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sexta-feira, 12 de abril de 2024

Explicando novamente os níveis de consciência, particularmente o primeiro nível (realismo)/Explaining again the levels of consciousness, particularly the first level (realism)

 Se sobrou alguma margem de dúvidas... 


Nível instintivo ou realismo: dos animais não-humanos

Nível ideológico ou surrealismo: da maioria dos seres humanos 

Nível filosófico ou hiperrealismo: de uma minoria dos seres humanos 


Mas por que os animais seriam "realistas"?? 

Porque precisam estar constantemente se adaptando às suas realidades de existência para sobreviver e, portanto, precisam compreendê-las de maneira exata, mesmo se muito restritamente, se comparado com o nosso potencial de compreensão...

E por que a maioria humana é surrealista?? 

Porque a maioria "prefere" ou tem um impulso primário e dominante para acreditar nas próprias crenças sobre o mundo do que de buscar compreendê-lo da maneira mais objetiva e imparcial possível e, além disso, o faz por intermédio da linguagem. Daí o uso do termo "surrealismo", de se guiar primariamente por elementos abstratos, como as palavras (que costuma resultar em um fenômeno que denominei de semanticalismo, de dar uma importância excessiva na palavra em si e não no elemento ao qual simboliza ou está associada). 

Uma outra maneira de interpretar esse nível é de que a maioria de nossa espécie simplesmente não evoluiu ao nível mais elevado de consciência que um ser humano consegue alcançar, acabando em uma situação mais intermediária, entre o mundo "animal" e o humano, entre o instintivo ou o mais subjetivo e o filosófico ou o mais objetivo. 

E por que apenas uma minoria de humanos que consegue alcançar o nível mais alto de consciência?? 

Logicamente falando, por ser mais difícil deixar de ser o centro de sua própria atenção, aceitando o máximo de fatos ou verdades pessoalmente inconvenientes, em especial verdades existenciais ou absolutas, tal como a muito provável finitude da vida e de sua igualdade absoluta, em essência, assim como também o absurdo da própria existência (sem um significado humanamente lógico que a explique ou o porquê de tudo existir, incluindo nós mesmos) e, mesmo assim, continuar vivendo, sabendo que o mundo humano é sustentado por ficções ou cultura, que a vida é única e se vive apenas no agora.

Evolutivamente falando, é simplesmente por ser apenas uma minoria que consegue superar de maneira mais significativa, porém nunca absoluta, esse impulso muito básico de auto projeção perceptiva (eu também diria de auto proteção), de vivência mais subjetiva... 

Portanto, o realismo é o "começo', o surrealismo é um desvio, e o hiperrealismo é uma continuação do que começou. 

If there is any room for doubt...

Instinctive level or realism: of non-human animals

Ideological level or surrealism: of most human beings

Philosophical level or hyperrealism: from a minority of human beings


But why would animals be "realistic"??

Because they need to be constantly adapting to their realities of existence in order to survive and, therefore, they need to understand them accurately, even if very restrictedly, compared to our potential for understanding...

And why are the human majority surrealists??

Because the majority "prefers" or has a primary and dominant impulse to believe in their own beliefs about the world rather than seeking to understand it in the most objective and impartial way possible and, furthermore, they do so through language. Hence the use of the term "surrealism", of being guided primarily by abstract elements, such as words (which usually results in a phenomenon that I called semanticalism, of giving excessive importance to the word itself and not the element it symbolizes or is associated).

Another way to interpret this level is that the majority of our species simply did not evolve to the highest level of consciousness that a human being can reach, ending up in a more intermediate situation, between the "animal" world and the human, between the instinctive or the most subjective and philosophical or the most objective.

And why are only a minority of humans able to reach the highest level of consciousness?

Logically speaking, because it is more difficult to stop being the center of your own attention, accepting as many personally inconvenient facts or truths as possible, especially existential or absolute truths, such as the very likely finiteness of life and its absolute equality, in essence , as well as the absurdity of existence itself (without a humanly logical meaning that explains it or why everything exists, including ourselves) and, even so, continue living, knowing that the human world is sustained by fictions or culture, that Life is unique and you only live in the now.

Evolutionarily speaking, it is simply because it is only a minority that manages to overcome in a more significant, but never absolute way, this very basic impulse of perceptual self-projection (I would also say self-protection), of more subjective experience...

Therefore, realism is the "beginning", surrealism is a deviation, and hyperrealism is a continuation of what began.

sexta-feira, 5 de maio de 2023

Sobre narrativas antropocêntricas e consciência

 A consciência não é um atributo exclusivo ao ser humano, porque consiste na própria sensação da sensação, que toda forma de vida experimenta. O estar consciente não é apenas no sentido de se estar alerta ou dono de seus próprios pensamentos e ações, mas especialmente de se estar vivo e, portanto, de experimentar, de sentir o mundo, independente de como o faz e o quão nítido isso é, com exceção aos momentos ou situações em que o nível de consciência encontra-se muito reduzido ou suspenso, quando se está dormindo ou em coma profundo. 


Mas de onde veio essa noção limitada de que apenas nós, humanos, que possuímos uma consciência?? 

Veio de narrativas antropocêntricas que, tradicionalmente, reduzem a validade de um conceito mental ou cognitivo ao nível humano, ao seu nível mais alto de expressão, excluindo suas manifestações mais primárias e que, neste caso, ainda se estende às não tão primárias, por excluir boa parte dos mamíferos. 

Outro exemplo de distorção conceitual por narrativa antropocêntrica é a inteligência.

Pois mesmo o subconsciente também é consciência. Esse termo é válido para nós, que possuímos a autoconsciência mais desenvolvida de todas as espécies. O subconsciente seria mais no sentido de consciência sem o "auto", sem uma referência mais evidente do eu. A autoconsciência é como se fosse uma camada extra de consciência. Talvez seja possível concluir que os animais não-humanos vivam suas consciências tal como nós vivemos o nosso subconsciente, de maneira mais instintiva e intuitiva, ainda que, para boa parte dos seres humanos, a influência deste seja muito significativa. Por exemplo, pelo predomínio da crença religiosa ao longo da história humana e na atualidade.

sábado, 11 de março de 2023

Curtos e uns nem tanto

 Depois de muito conjeturar e refletir, eu cheguei à profunda conclusão de que, sou praticamente um gato no cio, porque só penso em comer, dormir, trepar e tretar.


Sobre a própria consciência:

Tudo o que podemos sentir e perceber se deve primordialmente ao fato de a vida ter surgido de uma combinação de elementos químicos terrestres, de ser um espelho do planeta de onde surgiu e mais especificamente do ambiente em que surgiu

Não sei se seria equivocado dizer que a vida é um aprisionamento daquela combustão química dos primórdios da Terra que a gerou.

"Espíritos de porco" sempre comemoram vitórias falsas ou imerecidas como se fossem vitórias verdadeiras.

Homens "fortes" fazem péssimos governantes, mas se saem melhores como desbravadores (desde quem bem encoleirados).

Novamente sobre o paradoxo da racionalidade: 

Se a racionalidade é o viés do anti-viés, então, também é a parcialidade da imparcialidade.

Fidelidade não é o mesmo que monogamia: 

Se ser infiel é mentir ou enganar, porque em um relacionamento aberto ter uma relação com outra pessoa não é infidelidade. 

A inteligência, especialmente a humana, é mais sobre compreender contextos do que estocar informações. A memorização, ainda que muito importante, é mais como um suporte para o pensamento e a decisão, se não basta acumular informações se não for para usá-las em algum proveito, sem saber do que se tratam e de como usá-las.

O problema não é a dependência de uma pessoa em relação à outra, mas o abuso que essa relação pode resultar.

Um novo conceito: existencialidade

Capacidade (unicamente humana) de refletir sobre a própria existência. 

A personalidade é um conjunto de padrões reativos de comportamento:

Pode até ser denominada de ''reatividade comportamental''.

"A inteligência é a capacidade de adaptação.”

Para muitos dos seres humanos mais inteligentes, a inteligência é principalmente a capacidade de compreender/saber e que ainda pode ajudá-los a maximizar suas capacidades adaptativas.

Se a sociedade fosse controlada por cientistas, seria completamente diferente destas sociedades em que vivemos, que estão sob o domínio do dinheiro e da burocracia, e que também não seria idêntica se tivesse como elite principal uma junta seleta de filósofos 

O animal tem consciência do que precisa fazer. Mas não tem consciência do que está fazendo

sábado, 4 de julho de 2020

Realismo, surrealismo e hiperrealismo



REALISMO

"Sigo apenas os meus instintos. Não distingo o que percebo do que sinto. Mal sei sobre o meu passado e o meu futuro. Vivo o presente, mas o chamo apenas de tempo. O espaço domina minha consciência.. sobrevivência é o que mais sei da realidade"

Nível instintivo de consciência.

São todos os seres vivos não-humanos mas nenhum humano, totalmente.

SURREALISMO

"Sinto mais o tempo do que o espaço. Por isso que eu fujo dele. Me refugio em um mundo de fantasia. Acredito que palavras valem mais que fatos. Eu acredito, e isso me define. Se em deus(eus), eternidade ou ideais máximos. Porque eu entendo menos o que sinto. Eu sei do meu passado, do meu futuro, que morrerei. E a certeza que viverei pra sempre. Eu posso pensar que o dinheiro vale mais que a vida. Ou que a minha classe social define a minha essência. Eu sempre interpreto o mundo por minha ideologia."

Nível idealista/ideológico.

A maioria dos seres humanos.

HIPERREALISMO

"O tempo domina minha consciência. Sou como um relógio, sempre atento à sua rápida passagem. Minhas lembranças são tão fortes quanto o meu presente, assim como a minha ansiedade sobre o futuro. Eu vivo no agora, e sei o que é. Sou melancólico, pois sei que tudo é efêmero, que somos todos iguais, em essência, que não há vida após a morte. Que nos resta viver em busca do amor, do prazer/da felicidade, de aproveitar ao máximo esse sopro de existência. A verdade tem um valor absoluto pra mim.  E o oposto para a mentira."

Nível filosófico.

Predomínio em poucos seres humanos.

* Sempre importante destacar que todos nós expressamos os três níveis. A diferença está em como que se distribuem ou predominam individualmente. Os comparo às diferenças entre tempo e clima. O clima é a sucessão de diferentes estados do tempo que se repetem e se sucedem na atmosfera ao longo do ano em determinada região, enquanto que o tempo é a variação do seu humor a todo momento. Um indivíduo hipotético que é mais surrealista, pode apresentar momentos de maior hiperrealismo ou realismo. Por exemplo, quando é guiado apenas por seus instintos, está expressando um nível comparativamente mais baixo de consciência. Sempre quando pensa sobre verdades "absolutas", que eu prefiro chamar de existenciais, está expressando um nível hiperrealista de consciência. Eu, por ter alcançado ao nível hiperrealista, o tenho como minha normalidade cotidiana.

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Família Dinossauro, cadeia alimentar e a evolução da consciência



Família Dinossauro, cadeia alimentar e a evolução da consciência


Conheço o seriado da Família Dinossauro, desde os anos 90. Então, depois de um longo hiato, voltei a assisti-lo e comecei a perceber o seu teor crítico à sociedade ocidental, pelos temas dos seus episódios e em como que os personagens se posicionam. Desses, quem mais me chamou a atenção foi Bob, por causa do seu nível de engajamento, inteligência 'e'' idealismo, por sempre perguntar o porquê das coisas, em especial das injustas, sem aceitá-las com naturalidade. Já teve episódio em que ele se tornou vegetariano. Em outro, deixou o cabelo crescer. Em todos, sempre entra em conflito com o pai, Dino. Dino é o típico ''provedor'': carismático, porém preconceituoso, amante de esportes masculinos, trabalhador comum, incapaz de ir muito além da própria zona de conforto. Bob parece ter puxado sua mãe, Fran, muito mais ponderada e sensível. Outra representação de famílias comuns em obras de ficção nós podemos encontrar no Simpsons. Lisa é a filha mais inteligente e 'claro', esquerdista, preocupada com os problemas do mundo, em contraste ao pai minion. Bart seria equivalente à Charlene, mais alienados e intelectualmente limitados do que os seus irmãos.
Eu sempre gosto de olhar pela perspectiva das cadeias alimentares para me referir à maneira como as pessoas pensam, e suas diferenças. Se mais para ''dentro'' delas, o pensamento de adaptação, obediente à sociedade ou ambiente, é dominante, tendo como resultados notórios o egoísmo e a alienação. Se, mais para ''fora'', é possível ter uma visão mais panorâmica das relações sociais, culturais e econômicas, perceber equívocos, injustiças  e propor soluções. Também é possível perceber semelhanças até então desconhecidas, ainda que possam ser muito óbvias. Por exemplo, o senso de individualidade, como quando Bob quis deixar o seu cabelo crescer. Isso é quase inconcebível para o Dino, já que, como um bom minion, precisa seguir o fluxo de conformidade e deixar as madeixas bem aparadas, com seu corte de '' macho''. Concepções, como a individualidade, existem de maneira pouco nítida para o Dino, enquanto são bem evidentes para o Bob. É uma questão de ajustar os óculos da mente, se puder. Quem percebe indivíduos ao invés ou apenas categorias, também escolhe pela reciprocidade de tratamento, isto é, o mais igualitário possível. Algumas pessoas aprendem a colorir seu espectro de cores e aceitar mais diversidade. Outras, parece que não têm a mesma capacidade, se só conseguem ver monocromatismos, claro, a partir de suas zonas de conforto. Taí uma diferença bruta entre eles, entre Lisa e Homer ou Bob e Dino, a zona de conforto. É muito mais fácil deixar a consciência limpa de problematizações necessárias, e se ocupar apenas com aquilo que resulta no próprio bem estar. Com isso, falta pouco para justificar todos os tipos de injustiças, pensando no próprio umbigo. Dino e Homer pertencem à gerações e tribos completamente diferentes dos seus filhos, apesar de terem contribuído com seus respectivos DNA. É muito comum, termos esses tipos nas famílias. Você pode ser mais como um deles, mais para minion ou mais para consciente.  As cadeias alimentares têm definido o comportamento moral das espécies. Os pais desses personagens jovens e idealistas, estariam enfiados dentro delas, e portanto, fixos aos lugares que suas sociedades lhes colocaram. Seguem seus ciclos ''naturais' de vida, aceitam injustiças, as naturalizam como inevitáveis ou meritocráticas . Teoricamente, querem o melhor para os seus filhos, que tenham as mesmas vidas que as suas, ou um pouco melhor, em termos materiais, mas, no mesmo ritmo de conformidade e irreflexão. Pais mais ou menos como o Dino gostam de aconselhar os seus filhos que os problemas dos outros ou ''do mundo'' devem ser deixados de lado, para que se preocupem apenas com suas vidas, que é uma tentativa de transferência de valores culturais inculcados de uma longa tradição de obediência absoluta à autoridade e aversão de ir contra marés de conformidade. Bob e Lisa querem um mundo melhor, para 'todos'. Eles são mais perfeccionistas/idealistas, mais intolerantes quanto aos problemas sociais. Enfim, em termos de inteligência, que é o mais importante, eles [estes personagens antropomorfizados] demonstram ser mais evoluídos que os seus pais, por conseguirem ver as cadeias alimentares por uma perspectiva de fora, algo que é único apenas ao ser humano, quer dizer, em média...

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Inibição latente ou atenção multifocal/consciência [à realidade imediata] mais significativa*

Os mais criativos [dentre outros] também seriam aqueles com os níveis mais altos de consciência, isto é, de atenção à realidade imediata, o tal ''menor filtro'' de informações... 

Semelhante à consciência excessivamente alerta como é o caso da paranoia e possivelmente também do espectro maior da esquizofrenia..

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Cognição qualitativa: nível qualificativo de capacidade

Em condições ideais: Por QI (geral ou especifico) EM MÉDIA 

Predominantemente manual/minoritariamente intelectual: 90-80 ou <

Manual e intelectual equivalentes: 90-100

Princípio do predomínio intelectual: 100-110

Nível de professor: armazenador e transmissor de conhecimentos (a Priore):


110-120

Nível acadêmico/ pesquisador ou proto-cientista: intermediário entre o professor e o cientista 
115-130

Nível de cientista: investigador/analisador e potencial criador técnico/realista de novos conhecimentos ou fronteiras dos conhecimentos existentes

120-140

Nível de filósofo: investigador/analisador e potencial criador moral/transcendentalmente evolutivo ou hiper-realista de novos conhecimentos ou fronteiras dos conhecimentos existentes 

110-130

Nível de artista (separado dessa hierarquia): 110



Nível de predomínio da consciência/razão sobre a subconsciência/instinto


Em média (em condições características ou ''média característica'')

Subconsciente = instintos
Consciente = proto-razão 

Trabalhador braçal: subconsciente sobre o consciente

Artesão: Subconsciente sobre o consciente

Profissional ou trabalhador comum, equivalente manual e intelectual: Subconsciente sobre o consciente

Professor: Subconsciente e consciente equivalentes 

Professor acadêmico: Subconsciente e consciente equivalentes 

Cientista: Consciente acima do subconsciente 

Filósofo: Domínio exponencial do consciente sobre o subconsciente 

Artista: Subconsciente sobre o consciente ou equivalentes

domingo, 5 de novembro de 2017

Linha de habilidade/consciência: subconscientemente "conhecido"/"entendido", conscientemente inseguro e subconscientemente "desconhecido"/"não-entendido"

Se já não falei...

Exemplo: Habilidades verbais 

Subconscientemente falando, ele/ela sabe como escrever, sabe/apreendeu boa parte das regras ou convenções da norma culta. 

Conscientemente falando, ele/ela tem insegurança para escrever ou, em relação à certa regra da norma culta, exemplo: concordância verbal.

Subconscientemente falando, ele/ela não sabe que, não sabe, e como resultado escreve errado.


Parece que a percepção imediata, constante ou inescapável de incapacidade ou de dificuldade aumenta a consciência enquanto que tanto a falta quanto a presença de capacidade seguem ou tendem a seguir caminhos de ''subconsciência''. 

Fora do meio do caminho de habilidade, o excesso de habilidade inicial pode resultar no fracionamento de realizações ou ''habilidade final'', enquanto que a falta de habilidade inicial pode ter o mesmo efeito de subconsciência ou falta de auto-criticismo.  

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

O consciente é o oposto do subconsciente? Aliás o que é o consciente?

Nascemos com instintos e especialmente nós, humanos, expandimos esses instintos via cultura. Aliás mesmo sem a cultura é provável que ainda conseguiríamos expandi-los. Nascemos incompletos e "nos completamos" em vida. Continuamos a aprender ou a apreender por toda vida. Claro que este aprendizado se reduz ao longo do tempo ou melhor em especial o seu uso prático. Dizemos que "podemos agir por instinto" ou "através do subconsciente". Eu decidi transformar instinto e subconsciente em sinônimos. Quando agimos por instinto é porque o fazemos pelo subconsciente. É subconsciente, por exemplo, a minha condição sexual mutante. Além de se manifestar de modo muito sutil, o instinto também o faz de modo muito determinante ou dominante, e que também pode ser entendido como automático/auto-confiante/natural. Nunca fiz esforço algum para sentir desejo sexual por alguém do mesmo sexo. Independente da causa orgânica primordial, este tipo de comportamento vigorosamente determinado, tendenciosamente estereotipado também é inequivocamente instintivo ou subconsciente. Não é que, quando desejo um homem, o faço em estado de transe, mas que a origem deste desejo tenha uma natureza "hipnótica". Hipnose e instinto também são ou podem ser entendidos como sinônimos distantes, com a diferença que a hipnose instintiva nunca é forçada ou artificial tal como é o conceito mais verdadeira da mesma, muito pelo contrário pois é tomado por nós como absolutamente natural. O subconsciente é de onde derivam os nossos pensamentos, se consistindo em nossa constante auto-inferência ou melhor interferência em relação a uma interação perceptiva direta/seca com a realidade. Aliás, necessitamos da mesma por razões supra-evidentes, porque sem ela, não teríamos sequer uma fagulha de razão para sobreviver, para lutar por nossa própria torrente invariavelmente breve de vida. Distorcermos esta interação sempre que podemos pois na verdade a moldamos para que possa nos refletir, nós como os seus espelhos, diga-se, quebrados, retribuímos a dádiva misteriosa da vida, da existência, refletindo a realidade só que à nossa própria imagem e semelhança. A verdade ou a realidade para a maioria das pessoas, dos seres, é um meio, um veículo de sobrevivência, e não a sua finalidade. A finalidade não é entender mas usar aquilo que se propôs a entender como peça para o equilíbrio individual, subjetivo e/ou reduzido a uma esfera estreita de defesa, literal ou desejada, de indivíduos potencialmente agraciados, direta ou indiretamente.

O consciente não é o oposto do subconsciente pois deriva dele tal como uma reflexão ou resposta a ele. Não podemos e não devemos nos reduzir ao nada enquanto agentes perceptivos e tampouco deveríamos fazer o contrário mas é justamente o egoísmo que mais se sobrepõe à percepção, isto é, um excesso de auto-inferência, talvez porque o mesmo em doses não-idealisticamente equilibradas tenha sido extremamente efetivo no resguardo da vida.


 Todos nós, como eu já denunciei, temos grãos de verdade cravados/brutos em nossos genes ou instintos e o ideal seria, com eles, completar os nossos caminhos individuais e tendo apenas um único [e talvez o único e derradeiro] ideal, o mais maximizado de todos, que é a sabedoria.

O consciente portanto mais parece consistir em uma percepção ou reflexão consideravelmente nítida da realidade, expressando conhecimento cru ou desprovido de nós mesmos, seres vivos, isto é, sem auto-inferência, enquanto que o subconsciente dramaticamente consistiria na presença do ''eu-elemento'', e tendo o ser não como um princípio, apenas, mas também como um fim de suas próprias percepções. Claro que o ideal sempre pende para o equilíbrio que consiste na verdade-da-verdade, no fator g de qualquer verdade, porque tudo aquilo que existe no mundo dos reais apenas o faz por causa de seu equilíbrio estrutural ou lógico.

sábado, 21 de outubro de 2017

A luta entre o meu subconsciente e o meu consciente

Aquilo que o meu subconsciente/instintos concluiu e quer me forçar a fazer. 

O meu subconsciente é:


não-confrontativo;
atipicamente medroso [que eu já tentei explicar];
tendenciosamente depressivo;
sincero;
honesto/transparente...

porém...

intolerante com dissidências;
super-prático.


O meu subconsciente concluiu que eu devo me afastar de qualquer situação/interações com pessoas que agridem à minha epiderme existencial inclusos:

- os meus irmãos
- a maioria das pessoas, especialmente se forem: de classe social baixa, homens, negros ou mulatos, jovens e muito extrovertidos/potencialmente irresponsáveis a desrespeitosos, com ''valores morais'' distintos...

....

Quando me deparo com comportamentos não-verbais que já se tornaram alvos preferenciais de minha empatia defensiva [e de lambuja a agressiva], ou mesmo com uma pessoa específica (exemplos: um tio paterno, meu irmão do meio...), este meu sistema reativo identifica, se prepara e dispara reações não verbais/faciais de repulsa e/ou alerta, por exemplo, piscar de olhos, evitar olhar para o rosto da pessoa.

O meu sistema empático (defensivo) também sobre-reage/antecipa para qualquer expectativa de abordagem ou interação que for menos rotineira.

Exatamente como acontece com a gagueira mas que se dá através de meu comportamento ou expressividade recíproca facial.


Super-preparação para ação/ansiedade e como resultado uma reação excessiva.

Sim eu acho que estou ficando [de novo] disfluente na arte de lidar com o outro, especialmente se for consideravelmente ''outro'', em relação a mim.

O meu consciente sabe mas pouco pode conter as pré-concepções de procedimento a que fui habituado, diga-se, excessivamente, pelo próprio meu subconsciente, via memória autobiográfica e sistema empático de defesa/e se possível de ataque. Claro que isso se relaciona com a minha timidez interpessoal. 

O meu subconsciente acumulou muitas de minhas (auto) atualizações morais/idealistas e reage de maneira lógica tentando me proteger das interações que por ventura poderão desencadear possíveis decepções ou perigos. Enfim me transformou em um floco de neve ''especial'', para o meu próprio bem, diz ele.


O meu subconsciente/instinto/empatia defensivos age tal como naqueles filmes-desastre em que uma nave espacial alienígena acaba de destruir um prédio importante de uma cidade americana e uma mulher, ao invés de sair correndo desesperada, titubeia a fuga e fica ''admirando'' os "fogos de artifícios" que avançam em sua direção, enquanto que a sua filha, anos luz mais esperta, puxa com força a sua camisa para que corram da morte certa no local em que estão. A ''filha'' é análoga ao meu subconsciente. A ''mulher/mãe'' é análoga ao meu consciente ou a mim mesmo.

O meu subconsciente está me alertando que é hora de dar tchau e cair fora do lugar onde estou se eu já tenho como bagagem/conhecimento cultural muitas das causas e efeitos factuais, esperados desta (((implosão explosiva))) arquitetada por aqueles (((anjinhos caídos))). 


O meu subconsciente é assim mesmo, como eu falei no início do texto. E eu, ou, o meu consciente, luta contra ele todo dia.

Portanto o meu subconsciente quer me isolar e me afastar de problemas já identificados. Só que, como eu não tenho condição alguma para fazer isso, então eu fico cá mesmo onde estou.

Nossos conscientes são sempre minimamente idealistas ou lógicos, em relação a nós mesmos, mas os instintos [e neo-instintos diretamente relacionados ou expandidos dos instintos] que herdamos, algumas ou muitas vezes, estarão aquém de nossas necessidades conscientes, resultando neste hiato ou briga entre subconsciente e consciente.

OU

NÃO

quinta-feira, 9 de março de 2017

O seu copo de consciência está vazio, meio cheio/meio vazio ou completo*

Exemplo

copo vazio = os animais não-humanos foram criados por Deus para para servirem ao homem,

copo meio vazio = os animais não-humanos não foram criados por Deus para servirem ao homem mas existe a cadeia alimentar,

copo meio cheio = os animais não-humanos não foram criados por Deus para servirem ao homem, mas existe a cadeia alimentar em que a maioria deles se matam para sobreviver. No entanto nós somos ou podemos ser diferentes porque podemos pensar ''reflexivamente'' sobre as nossas ações e buscar por alternativas que são mais moralmente corretas.... Ainda assim eu não consigo parar de comer ''carne'',

copo cheio = os animais não-humanos não foram criados por Deus para servirem ao homem, mas existe a cadeia alimentar. No entanto nós podemos pensar e praticar alternativas para evitar esta carnificina literal, e justamente por isso que eu decidi parar de comer carne, me tornando vegetariano, e se possível quem sabe um dia, vegano...



Graus de ignorância e de consciência


A diferença entre a conscientização sábia [completude] e a conscientização estúpida [ incompletude tomada como completude]


o copo pode ficar cheio, transbordando, de vontade, mas não de conhecimento.

exemplo, a situação atual da ''crise [proposital] dos refugiados 'sírios' ''

Conscientização estúpida:

''Nós precisamos recebê-los [de maneira indiscriminada] custe o que custar''

Conscientização do efeito: crise humanitária.

Mas não da causa: Israel e EUA forjando conflitos tribais naquela região do Levante, no Oriente Médio, justamente com esta intenção, de continuar a inundar a Europa, especialmente a Ocidental, de refugiados e de ''refugiados'', enfim, de elementos alógenos para que continuem a afundá-la em um mar crescente de imigração/colonização aberta de suas terras. 

A conscientização, apenas do efeito ou apenas da causa, sem saber o efeito, tende se manifestar com base em pensamento e ação paliativos, porque de uma maneira ou de outra não se sabe como de fato solucionar este problema, ainda que saber a causa tende a ser algo a mais do que ''apenas' o efeito.


Conscientização sábia:


o copo pode ficar cheio de consciência/conscientização e/ou conhecimento, e não apenas de vontade.

O mesmo exemplo. A conscientização sábia neste caso baseia-se na tomada de consciência ou conhecimento das causas de todos esses problemas, se já sabemos os seus efeitos, diga-se, maquiavelicamente propositais. Quando a prevenção falha, a medida paliativa só pode ser consideravelmente necessária quando não se sabe como começar a tentar solucionar o problema, ou seja quando as causas não são plenamente conhecidas, e neste caso ao menos se pode visualizar a ou as causas. Ao invés de receber os refugiados, as sociedades europeias também deveriam se reunir para boicotar, pressionar, apontar os verdadeiros causadores de todos esses problemas, nada mais perfeito do que a verdade dos fatos para que possa de fato ''lacrar'' com eficiência e conhecimento, em outras palavras, atacando o problema de frente. 

Você só precisa de honestidade ou neutralidade intelectual para começar a pensar de maneira, se não for perfeita, ao menos próximo disso, e de fato solucionar ou mesmo prevenir problemas.

E no primeiro exemplo claramente percebemos quanto ao papel da dissonância cognitiva, tal como se o pensamento estivesse estilhaçado em pedaços que não se comunicam, enquanto que a conscientização total ou considerável de certa realidade expressa-se metaforicamente falando tal como uma rede coesa e fortemente interligada, tal como as diferenças entre o mundo antes da internet e menos interligado (representação metafórica da ''dissonância cognitiva'') e depois (representação metafórica da ''consonância cognitiva'').

sexta-feira, 8 de julho de 2016

A consciência é a vibração recorrente e internamente sistêmica da matéria viva

Quando um asteroide se choca sobre a superfície de um planeta ele emite a partir do seu epicentro de impacto vibrações, que são resultados de sua força, de seu atrito destrutivo rente e fundo ao solo. Quando uma gota d'água despenca dos confins de nosso céu e cai em uma possa igualmente líquida ou no meio do mar, ela também promove o mesmo comportamento, que nada mais é do que a vibração, isto é o eco, a expressão de sua forma, de seu corpo, em atrito com a matéria inorgânica ou com outro corpo. 

A vida ou consciência se consiste na ''prisão'' destas vibrações dentro de um sistema orgânico que os mantém por tempo variável a se movimentarem por dentro dele e de modo autômato ou interiormente ativo, isto é, que não precisa indubitavelmente de todas as circunstâncias ao seu redor para que possa se movimentar por si próprio, apenas as que são absolutamente necessárias para sustentá-la.

Metaforicamente falando é como uma implosão contida pelos limites do corpo, novamente como ao choque de um asteroide que ao invés de se espalhar, mantem-se preso e eco-atuante dentro de um ''campo de força''.

A consciência é a vibração recorrente e internamente sistêmica, isto é, que obedece a um conjunto simples ou mais complexo de diretrizes ou programas dentro de um organismo ou matéria viva, a energia/expressão que reconhece e sustenta a matéria/forma.

A memória é como o eco da vivência que preso ao ''campo de força'' de nossas consciências, torna-se parte delas e pode ser recobrada, se encontra-se ''presa'', atrelada à consciência.

A consciência também é uma resposta à gravidade, como a pedra que responde constantemente à mesma, emitindo vibrações do seu corpo e se mantendo firme, de acordo com o seu grau de dureza ou resistência.


A vida pode ser mais um estado da água (absoluta especulação habitualmente rasa de minha parte) visto que a mesma é a ''única'' (ou não) que reage às intempéries exteriores a si, isto é, do ambiente, de muitas maneiras, isto é, exibe uma flexibilidade reativa, como nós.

terça-feira, 15 de março de 2016

A submersão da consciência via manipulação abstrata: A lavagem cerebral parcial da não - série: eu já falei disso, mas nem tanto




Ter impressão e ter consciência 

Todas as pessoas sabem que as raças humanas existem,  por razões lógicas. Mesmo as pessoas cegas podem reconhecer essas diferenças seja pelas diferenças de odor, no timbre ou no padrão expressivo da voz, este último que é fortemente influenciado pela personalidade. 

O que separa um doente mental fenotípico esquerdista, dos mais lunáticos, em relação a um etno-nacionalista (dos mais racialmente fanáticos) não é o re-conhecimento de uma obviedade frugalmente capturada pelos cinco sentidos mas a que grau de importância ou influência esta perspectiva tem na vida dessas pessoas. Todo o esquerdo que nega a existência de  raças está mentindo, um dos muitos casos em que totalidades de natureza aforística ou hiper-determinista fazem sentido e são úteis. O fato é que eles só tem a impressão dessas diferenças e nos sugere que o assunto não os faça perderem noites de sono. Mas também que eles não tem real conhecimento daquilo que paradoxalmente gostam de interferir inferindo intervenções sociais auditivamente decoradas em uma aula de historia mais próxima de você. 

Em outras poucas e precisas palavras, eles são  ignorantes intrometidos. 


Da mesma maneira que os pais tendem a não conhecer os seus filhos completamente ou ao menos um pouco abaixo de suas superfícies, o mesmo acontece com os esquerdistas pós-modernos em relação aos seus pontos de fixação. Parece lavagem cerebral mas é um pouco mais complexo que isso.

 Primeiro nós temos uma vulnerabilidade intrínseca, um defeito contextual ou universal de fábrica. Segundo nós vamos ter os fatores ambientais ou aditivos, isto é, tem uma vulnerabilidade e os ventos da dinâmica social os levando para alimentarem as próprias fraquezas inconscientemente percebidas. E terceiro nós vamos precisar do ingrediente "estupidez" (anti-sabedoria, não reconhecer forças e fraquezas), para que possa resultar de alguma maneira no produto expressado, isto é, o típico idiota útil esquerdista que faz trabalhos de faculdade sobre quilombolas e que odeia ''o homem branco'' desde a infância. 

Você tem uma fraqueza e o ambiente repete incessantemente que a mesma é a mais verídica das verdades via meios de comunicação e ambientes de interação social. Imagine se todos da televisão dissessem que (para) você (que) é uma pessoa maravilhosa e tudo o que diz está corretíssimo, acima da própria verdade. O que você faria??? É muito provável que você chegaria a acreditar em todo este circo preparado. Agora, por quanto tempo que continuaria a acreditar nessas mentiras eu não sei. 

Os esquerdistas vivem em uma espécie de show de Truman. O mundo é maravilhoso ou está se tornando maravilhoso, só que eu não sei aonde mesmo que isso está acontecendo porque nas cidades em que estes seres abundam as tendências parecem ser opostas a de um progresso evidente.

Eu já falei rapidamente que, a meu ver, uma lavagem cerebral que mereça tal designação deve se caracterizar por uma completa transformação do indivíduo e induzida por meios artificiais. O que parece lavagem cerebral é apenas uma das muitas formas do ser humano de não entender a realidade e de bancar o estupido.


Lavagem cerebral completa, como eu já tentei explicar em alguns textos, seria a total modificação do indivíduo, transformando-o em um zumbi pronto para atender a qualquer ordem de seu ''dono'' e feita por terceiros. Não existe auto-lavagem cerebral.

É verdade que a maioria dos esquerdistas estão assim, mas não é apenas porque eles foram mentalmente escravizados, mas também porque eles já apresentam certas vulnerabilidades como a própria estupidez (e especificada para este contexto) e o ambiente, isto é, a cultura em que estão foi modificada por certas pessoinhas para alimentar essas fraquezas, colocando-os em posições de poder/decisão e coagindo os menos esquerdistas porém igualmente fracos (materialistas/convenientes/psicopatas oportunistas) para colaborar com a ''nova'' ordem. 

A novidade proposta neste texto é justamente o vínculo da ideia ''impressão e consciência'' e a ''lavagem cerebral'. 

Os esquerdistas por não entenderem como essencial a questão racial da mesma maneira que os direitistas genuínos tendem a fazer, em média, são muito mais vulneráveis a comprar os memes pós-modernos, em que essas categorias fortemente binárias estão sendo dissolvidas num ''caos'' organizado. Em outras palavras, a ''nova'' cultura se baseia no dissolvimento deste binarismo 'de direita' e os esquerdistas estão inclinados para aceitar, tolerar, se encaixar ou se engajar nesta ideia de fluidez proto-budista, ''tudo passa, tudo passará''. E como eu tenho falado, as pessoas aderem às ideologias da mesma maneira com que vão ao supermercado fazer compras, levam todo o produto pra casa e pras suas mentes.

Ser alimentado por sua ignorância é o mesmo que não estudar, desenvolver e julgar as suas próprias impressões (as raças humanas existem) e deixar que outros o façam por você. Portanto, os esquerdistas apresentam impressões ou hipo-consciência da existência de raças humanas, mas como estão muito mais propensos a ver o mundo de uma maneira mais ''caótica'', ambígua (não confundir com múltiplas perspectivas) ou subjetiva (niilista), então apresentam pouca disposição intrínseca para ordenar o mundo de uma maneira ''conservadora'' ''ou'' realista. E com o fator mega-aditivo de ''todo mundo diz que você está certo'', então fica difícil para mentes confusas como as deles evitar a ''lavagem''.

A dicotomia ''cérebro direito x cérebro esquerdo'' faz muito sentido aqui (direito e esquerdo no sentido neuro-ideológico),



E claro que o sábio será quintessencialmente a combinação perfeccionista destes dois mundos.

terça-feira, 8 de março de 2016

Os seus pais te conhecem** A diferença entre impressões intuitivas e internalização de informações, corretas ou não. E a idealização da distância



Os seus pais te conhecem** A maioria dos pais conhecem pouco e mal os seus próprios filhos** 

Talvez, o que parece acontecer é que eles nos conheçam ou tendam a nos conhecer apenas a nível intuitivo, como os animais não-humanos fazem para interpretar, entender o mundo, a partir de seus respectivos alcances perceptivos.

A intuição é a base de qualquer pensamento e ação, entre humanos e não-humanos. Palavras ou números não são necessários para que se possa acessar a intuição porque basta viver para fazê-lo.

A nível intuitivo, desde à infância, nós percebemos e produzimos impressões que de acordo com as nossas características bio-comportamentais vão ''dando liga'' até se tornarem parte de nossas respectivas bagagens existenciais, que levaremos (ou não) para o resto de nossos dias.

Quando usamos palavras e números, ordenados estruturados, a fim de explicarem a realidade de alguma situação ou fenômeno, deixamos de ter impressões intuitivas e passamos a ter o concreto de nossos símbolos associativos como certezas daquilo que nos chamou a atenção, que nos causou um impacto, muitas vezes, silencioso e notado, internalizado sem mesmo querer. Primeiro as impressões intuitivas, depois a reflexão com base no uso de símbolos associativos (palavras e números). Palavras e números ordenam os nossos pensamentos de maneira que podemos pensar na realidade como um emaranhado ordenado, convergente, sucessivo e lógico de eventos. Ainda que não acredite que as nossas invenções simbólicas sejam decisivas nesta tarefa, elas ajudam bastante enquanto instrumentos eficientes nesta árdua e necessária tarefa.

Os nossos pais sabem mais sobre nós do que eles e nós mesmos gostaríamos. Mas como eles não costumam ter consciência, isto é, o reflexo, a iluminação destas impressões via estruturação lógico-racional/categorização de nossas características, então, ao invés de deterem um conhecimento claro como o dia sobre os seus filhos, mais se parecerá com uma rua bucólica, escurecida pela luz da Lua, e iluminada por postes de beleza neoclássica, com pontos de luminosidade num breu predominante.

Poderíamos organizar impressões intuitivas se não ''tivéssemos'' desenvolvido os símbolos associativos para valor conceitual e para valor quantitativo.


Também podemos comparar o esboço de um desenho com o seu acabamento respectivamente para impressões intuitivas e conhecimento refletivo/lapidado.

Eles sabem mais do que pensam que sabem, mas idealizar a cria é sempre melhor do que vê-la mais de perto. Idealização, para o bem ou para o mal, é sempre uma maneira vaga e resumida de se perceber conclusivamente algum fenômeno.

A distância é fértil para a idealização, de longe, tudo é mais fácil, resumido e ainda pode ser irrealisticamente belo. De perto, a realidade se revela com as suas formas mais verdadeiras. Os nossos pais querem nos manter como os seus filhos idealizados e por isso que muitas vezes, não nos conhecerão e esta neblina pode durar por toda uma vida.

Idealistas estão sempre errados, não necessariamente por causa da idealização, mas porque este tipo de pensamento tende a atrair pessoas que não tendem a ser intelectualmente precisas. Eles estão sempre errados porque estão sempre distantes dos seus objetos de adoração, exatamente como fazem os fãs e sua histeria habitual e/ou característica.




quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Fator autoconhecimento para explicar o grau de influência dos fatores ambientais (dinâmica da realidade) inconscientemente internalizados



Quanto menor for a capacidade para entender a realidade (e primando por si mesmo), maior será a dependência subconsciente em relação aos fatores ambientais ou às múltiplas circunstâncias que perfazem o ambiente de vivência

Energia ou intensidade, talento e ou reciprocidade, são variáveis muito importantes para direcionar o ser em relação ao seu caminho bio-transcendental.


 O ser humano tem se desdobrado numa variedade de tipos existencialmente distintos, isto é, que focam as suas vidas em diferentes pontos de transcendência, que eu denominei de "perspectiva existencial"

A enorme quantidade de profissões que encontram-se distribuídas pelo cenário laboral nos mostra o quão diverso pode ser o ser humano em suas funções e em suas especificidades. No entanto a sua tendência de primar por tudo aquilo que nutre afeição e/ou que se comunica melhor com as suas forças tende a ser universal. 


O princípio filosófico/fenomenológico da auto conservação 

Se tem garras, as usa. 
Se tem força, a usa. 
Se tem inteligência, a usa. 



Claro que esta relação direta entre o tipo de forma e de expressão não será absolutamente predominante se para toda regra existem exceções. Mas mesmo com uma não-complementaridade lógica ainda poderá ser possível de se observar a existência de alguma relação entre a forma e o ser. Por exemplo, apesar de suas asas o pinguim é uma ave que não voa ou não voa como um pássaro. Mas isso se dá por causa de algumas de suas idiossincrasias físicas que tornam o ato abençoado de voar uma impossibilidade enquanto que existe a grande compensação de se usar as suas asas para nadar, ''inclusive'' debaixo d'água.

Dois exemplos interessantes sobre a consciência 
e a subconsciência da dinâmica fenomenológica 


O cristianismo proíbe a homossexualidade porque "Deus quis assim"



Para uma pessoa que for fervorosamente devota a crença cristã esta será uma verdade cristalina, irrefutável e racional. 

Por meio desta profusão de pobreza de detalhes, para o verdadeiro pensamento sábio, analítico, crítico, ponderado (não histérico ... especialmente pra este caso em específico), holístico e harmônico/ diplomático, essa pessoa hipotética é muito provável de se  engajar num ativismo quase sempre pré-conceituoso ou tendencioso em relação a este assunto. 

Esta pessoa também não perceberá toda a sorte de injustiças que estará abraçando alegremente e que ao contrário do que pensa, os seus pensamentos não serão exatamente os seus, mas derivados de terceiros que na pior e mais verdadeira das hipóteses estará apenas se servindo de sua estupidez para  se enriquecer em termos materiais/financeiros (a ''normalidade'' da patologia humana).

Em compensação, como comparação, o típico sábio desenvolverá um progressivo conhecimento, objetivo e essencial, em relação a este assunto, chegando a esperada conclusão de negação ao ditame  "religioso" por saber que é absurdo e estupido abordar qualquer nuance da co-existência com base naquilo que um livro velho, grande e contraditório delimitou como certo e errado. 

Estes exemplos de subconsciência e consciência confrontam a estupidez de uma pessoa "religiosa" que se utiliza de um livro supostamente sagrado para abordar certo aspecto da realidade, com a sapiência de um sábio que analisa por si mesmo a máxima exemplificada e deduz racionalmente que a mesma não tem base para expressar com fidedignidade àquilo que está essencialmente correto em relação a esta particularidade.

Em termos de autoconhecimento é muito comum lidarmos com pessoas que não denotam grande talento ou potencial para certa atividade mas como estão  erroneamente embebidas de um equívoco internalizado de auto-percepção, então prostram-se a realizá-la, sem perceber o ridículo que estão causando, primeiramente pra si mesmas e sem deixar de salientar quanto ao perigo de se  aventurar ingênua e tolamente numa área da qual não domina. Como exemplo tragicômico desta realidade nós podemos ver nos concursos televisivos de talentos musicais, que se tornaram tão numerosos de uns tempos pra cá.



Autoconhecimento é deixar de ser um idiota útil



Milhões de jovens europeus e asiáticos perderam as suas vidas nos dois maiores conflitos humanos de todos os tempos, ocorridos no século XX, e a maioria deles foram convencidos quanto a uma suposta necessidade imprescindível de trucidar uns aos outros para "salvar as suas respectivas nações". Eles foram dependentes dos fatores ambientais, por causa de suas respectivas ignorancias congenitas, por em exemplo, em relação aquilo que foram sendo sistematicamente informados (doutrinados) pelos meios de comunicação. Nas primeiras batalhas no front, eles já se encontravam em média totalmente crentes quanto a suposta naturalidade da geopolítica que os jogou na fogueira bem como também e novamente pela necessidade vital de se matarem "em prol da segurança nacional".

Sem pensamento crítico, analítico, holístico e finalmente racional, hordas de rapazes pingando testosterona podem ser facilmente formadas, desde que as suas imaturidades histriônicas sejam muito bem alimentadas.

Geralmente para que se possa entender a realidade é necessário começar a conhecer-se primeiro.  E a maioria das pessoas ou pulam esta parte ou calculam errado sobre si mesmas, resultando numa predominância de estupidez e ignorância nas relações interpessoais e mesmo ou especialmente, porque não, nas intrapessoais. O que de errado voce faz em termos intrapessoais, tenderá a reverberar a nível interpessoal...

Votar em candidatos corruptos, 

(Novamente) o exemplo das guerras,


Desprezar o sofrimento alheio, de seres humanos ou de outras formas de vida, e especialmente aquelas que forem mais evolutivamente próximos 
E ou mal compreende-lo,

etc etc etc etc etc um infinito de etcéteras

Quem entende mal a realidade ou não sabe por onde começar, é provável que utilizará os meios de ''informação''  mais óbvios ou populares para ''entende-la''. E a partir dai nós vamos ter a conjugação da "perspectiva existencial" (ou também, zona de conforto) com a subcultura que estiver sendo enfaticamente internalizada. 

Pessoas mal informadas ou que são dependentes daquilo que o seu jornal preferido escreve "também" serão mais vulneráveis a subconsciencia da natureza das circunstâncias que as envolvem. 

A maioria das pessoas negociam muito pouco a dinâmica na qual estão inseridas. Como resultado tendem na maioria das vezes a aceitarem passivamente o estado invariavelmente problemático das coisas humanas. 

Os jovens que mataram e morreram nas guerras, não negociaram os porquês sobre a situação que protagonizaram e muitos deles apenas tomaram consciência da realidade qualitativamente porosa em que se encontravam quando já era tarde demais.


As circunstancias se apresentam pra ti e se não tiver qualquer base firme com a realidade, as aceitará enquanto a mais pura verdade factual, a mal-dita ''realidade incontornável ou a única que existe'', e tenderá a tratar uma boa parte dos comuns absurdos que dela emanam, como ''parte da normalidade''

Existe um mundo muito maior do que aquele que é construído pelo ser humano e mesmo dentro deste, existe uma enorme densidade de ilusões que por bom gosto deveriam ser encontradas, expostas e eliminadas e uma grande densidade de novas percepções de sabedoria que merecem ser internalizadas e usadas em nossos cotidianos.

A consciencia estética é muito simples, procure pela beleza em todas as suas formas, sem guerras, sem ódios, sem mediocridade, sem extremismos negativos, sem corrupção...