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quinta-feira, 4 de abril de 2024

Semanticalismo e um exemplo/Semanticalism and an example

 (Eu pensei em usar o termo "semanticismo", mas como já existe, resolvi criar um novo, parecido...)


O que é??

É uma ênfase ou importância excessiva que se dá a uma palavra do que ao elemento, fenômeno: concreto ou abstrato, que visa simbolizar, especialmente no caso de palavras abstratas. 

Por exemplo, a crença de que a mente, uma palavra que se refere às expressões resultantes das atividades do sistema nervoso central, é um fenômeno metafísico e, portanto, separado desse mesmo sistema, mais especificamente do cérebro.

Semanticalism and an example

(I thought about using the term "semanticism", but as it already exists, I decided to create a new one, similar...)

What is it??

It is an excessive emphasis or importance that is given to a word than to the element, phenomenon: concrete or abstract, which it aims to symbolize, especially in the case of abstract words.

For example, the belief that the mind, a word that refers to the expressions resulting from the activities of the central nervous system, is a metaphysical phenomenon and, therefore, separate from that same system, more specifically from the brain.

quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

Camadas de verdade//realidade ou níveis abstratos

 Nível mais real: 


Todos os elementos e fenômenos físicos e/ou químicos...

Você, eu, seres humanos, seres vivos, planetas, chuvas, raios, água...

Recorte ou abstração de elementos reais (abstração primária pela linguagem). 

Nomeação e categorização de elementos reais. 

Nível abstrato mais real: 

Todas as nossas emoções e (outras) reações orgânicas.

Sentir alegria ou tristeza, frio ou calor...

Nomeação e categorização de derivação de elementos reais. 

Recorte dos recorte ou abstração da abstração (abstração secundária). 

Nomeação e categorização de derivação, primariamente, de elementos orgânicos.

Nível mais abstrato: 

Todos os conceitos que inventamos ou que não existem no mundo real tal como nós existimos e que são menos reais ou mais abstratos que as nossas reações: "racismo", "preconceito", "justiça", "nomes" de "cidades", de "pessoas"...

São especificações ainda mais particulares de especificações reais. Por exemplo, o sentimento de ódio ou desprezo e que pode ser classificado como "racismo" ou "preconceito"

Recorte do recorte do recorte ou abstração da abstração da abstração (terciária).

Nomeação e categorização de derivação da derivação de uma abstração primária ou de elementos reais. 

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

Sobre racismo e outras palavras ou termos abstratos

 Antes de tudo, é preciso entender que o racismo, assim como qualquer outra palavra de natureza abstrata, também consiste em uma invenção da imaginação humana¹ e, por isso, pode ser determinada de maneira moralmente positiva, neutra ou negativa. Por exemplo, eu posso definir racismo como o estudo das raças, ao invés de endossar o conceito vigente sobre essa palavra, de ser um pensamento ou comportamento especificamente ignorante à questão racial. Mas é exatamente por causa do seu grande potencial de diversidade de definição, por sua natureza primariamente opaca ou vaga, que deve-se buscar pela definição mais objetiva, coerente e universal possível (que eu tentei contribuir, racismo como uma generalização por atribuição de causalidade às correlações existentes entre raça e comportamento, aqui, excluindo preferência estética*, menos quando é expressada a partir de ofensas e sem justa causa ou sem ser por autodefesa. De qualquer maneira, em um sentido mais primitivo, racismo pode ser entendido como uma ênfase excessiva na raça que, inclusive, teria como desdobramento mais direto justamente a generalização por causalidade entre raça ou etnia e comportamentos), até para que seja aplicada com clareza e justiça (em contraste ao que tem acontecido, em que, graças à capacidade que, parece inata, das esquerdas de estarem sempre entrando em contradição e com frequência julgando com injustiça quando pensam que fazem o oposto).


¹ Mas também é importante saber que, nem toda palavra de natureza abstrata que é puramente imaginária. Por exemplo, as emoções, especialmente as mais básicas. E mesmo termos, como racismo ou ofensa, não são totalmente imaginários no sentido de inventados do nada, como se fossem apenas fictícios, porque ainda são delineações de comportamentos identificáveis ou repetitivos. Então, no caso do racismo, este seria uma variante do tribalismo, um tipo de ofensa ou violência de natureza tribal, verificável inclusive entre outras populações de uma mesma espécie, além da humana (sem falar do especismo). Portanto, a palavra racismo pode se referir tanto a um comportamento ou pensamento moralmente reprovável quanto à qualquer outra coisa, de nome de movimento político a campo de estudo, como foi exemplificado acima. Mas a expressão não-imaginária do que habituamos a chamar de racismo não é apenas produto da nossa imaginação, por ser uma possível causa ou justificativa para o comportamento tribal, de exclusão de forasteiros.


* Geralmente, ofensas ou atitudes desrespeitosas e específicas a certo grupo estão implícita ou explicitamente relacionadas com generalizações por causalidade, por exemplo, de considerar todos, a maioria ou qualquer indivíduo da raça x como propensos ao crime ou violento, apenas por pertencerem à raça x e isso também consistindo em uma inverdade, sim, porque não seria racismo se fosse verdade, mas sempre quando se estabelece uma relação de causalidade entre fenótipo racial e comportamento). 

terça-feira, 19 de setembro de 2017

A sabedoria assim como a inteligência é uma palavra abstrata e amoral em sua raiz semântica...

... mas o mutualismo e/ou a benignidade, já estão subjacentes especialmente por ser um dos fatos possíveis mais fundamentais da humanidade, isto é, o seu potencial para superar a cadeia alimentar, ao menos em relação a si mesma e aos seres vivos que tem domesticado, já que a cadeia alimentar só se sustenta por causa da cegueira essencialmente protetora do instinto sobre o comportamento de quase todas as formas de vida tornando inevitável a luta entre elas [pela sobrevivência]. 

A busca pelo conhecimento maximizado e principiando pela espinha dorsal da macro-realidade, os fatos mais íntimos e acessíveis, torna, portanto, o ato moralmente/interacionalmente benigno, no epicentro da sabedoria, já em sua raiz semântica, ao deixar implícito que, não busca apenas pelo conhecimento (que vagamente demonstrei que precisa ser melhor precisado), mas pelos conhecimentos mais importantes e numa constância de melhoramento deste conhecimento. Lembrando que a aquisição do conhecimento apresenta uma função absoluta que, evidentemente não se finaliza em si mesma e que explicarei rapidamente logo abaixo.

Por outro lado a inteligência como um conceito-meio ou como um conceito-causa, meramente falando, descreve o ato/meio, mais do que a finalidade, e portanto, deixando em aberto, que os fins podem ser diversamente morais, desde a imoralidade/esperteza até a moralidade objetiva/sabedoria. 

Tal como eu tenho falado, a sabedoria, nesse aspecto essencial, consistiria numa expansão do "campo de força" da consciência individual, abarcando mais indivíduos ou elementos de interação à sua zona de percepção ou ampliação da percepção imediata/ a mais importante; consiste em uma expansão absolutamente natural da zona de consciência, que nas formas mais primitivas de vida, tende a estar literalmente ''à 'pele' ''.

Outro aspecto fundamental do método filosófico que pretendo desenvolver melhor em outro texto, é a finalidade [existencialmente] absoluta do conhecimento, que é a promoção da maximização da segurança existencial ou equilíbrio final, quer seja pela prevenção, pela premeditação ou mesmo pela tomada de medidas paliativas. Todas as formas de vida lutam pela sobrevivência ou pelo próprio equilíbrio e o mesmo faz a humanidade. 

No entanto sem mais a cegueira protetora do instinto [dominante] poder-se-á buscar pelo equilíbrio de modo muito mais sofisticado, livre/responsável e seguro.

domingo, 20 de novembro de 2016

Conceitos objetivos versus conceitos complexos: Compreensão factual versus conscienciosidade, Homofobia versus racismo

Homofobia versus racismo novamente


O que homofobia e compreensão factual tem em comum??

Ambos são conceitos objetivos, simples de serem entendidos. Ainda que eu ache discutível a "fobia" em homofobia, é bem fácil entender o que significa, e o mesmo para a compreensão factual, que como o próprio nome diz se consiste na capacidade de compreender e internalizar fatos. 

E o que conscienciosidade e racismo tem em comum???

Eles são conceitos multifacetados, amplos (mas não necessariamente abrangentes) e portanto vagos. A conscienciosidade, um dos traços de personalidade do famoso "big five", da psicologia moderna, apresenta tantas facetas ou perspectivas que eu, por exemplo, posso ser consciencioso para alguns aspectos deste conjunto de comportamentos assim como também o oposto para outros aspectos. O racismo é um caso ainda mais grave porque a sua natureza semântica muito ampla tem sido propositalmente (e nem tanto, depende da pessoa) usada para oprimir a liberdade de opinião, para confundir a real compreensão do termo e sua aplicabilidade e também para tornar possível a criminalização de qualquer um (especialmente se forem caras pálidas) que esboçar qualquer forma vaga e rarefeita de racismo

Conceitos demasiadamente vagos e em relação a qualquer conhecimento podem ser menos efetivos em sua principal função original, esclarecer e comunicar corretamente

A priore é fácil entender e aplicar a compreensão factual em qualquer estudo psicológico. O mesmo não pode ser igualmente dito em relação à conscienciosidade primeiramente por causa de sua definição parcamente objetiva porque infelizmente a psicologia encontra-se fortemente dependente ou atrelada a valores culturais/subjetivos em especial do ocidente, ao invés de buscar por idealidades em suas categorizações, análises e julgamentos. 


Segundo porque como já foi dito acima, por exibir uma pluralidade de facetas, o termo acaba abocanhando uma ampla proporção de comportamentos, de aplicabilidades contextuais e portanto de pessoas, ao invés de funcionar como uma particularidade ou especificidade, mais fácil de se identificar, o próprio conceito, por causa de sua ampla definição e aplicabilidade conceitual, já se mostra mais difícil de ser capturado. 

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Combos reflexivos...

1- Todo mundo é, basalmente, de tudo, o que difere é a intensidade e o nível de (auto)consciência sobre aquilo que se é...

2- Intuição, outra ideia (ou não) 

Pré-ideia 

O cérebro sabe o que você vai pensar antes que pense. O cérebro quase sempre se antecipa.

Mas e na criatividade??

O cérebro analisa, cria e ascende o seu alerta para que repense sobre um pensamento incomum que acabou de produzir, que não havia se antecipado. Quando o cérebro cria algo novo ''ele'' ascende o seu alerta para que o seu estado consciente possa avaliá-lo. A ideia divergente e potencialmente criativa é o pensamento que não foi antecipado pelo cérebro, que não lhe foi familiar. O momento eureka é quando, ao invés de combinar informações já internalizadas/conhecidas para produzir uma narrativa interna familiar, ''o cérebro'' simplesmente combina informações remotas entre si, resultando em uma ''narrativa interna'' desconhecida ou nova. O mesmo sinal de surpresa em relação a alguma coisa agradavelmente interessante que por ventura podemos presenciar, por exemplo, vendo um novo exercício na ginástica artística, se ascenderá quando tiver uma ideia criativa puramente intuitiva, diferente da intuição parcial, só que esta sensação será bem mais interna, tal como se o cérebro fizesse cócegas em você.


ESTAMOS EM UMA RELAÇÃO PASSIVA em relação ao nosso cérebro ou ''primeira consciência/instinto''...

e já falei sobre isso..

nosso cérebro/primeira consciência é como a ''rainha má'' enquanto que ''nós'' mesmos, isto é, nossa segunda consciência/mente, é como a ''princesa presa no calabouço'', típica trama de um conto de fadas (ou fodas)

e nosso comportamento se consiste numa tentativa de negociação constante entre aquilo que o cérebro quer e aquilo que nós, de fato, queremos.

não é a toa que o ser humano é o mais louco dos seres vivos,

porque no fundo todo ser humano sabe que é louco, mas a sua razão é de uma finura, de uma inocência típica de princesas de contos de fada, boazinha, ingênua e portanto facilmente manipulável ou mandada pelo ímpeto instintivo, a ''rainha má''.


3- Por que eu quase sempre "ganho" os debates?


Porque eu tenho um mapa moral completo e é fácil completar os mapas alheios ou apontar os erros dos outros, tal como a um cientista que aponta para um rato de laboratório (coitado) o caminho da saída do labirinto que criou para os seus ''experimentos''.

4- Odeio sermões, especialmente quando o sermão é

- injusto e/ou tolo

- a pessoa que está me dando o sermão não se olhou antes no espelho pra avaliar se tem real/absoluta competência pra fazer esta tarefa.

Sermões injustos são matéria prima para ideações divergentes.

5- Inteligência verbal pode ser em média tal como endo-fenótipo(s) para ''mentira patológica''... 

e deve explicar porquê tantos ''verbalmente talentosos'' tendem a ser engolfados por ''ideologias'', ''religiões'', enfim, por incompletudes perceptivas tomadas enquanto completudes/verdades absolutas.

6- A linguagem está para o ser humano assim como ''o gato'' está para a eletricidade no vizinho: mal feita, desencapada, mentirosa e usada para fins egoístas...

7- A inteligência: o que é melhor pra mim, A sabedoria: o que é melhor pra ''todos'...

... pra todos que merecerem o melhor.

8- Sutileza entre nepotismo injusto e justo 

O nepotismo justo poderia ajudar a melhorar a impressão objetivamente precisa que usualmente tem se desenvolvido sobre a família e a sua real utilidade. 

Parente serve pra quê mesmo? 

Algumas vezes nos ajudam mas na maioria dos casos ou são inconvenientes quando se tornam íntimos demais ou se tornam distantes e frios quando se afastam e quando são forçados a conviver ou a ajudar outro parente que esteja precisando não é nada incomum que o façam de má vontade. 

Nepotismo tem sido visto como uma falha moral irremediável mas como eu sempre costumo dizer a maioria das palavras abstratas são amorais em sua raiz e não confundir com imorais. Isto é, por expressarem conceitos mais complexos que em sua maioria dependerão do contexto para que então possam ser moralizadas. O favorecimento de parentes pode se dar de maneira injusta quando este favorecimento terminar afetando negativamente a outras pessoas inocentes. Quando uma pessoa que não é da família, perde um direito, institucionalizado ou moralmente objetivo,  em relação a outro parente e não se tenta equalizar esta situação pode-se concluir que se consistirá em um nepotismo injusto ou imoral. Em compensação quando este favorecimento não tiver maiores efeitos a terceiros ou quartos então poderá ser conclusivamente determinado como um nepotismo potencialmente justo. Por exemplo, ajudar um parente quando estiver necessitado, em suma, de dar uma razão para acreditarmos que a família sirva para alguma outra coisa a não ser de passar genes e heranças em diante e fomentar ambientes micro-sociais tóxicos de inveja e fofocas maldosas. 



quarta-feira, 20 de julho de 2016

A inteligência cognitiva não é racionalidade... A ideia de epicentro semântico

As palavras abstratas, para que possam ser plenamente compreendidas precisam ser entendidas de maneira objetiva, emulando as palavras concretas, isto é por meio da intrinsicalidade ou epicentro semântico. 

A racionalidade é um termo centrado naquilo que defini como "princípio da sabedoria". A racionalidade é um degrau a menos de perfeição perceptiva. Isso significa que nem todo racional será sábio, mas todo sábio verdadeiro será racional. 

O epicentro semântico da palavra inteligência é muito amplo e diversificado.  Podemos dizer também que nem todo inteligente será sábio, mas que todo sábio será inteligente. O conceito mais central ( ainda que não seja único) da inteligência é a capacidade de adaptação pois se relaciona umbilicalmente com a conservação da vida ou sobrevivência e claro que em nossos ambientes sociais muito complexos (ou confusos) adquire muitas facetas, ainda que o seu significado continue onisciente, a auto-conservação da vida.  


A inteligência é fundamentalmente lógica pois parte de uma compreensão factual pragmática ou friamente utilitária. A adaptação utilitária /lógica ou "apenas aquilo que funciona"  é a finalidade da inteligência enquanto que a finalidade da sabedoria é a harmonia. A inteligência pode ou não ser harmônica pois atitudes inteligentes podem ou não serem egoístas. Portanto não é incomum que pessoas epicentricamente inteligentes possam ter momentos de sabedoria.  Esta é uma impossibilidade para a sabedoria por causa de seu caráter extremamente holístico e objetivo. A inteligência analisa fria, correta ou logicamente. A sabedoria é uma expansão perceptiva porque pensa em todos os pormenores possíveis ou que forem capturados. 

A inteligência em sua manifestação mais expressiva via criatividade, por exemplo, produziu as cidades humanas que foram pensadas específica e sistematicamente, chegando a um resultado perceptivamente deficiente ao não levar em conta a natureza circundante ou mesmo ao tratá-la como ''inimiga do progresso''. A sabedoria por sua vez pensa em todos os envolvidos antes de chegar a qualquer conclusão. A inteligência pode ser imoral, isto é, com o intuito proposital de provocar problemas, ou amoral, tal como se fosse um crime culposo, sem a intenção de prejudicar, quando estamos ingênua ou tolamente culpados


A sabedoria nunca será imoral ou amoral.

O epicentro semântico se consiste na técnica da perfeição semântica ao interpretar termos abstratos de modo semanticamente correto, novamente, emulando a maneira com que associamos as palavras com elementos concretos, com ''coisas''. Parte-se da ideia que sem uma comunicação clara e eficiente a humanidade se perderá seja por meio da inércia ou por meio da entropia destrutiva.





A inteligência humana é super estimada e mal compreendida, isto é, a idealizamos confundindo-a com a sabedoria. Os dois conceitos são muito distintos ainda que expressem a mesma ideia central. 

Da mesma maneira que eu separei o termo lógico e racional, eu o faço novamente e analogamente à inteligência e sabedoria.

Sábios são raros. Inteligentes [ cognitivamente inteligentes ] são comuns mesmo em países como o Brasil.



O ser humano mais do que os outros animais é capaz de se micro-adaptar individualmente às circunstâncias. Por exemplo, a invenção da roupa mais o domínio do fogo foram de grande valia para que a humanidade pudesse se adaptar à regiões de clima frio. Na natureza os animais não humanos são mais propensos a perecerem quando as circunstâncias mudam rapidamente porque eles já tendem a seguir um cronograma limitado de estratégias para sobreviver. 

Basicamente, as formas de vida não -humanas são inconscientemente teimosas, tentando quase sempre as mesmas estratégias mesmo quando as condições ambientais mudam e portanto exigem ''atualizações de abordagem''. Por isso que muitas entram em extinção ou são substituídas por suas versões mais micro-adaptadas.

A capacidade adaptativa a nível sofisticado ou basicamente o auto- arbítrio, a capacidade ou mesmo a simples possibilidade de se pensar na escolha, o simples fato de ter em mãos uma paleta limitada de escolhas já faz do ser humano uma espécie única. 

A limitação é a si mesmo visto que por agora não podemos transcender a nós mesmos, para isso deveríamos ser como ''metamorfoses ambulantes''. Geralmente as escolhas humanas são feitas a nível subconsciente, esbarrando em ideias intuitivas de grande valia. Talvez os seres humanos mais evoluídos possam ser bem mais reflexivos e conscientes de suas ações.

O pensamento lógico é uma mistura de intuição com lógica, uma espécie de intuição lógica pre-conceitual, a partir do primeiro eu, nós enquanto animais instintivos que apenas expressam as nossas tendências (forma&expressão) pelo comportamento, sem grande esforço reflexivo, isto é, julgando as próprias ações, e o segundo eu, o nosso senso potencialmente/inicialmente racional, que analisa as nossas ações. O julgamento não chega a ser racional ou inteiramente racional porque tende a ocorrer a dominância de nosso primeiro eu ou simplesmente ego, se a racionalidade poderia ser entendida como ''recessiva''. Por isso que a lógica funciona mas não é holisticamente perceptiva porque a sua finalidade é a utilidade funcional e nada mais.

Em compensação na racionalidade é o segundo eu que domina  o primeiro eu, ao providenciar julgamentos bem mais holísticos e progressivamente afastados do ego que resultaria na lógica ou racionalização egoísta.

Na sabedoria a diferença é ainda maior por não se consistir caracteristicamente na mitigação ou resolução de problemas mas em suas prevenções. A priore ou em mundo perfeito, a sabedoria funciona como o primeiro (e último julgamento) que analisa o ambiente antes que ''criatividade'' e ''inteligência'' possam agir. Tal como um grupo de caçadores coletores se deslocando para um novo ambiente, o sábio é o primeiro que analisa o ambiente de maneira crítica, antes que criatividade e inteligência possam se assentar. 


A sabedoria por ser uma balança crítico-analítica funciona como o olhar holístico, de fora do ambiente, analisando certa ação, afastada do seu criador criativo e do seu sustentador inteligente.  

Geralmente tem funcionado assim, o criativo cria, o inteligente sustenta e o sábio analisa como uma terceira ou quarta pessoa, a partir de uma perspectiva neutra, em relação ao ego. O criativo é o tipo psico-cognitivo mais egocêntrico. O sábio é o menos.

Através dessas separações semanticamente corretas poderemos finalmente separar o conceito muito vago e complexo da inteligência do conceito que tenho tentado dar precisão, a sabedoria. E lembrando que a racionalidade ainda não será sabedoria.

domingo, 10 de julho de 2016

Palavras e pensamento reflexivo

Quando vemos uma "coisa" nós tomamos conhecimento sobre a existência desta coisa, especialmente se for parte da verdade objetiva/concreta. No entanto sem as palavras é provável que memorizaríamos 'apenas'' as impressões ou memórias não-verbais, porque primeiramente assim o fazemos, memorizamos, ou seria melhor, internalizamos impressões corretas e/ou vagas da realidade que nos rodeia sem símbolos associativos ou palavras. 

As palavras funcionam como identificações associativas (cavalo= aquele animal) primariamente reflexivas dessas impressões não-verbais. Isto é, identificam as "coisas" por associação e ainda refletem a impressão de onde se originaram (impressão: Reconhecimento de um certo animal. Palavra: Este animal=cavalo).

 Vemos que o cavalo é um cavalo, e a palavra [parece que] nos ajuda a fixar esta impressão aguda que o nosso sistema sensorial é capaz de construir, diga-se, de maneira bastante equilibrada, se formos comparados às outras formas de vida. Percebam que os outros animais também são capazes de reconhecer as características de um cavalo, incluindo o próprio cavalo, mas como são impressões (reconhecimento não refletido ou lógico-diretamente percebido) ou que não são importantes para as suas diretrizes evolutivas de espécie, então esta compreensão factual primária será superficial. No entanto os animais, dentre outras formas de vida, ainda são capazes de desenvolver um conhecimento mais amplo sobre os seus predadores, presas ou qualquer outro ser que esteja em constante contato, em especial se conseguirem desenvolver armas ou adaptações biológicas em relação às suas investidas instintivas predatórias, parasitárias, mutualistas ou cooperativas . 

No entanto tal reconhecimento não se aproxima daquele que o ser humano é capaz de produzir, mesmo o ser humano menos inteligente, mediante o seu grau extremamente elevado de sofisticação balanceadamente perceptiva [em relação à verdade objetiva ou concretude imediata], porque ao invés de ser compreendido por associação é provável que se dará de modo "complementaridade co-evolutiva" [ a ''metade'' da laranja, ;) ], isto é, de se consistir em uma sobreposição de características de duas ou mais espécies que evoluíram conjuntamente, resultando na cadeia alimentar, por exemplo de sinais sensoriais primários (evoluídos) direcionando-os para as suas presas ou fugindo do seu predador mais comum (a mesma relação de conexão que pode existir entre mães e filhos). 

Por causa de nossa "bússola" perceptiva mais equilibrada e especialmente em relação ao reconhecimento da verdade primária ou objetiva, podemos reconhecer e internalizar com maior requinte de detalhes as concretudes ou existências não-abstratas. 

Provavelmente os cérebros das outras espécies encontrar-se-ão significativamente atrelados às diretrizes evolutivas das mesmas cabendo pouco espaço para a internalização de 'superfluidades". 

Nós somos talvez os únicos que podemos internalizar superfluidades e mesmo ao ponto de as considerarmos mais relevantes que as prioridades fundamentais. A maioria das outras formas de vida é provável que nunca internalizarão qualquer superfluidade, porque seria perda de tempo e perigoso pra elas.

A evolução da inteligência humana é provável de ter tido como efeito colateral essa nossa capacidade de internalizar (e fixar via linguagem) impressões díspares em termos de utilidade evolutiva e este excesso pode ter contribuído tanto para a canalização potencialmente equivocada do pensamento abstrato como as já alardeadas superfluidades ( por exemplo frivolidades oriundas de ''religião'', ''cultura'' ou ''ideologia''), assim como também a ''querida'' criatividade.


O que veio primeiro a linguagem ou a aptidão para se adquiri-la??



Como eu penso, a linguagem é uma abstração, obviamente em uma não-coisa literal. Nós é que, como os seus "deuses", lhe demos vida por necessidade psico-cognitiva. Isto é, ''evoluímos''  sem a linguagem até certo ponto da pré história em que nossos cérebros adquiriram a avançada capacidade de reconhecer de maneira mais profunda e equilibrada a realidade ou parte fundamental da mesma.


 Portanto a linguagem foi um produto genial de todas as populações humanas em que houve a emergente necessidade de sofisticação dos grunhidos que nossos antepassados pré históricos usavam para se comunicar. Tal como a roda ou o domínio do fogo. Primeiro aconteceu o aumento cerebral significativo e complementar sofisticação neurológica. Depois surgiu a necessidade de organizar os pensamentos cada vez mais sofisticados e sinais corporais ou grunhidos já não davam conta do recado. Interessante notar que todas as populações humanas de todos os continentes parece que tenham evoluído de maneira independente, para mais ou para menos, em direção a esta capacidade ou aptidão, desenvolvendo estratégias para sanar esta crescente demanda pela sofisticação eficiente na comunicação social e no reconhecimento da realidade percebida e interagida. Tal como aquelas pessoas de hoje em dia que são mudas, se esforçando muitas vezes de maneira exagerada para se comunicarem, evoluímos de grunhidos e sinais corporais ou comunicação não-verbal para a linguagem verbal que com certeza tornou a comunicação muito mais eficiente. A necessidade é a alma da criatividade.

Seguimos o subconsciente porque ele predomina em nós. O consciente, provavelmente um produto das áreas mais recentes de nossos cérebros, ainda está dando os seus primeiros passos evolutivos, rastejando diante da eficiência brilhante de nosso subconsciente, que evoluiu juntamente com as neo-sofisticações "culturais" como a linguagem. De acordo com o espectro do inconsciente ao consciente, a maioria dos animais são predominantemente "inconscientes", isto é, a possibilidade de se reconhecerem de modo significativo, simulando-se de fora do seus corpos, de suas identidades existenciais, metaforicamente falando, como se pedissem uma segunda opinião sobre si mesmos, o princípio da consciência,  é muito pouco provável de acontecer. 


Eles sabem aguda e "cegamente' quem eles são. Mas não há auto- reflexão para pensar em melhorar a si mesmos. Eles reconhecem as suas características por meio da essencial "clausura natural" e partem para a vida. Estão jogados à própria sorte. Mas muitos seres humanos também estão se as sociedades que "construímos" nada mais são do que réplicas pedantemente sofisticadas e parcialmente apaziguadas do cenário de cadeia alimentar que predomina no meio natural. 


Quão dependente da palavra está o pensamento reflexivo?? Maior inteligência verbal maior autoconsciência??



Como falei acima as palavras fixam nossas impressões ou memórias não-verbais internalizadas transformando-as em "coisas" (palavras). Quando desejamos recobrar algo nós utilizamos as palavras intrincadas ou associadas às memórias não-verbais (memória por si mesma) que também podem ser recobradas via voz interior. Eu sou parcialmente desconfiado quanto ao grau de dependência do pensamento reflexivo humano em relação à linguagem. Se a necessidade veio primeiro, e parece óbvio que sim, então eu acredito que, mesmo sem a presença de uma linguagem o pensamento reflexivo continuaria existindo. É provável no entanto que se daria de modo mais desordenado se sem essas "coisas" ou associações simbólicas, internalizaríamos"impressões" ou memórias não-verbais e vendo como que o ser humano moderno encontra-se dependente e ou confiante nas palavras de fato haveria reflexão mesmo sem a linguagem ordenada, mas provavelmente seria menos eficiente ainda que mesmo com as mesmas, a maioria, senão a grande maioria de nós, permanece menos sábio no seu uso mais racional, por causa da pontual e muitas vezes decisiva influência de nosso subconsciente, produto que é paralelo à emergência da autoconsciência incompleta, predominante entre os humanos.


O pensar racional é o pensar eficiente, isto é, ser factualmente entendível, capturando logo de início o bojo correto da realidade que estiver sendo percebida, sem filtros culturais que quase sempre são problemáticos, mas também constante e muitas vezes, paradoxalmente falando, mais lento,  se a reflexão por si mesma já será um processo mais lento do que o pensar instintivo, isto é, pensamento/ação.

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Palavras abstratas são associações de elementos des-integrados, palavras concretas ou por associação concreta, são obviamente, integradas ou substancializadas

Pelo espaço e tempo

pelo concreto e pelo abstrato


 As palavras abstratas são representações associativas de elementos que estão ou que são dessubstancializados e/ou des-integrados. Por exemplo, o termo emoção. Emoção é uma palavra abstrata que se refere à expressão multifacetada do estado de ânimo ou frequência vibratória de um ser, isto é, de um organismo. A emoção não é uma ''coisa'', isto é, um fenômeno-substância, substancializado, físico ou integrado. 

Novamente forma & expressão. As palavras concretas tendem a representar as formas das substâncias ou as substâncias por si mesmas, enquanto que as palavras abstratas tendem a representar as expressões ou comportamentos das formas ou elementos des-integrados e portanto des-substancializados. Uma vida, um objeto natural/ artificial inanimado, ou no caso da composição dos cenários, por exemplo, a atmosfera terrestre. Tudo aquilo que simplesmente é, e que compõe a verdade objetiva/concreta ou super-lógica, isto é, a realidade que percebemos de maneira imediata, a percepção inescapável da concretude.

As palavras abstratas desejam emular a natureza das palavras concretas, pois buscam se reunir em um corpo ou em uma aglomeração de similaridades substancializadas ou sistêmicas para que possam produzir as ''concretudes'' ou ''conceitos concretos'', como se fossem peças a serem reunidas em um quebra-cabeças enquanto que as palavras concretas apenas associam simbólica e conceitualmente à ''quebra-cabeças naturais'', as concretudes. Por exemplo, dar o mesmo valor concreto que a pedra tem à emoção, como se a segunda também fosse da mesma natureza existencial que a primeira [ tratar do mesmo jeito].  No entanto a pedra também exibe uma frequência vibratória rente à gravidade e que talvez também possa ser entendida como a sua expressão, o comportamento do existir-inanimado ou a reação essencialmente direta e nunca a ação por si mesma, ainda que emita vibrações por causa de sua luta contra a gravidade.

As abstrações podem ser pluralidades, se na verdade existe apenas o indivíduo que é representado pelo número 1, baseado em uma perspectiva hiper-real ou em expressões/comportamentos que emanam das concretudes. Ideia é um exemplo de expressão oriunda de uma concretude orgânica/ser humano, uma vibração complexa oriunda da concretude da mente humana. 

Nações é um exemplo de abstração plural. Multidão, povo, qualquer coletivo, ainda que também esteja falando de concretudes, também pode ser entendido como uma abstração.


sábado, 6 de fevereiro de 2016

A alma do pensamento: Associação e a lógica essencialmente "ilógica" e simbólica das palavras



A origem puríssima das palavras (associações simbólico-existenciais)

"O dogma é um dogma"

Por que damos o nome de "vaca" a uma vaca?? Hieróglifos dentre outros tipos similares de alfabetos são fundamentalmente simbólicos. Como tudo é um espectro então não é equivocado sugerir que as letras que usamos também não possam ser entendidas como tal. E a combinação destes símbolos sonoros resultarão nas palavras, o produto combinado de associação e simbologia.

Olhamos para uma "vaca" e sabemos que ela não é igual a uma cobra ou a um hipopótamo. Sabemos de sua singularidade enquanto forma orgânica e expressão.  A realidade das diferenças é a realidade por si mesma

Além deste tipo comparativamente primitivo de consciência estética, também sabemos quem nós somos, seja pelo simples sentir, a flor da pele, a consciência primordial, seja pela avançada autoconsciência humana. São espectros de qualidade onde que o homem será por primazia quem melhor se conhecerá, a priore, em condições perfeitas de temperatura e pressão, pois o saber sem sabedoria caminhará para a auto confusão ao invés do auto conhecimento.

A associação visual em que catalogamos o mundo em diferenças sensivelmente perceptíveis se extrapola por meio da linguagem em que ao invés de internalizarmos apenas as diferenças superficialmente evidentes, também as dotaremos de informações complexas. 

A praticidade e necessidade da comunicação entre espécies sociais é a  função mais importante da linguagem. E nada mais inteligente do que ampliar esta facilidade. Existe a necessidade de comunicação e quanto mais rápida e efetiva melhor será. A linguagem apareceu como o primeiro veículo a aumentar a velocidade e eficiência da comunicação humana. 

Eu particularmente não sei o porquê de chamarmos uma "vaca" de vaca. Mas tal abstração não parecem restar dúvidas de ser muito mais prática para a comunicação do que um simples grunhido ou o uso da linguagem corporal ou não-verbal para mostrar a um grupo de pessoas que esta vendo este animal e no que ele se consiste. A palavra ou símbolo associativo se expandiu para recombinar-se de maneira revolucionário, remodelando o mundo humano, tornando-o muito mais abstrato ou não-direto do que aquele que virtualmente todas as outras espécies identificam, interagem e vivem. Nos livramos ainda que simbolicamente do espaço e tempo e passamos a interagir com mundos imaginados/simulados que não são apenas os sucessivos eventos imediatos e imparáveis que estamos mortalmente sujeitos a vivenciar. Podemos nós mesmos modificar acontecimentos futuros, podemos nos colocar no lugar dos padrões lógicos e inconscientes que delimitam a sorte dos indivíduos não-humanos e providenciar perturbações de sua dinâmica de maneira que possa mudar o curso das águas. Também podemos olhar para o passado, analisar corretamente evidências e padrões, melhorando nossas futuras abordagens ao atrito da realidade.

Mas de acordo com que a comunicação foi se tornando mais complexa e essencialmente abstrata, a dureza de um mundo direto foi sendo substituído por um mundo abstrato ou indireto em que a necessidade superior da verdade foi sendo fracionada por uma "necessidade" pela subjetividade. 

Palavras por associação simbólica simples são fáceis de serem percebidas e aceitas enquanto verdades. O problema começa quando temos palavras complexas, que ao invés de representarem por abstração uma realidade material evidente o fará em relação a outra abstração. Neste caso então estaremos lidando com associações simbólicas ou a abstração da abstração. As abstrações são as inter relações  entre os elementos materiais que compõe os cenários existenciais, basicamente a fenomenologia ou o estudo dos fenômenos. Na verdade todos os elementos mesmo os abstratos são de natureza material, consistente ou efêmera. O pensamento é como um vento e não seria muito inapropriado dotar-nos com o adjetivo "cabeças de vento". 

Todas as palavras 'puramente" abstratas como eu ja disse são destituídas de qualquer valor moral ou qualidade existencial estética. 

Dogma

O que é um dogma?? O que é o dogma?

O conceito de uma palavra simples se dá por simples descrição. O que é uma vaca?? Oras, é o que a vaca é, suas características físicas e extrapolando via acúmulo de conhecimentos sobre este animal, também as suas características psicológicas, sua classificação enquanto espécie (por si só, abstrações), etc

No entanto, a transferência da palavra ou associação simbólica em relação ao conceito se dará de maneira muito mais pantanosa no caso das palavras complexas ou abstratas.

Podemos apelar para a etiologia [etimologia] das palavras, mas a partir daí, devemos continuar a espezinhar cada ponto de obscuridade para chegar a uma muito possível conclusão de que todas as palavras, são construções simbólico associativas, onde que as mais abstratas não apresentarão a mesma objetividade descritiva do que as palavras mais simples. O dogma não aquilo que é, porque primeiramente, ele não existe em um mundo imediato, material, literalmente existente. Segundo porque não existe a possibilidade de uma associação realisticamente visual entre o símbolo e o elemento real que está sendo simbolizado, se "o dogma" não existe realmente. 

Eu não posso fugir das descrições que ligam a palavra vaca ao animal que cunhamos com este nome. É objetivo, prático e coeso.

Mas "eu posso" fugir da obrigatoriedade de ser essencialmente objetivo e escolher o angulo de subjetividade forçosamente forjada que preferir, que a maioria  das palavras abstratas foram constituídas. Não parece haver e nunca parece ter havido qualquer preocupação com a objetividade das abstrações que permeiam nossas realidades perceptivas. 

Dogma é o símbolo de um símbolo. 

Vaca (símbolo associativo-palavra) é aquilo que é (animal, ser vivo)

Dogma (símbolo associativo-palavra) não é aquilo que é porque não é em termos físico. O dogma é para-físico, abstrato e mediante a abordagem habitual que é aplicada em relação a esta palavra em particular, se consiste intragavelmente em um fenômeno negativo. 


No entanto, abstrações precisam de outras abstrações e agentes de carne e osso para que possam ser preenchidas por cargas morais . Portanto o dogma não é intrinsecamente ruim, o dogma por si mesmo é apenas o resumo bruto e conclusivo de uma panaceia de pensamentos e conjecturas, esta que poderá ser factual ou fantasiosa.