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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Personalidade adaptativa/paliativa versus personalidade intrínseca

O meu próprio exemplo (e que também é de tantos outros). 

É o nível de reciprocidade ambiental que define parte da personalidade.

Muitas pessoas, porque tem as suas expectativas de conformidade/'adaptação' frustradas, desde cedo em suas vidas, e a longo prazo, tendem (parece que podem) a adotar mecanismos paliativos de auto- conservação


Por exemplo ansiedade social e timidez.

Indivíduos introspectivos em ambientes sociais discrepantes a si mesmos tendem a ser os mais propensos a adotarem este tipo de medida psicológica paliativa.

A proporção de pessoas psicologicamente similares e a possibilidade de proto adaptação dentro deste contexto social que contribui para definir a personalidade extrínseca ou aquela que é compartilhada com outros pares

Por causa da natural hostilidade e impulsividade ou menor consciência do extrovertido que muitos introvertidos e também de pensadores profundos/introspectivos se tornam ariscos ou socialmente arredios. Claro que uma maior sensibilidade a ruídos extrínsecos, em especial quando forem vozes humanas (no meu caso por exemplo) tende a contribuir para uma maior intolerância em relação aos ambientes sociais, no entanto, os fatores acima também parecem ser decisivos para tornar alguém mais arredio ao ''convívio social'' [predominantemente com extrovertidos].

Nos tornamos mais ansiosos em relação às pessoas que exibem prevalente à significativa diferença de impulsos psicológicos e muito mais relaxados com aquelas com as quais exibimos similaridades psicológicas que são costumeiramente expressadas por ''hábitos'' e gostos culturais. 

A personalidade intrínseca se consiste na expressão de nosso verdadeiro eu, se consiste em uma expressão direta de nossa psicologia, aquilo que de fato somos em nossas intimidades pessoais, e muitas pessoas acabarão adotando medidas paliativas ou re-adaptativas, em especial quando o ambiente não lhe for convidativo, desde sempre e a longo prazo. 

Se o mundo, e em especial o ambiente em que estou, tivesse mais "sabedores" eu acho que eu seria, se não mais extrovertido, ao menos, mais socialmente relaxado, e na verdade, porque eu comecei a desprezar, virar as costas para o mundo social, ao menos daqui, onde vivo, que me tornei mais relaxado. A minha personalidade adaptativa/paliativa é consideravelmente introvertida, tímida e portanto socialmente repelente. No entanto, a minha personalidade intrínseca é vívida, ambivertida, de bom humor, orgulhosa, mais ousada, perceptiva e sim, introspectiva. Aquilo que a maioria das pessoas pensam sobre mim, ou, a impressão que deixo sobre mim, quanto à minha timidez, diminui de sobremaneira quando ''passam'' a me conhecer melhor. 


Por razões racionalmente subconscientes, desde a minha infância, que o meu organismo tem repelido convívio mais profundo com a maioria das pessoas e hoje eu consigo entender o porquê, pois esta subconsciência racional, de ir catando os miolos de pão, tal como João e Maria, percebendo padrões recorrentes e incongruências de conduta comportamental, por exemplo, por ter sofrido [de maneira fraca porém constante] alguma perseguição sistemática e sádica nos tempos de escola, emergiu de seu estado pré-reconhecível e tornou-se mais e mais evidente, nítido.

Em um ambiente psicológica e/ou demograficamente favorável, eu não duvido que me tornaria/tornarei muito mais relaxado e acho que esta regra não serve apenas pra mim mas para a grande maioria das pessoas e dos seres vivos. Em ambientes individuais ou simplesmente indivíduos parcial a predominantemente convidativos, de alguma maneira, à minha pessoa, a timidez ou desconfiança e relativa falta de trejeitos para lidar com os outros, é substituída pelo seu oposto. 

Para mim assim como também para muitos outros tipos que se assemelham a mim, os seres humanos funcionam como ambientes recém-descobertos, ainda predominantemente inóspitos, e portanto cautela e desconfiança, são mais do que recomendáveis.

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Fonte: sinopse

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