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segunda-feira, 14 de março de 2016

A metáfora do caminho e a sabedoria



Quando o esforço é demasiado e a conveniência freia a busca pela verdade....

Caminhar incessante, se quando não é suficiente, se busca pela perfeição, por fatos, por toda a verdade, é uma quase eterna procura. Não quer conforto, quer verdade. Não quer fé, quer a verdade. Não quer nada além dela. Muitos, loucos de tanto suor nos olhos, não conseguem mais prosseguir. Esforço em demasia, nunca é natural, perpassa a fronteira do conforto pessoal, se sujeitar ao sacrifício de fazer mais do que deveria, e cair exausto no chão depois de tamanha ousadia. O desafio mais doloroso do sábio, é o de continuar em seu caminho, sem nunca cessar, sempre na busca de uma melhor explicação mas tendo em vista uma finalidade, o fim desta continuidade . Algumas são mais fáceis, estão mais próximas. Não se pode continuar sem ter o que comer, se alimentar. Se vara montanhas, florestas, sem ter água, morre-se de sede, se caminha demais como se não saísse do lugar, parado, calorias serão gastas e este não é o objetivo, é preciso acumular verdades pequenas e construir uma maior realidade. Não é uma dieta, não é nada mais além do que a verdade. Quando a forma chama, não pode mais alcançar, sua estrutura não aceita mais do que isso. Mas a sabedoria não é um acúmulo de quinquilharias. Apenas o que importa, o que delimita nosso potencial, é vanguarda no expandir de nossos horizontes, nossos olhos a contemplar nosso pai, o universo em seu amor, deu-nos esta casa, presenteou-se como presente e de ti nascemos. A vida é o universo a dançar pequeno e barulhento, nestas tantas Terras que há de existirem. Encapsulado onde sua força não é intensa, mas serena e sábia. Respira-se sabedoria e a desprezam quando param de inspirá-la, a ignorância é sempre um passo a menos, sempre o meio do caminho, sempre o medíocre a sentar cansado e chamar de fim o que ainda é a metade. Sabedoria é a profunda-idade, no seu ser e em sua ação. Harmonizar-se ao encontrarmos estas muitas verdades, sapecas a deixarmos escapar por entre as mãos.

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