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domingo, 7 de setembro de 2025

Mais uma lista de desaforos sinceros

 Pseudo intelectuais buscam, primeiro, convencer a si mesmos sobre serem verdadeiros intelectuais, especialmente quando não têm consciência do que são ou do que não são, e geralmente não têm. Esse teatro ou performance de aparentar começa no próprio espelho 


O problema não é ter arte ruim, mas que seja alçada ao topo que deveria ser um lugar exclusivo à alta cultura. 

O problema não é ter Anita ou Madonna. Mas não termos mais uma nova Marisa Monte ou Elis Regina, ou que não tenha qualquer espaço de destaque na "mídia"... 

Indivíduos ideologicamente fanáticos estão em níveis similares de insanidade de indivíduos psicóticos não-tratados. Talvez, a maior diferença entre eles é que, enquanto a psicose típica causa um mal-estar subjetivo, a psicose atípica, gerada pela doutrinação ideológica, tem o efeito completamente oposto e, por isso, talvez, possa ser considerada ainda mais perigosa... 


Sobre o mimetismo de estratégias oportunistas ou parasitárias na natureza e extrapolação ao contexto geopolítico humano:

A mesma situação, de uma espécie que engana a outra, se passando por ela mesma, invadindo seu espaço de existência, geralmente de uma espécie social, e se aproveitando para se beneficiar desse engano. Então, esse mimetismo oportunista também acontece no mundo ocidental, em que uma certa tribo, de "escolhidos", se passa como "brancos nativos" para fazer exatamente o que se percebe no meio natural...

O engano, a usurpação, a exploração, até a destruição da espécie hospedeira...

Mas não se enganem porque, esse tipo de parasitismo tem sido característico de toda sociedade complexa ou civilização...

O exemplo desta tribo só foi usado por ser uma manifestação precisa desse tipo de mimetismo em um contexto humano.

Se a direita produz uma merda construtiva e a esquerda uma merda destrutiva, é porque a merda de direita é mais no sentido moral do que no estrutural, enquanto a esquerda, ao tentar desconstruir essa estrutura, acaba destruindo-a, diga-se, a única estrutura que existe

Como pensar racionalmente com um exemplo:

Primeiro, faça perguntas fundamentais sobre o tópico. Por exemplo, "racismo". 

Quem está definindo esses ou aqueles conceitos?? 

(Quem está definindo o conceito de racismo?? Resp: Indivíduos e/ou grupos ideologicamente enviesados...) 

O quão objetivas e precisas são essas definições?? 

(Resp: O conceito de racismo não tem sido definido da maneira mais objetiva, porque tem sido feito de maneira muito vaga, deixando margem para ser confundido com outros tipos de comportamentos ou tendências, por exemplo, a confusão entre gosto pessoal e preconceito racial, ou entre opinião negativa e generalização negativa) 

Mas como definir objetividade quando se trata de uma construção abstrata?? 

(Resp: Justamente por se tratar de uma construção abstrata, o conceito de racismo deveria ser o mais estrito possível, a maneira mais objetiva de definir uma abstração. Por exemplo, o meu conceito para o mesmo, como uma generalização entre comportamento e raça ou etnia, "todos do grupo X são assim", por exemplo)

O nível de subjetividade de um julgamento estético depende do que está sendo comparado. Por exemplo, comparar a língua francesa (padrão ou parisiense) com a polonesa inevitavelmente resultará na conclusão de que a primeira é mais esteticamente apreciável do que a segunda, se a língua polaca parece ter um som de chiado constante, enquanto a língua francesa soa mais elaborada e, portanto, mais sofisticada. Seria o mesmo que comparar uma linda flor com uma graminha no chão... 

Parece ser comum que, aquele que se define como "independente" seja basicamente um sovina individualista 

"Não existe verdade absoluta"

A negação da existência de verdades absolutas é uma declaração de verdade absoluta...

A grande maioria dos argumentos morais são basicamente chantagens emocionais. Mas algumas chantagens são "melhores" ou mais justas e objetivas que outras

Aqueles que deixam o "rebanho" de uma religião tradicional, isto é, que saem de uma doutrinação ideológica tipicamente religiosa, mas acabam se tornando "progressistas" muito ideologicamente enviesados, apenas trocaram uma doutrinação ou lavagem cerebral por outra...

A influência do meio na inteligência humana só é mais significativa, mas nunca absoluta, durante os primeiros anos formativos, de imersão na educação básica, enquanto a influência biológica ou genética se torna progressivamente significativa quanto maior o nível de complexidade do conhecimento, pois expressa aspectos mais puramente vocacionais. É basicamente a diferença entre aprender a ler e a escrever e de direcionar os próprios interesses a um nível bem mais complexo e/ou específico

A direita está mais pra agressão e homicídio e a esquerda pra imolação e suicídio. Se a direita tradicional tem sido uma força histórica de opressão e destruição, tem sido mais no sentido de atacar aqueles que considera como ameaças, mas nunca ou primariamente a si mesma, enquanto a esquerda tem agido, especialmente a esquerda identitária, dominante nas nações ocidentais, atualmente, como uma forças autodestrutiva ou implosiva

A cultura não é a causa do comportamento humano, mas um dos seus efeitos

Atores antigos ou de formação clássica (obviamente)  se assemelham mais aos bailarinos clássicos do que aos atores modernos, porque também são produtos de um sistema que prioriza (ou priorizava) o talento sobre a aparência. Atualmente, os atores mais talentosos tendem a ser os que fazem teatro, justamente por ser uma remanescência do passado de sua profissão, já que o teatro continua priorizando o talento sobre a aparência...

Sobre expressões ou afirmações que envelheceram mal 

"Ter consciência de classe"

Progressivamente passou a ser sinônimo de hipocrisia e fanatismo ideológico

A doutrinação tem um sentido neutro ou essencial e um sentido pejorativo. Em um sentido neutro, é toda doutrina que é seguida por um indivíduo ou grupo. Toda cultura tem a sua doutrinação, seu modus operandi, se nenhuma cultura sobrevive sem uma doutrina. Já a doutrinação, em um sentido pejorativo, é o oposto da educação, porque a primeira se consiste na transmissão de informações de acordo com os desejos das autoridades que detém o poder de transmiti-las, e não com base em critérios mais objetivos e imparciais, ou racionais. Já a educação, idealmente, é a prática da própria sabedoria. 

Boa parte do que habitualmente se chama de "esquerda" se resume à chantagem emocional e a supostas boas intenções

Quem coloca a "bondade" à frente do conhecimento, também coloca a ignorância à frente

Bondade sem conhecimento não é diferente de maldade com conhecimento

O artista racional é uma ave rara. A maioria dos artistas são racionalmente idiotas 

Indivíduos intelectualmente pedantes e politicamente fanáticos são literalmente insuportáveis 

Uma narrativa é um evento, situação ou fenômeno descrito pela linguagem do sentimento. E por isso tende a se expressar com imprecisão ou mesmo como uma distorção dos fatos 

sábado, 30 de agosto de 2025

A diferença entre dogma e afirmação factual e/ou racional

 Não é apenas ou intrinsecamente a diferença de flexibilidade de pensamento, mas do quão factual é esse pensamento, porque existem, evidentemente, afirmações conclusivas que expressam um fato ou uma verdade objetiva. Essa é uma maneira que encontrei de diferenciar dogma de uma afirmação conclusiva que expressa um fato ou uma verdade objetiva, já que não me parece suficiente determinar dogma como sinônimo de inflexibilidade, mas a partir de uma afirmação que também seja falaciosa ou inverídica, até para que seja ressaltado o caráter irracional do ato de teimar sobre o que não é verdadeiro, isto é, de, em certos casos, mostrar-se inflexível, se não há nada de primariamente errado, em um sentido intelectual, fazer afirmações conclusivas que expressam fatos. Secundariamente, nesses casos, apenas a questão moral ou ética que pode ser levantada. 

quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Uma das minhas maiores decepções: pessoas "mais inteligentes"

 Prometem muito e entregam pouco ... Especialmente em termos emocionais e racionais 


A minha experiência pessoal e a minha impressão geral em relação a essas pessoas, que são reconhecidas como altamente inteligentes, por critérios convencionais, não têm sido boas. Porque eu tenho esperado delas que fossem mais racionais ou sensatas, criativas e emocionalmente inteligentes. Enfim, de acordo com o próprio conceito de inteligência humana, presente em qualquer dicionário. Só que, pelo menos no meu convívio e também com base em minhas observações sobre grupos tipicamente "de alto QI", o que eu tenho percebido é o oposto do que se espera desses que são socialmente considerados os "mais inteligentes". Se, ao invés da sensatez, eu tenho percebido neles uma forte atração ou vulnerabilidade para a doutrinação ideológica, e isso geralmente significa um apego desmedido a crenças irracionais; ao invés da criatividade, eu tenho percebido neles uma tendência para a rigidez cognitiva, por parecem mais tacitamente intolerantes ou incapazes de lidar com opiniões destoantes, por talvez não terem uma capacidade plenamente desenvolvida de autocrítica, que não se resume a uma autorreflexão pouco objetiva e imparcial e que, por sua vez, resulta em um apelo constante à racionalização de pensamentos e ações, inclusive dos próprios equívocos. E, por fim, uma impressão de tendência para a frieza ou o desequilíbrio emocional entre eles, isto é, de uma capacidade limitada para entenderem contextos pessoais ou emocionais, dos outros e de si mesmos, que torna suas relações sociais mais difíceis. Enfim, eu tenho percebido neles, variações (qualitativas) de um mesmo fenômeno, a estupidez, que, em teoria, não se esperaria ver com mais frequência no grupo considerado o "mais inteligente". Cientistas//acadêmicos, jornalistas, professores, artistas de alto nível... 

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Um truque comum entre indivíduos "de alto QI"/A common trick among "high IQ" individuals

Talvez o truque mais comum, é o de racionalizarem suas deficiências (comprovadas ou comprováveis) em outras facetas da inteligência humana, além das capacidades técnicas em que tendem a ser excelentes, nomeadamente de inteligência emocional e de racionalidade. Em outras palavras, de racionalizarem suas crenças irracionais e/ou julgamentos insensatos com explicações inteligentes, pelo uso de suas altas capacidades cognitivas quantitativas, especialmente as linguísticas, mas que os mantêm à margem de um desenvolvimento mais robusto de suas capacidades racionais e emocionais, ou capacidades qualitativas... Paradoxalmente falando, é o mesmo que usarem as capacidades cognitivas em que são mais inteligentes, mas contra outras capacidades, para continuarem menos inteligentes do que poderiam ser, inclusive em um sentido mais objetivo e decisivo de inteligência, que é a própria razão... Claro que tendem a fazer isso sem ter o pleno entendimento do que estão fazendo, de que estão se prejudicando intelectualmente, talvez um custo-benefício que, para eles, valha a pena, se costuma estar associado com a adaptação social especialmente em contextos humanos tipicamente dominados pela irracionalidade.


Perhaps the most common trick is to rationalize their deficiencies (proven or provable) in other facets of human intelligence, beyond the technical capabilities in which they tend to excel, namely emotional intelligence and rationality. In other words, rationalizing their irrational beliefs and/or senseless judgments with intelligent explanations, using their high quantitative cognitive capacities, especially linguistic ones, but which keep them on the margins of a more robust development of their rational and emotional capacities, or qualitative capacities... Paradoxically speaking, it's the same as using the cognitive capacities in which they are most intelligent, but against other capacities, to remain less intelligent than they could be, including in a more objective and decisive sense of intelligence, which is reason itself... Of course, they tend to do this without fully understanding what they are doing, that they are harming themselves intellectually, perhaps a cost-benefit that, for them, is worth it, if it is usually associated with social adaptation, especially in human contexts typically dominated by irrationality.

Mais dois pensamentos (possivelmente repetidos) sobre inteligência

 Dificuldade ou deficiência de aprendizagem?? 


A primeira expressão, dificuldade de aprendizagem, é a que mais tem sido usada, especialmente nos contextos da educação e da psicologia. No entanto, como eu já comentei antes, talvez fosse melhor se essa expressão fosse circunscrita apenas a contextos pessoais em que se perceba um potencial verdadeiro de aprendizado, que tem sido prejudicado por fatores externos ao indivíduo, e que, portanto, a deficiência de aprendizagem fosse generalizada para os demais contextos, se, de fato, uma inaptidão constante é muito provável que se consiste em um fenótipo permanente e não apenas em um quadro que pode ser completamente revertido ou solucionado. E de aceitá-lo do jeito que é, sem mais essa crença irrealista de que apresentamos potenciais indefinidos, principalmente em termos intelectuais, tão popular em tempos "pós-modernos"...


O que é mais primariamente causal a uma deficiência de pensamento racional (objetivo e imparcial)??

Por mais que a personalidade tenha um papel importante nesse quadro, também pode ser que o aspecto cognitivo influencie de maneira mais primária, por ser ou parecer mais estrutural que o psicológico, e que essa influência, portanto, seja refletida no comportamento. Por exemplo, dificuldades de flexibilidade cognitiva e de raciocínio autônomo, especialmente no sentido de "capacidade de percepção de padrões verdadeiros ou factíveis", podem ser fatores causais e antecessores que direcionam indivíduos, que os apresentam, para o fanatismo ideológico (ou fundamentalismo religioso), e que, por sua vez, se expressa exatamente como uma inflexibilidade de pensamentos, ideias e crenças... Mas não apenas uma questão de inflexibilidade, também de extrema subjetividade, o que talvez mais defina tanto o fanatismo quanto a irracionalidade: uma incapacidade crônica de pensar de maneira objetiva e imparcial, ou menos pessoal, em que acontece essa adulteração da percepção, uma espécie de intoxicação com as próprias referências apoiada por um grupo preferido e restrito de crenças dogmáticas e predominantemente irrealistas ou distorcidas dos fatos.  

De novo, o paradoxo da imparcialidade 

No entanto, também pode ser que a própria alta capacidade racional seja apenas um outro tipo de subjetividade, caracteristicamente menos extrema, que não possa ser universalmente desenvolvida ou alcançada, tal como eu tenho concluído. Retornando a um pensamento meu, mais antigo, sobre o mesmo tópico, em que afirmo que a racionalidade também apresenta um viés, só que um viés do anti-viés...

quarta-feira, 30 de julho de 2025

A essência da inteligência linguística também é um dos aspectos cognitivos mais importantes da racionalidade

 Em um texto anterior, eu disse que o mais importante da inteligência linguística não é aquilo que mais tem sido socialmente considerado como tal: tamanho e sofisticação do vocabulário e proficiência em aprender línguas, mas o que é mais essencial à linguagem, não apenas à humana: capacidade de comunicação e de compreensão factual (da realidade vivida). Então, parece lógico de perceber que a essência da linguagem, ou da inteligência linguística, também é um aspecto muito importante da capacidade racional, se só podemos compreender, bem como de confundir, sobre a realidade pela linguagem. Portanto, é a precisão e a objetividade da linguagem, associadas a uma maior compreensão factual que, em muito, contribuem para uma maior racionalidade. Além da capacidade de percepção de padrões verdadeiros ou factíveis, que eu já havia determinado como um aspecto cognitivo da capacidade racional.

sábado, 26 de julho de 2025

Mais pimentinhas aleatórias

 "Tolerância zero com bandido"


Fala típica de um conservador 

Concordo!!

Mas... E quanto aos bandidos de terno e gravata e cheios de dinheiro?? 

Pode ser lamentável a morte precoce de uma "celebridade", mas também é lamentável que existam pessoas tão social e economicamente privilegiadas, ainda mais se são pessoas que tiveram a audácia de falar publicamente sobre supostos privilégios daqueles muito menos privilegiados que elas e do quão supostamente sofredoras elas foram enquanto vivas...

Mesmo que o preconceito por identidade ou natureza possa ser muito doloroso, não ter o que comer ou viver na insegurança financeira, é um sofrimento ainda mais visceral que dificulta a plenitude de viver. Além disso, uma pessoa rica que sofre discriminação negativa ainda pode compensar com os seus privilégios...

Sobre a problemática de se lamentar a morte de uma pessoa famosa é a de que, para a maioria se consiste em se lamentar pela perda de uma pessoa que não conheceu, que muitas vezes não legou contribuições sociais objetivamente boas e que também está associado a prestar condolências por uma questão de privilégio, deixando claro que certas vidas seriam supostamente mais dignas de comoção coletiva do que outras...

O politicamente correto da "esquerda" confunde compaixão com pena

O "esquerdista" adora justificar sua grande intolerância com opiniões diferentes com a regra de "não ser tolerante com o intolerante..." mas a intolerância é muito mais justificável se for com um tolo, justamente o que ele tende a ser...

Um traço inequívoco de estupidez é a incapacidade crônica de não generalizar grupos. Justamente o que identitários de "esquerda" (também os de "direita") mais fazem...

Imigração regulada e restrita está para beber com moderação e imigração em massa está para alcoolismo...

Muitos daqueles que mais acreditam e desejam pela aplicação da eugenia, geralmente de conservadores, se realmente compreendessem no que isso implicaria, especialmente se a eugenia tivesse como objetivo principal elevar a racionalidade humana, lutariam para manter a humanidade a mais estúpida possível...

Além dos "altruístas patológicos" e dos ignorantes sobre o tópico, entre os que se colocam como totalmente contrários à qualquer prática de eugenia, também existem os que têm um interesse pessoal nisso, tal como aqueles sujeitos que apresentam transtornos de personalidade antissocial... se costumam preferir por sociedades disfuncionais em que se disfarçam melhor e consideram como um ambiente perfeito para se adaptarem, também no sentido de serem bem sucedidos...

Estar em uma situação problemática, necessariamente não faz um indivíduo problemático. Se existem indivíduos problemáticos que estão em situações estáveis e tranquilas de vida...

Existe aquele que muitos consideram um "peso morto" primariamente por ser sustentado ou "carregado" pelos outros, ou que apresenta uma relação mais aparente de dependência unilateral. Mas também existe o "peso vivo", aquele que, mesmo que contribua financeiramente ou que não seja mais dependente em uma relação de convívio, também contribui negativamente, por outras vias e/ou não o suficiente...

"É importante respeitar o presidente, porque ele é uma autoridade"

Ou 

"é importante respeitar uma autoridade por ser uma autoridade"

Argumentos redundantes como esse nunca são suficientes para uma análise verdadeiramente filosófica...

É possível odiar grupos sem necessariamente generalizar todos os indivíduos que se associam aos mesmos

Apenas três vias para se desenvolver simpatia por grupos mais objetivamente problemáticos (com uma desproporção de indivíduos problemáticos): 

Auto identificação 
Distância 
Ou um idealismo fantasioso 

Algumas vezes, a melhor maneira de compreender as crenças das pessoas é
buscando saber quem elas são

Por que os gênios tendem à solidão?

Por dois fatores principais 

1. Porque, ao se tornarem obcecados pelos seus tópicos de maior interesse, tendem a se tornar pouco interessantes como figuras sociais

2. Porque essa obsessão intelectual tende a moldar suas maneiras de enxergarem e se relacionarem com o mundo, construindo uma perspectiva existencial única e de difícil acesso ou compreensão aos outros, enquanto que o ideal para a socialização é que a perspectiva existencial de um indivíduo seja a mais genérica possível, muito fácil de se relacionar e se alinhar

Todo ser vivo tem as suas próprias crenças, não apenas o humano. Crença, em seu sentido mais primitivo, como um eco de confirmação com base no que se sente, percebe e vive

Se criatividade é inteligência e racionalidade também é inteligência, a inteligência é o quê??

Tal como se, tudo é Deus, Deus é o quê?

Se "tudo" é mais uma apanhado abstrato do que um fato absoluto 

O problema não é necessariamente ler pouco, mas pensar e entender pouco. E, nesse sentido, são muitos aqueles que são leitores ávidos, mas também apresentam uma capacidade deficitária de compreensão filosófico-científica... Tal como aqueles indivíduos excessivamente enviesados a um lado no espectro político-ideológico que são mais ignorantes que conhecedores sobre uma série de tópicos, mesmo ou especialmente aqueles que aparentam ter se especializado 

O problema, a priori, não é as ciências humanas estarem 99% enviesadas ideologicamente à esquerda ou à direita, mas o fato de que as verdades correspondentes às mesmas não estarem...

O mesmo em relação às artes. Não importa se estão enviesadas à esquerda, ao centro ou à direita, mas o que isso significa (mal gosto, politização excessiva...)

As maiores diferenças entre indivíduos de alto (120 ou mais) e baixo QI (90 ou menos): capacidades de memorização e de racionalizar crenças pessoais, inclusive as mais irracionais 

A maior diferença entre os indivíduos mais racionais e os menos racionais: capacidade de compreender a realidade, que é o mais crítico à inteligência 

"Eu sou totalmente contra a discriminação e a segregação"

Dizem aqueles alecrins dourados que estão sempre discriminando e se segregando em espaços ideologicamente homogêneos de convívio mais íntimo... 

O fanatismo ideológico pode ser tão grave quanto um quadro não-tratado de esquizofrenia, porque o indivíduo submetido a essa condição, passa a vivenciar e a interpretar a realidade de maneira integralmente distorcida, sempre enviesada às suas crenças delirantes...

O autoconhecimento legítimo é um autoconhecimento científico, que também é filosófico, que significa conhecer sobre os próprios potenciais e, portanto, sobre os próprios limites 

Já um exemplo clássico de autoconhecimento ideológico, no pior sentido do termo, significa desconhecer sobre os próprios limites, acreditando que apresenta potenciais infinitos 

A maneira mais segura de se autoconhecer é começando a fazê-lo pelos próprios limites, para então conhecer os próprios potenciais, se estes são determinados pelos primeiros 

"Mudamos a todo momento"

O autoconhecimento requer a disciplina de um auto-olhar treinado para que não faça o tipo de dedução vaga ou imprecisa, como a de cima. 

Não, não mudamos a todo momento, literalmente. A maioria não muda de maneira significativa a longo prazo. E a minoria que apresenta mudanças mais notórias de comportamento, é muito provável que já apresentavam fatores subjacentes, de suas próprias naturezas, pois se existe uma primeira regra do comportamento, bem que poderia ser essa, de que, nenhuma tendência emerge ou se expressa sem que já exista uma predisposição, tal como não existe um meio sem ter existido um começo. E o começo dos nossos comportamentos está em nós mesmos, no que temos de traços mentais mais inatos, e não no "meio" externo, diga-se, um apanhado de múltiplos fatores que recebe essa denominação abstrata, muito similar à ideia de um todo, nada mais do que uma soma de fatores circunscritos a um espaço arbitrariamente determinado. 

*Desconsiderando casos excepcionais de lesão cerebral ou outros fatores primariamente externos que causam alterações de personalidade/mentais

Tentativas de extrapolação universal das próprias experiências ou trajetórias de vida, como se fossem exemplos possíveis em qualquer outro contexto pessoal, parece que costumam se basear em exemplos aparentemente menos complexos, especialmente em relação aos contextos mais desafiadores. Um exemplo de uma espécie de falácia de pensamento muito comum de ser praticada...

O direito à livre associação ou à autossegregação também é especialmente o direito de não ser forçado a conviver com quem não sabe conviver...

Se declarar "antirracista" hoje em dia (década de 2020) se tornou progressivamente uma identificação que expressa uma deficiência de compreensão científica e até moral (filosófica) sobre os tópicos relacionados: raça, comportamento, sociedade... do que apenas uma inclinação político-ideológica e muito menos uma inclinação moralmente superior, se o julgamento mais justo nunca é possível com base em mentiras

Tal como, especialmente uma mulher, que se identifica como feminista, deixou de significar apenas um posicionamento político, e muito menos um posicionamento moralmente superior, até por se comportar como um machismo invertido, de desumanização generalizada do gênero masculino por muitas dos núcleos de ativismo...

Ainda incluindo dentro do termo falacioso do "antirracismo", também o "antissemitismo", todo aquele que está muito enviesado a considerá-lo da maneira com que os mais interessados querem, como um crime de pensamento, estão tão fanatizados quanto os que se declaram de maneira apaixonada e acrítica como "antirracistas"

Uma pessoa aparentemente dotada de altas capacidades cognitivas que adota narrativas "antirracistas", bem como de outras vertentes "identitárias", ou é suspeita de fazê-lo, por, talvez, estar se beneficiando por esse posicionamento, ou o que é suspeito é o seu nível racional, diga-se, seu nível epistêmico de racionalidade. Mas por ser um comportamento tacitamente irracional, de defender ou se apoiar em distorções de fatos, não é suspeito o que já se ratifica como um baixo nível de racionalidade instrumental...

Tão ou mais digno de pena que aqueles indivíduos fanatizados que, claramente, defendem e ou se apoiam em adulterações da realidade, são aqueles que performam como aparentes opositores ao fanatismo e à influência do primeiro grupo. Em ambos os casos, o mesmo questionamento: são mais para loucos ou cínicos?? 

Em termos absolutos, nenhum grupo racial ou étnico é superior ao outro, porque nenhum grupo é dotado de uma uniformidade absoluta de indivíduos, especialmente em termos de comportamento intelectual e moral. 

Mas em termos relativos e históricos, é perfeitamente sensato concluir que, sim, existe essa hierarquia...

O paradoxo do rótulo e do comportamento moral 

Quanto mais você se distancia ou condena um rótulo, mais livre você se sente para agir de acordo com esse mesmo rótulo, mas por vias não-tradicionais ou não-explícitas 

Os mesmos autoritários insuportáveis que se dizem contra qualquer tipo de segregação, são justamente os que mais querem impor sua presença desagradável em todo lugar...

Toda abstração é arbitrária. Uma cidade, um conceito ou uma palavra. É o mesmo que dar forma ou limite ao que não tem, porque não existe. É o mesmo que dar forma e estrutura à imaginação 

A formação humanista do professor não significa que ele tenha que incorporar funções que não são de sua primária competência, mas que ele, ao menos, domine o mínimo de saberes legítimos sobre as ciências com as quais ele lida em seu cotidiano profissional. Então, o ideal não é que lhe seja atribuído outras funções, como a de psicólogo/psiquiatra, mas que saiba julgar psicológica e cognitivamente os seus alunos, até para que possa direcionar suas estratégias de ensino. Ou pelo menos que tenha uma equipe multidisciplinar em seu auxílio.

sexta-feira, 18 de julho de 2025

Quem realmente é o mais inteligente com as palavras??

 A inteligência linguística não se expressa apenas por um vocabulário extenso e convencionalmente impecável, se se trata de uma estética de convenção. Também não se expressa apenas pela facilidade para aprender novos idiomas, se, apesar de suas muitas vantagens, ainda não é o mais importante (vale dizer que um vocabulário extenso na língua materna tende a estar relacionado com essa mesma facilidade). Porque o mais importante da linguagem humana, assim como para qualquer outro sistema de comunicação desenvolvido e usado por qualquer outra espécie, são: as capacidades de se comunicar (tanto no sentido de transmitir uma informação como de entender o que está sendo transmitido quando se encontra em uma posição de ouvinte ou receptor), e a de maximizar a compreensão que se pode ter sobre a realidade vivida e alcançável, unicamente possível por esse processo de associação entre símbolo e informação. Portanto, o mais inteligente, em termos linguístico-essenciais, é aquele que melhor usa um sistema de comunicação, em um sentido mais objetivo (a priori, independente da capacidade dos outros em compreendê-lo), pois mesmo indivíduos dotados de um vocabulário mais amplo e sofisticado ainda podem usar a linguagem de modo não-ideal e, na verdade, parece que estão mais propensos a fazê-lo, não como um meio para a comunicação objetiva ou efetiva e a compreensão factual, mas para priorizar finalidades estéticas ou artísticas, mais pessoais ou sociais, inclusive de acreditarem no oposto do que estão fazendo, quando estão, de fato, usando suas capacidades verbais com essas mesmas finalidades citadas, negligenciando as duas funções mais importantes da linguagem. Isso pode ajudar a explicar a possível ou aparente correlação entre apresentar um vocabulário mais extenso e de se estar mais propenso a acreditar e se aprofundar em pseudociências, especialmente as que se vinculam às ciências humanas, até mesmo como um efeito colateral de se dar muita ênfase na estética do que à essência da linguagem, já que essas pseudociências costumam ser construídas justamente com base na ilusão estética de um refinamento superficial e excessivo do uso da palavra, mascarando sua natureza intrínseca, de falsificação do conhecimento legítimo. Mas também é importante destacar que uma deficiência em capacidade racional não é apenas uma deficiência cognitiva, já que aspectos não-cognitivos, como a personalidade, também influenciam em como pensamos e interpretamos o mundo. No entanto, ainda é interessante esse contrassenso que parece comum entre aqueles que dominam o uso da palavra, mas não em sua aplicação mais importante. Deve ser por serem, em média ou desproporcionalmente, mais hábeis no uso estético da palavra, e não em seu sentido mais funcional ou direto, comentado aqui, de comunicação e compreensão factual (ou filosófico-científica), mediadas pelo autoconhecimento (capacidade verdadeira/possível e específica de compreensão). 

quinta-feira, 19 de junho de 2025

Novos atrevimentos

 "Roupas e acessórios ridículos de marca (caros)"


Para o capitalismo funcionar, é sempre preciso ter um trouxa;

Desajustado não é o mesmo que doente; 

A "direita" covarde, mas também qualquer tipo de oposição muito branda, doura tanto a pílula para criticar a "esquerda", que acaba engolindo a pílula

Desde que a "direita" conservadora perdeu sua hegemonia cultural para a "esquerda" identitário-burguesa no mundo ocidental que, "frouxos de direita" se tornaram cada vez mais comuns, tipos que passam a endossar de maneira parcial a predominante, crenças e pensamentos (que se transformam em comportamentos) típicos do outro lado, como reflexo de submissão ideológica aos atuais detentores do poder, via cultura//moralidade, por sua vez, induzida por um ímpeto mais arraigado, deste grupo, de adaptação ao meio. Alguns exemplos: "defender um país (Israel) e um povo (judeus) de maneira completamente acrítica, diga-se, o mesmo "povo" (sem generalizar) que tem protagonizado a destituição estrutural do conservadorismo no núcleo da cultura ocidental...; endosso de crenças ditas "progressistas", tal como o negacionismo da existência de raças humanas e, junto a isso, o endosso de "falácias antirracistas" ("brancos não podem sofrer racismo"; "negros são sempre as vítimas"; "ser a favor da preservação das raças e etnias humanas é racismo"...)

A covardia à "esquerda": falar sobre "racismo branco", "supremacia branca" ou "nazismo", atualmente (2025), desprezando o verdadeiro "nazismo" perpetrado contra o povo palestino. Pois fazê-lo é o mesmo que "chutar cachorro morto"...

Parece que a "esquerda" não está "segurando a mão palestina" o suficiente...

O aspecto mais literal do amadurecimento emocional é a capacidade de reconhecer os próprios limites e equívocos, que comete, e buscar melhorar ou, pelo menos, não piorar no que carece ou deixa a desejar

Quando acontece uma carnificina contra um povo inocente (como os palestinos) e o "mundo" se silencia (ou é silenciado por aqueles que o tomaram), é inevitável chegar à conclusão de que nada ou muito pouco mudou moralmente na sociedade humana desde as primeiras civilizações...

Corrupção política é, primeiro de tudo, política, e não econômica ou financeira. Portanto, é, primeiro de tudo, ideológica e moral. O seu exemplo mais claro é a imposição de uma doutrinação ideológica (sempre com base em mentiras) como método político

É comum que exista uma grande diferença entre o pensar que é e o ser 

Sobre uma grande diferença entre o mais racional e o mais emocional: 

O mais racional consegue separar sua vida pessoal das verdades objetivas e imparciais que acumula e absorve, enquanto o mais emocional tende a confundi-las

Como resultado, uma verdade pode se tornar ofensiva e, portanto, falsificável, para o segundo, enquanto o primeiro aprende a controlar seu ímpeto mais primitivo de querer adulterar sua percepção da realidade para que se adeque às suas demandas emotivas

Irracionais tendem a literalizar o que é abstrato. A própria religião se trata exatamente desta literalização. De tratar como real o que não se vê, não se sabe, de fato...

Das pessoas desprezíveis 

Espíritos de porcos: criaturas superficiais, egoístas, ignorantes de tudo o que mais importa na vida, um tipo mais tradicional de perverso, é claro que é a "direita" que está mais cheia 

Dos mais perversos...
 
...são aqueles que usam a bondade para alcançar objetivos escusos 

É a sensação de que a crença que se adota é falsa que também contribui para reforçar a própria crença

Se os cristãos fossem majoritariamente bondosos, todo país de maioria cristã seria a materialização do paraíso na terra. Mas...

A perfeição, em seu estado puro, não existe. A harmonia é a única perfeição possível 

Certos derrotistas, tipicamente, acreditam que a aplicação sistemática e política da razão é uma impossibilidade absoluta, também porque estão apenas projetando suas próprias irracionalidades predominantes, isto é, se justificando por antecipação 

Mas também pode ser por terem adotado um conceito equivocado, excessivamente idealista, sobre a razão

Nesse caso, o realismo de saber que a plena aplicação da razão é uma provável impossibilidade prática, não é melhor que o idealismo de acreditar, mesmo com todas as evidências corroborando para o cenário mais realista e pessimista, porque contribui para não abandonar a razão como um norte de vida, ainda que seja recomendado também ser realista 

Crença é aquilo em que se acredita e que pode ou não ser um fato

Não é preconceito, quando é correlativismo

Não é preconceito, muitas vezes, é estupidofobia

A correlação entre masculinidade tóxica e inteligência limitada não é um correlato paralelo. A masculinidade tóxica, como uma expressão específica de narcisismo patológico, também é uma expressão de irracionalidade ou de estupidez em seu aspecto mais qualitativo

"Cientistas não podem ter viés ideológico"

Mas todo cientista sério deveria ter um viés filosófico (que leva a um viés científico) 

A academia deveria selecionar por dois critérios: o técnico ou competência específica e o filosófico ou capacidade de compreender e se firmar nos princípios ou valores da ciência, como a objetividade e a imparcialidade 

O idealismo é mais uma questão de distância do que de perfeccionismo 

O peso alheio pode ser uma questão inteiramente pessoal, mas também é uma questão inteiramente de saúde 

Sobre aquela comparação clássica entre um indivíduo aleatório nigeriano e um norueguês como argumento para o negacionismo da existência de raças humanas: "um nigeriano negro de raça pura pode ser mais parecido geneticamente com um norueguês branco de raça pura do que com outro nigeriano de mesmo status racial..." 

Um tipo de falácia?? Da comparação viciada ou tendenciosa??

Tal como de comparar, geneticamente, dois indivíduos a partir de traços ou aspectos não-relevantes para certa comparação, para passar uma ideia relativista de diferença insuficiente?? 

A "esquerda" identitária é uma combinação da moralidade dos Ursinhos Carinhosos (na crença de que se combate o mal com amor) com Power Rangers (de se colocar para si o protagonismo da luta contra o mal, de tratar todos os seus opositores como monstros e de ter uma crença obsessiva pela "representatividade")

Por que a civilização causa a disgenia intelectual?? E como solucionar isso??

Não é necessariamente ou apenas o conforto relativo de uma sociedade civilizada que reduz a pressão seletiva para a inteligência, em seu estado mais puro, de busca pelo conhecimento e sua aplicação sistemática, mas também porque, em um ambiente que não oferece perigos imediatos de vida, essa seleção se torna mais facultativa ou é desviada para funções mais secundariamente relacionadas com a inteligência, como a adaptação social. Então, se quanto mais complexa se torna uma sociedade, menos diretamente necessária se torna a inteligência em seu estado mais puro, como solução para esse problema, seria necessário criar meios artificiais para promover a fertilidade dos indivíduos mais (genuinamente) racionais. No entanto, o problema da seleção negativa da inteligência racional em sociedades complexas parece muito mais profundo ou difícil de ser plenamente combatido e resolvido, mediante o enorme poder da irracionalidade humana ao longo de nossa história...


O ser humano é o único animal que evoluiu sua inteligência para o seu estado mais puro, de percepção factual ou busca pelo conhecimento, tendo-o como um fim em si mesmo e não apenas ou unicamente como um meio para um fim.

A inteligência racional é basicamente a aplicação da inteligência emocional em assuntos intelectuais 

A ingenuidade é um tipo muito sub-valorizado de estupidez 

Todo aquele que acredita de maneira sincera ou profunda nos atuais "ativismos identitários" de "esquerda", padece de uma ingenuidade patológica (um tipo de estupidez)

Esse parece ser o caso de muitos brancos

E então existem aqueles que tacitamente adotam esse sistema de crenças por razões completamente pessoais, de favorecimento social e também como uma muleta emocional que ratifique suas tendências narcisistas 

Esse parece ser o caso de muitos negros

... Porque, se a doutrina "esquerdista" prega pela auto flagelação no primeiro grupo, prega pelo oposto ao segundo

A facilidade e a constância histórica e prática com que uma maioria de pessoas "brancas" se convence ou se doutrina sobre falácias e mentiras, é uma comprovação literal de que a tal supremacia branca tem se limitado a uma minoria de caucasianos europeus. Desde a crença em cobras falantes até ao dogma da igualdade absoluta humana...

"O autoconhecimento é sempre maravilhoso"

Dizem aqueles que realmente não sabem o que o autoconhecimento significa: compreender os próprios limites ou saber o quão limitado se está, realmente...

domingo, 6 de abril de 2025

Percepção de padrões como expressão cognitiva básica da racionalidade (e mais um pensamento sobre o mesmo tópico)

 Já falei sobre isso em outros textos. Neste, busco ser mais objetivo. 


Eu já devo ter comentado que a racionalidade pode ser considerada uma contextualização no mundo real da percepção de padrões; em que aquelas questões de testes de QI para encontrar o padrão de uma sequência numérica são substituídas por questões e análises de padrões das mais diversas ordens no mundo real. Então, a alta capacidade racional também seria uma capacidade mais desenvolvida da percepção de padrões, mas de padrões verdadeiros, que esse seria o seu aspecto cognitivo mais importante: de atenção e capacidade de perceber padrões de recorrência e variação, também em um sentido abstrato, estatístico... extrapolando para além da percepção de fenômenos físicos ou químicos. Em outras palavras, de perceber a própria realidade e de ampliar a compreensão que tem sobre ela para além do básico que os sentidos podem capturar. Mas também de se firmar nas perspectivas mais importantes ou relevantes, o que mais importa em um sentido realista. Em outras palavras, uma capacidade perceptiva mais diretamente vinculada à sobrevivência, mas também em um sentido mais holístico, objetivo, imparcial, preventivo, de médio a longo prazo do que tipicamente subjetivo, parcial, remediativo e de curto prazo. A diferença entre buscar entender o mundo para se adaptar ou sobreviver a ele, e a de fazê-lo em ordem oposta, em que é o modo de adaptação e sobrevivência que dita o que será considerado verdadeiro ou falso. O exemplo da religião, se a sua sensação, em média, mais agradável para quem a adota como crença pessoal, costuma contribuir para o ajuste emocional e social do indivíduo, e então, passando então a ser tratada como uma verdade absoluta, justamente pelo vínculo direto que se estabelece entre benefício pessoal e determinação de verdade, pela lógica "o pensamento que me faz bem, é porque é uma verdade absoluta". 



2. Se já não falei, de novo. 


Relação entre níveis de consciência (realista, surrealista e hiperrealista) e níveis de racionalidade 


O primeiro é um pensamento de minha autoria, de como a consciência se expressaria em hierarquia de expressão qualitativa e quantitativa, em que seus níveis mais baixos (realista) seriam variavelmente mais instintivos: restritos, estritos, pragmáticos... E os seus níveis mais altos, mais contemplativos e existencialistas (hiperrealista). Então, a relação entre as duas hierarquias de expressão se daria da seguinte maneira: os níveis mais baixos de consciência, a primeira camada de atenção e compreensão do mundo, expressariam níveis não-racionais*. Esses níveis representam o "reino animal" da consciência. Já os níveis intermediários, ou surrealistas, a segunda camada de atenção e compreensão do mundo, expressariam níveis mais baixos de racionalidade, que representam o "reino ideológico", comum à maioria dos seres humanos. Por fim, os níveis mais altos, ou hiperrealistas (reino filosófico), expressariam os níveis mais altos de consciência, de atenção e compreensão do mundo, e portanto também de racionalidade. 


* Baseado no meu pensamento de que animais não-humanos não podem ser racionais, mas tampouco irracionais, se não evoluíram intelectual e cognitivamente até ao nível da razão, se seria o mesmo que dizer que humanos são deficientes na capacidade de voar, afinal, também não evoluímos fisicamente para nos tornarmos aptos ao vôo. E se a irracionalidade é sinônimo de estupidez, que não faz sentido ao nível de lógica adaptativa das outras espécies, se seria o mesmo que afirmar que peixes são estúpidos porque não sabem andar em terra firme, ainda que a comparação de inteligência tenha a sua validade, mas restrito à si mesma, de modo que, é possível traçar uma linha progressiva de evolução cognitiva entre as espécies (humanos são mais inteligentes que os peixes), mas não é possível afirmar categoricamente que uma espécie é intrinsecamente "estúpida" (peixes são apenas estúpidos porque são menos inteligentes que os seres humanos). Novamente, a mesma ideia de que, é necessário um contexto existente de possibilidade, do contrário, não é sequer uma comparação entre maçãs e peras, diferentes dentro de uma mesma categoria, mas entre maçãs e pedras, de categorias distintas. 

terça-feira, 25 de março de 2025

A replicação de um achado pseudocientífico

 A suposta correlação (quase causal) entre QI e racionalidade, nesse novo estudo abaixo: 




Mas por que é um achado pseudocientífico?? 

Porque a capacidade racional não é bem avaliada com perguntas sobre situações hipotéticas e específicas e sim pela qualidade factual de um sistema individual de crenças, uma maneira muito mais objetiva de acessá-la. Em outras palavras, sabe-se mais sobre o nível de sensatez de uma pessoa por suas crenças do que por suas respostas em um teste. Também porque, geralmente, não existe apenas uma resposta "certa" ou "mais racional" para situações específicas do cotidiano, que exigem decisão ou julgamento, se os contextos pessoais podem/costumam variar, assim como a maneira que lidamos com eles (influenciados especialmente por nossas características mais intrínsecas: de personalidade, estilo cognitivo...). E por último, mas não menos importante, por se tratar de mais uma correlação, mesmo no caso dos "mais racionais" em "testes de racionalidade", até porque parece ser desproporcional a quantidade de pessoas com médias altas de QI, especialmente de QI verbal, que apresentam alto nível de fanatismo ideológico por certas crenças irracionais, como a crença no igualitarismo, uma das mais comuns nessa população, demonstrando que uma alta capacidade cognitiva, apenas, não é suficiente para funcionar como um fator de proteção à irracionalidade crônica, nem que a racionalidade seja basicamente uma faceta discreta das capacidades cognitivas, como esse estudo está afirmando, ainda que acredite se tratar de uma combinação ou recrutamento de determinadas capacidades, tanto cognitivas quanto não-cognitivas, que contribuem para a sua expressão e o seu desenvolvimento, justamente uma espécie de modulação (e que a irracionalidade logicamente seria uma modulação oposta). 

Esse tipo de estudo se baseia em certos postulados que não parecem condizer com a realidade observada e prática da inteligência humana. O mais relevante aqui é de que existe um fator g das capacidades cognitivas que resulta em uma expressão não-modular da inteligência, o oposto do que se percebe na realidade. Pois se é verdade que a inteligência humana é mais generalista do que as de outras espécies, talvez a mais generalista de todas, essa é uma verdade em um sentido comparativo, porque continuamos mais inclinados à especialização cognitiva, mesmo que menos estrita. Pois abundam evidências que corroboram para essa tese, de que a inteligência humana apresenta uma natureza mais modular, e que essa diversidade de especializações, consequentemente, tende a se manifestar de maneira mais irregular entre grupos humanos. Por exemplo, as diferenças cognitivas em capacidades visual-espaciais e emocionais entre homens e mulheres. 

Pois mesmo se é possível confirmar a ocorrência predominante de uma regularidade de desempenho individual em testes cognitivos, há de se reiterar que tal fenômeno encontra-se circunscrito à psicometria. O que explicaria, por exemplo, um indivíduo dotado de alta capacidade verbal-linguística também apresentar um ótimo desempenho matemático em avaliações cognitivas mais generalistas, ou superficiais, mas, na prática, acabar desenvolvendo mais a sua faceta cognitiva mais proeminente e ainda apresentar um desempenho muito mediano em competências não-verbais. Mas isso não significa então que a inteligência se difere individualmente apenas por canalização em certas capacidades e que acaba afetando outras capacidades, como se todos apresentassem o mesmo potencial inicial e fosse se diferindo a partir do processo de escolha de domínios, e sim que essas tendências de canalização ou de especialização são bem mais profundas, estruturalmente pré determinadas, de acordo com as características morfológicas/cerebrais, enfim, físico-químicas do indivíduo, isto é, cognitivamente reflexivas destas características. Também significa que existe um nível variado, mas sempre limitado, de modulação de capacidades e que, enquanto essa flexibilidade não tem um potencial infinito ou indefinível, existe uma tendência em que, a emergência expressiva de certas capacidades ou características cognitivas (e psicológicas) tende a estar relacionada com uma expressão variavelmente reduzida de outras características ou capacidades, que parecem apresentar uma relação mais antagônica. Por exemplo, capacidades visual-espaciais, bem mais desenvolvidas em homens, e sócio-emocionais, bem mais desenvolvidas em mulheres; a diferença entre apresentar um cérebro que presta mais atenção a elementos inanimados e um que presta mais atenção a pessoas e outros seres vivos. 

Um trecho traduzido do texto no link mostra o tipo de teste que foi aplicado para supostamente acessar a capacidade racional, e que, na verdade, trata-se de um teste de pensamento lógico, que não é exatamente o mesmo que o pensamento racional* e que, na minha opinião, só pode ser melhor avaliado em situações do mundo real. 

* Pensamento racional é sobre a percepção de fatos, evidências ou também de uma análise mais imparcial e objetiva sempre visando uma maior compreensão. O pensamento lógico, a priori, é sobre encontrar a lógica que está subjacente em determinado contexto ou situação, aquilo que faz sentido específico, ainda que também relacionado com a percepção de uma verdade objetiva, não necessariamente o mesmo que o racional. Essa é a diferença entre encontrar a resposta mais certa para um problema e de saber que Cuba não é uma democracia sob nenhum ângulo conceitual possível. 

"A racionalidade cognitiva foi avaliada usando um teste específico conhecido como Teste de Reflexão Cognitiva. Este teste apresenta aos indivíduos problemas projetados para desencadear uma resposta intuitiva, mas incorreta. Por exemplo, uma pergunta pergunta: "Um taco e uma bola juntos custam US$ 1,10. O taco custa US$ 1 dólar a mais que a bola. Quanto custa a bola?" A resposta intuitiva e rápida é 10 centavos, mas a resposta correta, que requer um pouco mais de reflexão, é na verdade 5 centavos. O Teste de Reflexão Cognitiva usa várias dessas perguntas para ver o quão bem as pessoas conseguem resistir a intuições enganosas e chegar à resposta logicamente correta."

Como eu já comentei e volto a dizer nesse texto, um verdadeiro teste de capacidade racional avaliaria justamente o nível de racionalidade, muito redundante, e, para isso, nada mais intuitivo do que fazê-lo avaliando o quão centradas em fatos, evidências e ponderação, estão as crenças (pessoais) de um indivíduo, até por serem muito mais importantes e influentes, inclusive quanto ao discernimento intelectual, de percepção do que é verdadeiro e do que não é, do que acertos em um teste sobre situações hipotéticas e muito específicas. 

sexta-feira, 7 de março de 2025

Sobre uma velha discussão: quem é mais irracional, o de esquerda ou o de direita e um novo pensamento

 O que é mais irracional, a mediocridade ou a loucura?? 


Eu já escrevi alguns textos tendo como base essa pergunta do título, mais especificamente dois textos. No primeiro, eu comparei os de esquerda e os de direita a partir de um contexto histórico de Brasil-colônia e concluí que são os de direita que pendem mais à irracionalidade, não apenas por serem mais propensos a justificar a escravidão, mas também por serem mais inclinados à crença religiosa, uma dose extra e tradicional de adesão ao pensamento mágico. No segundo texto, eu acabei concluindo que os mais racionais seriam mais propensos a não se tornarem tão enviesados ideologicamente, contrapondo um texto meu mais antigo, sobre os indivíduos altamente racionais, em que afirmava que estes seriam mais propensos a adotar de maneira mais vigorosa, crenças progressistas, também com base no longo histórico de abraço ao obscurantismo pelo outro lado, da direita. 

Pois um novo pensamento acerca desta discussão, de acordo com o que tenho pensado, é a de que a comparação entre os de direita e os de esquerda, em termos racionais, equivale à comparação entre doses diferentes de racionalidade, ou melhor, de irracionalidade, em que o primeiro grupo seria excessivamente comedido em suas abordagens intelectuais, por isso, mais conservador, expressando um modo mais medíocre do pensar racional, enquanto que o segundo seria excessivo em suas abordagens intelectuais, e que, sem um filtro de qualidade de pensamentos e ideias, se converte em uma maneira mais arriscada e equivocada do pensar racional. Portanto, é o embate entre a mediocridade e a loucura, entre sair muito pouco do bom senso primário, que costuma-se chamar de "senso comum", e a de ir muito além, mas mais em um sentido de inversão do mesmo, reiterando a condição da esquerda, que tem dado a si mesma, como um antítese da direita, e não como uma síntese ou uma transcendência moral e intelectual verdadeira, como parece se apregoar.

Mas isso não significa que os de direita sejam, em média, menos irracionais do que racionais. E sim que sejam menos irracionais que os de esquerda. Também não significa que o pensamento conservador seja perfeitamente cauteloso. Só a crença religiosa tradicional já nos mostra que isso está longe de ser verdadeiro. (Ainda assim, é interessante pensar que, se por um pensamento que eu tive sobre a mesma, é possível considerá-la radical, no sentido de imprudente ou precipitada, e também conservadora, dependendo da perspectiva. Se por uma perspectiva puramente racional, a religião tradicional, mas também qualquer outra forma de pensamento mágico, se trata tacitamente de uma afirmação extraordinária sem evidência extraordinária, de um salto especulativo sem qualquer base lógica, tratado como verdade absoluta. E se por uma perspectiva histórico-cognitiva e evolutiva, a crença religiosa entre humanos seria a conservação do modus operandi universal e extremamente básico dos seres vivos, o autocentrismo, de primariamente perceber a realidade pela própria perspectiva, ao invés de fazê-lo de maneira mais objetiva, deslocando a percepção para o objetivo ao invés da auto projeção). 

sábado, 7 de dezembro de 2024

Sobre detecção de padrões e racionalidade /On pattern detection and rationality

 A racionalidade se principia basicamente pela detecção contextualizada de padrões. Então, se temos aquele famoso teste de inteligência, das matrizes, em que se busca encontrar padrões em uma sequência numérica, a racionalidade consiste primariamente na contextualização desta capacidade tão básica para nós. De "encontre o número subsequente de (0,2,6,14, ?)" para "encontre padrões correlativos ou causais de comportamentos entre grupos humanos", por exemplo...


Rationality basically begins with the contextualized detection of patterns. So, if we have that famous intelligence test, the matrices, in which we seek to find patterns in a numerical sequence, rationality consists primarily in the contextualization of this ability that is so basic to us. From "find the subsequent number of (0,2,6,14, ?)" to "find correlative or causal patterns of behavior among human groups", for example...

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Como que racionalidade e moralidade se relacionam??/How are rationality and morality related?

 Uma pessoa muito racional apresenta um ímpeto e também uma capacidade, ambos plenamente desenvolvidos, de sempre buscar por evidências antes, mas também durante e depois de julgar qualquer tópico que se torne de seu interesse (inclusive julgando a si mesma quanto à sua capacidade de analisar e julgar específico a cada tópico). Em outras palavras, por ser mais sensata e ponderada, tende a pensar e agir de maneira mais justa, se a justiça, em sua prática mais ideal, e não apenas como sinônimo estrutural de poder aplicado, se norteia pela busca imparcial por evidências ou fatos. Pois a partir do que foi comentado acima, parece que se torna evidente que, maior a capacidade racional de uma pessoa, maior a sua capacidade de discernir o que é fato e o que é boato, verdadeiro ou falso, e isso obviamente também se aplica ao campo da moralidade, do que é considerado certo, negociável e errado. Portanto, a racionalidade mostra-se fundamental para a prática da justiça, porém frequentemente negligenciada, desde os processos de julgamento por acusação de crime prescrito no código penal até na elaboração e aplicação de políticas públicas.


A highly rational person has a drive and a capacity, both fully developed, to always seek evidence before, but also during and after judging any topic that becomes of interest to him (including judging himself regarding his ability to analyze and judge specific to each topic). In other words, because he is more sensible and thoughtful, he tends to think and act more fairly, if justice, in its most ideal practice, and not just as a structural synonym for applied power, is guided by the impartial search for evidence or facts. From what was commented above, it seems clear that the greater a person's rational capacity, the greater her ability to discern what is fact and what is rumor, true or false, and this obviously also applies to the field of morality, of what is considered right, negotiable and wrong. Therefore, rationality is fundamental to the practice of justice, but is often neglected, from trial processes for accusations of crimes prescribed in the penal code to the development and implementation of public policies.

terça-feira, 12 de novembro de 2024

A irracionalidade crônica é um tipo de deficiência ou "retardo" mental.../Chronic irrationality is a type of mental deficiency or "retardation"...

 ... variável e ou teoricamente reversível 


E que, diga-se, manifesta-se muito comumente na única espécie que poderia apresentá-la, a única que também pode ser racional. 

Pois se uma pessoa tipicamente deficiente apresenta uma série de incapacidades mentais, elemento determinante para o conceito de deficiência intelectual, o mesmo pode ser aplicado à irracionalidade, com a diferença de que a mesma se expressa em relação às faculdades superiores da mente humana, especialmente o pensamento abstrato, o controle emocional e a consequente capacidade de discernimento factual (do subjetivo ou pessoal/ que se desdobra para o discernimento moral), enquanto a típica deficiência intelectual se expressa pelo comprometimento de faculdades mentais inferiores, no sentido de básicas, como a comunicação, a locomoção e a capacidade de raciocínio simples. 

... variable and/or theoretically reversible

And which, it must be said, manifests itself very commonly in the only species that could present it, the only one that can also be rational.

For if a typically disabled person presents a series of mental incapacities, a determining element for the concept of intellectual disability, the same can be applied to irrationality, with the difference that it is expressed in relation to the superior faculties of the human mind, especially abstract thought, emotional control and the consequent capacity for factual discernment (of the subjective or personal/which unfolds into moral discernment), while the typical intellectual disability is expressed by the impairment of inferior mental faculties, in the sense of basic ones, such as communication, locomotion and the capacity for simple reasoning.

sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Disgenia?? Uma possível evidência de que a população brasileira está ficando ainda menos inteligente e racional.../Dysgenics?? Possible evidence that the Brazilian population is becoming even less intelligent and rational...

 A piora significativa da educação e das capacidades cognitivas dos estudantes brasileiros, mas por quê??


Efeito pós pandemia?? 

Não necessariamente. 

A percepção de falta de educação básica e de piora das capacidades cognitivas de muitos estudantes brasileiros não é um fenômeno de agora, mas que tem sido notado desde a algumas décadas. O que acontece é que tem piorado muito nos últimos anos. Até poderia ser um efeito direto desse um ano e meio de enclausuramento forçado pela pandemia de COVID-19. Mas parece que esse movimento de piora no quadro educacional e civilizacional brasileiro é bem mais profundo, novamente, pelo fato citado, de ser algo que se nota desde a um tempo anterior à pandemia e também porque esse tipo de piora dificilmente acontece apenas por fatores superficiais. Então, a pandemia até pode ter contribuído para acelerar esse movimento. Ou pode ter coincidido com uma piora esperada do mesmo, uma descida mais forte da curva descendente, um processo perigoso e grave que ameaça a sociedade brasileira e que não tem sido sequer acompanhado ou corretamente estudado por boa parte da "elite" acadêmica, se boa parte dela está doutrinada a acreditar em pseudociências "do bem" das ciências humanas e adjacências, que pregam que apenas uma "boa educação" já é suficiente para desenvolver um país ou que o meio é muito mais influente e determinante no desenvolvimento e no comportamento humanos... Mas parece minimamente sensato pensar que toda população apresenta um potencial médio de desenvolvimento intelectual e que a população brasileira não parece ser daquelas com o maior potencial. Também parece minimamente sensato pensar se traços mentais, como a inteligência e a personalidade, não são mais herdáveis ou mais geneticamente determinados do que pelas condições do meio. Eu sei que não nascemos sem cérebros pré-formados, que herdamos esses traços dos nossos pais ou dos troncos genealógicos aos quais eles se encontram. Eu sei que o meio tem uma influência, mas não acredito que determine quem somos ou quem podemos ser ou fazer. E se a partir dessas suposições, que não são baseadas em puro achismo, poderíamos pensar se a população brasileira não estaria passando por um processo de estupidificação massificada, no sentido de que, os menos inteligentes estão gerando mais descendentes do que os mais inteligentes e passando suas capacidades cognitivas mais modestas para os mesmos. E isso também inclui os mais e os menos racionais. Possível realidade que podemos perceber pelas diferenças de fertilidade entre os indivíduos com maior escolaridade com aqueles com menor escolaridade; também por grupos raciais e de classe social, em que também se percebem essas diferenças... Então, se a média de QI da população brasileira, que tem sido estimada com base em alguns poucos estudos de QI e por conversões ao mesmo de avaliações comparativas, como o PISA, tem se situado em torno dos 80-85 pontos, bem abaixo da média normal de um teste tradicional de QI, em torno dos 100 pontos, pode ser que essa média esteja caindo ainda mais, se a nossa "fração inteligente', aqueles que alcançam médias de QI de 105 ou mais, continuam deixando de se substituírem demograficamente, sem falar do efeito disgênico da mistura racial em massa, especialmente de indivíduos de grupos raciais em média mais inteligentes com indivíduos de grupos em média menos intendentes. 

Tudo bem "politicamente incorreto", herético à polícia de pensamento da "esquerda" burguesa. Mas e se for essa explicação mais condizente para o declínio da civilidade, da educação e da inteligência no Brasil??



The significant worsening of the education and cognitive abilities of Brazilian students, but why??

Post pandemic effect??

Not necessarily.

The perception of a lack of basic education and a worsening of the cognitive abilities of many Brazilian students is not a current phenomenon, but has been noticed for a few decades. What happens is that it has gotten much worse in recent years. It could even be a direct effect of this year and a half of confinement forced by the COVID-19 pandemic. But it seems that this movement of worsening in the Brazilian educational and civilizational framework is much deeper, again, due to the aforementioned fact, that it is something that has been noticed since a time before the pandemic and also because this type of worsening rarely happens just due to superficial factors . So, the pandemic may have even contributed to accelerating this movement. Or it may have coincided with an expected worsening of the same, a stronger decline in the downward curve, a dangerous and serious process that threatens Brazilian society and which has not even been followed or properly studied by a large part of the academic "elite", if a large part of it is indoctrinated into believing in "good" pseudosciences of good from the humanities and surrounding fields, which preach that just a "good education" is enough to develop a country or that the environment is much more influential and decisive in human development and behavior... But it seems minimally sensible to think that every population has an average potential for intellectual development and that the Brazilian population does not seem to be one of those with the greatest potential. It also seems minimally sensible to think about whether mental traits, such as intelligence and personality, are not more heritable or more genetically determined than by environmental conditions. I know that we are not born without pre-formed brains, that we inherit these traits from our parents or from the genealogical trunks to which they are localized. I know the environment has an influence, but I don't believe it determines who we are or who we can be or do. And if based on these assumptions, which are not based on pure guesswork, we could wonder if the Brazilian population would not be going through a process of mass stupidification, in the sense that the less intelligent are generating more offspring than the more intelligent and passing their more modest cognitive capabilities to them. And this also includes the most and least rational. Possible reality that we can perceive through the differences in fertility between individuals with greater education and those with less education; also by racial and social class groups, in which these differences are also perceived... So, if the average IQ of the Brazilian population, which has been estimated based on a few IQ studies and by conversions to the same of comparative assessments , like PISA, has been situated around 80-85 points, well below the normal average of a traditional IQ test, around 100 points, it may be that this average is falling even further, if our "intelligent fraction ', those who achieve an average IQ of 105 or more, continue to fail to replace themselves demographically, not to mention the dysgenic effect of an em masse racial mixing, especially of individuals from racial groups that are on average more intelligent, with individuals from groups that are on average less intelligent.

All of these is "politically incorrect", heretical to the thought police of the bourgeois "left". But what if this explanation is more suitable for the decline of civility, education and intelligence in Brazil?