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quinta-feira, 24 de novembro de 2022

Ímpeto reprodutor/reprodutivo ou "timing" sexual-reprodutivo?

Talvez seja possível afirmar que, nenhuma espécie, além da humana, é capaz de "saber" com antecedência sobre a relação de causalidade variável entre prática sexual e procriação. O que acontece é que, quando atingem a maturidade biológica, passam a sentir uma grande necessidade de praticar o ato e que tende a resultar na procriação. Percebe-se que não é uma necessidade ou instinto de procriar, mas de fazer sexo, da cópula. Já os instintos materno e paterno, de fato, existem e variam de intensidade de acordo com a espécie, em que algumas são mais cuidadosas que outras com a sua prole.


Portanto, o ímpeto reprodutivo de espécies não-humanas e sexuadas, na verdade, seria um "timing" sexual-reprodutivo, não uma necessidade instintiva de produzir descendentes e sim de praticar o ato, provocado pela maturação, que irá resultar nisso. Já, para o ser humano, é mais correto chamá-lo de ímpeto a partir do momento que, entre o desejo sexual e o de gerar descendência existe um conhecimento sobre a causalidade variável entre sexo e reprodução . Pode parecer estranho ou contraditório, se no meu texto em que especulo sobre as raízes psicobiológicas da correlação entre homofobia e conservadorismo, eu afirmo que os conservadores tendem a ter um ímpeto reprodutivo mais intacto ou parecido com os de animais não-humanos que explicaria em partes sua maior propensão a ter esse preconceito. Isso é verdade e até digo que esse ímpeto é o resultado do mesmo "timing" sexual-reprodutivo das outras espécies, da necessidade de fazer sexo que surge a partir da maturidade biológica, só que associado ao básico conhecimento de que uma coisa tende a resultar na outra se praticada de maneira tradicional (e que pode ser uma das causas pras suas tendências homofóbicas). 

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

O preconceito indisfarçado contra os ''mais inteligentes'', de qualquer tipo, através do filme ''Ela é demais''

Era uma vez uma garota de rosto delicado, óculos grandes, cabelos castanho escuros curtos, apaixonada por artes, que estuda em um colégio estado-unidense no final do século XX. Esta garota é a favor do ativismo social, altamente empática e reflexiva, ao menos se comparada aos demais e sempre foi uma aluna acima da média. De repente, o ''garoto mais bonito de sua classe'' decide aceitar a aposta com outro troglodita rico de dinheiro e músculos, não, não os cerebrais, para ver se conseguirá conquista-la, diga-se, a garota ''nerd'', ''artsy'', ''weird'', ''intelectual'', ''madura e introspectiva para a sua idade'' e repelente natural de homens idiotas que só pensam em mulheres burras e gostosas.  O filme começa mostrando de maneira obscura o que deveria ser o cotidiano normal, na medida do possível, de uma adolescente superdotada, constantemente discriminada pela escória seleta do capitalixo, e no entanto, com um universo pessoal muito mais rico, responsável, de pai ''pobre'', que tem um vida.. normal. Tudo parece escuro quando ela é ela, o jeito de se vestir, mostrando o dedo do meio para a moda feminina, por exemplo, é tratado como errado. Mesmo o uso necessário de óculos é visto como sinal de inferioridade. Ela sempre foi bonita e não há razão para pensar que estava feia antes, quando se comportava como uma ''tomboy''. Mesmo se não fosse, a inteligência reflexiva, ou qualitativa, sempre nos diz que devemos fracionar o olhar em várias perspectivas, para lidar com a complexidade que pode residir apenas em um indivíduo quiçá naquele que é mais diferenciado como é o caso desta personagem. Então... o processo de ''transformação positiva'', em que a feminista e ativista artista ''precoce'' é ''iluminada'' pelo universo fútil da moda e da mente típica feminina, servil natural a homens alfas, começa de vento em pompa. A música muda, o seu humor muda, a suposta baixa autoestima da garota que não dava a mínima para a opinião alheia aumenta... Tudo parece lindo no filme em especial a música principal, uma de minhas preferidas e tão representativa desta época tão nostálgica pra mim como foram os anos 90. Mas na verdade o que está implícito, interiorizado, porém não explícito, é uma verdadeira declaração de ódio à inteligência, em sua expressão mais coesa, de ódio àqueles e especialmente àquelas que dedicam suas vidas mais aos aspectos intelectuais do que aos sociais, e inevitavelmente fúteis, de ódio àqueles que não se sentem pressionados para ''se adaptarem'' a um ambiente onde a regra é ser medíocre e orgulhoso, e no entanto, o filme é uma propaganda para esse tipo de pressão, de ódio às artes, ao pensamento profundo ou filosófico, independente de sua natureza. É um filme que parece lindo mas é uma verdadeira expressão satânica que louva a estupidez, a aparência e o dinheiro como valores fundamentais. É um pré e um pós-conceito àqueles que deveriam ser alçados ao posto de mais valorizados, se já tendem a ser os mais valorosos. 

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Posconceito versus preconceito

Exemplo: conservadorismo

Posconceito

''Eu entendo que, para entender a história humana, e os seus comportamentos mais prevalentes, há de se compreender o conservadorismo, isto é, buscando por seus posconceitos [= conhecimento/entendimento].'' 

Preconceito

''Eu não consigo entender porque as pessoas querem votar naquele candidato glutão da extrema direita''

sábado, 7 de julho de 2018

Pensamentos recentes sobre empatia cognitiva e afetiva...

Sentimentos mais a empatia afetiva por quem nós gostamos mais, e [usamos] mais a empatia cognitiva por quem nós desgostamos mais, a longo, médio ou curto prazo. A primeira é para estreitar laços, a segunda também pode ser usada para detectar e compreender perigos. A empatia cognitiva é ou resulta basicamente em ''preconceitos'' ou estereótipos de comportamentos e pessoas, ou demais seres vivos.

A empatia afetiva é mais reativa/instintiva do que a cognitiva, que é mais deliberativa, porque não temos menor controle por quem ou pelo quê nós sentimos maior.. simpatia [gostamos mais], ou afeição [emulada, sentir o mesmo que o outro]. 

quarta-feira, 27 de junho de 2018

Preconceito cognitivo ou emotivo

Será que só existem os preconceitos cognitivos?? Vou especular sobre isso. 

Primeiro, o que é preconceito cognitivo?

Como quase sempre faço, e de metido ou presunçoso, o conceituarei sem a ajuda de cartas, universitários ou dicionários online, já que o farei ao meu modo, pretensamente mais preciso. 


Preconceito, como eu tenho comentado, ou não, para dizer a verdade eu nem me lembro direito, seria o pensamento indutivo usado no cotidiano, em que, ao invés de buscarmos compreender uma dada situação, via observação, análise e crítica, possivelmente neutras, "deduzimos' via indução, produzindo linhas de achismo com base no conhecimento que temos [ou mesmo, e o mais provável, com base em nossos próprios instintos, com os conhecimentos que herdamos].

 Até posso pensar nisso por outros dois modos: instinto e simpatia

Os instintos são os comportamentos com os quais nascemos. Por exemplo, se eu sou mais emotivo desde que me conheço por gente, então isso se consistirá em um instinto ou pré-disposição para agir/ser desta maneira. Não é algo que aprendemos, que conseguimos controlar com facilidade, e que dependendo dos traços, definirá parte significativa de nossas personalidades

Simpatia: Talvez, se houver um outro blogue, falarei bastante dela, e de sua nova cara a partir do meu conceito. Esta seria, portanto, de acordo "comigo", em um mecanismo de sensibilidade, à priore, a contrastes, e claro, a partir de nossas perspectivas, que são avaliados subjetivamente. Tal sensibilidade, então, nos ajudaria a diferenciar os elementos que são mais favoráveis para a nossa sobrevivência, daqueles que não são

A simpatia é esse mecanismo. 

Os instintos seriam os comportamentos que, quando em ação conjunta, e sempre estão, usariam a simpatia para dividir ou diferenciar o mundo em "us and them". E talvez também em ''unknown''

E o preconceito?? 

O instinto é o comportamento inato. ok. 

A simpatia é parte (importante) do seu mecanismo [mas também da razão, quando à ela se acopla, e sempre faz]. ok. 

E o preconceito é o resultado dos dois e claro, mais intimamente da simpatia. 

Não a confundamos com empatia, outro tópico que me é de interesse e que também comentarei, bastante, no próximo e tão prometido novo blogue [aliás, algo que já fiz por aqui, de outras, e menos precisas maneiras].  Apesar desta se consistir em uma evolução da simpatia, ainda não são a mesma coisa, claro, pois seria como dizer que, pelo calor ser uma evolução do frio, por serem ambos temperaturas, então seriam os mesmos.

Cognição: faz um tempo que tenho tentado e acho que não tenho conseguido, compreender as diferenças entre a cognição e a emoção, ou o tenho feito de modo disperso e desorganizado. Se pudéssemos nos ver como uma máquina, com um coração, então, parece óbvio que a cognição seria a primeira e a emoção o segundo.


 Mas prefiro me aprofundar razoavelmente de outra maneira, pelas ideias de ação e reação. 

A emoção é sempre uma reação, uma resposta, do que uma deliberação, ainda que também possa se manifestar durante o processo de raciocínio e/ou a partir de uma ação mais elaborada [ainda assim, agindo sempre desta maneira, como julgamento/reação qualificativa aos padrões sentidos e/ou percebidos]. 

A emoção portanto parece ser mais instintiva do que a cognição, especialmente a humana. A cognição por sua vez seria tudo aquilo que se relaciona ao raciocínio: à memória e para diferentes tópicos (informações pessoais, interpessoais e impessoais); aos estilos de pensamento, que inevitavelmente induzem a comportamentos, por exemplo, se é mais lógico ou mais divergente, e aos tipos de pensamento ou melhor, especializações: verbal, espacial, etc... 

É elementar de se constatar que a emoção atuará junto à cognição. A cognição é a percepção, e a emoção é o julgamento daquilo [interações exteriores//fatos] que foi percebido, pelos sentidos, e também aos nossos próprios estados biológicos, aliás, emoção e simpatia, por esta via de observação e análise, estariam excepcionalmente próximas em significados, com dois diferenciais possíveis

- de pertencerem a diferentes espectros, a simpatia ao espectro da consciência (com senciência, empatia e autoconsciência) e a emoção ao espectro do raciocínio (com a cognição); 

- e da emoção vir primeiro que a simpatia, por ser uma reação qualificativa e a simpatia, mais atrelada ao contexto, como um produto da emoção

''Eu tenho simpatia por ti'' é o mesmo que ''eu estou emocionado''??

Eu não sei realmente, acho que a simpatia seria uma ação, propriamente dita, enquanto que a emoção sempre seria uma reação, e/ou, a simpatia como uma emoção direcionada ou deliberada.

A emoção especificamente como julgamento de padrões, e a simpatia, como percepção ou reconhecimento e julgamento de padrões, ambas diretamente relacionadas com a sobrevivência, se são mecanismos absolutos aos nossos comportamentos, se as 'usamos' a todo momento, inclusive nos de inércia relativa.

A emoção, talvez, como a combustão que gera o fogo, e a simpatia como a maneira com quê o fogo reage ao estado atmosférico em que está 'interagindo'. Ou, finalmente eu tenha que admitir que sejam quase a mesma coisa [praticamente o mesmo nível de similaridade que felicidade e alegria], a partir de minhas reinterpretações



(O -_- o)
Pois é....

Portanto agora vamos buscar especular quanto à uma possível existência do preconceito emotivo e diferenças com o cognitivo. 

Pensar versus reagir 

Se eu nasci e/ou demonstro desde cedo uma maior tendência de reatividade ou emotividade, então eu devo ser mais instintivo neste aspecto. Falamos preconceito porque é anterior à presença da linguagem e/ou do processo de conceituação, isto é, o pensamento[raciocínio] que é essencialmente não-verbal [instintivo].

Se eu nasci ou demonstro desde cedo aptidão verbal e déficit na área de matemática, então, este será o meu perfil cognitivo, que também é um preconceito, porque veio antes da linguagem. Isto é, não foi, absolutamente falando, apenas a educação de baixa qualidade ou mesmo a minha desmotivação, que me fez ser desequilibrado em minhas aptidões mas, primeiro de tudo, os meus preconceitos cognitivos [bases inatas de comportamento cognitivo]

Portanto, todos nós temos preconceitos, e sem um contexto, eles farão nem bem e nem mal, porque quase toda palavra abstrata assim o é, ao menos no princípio, de antes de ser aplicada e misturada à circunstâncias, e de adquirir atribuições ou qualidades a partir delas.

Preconceito como sinônimo imperfeito para a ignorância

Por que as pessoas usam tanto essa palavra?? E tendenciosamente, de maneira tão vaga??

Primeiro, porque "as pessoas", em média, assim o fazem com a maioria das palavras de maneira geral e em especial quando são socialmente persuadidas

Segundo, porque o preconceito pode ser aplicado como sinônimo imperfeito de ignorância, acusando outrem de atribuir valores por si mesmos, por seus instintos, e não por "conhecimento'. No entanto... eu já devo ter comentado, e com certeza o farei novamente, que os nossos instintos também são conhecimentos, só que são transmitidos geneticamente, ao invés de apreendidos, e mais crus ou primários, e mesmo no caso dos conhecimentos tradicionalmente adquiridos, já apresentam pré-condições para que essa apreensão possa ocorrer, de novo o exemplo das capacidades verbais. Se eu não nasci com tais capacidades, diga-se, em alto nível, então é muitíssimo pouco provável que conseguirei apreender, durante a minha vida, um vocabulário robusto e ''correto', e/ou que também conseguirei ser um articulista verbal prodigioso, pelo menos quanto à escrita, porque em termos orais ou diretamente sociais, de interação, não é incomum encontrarmos tais tipos oralmente talentosos, e desprovidos dessas capacidades verbais mais abstratas, a esses níveis, e eu especulo que sejam produtos de uma evolução maior da inteligência verbal oral, anterior à escrita ou abstrata.

Faz algum tempo eu "culpei" a simpatia como causa fundamental para o preconceito e não estou errado. Agora percebi por meio desse texto o quão próximo do instinto ele [e ela] se encontram. 

Pois então, parece que existem os dois tipos, isto é, que também existe o preconceito emotivo, até por razões óbvias, por se consistir em um produto da simpatia, que por sua vez, é um dos produtos do instinto ou um tipo de instinto em si mesma, mas dotada de um termo que salienta essas diferenças sutis de "etapas", tal como dar nomes às ruas que são mutuamente subsequentes mas tendo em mente que são construções semânticas possivelmente mais artificiais do que representações reais ou de realidades absolutamente diferenciadas ou atomizadas em si mesmas.

Seria mais interessante buscarmos saber se, apesar dos dois preconceitos se diferenciarem, como parece ser, quase sempre colaborarem entre si para resultar no mesmo produto, isto é, que não seja possível de diferenciar as suas influências...


No entanto, talvez, a melhor maneira de diferenciação [em que um terá maior influência de causa do que o outro] se dará entre os tipos mais emocionalmente frios e em relação aos mais emocionalmente quentes, pois os primeiros, ao invés de sofrerem maior influência de suas emoções/sistemas instintivo-avaliativos, o fariam a partir de suas cognições/sistemas instintivo-perceptivos.

Se conseguiu chegar até aqui depois desta nova confusão, parabéns, você é um vencedor!!

quarta-feira, 28 de março de 2018

Criatividade.... pensamento concreto e não-preconceituoso///cristalizado avançado???

Os mais criativos seriam mais propensos ao pensamento concreto [e oposição aos ''mais inteligentes' ] especialmente no sentido de solidificar as abstrações com o intuito de entende-las de modo mais profundo OU físico, se toda abstração é um meio para se traduzir e alcançar uma informação não-física ou ao menos não previamente física//literalmente conhecida. 

E seriam também menos preconceituosos OU cristalizados, especificamente falando, isto é, em relação às suas áreas de maior interesse e portanto mais propensos a duvidarem do que está sendo passado ou mesmo imposto [possivelmente ao aplicarem mais o pensamento concreto sobre a informação abstrata, isto é, buscando analisar de maneira concreta a realidade/a realidade por -- em si mesma === perfeccionismo] resultando no pensamento crítico-analítico OU divergente.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Comportamento normativamente masculino = grande insegurança E reatividade imunológica

A personalidade (e em combinação com a cognição) como uma extensão das reações do sistema imunológico.

Por que o homem discrimina mais?? Ou é menos agradável do que a mulher?? 

Estamos a TODO momento lutando por nossas próprias sobrevivências. E portanto a todo momento os nossos sistemas imunológicos estão avaliando a realidade circundante, calculando pós e contras e induzindo reações ou respostas cognitivas e emocionais. Essas reações constantes até às mais agudas refletem parte inexoravelmente importante de nossas personalidades bem como também de suas razões ou propósito. 

A própria inteligência em um sentido incompletamente psico-cognitivo ou centralmente cognitivo pode ser considerada, talvez, como uma extensão altamente sofisticada do sistema imunológico. Portanto eu estou propondo talvez de maneira

desgostosamente não-original que, personalidade e cognição, e/ou os comportamentos que se originam delas, se consistem, em palavras curtas, na extensão do próprio sistema imunológico se a sobrevivência é um dos aspectos fundacionais que sustentam e mantém a própria vida, e parece óbvio pelo menos para mim, por agora, de se pensar, que uma das bases para o comportamento seja justamente a resposta "auto-imune" já que respondemos aos padrões por nós mesmos, por nossos próprios maquinários biológicos. 

Portanto em média ou normativamente falando, os homens parecem ser mais propensos a comportamentos histriônicos [ou reações histriônicas] incluindo aí a discriminação por tenderem a apresentar sistemas imunológicos ao mesmo tempo mais fracos OU inconstantes se comparados com os das mulheres e também por serem forçados (como produtos de processos seletivos anteriores genético-culturais) a se exporem à uma maior miríade de riscos do que as mulheres, reforçando uma possível tendência ao hiperbolismo reativo ''autoimune'. Esses dois fatores podem ser contribuidores para a redução da empatia interpessoal receptiva entre os homens tanto no sentido de frequência quanto no sentido de competição interna, isto é, o homem médio sendo menos receptivamente empático [comportamentos mais suaves especialmente no lido social], menos homens excepcionalmente-receptivamente empáticos e tendo como resultado em um aumento da competição masculina, com muitas das mais óbvias ou gritantes consequências como por exemplo as guerras.

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Ao contrário do que se imagina [parcialmente falando] os nossos "preconceitos" são peças evolutivas sofisticadas que foram selecionadas para nos salvaguardar de maiores perigos

E também para nos guiar em direção aos nossos destinos reprodutivo-adaptativo [sentindo maior simpatia/reflexo em relação àqueles que nos são complementares/geneticamente mais próximos, não necessariamente sempre em relação à familiaridade racial].

Em outras palavras, são manifestações legítimas de uma maior inteligência só que aplicada mediante um cenário lógico e não racional/filosófico. 

"Os animais não-humanos não são julgadores" (em média)


 Mas isso se dá especialmente com os mais domesticado,s primeiro por suas próprias condições de domesticados, e também porque são menos ''inteligentes''/perceptivo-analíticos.

domingo, 24 de setembro de 2017

O problema não é o gosto musical e sim o tipo médio de personalidade [e nível de inteligência] que tende a resulta-lo e a acompanha-lo

Resultado de imagem para respeito e educação

Fonte: https://euatraio.files.wordpress.com/2014/07/gentileza.jpg

https://euatraio.wordpress.com/2014/07/11/educacao-respeito-e-consideracao-prontofalei/


O problema, a priore, não é o funk, por si mesmo, mas a maioria dos fanqueiros. 

O que está por trás do "preconceito" (antipatia instintiva [esteticamente ideal ou subjetiva]) em relação ao gosto musical?? 


Mais um caso de antipatia instintiva indireta.

O ''funk'', especificamente aquele que foi criado nos morros cariocas, de fato, para muitas pessoas, e em especial para muitas pessoas que são ''altamente' inteligentes, exibe baixa a muito baixa qualidade estética. 

No entanto, a priore, o ''funk carioca'' é apenas mais uma invenção cultural humana e o que mais importa em termos de interações pessoais são, ora bolas, as pessoas que as expressam.

Para a maioria das pessoas, especificamente em ''nosso'' país, não é este/o tipo de música, em si, que tem sido motivo de antipatia [instintiva] [em relação ao mesmo] MAS a sua correlação com tipos de personalidades/temperamentos/comportamentos que são reprováveis e a partir de uma perspectiva universal.

Não é, a priore, a baixa qualidade estética universal do funk carioca que o torna reprovável aos olhos e ouvidos de uma possível maioria e tendo como epicentro de queixosos, muitos dos mais inteligentes [seja em termos de quantidade ou qualidade: constância e profundidade da inteligência, aka qi, sabedoria e criatividade], mas as tendências MÉDIAS e/ou desproporcionais de personalidade, temperamento e consequentemente de comportamentos que o segue. 

Não é apenas pelo fato dessa música conter palavras de baixo calão, apologia ao crime ou à violência e tratamento ''animalesco'' às mulheres que o faz reprovável, mas em especial a maioria daqueles que a escuta. 

E se a maioria dos funkeiros fossem pessoas, não apenas ''normais'', mas maravilhosas em comportamento, e aí neguinho**

É possível que este paradoxo assentaria parte a boa parte da poeira antipática a este gosto/tipo musical. 

Até temos exemplos ''vivos'': black metal, com todos aqueles cabeludos ''mal encarados'' que geralmente são ''mansos como gansos'', ao menos em ambientes ''pacificados'.

Porque o funk parece estar correlativamente tão próximo de populações sub-a-criminais, tem-se transferido essa antipatia indiretamente instintiva, do gosto musical [eu não gosto do seu gosto] para aqueles que o tem como preferência [eu não gosto de vc por x,x,y...]. 

Como quase sempre, parece-me e parece-nos que o principal embate em relação a qualquer conflito humano se consiste na luta entre diferentes tipos de personalidades. Não gostamos de funkeiros, em média, da mesma maneira ou pelos mesmos motivos que não gostamos de leões africanos, especialmente se estivermos bem do lado de uma savana com vários deles a tiracolo. 

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

''Preconceito'' ou antipatia instintiva DIRETA: contra homossexuais e INDIRETA: contra grupos raciais

Antipatia instintiva contra homossexuais é direta porque não existe mais nada que esteja subjacente aí, enquanto que a antipatia instintiva contra certos grupos raciais, por exemplo, contra negros, na verdade não significa que não se gosta da ''cor da pele'' do grupo [ainda que se possa ter antipatia em relação ao aspecto de uma característica física], mas ESPECIALMENTE do tipo de personalidade que tende a predominar, caracterizar e determinar o comportamento médio do grupo.

domingo, 27 de agosto de 2017

"Personalidade' desrespeitante, diferenças raciais e o porquê que o racismo não ser, a priore, tão injusto assim como no caso de outras formas de "preconceito"

A comparação que já fiz entre "negros" e "adolescentes" (e muito provavelmente outras pessoas também, aliás a mídia adora falar de "teens" ou "adolescentes" quando acobertam crimes de pessoas negras). 

Sempre bom usar novas palavras-chave de impacto para amplificar a clareza de cada situação que se considerar como pertinente e mesmo a ponto de transformá-la em uma referência inicial de consideração, neste caso, por exemplo, estabelecendo, de maneira epicêntrica, o critério ''respeitabilidade'', e/ou a capacidade de modular o próprio comportamento nas interações interpessoais e tendo como finalidade a polidez potencialmente recíproca.

E como quase sempre acontece, o verdadeiro 'pré-conceito'' racial, ou melhor, antipatia natural, só se dará a partir do momento em que a vítima for de fato inocente ou que não tiver provocado tal reação/ação, claro, quando estivermos falando sobre micro-ações, no dia a dia. 

domingo, 9 de julho de 2017

Mente empática para dummies

Por que é tão difícil falar sobre diferenças raciais em inteligência especialmente para algumas pessoas?

Interação em primeira pessoa/mentalismo versus interação em segunda ou terceira pessoa/mecanicismo 

Eu acredito que tenho uma mente que é acima média em mentalismo mas também em mecanicismo. Eu já devo ter explicado no que se consiste este espectro. O mentalismo é a capacidade de ler expressões faciais, comportamento não verbal e de maneira geral tudo aquilo que se refere às esferas intrapessoal e interpessoal ou de interações sociais. O mecanicismo se refere basicamente ao reconhecimento de padrões em informações impessoais, e basicamente também se pode dizer que o mentalismo também seja um reconhecimento de padrões. No entanto o reconhecimento de padrões mentalista é sobre seres, em especial sobre pessoas e sobre si mesmo, é pessoal, enquanto que o mecanicismo é sobre assuntos impessoais. Em ambos há de se julgar os padrões, aquilo que eu denominei de emoção. Capturamos padrões e os julgamos, correta ou incorretamente. A emoção seria o julgamento instintivo.

Podemos facilmente reconhecer os padrões que reproduzem uma pedra. Quando precisamos julgar emocionalmente essa pedra não há a necessidade de sentir afeição ou empatia por ela. Por outro lado ao reconhecermos os padrões de uma pessoa o julgamento de seus padrões será ou tenderá a ser muito mais exaltado. Por que sentimos em média maior afeição por um semelhante da mesma espécie? Porque a empatia é como um espelho e quando olhamos para um semelhante humano é como se estivéssemos olhando e julgando a nós mesmos. Eu já falei que apesar de sua feiura ou crueza intelectual o pré conceito tem um porquê racional e pseudo-paradoxalmente empático. Se alguém te critica muitas vezes é porque quer o seu bem, só que não sabe como falar de uma maneira que não te ofenda.

Eu vivo no Brasil e do Paraná pra cima é praticamente impossível não conviver ao menos superficialmente com pessoas da raça negra. Eu tenho comentado ou nem tanto dessa maneira  que é difícil e ao mesmo tempo fácil de julgá-los. A nível coletivo é fácil reconhecer os problemas crônicos que tendem a afetar essa população. A nível individual a situação tende a mudar, primeiro porque estamos sempre selecionando quem nós queremos conviver. Segundo que a partir deste filtro é muito comum e em especial quando estamos mais distantes da média dessa população ou mesmo quando as repudiamos mesmo de maneira não intencional, que convivamos com as suas exceções. Os menos factualmente constantes serão portanto fortemente propensos a generalizar as exceções com as quais tendem a conviver muito mais. Em média os negros mostram-se parecidos com qualquer outro grupo ainda que apresentem as suas próprias idiossincrasias. O que é uma marca de diferenciação evolutiva no negro médio tende a se tornar aberrante e indesejável em uma minoria (que neste caso parece ser potencialmente significativa) por exemplo a extroversão ou simpatia que pode se transformar em desrespeito e irresponsabilidade. Também há de se pensar nas diferenças de idade e de sexo. Geralmente por serem mais emocionalmente inteligentes as mulheres de qualquer raça tendem a se mostrar mais agradáveis do que os homens. Jovens e em especial os adolescentes tendem a ser mais impulsivos e em tempos de cultura permissiva ainda mais ousados e debochados do que o costume. Como eu já falei, na verdade não tendemos a ter cautela e crítica negativa sobre o comportamento invariavelmente médio dos negros apenas pela cor da pele mas também porque muitos deles tendem a agir como eternos adolescentes e sabemos que os mesmos tendem a ser muito irritantes, e mesmo nas populações humanas mais polidas ainda haverá uma certa tendência por eles de agirem de maneiras reprováveis no lido interpessoal a partir da moralidade objetiva ou regra de ouro/ racionalidade comportamental. 

Apesar de todos esses fatores possivelmente mais confusos do que tendemos a nos habituar a pensar (negros "são" violentos e desrespeitadores porque são negros OU negros "são" assim ou assado por causa da opressão branca) é fato que algumas pessoas se prenderão mais a fatos impessoais mesmo que estejam explicando os fatos pessoais e outras, e talvez a maioria das pessoas, se prenderão predominantemente a fatos pessoais. Fatos pessoais tendem a ser centrados no indivíduo. Fatos impessoais para explicar os fatos pessoais estão além do ser e buscam entender os mecanismos subjacentes do seus comportamentos. O primeiro é uma abordagem logicamente primária que busca descrever o comportamento a partir de sua observação a olho nu e onde é tendencioso a confundir efeito com causa.  O segundo é uma abordagem abstrata bem mais centrada nas causas. O primeiro induz confundindo indução com dedução. O segundo deduz, um método mais íntimo do científico, mas que também pode desprezar a indução que tende a ser importante para a criatividade.

Enfim, quanto maior o mentalismo maior a personificação dos eventos. Como as pessoas tendem a ser mais mentalistas do que mecanicistas, não necessariamente em termos absolutos, isto é, de serem hiper mentalistas, mas em termos relativos, onde que o mentalismo tenderá a ser predominante sobre o mecanicismo, então elas estão muito mais propensas a analisar o mundo a partir desse viés e a cometer os erros que estão atrelados a este estilo. Não é que o mentalismo não possa ser abstrato como o mecanicismo, porque ambos partem de bases concretas, o olhar sobre o outro que lhe é semelhante e a si mesmo e o olhar sobre o outro que não lhe é semelhante ou mais impessoal. Mas é que quando um dos dois se desloca para a área de atuação típica do outro a abstração costuma se tornar uma constante.


Quando a mente mais mecanicista se desloca para entender fatores pessoais tende a não levar em consideração os fatos pessoais que também tendem a ser fortemente autobiográficos. E por que?? Porque ele tende a interagir em segunda ou mesmo em terceira pessoa. A distância que o torna interessado e apto no lido intelectual impessoal pode ser também causal  ou mesmo constante quando ele precisa lidar com pendengas pessoais.  Por isso que tende a ser menos empático mas também mais afiado no pensamento abstrato. Parece que ou você tem um capacidade de memória autobiográfica mais elevada ou de memória semântica. 

Ainda que em cérebros maiores talvez possam "caber" as duas e em níveis mais inchados, esta parece ser a regra. Talvez não seja apenas uma questão de valores absolutos, ser mais, porque como estamos lidando com dois tipos de memória então a proporção entre as duas parece-me até mais importante, decisiva e inevitável, reforçando esta dicotomia proposta.

No entanto uma mente mais empática terá o outro que lhe é (invariavelmente) semelhante como ponto de referência. 

Será que ele ou ela vai se ofender???


E quanto maior a agradabilidade maior a preocupação com o outro ou ao menos com a opinião dele. 

O meu exemplo. 

Eu convivo, modo relativo de falar, mas verídico, com algumas pessoas negras sem falar que como eu disse acima é tecnicamente impossível não se esbarrar com eles pelo menos uma vez na vida estando no Brasil e especialmente da cintura do Paraná pra cima. Ontem por exemplo eu reencontrei com um amigo distante em convivência, um negro simpático, alto, magro, humilde, de boa aparência e que sempre tem algo agradável para dizer pra mim. Ontem ele elogiou-me dizendo que eu sou um bom filho e que mereço sucesso na vida. Já comentei de uma vizinha que é uma espécie de rainha da simpatia, uma figura invariavelmente comum na região onde vivo, de educação técnica e capacidades cognitivas limitadas mas de uma real educação ou bons modos que parece ser constante e sem limites, que aliás já parece estar no seu teto de uso. Acho que já falei de uma ex professora de matemática que infeliz e precocemente veio a falecer uns dois anos atrás e de sua simpatia espontânea por mim. Se eu fosse mais frio ou mesmo se fosse de alguma maneira mais emotivo, só que sendo mais mecanicista, é provável que acabaria preferindo por este estilo cognitivo e portanto não tendo "o outro" como referência. Se os fatos impessoais fossem mais importantes do que os pessoais pra mim pode ser possível de se especular que eu sequer pensaria nessas interações e pessoas, antes de aceitar e mesmo, de pesar os prós e contras. Eu, invariavelmente, tenho os outros também como referência, me preocupo com os seus sentimentos, especificamente aqueles com os quais eu tenho convivido de maneira mais direta. Ao contrário do lógico afobado que confunde frieza com racionalidade, eu preciso pensar mais antes de sair por aí dizendo que certas pessoas são ''menos'' ou ''mais'', ou ''muito'', especialmente no sentido negativo, e especificamente quando estou a falar sobre coletividades, categorias ou identidades. Por isso que eu concluí recentemente que eu sou como uma espécie de tradutor mútuo dos dois estilos de mente e claro que especialmente em relação a esses assuntos mais polêmicos. 


Porque somos mais intensos em nossas convivências, nós os mais empáticos ou mentalistas, tendemos a ter ''o outro'' como ponto de referência, e sem uma capacidade lógica/primariamente racional robusta, a interpretação objetiva da realidade pode se perder em um mundo de subjetividades ou de subterfúgios.

Ou não.

domingo, 11 de junho de 2017

O lado bom do preconceito

Surpreendente autoconhecimento forçado 

Hoje em dia a palavra preconceito foi alçada ao posto de mais novo pecado capital graças ao (((politicamente correto))). No entanto eu já comentei que o termo pré conceito pode ser efetuado tanto para o pré conhecimento/julgamento negativo quanto para o positivo. Isto é, que nós podemos pré julgar alguém tanto de maneira positiva, elogiando-o ou criticando-o, sem de fato, conhece-lo. 

Se tornou claro pra mim que também temos os nossos auto preconceitos [cognitivos], isto é, também tendemos a nos pré julgar, geralmente de maneira mais positiva do que negativa, e tendo como resultado em "racionalizações" de qualidade racional variada e portanto com maior aleatoriedade de erros e acertos nesses auto julgamentos. Geralmente exacerbamos as nossas qualidades em relação aos nossos defeitos. Logo tenderemos a bloquear ou no mínimo, a acharmos suspeito, a maioria das críticas oriundas de outras pessoas. Se todos nós fôssemos comportamentalmente e intelectualmente perfeccionistas de fato estaríamos mais certos com esta tomada comum de (auto) conduta [auto pré conceito predominantemente positivo] do que equivocados. O problema é que a maioria não é perfeccionista no comportamento interpessoal nem no intelectual e claro porque já começam errando consigo mesmos isto é em relação aos seus comportamentos intrapessoais, a serem auto-negligentes. Já se sabe que é mais fácil julgar o outro e mesmo de maneira minimamente correta do que a si mesmo. Mais fácil apontar o dedo julgador para o outro do que pra si mesmo. Então quando é o outro que o faz em relação a nós, talvez devêssemos prestar maior atenção ao invés de ligar o piloto emocional automático e sair disparando indignação porque quem está vendo sob uma perspectiva neutra mas ao mesmo tempo conhecedora/mais próxima, tem um ângulo melhor de visualização e também porque não está tomado pelo instinto direcionado para um certo conjunto enfatizado/teimoso de ações ideacionais e literais. 

Sim, se não fazemos/fizermos o dever de casa quanto ao autoconhecimento seremos surpreendidos com maior frequência com pré julgamentos e mesmo com julgamentos mais acurados sobre nós, realizados por outras pessoas, e sabemos o quão desagradável tende a ser este tipo de situação, quase sempre humilhante. Ainda que desagradável este é um lado "surpreendentemente' bom do ''preconceito'', especialmente aquele que, de fato, for o mais factualmente correto.


Outro fator interessante é que o preconceito muitas vezes consistirá ''apenas'' em uma abordagem empática mal-comunicada ou cruamente comunicada, por exemplo, quando o pai percebe que o filho pode estar indo para um caminho que considera polemicamente qualitativo e tenta persuadi-lo ou comunicar-lhe a sua desaprovação. Em outras palavras, quando o zelo pelo outro, pensando em sua melhoria, se dá de maneira abrupta. Este parece ter sido o caso de Schoppenhauer em seu famoso texto sobre as mulheres. Não é que ele as odiava, pura e simplesmente, mas que, ao observá-las sob uma lente mais honesta, sincera e focada em seus defeitos, buscou com isso condená-los, e não necessariamente ''a'' mulher em si mesma. 

Quem ama, ou quem se preocupa, muitas vezes, demonstrará o seu zelo de maneira crua e poderá ser identificada como ''ódio'' ou ''inveja'' ou ''mal agouro'', e na verdade é apenas uma maneira de se preocupar por aquele que sente ou sentiu afeição empática. O sentimento foi nobre, mas a ação foi ignóbil. 

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Vamos fazer um teste**

Testar não é o mesmo que saber tal como mensurar não é o mesmo que analisar e criticar

Sem contexto, nós temos uma simulação da realidade...

Sem analisar e criticar depois de ter mensurado você terá apenas um número e alguns dados estatísticos. 


Vamos testar a sua inteligência ok*


Testar, tal como testar uma hipótese, tal como testar a sua resistência física, testar um ''novo medicamento'' em pobres e azarados animais não-humanos..

Testar, mas saber como de fato você é, apenas na prática real, no mundo real. 

É verdade que os testes cognitivos, como eu já falei trocentas vezes, chegam perto de um reflexo minimamente perfeito da inteligência. 

Por exemplo, eu sei que se eu realizar uma bateria de testes em condições perfeitas de temperatura e pressão que eu vou provavelmente obter como resultados: um perfil cognitivo assimétrico; acima da média no componente verbal, especialmente no componente mais puramente verbal; abaixo da média em aritmética e em acuidades visuais e portanto uma inteligência cognitiva geral na média ou um pouco acima da média-Greenwich [100].

Os testes cognitivos perfeitamente podem me dar todos esses dados, muito úteis aliás, apesar de que, eu possa {e de fato...] muito bem saber no que eu sou bom, médio e ruim, sem ter tido a necessidade de fazê-los, até mesmo porque eu já posso ter ''testado'' ou melhor, usado esses componentes no mundo real, na escola, para estudar, pra concursos públicos, na faculdade, e isso já tenha me dado uma ideia, uma impressão superficialmente [ou bem] acurada de minhas capacidades cognitivas. 

Eu sei que os testes cognitivos não vão me dizer se eu estou mais criativo ou mais racional porque eles não mensuram os dois, simples assim. 

Os testes podem prever, especialmente em uma sociedade meritocraticamente perfeita, o meu lugar na hierarquia do trabalho. Eu, por exemplo, tenho capacidade para lecionar, pra ser professor, e um excelente professor geralmente está bem acima da média em suas capacidades, especialmente naquelas em que ele se especializou mais. E um professor que não tem ''carreira universitária'' será mais propenso a ter uma inteligência cognitiva/quantitativa acima da média, [geralmente] da média-Greenwich [100 pontos].

Mas porque eu sou muito criativo e muito racional, modéstia a parte, os testes podem falhar no meu caso, mas em muitos outros eles tem sido ou podem ser mais precisos. 

Percebam que os testes são bons para prever o quão bons estamos na hierarquia do trabalho...

Alguns dizem que ''a vida é um teste de QI'', eu diria mais, a vida não é um teste, é a realidade do acesso constante da própria inteligência, porque não há mais simulação sem contexto real, não há mais teste, mas a realidade e aquilo que extraímos dela. E na realidade parece até fácil perceber que pontuar alto a muito alto em testes cognitivos, pelo que tudo indica, não está nem 50% positivamente correlacionado com ser mais racional ou mesmo mais criativo. E por que*

Porque não somos máquinas, porque também temos emoção, e aliás a mesma tende a ser quase sempre decisiva em relação à precisão/ao alcance de nossas compreensões factuais, mesmo em indivíduos aparentemente mais frios neste quesito, porque se falta emoção, de qualquer maneira não se estará melhor, pois se consistirá em um desequilíbrio, e a emoção continuará sendo o fator principal para o mesmo. A questão não é, ser menos, ou mesmo estavelmente emocional, mas primordialmente falando, entender a emoção e buscar controlá-la, a ponto de poder ser útil e moral ao mesmo tempo, e no final, quase tudo aquilo que une corretamente lógica com moral (princípio da racionalidade) será também útil e de maneira até maximizada em sua abrangência.

Portanto, ao nos analisar como máquinas mensurando apenas os nossos limites de extensão cognitiva, os testes cognitivos preveem que, como máquinas frias, iremos analisar os padrões e os mais inteligentes serão infalivelmente mais corretos nesta análise e subsequente construção de suas respectivas compreensões factuais, isto é, de seus arcabouços cristalizados de fatos, de informações factuais/ e factualizadas (se deixar de falar dos factoides).

No entanto outros fatores precisam ser ''adicionados'' ou melhor colocados à luz da compreensão para que possamos completar esta conjugação e por fim vê-la em toda a sua realidade. A emoção, um dos fatores já citados, está fortemente atrelada com a maneira com que reagimos à realidade, com os nossos temperamentos e consequentemente com as nossas personalidades. 

O nível de racionalidade/ sabedoria ou julgamento [ quase sempre moral ] é outro fator muito importante e portanto decisivo para o ''teste cognitivo da vida real''.

A capacidade de criatividade prática, isto é, ao invés de ter insights específicos, como quase sempre tendemos a entender e a imaginar como que se manifesta a criatividade, também de te-los de maneira prática, para o dia a dia, também é um fator decisivo para entendermos a inteligência, especialmente a humana, mas também o conceito idealizado ou perfeito que podemos ter sobre ela.

Na previsão, máquinas com mais recursos cognitivos [convergentes], aparentemente, serão absolutamente melhores do que as demais para compreender a realidade, e constatando que, se são tão ''puramente inteligentes [supostamente, sem emoção] então logo entenderão que a realidade tem uma espinha dorsal e que é de vital importância também entendê-la ou mesmo de se principiar por ela.

Mas por causa das muitas imperfeições dessas mensurações psicométricas, que eu já me cansei de falar por aqui, por aquilo que os testes não medem, que essas previsões, não apenas sobre o quão bons estamos na escola e no trabalho, mas também sobre o quão bons estamos em nossas capacidades mais puramente analíticas, de pensamento, e também sobre a qualidade dos nossos recursos emocionais, falham terrivelmente em fazer aquilo que se propuseram originalmente: mensurar e refletir ou espelhar em dois ou três dígitos, e com perfeição, as nossas capacidades [psico] cognitivas.




Perceberam a ênfase em ''não está relacionado com adaptação emocional'', ;) 

E assim nasceu a psicometria, o ramo da psicologia que trata os seres humanos como se fossem máquinas e nomeia apenas o nosso lado mais mecanicista de ''inteligência''. 


Como você está como trabalhador* [ Qual é o seu nível*]

Um teste de QI pode prever isso pra você.


Como você está como manipulador*

Um teste de personalidade pode prever isso pra você.

[Mas claro, não basta apenas o tipo de personalidade]

Pré-ver, quase igual ao pré-conceito...

Até poderíamos concluir a partir daqui que, todo teste cognitivo e de personalidade se consistem em pré-conceitos práticos daquilo que visam refletir, isto é, inteligência e personalidade, porque o conceito prático de algo deve principiar por seu conceito teórico mais semanticamente puro, por sua ''estrutura'' ou ''espinha dorsal'' semântica, isto é, aquilo que é na teoria, deve ser aplicado na prática para que possa ser testado, o nível de validade do teste em si. 


Como você está como observador*


Aí o buraco é mais embaixo. Mas tem um remédio. Você pode começar assim:

Contextualizar [ = mundo real, observar/analisar/criticar--pesar e julgar o comportamento das pessoas e também de eventos, fenômenos e outros seres, a curto e a longo prazo ],

aceitar que a realidade é mais lógica do que o pseudo-filósofo do seu cursinho tem papagueado, e que portanto existem sim ideais e fatos, e que não está tudo solto e subjetivo por aí...




Sim, os meus sociotipos podem ser muito úteis para, por fim, diferenciar, separar essas distintas realidades, porque de fato nós somos [diversamente falando] trabalhadores, manipuladores e observadores. Nós usamos as nossas capacidades psico-cognitivas para aprender certa técnica e replicá-la, vulgo, trabalhar; para manipular e não apenas no sentido mais popular, isto é, mais maquiavélico, porque também manipulamos os padrões da realidade para uma finalidade não-laboral e também somos observadores, esta faceta que está consideravelmente atrelada à compreensão factual, que se consiste na capacidade de encontrar coerência factual dentro do habitual emaranhado de padrões/ informações que geralmente se fazem presentes a nós. Também podemos deduzir que quando usamos apenas a nossa parte cognitiva para aprender uma técnica e replicá-la, então estaremos falando de nossa faceta como trabalhadores (que oferecem trabalho, que é aquilo que os testes cognitivos mensuram melhor), enquanto que quando usamos as nossas inteligências de maneira integrada, isto é, usando a parte cognitiva mais a parte psicológica (capacidades emocionais) para manipular pessoas e ''coisas'', sem necessariamente com isso resultar em qualquer trabalho, então estaremos falando de nossa faceta como manipuladores (que manipulam). E também podemos concluir que quanto estivermos usando nossa psico-cognição ou inteligência [novamente, de maneira integrada] para analisar o mundo e muitas de suas camadas de padrões, mais com o intuito de observar, de perceber, do que de manipular, então estaremos falando obviamente de nossa faceta enquanto observadores ou sujeitos que observam a realidade. 

terça-feira, 8 de novembro de 2016

O ''anti-semitismo'' é uma manifestação extrínseca (independente da saúde intrínseca da mente) de saúde mental...

Sistema mental imunológico memeticamente saudável = sabedoria

A sabedoria é apolítica, apartidária, em especial em um contexto tendenciosamente dualista, incompleto e interpessoalmente conflitivo/competitivo, como o nosso. 

Para a sabedoria, a verdade, dentro desta vil realidade em que nos encontramos, estará espalhada por todos os cantos, em cada rincão do espectro político ou ideológico e enquanto que a maioria dos seres humanos parecem ser incapazes de buscar pela razão onde quer que se encontre, pois são sobrepujados por suas naturais indolências racionais, dor esta que lhes causaria uma busca frenética por suas respectivas curas, o raro sábio, caracteristicamente falando, superará toda esta poluição/polução hormonal e cognitiva, que se mistura desvairadamente dentro da maioria dos organismos humanos, e que tem como consequência a redução de suas perceptividades filosóficas, deixando-os a meio caminho entre a razão e a ''bestialidade'. 

Portanto, se certa precisão lógica (a racional) estiver sendo endossada, porca ou corretamente, por exemplo, na extrema direita do espectro político/ideológico, então, para o sábio, esta ''peça'' será importante para completar o seu quebra-cabeças, e eu diria mais, o seu mapa da realidade, enquanto que para um típico ser humano, mentalmente dependente dos sistemas ideacionais que são inventados por outras pessoas, existe uma tendência hipo-perceptiva de se comprar todo ''o pacote'', isto é, de se desprezar por uma sutileza na análise, crítica e julgamento, e com isso, se ver, subconscientemente, sob o julgo do sistema ideacional ou memético que ''escolheu' pra si, ainda que muitos tendam a fazê-lo de modo subconscientemente cínico, e como conclusivo e constante resultado, ele caminhará para rejeitar qualquer ideia ou meme que renegar ou que ameaçar o seu sistema de ''crenças'', e sem qualquer crítica introspectiva que possa lhe prover os melhores julgamentos.

O sistema mental-imunológico memético do sábio é provavelmente dos mais resilientes entre os seres humanos. A capacidade mental do sábio de se desviar ou mesmo de vencer memes culturais ou ideias irracionais, ilógicas e/ou bizarras, é consideravelmente desenvolvida. Além disso, o sábio também se desvencilhará de ideias ou modos de vida mais naturalista, compreendendo que neles falta precisão moral pois se baseiam fortemente na lógica de igual natureza, naturalista, semelhante a que é encontrada na cadeia alimentar, em outras palavras, geralmente destituída de considerações morais.

Basicamente, o sábio ''procura' pela verdade dos fatos/padrões absolutamente coerentes, até mesmo porque esta é a melhor maneira de se promover a justiça

Novamente, baseado-se em ''minha'' ideia de que análises e conclusões factualmente (e moralmente) precisas se encontrem ''espalhadas por aí'' e que é dever dos mais sábios de procurá-las, internalizá-las e torná-las parte de sua realidade, então, o ''anti-semitismo'', a partir de uma cascata constante de padrões de comportamento, por parte ''dos'' judeus (a grande maioria deles* uma parte desproporcional* uma minoria significativa* ... e feito de modo plenamente consciente*), especialmente, que pode ser facilmente observada com base em seu histórico coletivo incrivelmente constante de expulsões em relação aos países (europeus) em que eles tem vivido, em suas versões altamente tendenciosas quanto à sua própria história coletiva, quase sempre se passando de vítimas indefesas de hordas irracionais de campesinos europeus e de suas elites europeias, a famosa e batida tática do vitimismo, assim como também com base ''em suas'' atitudes no tempo-presente, participando ativa e epicentricamente (como 'os' mentores principais)  da destruição dos países europeus e derivados, empurrando imigração em massa, distorcendo a ciência e a filosofia para fins claramente anti-sábios, sem falar de Israel, pode-se constatar que a tomada de consciência quanto ''às'' suas naturezas comportamentais e culturais problemáticas (e saber o quão prevalente elas estão em relação à demografia judia)  nada mais é do que uma manifestação, generalizada (no caso de se ser/se tornar sábio) ou pontual (na maioria dos casos), de saúde mental (extrínseca) aplicada, isto é, contextualizada, tal como reconhecer os padrões factuais ou sintomas de uma doença, como a gripe.  

Um esquizofrênico, uma pessoa com transtornos emocionais ou um normal/normie, pode reconhecer parte essencial desta realidade factual e a partir disso expressar, extrinsecamente falando, doses cavalares de saúde mental, especialmente em um ambiente altamente persuasivo que tem buscado de muitas formas bloquear esta tomada específica de consciência, e a maioria das pessoas, por terem em média mentes ''fracas'', tem caído neste feitiço, tornando-se anestesiados quanto a esta profunda e necessária realidade, a de se reconhecer possíveis pedras no caminho de um mundo ideal. 

A sabedoria, por exibir uma abordagem gritante/fulminantemente  prioritária em termos de organização supra-racional/supra-ideal, tanto da realidade que está sendo percebida, mas sem chegar a distorcê-la, obviamente, quanto das ênfases ideacionais e ações a serem tomadas pelo ser que abraçá-la, pressupondo-se que precisará apresentar disposições anteriores para tal compromisso, despreza sumariamente qualquer ideia ou meme factualmente nebuloso ou equivocado que estiver em circulação entre os seres humanos, em específico, é claro, em relação àqueles que podemos alcançar ''por nossas'' perceptividades. 

Agora, o que não é sábio é cometer injustiças contra a possível existência de judeus com níveis variados de inocência assim como também de repetir as mesmas táticas/erros de contra-ataque, bem ao estilo ''sistema imunológico tentando combater doenças'', aja febre alta, dores de cabeça e catarro. As ''células brancas'', geralmente de conservadores, das sociedades humanas, metaforicamente falando, se assemelham em demasia aos leucócitos, as nossas células-soldados que combatem micro-organismos invasores que geralmente são danosos à saúde. Em outras palavras, eles tem grande instinto para farejar problemas extrínsecos, porém pouco tato para evitar generalizações e tomadas de ações subsequentemente lógicas a esta falta de sutileza/entendimento. O organismo imunológico humano poderia ser muito mais esperto se analisasse mais detalhadamente os micro-organismos e quem sabe domesticar os mais úteis, em tempo recorde, se já o temos feito ( não em tempo recorde) ou mesmo de incorporar habilidades biológicas, encaixáveis, tal como algumas espécies fazem. O mesmo pode ser entendido ou transferido enquanto metáfora aos seres humanos, os seus respectivos nichos meme-ecológicos (culturais) e à dinâmica que se origina a partir dessas interações.  

Malvados favoritos*


Se não fossem as atitudes 'dos'' judeus (nos EUA, os judeus estão entre os grupos étnicos mais [politicamente] liberais...) no desmantelamento da ''velha ordem'', ao menos no Ocidente, que é binariamente moral (generalista, a coletivização negativa, e não necessariamente o ''pré-conceito''), bastante hipócrita, com(o) a tal ''bondade metafísica'' (vamos rezar pelos mendigos/ Deus me ajudou a ser um milionário sovina e pouco preocupado com o meu redor), ordem cristã/contrária à razão, progressivo 'racismo científico' (de fato), novamente, com base em coletivizações negativas do tipo ''TODOS os negros são estúpidos e criminosos'', talvez ainda estivéssemos no mesmo nível de compreensão moral de 60,70 anos atrás. 

Ateus/agnósticos, homossexuais, ''minorias' raciais, mulheres, dentre outros, ainda tem muito a agradecer aos seus ''malvados favoritos'', por terem desmantelado parte do velho sistema social e cultural no Ocidente... mas quais são as verdadeiras intenções dessas ''boas ações'' por parte 'dos'' judeus**

Será que sem ''os'' judeus, o ''homem branco'' seria incapaz de uma auto-crítica, de uma melhoria em relação à maneira com que tem lidado com os outros grupos** 

Enfim, no mais como conclusão saiba que: 

-criticar a versão judia da história judaica, em que ''eles' se pintam como vítimas eternas de sentimentos irracionais por parte dos gentios,

- observar os padrões históricos, em que eles tem sido expulsos de uma grande quantidade de países, especialmente os europeus,

- observar os padrões atuais, em que ''eles' (eles quem, quantos, em que proporção e nível de consciência*) tem 

   - manipulado a ciência e a filosofia,

   - manipulado a mídia e portanto as informações que estão sendo passadas,

   - participado como protagonistas fundamentais em todas as macro-transformações sociais, culturais e étnicas nas sociedades ocidentais, e a principal e mais perigosa delas é a substituição progressiva das populações euro-caucasianas via imigração em massa, baixas taxas de fecundidade por parte dos ''nativos'' e o ''esquerdismo'', que se consiste basicamente em uma cultura especialmente criada para anestesiá-las, para que aceitem ''o seu destino''.

Parece claro que existe uma 'desproporcional' (comparativamente falando) presença de tipos anti-sociais entre os judeus e que estes estão claramente por de trás de cada artimanha forjada para enganar e destruir os euro-caucasianos, em especial o povo. Mas quão 'desproporcional' ou prevalente são esses tipos* Quão coniventes em relação a todo este estado de coisas estão os (judeus) que não forem 'psicopáticos'** Qual é o nível de consciência ''dos'' judeus em relação à realidade potencial e possivelmente explosiva que muitos elementos do seu grupo forjaram e continuam a alimentar* 

Onde há fumaça, é provável que haja fogo. E a partir de uma abordagem/varredura completa e portanto sábia, concluiremos que, a verdade da macro-política ocidental encontra-se espalhada, propositalmente ou tolamente, à moda humana, por todos os cantos do espectro ideológico/político, tal como um rio subterrâneo onde todas as ideias factuais ou conclusivamente corretas, de todas as matizes perceptivas / prismas existenciais, encontrar-se-ão homogeneamente perfiladas. 

Portanto é sinal de saúde mental extrínseca desenvolver grande cautela em relação ''aos'' judeus, da mesma maneira que também é mentalmente saudável fazer o mesmo, por exemplo, em relação aos sistemas de ''crenças'' que o ser humano já desenvolveu. 



sábado, 1 de outubro de 2016

Conformidade é camuflagem. A maioria dos seres humanos são de camufladores sociais (superficiais) e a ênfase por esta denominação parece ser mais eficiente para explicar...

Resultado de imagem para camuflagem de animais


Fonte: curiosidadesnanet.wordpress


... de modo sintetizado, o porquê de todos os tipos de perseguições sistemáticas contra ''dissidentes'' ou ''não-camufladores'' ou ''não-camuflados'', do ''bullying'' na escola até ao preconceito IRRACIONAL na vida adulta (sim, porque existem preconceitos racionais).



quarta-feira, 22 de junho de 2016

A cultura da crítica individual

Dedos apontam rijos,
eretos, 
machos, risos,
debochados,
feições monstruosas,
de bicho acoado,
pelos exaltados,
em posição de ataque,
a primeira defesa,
olhares suspeitos,
pedras arqueadas,
prontos para o abate,
o abate diário da crítica,
do veneno, que vez ou outra,
sai sem saber que machuca, que paralisa,
agressivos, mantemos as aparências de civilidade,
não há diálogo, nunca houve,
até clamam por Deus, 
precisam rezar pela fantasia,
apelar por milagres,
ao invés de se olharem face a face,
de conversarem sinceros
e buscando pela sabedoria,
mas é o culto à sincronicidade,
a eterna cultura da crítica,
o eterno desrespeito,
que pinta a fronte humana,
encardida, empoeirada,
se arrasta suja pelo rol da evolução


sexta-feira, 29 de abril de 2016

''Medianizar'', um ''novo'' verbo ou uma nova aplicação ....




Generalizar não!!

eu estou apenas medianizando...

Generalizar é tomar um caso como se representasse todos os casos de um certo fenômeno, nomeadamente neste caso, grupos. 

Medianizar se assemelha com generalizar porque ambos tomarão a média como objeto de potencial escrutínio. No entanto, o ''medianizar'' não generalizará a média como se representasse o todo, mas apenas como a média, partindo da óbvia porém esquecida ideia de que ''metade não é um inteiro'', as coisas são aquilo que elas são, e nada mais. A precisão semântica não tem como finalidade ''apenas'' a precisão da interpretação em relação aos significados das palavras e o seu melhor uso subsequente, mas também, como reverberação lógica, no melhor entendimento da realidade, se navegamos por este mundo com o auxílio muito importante das palavras. 

Portanto, ao falarmos ou quando estivermos enfatizando a média, por exemplo, do comportamento de um certo grupo, estaremos medianizando e não generalizando. Especialmente porque geralmente as exceções provam as regras, porque se são exceções então as regras serão... regras, tal como um inteiro é um inteiro.

E zé-fi-ni!

terça-feira, 26 de abril de 2016

Os mais criativos são promiscuamente ideativos



Promiscuidade ideacional e ideativa



Re-conceituação dos termos ideacional e ideativa, as duas macro-etapas para o pensamento criativo.


O criativo gosta de experimentar ideias e isso também quer indicar que será mais tolerante com os próprios erros, porque ambos terão a mesma fonte. 

Partindo de algumas ideias populares ou nem tanto sobre a criatividade, por exemplo, a de que a criatividade constante tenda a exigir um menor preconceito cognitivo e portanto uma maior diversidade de ideias internalizadas, me surgiu a possibilidade de usar o termo ''promiscuidade'' para me referir a este tipo de mente, porque afinal de contas, os mais (sexualmente) promíscuos tendem a ter menor preconceito neste aspecto e a experimentar com muitas pessoas, inclusive, de diferentes origens, culturais, raciais, etc...

A criatividade é uma promiscuidade ideacional e potencialmente ideativa.

Agora a diferenciação entre o ideacional e o ideativo.

Ideacional é aquilo que, não apenas é referente à ideias, mas também  se consiste no pensar sem agir de maneira subsequente ou complementar. O pensar sobre o pensar ou por pensar.

Quando o pensar se torna ação, no sentido do desenvolvimento e fixação das ideias, seja em uma folha de papel ou pelo computador, então se torna ideativo, isto é, que se refere à ação-ação ou ação literal de se pensar e de tornar as ideias, no mínimo, disponíveis para serem usadas. 

O ideacional muitas vezes poderá ser também entendido como impressões perceptivas, como eu já falei em outros textos, quando os nossos pensamentos não tem corpo coerente. A maioria dos animais não-humanos tem impressões e agem de acordo com elas, via instinto ou pensar/agir simultâneos. E nós também. No entanto, nós podemos organizar estes pensamentos de maneira que possam ter um sentido muito mais amplo e correto em relação àquilo que as impressões tendem a nos passar.

''Eu tenho a impressão''

versus

''Eu sei''

... é muito diferente.

Portanto como conclusão deste singelo texto, da mesma maneira que os mais sexualmente promíscuos tendem a se arriscar mais ao se relacionarem com mais pessoas e de uma maneira mais intensa, o mesmo acontece com os promíscuos ideacionais, que tenderão a se relacionarem com uma maior diversidade de ideias, de pensamentos, e de maneira mais intensa, se expondo a maiores riscos mas também a maiores probabilidades de serem presenteados, com uma boa (foda) ideia ou mesmo com ótimas teorias (relacionamentos).


terça-feira, 12 de abril de 2016

Primo rico, primo pobre. Criatividade é genética (porque é extremamente útil), ''doença' mental é pato-gênica (porque é inconveniente)




''Doença' mental = causa ''patogênica''

Criatividade (heterozigose para doença ''mental' = doses de transtorno mental) = causa ''genética''


Quando os ''genes'' 'mudam' para ''patógenos''

O que é uma adaptação ou uma evolução**
O que nós somos**

Eu não vou re-explicar a minha teoria sobre o espectro que muito provavelmente existe entre genes e patógenos, pois já escrevi dois textos no velho blogue sobre o assunto, aqui e aqui.

A parte que me pareceu interessante de se enfatizar neste texto foi a tendência de tratamento preconceituoso que MUITOS das áreas relacionadas, genética, psicologia... costumam dar para os ''traços comportamentais'' que não são ''positivos'' como a panaceia de transtornos mentais e o exato oposto para os tipos que são considerados como ''úteis'' como a criatividade, inclusive com claras intenções para se vê-la sob um ângulo bem mais neuro-típico em relação à maneira com que tem sido vista, o que que com certeza se consiste em uma distorção da realidade. 

Algo parecido acontece com a anemia falciforme e a vantagem heterozigota que uma herança parcial dela tende a proporcionar àqueles que por ventura nasceram ''assim'. 

''Anemia falciforme tem causas patogênicas, 

a vantagem heterozigota... não, é uma vantagem 'genética'. ''

Não, a vantagem heterozigota também tem natureza 'pato-gênica' só que como acontece com a criatividade esquizo-forme, tende a se dar de maneira branda e ''emulando'' uma vacina pois os portadores desta condição carregarão consigo versões dos mesmos ''patógenos'' e que conferem vantagens no combate à malária.

Viemos das vidas mais simples, é um largo contínuo evolutivo como muitos sabem. Viemos e as somos, só que enquanto entidades bio-complexas. Como a metáfora do indivíduo e da nação em relação à uma célula e a um organismo. 

Juízos preconceituosos de valores também são usados para categorizar histrionicamente aquilo que a meu ver parece ser mais como um contínuo de funcionalidade orgânica do que como uma descontinuidade. Do patogênico até ao ''genético' ou bio-gênico, você não precisa ''ir muito longe''. 

Primo rico e pobre pobre.

Eufemismos negativos para as características sem qualquer ''utilidade evolutiva'' ou constituído por aspectos essencialmente patológicos, e elogios tecnicamente modificados para falar sobre as características que conferem vantagens, a priore. As pessoas tendem a pensar assim: ou é patológico ou não é.

E como sempre, o espectro todo é desprezado em prol de uma perspectiva bidimensional e potencialmente conflitiva, evitavelmente conflitiva.

Bom ou mal, enquanto que haverá claramente uma grande variedade de bons e maus entre o decididamente bom ou virtuoso e decididamente mal ou tempestuoso/destrutivo.