Pseudo intelectuais buscam, primeiro, convencer a si mesmos sobre serem verdadeiros intelectuais, especialmente quando não têm consciência do que são ou do que não são, e geralmente não têm. Esse teatro ou performance de aparentar começa no próprio espelho
Minha lista de blogs
domingo, 7 de setembro de 2025
Mais uma lista de desaforos sinceros
sábado, 30 de agosto de 2025
A diferença entre dogma e afirmação factual e/ou racional
Não é apenas ou intrinsecamente a diferença de flexibilidade de pensamento, mas do quão factual é esse pensamento, porque existem, evidentemente, afirmações conclusivas que expressam um fato ou uma verdade objetiva. Essa é uma maneira que encontrei de diferenciar dogma de uma afirmação conclusiva que expressa um fato ou uma verdade objetiva, já que não me parece suficiente determinar dogma como sinônimo de inflexibilidade, mas a partir de uma afirmação que também seja falaciosa ou inverídica, até para que seja ressaltado o caráter irracional do ato de teimar sobre o que não é verdadeiro, isto é, de, em certos casos, mostrar-se inflexível, se não há nada de primariamente errado, em um sentido intelectual, fazer afirmações conclusivas que expressam fatos. Secundariamente, nesses casos, apenas a questão moral ou ética que pode ser levantada.
quinta-feira, 14 de agosto de 2025
Uma das minhas maiores decepções: pessoas "mais inteligentes"
Prometem muito e entregam pouco ... Especialmente em termos emocionais e racionais
sexta-feira, 8 de agosto de 2025
Um truque comum entre indivíduos "de alto QI"/A common trick among "high IQ" individuals
Talvez o truque mais comum, é o de racionalizarem suas deficiências (comprovadas ou comprováveis) em outras facetas da inteligência humana, além das capacidades técnicas em que tendem a ser excelentes, nomeadamente de inteligência emocional e de racionalidade. Em outras palavras, de racionalizarem suas crenças irracionais e/ou julgamentos insensatos com explicações inteligentes, pelo uso de suas altas capacidades cognitivas quantitativas, especialmente as linguísticas, mas que os mantêm à margem de um desenvolvimento mais robusto de suas capacidades racionais e emocionais, ou capacidades qualitativas... Paradoxalmente falando, é o mesmo que usarem as capacidades cognitivas em que são mais inteligentes, mas contra outras capacidades, para continuarem menos inteligentes do que poderiam ser, inclusive em um sentido mais objetivo e decisivo de inteligência, que é a própria razão... Claro que tendem a fazer isso sem ter o pleno entendimento do que estão fazendo, de que estão se prejudicando intelectualmente, talvez um custo-benefício que, para eles, valha a pena, se costuma estar associado com a adaptação social especialmente em contextos humanos tipicamente dominados pela irracionalidade.
Perhaps the most common trick is to rationalize their deficiencies (proven or provable) in other facets of human intelligence, beyond the technical capabilities in which they tend to excel, namely emotional intelligence and rationality. In other words, rationalizing their irrational beliefs and/or senseless judgments with intelligent explanations, using their high quantitative cognitive capacities, especially linguistic ones, but which keep them on the margins of a more robust development of their rational and emotional capacities, or qualitative capacities... Paradoxically speaking, it's the same as using the cognitive capacities in which they are most intelligent, but against other capacities, to remain less intelligent than they could be, including in a more objective and decisive sense of intelligence, which is reason itself... Of course, they tend to do this without fully understanding what they are doing, that they are harming themselves intellectually, perhaps a cost-benefit that, for them, is worth it, if it is usually associated with social adaptation, especially in human contexts typically dominated by irrationality.
Mais dois pensamentos (possivelmente repetidos) sobre inteligência
Dificuldade ou deficiência de aprendizagem??
quarta-feira, 30 de julho de 2025
A essência da inteligência linguística também é um dos aspectos cognitivos mais importantes da racionalidade
Em um texto anterior, eu disse que o mais importante da inteligência linguística não é aquilo que mais tem sido socialmente considerado como tal: tamanho e sofisticação do vocabulário e proficiência em aprender línguas, mas o que é mais essencial à linguagem, não apenas à humana: capacidade de comunicação e de compreensão factual (da realidade vivida). Então, parece lógico de perceber que a essência da linguagem, ou da inteligência linguística, também é um aspecto muito importante da capacidade racional, se só podemos compreender, bem como de confundir, sobre a realidade pela linguagem. Portanto, é a precisão e a objetividade da linguagem, associadas a uma maior compreensão factual que, em muito, contribuem para uma maior racionalidade. Além da capacidade de percepção de padrões verdadeiros ou factíveis, que eu já havia determinado como um aspecto cognitivo da capacidade racional.
sábado, 26 de julho de 2025
Mais pimentinhas aleatórias
"Tolerância zero com bandido"
sexta-feira, 18 de julho de 2025
Quem realmente é o mais inteligente com as palavras??
A inteligência linguística não se expressa apenas por um vocabulário extenso e convencionalmente impecável, se se trata de uma estética de convenção. Também não se expressa apenas pela facilidade para aprender novos idiomas, se, apesar de suas muitas vantagens, ainda não é o mais importante (vale dizer que um vocabulário extenso na língua materna tende a estar relacionado com essa mesma facilidade). Porque o mais importante da linguagem humana, assim como para qualquer outro sistema de comunicação desenvolvido e usado por qualquer outra espécie, são: as capacidades de se comunicar (tanto no sentido de transmitir uma informação como de entender o que está sendo transmitido quando se encontra em uma posição de ouvinte ou receptor), e a de maximizar a compreensão que se pode ter sobre a realidade vivida e alcançável, unicamente possível por esse processo de associação entre símbolo e informação. Portanto, o mais inteligente, em termos linguístico-essenciais, é aquele que melhor usa um sistema de comunicação, em um sentido mais objetivo (a priori, independente da capacidade dos outros em compreendê-lo), pois mesmo indivíduos dotados de um vocabulário mais amplo e sofisticado ainda podem usar a linguagem de modo não-ideal e, na verdade, parece que estão mais propensos a fazê-lo, não como um meio para a comunicação objetiva ou efetiva e a compreensão factual, mas para priorizar finalidades estéticas ou artísticas, mais pessoais ou sociais, inclusive de acreditarem no oposto do que estão fazendo, quando estão, de fato, usando suas capacidades verbais com essas mesmas finalidades citadas, negligenciando as duas funções mais importantes da linguagem. Isso pode ajudar a explicar a possível ou aparente correlação entre apresentar um vocabulário mais extenso e de se estar mais propenso a acreditar e se aprofundar em pseudociências, especialmente as que se vinculam às ciências humanas, até mesmo como um efeito colateral de se dar muita ênfase na estética do que à essência da linguagem, já que essas pseudociências costumam ser construídas justamente com base na ilusão estética de um refinamento superficial e excessivo do uso da palavra, mascarando sua natureza intrínseca, de falsificação do conhecimento legítimo. Mas também é importante destacar que uma deficiência em capacidade racional não é apenas uma deficiência cognitiva, já que aspectos não-cognitivos, como a personalidade, também influenciam em como pensamos e interpretamos o mundo. No entanto, ainda é interessante esse contrassenso que parece comum entre aqueles que dominam o uso da palavra, mas não em sua aplicação mais importante. Deve ser por serem, em média ou desproporcionalmente, mais hábeis no uso estético da palavra, e não em seu sentido mais funcional ou direto, comentado aqui, de comunicação e compreensão factual (ou filosófico-científica), mediadas pelo autoconhecimento (capacidade verdadeira/possível e específica de compreensão).
quinta-feira, 19 de junho de 2025
Novos atrevimentos
"Roupas e acessórios ridículos de marca (caros)"
domingo, 6 de abril de 2025
Percepção de padrões como expressão cognitiva básica da racionalidade (e mais um pensamento sobre o mesmo tópico)
Já falei sobre isso em outros textos. Neste, busco ser mais objetivo.
Eu já devo ter comentado que a racionalidade pode ser considerada uma contextualização no mundo real da percepção de padrões; em que aquelas questões de testes de QI para encontrar o padrão de uma sequência numérica são substituídas por questões e análises de padrões das mais diversas ordens no mundo real. Então, a alta capacidade racional também seria uma capacidade mais desenvolvida da percepção de padrões, mas de padrões verdadeiros, que esse seria o seu aspecto cognitivo mais importante: de atenção e capacidade de perceber padrões de recorrência e variação, também em um sentido abstrato, estatístico... extrapolando para além da percepção de fenômenos físicos ou químicos. Em outras palavras, de perceber a própria realidade e de ampliar a compreensão que tem sobre ela para além do básico que os sentidos podem capturar. Mas também de se firmar nas perspectivas mais importantes ou relevantes, o que mais importa em um sentido realista. Em outras palavras, uma capacidade perceptiva mais diretamente vinculada à sobrevivência, mas também em um sentido mais holístico, objetivo, imparcial, preventivo, de médio a longo prazo do que tipicamente subjetivo, parcial, remediativo e de curto prazo. A diferença entre buscar entender o mundo para se adaptar ou sobreviver a ele, e a de fazê-lo em ordem oposta, em que é o modo de adaptação e sobrevivência que dita o que será considerado verdadeiro ou falso. O exemplo da religião, se a sua sensação, em média, mais agradável para quem a adota como crença pessoal, costuma contribuir para o ajuste emocional e social do indivíduo, e então, passando então a ser tratada como uma verdade absoluta, justamente pelo vínculo direto que se estabelece entre benefício pessoal e determinação de verdade, pela lógica "o pensamento que me faz bem, é porque é uma verdade absoluta".
2. Se já não falei, de novo.
Relação entre níveis de consciência (realista, surrealista e hiperrealista) e níveis de racionalidade
O primeiro é um pensamento de minha autoria, de como a consciência se expressaria em hierarquia de expressão qualitativa e quantitativa, em que seus níveis mais baixos (realista) seriam variavelmente mais instintivos: restritos, estritos, pragmáticos... E os seus níveis mais altos, mais contemplativos e existencialistas (hiperrealista). Então, a relação entre as duas hierarquias de expressão se daria da seguinte maneira: os níveis mais baixos de consciência, a primeira camada de atenção e compreensão do mundo, expressariam níveis não-racionais*. Esses níveis representam o "reino animal" da consciência. Já os níveis intermediários, ou surrealistas, a segunda camada de atenção e compreensão do mundo, expressariam níveis mais baixos de racionalidade, que representam o "reino ideológico", comum à maioria dos seres humanos. Por fim, os níveis mais altos, ou hiperrealistas (reino filosófico), expressariam os níveis mais altos de consciência, de atenção e compreensão do mundo, e portanto também de racionalidade.
* Baseado no meu pensamento de que animais não-humanos não podem ser racionais, mas tampouco irracionais, se não evoluíram intelectual e cognitivamente até ao nível da razão, se seria o mesmo que dizer que humanos são deficientes na capacidade de voar, afinal, também não evoluímos fisicamente para nos tornarmos aptos ao vôo. E se a irracionalidade é sinônimo de estupidez, que não faz sentido ao nível de lógica adaptativa das outras espécies, se seria o mesmo que afirmar que peixes são estúpidos porque não sabem andar em terra firme, ainda que a comparação de inteligência tenha a sua validade, mas restrito à si mesma, de modo que, é possível traçar uma linha progressiva de evolução cognitiva entre as espécies (humanos são mais inteligentes que os peixes), mas não é possível afirmar categoricamente que uma espécie é intrinsecamente "estúpida" (peixes são apenas estúpidos porque são menos inteligentes que os seres humanos). Novamente, a mesma ideia de que, é necessário um contexto existente de possibilidade, do contrário, não é sequer uma comparação entre maçãs e peras, diferentes dentro de uma mesma categoria, mas entre maçãs e pedras, de categorias distintas.
terça-feira, 25 de março de 2025
A replicação de um achado pseudocientífico
A suposta correlação (quase causal) entre QI e racionalidade, nesse novo estudo abaixo:
sexta-feira, 7 de março de 2025
Sobre uma velha discussão: quem é mais irracional, o de esquerda ou o de direita e um novo pensamento
O que é mais irracional, a mediocridade ou a loucura??
sábado, 7 de dezembro de 2024
Sobre detecção de padrões e racionalidade /On pattern detection and rationality
A racionalidade se principia basicamente pela detecção contextualizada de padrões. Então, se temos aquele famoso teste de inteligência, das matrizes, em que se busca encontrar padrões em uma sequência numérica, a racionalidade consiste primariamente na contextualização desta capacidade tão básica para nós. De "encontre o número subsequente de (0,2,6,14, ?)" para "encontre padrões correlativos ou causais de comportamentos entre grupos humanos", por exemplo...
Rationality basically begins with the contextualized detection of patterns. So, if we have that famous intelligence test, the matrices, in which we seek to find patterns in a numerical sequence, rationality consists primarily in the contextualization of this ability that is so basic to us. From "find the subsequent number of (0,2,6,14, ?)" to "find correlative or causal patterns of behavior among human groups", for example...
sexta-feira, 29 de novembro de 2024
Como que racionalidade e moralidade se relacionam??/How are rationality and morality related?
Uma pessoa muito racional apresenta um ímpeto e também uma capacidade, ambos plenamente desenvolvidos, de sempre buscar por evidências antes, mas também durante e depois de julgar qualquer tópico que se torne de seu interesse (inclusive julgando a si mesma quanto à sua capacidade de analisar e julgar específico a cada tópico). Em outras palavras, por ser mais sensata e ponderada, tende a pensar e agir de maneira mais justa, se a justiça, em sua prática mais ideal, e não apenas como sinônimo estrutural de poder aplicado, se norteia pela busca imparcial por evidências ou fatos. Pois a partir do que foi comentado acima, parece que se torna evidente que, maior a capacidade racional de uma pessoa, maior a sua capacidade de discernir o que é fato e o que é boato, verdadeiro ou falso, e isso obviamente também se aplica ao campo da moralidade, do que é considerado certo, negociável e errado. Portanto, a racionalidade mostra-se fundamental para a prática da justiça, porém frequentemente negligenciada, desde os processos de julgamento por acusação de crime prescrito no código penal até na elaboração e aplicação de políticas públicas.
A highly rational person has a drive and a capacity, both fully developed, to always seek evidence before, but also during and after judging any topic that becomes of interest to him (including judging himself regarding his ability to analyze and judge specific to each topic). In other words, because he is more sensible and thoughtful, he tends to think and act more fairly, if justice, in its most ideal practice, and not just as a structural synonym for applied power, is guided by the impartial search for evidence or facts. From what was commented above, it seems clear that the greater a person's rational capacity, the greater her ability to discern what is fact and what is rumor, true or false, and this obviously also applies to the field of morality, of what is considered right, negotiable and wrong. Therefore, rationality is fundamental to the practice of justice, but is often neglected, from trial processes for accusations of crimes prescribed in the penal code to the development and implementation of public policies.
terça-feira, 12 de novembro de 2024
A irracionalidade crônica é um tipo de deficiência ou "retardo" mental.../Chronic irrationality is a type of mental deficiency or "retardation"...
... variável e ou teoricamente reversível
sexta-feira, 23 de agosto de 2024
Disgenia?? Uma possível evidência de que a população brasileira está ficando ainda menos inteligente e racional.../Dysgenics?? Possible evidence that the Brazilian population is becoming even less intelligent and rational...
A piora significativa da educação e das capacidades cognitivas dos estudantes brasileiros, mas por quê??