJETIVO e FULMINANTE. É simplório apenas pra quem se presta a justificar a própria falta de benignidade ou desprezo por outros seres e EM FAVOR de seu estômago faminto. 

Novamente, senciência é obscuro só pra quem quer justificar as suas ações embotadas de benignidade, seria melhor ter tentado passar de ignorante ''religioso'' porque pega muito mal usar certo conhecimento científico para justificar a malignidade e em escala industrial. É até ''simbólico'' comparar a chacina culinaresca de bilhões de seres DOMESTICADOS como uma espécie de estupro coletivo da natureza terrestre por essa peste em estado de metástase chamado ''humanidade''.

Eu poderia mostrar facilmente que observando certas acepções de “senciência” e “moral”, eu estou agindo perfeitamente bem, sendo “ético”, ao comer carne apenas de animais anencéfalos. Ou seja, eu posso achar na ética que estes veganos defendem uma justificação para continuar comendo carne.

Quando aspeia uma palavra, é porque tem...

Mas eu concordo nessa parte e até deixei acima uma potencial alternativa de resolução deste paradigma moral.

Existe uma assimetria de tratamento da biodiversidade animal aqui, e uma incongruência filosófica.
Comecemos pela assimetria. Levando em conta o mantra de “respeitem os animais”, eu como biólogo devo chamar atenção para o seguinte:

Por que ninguém tem dó das moscas que caem na sopa ou das lombrigas assassinadas com licor de cacau?

Aí é aquele papinho de ''carnista'': por que você não tem piedade em relação aos vegetais que come**

Sim, mais uma vez, a desonestidade intelectual caindo na sua sopa, porque supostamente a maioria dos carnistas são apaixonados por vegetais, plantas, pelo ''verde das matas'', não é** Não parece. 

Segundo que, sim, em condições SUPRA-ideais, o lógico seria ''abraçar'' a toda fauna e flora terrestre. Mas os nossos braços não são tão longos a ponto de fazê-lo e sem falar que muitos seres vivos não-humanos causam doenças a nós, de modo que, ter compaixão por um pernilongo, por exemplo, já se consistirá em um super-excesso, quase que uma rendição divina, só falta matar o matuto e cozinhar porque ele já desistiu da vida, porque o seu suicídio é lento e existencialmente colorido.

''Por que ninguém tem dó das moscas que caem na sopa**''

E por acaso você tem* 

Minha dó pelos homossexuais, sendo um, SE ESTENDE a qualquer grupo VITAL que estiver sendo exterminado, maltratado; SEM JUSTIFICATIVAS EXCEPCIONAIS para fazê-lo e ainda por cima QUANDO TEM ALTERNATIVAS.

Eu tenho tentado evitar varrer com força para não machucar as formigas que estão no chão... pode parecer um supra-excesso de zelo pela vida não-humana, mas é bem mais justificável do que ter compaixão por um pernilongo que azucrina os nossos ouvidos de noite e que ainda pode passar doença. Mesmo no caso de ''animais'' que possam passar doenças, e quase todos obviamente que terão algum potencial... há de se apelar para o BÁSICO da racionalidade, que é o de PONDERAR, ANALISAR E CRITICAR ANTES, e só depois começar a pensar em agir, claro, dependendo do nível de urgência, mas mesmo em casos urgentes, por exemplo, a matança de macacos em áreas protegidas do estado de MG, como ''solução'' para o surto de febre amarela.

Existem razões para salvar as Taenia spp. e outros animais nojentos, entre os quais presumo que estejam Necator spp., Ascaris spp., Tunga penetrans, Pulex irritans, Schistosoma mansoni, insetos das ordens Phthiraptera, Blattaria, Diptera, além de outros animais classificados como Annelida, Mollusca, Chelicerata, Platyhelminthes.
Por que estes invertebrados nojentos devem ser protegidos da extinção?

– Porque por estarem aqui neste planeta há milhões de anos, são parte do equilíbrio dos ecossistemas onde são encontrados naturalmente. A quebra desse equilíbrio pela extinção desses animais ameaça muitas outras espécies conectadas a eles, inclusive as que sustentam o ser humano.

Só que eles devem existir aos bilhões, NÃO ESTÃO SOB A MIRA HUMANA E NÃO FORAM DOMESTICADOS/FRAGILIZADOS PARA SERVIREM DE BANQUETE A BILHÕES DE GULOSOS INÚTEIS... [que por sua vez são geralmente usados como semi-escravos por parasitas inúteis].

Nem vou me dar ao trabalho de pegar o resto desta tentativa de argumentação, ainda que de fato tenha sido, fraca, diga-se, até mesmo porque percebo por essas palavras que o autor criou um ''strawman'' sobre os princípios morais e metodológicos do ativismo pró-vida. 

Por que o PETA, o vegan-power, e movimentos afins são ridículos?

– Porque doutrinam pessoas com falácias, porque agem de maneira assimétrica na conservação da biodiversidade (não se importando com os invertebrados nojentos aqui listados), porque demonstram grande ignorância sobre a biodiversidade, e porque acham que os direitos dos outros animais têm de ser defendidos passando por cima dos direitos humanos.

O exemplo de ''falácia'', logo acima na imagem. 

Sim, posso concordar que ''os'' veganos, vire e mexe, acabam produzindo argumentos fracos a falaciosos, mas o cerne da causa é impossível de ser totalmente destruída. Eles, muitas vezes, acabam agindo como os ''brancos nacionalistas'' e/ou pró-brancos, ao inventarem ou encontrarem trocentas razões que justificam a sua causa, se esquecendo da principal, do núcleo da causa, que é a razão mais forte, e infelizmente, acabam dando de frente com a estupidez humana e sua intratabilidade.

Tratada a assimetria, falemos da incongruência. 

Se deixarmos de abater estes animais para consumo, que vai ser deles? O ser humano fez foi favorecer o sucesso reprodutivo de espécies como Gallus gallus e Bos taurus. Sem nós, eles nunca seriam tão numerosos, não teriam a oportunidade de sequer nascer.

O autor teve uma certa audácia de inventar pré-condições IMPOSSÍVEIS de serem praticadas por qualquer um em relação a esse aspecto, como por exemplo, ter pena porque uma mosca caiu na sua sopa ou porque está comendo vegetais. Talvez na próxima vez ele argumente para que nós tentemos acabar com a cadeia alimentar, já que na mesma o sofrimento dos ''perdedores'' ou ''sem-sorte' é enorme. A principal finalidade não é a de ACABAR com qualquer sofrimento, que, infelizmente, seria e é impossível, mas de MINIMIZÁ-LO, em relação àquilo que ESTÁ AO NOSSO ALCANCE e começando por aquilo que ''TEMOS' CONTRIBUÍDO PARA SUSTENTAR, a matança e exploração macabramente industrial de bilhões de indivíduos não-humanos e NA MAIORIA DAS VEZES apenas por motivos SUPÉRFLUOS, sim, na maioria das vezes. 

O nível de ''benignitômetro'' do senhor Vieira parece que deu uma aumentada, hein** 

Sim, ele pergunta, creio eu, com um rio de lágrimas molhando as bochechas: o que será dos 'animais não-humanos' [totalmente de-vitalizados nos campos de extermínio que se transformaram ou que sempre foram as fazendas] acaso forem libertados de suas condições como ''fornecedores [involuntários] de alimento''**

 Se deixarmos de abater estes animais para consumo, que vai ser deles?

Só precisei pegar esta frase aí de cima...

Se você deixar de ser um escravo, o que vai ser de você**

Será que vai ter uma vida melhor** Hein*

Mistério no ar....

O ser humano fez foi favorecer o sucesso reprodutivo de espécies como Gallus gallus e Bos taurus. Sem nós, eles nunca seriam tão numerosos, não teriam a oportunidade de sequer nascer.

Esta é a parte mais absurda de todas.

É o mesmo que dizer que graças aos escravagistas os negros se tornaram bem sucedidos em termos reprodutivos. Mas a que PREÇO!!! 

Só se convence disso quem estiver procurando por QUALQUER argumento, de qualquer qualidade, para validar as suas ações afetivamente embotadas, eu diria mais, pouco sencientes. 

Nesta ética vegetariana, o que é melhor? Sofrer ou nunca ter existido?

Meu chapa, qualquer existencialista pode responder essa sua fantástica pergunta de apelo filosófico, e a resposta é tão óbvia...
No mais, como assim NUNCA TER EXISTIDO**

Em termos DOMESTICADOS é verdade que sem o ''homem'' eles não teriam surgido, mas é evidente que vieram de cepas ''selvagens'', de modo que a sua argumentação TAMBÉM nesse trecho parece ser totalmente descabida. 

Estariam alguns vegetarianos defendendo o direito de não existir?

Sem comentários para essa besteira acima.

Em conclusão, para não me estender demais, devo ressaltar que eu não defendo o sofrimento dos outros animais. Métodos de abate indolor são bem-vindos.

Mas... você quer continuar a comer a sua picanha sagrada de cada churras...

Mas alguns vegans/vegetarianos-moralistas estão querendo demais: a total e completa parada no consumo de produtos de origem animal. Isso é fanatismo, isso é doutrinação, isso é dogmatismo, isso é ser inflexível, parecem pastores pregando sua seitazinha por aí.

São tão pastorais como os ...

LGBT-XX-XY-XXY-X.... ad infinitum et al lem 

Também acho doutrinação e fanatismo FORÇAR GOELA ABAIXO que os homossexuais são ''normais'' ou ''úteis'' pra alguma coisa, oops, ;) 

Uma informação que não deve constar em filmes veganos como “A carne é fraca” nem nos blogs veganos que estão se multiplicando pela internet feito bolor em pão guardado:


Crianças recém-nascidas por volta dos 7 meses de gestação precisam do extrato de pulmões de porcos para conseguirem respirar.

E como é que isso foi provado, alguém me explica** 

extrato** como assim* 


Porque os pulmõezinhos delas não produzem os surfactantes (que evitam que o pulmão fique colapsado como um saco molhado por dentro), que são jogados fora quando se mata um porco. Há sintéticos, mas funcionam mal.

Então, é preferível salvar os porquinhos a salvar bebês recém-nascidos?

Além dos argumento-nojentozinhos de primário, aí de cima, praticamente todos!!! ... nosso amigo, o senhor Vieira, ainda faz questão de fazer chantagem emocional, e mais, SERÁ MESMO que sem isso as crianças humanas morrerão**

Como será que deve ser onde não existem porcos***

Algum milagre**

Ele fala 

PORQUINHOS

no diminutivo, ou no despreza-ativo... que bonitinho... 

Então as crianças judias e muçulmanas devem ser algum ''milagre'', sim, porque não comem carninha de porquinho, desde o nascimentozinho.

Não? Então é aceitável o abate de porcos para esse fim, não é?

Gente, como será que os índios devem ter sobrevivido sem porcos****

Então é melhor guardar certas ilações moralistas vegetarianas fanáticas, já temos muitos outros tipos de fanatismos prejudiciais na nossa sociedade para nos preocupar.

Vegetarianismo/veganismo virou fanatismo. 

Matar BILHÕES de animais não-humanos DOMESTICADOS/DOCILIZADOS/PEDOMORFIZADOS para alimentar BILHÕES de humanozinhos que só sabem: consumir, fazer intrigas, matar nas horas vagas, fazer MERDA, produzir muito lixo, inventar e acreditar em sistemas de crença estapafúrdios, amar ''celebridades'' [parasitas inúteis de luxo]... NÃO É fanatismo.

Então o fanatismo não deve ser tão ruim assim.

Na época da escravidão, aliás, de qualquer grupo, ERA e É fanatismo ser contra a mesma, porque o extremismo DEPENDE das condições do ambiente e EM RELAÇÃO aos seus princípios. O que é extremismo HOJE pode não ser amanhã. 

Provavelmente é FANATISMO/EXTREMISMO ser contra ''alá'' no Irã, sendo ''gay''. 

A velha máxima de SEMPRE.

Se acha que a moralidade ou a ética NÃO É EXATA ou OBJETIVA, então porque...... pois é!

Não há nada melhor para uma criança desnutrida comer do que um bom e suculento fígado. Vamos ficar gastando rios de dinheiro para extrair os mesmos nutrientes de um fígado em toneladas de plantas, em vez de ir pelo caminho mais fácil que é criar um herbívoro que faz isso por nós?

Agora é só apelo emocional barato gente!!

que é criar um herbívoro que faz isso por nós?

Ele não faz isso por nós, querido. 

Não há NADA melhor que uma criança nunca nascer desnutrida.

Se for verdade que é IMPOSSÍVEL para a MAIORIA dos seres humanos serem criados ou alimentados por dieta vegetariana, então a minha proposta tresloucada no link que deixei parece ser a melhor.

A Ética existe em função do ser humano, que precisa seguir uma vida tranquila sem remorsos do que fez ou fará (se bem que não é grande o número de pessoas que realmente tem essa preocupação, não entre políticos). Não me venha dizer que eu tenho que me sentir culpado pelo salaminho que comi hoje, quando eu mal digeri a minha incapacidade de fazer alguma coisa pelo menininho que me pediu esmola.

Agora ele JOGOU A TOALHA.

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

desculpem, ouvi de uma blogueira [amoral] que rir assim é coisa de ''mongoloide''.

Finalmente entendemos o porquê que o senhor Vieira não é vegetariano. Sim, porque ele ADORA UMA ''CARNINHA'' SUCULENTA. Não precisava fazer esse texto mediano em tamanho, bastava dizer isso que tava bom vil*

EU TAMBÉM, quando não era vegetariano, AMAVA ''carne''. Só que algumas pessoas tentam evoluir em vida, já outras, tentam evoluir em justificativas, e geralmente, é uma regra que, mesmo os melhores argumentos, os mais bem bolados, raramente funcionam contra um oponente que está mais moralmente certo, e não apenas PARA o oponente, mas também para aquele que tentou convencê-lo.

Quem disse que a ''ética'' existe em função do ser humano**

Quem disse que a ética não é como a álgebra, ou que, não é objetiva**

Sim, senhor. 

Não me venha dizer que eu tenho que me sentir culpado pelo salaminho que comi hoje, quando eu mal digeri a minha incapacidade de fazer alguma coisa pelo menininho que me pediu esmola.

Uma quase-confissão que: também sente culpado por isso, MAS prefere que os outros não lhe digam. 

O que que uma tragédia: anunciada, totalmente resolvível, tem que dicotomizar com outra**

Não tem não é*

Então os direitos dos trans não deveriam ser levados em conta enquanto não for solucionado o problema da desigualdade**

ANÃO, eles são ''humanos'', entendi.

Antes de sermos humanos, nós somos vida, recursos vitais finitos indiretamente renováveis. Antes de sermos uma categoria, nós somos todas, especialmente por sermos evolutivamente acumulativos ou ''mais evoluídos'' em especial em termos intelectuais, diga-se, o mais importante de todos. Essa paroquialidade de tratamento e de categorização taxonômica unilateral precisa acabar um dia.

Sistemas éticos absolutistas só servem aos dogmáticos, não aos céticos, e têm um saldo negativo para com a felicidade ao longo da história.

Eu já resolvi essa charada. Muito simples, quando um sistema ético absolutista for PERFEITO, e eu tenho tentado dar alguma pedante contribuição nesse sentido, não serão mais ''carne'' para os mais ''dogmaticamente equivocados''. 

Vi no final, na atualização, que o senhor Vieira mudou de opinião em relação a uma série de questões,

 por que eu não vi isso antes, aiiiiiinnn... 

enfim, talvez o leia quando o meu saco ficar cheio de novo, rezem!! Sim, e ele se auto-refutou [excessos de auto-se], ueeebaaa...










sexta-feira, 28 de julho de 2017

Será* Eu comecei falando que...

... se o psicopata tivesse o seu transtorno direcionado para o cognitivo ao invés do psicológico/social, então é possível que se tornasse tal como a um típico cientista, a priore, se ele, o psicopata, age [mais ou menos] como tal, só que em relação à questões sociais ou interpessoais.

Faz sentido. Se é possível de  se estar ''super-certo''... aí já é outro departamento.

No mais, agora pouco eu pensei a partir da mesma lógica, só que aplicada para outros transtornos ou intensidades mentais como o neuroticismo. Se ou quando ''deslocado'' ou ''alocado'' do psicológico, que resulta em comportamentos potencial a predominantemente irracionais nas interações intra e interpessoais, para o cognitivo ou reconhecimento de padrões, talvez, possa ter outro efeito e potencialmente criativo*

Divergência de operacionalidade muito enfatizada no lado psicológico ou mentalista/ interação social [maior divergência no julgamento *emocional* dos padrões] = potencial transtorno mental.

Muito enfatizada no lado cognitivo ou mecanicista/intelectual ou intermediário = maior potencial de neo-precisão [originalidade útil e/ou factualmente correta] em relação ao reconhecimento de padrões, porque já denotará uma facilidade COGNITIVA para se pensar de modo mais difuso.

A potencial diferença entre julgar emocionalmente... de maneira preferencialmente divergente e portanto potencialmente ilógica e de se analisar padrões de maneira preferencialmente divergente..
mas também potencialmente ilógica. 

Portanto:

psicopata deslocado para o mecanicismo = mente mais ''científica' [sem falar que muitos cientistas parecem estar mais próximos do espectro anti-social, particularmente em relação a algumas de suas facetas como a capacidade de manipulação]

neuroticista deslocado para o mecanicismo = talvez tenha um efeito semelhante, porque deixará de buscar ou enfatizar pelos seus próprios problemas e começará a fazê-lo em relação a problemas [que foram identificados como tal] de natureza intelectual [intermediária entre o mecanicismo e o mentalismo] e cognitiva [mecanicismo].