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terça-feira, 31 de outubro de 2017

Mais um fim de tarde bonito

Sentindo o vento e a natureza,
Mexendo com as folhas no chão, que agonizam em suave beleza,
Mexendo com os galhos das árvores, que comunicam, na mais pura simpleza,
Mexendo com o céu claro, que mais uma vez se despede, em sisuda tristeza,
Resistindo às aves e as suas asas, que o cortam, na mais sublime destreza,
Sentindo em plenitude, a minha vida, que sente, em um doce véu de aspereza,
E ressente, que o infinito desliza em minhas mãos, 
Que eu grito e gemo, bem no meio da multidão,
Em silêncio, eu grito o sabor da vida,
E contemplo o frescor dos dias, e das tardes bonitas, 

E dos seus fins,
Entendo que Deus quis assim, que será sempre assim, 
Com ou sem essa atmosfera, com ou sem essa vida, 
Que o baile em sua valsa, continuará a ser dançado, sem escapatória, nem saída,
Que rios duais, em suas cascatas, continuarão a gotejar,
Murmurarão que cada gota é um fato, em si segurar, 

Em sua própria e única verdade, que é o equilíbrio e o seu equilibrar...

Plenitude na finitude

Vivaz é o espelho em que penumbra,
O seu cheiro, indolor e a sua culpa,
Forma o seu corpo, em muitas curvas,
Pleno em suas ações e em suas nuances,
Em seus jogos e em seus relances,
Nas memórias, 
Na consciência do acúmulo, 
Que é subserviente e absurdo,
Descobriu segredos simples e profundos,
Descobriu-se em plenitude: fúnebre e soturno,
Que olha ao espelho e à morte sorri,
Que reza em versos, terços, cordões ... lampejos de sentir,
Descobriu-se e na finitude, vive esperando, 
Que a esperança em uma atitude,
Queime até os últimos dias, às últimas lembranças,
Que se multiplique em mil delas, 
Que o tempo nunca termine e infinito, se exprima,
Que seja querido às nossas almas/velas, 
Que aos sonhos, nem mesmo a desolação os reprima.

Biologicamente, politicamente e intelectualmente corretos

Naturalismo--realismo/amoralidade adaptativa-lógica: biologicamente correto/ lógica natural

Moralidade subjetiva/surrealismo/senso comum: politicamente correto [para a direita ou para a esquerda] / lógica cultural

Moralidade objetiva/hiper-realismo--filosofia/bom senso: intelectualmente corretosabedoria.

Caçadores e coletores cognitivos // intelectuais

Fluido versus cristalizado
 
Criatividade versus memória


Improviso versus previsão

Filósofo verdadeiro: o anti horário/anti-seleção natural que tenta concilia-lo/a com o horário/seleção natural

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Inibição latente/subjacente, instinto e domesticação

O seu gato é mais distraído [que você] porque ele/ela é mais instintivo?? Ou pelo contrário, ele é, na verdade, muito concentrado!?

Maior o instinto, maior a inibição latente [instintiva] / maior concentração em relação ao próprio modo de sobre-viver.


Instinto = filtro perceptivo extremamente eficiente.

Neste sentido, por exemplo, crianças e adolescentes negros (preferencialmente) de periferia [mas também qualquer outro tipo que for efusivamente característico] seriam mais instintivos DO QUE distraídos /talvez sonhadores, porque tenderão a não prestar atenção nas aulas e porque estarão dando maior atenção a si mesmos, se maior o instinto, maior a motivação intrínseca generalizada [psicológica e cognitiva].



A inibição latente até poderia ser entendida como ''nível de eficiência estereotípica de comportamento instintivo'' porque no mundo natural qualquer distração genuína tende a ser fatal para a sobrevivência.


O instintivo, o sonhador, o distraído [legítimo] e o neo-instintivamente [domesticadamente] concentrado


O mais instintivo: alta inibição latente instintiva = presta maior atenção a si mesmo/ maior motivação intrínseca generalizada e basal, isto é, instintiva. 

Exemplo: o comportamento de qualquer ser vivo que não foi domesticado ou ''comportamento original''.

O mais sonhador: maior ativação do pensamento simulatório/imaginativo/especulativo em detrimento invariável [baixo a alto nível de intrusão ou concorrência] às ''tarefas'' do dia-a-dia resultando em uma maior atividade introspectiva e portanto maior distração em relação ao que se passa em dado momento em certo espaço ou situação. 

Exemplo: quando nós, os mais sonhadores, entramos em um estado de ''fluido ideacional'' e vivenciamos experiências diretamente advindas de nossas hiper-atividades introspectivas resultando em um desligamento temporário da realidade que nos circunda no dado momento e espaço.

O mais distraído: inibição latente instintiva e neo-instintiva/domesticada oscilantes = excesso de frequência em multitarefa, em relação ao seu comportamento de curto prazo.

Exemplo: quando uma pessoa pretende fazer duas tarefas ao mesmo tempo mas acaba sacrificando uma das duas, ou as duas, em termos de execução com qualidade ou precisão pretendida.

A longo prazo: apofenia invariável praticamente vitalícia em relação à macro-realidade.

O mais domesticado/neo-instintivo típico: inibição latente instintiva menos intensa que a inibição latente neo-instintiva; maior motivação extrínseca. 

Exemplo: quando uma pessoa internaliza uma série de comandos sem maior criticismo, e em especial quando é diretamente transmitido por seus ''superiores'.


Eu até mesmo poderia definir a inibição latente instintiva de inibição subjacente.

O paradoxo conservador: Tem a saúde mas não tem a excepcionalidade

Eugenia e conservadorismo andam de mãos dadas. A maioria dos defensores de práticas eugênicas são de conservadores. No entanto àquilo que desejam é provável que os eliminariam especialmente uma eugenia caracteristicamente filosófica ou consistentemente ideal. A excepcionalidade perceptiva filosófica/generalista só pode ser com base na superação deste cisma ideológico-biológico. O conservadorismo é basal, essencial para a evolução humana mas evidentemente que eu estou falando de suas qualidades ou acertos porque as suas falhas jamais deveriam ser mantidas e me parece que o coração de qualquer um que não é sábio tende a bater mais forte exatamente onde eles estão errando, em suas lacunas de consciência racional e de excesso em subconsciência irracional ou instintiva, isto é, naquilo que fala mais alto sobre si mesmos, que mais gostam, via simpatia e não via empatia e real entendimento, que é psicológico, bem mais pessoal e portanto profundo.

Eu sou a favor [também] da preservação da raça euro-caucasiana e de uma eugenia excepcionalmente cuidadosa e ''igualitarista''

Empatia versus simpatia, são os neo-esquerdistas [e não apenas eles, mas por serem mais expressivos neste aspecto...] em média, mais empáticos ... ou simpáticos**

Empatia (conceito geral): hábito essencial da vida de, a priore, se colocar em outras perspectivas que podem ser: interpessoais ou impessoais; de natureza ''benigna'/receptiva -- defensiva -- ou 'maligna''/agressiva.

Exemplo: empatia interpessoal receptiva = se colocar no lugar de uma pessoa com deficiência visual, perceber a sua dificuldade para atravessar uma rua movimentada no centro da cidade, perceber que ninguém está ligando, e tomar partido, ajudando-a, segurando em seu braço, para que possa fazer a travessia com segurança.

Exemplo ideologicamente versado: empatia interpessoal receptiva = se colocar no lugar de uma pessoa negra, especialmente quando percebe que alguém está lhe tratando mal, exclusivamente por causa de sua ''cor de pele'' e agir com indignação ou com o intuito de protegê-la do abuso desnecessário a desequilibrado.

Empatia receptiva interpessoal factualmente conclusiva/e a priore, correta: 

Mas também colocar-se no lugar de ''qualquer'' pessoa [que merecer], de qualquer identidade racial, que passe pela mesma situação... e ainda concluir que qualquer tipo de abuso desta natureza precisa ser atacado, exposto ou condenado.

Simpatia: afeição primordialmente instintiva/espelhada.


Exemplo: eu conheço uma pessoa e por qualquer razão inicialmente lógica, sinto simpatia por ela.

Exemplo ideologicamente versado: eu, sou [auto]-doutrinado a sentir maior simpatia, de modo verdadeiramente literal ou mais distante da minha realidade, por pessoas negras do que por pessoas brancas, nomeadamente aquelas que se diferenciam de mim em uma série de variáveis bio-culturais, por exemplo, em condição sócio-econômica, em aparência [modo de se vestir, de cortar ou não o cabelo], e especialmente em relação aos seus valores ideológicos

Logo eu serei mais propenso a me espelhar em relação ao outro, usando uma abordagem SIMPÁTICA, em que a demonstrarei de modo mais expressivo, apenas, de acordo com o grau de espelhamento ou similaridade, neste caso [assim como também em muitos outros] o grau de similaridade ideológica, claro, em relação à minha pessoa. A abordagem simpática ou simpatia, é pré-empática. Não há o, ''se colocar no lugar ou perspectiva alheia'', mas o ''se espelhar em relação à perspectiva alheia [enfatizada], analisar os seus padrões, julgar emocionalmente, e concluir se a mesma lhe é receptiva, ou melhor, auto-reflexiva, ou não''.

A simpatia é pré-empatia, no sentido que, determina a sua própria continuidade, que desembocará na empatia. Primeiro sentir afeição ou conexão com alguma perspectiva, depois se debruçar com maior detalhe na mesma [colocando-se no seu lugar/de perspectiva ou mesmo ''dentro dela'']. 

Mas então os neo-esquerdistas, em média, seriam, ao menos, mais empáticos, pelo menos até agora, em relação às ''pessoas negras''**

Se colocariam mais em seu lugar**

Até poderiam, no entanto, não basta apenas a ação, mais literal ou mais intrapessoal, mas também a compreensão desta e de qualquer outra ação, em relação a tudo aquilo que está em jogo, e nesse sentido, sincera e desgostosamente, eu percebo com clareza aquilo que os próprios neo-esquerdistas, em sua maioria, não conseguem perceber: a si mesmos e às suas fraquezas perceptivas.

No mais, como a simpatia é sempre pré-determinante para a empatia, tal como um pré-mecanismo que inevitavelmente desembocará no segundo, acaso se perpetuar em intensidade/aproximação analítica, e como tudo parece simples demais/simplório para muitos neo-esquerdistas [excesso de detalhes fabricados, invariavelmente não-factuais ou incompletos para os mais inteligentes; narrativa simplória para os menos inteligentes do bando], então parece-me correto concluir que, ao invés de serem mais empáticos, eles tenderão, assim como a maioria dos outros grupos culturais/ideológicos humanos, mais simpáticos, especialmente partindo do pressuposto que a empatia se consistiria em um aprofundamento da simpatia, tanto em expressão afetiva quanto em expressão cognitiva, ou emocionalidade e ''maior conhecimento de causa''. 

domingo, 29 de outubro de 2017

Alargamento do conceito de simpatia e apresentação do termo simpatia cognitiva e afetiva

Simpatia: pré-condição para a empatia.

Simpatia cognitiva: afeição [ou falta] por similaridade, complementaridade ou diferença em relação aos ou a certos padrões.

Exemplo:


Olhei para os padrões estruturais [gerais/iniciais] do domínio/conhecimento ''matemática'' e gostei. 

Simpatia afetiva: afeição/atenção redobrada e re-confirmativa via julgamento emocional.

Exemplo:


Me senti muito bem, nutrindo grande afeição, pelo domínio/conhecimento ''matemática''.



A diferença entre ''entender'' [espelhamento de diferença, similaridade ou complementaridade/ julgamento cognitivo] e a de ''gostar'' [julgamento emocional].

Eu vejo um conjunto de informações sistematicamente estruturadas, e se o ''meu cérebro'' conseguir compreendê-las então eu conseguirei espelhá-las ''em mim''/em minha mente e repassá-las, por exemplo, em uma folha de papel em branco =entender.

E também é muito provável que se possa ter facilidade para aprender ao menos os aspectos gerais de certo conhecimento mas não de nutrir-lhe paixão. E o oposto, que talvez seja até o mais comum de acontecer

Empatia cognitiva: projeção cognitiva/reconhecimento de padrões em outras perspectivas [não apenas em relação à outras pessoas ... e mesmo em relação a si mesmo]. 

Empatia afetiva: julgamento emocional/afeição por outras/certas perspectivas, afeição variável é claro, desde a completa antipatia até à completa simpatia.


Portanto a empatia é dependente da simpatia, primeiro o analisar ''superficialmente'', depois o aprofundar, a priore, também de maneira superficial. 

Análise frontal do elemento/cognitiva e resposta emocional/afetiva = simpatia.

Análise potencialmente aprofundável do elemento e resposta emocional [idem] = empatia.

Primeiro ter simpatia ou espelhar em busca de similaridades, complementaridades ou diferenças, depois se colocar no lugar/e quem sabe ''pele'' alheios.

Simpatia == empatia == empatia parcial == empatia total

Deslocamento crítico-analítico progressivo do ser em direção ao seu objeto de observação/interação.

Judeus [especialmente os asquenazes/sefarditas] são, em média, hiper-neurotípicos...

.... especialmente em relação aos ''defeitos' dos neurotípicos, normies ou ''gentios'': 

- materialistas;
- convenientes;
- irracionais/porém lógicos [mal uso da razão];
- emocionalmente embotados ou histéricos [mal uso da emoção];
- mais instintivos/subconscientes do que conscientes [generalizadamente teimosos ou menos reflexivos];
- mais espertos/astutos do que sábios.

Elas trabalham, eu devaneio

Elas, minúsculas e aguerridas, essas formigas,
No chão sujo do banheiro,
Companheiras, que cooperam no limbo da vida, 
E eu, nu, no mesmo, 
Em devaneio, pois penso naquilo em que não vivo, que não é o agora, que não é um desafio, mas um desejo, que eu seguro firme entre os meus dedos,
Na vida, estão sempre elas, sempre lutando por cada minuto, por cada resto, e isso é tudo, sempre elas,
Simples e minúsculas, diretas e robustas,
Sem tempo para pensar sem o agir,
Sem tempo para sonhar, só param para resistir,
E a vida logo lega, aos seus instintos, que as protegem e cegam, Porque não tem tempo para o vacilo, não lutam contra a realidade, Mas a favor, não rezam, acatam sem terror, por lealdade, 
São perfeitas ou então adeus, e bem-vindas de novo ao vazio,

Ao vazio do reino de Deus.

Inteligência é teleológica parte 2

A inteligência comportamental = para a sobrevivência, é teleológica porque todo comportamento bem sucedido de curto e de longo prazo são em si mesmos/e não necessariamente de modo ideal/ equilibrados, ou buscam por equilíbrios/fatos comportamentais, ideais ou não.

A inteligência analítica = se antecipa à realidade buscando compreende-la. E todo e qualquer fato, que analisamos, que compreendemos ou que apenas lidamos, ao menos as suas partes mais essenciais (e mesmo quando a compreensão é periférica), tem como natureza fundamental o equilíbrio, porque nada neste mundo existe sem que seja/esteja equilibrado, geralmente ideal em si mesmo, mas não universalmente falando.

Hiper-introspectivos/psicóticos, surrealistas /culturalistas, realistas/naturalistas, sábios, hiper-realistas

...hiper-extrospectivos (categoria possivelmente inexistente no mundo real).


Hiper-realistas = essencialmente humanos, fruto direto de uma maior autoconsciência.


Realistas = mais alinhados à seleção natural, por isso que tendem a refletir com maior coesão à realidade natural.

Surrealistas = psicóticos parciais, tal como um esquizotípico [pseudo-esquizotípico] só que com as suas crendices individuais predominante a parcialmente apofênicas, ou factualmente incompletas, popularizadas ou transformadas em um culto/cultura. 



Conservadores: realistas + surrealistas
Neo-esquerdistas/socialmente liberais: hiper-realistas + surrealistas


Conscientemente realista, subconscientemente surrealista. 

Sábios: hiper realistas + realistas + parcialmente culturalistas/surrealistas.


Predominantemente consciente, o domínio da consciência sobre a subconsciência.

Neo-esquerdistas: surrealistas + hiper realistas (consciente)

Porém: subconscientemente realistas (hipocrisia típica de esquerdista). 

sábado, 28 de outubro de 2017

Naturalismo (empatia cognitiva) versus culturalismo (empatia afetiva)

Naturalismo = proto-cultura que apenas segue a seleção natural, tendo o conservadorismo como a sua manifestação mais comum porém já fortemente mesclado com o culturalismo/surrealismo, isto é, ''impuro''.

Culturalismo = atomização ou escapismo variável em relação a uma interação direta com o meio natural, especialmente em relação ao possível ''ateísmo natural''/amoralidade ou moralidade oportunista, que é excepcionalmente prevalente entre as outras formas de vida. No entanto vale ressaltar que o especismo se consiste em um aspecto absolutamente fundamental ou essencial para todas as formas de vida, pois nada mais é do que os seus respectivos auto-centrismos [exemplo, formigas e de uma determinada espécie estão sempre ou muito mais naturalmente preocupadas com a própria sobrevivência, individual ''e coletiva' (centradas em si mesmas), do que em relação às outras formas de vida]. E também que eu acredito que o especismo e a crença em um deus... auto-centralizado nas origens/comando/e serviço da própria espécie, sejam fortemente entrelaçados e que se consista[m] em um padrão universal entre as formas de vida que entre os humanos adquire feições verbais ou sofisticadas e geralmente aberrantes. 

Naturalismo/hiper-universalismo versus culturalismo/hiper-paroquialismo

O culturalismo pende ao hiper-paroquialismo, enquanto que o naturalismo ainda que principie pelas mesmas vias, pende para o hiper-universalismo, no sentido de compreender as regras gerais, ao invés de centralizar-se nas regras específicas ou específicas em relação a certo ambiente. Ambas incompletas é claro, ainda que equilibradas às suas respectivas maneiras.

E ainda valendo ressaltar que o ''hiper-universalismo'' em seu estado mais puro parece que não existe em sua manifestação mais pura à ideal/correta, visto que, como foi dito acima, o naturalismo humano ou conservadorismo já se encontra fortemente mesclado com o culturalismo.

Empatia cognitiva [geral] versus empatia afetiva [geral]

Reconhecimento de padrões//compreensão factual versus julgamento emocional//consciência estética

Construção de um mapa mais realista porém mais cru e mais amoral sobre a realidade OU construção de um mapa mais surrealista, incrementado/rico/bonito porém desequilibrado para a ''beleza' [uma beleza superficial, decididamente subjetiva] do que para a totalidade [beleza/positividade, feiura/negatividade], culturas ou moralidades subjetivas são quase sempre hiper-auto-positivas, isto é, buscam sempre ''limpar'' as lacunas de suas compreensões factuais, irracionalizando-as/racionalizando-as.

Relação entre [neo] esquerdismo e maior inteligência (cognitiva)

Hipótese: a seleção natural tem sido mais efetiva entre as classes sociais/intelectuais mais baixas resultando em uma maior presença de perfis sonoramente conservadores (competitivos, comportamentalmente normativos, pragmáticos/adaptativamente generalistas de curto prazo/insensíveis e também os tipos que são mais instintivamente festivos/eufóricos/mais mutantes).

 Em compensação a menor eficiência da seleção natural entre as camadas sociais mais altas /e mais inteligentes, que é um resultado paradoxal de uma maior eficiência deste grupo para cuidar dos seus filhos, ao menos nos momentos mais críticos, durante a primeira e a segunda infâncias, tem aumentado a sua flutuação/diversidade fenotípica e que atualmente pode ser observado por meio da relação positiva entre o esquerdismo e maiores capacidades cognitivas.

O que é o esquerdismo mediante uma perspectiva filosófico-evolutiva?

Fenótipos anti-horários à seleção natural consistindo-se em maiores flutuações de fitness quanto às funções mais básicas do organismo [para a sua sobrevivência] como a reprodução/ímpeto reprodutivo e a detecção de predadores.


Então como explicar ciganos [especialmente os da etnia Roma] e os negros [subsaarianos, especialmente os da etnia Bantu]**


Bem, é importante saber diferenciar ''anti-horários'' legítimos dos ''auto-apadrinhados'', pois sabemos que a maioria dos negros americanos, por exemplo, não votam em partidos ''liberais'' ou, mais especificamente, no partido ''democrata'', porque defendem ''políticas progressistas'', mas por interesses próprios, porque uma dessas supostas ''políticas progressistas'' se referem justamente a si mesmos, supostamente pensando em seu ''bem-estar coletivo'' [ainda que na maioria dos casos também existam interesses pessoais, em jogo, por exemplo, homossexuais e ''agenda LGBT''].

Por outro lado, muitos, se não a maioria dos brancos americanos/estado-unidenses que se declaram como ''liberais'', o fazem com base em seus próprios instintos [de maneira direta ou franca], e previamente culturalizados [associados a certos sistemas morais/culturais], isto é, consistindo-se em legítima expressão de suas disposições psico-cognitivas/intelectuais, só que sequestradas em detrimento de seu próprio ''bem estar'' enquanto grupo, a logo prazo.


Judeus ashkenaziS, "perversões' e menor eficácia da seleção natural/menor mortalidade



Eu já comentei que os judeus asquenazis parecem ser ''tipos mais adaptados'' de ''[neo]-esquerdistas''. 

A seleção natural tem sido mais eficiente nas classes sociais mais baixas [por causa da negligência em relação às mesmas] então por que supostamente seriam mais debilitadas**

Na verdade elas não seriam mais debilitadas mas condicionadas seletivamente para uma maior resistência de curto prazo, isto é, aqueles que amadurecem e procriam mais cedo tem sido mais selecionados dentro dessas camadas sociais, resultando na prevalência de seus/destes fenótipos. 

Tenho lido que o índice histórico de mortalidade infantil e geral entre os judeus europeus, nomeadamente os mais demograficamente prevalentes, ou asquenazis, tem sido mais baixo que os valores ''gentios'' e que se relaciona com a tendência judia para ''maiores capacidades cognitivas'' [especialmente a verbal] e maior proporção (((deles))) nas classes sociais médias e mais abastadas [''burguesa''].

Melhor padrão/ e qualidade [materialista] de vida = menor mortalidade infantil/total = maior número de filhos-sobreviventes até à idade reprodutiva = maior acúmulo de mutações = maior diversificação fenotípica = maior acúmulo de mutações que, ao invés de aumentar, reduzem o ''fitness evolutivo'' = maior tendência para o esquerdismo.

Aí cabe saber quão comum será a proporção de ''neo-esquerdistas legítimos'' entre os asquenazis OU se, de acordo com a minha ideia, de uma possível melhor adaptação desta população quanto à esta realidade bio-cultural [urbana], não possa ter criado [e/ou aumentado] os tipos mais híbridos entre os ''idealistas puros'' e os ''partidários/tribalistas puros'', mas pendendo ao primeiro grupo, isto é, age quase que totalmente como um idealista, e de fato, o é, mas não luta contra o ''sucesso'' do próprio grupo-principal a que pertence, como ''deveria'' ser o típico neo-esquerdista/anti-horário.

OU, se assim como a maioria dos neo-esquerdistas euro-descendentes legítimos, a maioria dos neo-esquerdistas asquenazis também não tendam a apresentar as mesmas tendências ''anti-horárias'' [ateísmo, canhotismo, maior variação sexual mutante, baixo etnocentrismo,...].

Mais um ''selective confounding''...

Portanto é isso [esta bagunça avulsa acima]: uma maior pressão da seleção natural nas classes mais baixas, tem resultado em uma grande proporção de [biologicamente/psico-cognitivamente] conservadores/ ''horários'', enquanto que uma menor pressão da mesma nas classes médias e mais abastadas, tem resultado em uma maior proporção de [biologicamente] ''socialmente liberais''/anti-horários. O extra-conforto que os pais podem prover para os seus filhos tem resultado em uma menor mortalidade geral/infantil, até à idade reprodutiva, aumentando àqueles que, em ambientes muito difíceis, não sobreviveriam até à idade para se reproduzirem.

Eu também devo ter chegado a propor que o [neo]-esquerdismo seria um dos resultados para a ''seleção antropomórfica'', mais sofisticada mas também tendenciosamente distante de uma interação direta com o meio natural. 

Como sempre um talvez.

Curiosidade cognitiva involuntária ou atenção aos detalhes

Curiosidade = conceito-causa [princípio] E/ou conceito-processo/ continuidade (o que é/motivação)

Atenção a detalhes = conceito-efeito (efeito possível) ou conceito-produto (o que faz ou pode fazer/ finalidade)


A curiosidade cognitiva/reconhecimento de padrões/constante geralmente ocasiona a atenção a detalhes, e que ao ser conjugada com a consciência estética/julgamento emocional se tornará ''intelectual'' e resultará em um produto intelectual de qualidade, a priore, indeterminada.

O epicentro da normalidade/normatividade = conscienciosidade

Normalidade e big Five 
Com aquele hiper-proto-método

De 0 a 0,3 = expressão fraca
0,4
0,5
0,6 
0,7 a 1,0 = expressão forte


'estimativas''

Normalidade: 1,0
Conscienciosidade: 0,8
Estabilidade emocional: 0,8

* Convencionalidade: 0,7*
Extroversão: 0,6

Agradabilidade: 0,5-0,6

Introversão: 0,3-0,4

*Abertura para a experiência: 0,3* 
Psicoticismo: 0,2
Neuroticismo: 0,2


E comparação com o meu perfil:


http://sabedoriaeoutrosconchavos.blogspot.com.br/2016/05/uma-auto-analise-sobre-minha.html

+++ /0,7-1,0
++ / 0,6
+ / 0,5
- / 0,5
-- / 0,4
--- / 0,3-0,1

Abertura para experiências: +++ 0,7-1,0  // Convencionalidade: 0,3
Neuroticismo: ++ 0,6 // estabilidade emocional: 0,4 [- 0,5]
Conscienciosidade: + 0,5 

Agradabilidade: + 0,5 // Psicoticismo: 0,5
Extroversão: -- 0,4 // Introversão: 0,6 [ - 0,7]

*Convencionalidade*: --- 0,3

Fatos brutos .... fatos morais/fatos manipulados

Fatos brutos/encontrados/existentes: equilíbrio bruto [todos os fatos tem como aspecto essencial o seu equilíbrio/ lógica física essencial ... se não, não existiriam].

Fatos morais/manipulados/esteticamente julgados: equilíbrio dilapidado de modo egoísta, localizado/incompleto ou completo/maximização do equilíbrio//sabedoria.

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

As nossas personalidades julgam as nossas cognições = inteligência

Personalidade = ~ consciência estética

Poeta estoicista

Na luta que arde, e incendeia o espírito,
Bravio nas cordilheiras, n'altura que inibe,
Na busca do ar puro, nas beiras onde o vento agride,
Onde as almas vivem, e serpenteiam por espelhos d'água, e em neves eternas,
Onde a morte é íngreme, 

Em falso, 
E os pés falsetes, como voz de mulher, 
Sussurram às pedras, se agarram aos grãos d'esperança, e lançam ódios faiscantes em seu olhar, e amaldiçoam arrependimentos, onde não há espaço para o que já foi, 
E o passado reduz, como o futuro, ao presente, 
Único tempo que existe, em que vive, em que resiste, penitente. 

Anti-horário, o seu coração nobre,
Como um poeta, escalando os sentimentos, segurando e andando contra o tempo, sentindo a fluidez do eterno, deste gigante de imenso mistério, 

Segurando os seus longos cabelos, de mulher louca, em sua histeria, em seu desmanchar completo, em seu sangue cobre, escorrendo por veias frias, gritando rouca, quer reduzi-lo, é certo, às suas mãos ásperas, como um mero objeto.
 
Como o poeta que busca pelas origens, pelo passado, 

Em sua armadura melancolia, que o machuca tal como o guia.

Ao alcance das mãos. Na distância das mentes

Corpos são puro instinto,
Comunicam-se pelos sentidos,
Vem direto, de corações primitivos, 
Não obedecem a valores ou regras, 

Apenas o frescor da emoção,
Sem excessos, de julgamento ou análise, 

Nem de racionalismo ou álibi, 
Ainda uma falsa empatia, uma simpatia, 

Que apenas se projeta, sem conhecer, 
Que quer apenas espelhos, como companhia,
Mas muito mais sincera, por ser direta em seu ser,
Sem arrependimentos, aos passos do desejo, de uma ousadia,
Ao alcance das mãos, que tateiam, sentem e delineiam, 

Mãos que não mentem, que não fingem arrepios, que não fabricam elogios, que comunicam sem palavras, no calor dos dedos, dos seus dedos rijos, em jatos-gozos, tapas, e nunca em delírios,

Com a mente, as distâncias crescem,
Meros seres que vivem, não mais se querem, pelo simples olhar, tato ou amor de suas almas,
Se o desejo não veio antes, à pureza das mentes deseja, 

Ao toque das mãos, que evita, 
Quer o soar dos ventos  n'ouvido, e que assim seja, 
Quer ouvir o que mais quer, quer tudo homogêneo, que o satisfaça, Mesmo nas mentiras que embrenham, que povoam vida nossa, que a desgraça, 
Que nos arrasta em seu engenho, que nos esconde em sua fumaça,

Se é pelo calor do corpo que a alma, um paradoxo, mais se comunica, mais se mostra,

Vezes pura, como uma virgem, vezes fura, como uma lâmina grossa.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Da não-série: Já devo ter falado mas usando ângulos conceituais ou perspectivas distintas... Mais [do mesmo; ou menos] sobre superdotação


Eu já disse que a superdotação consiste basicamente na superlatividade (centralmente) cognitiva (e talvez seja óbvio pensar se não existe a superdotação psicológica). Só que talvez também seja necessário que se tenha uma paixão por alguma atividade, por algum assunto em específico ou por muitos assuntos. Pode-se ser muito cognitivamente inteligente e não ter uma paixão obsessiva (preferencialmente) intelectual?? Talvez. Se de fato existem pessoas assim, e eu acho que elas existem e inclusive que sejam a maioria, então seria importante diferencia-las dos superdotados mais característicos (como por exemplo a minha ideia de intelectualmente obcecados e interessados). Outro fator importante é o preconceito em relação aos superdotados mais especialistas. A partir do momento em que Mensa e programas escolares para superdotados passam a ter como método de seleção principal um teto mínimo de QI=130, cria-se a ideia de que os superdotados serão sempre de generalistas

Sim, você pode ser mais especialista ou mais generalista. Os mais generalistas em termos cognitivos tendem a apresentar níveis muito parecidos ou próximos de potencialidades, explicitamente falando. Os mais especialistas, obviamente, apresentarão uma maior amplitude entre as suas maiores e as suas menores potencialidades. E muitos especialistas superdotados apresentarão duas características cognitivas e psicométricas centrais: terão perfis cognitivos bem mais assimétricos/geralmente resultando ou acentuando as suas paixões ou potencialidades mais agudas e não conseguirão pontuar ou ter como média de "inteligência geral" valores "próximos" ou acima da marca mágica de 130 em "QI performance". 

Portanto é isso. 

a) Superlatividade cognitiva geral ou pontual 

b) Paixão ou potencialidade(s) aguda(s)

... definem a superdotação e não necessariamente uma forçosa generalidade cognitiva superficialmente superlativa. 

Pode ser que nem todo generalista muito psicometricamente inteligente seja superdotado. Mas com certeza que existem muitos superdotados que são tão ou mais inteligentes e em especial em suas áreas com maior potencialidade, e por causa de sua condição como especialistas não conseguem atender a um dos requisitos mais usados para selecionar estudantes/jovens superdotados, que é de pontuar alto em testes de QI, de maneira geral.

Espectro generalista -- especialista

Também se pode repensar se quanto mais especialista se é, menor será a correlação com pontuações gerais redondas ou mais simétricas em testes cognitivos e maior será em relação aos sub-testes mais condizentes com as maiores potencialidades ou mesmo, sem ter grande correlação com qualquer sub-teste, sem levar em conta o aspecto psicológico que já é tão negligenciado na psicometria.


Com a forte e ao mesmo tempo leve impressão de que já falei sobre esse assunto, mas enfim...

Conservadorismo: promove o máximo de diversidade genotípica [crescei e multiplicai-vos] mas o mínimo de diversidade fenotípica [expressão explícita ou culturalmente normalizada de todos ou mais tipos de comportamentos]

Fenótipo = cultura [pessoal ou coletiva]

Instintos: estado natural. Neo-instintos/expansão dos instintos: estado "auto"-domesticado

Neo-instintos: Inculcação cultural

Alfas [biológicos] são mais propensos a nascerem durante o ápice do potencial reprodutivo dos seus pais??

Se sim então isso explicaria ou poderia explicar possível/certa/relativa (ou significativa se eu estiver muito errado) emasculação do "homem ocidental"??

Menos filhos;
Menos filhos nascendo no ápice reprodutivo [mais cedo ou em idade ''normal''];

 E mais filhos/indivíduos nascendo mais tarde;
Aumento proporcional desses tipos [mais mutantes] na população total;
Mais "caçulas" (que tendem a nascer mais tarde) ou primogênitos e filhos do meio que são "caçulas" (no caso dos filhos únicos que nascem a partir do 35 anos de vida ou mais de suas mães) entre a população total.

Eu sou híbrido (pra variar) entre o narcisista típico/inter-pessoal e o atípico/intra-pessoal

Gosto de mim do jeito que eu sou.

Mas também vejo em mim lacunas de imperfeiçoes pedantes. 


Sou neste caso como a maioria das pessoas.

Empatia procariota/ eucariota e a evolução dos sentidos: do tato à visão

Empatia procariota: tato e paladar

O ''primeiro'' sentido ''que surgiu'' parece-me (sic) que foi o tato como expressão ou comportamento sensorial, daquilo que eu chamo de clausura essencial ou da consciência essencial, da sensação de auto-"prisão". Ou talvez devêssemos dizer que este é o sentido mais primitivo, o primeiro contato/atrito com a realidade depois da simples auto-sustentação do organismo via ''respiração''. O tato é o sentido essencial da empatia procariota, do toque fundamental, do atrito inescapável da vida à realidade. O paladar também poderia ser categorizado como um dos sentidos mais primitivos. Ambos apresentam naturezas mais ''internas'' do que ''externas''.

O olfato talvez possa ser definido como o "terceiro sentido" a ter sido desenvolvido e consequentemente resultado na sofisticação da empatia. Este ''se consiste'' no primeiro sentido da "empatia eucariótica/eucariota" por causa de sua característica de auto-projeção, em que captura perspectivas mais distantes ou menos corporalmente imediatas, a diferença entre sentir o chão e de cheirar o perfume das rosas. 

Audição e visão: empatia eucariota mais avançadas


Por fim os dois sentidos mais avançados, representantes mais característicos da "empatia eucariota", em que a detecção sensorial de padrões dá-se decisivamente via "auto-projeção", reconhecendo padrões (visuais e sonoras) corporalmente distantes.

A partir do conceito alargado da empatia podemos, mesmo, chegar a pensá-la como um sinônimo para o reconhecimento de padrões e como pré-condição fundamental [potencialmente correta] para a compreensão factual e para a consciência estética. 


Ou absolutamente não, se você conseguiu chegar até o final deste texto, de tê-lo entendido e de não ter concordado...

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Extrovertido em outra era e outras cepas

O extrovertido interrompido,
Que mira dentro do peito, e sumido,
Que vive o seu mundo,
Em um mundo que ninguém vê,
Na imaginação que ninguém assiste,
Na realidade que ninguém, só ele, existe,
O extrovertido, que também é introvertido,
Que na verdade é mais que um, dentro de um inteiro,
É um todo introvertido, e um extrovertido e meio...

Tardeando 

Tardeando
Vendo a vida, que se arrasta,
Querendo fincar.

Tardeando
E o tempo passa, e os rastros dos pés,
Querendo marcar.

Tardeando
E o ano que 
Já não é mais,
Que está deixando, dê...

E os meus pés que
Inquietos
Apressam os minutos
Mas pedem que
Fiquem mais um pouco, por tudo,
Porque eu tenho medo,
Do futuro, que está logo ali.

Quer areia nas mãos
Mas também quer limpá-las
Quer ter o que fazer
Mas também descansar



Conservador ou conversador

Barganha, dialoga, tenta conquistar,
Aceita, segue firme e reto, como veio à natureza, e como virá,
Sonha, pensa, que poderia ser diferente,
Conversa, com a dor, com a dor de ser vida, de não ser pra sempre,
Conserva, em versos de pedra, de gelo, cristais do tempo, continua e segue reto, sem dobras do vento, sem curvas, nuances ou becos, sem saída ou pontos sem nó,
Quer conservar-se da morte,
Quer conversar com a noite, e dizer boa sorte,
Quer sempre sonhar, sempre o olhar no horizonte,
Quer sempre o agora, nem vertical, nem de longe, 

Muito ao chão, olhando a passos firmes, sem delírios nem pontes,
Mas no chão, onde o sábio vive, de onde ele renasce, 

Quando descobre que, se começa pelo começo, que se brota da fonte, que se expande por um ponto, que se é o próprio eixo.


A canção da infância 

Simples e pequenina, como uma criança,
Com as suas perninhas, bracinhos, covinhas...
Que canta a alegria, eis a sua pureza, 

Um princípio de vida, de uma esperança,
Uma linda musiquinha,
A canção que é curta como a infância,
Doce, como um sonho que imanta,
Eterna, como um mel de pujança,

Em sua nova energia, no calorzinho de uma nova vida, 
De uma nova corrida,
E de uma velha andança.

Termo DESEQUILIBRADO para substituir os termos: tolo, estupido, idiota... se a finalidade de qualquer tipo ou magnitude de ação inteligente é o equilíbrio [em relação à realidade/ambiente, local a expansível]

Somos todos desequilibrados, alguns são mais que outros.

Direita = mal uso da razão [lógica que é =/= da racionalidade ou insensibilidade]; neo- Esquerda = mal uso da emoção [pré-à-histeria]

O consciente é o oposto do subconsciente? Aliás o que é o consciente?

Nascemos com instintos e especialmente nós, humanos, expandimos esses instintos via cultura. Aliás mesmo sem a cultura é provável que ainda conseguiríamos expandi-los. Nascemos incompletos e "nos completamos" em vida. Continuamos a aprender ou a apreender por toda vida. Claro que este aprendizado se reduz ao longo do tempo ou melhor em especial o seu uso prático. Dizemos que "podemos agir por instinto" ou "através do subconsciente". Eu decidi transformar instinto e subconsciente em sinônimos. Quando agimos por instinto é porque o fazemos pelo subconsciente. É subconsciente, por exemplo, a minha condição sexual mutante. Além de se manifestar de modo muito sutil, o instinto também o faz de modo muito determinante ou dominante, e que também pode ser entendido como automático/auto-confiante/natural. Nunca fiz esforço algum para sentir desejo sexual por alguém do mesmo sexo. Independente da causa orgânica primordial, este tipo de comportamento vigorosamente determinado, tendenciosamente estereotipado também é inequivocamente instintivo ou subconsciente. Não é que, quando desejo um homem, o faço em estado de transe, mas que a origem deste desejo tenha uma natureza "hipnótica". Hipnose e instinto também são ou podem ser entendidos como sinônimos distantes, com a diferença que a hipnose instintiva nunca é forçada ou artificial tal como é o conceito mais verdadeira da mesma, muito pelo contrário pois é tomado por nós como absolutamente natural. O subconsciente é de onde derivam os nossos pensamentos, se consistindo em nossa constante auto-inferência ou melhor interferência em relação a uma interação perceptiva direta/seca com a realidade. Aliás, necessitamos da mesma por razões supra-evidentes, porque sem ela, não teríamos sequer uma fagulha de razão para sobreviver, para lutar por nossa própria torrente invariavelmente breve de vida. Distorcermos esta interação sempre que podemos pois na verdade a moldamos para que possa nos refletir, nós como os seus espelhos, diga-se, quebrados, retribuímos a dádiva misteriosa da vida, da existência, refletindo a realidade só que à nossa própria imagem e semelhança. A verdade ou a realidade para a maioria das pessoas, dos seres, é um meio, um veículo de sobrevivência, e não a sua finalidade. A finalidade não é entender mas usar aquilo que se propôs a entender como peça para o equilíbrio individual, subjetivo e/ou reduzido a uma esfera estreita de defesa, literal ou desejada, de indivíduos potencialmente agraciados, direta ou indiretamente.

O consciente não é o oposto do subconsciente pois deriva dele tal como uma reflexão ou resposta a ele. Não podemos e não devemos nos reduzir ao nada enquanto agentes perceptivos e tampouco deveríamos fazer o contrário mas é justamente o egoísmo que mais se sobrepõe à percepção, isto é, um excesso de auto-inferência, talvez porque o mesmo em doses não-idealisticamente equilibradas tenha sido extremamente efetivo no resguardo da vida.


 Todos nós, como eu já denunciei, temos grãos de verdade cravados/brutos em nossos genes ou instintos e o ideal seria, com eles, completar os nossos caminhos individuais e tendo apenas um único [e talvez o único e derradeiro] ideal, o mais maximizado de todos, que é a sabedoria.

O consciente portanto mais parece consistir em uma percepção ou reflexão consideravelmente nítida da realidade, expressando conhecimento cru ou desprovido de nós mesmos, seres vivos, isto é, sem auto-inferência, enquanto que o subconsciente dramaticamente consistiria na presença do ''eu-elemento'', e tendo o ser não como um princípio, apenas, mas também como um fim de suas próprias percepções. Claro que o ideal sempre pende para o equilíbrio que consiste na verdade-da-verdade, no fator g de qualquer verdade, porque tudo aquilo que existe no mundo dos reais apenas o faz por causa de seu equilíbrio estrutural ou lógico.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Tipos de pensadores:

Boas intenções/consciência estética à frente/antes dos fatos/compreensão factual 

Altruísta "tolo" -- instintivo/desordenado/anti horário 


Boas intenções = abordagem invariavelmente hipo-egoísta.


Fatos/ compreensão factual à frente/antes das boas intenções/ consciência estética

Altruísta "inteligente" -- deliberado/ordenado/horário 




Más intenções/consciência estética à frente/antes dos fatos/compreensão factual

Egoísta "tolo"/desordenado/ anti horário


Más intenções: abordagem invariavelmente hiper-egoísta.

Fatos/compreensão factual à frente/ antes das más intenções/consciência estética 

Egoísta"inteligente"/ ordenado/horário

Aos meus colegas e amigos neo-esquerdistas. Vocês estão sendo enganados...

... tudo o que já escrevi aqui, bem ou mal feito, tem sido para o bem de TODOS, especialmente para o bem de muitos de vocês que não querem de jeito algum darem o braço a torcer para os próprios erros... diga-se, graves.

Novas auto observações sobre gagueira

Gagueira = multi tarefa 

Ao menos no meu caso, eu sinto que quando gaguejo, é também porque a minha "default network" está ativa, fazendo com que faça duas atividades ao mesmo tempo e consequentemente fracionando a eficiência das duas. Talvez...

A vantagem do psicopata: empatia [interpessoal] cognitiva OU universal versus empatia [interpessoal] afetiva OU tendenciosamente auto-refletida

Uma das maiores e talvez injustas/desgraçadas vantagens da insensibilidade é a de que pode oferecer o ''conhecimento universal'', ao menos em relação aos seus aspectos mais puramente mecânicos. A empatia interpessoal cognitiva [e também de outras naturezas ou perspectivas, por exemplo, a empatia impessoal cognitiva] seria uma dessas vias de acesso. Primeiro analisamos padrões, depois os julgamos. Acessamos nossas cognições para reconhecer padrões e depois os nossos sistemas psicológicos para julgá-los, geralmente de acordo com os nossos próprios gostos ou preferências. Quem é ''muito cognitivo'' em seu raciocínio diário tenderá a ser mais insensível e quem é ''muito psicológico e/ou afetivo'' tenderá a ser muito mais sensível, não necessariamente no sentido positivo. 

Disse em um texto não muito recente que, é mais fácil entendermos mentes ou pessoas que se assemelham a nós do que àquelas que nos são mais distintas. Então eu ''pesquei'' o insight que, a empatia interpessoal afetiva, na verdade, consiste também em nossa [auto] inferência qualitativa ou de valor/de julgamento, e que até possa ser denominada de simpatia/espelhamento. Sabe quando o santo bate**

 E mesmo como uma espécie de inferência psico-instintiva ou afetivo-instintiva, se quando julgamos, tendemos a ter como referência principal a nós mesmos, isto é, as nossas próprias preferências/preconceitos ''cognitivos'.

Portanto, quando ou se usarmos apenas as nossas empatias cognitivas, impessoal, interpessoal ou mesmo intrapessoal, é possível que conseguiremos reconhecer os aspectos mais óbvios da realidade, da verdade, especificamente da ''espinha dorsal da macro-realidade'', porque estaremos apenas olhando para o mundo com os nossos sentidos e extraindo dele a sua verdade nua e crua. Por outro lado, se usarmos apenas as nossas empatias afetivas/simpatias, então o reduziremos ao nível de nossos umbigos, nos vendo como ''o centro do universo''. O ideal, claro, como sempre, é o equilíbrio... porque também existem os fatos que são transformados em valores morais, isto é, as conjugações entre a realidade nua e crua e àquela que é produzida com base nas interações inter-individuais. Até poderia retirar o termo ''universal'', que passa uma ideia de totalidade, para o termo ''cru'' que parece ser o mais adequado.

Deste modo ''psicopatas e afins'' conseguem entender com maior frequência e até qualidade, [outras] mentes que se diferem das suas, pelo simples ''fato' de que usam muito mais as suas ''empatias [interpessoais,...] cognitivas'', extraindo a ''verdade estrutural ou mecânica'' dos comportamentos alheios e sem necessariamente com isso julgando os mesmos de acordo com as suas preferências psicológicas instintivas. 

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Humildade intelectual atiça o aperfeiçoamento [Da não-série: ''se já não falei'']

Independência intelectual = desejo pela originalidade ou ao menos por destaque pessoal;

Honestidade intelectual = autoconhecimento inicial generalizado (sabedoria) ou localizado (talento), quer conhecer melhor a si mesmo, defeitos, desafios e qualidades.

Humildade intelectual = autoconhecimento [constante] visando o autoaperfeiçoamento constante, em contínuo trabalho de farejar pelos próprios defeitos ou insatisfação com as próprias realizações buscando melhorá-las.

Re-cobrando e imantando novamente: o poeta é um escritor apressado. Espectro de ansiedade/serenidade e euforia/seriedade: do escritor, passando pelo poeta, até ao compositor musical

Escritor típico: SERIEDADE maior que a euforia; SERENIDADE maior que a ansiedade;

Poeta típico: SERIEDADE igual à EUFORIA [melancolia]; SERENIDADE igual à ansiedade [plenitude];

Compositor musical/cantor típico: seriedade menor que a EUFORIA; serenidade menor que a ANSIEDADE.

Escritor típico: ritmo lento de vida [obras tendenciosamente grandes e esparsamente expressivas]

Poeta típico: ritmo médio de vida [obras tendenciosamente variadas]

Compositor musical típico: ritmo rápido/agitado de vida [obras tendenciosamente pequenas e diretamente expressivas]

A inteligência é teleológica

Porque evoluiu para buscar pela sobrevivência/adaptação/equilíbrio contextual ou ideal e/ou porque todo o tipo de inteligência tem como finalidade o equilíbrio/adaptação.

Restinho da chuva que teima em assobiar

Frasquinho da lua que reina em seu luar,
Nos restinhos das idas e vindas, 

Nos hiatos das alegrias, entre rios, entre destinos, 
Nos começos e fins de esquinas, pelas metades, pelas bordas, 

Que fogem do centro, à espera em mais uma partida, 
De mais um fogaréu, que queima adendo
,
De mais um ato, que seiva,
Mais um bocado de vício, que na boca aperta,
Quer fugir do tédio, de início a ansiedade, nas arestas, nos ângulos que desviam, nos mamilos molhados, que vibram,
No calor abafado, que expira...

sábado, 21 de outubro de 2017

A luta entre o meu subconsciente e o meu consciente

Aquilo que o meu subconsciente/instintos concluiu e quer me forçar a fazer. 

O meu subconsciente é:


não-confrontativo;
atipicamente medroso [que eu já tentei explicar];
tendenciosamente depressivo;
sincero;
honesto/transparente...

porém...

intolerante com dissidências;
super-prático.


O meu subconsciente concluiu que eu devo me afastar de qualquer situação/interações com pessoas que agridem à minha epiderme existencial inclusos:

- os meus irmãos
- a maioria das pessoas, especialmente se forem: de classe social baixa, homens, negros ou mulatos, jovens e muito extrovertidos/potencialmente irresponsáveis a desrespeitosos, com ''valores morais'' distintos...

....

Quando me deparo com comportamentos não-verbais que já se tornaram alvos preferenciais de minha empatia defensiva [e de lambuja a agressiva], ou mesmo com uma pessoa específica (exemplos: um tio paterno, meu irmão do meio...), este meu sistema reativo identifica, se prepara e dispara reações não verbais/faciais de repulsa e/ou alerta, por exemplo, piscar de olhos, evitar olhar para o rosto da pessoa.

O meu sistema empático (defensivo) também sobre-reage/antecipa para qualquer expectativa de abordagem ou interação que for menos rotineira.

Exatamente como acontece com a gagueira mas que se dá através de meu comportamento ou expressividade recíproca facial.


Super-preparação para ação/ansiedade e como resultado uma reação excessiva.

Sim eu acho que estou ficando [de novo] disfluente na arte de lidar com o outro, especialmente se for consideravelmente ''outro'', em relação a mim.

O meu consciente sabe mas pouco pode conter as pré-concepções de procedimento a que fui habituado, diga-se, excessivamente, pelo próprio meu subconsciente, via memória autobiográfica e sistema empático de defesa/e se possível de ataque. Claro que isso se relaciona com a minha timidez interpessoal. 

O meu subconsciente acumulou muitas de minhas (auto) atualizações morais/idealistas e reage de maneira lógica tentando me proteger das interações que por ventura poderão desencadear possíveis decepções ou perigos. Enfim me transformou em um floco de neve ''especial'', para o meu próprio bem, diz ele.


O meu subconsciente/instinto/empatia defensivos age tal como naqueles filmes-desastre em que uma nave espacial alienígena acaba de destruir um prédio importante de uma cidade americana e uma mulher, ao invés de sair correndo desesperada, titubeia a fuga e fica ''admirando'' os "fogos de artifícios" que avançam em sua direção, enquanto que a sua filha, anos luz mais esperta, puxa com força a sua camisa para que corram da morte certa no local em que estão. A ''filha'' é análoga ao meu subconsciente. A ''mulher/mãe'' é análoga ao meu consciente ou a mim mesmo.

O meu subconsciente está me alertando que é hora de dar tchau e cair fora do lugar onde estou se eu já tenho como bagagem/conhecimento cultural muitas das causas e efeitos factuais, esperados desta (((implosão explosiva))) arquitetada por aqueles (((anjinhos caídos))). 


O meu subconsciente é assim mesmo, como eu falei no início do texto. E eu, ou, o meu consciente, luta contra ele todo dia.

Portanto o meu subconsciente quer me isolar e me afastar de problemas já identificados. Só que, como eu não tenho condição alguma para fazer isso, então eu fico cá mesmo onde estou.

Nossos conscientes são sempre minimamente idealistas ou lógicos, em relação a nós mesmos, mas os instintos [e neo-instintos diretamente relacionados ou expandidos dos instintos] que herdamos, algumas ou muitas vezes, estarão aquém de nossas necessidades conscientes, resultando neste hiato ou briga entre subconsciente e consciente.

OU

NÃO