Bons argumentos podem salvar dignidades e por tabela resguardar a justiça de tratamento reciprocamente simétrico, isto é, colher aquilo que plantou, de praticar justiça em sua nano-sociosfera.
Rodeada por gente estúpida, a sabedoria expressada a partir da justiça de tratamento ou a reciprocidade racional simétrica, encontra-se em apuros, por causa da incapacidade epidêmica de se dar os melhores julgamentos para cada situação. Neste mundo de fronteiras porosas entre os seres e as suas diferentes perspectivas de vivência/experiência da vida, o bom argumentador pode salvar a sua pele, preservando a sua essência dos constantes desmandos proto-despóticos que se dão com grande assiduidade mesmo e/ou principalmente ao micro-nível de interação, interpessoal, inter-seres.
E um bom argumentador que pode muito bem ser um sábio, tende a estar em sintonia com o seu gêmeo sem índole, o astuto psicopático, reconhecendo os próprios passos como se fosse ele quem os tivesse formado ao chão, se a estrutura biológica de sábios e astutos é a mesma.
Bons argumentos salvam vidas, conquistam pessoas e posições de influência macro-social e também podem ser muito úteis em suas nano-interações interpessoais, isto é, dentro de seu humilde e (des)confortável lar.
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