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sábado, 26 de março de 2016

Esquerdistas idealizam as "minorias". Hbd's idealizam as pessoas "inteligentes"



O caso Kanazawa

"Os mais inteligentes são mais propensos a experimentar novos comportamentos"

Todo mundo já deve ter ouvido falar da sarcástica e ácida comparação de tratamento que é dada aos mais ricos e aos mais pobres. Tudo aquilo que o pobre tem, faz ou sofre, é dado um eufemismo elegante quando o mesmo acontece com algum ilustre cidadão da classe mais abastada. Ainda que uma caricatura proposital da realidade é fato que esta assimetria radical de tratamento sob todos os ângulos de análise possíveis tem sido uma constante na dinâmica social humana. Em outras palavras, o primo rico e o primo pobre é uma caricatura sim ... mas nem tanto. 

O primo rico tem disfunção gastrointestinal. O primo pobre tem diarreia. É apenas um exemplo desta situação. 

Para que a idealização aconteça existe a necessidade de se desprezar qualquer escrutínio aos defeitos do objeto de adoração e não apenas de enfatizar as qualidades mas também de exagera-los grosseiramente. Um exemplo mais do que convidativo é a adoração que os esquerdistas tendem a nutrir pelos mais pobres, mas que geralmente se dará apenas a nível ideacional, o mesmo que se definir como vegetariano e fazer discursos defendendo os direitos de vida digna para os animais não-humanos domesticados e especialmente os que são usados na culinária, mas sem de fato  ser vegetariano, isto é, continuando a comer carne.

Não são apenas os mais explicitamente tolos que tendem a cometer erros crassos  quanto ao básico exercício do pensar racional e portanto anti-contradição porque muitos dos eleitos de cognição avantajada também serão propensos a fazer o mesmo e com macro-reverberações se muitos deles ocuparão posições hierarquicamente decisivas na vida das sociedades em que vivem.

A "comunidade" hbd parece ser um destes casos. Só que o objeto de adoração deste grupo são aqueles que determinam infalivelmente como "os mais inteligentes". 

Satoshi Kanazawa, um pesquisador e teórico implicitamente-hbd é um caso interessante para ser usado neste texto. Uma de suas teorias mais populares nos incita a pensar se os "mais inteligentes', via testes cognitivos, não seriam mais propensos a buscar por comportamentos evolutivamente novos. Eu o refutei em alguns textos que estão disponíveis no velho blogue Santoculto. Eu ataquei o termo "evolutivamente novo" e sugeri que os tais comportamentos, em sua maioria de natureza recreativa, que foram determinados como "novos" na verdade não tem uma datação recente e portanto não podem ser considerados como tal. Também sugeri que ao invés de uma relação potencialmente causal entre "maior inteligência" e "comportamentos evolutivamente novos", que o aumento da capacidade cognitiva pode vir com o "ônus" de uma maior carga mutacional que por sua vez se expressará por meio de uma diversidade de comportamentos, dentre estes, muitos que serão meramente recreativos e até potencialmente disfuncionais. 


Eu tenho a impressão e gostaria de estar equivocado (eu sempre gostaria) quanto a possível idealização que os "hbds" nutrem em relação aos "mais inteligentes", ou seria melhor, pra ser mais preciso, os "maiores qis"

Primeiramente nós temos a idealização dos próprios testes cognitivos como infalíveis, como lupas precisas na análise das capacidades cognitivas gerais dos seres humanos.

Segundo que, se para muitos dos hbds, obter pontuações altas de qi nos torna imediatamente geniais, então "tudo é permitido para o 'gênio' ". O primo rico e o primo pobre. O pobre é safado e/ou promíscuo, o rico é pluriamoroso. Se o pobre (proxy para estupido) é promíscuo a culpa é da carga mutacional alta, da irresponsabilidade ou baixa capacidade de auto controle. Se é o rico/inteligente então é porque se consiste em um comportamento evolutivamente novo (este aqui é mais um exemplo ilustrativo do que real porque segundo Kanazawa "os mais" inteligentes são mais propensos a preferir pela monogamia). 


É verdade que alguns dos seres humanos mais geniais sejam os criadores de novas maneiras de se pensar e portanto agir, sem a necessidade de se praticar aquilo que incitou os outros a fazer. A maioria dos sistemas religiosos foram inventados por gênios mentalistas e cheios de energia e carisma para contagiar um número exponencialmente grande e inaceitável de pessoas (dependendo do caráter moral da ideologia). Mas o problema reside na ideia de que alguns destes comportamentos humanos frisados por Kanazawa são "novos" e ou produto direto do avanço cognitivo de nossa espécie. 

A autoconsciência humana avantajada por si só já é um legitimo comportamento evolutivamente novo que está fundamentalmente represado na espécie humana se consistindo em uma espécie de selo diferenciador.

Ao invés de uma novidade, tais comportamentos na verdade não passam de expressões resultantes de uma maior carga mutacional. Se o ''inteligente'' se comporta assim, então é evolutivamente novo, é complexo, já se o ''estúpido'' se comporta igual, então é sinal claro de sua estupidez, devem pensar....

O ditado em que se diz que ''para o 'gênio' tudo é permitido'', parece ser levado a sério pelos hbd's.

''Os mais inteligentes'' cometem erros tolos de percepção (que não será verdade para outros ângulos de observação se se consiste em um julgo de valor hiper-perfeccionista, típico da sabedoria e portanto, o ''comportar inteligente'' pode se dar de muitas maneiras, inclusive quando não for conscientemente proposital), a maioria deles parecem ser favoráveis à continuação da política desastrosa de ''imigração em massa'', negam obviedades como as diferenças biológicas de gênero e entre as raças humanas e ainda correspondem ao grosso das multidões de tolos que dizem amar algumas obras de ''arte'' moderna apenas porque os meios de comunicação as elogiam desavergonhadamente. Os ''mais inteligentes'', segundo o ponto de vista ''terra plana'' ou superficial dos hbd's, cometem constantes erros em relação à demonstrações literais de empatia. Pelo que parece, uma importante parcela desta população não se consiste de sábios, nem mesmo dentro do espectro maior da sabedoria. 

Aqueles que conseguem reunir com profundeza exponencial a razão e o coração parecem escassear na maldita humanidade.

A moralidade objetiva é o princípio para que se começar a entender o sentido da vida. 

A criatividade irresponsável mais a astúcia estão desgraçando o nome da humanidade e as duas se caracterizam por suas respectivas perturbações complementares justamente pelo mal ou pouco uso da sabedoria.

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