Bondade sem racionalidade não é apenas estupidez, mas também insanidade
Minha lista de blogs
sábado, 2 de março de 2024
Mais provocações voluntárias
domingo, 29 de janeiro de 2023
A verdade suprema é a igualdade da essência primordial
Antes da existência, tudo era igual porque tudo era nada. E sua essência continua a existir em tudo o que existe.
sexta-feira, 13 de janeiro de 2023
Novamente, sobre a natureza multidimensional da verdade
Mas mais resumido:
domingo, 31 de julho de 2022
Mais pensamentos sobre o problema da relativização de opinião
De um debate no Quora sobre opinião a partir de uma pergunta que eu fiz: ''Por que é tão comum de se pensar que tolerar opiniões equivocadas é racional e civilizado?''
quinta-feira, 16 de dezembro de 2021
"A verdade é relativa", "Não existe certo e errado"
Novamente...
Primeiro, o que é verdade??
Por uma definição bem básica, a verdade é a reflexão de um fato a partir da perspectiva de um ser vivo e, especialmente do ser humano, que é o único capaz de expandi-la para um nível mais abstrato. Em outras palavras, a verdade é aquilo que percebemos da realidade, e podemos fazê-lo por várias perspectivas. As mais relevantes, nessa explicação, serão a subjetiva e a objetiva.
É importante enfatizar que, primariamente, toda verdade é subjetiva porque só pode ser gerada pelo indivíduo, encontrando-se inteiramente sob o seu domínio, diferente da realidade que, independe de nossa capacidade de percebê-la, para existir; que é relativa porque varia de acordo com a perspectiva de cada um (uma perspectiva mais contemplativa). Mas ela também é objetiva porque, o que percebemos da realidade, apresenta um nível variável de precisão ou objetividade. Em relação aos dois tipos de verdade ou perspectivas que citei, a subjetiva é aquela que consiste na autoprojeção ou sensação do indivíduo sobre uma realidade específica, por interação. Já a objetiva é a contenção da auto projeção ou durante a interação em que se busca perceber certa realidade ou objeto, por si mesmo, isto é, objetivamente.
Por exemplo, quando eu sinto a chuva caindo no meu corpo e a sensação de estar molhado, isso é uma verdade subjetiva, que apenas eu, "dentro" do meu corpo, estou sentindo (ainda que outros também possam sentir a mesma sensação, apenas eu que posso sentí-la por mim mesmo). Já, quando eu consigo isolar conceitualmente a realidade da chuva, eu estou reconhecendo uma verdade objetiva, que é a própria chuva. Também o faço pela sensação, reconhecendo-a (sua própria natureza) no momento da interação e abstraindo a minha percepção que estou tendo dela em relação às de outros elementos e fenômenos, especialmente com os quais já apresento familiaridade. Agora, um exemplo mais polêmico. Se eu estou a andar pela rua e, ao ver um casal de homens se beijando, reajo com raiva ou repulsa, esse meu sentimento é subjetivamente verdadeiro...
Aí, caímos na segunda afirmativa falaciosa, de que não existe certo e errado porque, supostamente, a verdade é apenas relativa. Portanto, por essa conclusão, a homofobia e o respeito seriam considerados absolutamente equivalentes, como se fossem atos opostos, mas com consequências idênticas...
No entanto, a ideia de que a verdade é apenas relativa parece considerar somente a sua perspectiva (ou verdade) subjetiva como verdadeira. Seria como dizer que a minha sensação da chuva caindo no meu corpo é a única verdade, e não a minha percepção objetiva da própria chuva, de reconhecê-la pelo que é. Claro que apresentamos níveis variados de percepção factual e, portanto, de precisão sobre as verdades objetivas. Mas, isso não significa que nenhum ou qualquer grau de objetividade seja possível para nós...
Voltando ao segundo exemplo, eis que, mesmo se eu tenho essa reação, que é verdadeira para mim, não significa que seja um reflexo perfeito do objeto ao qual me projetei ou que estou interagindo. Então, se eu sinto repulsa e raiva pela expressão homoafetiva, isso, a princípio, não representa a sua própria natureza. De, ela não é repulsiva porque eu a considero assim. Por isso, é importante confrontar o que se afirma (se baseado no que está sentindo ou pensando) sobre o que se afirma, de comprovar com base na realidade. E, a partir dessa abordagem racional, podemos chegar à uma série de conclusões sobre esse tópico, inclusive pelos próprios argumentos usados por homofóbicos para justificar seus sentimentos em relação à diversidade sexual: de que não é uma doença, porque ninguém fica doente de "homossexualidade", ainda que existam correlações de risco e, independente de sua possível origem biológica; de que não é errado, nem no sentido de "anti natural", nem no de "pecado". Primeiro, por serem variações naturais do comportamento sexual, não apenas dos seres humanos, isto é, por pertencerem ao "mundo natural". Segundo, porque não é um comportamento que, intrinsecamente, cause malefícios a quem o pratica, nem aos demais que não o praticam. Não é crime sentir atração pelo mesmo sexo ou sentir-se dissonante ao sexo de nascimento, se o crime, em seu conceito mais universal e objetivo, consiste em violações mal intencionadas do espaço existencial de um ou mais indivíduos (e, em um sentido hiper realista, não apenas do indivíduo humano). Mesmo quanto ao argumento de se ser "antinatural" por parecer que não tem utilidade evolutiva, já que a relação homossexual não pode resultar em concepção, aqueles que o utilizam para defender a homofobia se esquecem que o sexo, especialmente para nós, humanos, nunca foi praticado apenas para a reprodução, mas também como atividade recreativa. Portanto, a sua utilidade, nessa comparação, é a mesma que a do sexo como recreação. Sem falar que, a ideia de utilidade tende a variar muito entre indivíduos, grupos, contextos... Por exemplo, os livros que, para muitas pessoas, que não são ávidas leitoras, apresenta um valor baixo a nulo de utilidade. E claro que, o oposto para as que os valorizam mais. Pois o homofóbico, assim como qualquer outro que decreta seu gosto ou preferência como o único que está certo, sequer consideram as perspectivas daqueles com os quais antipatizam para fazer esses julgamentos que, claramente, mostram-se precipitados e tendenciosos.
Voltando à pergunta mais relevante: o que é certo e o que é errado??
Mentir é mais certo que dizer a verdade??
Pois mesmo que exista uma diversidade de contextos em que essa resposta não será simples, a verdade, de maneira geral e essencial, tem um valor absolutamente superior à mentira. Por exemplo, nesse exato momento, todos nós estamos interagindo com a realidade, sentindo e percebendo os fatos no presente. A verdade, como um reflexo da realidade, está onipresente em nossas vidas. Mesmo que mentir possa ter alguma utilidade específica, é a verdade, como a nossa única maneira de traduzir a realidade, sentida e percebida, que sempre prevalece no final.
Retornando às afirmações do início
Ao afirmar que a verdade só pode ser relativa, destrói-se qualquer base que possa condenar as "verdades" dos outros. Então, se eu digo que a verdade é sempre e unicamente relativa, no sentido de subjetiva, eu não posso condenar aquele que afirma o oposto... Eu também estou criando bases para condenar o sentido mais básico do conhecimento humano, a ciência e a filosofia, se ambas são esforços da humanidade de maximizar a sua compreensão objetiva.
O mesmo em relação à afirmação de que "não existe certo ou errado"...
Se o certo é mais no sentido de justo que também é mais no sentido de verdadeiro, seguro, útil, ponderado, cuidadoso..
E se o errado é mais no sentido de injusto que também é mais no sentido de falacioso, perigoso, inútil, precipitado, insensível...
Claro que esses conceitos variam muito entre as espécies, mas, de maneira geral, podem ser definidos a partir dos limites adaptativos de cada uma. Por exemplo, de que o certo para os peixes é de viverem em ambientes aquáticos e o errado o oposto disso (eu até já o usei em um outro texto parecido). Pois as nossas concepções de certo e errado idealmente devem ser baseadas no nível mais alto de lucidez ou compreensão da realidade que podemos alcançar, que é a racionalidade.
E para finalizar, como o último exemplo uma discussão muito importante atualmente, sobre a necessidade das vacinas.
Pois se elas nos protegem de doenças que podem ser fatais, então, o certo, dentro desse contexto, é de as tomarmos o mais cedo possível, porque apresentam essa utilidade ou finalidade específica. Já o errado é de desacreditar sua capacidade de proteção, com base em mentiras sobre a sua eficácia e segurança, evitando tomá-las. Mas é interessante pensar que a maioria das pessoas que cometem esses equívocos crassos de racionalidade não fazem com consciência do que estão fazendo, pois acreditam que as mentiras que defendem não são mentiras. E um parênteses para o caso das vacinas que têm sido produzidas para nos proteger da covid-19, já que há um certo nexo quanto ao medo de que algumas delas possam causar efeitos colaterais graves e até levar ao óbito, tal como, infelizmente, tem acontecido para uma minoria ínfima dos vacinados (exemplo: cento e poucos casos de mortes causadas "pela" vacina da AstraZeneca de um total de cinquenta milhões de britânicos que já a tomaram).
quinta-feira, 28 de outubro de 2021
Sobre níveis de ceticismo
Vejamos três exemplos:
Predomínio da influência biológica na inteligência humana, existência de vida extraterrestre e de deus/eternidade.
Em relação à possibilidade de predomínio da influência biológica na inteligência humana, existem padrões, que são rastros de evidências concretas, por serem comportamentos ou características que se repetem, que corroboram para a sua veracidade. Existem vários exemplos desses padrões. Um deles é o fato de que filhos adotados tendem a apresentar níveis similares de inteligência aos dos seus pais biológicos do que dos seus pais adotivos. Com base nisso, é racionalmente recomendável que o nível de ceticismo sobre essa possibilidade seja baixo.
Em relação à existência de vidas extraterrestres, não existe sequer um rastro de evidências concretas ou de padrões, tal como têm no primeiro exemplo, se a grande maioria dos relatos e provas de aparições de naves estranhas ou de abduções são duvidosos. No entanto, existem razões lógicas baseadas em padrões existentes que, indiretamente, corroboram para a possibilidade de existência de vida fora do planeta Terra. Por exemplo, o tamanho impensavelmente descomunal do universo, cheio de planetas e sistemas solares similares ao nosso, com potencial de terem condições de abrigar vida simples à complexa. Por isso, é racionalmente recomendável que o nível de ceticismo sobre essa possibilidade seja médio.
Por fim, temos o caso da crença na existência de deus/eternidade, que não tem absolutamente nada, nem rastro de evidência concreta nem razão lógica respaldada por padrões existentes que, indiretamente, corroborem para a sua plausibilidade. A única e remota ou proto razão lógica pela qual se baseia é a de que "se toda criação tem um criador (supostamente falando), então, o mundo ou o universo também tem e que se chama deus". Se tudo o que existe teve um momento de surgimento ou "criação", não significa que tudo foi literalmente criado por uma entidade consciente e absolutamente poderosa. Mesmo que não seja possível provar, pelo método científico, nem a existência nem a inexistência de deus/eternidade, não há nada de remotamente concreto que apoie a tese de que exista,sem falar que o ônus da prova recai sobre aqueles que acreditam. Portanto, é racionalmente recomendável que o nível de ceticismo sobre essa possibilidade seja o mais alto possível.
Pois se deveríamos, por exemplo, repensar sobre os métodos tradicionais de ensino usados na maioria das escolas, por estarem baseados na crença de que o meio tem um papel predominante no intelecto humano, em relação à biologia; se também deveríamos continuar preocupados ou ansiosos com a possibilidade de descoberta ou de aparição de seres vivos vindos de outro planeta; não mais deveríamos manter ou tolerar o nível de influência cultural e política das "religiões" organizadas nas sociedades humanas, no máximo delegando-as um nível similar de poder, em sua maior parte, inofensivo, que atualmente tem a astrologia.
quarta-feira, 14 de abril de 2021
O caminho aparentemente mais fácil (da verdade/da sabedoria) e o das esquerdas
Quando antirracistas dizem que não existe racismo contra brancos, muitas pessoas, corretamente, discordarão desse raciocínio, por ser injusto ou inverídico.
Mas, era pra ser bem simples: condenar o racismo, diferenciando-o de escolhas ou gostos pessoais e concordar que os brancos também podem sofrê-lo, mesmo se nenhum deles tivesse sofrido, se é uma falácia dizer que algo tão universal, como o tribalismo (o racismo é uma variação dele), aconteça de maneira restrita ...
Quando marxistas dizem que a União Soviética foi uma nação exemplar, que cometeu apenas equívocos isolados e/ou que Stálin não foi um tirano genocida, muitos repudiarão ou ficarão corretamente indignados com essas declarações, afinal, se consistem em distorções de fatos históricos, que é o equivalente a negar o holocausto, enfatizando apenas as "bem feitorias" do nazismo, por exemplo, de que Hitler acabou com o desemprego na Alemanha da década de 30 do século XX.
Pois eu aposto que haveria um grande aumento no número de seguidores e apoiadores para as esquerdas, principalmente de "centristas", se elas deixassem de lado essa submissão cartesiana às suas ideologias de maior aderência, se em relação aos identitarismos ou ao marxismo, e focassem diretamente na justiça social.
Mas, parece que as esquerdas escolheram lutar ou seguir pelo caminho mais difícil, de negar ou distorcer algumas verdades muito importantes (possivelmente acreditando que fazem o oposto) e, mesmo assim, esperando que a sua popularidade irá aumentar. Se fossem apenas coerentes com aquilo que mais pregam, a justiça social; se ser justo é o mesmo que buscar pela verdade...
segunda-feira, 4 de maio de 2020
Verdades sensorial e cognitiva
sexta-feira, 17 de abril de 2020
Argumentos versus verdades
terça-feira, 31 de março de 2020
Precisão semântica e a confusão entre estética e pragmatismo conceitual
sexta-feira, 27 de março de 2020
Diversidade e hierarquia de verdades
quarta-feira, 25 de outubro de 2017
O consciente é o oposto do subconsciente? Aliás o que é o consciente?
O consciente não é o oposto do subconsciente pois deriva dele tal como uma reflexão ou resposta a ele. Não podemos e não devemos nos reduzir ao nada enquanto agentes perceptivos e tampouco deveríamos fazer o contrário mas é justamente o egoísmo que mais se sobrepõe à percepção, isto é, um excesso de auto-inferência, talvez porque o mesmo em doses não-idealisticamente equilibradas tenha sido extremamente efetivo no resguardo da vida.
Todos nós, como eu já denunciei, temos grãos de verdade cravados/brutos em nossos genes ou instintos e o ideal seria, com eles, completar os nossos caminhos individuais e tendo apenas um único [e talvez o único e derradeiro] ideal, o mais maximizado de todos, que é a sabedoria.
O consciente portanto mais parece consistir em uma percepção ou reflexão consideravelmente nítida da realidade, expressando conhecimento cru ou desprovido de nós mesmos, seres vivos, isto é, sem auto-inferência, enquanto que o subconsciente dramaticamente consistiria na presença do ''eu-elemento'', e tendo o ser não como um princípio, apenas, mas também como um fim de suas próprias percepções. Claro que o ideal sempre pende para o equilíbrio que consiste na verdade-da-verdade, no fator g de qualquer verdade, porque tudo aquilo que existe no mundo dos reais apenas o faz por causa de seu equilíbrio estrutural ou lógico.
quarta-feira, 23 de agosto de 2017
O sábio experiencia toda a verdade/factualidade da espinha dorsal...
quinta-feira, 27 de julho de 2017
Mentirosos naturais e o papel do sábio
sexta-feira, 21 de julho de 2017
A verdade está sempre atrelada ao equilíbrio
É por isso que um tempo atrás eu disse que a verdade na grande se não na totalidade das vezes se encontra no meio do espectro de uma possibilidade de respostas [invariavelmente] corretas. Não basta capturar o fato mas também de trabalhar para que a sua finalidade seja o equilíbrio se o mesmo basicamente se consiste a tudo aquilo que existe. Sem equilíbrio, sem leis da física. Reconhecer fatos pelo simples fato de reconhecer é na melhor das hipóteses recreativo e na pior delas estéril de significado. Não reconhecemos fatos apenas pelo ato mas tendo em mente ações complementares à compreensão factual (invariavelmente correta). Quanto mais desequilibrado ou amoral é o ato menos próximo da estrutura que está subjacente à própria verdade.
segunda-feira, 29 de maio de 2017
Obviedade/facilidade perceptiva e intimidade utilitária: tudo aquilo que mais importa, por que a ''espinha dorsal da macro realidade'' é o mais importante de tudo*
segunda-feira, 15 de maio de 2017
A ideologia da "igualdade" promove a desigualdade de conhecimento entre as pessoas [especialmente dentro do seu grupo epicêntrico]
segunda-feira, 8 de maio de 2017
''Os'' autistas raramente mentem...
Mais um mito ou generalização histriônica do autismo e suas diferenças em relação aos que estão ''fora do espectro'.
''Os' autistas raramente mentem, não sabem mentir, estão sempre em busca da verdade dos fatos''
errr...
Só que não, especialmente se a maioria deles é composta por (((esquerdistas))) ou adjacentes, com graves sequelas nas faculdades mentais mais essenciais do cérebro humano.
Aí nós temos a mentira consciente e a mentira subconsciente.
Primeiro precisamos entender um pouquinho sobre a natureza da mentira, o que é a mentira, se não a falta com a verdade* Mas aí então temos outro ''probleminha'', o conceito de verdade. Ou nem tanto, basta associarmos a verdade aos fatos. Os fatos são tudo aquilo que existe, que foi criado, até mais do que apenas ''aquilo que faz sentido'', não basta fazer sentido, tem de ser o sentido e ser sentido, percebido e de maneira supra-adequadamente correta ou, simplesmente falando, factual.
A mentira consciente revela que, aquele que a espalha, sabe que se consiste na inverdade dos fatos. A mentira subconsciente, que muitas, se não na maioria das vezes, mescla-se promiscuamente com a ignorância e com a estupidez [não apenas a moral, como no caso da mentira consciente] mostra que, aquele que a espalha, não sabe que está mentindo ou faltando com a verdade, justamente por acreditar que está factualmente correto.
A maioria dos esquerdistas, pelo que parece, realmente acreditam, isto é, são parcialmente idealistas, em relação às suas crenças ideológicas. E em partes, eles não estão errados. Algumas de suas crenças estão parcialmente factuais ou corretas [raça é uma construção social], outras estão erradas/contraditórias desde a raiz [aborto deve ser totalmente liberado/ as crianças devem ter o direito de mudar de sexo/ os ''menores de idade'' não podem ser punidos por seus crimes] enquanto que outras estão corretas em suas raízes, mas foram/tem sido desenvolvidas de maneira [propositalmente*] confusa [não existem diferenças significativas entre os cérebros do homem e da mulher].
Da mesma maneira nós também temos, pelo que parece, uma maioria [a nível neurotípico] de autistas que desenvolvem os mesmos sistemas de crenças parcialmente corretos e portanto parcialmente incorretos. Se os autistas, em média, apresentam disposições psico-cognitivas que os tornam incapazes de ''mentir de maneira consciente'' [especialmente os autistas mais característicos e com menor proporção individual de comorbidades ou mesclas com outras desordens ou ''ordens'/amalgamentos] então, pelo que parece, o farão e o fazem a nível subconsciente, comprando, ''tal como um neurotípico irracional'', toda sorte de ideias em termos de qualidade factual.
Podem, em média, não entender o mecanismo da mentira, mas também parece que não entendem o mecanismo da incompreensão factual tomada como compreensão, isto é, na mentira subconsciente, faltando com a verdade dos fatos, sem saber.
terça-feira, 19 de abril de 2016
Eu falo pela alma, pelo corpo todo, porque falo pela e para a verdade...

A verdadeira sabedoria é principalmente pela emoção,
em seus momentos de confrontos,
se transbordará em sentimentos que foram retidos de colheitas perfeitas de pensamentos e de ideias,
falar pela verdade, causa comoção,
por ser tão imprescindível e ao mesmo tempo tão desprezada pelos seres humanos,
mentimos por osmose,
mentir se tornou a norma,
a exceção é ser verdadeiro,
e se for vívido, espontâneo, então entrará para a listra negra das desordens da mente,
mas se reage de acordo com as condições atmosféricas, se constrói fenótipos que refletem a realidade de fora do corpo, então será mais provável de ser bem mais são, do que a maioria daqueles que preferem uma falsa serenidade, com cheiro de conformidade, esperando por promessas vãs, se agarrando em esperanças luxuriosas, hipócritas e fantasiosas, desprezando a vida no agora, acreditando em uma igualdade de sultões ou de anjos por especulações infantis,
Levado pelo caminho da luz, em seu transe por estar conectado com a hiper-realidade,
De SER verdade, mas também de precisar mentir para ser mais humano, aquele que é condizente com as próprias falhas,
Nenhuma outra forma de vida é assim, porque elas não tem tempo para errar, pois se erram, morrem precocemente, e abrem espaço para os outros, que melhores, saberão manter a sua particular forma de respirar, de transpirar, ao longo deste espaço e tempo cavernosos, nesta estufa que nos mantém pequenos e aquosos, à espreita preguiçosa por um descortinar espontâneo e mágico de certezas absolutas...
Quando o sábio argumenta, defende o seu ponto de vista, sabendo que está defendendo a si mesmo, tudo aquilo que sabe que é verdadeiro, que tem formas e efeitos coesos, como o agente da harmonia, da verdade, ele se projeta inteiro em duelos ou em guerras de transcendências, o faz de coração, sem segundas intenções, a não ser aquelas que ficam bem claras logo em suas primeiras palavras, e a principal será a honestidade da sabedoria.
Eu falo sem máscaras, ainda que possa precisar usá-las, mas mesmo com personas afiadas, ainda dentro de um blefe, soprarei verdades condensadas por essas mentiras, se meus olhos estão sempre direcionados para a luz da sabedoria, por este sol, que quero envolto sobre nuvens, morno e arredio de se mostra-se por inteiro, quero como a uma tarde calma e de clima perfeito. E desta calma alegria, expressar com qualquer forma de ousadia, a verdade, pequena e doce que tenho nas mãos, deste tocar à superfícies de concreto, de começar por este pensar, de aprender que o abstrato é apenas um eco destas pedras, deste solo a esquentar nossas solas, eu falo pela alma, como a uma criança e a sua sinceridade, algumas vezes vil, despreocupada e maldosa, mas com ânimo de consertá-la e se possível aprender a lição.
O meu reflexo por inteiro,
um ser bufante em sua expressão,
excêntrico e em auto-falantes,
aprendeu a falar com a alma primeiro,
depois aprendeu a conter os nervos,
e tornou-se por fim um vespeiro,
farpas, elogios, tentativas,
para entender arrepios ou as próprias emoções,
virei-me contra o meu Deus,
tornei-me a si,
o comi,
autofágico, fálico e falho,
tomei o controle que antes...
ventos uivantes levavam pelo ar como folhas fracas,
minha densidade pousou em solo fértil,
e agora me aguento neste vendaval de sim's,
nesta teimosia de continuar a ser tolo,
de me segurar para não avermelhar leitoso de sangue,
como mais um sacrifício sem sentido,
destas bestas, destes seres perturbantes,
e que ironia,
quem sou eu para apontar,
eu sei quem eu sou,
e talvez isso baste,
o bastante para que não seja mais um imundo,
estes escravos da ignorância,
estas crianças malvadas,
estes adultos frios e calculistas,
estes jovens vagabundos,
tudo errado,
tudo sempre errado,
mesmo lógico e pragmático,
mesmo os prédios do progresso,
mesmo aquele terno aprumado,
ou as roupas, de um destino manifesto,
eu confesso,
deturparam o divino,
tornaram-no parte deste hino,
de sangue e de lucro,
de matéria comendo o sentir,
papeis valem mais do que vidas,
vida inteligente,
ainda existe* onde estás* tu resistes*
quinta-feira, 10 de março de 2016
A filosofia e a necessidade de se defendê-la... e um caso especial
A filosofia desde a muito foi jogada num hospício e desde então qualquer mentecapto que falasse aquilo que os outros quisessem ouvir, com talento e astúcia, E QUE NÃO tivesse qualquer compromisso fundamental com a verdade passou a se auto-declarar e a ser considerado como tal, como um filósofo.
O ato sexual é uma das razões óbvias para os sentimentos e para as emoções que não se encontram presentes apenas no ''divino'' ser humano. No entanto, qualquer ato de afeto não se resume ou terá como única finalidade o ato sexual, isso também é óbvio. Mas como sempre, as pessoas mais sábias, que são raras, precisam estar sempre dizendo o óbvio e consequentemente esperando por pedras por parte da sub-humanidade, isto é, uma boa parte dos ''humanos'' especialmente aqueles que são produtos diretos de séculos de seleção para estúpidos de todos os tipos.
No Brasil, um país a muito conhecido por sua grande deficiência ''para produzir'' grandes pensadores, especialmente a partir da ''modernização'', tem como principal estrela em sua febril e ignóbil atualidade um auto-declarado filósofo da gema, que encontra-se caracteristicamente falastrão neste vídeo.
Em um país que mais se parece como um deserto de inteligência, sabedoria e criatividade genuínas e bem direcionadas, nada mais lógico do que um canastrão para ser alçado ao olimpo da fama.
Como que um pensador de ''altíssima'' competência pode se prender às ''religiões'' e especialmente àquelas que estão fundamentalmente erradas e/ou contraditórias*** Isso é perdoável** É um pecado entendível*
Eu acho que não.
Este vídeo sintetiza o falastrão pseudo-intelectual brasileiro muito bem, de alguém que fala com propriedade e confiança sobre uma realidade da qual não conhece e provavelmente nunca irá conhecer.
Segundo o nosso catedrático do vídeo, a homossexualidade, ou melhor, o homossexualismo, como ele gosta de enfatizar, se consiste basicamente no ato sexual em si e nada mais. Fomos reduzidos ao posto de animais mais do que irracionais, à formas vulgarmente simples de vidas. Existimos para fazer sexo e replicar o nosso material genético enquanto que alguns o fazem de maneira errada e evidentemente infértil.
No ato filosófico, isto é, o de pensar reflexivamente em busca da sabedoria, esta preguiça mental proposital deste auto-declarado filósofo, evidenciada por este vídeo, não tem perdão, porque é o oposto absoluto em relação ao que a filosofia foi pensada e que deveria ter se desenvolvido ao longo dos séculos. O de primar pela excelência analítica e tendo como finalidade a harmonização.
Este auto-declarado filósofo representa muito bem o caráter asqueroso deste país em que eu fui nascer: raso, bruto, estúpido, convencido, primitivamente masculino e efusivo, uma terra apodrecida, com uma grande malha urbana de cidades feias e perigosas, um povo que expressa, em média, toda estas características, o seu manto verde natural a beira de um ecocídio.
Para quem vivencia o amor que segundo este primata metido a humano, se consiste apenas no ato sexual, é de um deleite sem limites escrever este pequeno, singelo e correto texto e a possibilidade de dar o nome certo às pessoas e especialmente a esses pseudo-pensadores. De fato, existem muitos homo-afetivos ( ;) ) que só pensam ''naquilo'', mas um grande pensador não seria tolo o suficiente de generalizar uma classe inteira de diversos tipos como o fez e para que*
Quem sabe se ele rezasse um pouco mais não poderia afastar do seu ''coração'' esses pensamentos pela metade que renegam a verdadeira sabedoria da qual se apropriou de maneira bufante* Quem sabe.
Nada que o ser humano faz se resume apenas à reprodução, sem renegá-la a uma condição inferior, que não tem por clara obviedade. Novamente, destroçar, esmigalhar esses tipos de pensamentos rasos e preguiçosos é mais do que uma tarefa essencial para qualquer filósofo que respeite o seu ofício fundamental, é o chamado de sua naturalidade, de sua alma, e quanto mais a filosofia for usada para jogar mais lenha na fogueira de qualquer vaidade humana, mais ela se descaracterizará de seu caminho verdadeiro.