A psicologia ama você.... trabalhador!!
According to Orenstein (2016), “Students with learning disabilities typically have average or above average intelligence, but they have difficulty processing and retrieving information, which is why they don’t do well on tests in school.”
Pessoas com real dificuldade de ''aprendizagem'' ... para o que realmente importa, leia-se, para o mundo real, o aqui e o agora.
Primeiros vamos separar o mundo matrix-laboral e o mundo real
Calminha Tayzinha!!! ;)
(((( muito estranho este ''experimento'' feito pela micro))))
A psicologia deveria estar analisando a relação HONESTA ou REAL entre o homem e a realidade que consegue perceber ou construir e estipulando as melhores maneiras com que esta dinâmica constante e de longo prazo pode se dar. Só que não, porque existe um filtro ideológico esquizofrênico (habitué) que distorce esta dinâmica muito básica e fundamental para a psicologia.
É verdade que existem transtornos de personalidade e condições sindrômicas ou pré-mórbidas, mas isso não significa que todo aquele que não estiver ''plenamente'' adaptado ou ''estabilizado'' (conformado) também será um ''doente mental''. O problema é que a ''psicologia'' deixa a entender que é justamente assim que acontece, isto é, se não é um bom trabalhador, feliz, conformado e ponderadamente consumista, então só pode ter algum tipo de problema mental ou desvio diversamente sutil de conduta ''apropriada'.
Algum tempo atrás eu escrevi um texto em que falava justamente sobre a ''inexistência oficial'' do oposto dos transtornos da mente, que por sua vez deseja indicar de mal ajustamento contextual (isto é, específico a certo ambiente) até a um mal funcionamento mais orgânico/intrínseco, isto é, que não é apenas uma resposta fenotípica, psico-somática que foi retida de uma combinação infeliz porém previsível de circunstâncias ambientais e bio-lógicas. Se existem desvios bio-lógicos de comportamento então por que é que não podemos pensar em relação ao seu oposto** E no que se consistiria**
A psicologia mainstream despreza o fenômeno das religiões, ideologias e principalmente da ideologia dominante em prol de ''patologias'' politicamente incorretas que estão na ordem do dia.
A psicologia é contra o ''racismo'' ou a ''homofobia'', mas trata a religião ou a ideologia não apenas como ''tolerável'', porque muitas vezes serão tratadas como modelos ideais de ''normalidade''. A psicologia serve ao sistema ao invés de servir a si mesma, é um dos braços do polvo hegemônico que nos abraça em sua opressão filósofo-cida.
Se quer encontrar evidências quanto ao desfavor que a psicologia moderna presta à sociedade apenas visite sites como o da revista americana mais famosa no assunto, a ''Psychological Today''. Nós vamos encontrar uma relação mais do que indigesta entre psicologia e política e que não será em um sentido positivo, porque se poderia produzir uma complementaridade de caráter harmonioso, o que com certeza não é o que acontece.
O pequeno trecho em inglês logo no início do texto e especialmente a parte que foi grifada é reveladora por causa de sua simples e ao mesmo tempo profunda intencionalidade. A principal razão para patologizarmos as pessoas e no caso mais específico, a tdah, vagamente falando, é justamente porque elas não estão conseguindo acompanhar o andamento ''normal'' de ''aprendizado'' nas escolas. Em outras palavras, se não se encaixa ''perfeitamente'' ao modelo insosso e mentiroso do ''sistema educacional'' então deve tomar remédios para ser ''normalizado''. Estúpido e vil.
A escola não é um parâmetro universal nem de comportamento nem de ''aprendizado'. A vida com certeza é. O que fazemos no mundo real é muito mais relevante para a inteligência, de uma maneira conceitualmente geral e portanto correta, do que apenas em relação à capacidade de apreender técnicas que são exclusivas para o mundo do trabalho.
Eu não duvidaria se muitos destes (eternos) estudantes acima não fossem de algum departamento obscuramente científico da psicologia, isto é, dentro das fronteiras desta (candidata) à ciência séria, nós vamos encontrar um monte de pessoas que ao invés de estarem sendo diagnosticadas com algum desvio de conduta intelectual que vai contra os verdadeiros ideais de comportamento racional, a priore, a verdadeira normalidade da espécie, na verdade eles estão sendo usados como peões ideológicos para continuar a manipular a cabeça das pessoas sobre essas pseudo-filosofias estúpidas, distrações que são usadas para manter as massas calmas, confusas, atomizadas e controláveis.
Os próprios psicólogos e psiquiatras, isto é, muitos deles, parecem ser uns dos que estão realmente com dificuldades de aprendizagem, de maneira que não caberia a eles o papel de definir quem é mais ou menos são.
No mundo real, isto é, no mundo em que vivemos, onde abstrações e literalidades não estão promiscuamente mescladas, é onde a perspicácia de um observador sábio será mais bem sucedida em sua constância perceptiva para entender o mundo e especialmente o mundo dos seres humanos, de uma maneira holisticamente inter-relacionada, isto é, notando os seus mecanismos de funcionamento, causas e efeitos primordiais, mas também sendo capaz de olhar mais de perto ou de maneira específica para que possa produzir retratos mais perfeccionistas porém simples dos eventos que seguem imparáveis em nossas vidas.
Eu não estou negando a existência da tdah, nem da necessidade de se entendê-la e de se produzir o melhor tratamento de ajuste ou adaptação aos portadores desta condição sindrômica ou mutante, mas na precisão de julgamento/justiça/sabedoria, que é o que mais falta às ''ciências mentais''.
Dificuldades de ''aprendizagem''... para a escola, mas e para a vida**
O exemplo histriônico da ''assistente virtual'' da Microsoft é interessante pois revelou a este mundo insanamente hipócrita um pouco da ''sabedoria de Stanley Kowalski'', bruta, extremamente tendenciosa porém realista e muito necessária.
Não concordo que ''Hitler estava (totalmente) certo...'' pelo que fez e como fez, especialmente a partir de sua tomada de poder na Alemanha, nos anos 30, e as consequências que ecoam até hoje e com possíveis desdobramentos igualmente desastrosos na/para a Europa e quiçá, para o mundo inteiro, mas por dentro dessas frases curtas e grossas, reside muito mais realismo e potencial de harmonia do que entre os demagogos politicamente corretos, experts na repetição estafante de mantras vagos sobre certezas absolutas dotadas de extrema superficialidade.
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