O hiperfoco é uma característica que é mais comum em algumas condições, como o autismo e o TDAH. Indivíduos com hiperfoco apresentam um interesse forte e constante sobre determinados tópicos, podendo ficar várias horas por dia concentrados nesses interesses ou por um tempo indeterminado, em que o hiperfoco pode ser ainda mais profundo ao se manifestar durante um longo período da vida. Pois o hiperfoco também pode se manifestar como a estrutura cognitiva e/ou psicológica de um fanatismo ideológico, geralmente quando o foco obsessivo se volta para temas políticos ou ideológicos. Mas não apenas por se direcionar para esses temas, porque o elemento mais importante para determinar o fanatismo ideológico é a existência de uma inflexibilidade convicta sobre as próprias crenças que perpassa o bom senso, isto é, em que o nível de convicção é tão alto que impede o indivíduo afetado de fazer uma autocrítica constante sobre elas e que também é sobre si mesmo, por exemplo, sobre o quão baseadas em fatos, evidências ou ponderação analítica elas estão.
Minha lista de blogs
sábado, 30 de agosto de 2025
terça-feira, 2 de julho de 2024
Hipótese: a autoconsciência como um elemento definidor de funcionalidade cognitiva e psicológica/Hypothesis: self-awareness as a defining element of cognitive and psychological functionality
Primariamente em um contexto de transtorno mental
terça-feira, 28 de março de 2023
Déficit de atenção??
Ou uma questão de perspectiva??
domingo, 11 de setembro de 2022
Saúde mental
Me lembro de umas férias de verão, no início dos anos 2000, em que sequer fui à varanda de casa, de tão acostumado com o conforto do meu lar, tão independente dos outros para passar o tempo, mas, também, tão preocupado com a opinião alheia. Me lembro que, por causa disso, minha mãe, em conluio com minha tia, conseguiram uma psicóloga da prefeitura para me consultar. Eu não tinha plena consciência de que estava tendo crises de fobia social, de que precisava de ajuda para me entender e deixar de ser tão arredio. Eu também não havia percebido que a psicóloga com a qual passei a me consultar, não deveria estar atendendo pessoas fragilizadas, mediante o seu amadorismo, especialmente quando me diagnosticou como maníaco-depressivo, vulgo bipolar, logo nas nossas primeiras sessões, já querendo me enfiar antidepressivo goela abaixo. Então, eu duvidei do seu diagnóstico e uma reportagem sobre o transtorno, que passou num programa de domingo, foi a prova de que precisava para confirmar minha suspeita e rechaçar qualquer tentativa de me medicar, se não havia qualquer razão para isso. Naquela fatídica reportagem, uma "atriz bipolar" comentou que não conseguia viver normalmente sem a medicação, e isso me fez perguntar, para mim mesmo, qual deveria ser a façanha que estava fazendo, já que nunca precisei de medicação para estabilizar o meu humor... Foram alguns meses de consulta com uma mulher fria que me dava conselhos rasos que qualquer outra pessoa poderia dar, por exemplo, de que eu deveria me comportar como os adolescentes de minha idade para não acabar isolado, ao invés de, primeiro, tentar me entender. Pelo menos em uma coisa ela foi certeira, em perceber a relação de minha gagueira com a personalidade do meu pai, quando foi chamado para conversar com ela. Eu tive que voltar na memória para reconhecer o momento em que comecei a falar e a gaguejar, e a falta de paciência do meu pai para lidar com essa situação. Sem querer condená-lo, afinal, ninguém é perfeito.
sábado, 7 de maio de 2022
"Você é um vagabundo que não quer trabalhar"
Auto análise do meu caso de inadaptação
Depois de um bom tempo sem conseguir encontrar trabalho e, na verdade, sem ter procurado muito também, eu tenho concluído que sou cronicamente dependente dos outros, inclusive quanto às minhas necessidades mais básicas, como ter o que comer e um teto para morar. Eu cheguei a fazer faculdade e tirar o diploma, mas como a profissão mais provável de exercer seria a de professor, declinei deste compromisso por incapacidade psicológica, específica ao mesmo. Então, desde que me formei tenho estado num hiato profissional, tradicionalmente falando, de não ter carteira assinada, com um emprego e um salário oficiais. Eu também comecei a escrever e considero essa atividade como algo além de "mera" recreação. De qualquer maneira, para os olhos de nossa sociedade, eu sou um fracassado vagabundo que não quer trabalhar. Até poderia ser alguém que, legitimamente, não quer trabalhar e, sejamos sinceros, pois se pudesse escolher, a maioria optaria pela "vida mansa", ainda mais se for para ganhar um salário baixo, com jornadas exaustivas e sofrer humilhações de "patrões" safados que só pensam em seus lucros. Mas eu gostaria mesmo de estar trabalhando para ganhar meu dinheirinho e poder ter mais autonomia.
Para mostrar que essa dependência crônica é mais complexa do que muitos pensam, talvez, não apenas no meu caso, eu vou listar abaixo os fatores que tem me impedido de correr atrás de um emprego.
Sem mais demoras, saiba por que eu não sou apenas mais um vagabundo que não quer trabalhar...
1. Timidez ou ansiedade social
Eu tenho essa tendência de me preocupar muito com a opinião alheia e, mesmo que tenha conseguido diminuí-la, não é algo que se cura por ser parte do meu jeito de ser. Eu sei muito bem que a timidez tende a limitar nosso rol de possibilidades, inclusive as profissionais, especialmente para os que são mais arredios. E, diferente do que é comum de se pensar, é muito difícil, se não impossível, "mudar" a própria personalidade. A minha timidez é uma maneira que a minha mente encontrou de me ajudar a [sobre]viver, principalmente em uma sociedade em que relações abusivas fazem parte da sua ''normalidade''.
Eu poderia acrescentar minha antropofobia, meu grande medo em relação à espécie humana, de sua capacidade, que parece infinita, de cometer crueldades.
1.1 Baixa autoestima
A timidez também é um sinal de se ser menos autoconfiante. No meu caso, eu diria que a tenho de modo mais flutuante, com altos e baixos.
2. Gagueira
Não bastasse ser tímido, eu também sou gago, do tipo residual, porque consegui, por conta própria, controlar parcialmente minha gagueira, mas sem ter aprendido técnicas que poderiam fazer toda diferença. Tudo por causa de uma negligência inexplicável dos meus pais que, quando eu era criança e, depois, adolescente, jamais me levaram a um profissional de fonoaudiologia. Pois o estigma de ser gago é tão alto quanto o de qualquer outra desordem mental.
3. Perfil cognitivo discrepante
Meu perfil cognitivo pende de maneira significativa para as profissões das ciências humanas, onde as capacidades de se comunicar e interagir socialmente são muito importantes. Agora, junte a isso o fato de ser tímido e gago, o que me resta??
4. Motivação intrínseca predominante
Desde que me conheço por gente, eu sempre busquei fazer o que quis e, principalmente, no âmbito intelectual, de estudar, "brincando" com os meus interesses especiais. Pois eles sempre dominaram a minha atenção de maneira significativa, mesmo quando eu tinha consciência de que deveria me dedicar a uma atividade extrínseca aos meus desejos para alcançar um objetivo desejável, por exemplo, de estudar (memorizar) para a prova de concurso público e tentar tirar uma boa nota.
5. Realismo ou maturidade filosófica
Imagine você ter cristalizado em sua mente que: dinheiro é apenas papel, que somos todos iguais, em essência, que não existe vida após a morte, que só existe essa que temos para viver, que a mentira não tem maior valia que a verdade...??
Combinando esse realismo com os meus descompassos, minha motivação para seguir as etapas normativas da vida em sociedade tem sido extremamente baixa. Minha incapacidade de tratar o mundo humano com respeito a ponto de me jogar em sua selva de regras estúpidas, ganância e hipocrisia, de normalizá-lo no meu cotidiano, tem me forçado a uma espécie de exílio parcial.
6. Transtornos e condições mentais
Além da ansiedade social, eu poderia citar outros transtornos nos quais eu estou mais perto de ser diagnosticado, mas não o suficiente, por não apresentar uma estereotipia clínica para nenhum deles. Autismo, personalidade borderline, TDAH... Se conseguisse pelo menos um diagnóstico, poderia usá-lo como álibi para mostrar às pessoas o porquê de não conseguir me adaptar, como a maioria delas, ou de incorporá-lo no meu currículo em branco, mas nem isso.
A conclusão mais plausível que eu posso chegar é a de que ninguém em sã consciência gostaria de estar sem emprego, sem qualquer perspectiva de futuro, dependente da caridade alheia, primariamente da família, e estigmatizado pelos outros, chamado de parasita, vagabundo, inútil...
domingo, 3 de dezembro de 2017
Não sei se já falei sobre isso: autismo (espectro da associabilidade predominantemente involuntária) como um "desligue" natural e variável quanto às subjetividades sociais excessivas
Seriedade/literalidade/ objetividade
Eu já comentei e não tenho dúvidas que não fui o primeiro, nem o último a falar sobre isso, que os amigos são geralmente raros enquanto que colegas e conhecidos abundam entre nós. Mesmo dentro das famílias não é nada incomum termos mais colegas e conhecidos do que amigos. A amizade é o amor, geralmente sem sexo, ainda que também possa acontecer, perfeitamente falando, tendo o segundo. É a relação direta, de grande compreensão e carinho mútuos, isto é, entre dois ou mais indivíduos. E parece ser raro entre os seres humanos assim como também terrivelmente mal compreendida.
Coleguismo é um nível intermediário consideravelmente mais comum e muito confundido com amizade.
O ser humano médio tem um fraco por subjetividades porque, parece que, adora viver neste breu de objetividades, por ser ou parecer, a priore, mais ameno de se fazê-lo do que em um mundo muito direto. Como resultado adaptou-se/foi sendo selecionado para mentir e para ser enganado quanto à uma grande quantidade de pendengas sociais ou interpessoais. Um dos efeitos colaterais da cooperação: baixando a guarda e por tabela também a sinceridade (invariavelmente falando). É um mundo lotado de artifícios que nada mais são do que engôdos parciais ou totais, ainda que também existam fatos aí embutidos ou misturados, ou melhor, perdidos. E o autista não nasceu em média programado para jogar este jogo. Outro tipo neurodiverso que não parece ter nascido assim é o tdah, especialmente os tipos mais impulsivamente sinceros. Não estou querendo dizer que autistas em média não saibam mentir ou que também não acabem desejando por eufemismos de tratamento, especificamente direcionados pra si próprios, do que de sinceridades. Acho que os subtipos autistas (especialmente de aspergers) mais sociáveis são aqueles que mais buscarão por amizades só que...
... eles, geralmente, não conseguirão diferenciar amigos, colegas e conhecidos. Daí a ingenuidade...
Colegas podem até ser considerados como meio amigos ou o coleguismo como uma meia amizade, porque ainda terá muitos elementos que caracterizam ou que se expressarão de maneira similar à amizade. O conhecidismo é outro estágio das interações pessoais que dispensa maiores explicações. Pois então, subconscientemente ou nem tanto, a maioria dos neurotípicos consegue lidar com este espectro sabendo diferenciar, que não será sempre de maneira precisa, amigos, colegas e conhecidos.
Interessante pensar que do outro lado do espectro autismo-psicoses, os psicóticos e arredores, também terão dificuldades para lidar com esta complexidade, e eu já comentei sobre isso ao denominar esta, digamos, falha, de "intolerância à ambiguidades interpessoais". Ou é amigo ou não é. Ou é colega ou não é.
O autista médio não entende a ambiguidade. O psicótico médio a confunde, tal como ter um mínimo de conhecimento sobre algo e de ter grande motivação para lidar com ele só que não sem entendê-lo.
Tal como esta metáfora: O autista, em média, não sabe cantar e/ou não sente motivação para cantar, mas precisa viver em uma sociedade onde todos cantam. O psicótico tem grande motivação para cantar, mas não sabe fazê-lo de modo minimamente apropriado [ao contexto neurotípico ou normativo].
Você me conhece ou me entende?
Os autistas e os psicóticos, em média, talvez sim talvez não, desejam estabelecer relações diretas/francas, só que como não compreendem essas diferenças entre amizade, coleguismo e conhecidismo, passam a exibir grandes dificuldades para lidar com o outro [e neurotípico], se decepcionando e/ou também podendo atuar como os responsáveis pelo mal estar.
No mais é isso. O mundo social é subjetivo, conveniente, excessivamente complexo, muitas vezes falso. Autistas, psicóticos e arredores tendem a ser o oposto por meios ou razões distintas. Como eu já falei, com certeza que tem um bocado de verdade, não apenas na assimetria e mal adaptação dessas desordens em relação ao meio social, mas também porque revela algumas das principais falhas dos meios de socialização humana, que por si mesma poderia ser entendida como uma desordem coletiva invariavelmente necessária para o estabelecimento de uma vida social robusta ou apenas dentro das normas. Como perfeccionistas histriônicos (ou talvez nem tanto), os dois tipos sofrem efeitos psicossomáticos causados por essa frustração diária no lido com os outros, com a maioria. O autista, em média, valoriza, de maneira instintivamente pura, pela verdade (mesmo que na maioria das vezes não a alcance, ao menos em seu início = espinha dorsal da macro realidade) enquanto que o psicótico o faz em relação à confiança [confiar no outro], e como ambas as imprescindibilidades filosóficas encontrar-se-ão ingratamente ralas ou caoticamente espalhadas pelo tecido social, então as suas tolerâncias excepcionalmente baixas para ambiguidades desta natureza interpessoal, inevitavelmente os farão reagir de modo excessivo (ou nem tanto) aos valores que prezam e que são na maioria das vezes fachadas ou arremedos.
domingo, 5 de novembro de 2017
Se já não falei ou se já não falaram: baixa inibição latente inter-psico--cognitiva para o autismo, intra-psico--cognitiva para a esquizofrenia e baixa inibição subjacente para a TDAH
Tarefas estereotípicas/comportamentos estereotípicos ou previamente determinados versus multitarefa/distração [em relação a esses comportamentos].
E inibição latente/domesticada versus subjacente/instintiva
Inibição latente/domesticada:
Atenção a
Comandos sociais
Comandos cognitivamente cooperativos/cognitivos
Autismo
baixa inibição latente inter-pessoal [comandos sociais] e impessoal [comandos cognitivos].
Esquizofrenia
baixa inibição latente predominantemente intra-pessoal [comandos sociais internalizados].
Inibição subjacente/instintiva:
Atenção a
"Auto-comandos" sociais
"Auto-comandos" cognitivos
Exemplo de ''comandos sociais'': respeito ao próximo; o que o outro está pensando sobre você...
''Comandos cognitivos'':
''Auto-comandos sociais'': aquilo que você, instintivamente, sente sobre ou faz em relação ao outro [''homofobia''/antipatia aos homossexuais].
Fortemente atrelado aos seus próprios comandos ou comportamentos.
A diferença entre o cachorro e o lobo ou nível de docilidade.
O cachorro que nasce com instintos docilizados para apreender comandos sociais/cognitivos de humanos e o lobo que nasce com instintos mais ''egoístas' ou que estão mais atrelados a si mesmo, às suas necessidades enquanto espécie auto-suficiente.
Autistas e esquizofrênicos que nascem com instintos docilizados para apreenderem comandos cognitivos [autismo] ou sociais [esquizofrenia] que visam atender ao chamado da ''cooperação'' nas sociedades humanas mas que encontram-se aberrantes ou excessivamente assimétricos para os dois.
E os TDAH que nascem com instintos menos docilizados e no entanto, talvez, intermediários entre o estado de domesticação e o de subsistência/menos docilizada ou ''auto-suficiente'', resultando na multitarefa ou em um meio-termo, entre atender às tarefas sociais e cognitivas para cooperar nas sociedades em que vivem e a de viver por suas próprias necessidades de momento.
Domesticação versus subsistência.
segunda-feira, 25 de setembro de 2017
Tdah = personalidade (caracteristicamente) unipolar eufórica ou ...
''Síndrome da cigarra''
sábado, 12 de agosto de 2017
Desordens mentais, macro-raças e outras
0 a 0,3 (níveis mais baixos de expressividade)
0,4
0,5
0,6
0,7 a 1,0
Desordem mental e epicentro/ e proporção de personalidades
Tdah (ou personalidade unipolar eufórica??) 1,0
Negros africanos (especialmente bantu??) 0,7
Brancos europeus 0,4
Leste asiáticos amarelos 0,2
Ameríndios 0,4/0,5
Indianos 0,3/0,4
Judeus [europeus] 0,5/0,6
Depressão ou personalidade unipolar depressiva 1,0
Negros 0,2
Brancos 0,5
Amarelos 0,3/0,4
Ameríndios 0,4/0,5
Indianos 0,4/0,5
Judeus 0,4
Transtorno bipolar ou personalidade bipolar eufórico-depressiva 1,0
Negros 0,4
Brancos 0,4/0,5
Amarelos 0,2
Ameríndios 0,3
Indianos 0,3/0,4
Judeus 0,5/0,6
Psicopatia 1,0
Negros 0,5/0,6
Brancos 0,3/0,4
Amarelos 0,2/0,3
Ameríndios 0,2/0,3
Indianos 0,3
Judeus 0,6/0,7
Narcisismo 1,0
Negros 0,8
Brancos 0,5
Amarelos 0,2/0,3
Ameríndios 0,3/0,4
Indianos 0,4/0,5
Judeus 0,7/0,8
Autismo 1,0
Negros 0,2
Brancos 0,5
Amarelos 0,5/0,6
Ameríndios 0,3
Indianos 0,3/0,4
Judeus 0,3/0,4
Esquizofrenia 1,0
Negros 0,4
Brancos 0,4
Amarelos 0,2
Ameríndios 0,4
Indianos 0,4
Judeus 0,4/0,5
...
terça-feira, 8 de agosto de 2017
''Psicopatas não sentem emoção'', não** Nova proposta esdrúxula...
A psicopatia é tal como a TDAH, uma espécie de personalidade extrema unipolar-eufórica, no entanto, a TDAH não é fortemente ''baseada'' no estado de defesa e ataque, que, a priore, todos nós temos, mas que está totalmente dominante entre os psicopatas e afins.
Talvez um insight subjetivo, visto que, já deve ser conhecido que os psicopatas típicos não são capazes de ficarem depressivos, possivelmente porque não são capazes de vivenciar ou de experimentar as emoções ''frias''.
Por outro lado, pode-se ser hipo-emotivo e no entanto decisiva e benignamente empático.
O TDAH típico encontra-se em um estado constantemente eufórico, mas ele tem toda a aquarela de emoções, tal como um neurotípico, enquanto que o psicopata típico só consegue ser, surpresa, FELIZ, enquanto que o sociopata tipico, uma versão menos extrema de psicopatia, tal como o TDAH também seria mais propenso a ter a ''aquarela de emoções'', só que em um estado constante de defesa e ataque, especialmente o ataque, que dizem ser a melhor defesa.
quinta-feira, 3 de agosto de 2017
Criativo contínuo: espectro e com intersecções entre a TDAH, as psicoses e o autismo [um ''pouquinho' de cada*]
Eu estou a alguns poucos quilômetros de distância do espectro menos alargado da TDAH. Mais um pouco fervendo no útero de mamãe e teria nascido bem mais desatento e [mentalmente/e talvez fisicamente] hiperativo. Assim como a um típico TDAH, a minha imaginação é fértil e os meus impulsos instintivos fortes, predominantes, principalmente na parte cognitiva. Sou apenas motivação intrínseca nesse lado, de modo que, ''estudar'' algo do qual não gosto visando por exemplo uma prova de concurso público, se consiste em uma espécie de odisseia pra mim, quase que como tentar levantar uma pedra muito grande [como eu já comentei].
E eu também estou pertinho do espectro maior das psicoses...
Isso, portanto, significa que eu ainda não sou um ''esquizo-forme'': esquizo-típico, esquizo-afetivo ou esquizo-sei-lá-o-que-mais...
Sou mais paranoico que a média, mas creio eu que tenho uma maior proporção de razões racionais para sê-lo, e no fim, paranoias super-bizarras, eu, definitivamente, nunca tive. Por perceber mais padrões, por ser mais sensível a eles, também acredito que isso se consista em mais uma manifestação branda de minha condição como vizinho próximo da rua esquizo-mórfica. Sem falar de minha leve porém companheira ciclotímia.
Portanto se tivesse de capengar em mais um novo delírio pseudo-aproximativo estatístico eu me compararia com o cidadão comum pagador-de-impostos desta maneira
[Pertinho ou já dentro do espectro maior do autismo*
Especialmente em relação aos interesses 'obsessivos'' e pensamento mais literal*]
De 0 a 1
0 a 0,3 baixo [definitivamente não tenho/não sou]
0,4 médio baixo
0,5 médio [maior amplitude, ser ou não ser, eis a situação]
0,6 médio alto
0,7 a 0,8 [definitivamente eu sou/tenho]
TDAH [sintomas e ''sintomas''] = 0,6 [eu]
TDAH típico = 1,0
cidadão comum = 0,3
Esquizofrenia/ espectro psicótico = 0,5 [eu]
Esquizofrênico típico = 1,0
Esquizo-típico/afetivo = 0,7
cidadão comum [brasileiro médio] = 0,3
Transtorno ou personalidade bipolar = 0,5 [eu]
Bipolar típico = 1,0
Ciclotímico = 0,7
cidadão comum = 0,2/0,3
Autismo/espectro largo do autismo= 0,5 [eu]
Autista típico= 1,0
Asperger= 0,8/0,9
Autista de alto funcionamento= 0,9
cidadão comum = 0,2
sábado, 22 de julho de 2017
TDAH ou personalidade unipolar eufórica??
Euforia unipolar?
Energia, expansão/vontade e alegria excessivas?
Tdah, o espectro da super sinceridade. Autismo, o espectro da super honestidade
Autismo: Introversão/conscienciosidade = HONESTIDADE, neuroticismo, psicoticismo/abertura para a experiência, agradabilidade, estabilidade emocional, extroversão (cérebro cognitivamente hiper masculino? em algumas dimensões importantes, será*...)
Autismo: fleumático = honestidade, melancólico/colérico, sanguíneo.
Mulher típica: agradabilidade = EMPATIA (interpessoal benigna), extroversão/estabilidade emocional/neuroticismo, conscienciosidade/introversão, abertura para a experiência, psicoticismo
sanguínea, fleumática, melancólica, colérica.
Homem típico: conscienciosidade/extroversão, estabilidade emocional, psicoticismo, neuroticismo, abertura para a experiência/introversão, agradabilidade
fleumático, colérico, sanguíneo, melancólico.
TDAH: extroversão/abertura para a experiência, psicoticismo = SINCERIDADE, neuroticismo/estabilidade emocional/agradabilidade/
TDAH: sanguíneo, colérico = sinceridade, melancólico, fleumático.
Espectro da ação/reação --- instinto-deliberação/auto-consciência... personalidade unipolar eufórica -- personalidade unipolar depressiva e quatro temperamentos
Colérico, sanguíneo, fleumático, melancólico
Da personalidade unipolar eufórica [TDAH*] à personalidade unipolar depressiva ou depressão**
quinta-feira, 13 de julho de 2017
''Desenvolvendo' os conceitos de variância em atenção e atividade intrínseca/introspectiva e extrínseca/ extrospectiva
Recentemente eu tive, creio eu, insights sobre as diferenças e semelhanças entre a esquizofrenia e a TDAH. Eu "descobri" que a esquizofrenia também parece se caracterizar por um déficit de atenção e hiperatividade (secundária), enquanto que se diferenciaria em relação à TDAH porque se daria a nível introspectivo ou mais interno e relacionado à percepção sensorial da verdade objetiva ou do imediato concreto. Outra diferença é que na esquizofrenia a hiperatividade mental seria mais como uma reação à falta de atenção sensorial-introspectiva e/ou na percepção da verdade objetiva, isto é, uma hipo-atividade que acabaria resultando em uma hiper-atividade, enquanto que na TDAH seria o processo oposto, em que a hiper-atividade mental e mais direcionada para a extrospecção ou ação/interação com o mundo exterior teria como resultado justamente a falta de atenção, muito parecido com a multitarefa [se não for a mesma], de querer fazer muitas atividades ao mesmo tempo.
O tempo para o TDAH é insuficiente. Para o esquizofrênico e redondezas seria o oposto, muito mais lento ainda que de qualquer maneira perceptivamente tortuoso.
O TDAH seria de alguma maneira hiper-extrospectivo [buscador de sensações] e o esquizofrênico hiper-introspectivo [atolado em pensamentos desta natureza], e em ambos resultando é claro em um desequilíbrio perceptivo.
Atenção (para quê) e atividade (em quê) ou percepção e ação são conceitos gerais e centrais no comportamento, por isso que parece ser possível de se usa-los em outras categorias fenotípicas além da TDAH.
Na TDAH o déficit de atenção e a hiperatividade são predominantemente extrospectivos ou direcionados ''para fora'', para o mundo exterior e tendo como fomento a ação. A [hiper]atividade ou motivação [intrínseca e extrínseca] leva à falta de atenção. Como eu já comentei, a TDAH é muito similar ao comportamento dos seres vivos não-humanos em suas condições fortemente instintivas.
No entanto se atenção e atividade são conceitos gerais e centrais no comportamento então eu pensei que eles podem ser estão extrapolados para outros aspectos e não apenas para a extrospecção como parece ser a TDAH, por exemplo: atenção empática introspectiva [prestar atenção aos próprios pensamentos, proxy para meta-cognição] e extrospectiva [empatia, como tem sido popularmente conhecida] ou atividade empática. Nesse caso a atenção pode ser facilmente determinada como ''tipo de ênfase ou direcionamento'': empático, lógico, introspectivo ou extrospectivo... e atividade como o próprio nome já diz, focar em algo e agir a partir desse algo. Ter uma pré-disposição ou pré-direcionamento, por exemplo, para a empatia e agir a partir dela.
é isso.
domingo, 9 de julho de 2017
Déficit de atenção/hiperatividade [mental] na esquizofrenia é/ pode ser uma reação secundária causada justamente pela tendência à hipo-atividade mental...
O esquizofrênico percebe algo de profundamente errado em seu cérebro [porque ele já apresenta dificuldade de controlar as ações ou comportamento dos seus sentidos que frequentemente passam a distorcer a percepção imediata e/ou da verdade objetiva]. Então isso o faz reagir, pensar mais, assim como também a perder a atenção, OU, primeiro, vem a perda da atenção por causa de seu ''controle [psico]-cognitivo'' fraco, e depois vem a hiperatividade introspectiva.
O TDAH, pode ser que sofra processo oposto, em que primeiro vem a hiperatividade mental, uma vontade constante de fazer algo, alguma atividade, mental ou mais cinestésica [uma hiperatividade mais extrospectiva], e a partir daí, ele perde a atenção ou parte mais superficial do seu [auto]-controle cognitivo, se comparado com a perda de atenção do esquizofrênico.
OU OU OU não
Tdah e esquizofrênicos são mais de-rotineiros. Os autistas são/tendem a ser o oposto
sexta-feira, 2 de junho de 2017
''Hiperatividade mental'' = auto-controle emocional e auto-controle cognitivo
auto-controle cognitivo OU por outra perspectiva completamente distinta, eu possa dizer que seja mais instintivo neste aspecto. Como resultado ao invés de conseguir me controlar por exemplo para estudar para uma prova de concurso público eu simplesmente não sou capaz de fazê-lo pois sou intensamente fluido ou instintivo no quesito cognitivo, ''hedonisticamente intelectual''. Por outro lado eu não apresento ''problemas'' tão ''severos'' no lado emocional, pois de fato eu consigo, parece, controlar melhor os meus ímpetos emocionais, ou aprendi, reconheci e desenvolvi um potencial de auto-controle emotivo. Isso não significa que seja excelente neste aspecto, mas com certeza que não está no mesmo nível [de ''déficit' subjetivo] que o meu auto-controle cognitivo.
Se fosse o contrário, aconteceria do seguinte modo. Eu conseguiria dedicar à motivações extrínsecas/indiretas de natureza cognitiva por exemplo estudar, por longo prazo, para uma prova, e no entanto, seria muito instintivo ''ou' com baixo auto-controle em relação às minhas emoções.
sábado, 11 de março de 2017
Traços "de' transtornos mentais em minha personalidade
+++
++
+
=
_
_ _
_ _ _
O que eu tenho do autismo?
- interesses específicos superlativos ou hegemônicos, aka, obsessivos, +++
- literalidade, ++
- seriedade, +++
O que eu tenho da tdah?
- hiperatividade mental, +++
- relativo e idiossincrático déficit de atenção, +
- impulsividade mais mental (''síndrome' do opinador compulsivo) do que física [resultado parcial da hiperatividade mental) ainda que esta também se manifeste de modo mais particular. +
- senso de humor,
O que eu tenho do espectro das psicoses?
Esquizofrenia
- imaginação acima da média em atividade ou constância, +++
-- imaginação fora de controle, -
- paranoia, +++
- inconformidade quase universal, ++
Transtorno bipolar
- humor ciclotímico, +
O que eu tenho do espectro dos transtornos anti sociais?
- desinibição moral ideacional, ++
- maior empatia cognitiva do que afetiva (ainda que também me considere muito afetivo), +
- agressividade, +
O que eu tenho da personalidade depressiva?
"Depressão existencial" ou hiper realismo +++
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017
''Distância psicológica'' para alguns transtornos de personalidade e outras variáveis... via ''big five traits''
Extroversão / Estabilidade emocional / Agradabilidade
Psicopatia 0,7 0,8 0,2
Escrupulosidade / Abertura para a experiência
Psicopatia 0 0, 6
Extroversão / Estabilidade emocional / Agradabilidade
Sociopatia 0,8 0,5 0,4
Escrupulosidade / Abertura para a experiência
Sociopatia 0,2 0,7
Surpreendentemente ou nem tanto a psicopatia parece se relacionar com alguns dos traços ''mais positivos'' do big five traits, como a extroversão e a estabilidade emocional. Eu estimei [ ;), que parece bem óbvio } que o nível de ''escrupulosidade'' ou conscienciosidade e de agradabilidade, entre os psicopatas, será, em média, extremamente baixo como parece ser o lógico neste caso.
As possíveis diferenças entre a sociopatia e a psicopatia é a de que o sociopata ainda age como um neurotípico emocional, com toda a paleta de emoções ''humanas' presentes... enquanto que o psicopata busca emular a personalidade neurotípica média, porque não lhe vem de maneira natural.
Extroversão / Estabilidade emocional / Agradabilidade
Autismo 0,3 0, 4 0,4
Escrupulosidade / Abertura para a experiência
Autismo 0,7 0,5
Eu estipulei (chutei, ;)) que a ''distância psicológica'' do espectro do autismo em relação aos ''cinco traços'' se dará pela seguinte ordem crescente de importância: evidentemente menor na extroversão, moderadamente baixo em estabilidade emocional e agradabilidade, moderado em abertura para a experiência e alto em escrupulosidade. E claro que posso estar perfeitamente errado. A ideia de ''moderado'' pode ser enganosa neste caso, pois pode ser confundido como ''baixo'' ou de ''baixa intensidade''. Partindo da ideia que o espectro do autismo seja bastante diverso no quesito abertura para a experiência mesmo no âmbito individual e pela própria ideia de ''moderado'', esta ''distância psicológica'' baseada em meu conceito de intrinsicabilidade/ intrinsecabilidade, significa que ''uma correlação'' de 0,5 na verdade significa que, tanto a nível individual quanto a nível coletivo, haverá uma tendência de grande variabilidade de tipos ou de potencial expressivo, isto é, que haverá uma grande variação em abertura para a experiência entre os autistas, e que também poderá haver uma heterogeneidade interna na manifestação desta característica a nível individual, por exemplo, de se ser muito intenso em uma faceta da ''abertura para a experiência'' mas muito baixo em outra.
Extroversão / Estabilidade emocional / Agradabilidade
TDAH 0,7 0,4 0,4
Escrupulosidade / Abertura para a experiência
TDAH 0,3 0,7
Alto em extroversão e em abertura para a experiência ( déficit de atenção e hiperatividade, respectivamente ;) ). Moderadamente variável [e não necessariamente baixo} em estabilidade emocional, agradabilidade e em escrupulosidade.
Extroversão / Estabilidade emocional / Agradabilidade
Esquizofrenia 0,4 0,2 0,3
Escrupulosidade / Abertura para a experiência
Esquizofrenia 0,4 0,8
Interessante perceber que em relação a quase todos os traços ''mais positivos'' a esquizofrenia, segundo o meu chute pensado, pontuará abaixo da ''média de variabilidade'' [de intrinsecabilidade}.
Extroversão / Estabilidade emocional / Agradabilidade
Sabedoria 0, 3 0,7 0,7
Escrupulosidade / Abertura para a experiência
Sabedoria 0,8 0,7
Extroversão / Estabilidade emocional / Agradabilidade
Criatividade 0,5 0,4 0,4
Escrupulosidade / Abertura para a experiência
Criatividade 0, 4 0,8
O criativo, por ser em média menos introspectivo, também tenderá a ser menos introvertido e mais ambivertido, ainda que estejamos usando o ''velho'' ''big five traits'' para estipular/chutar, analisar e comparar essas diferenças, e portanto a minha ideia de omniversão não está sendo usada (mas eu tenho a impressão de que se localizaria entre a sabedoria e a criatividade). As diferenças entre os dois tipos também podem ser notadas por meio de suas médias de estabilidade emocional em que o criativo será em média mais propenso a maiores desníveis de humor que o [mais] sábio. Em abertura para a experiência ambos pontuarão alto, especialmente o criativo, e o sábio tenderá a pontuar alto especialmente na faceta ''intelecto'' deste construto psicológico. Em escrupulosidade os sábios devem pontuar muito alto em claro contraste com o criativo, que tende a ser mais intuitivo e portanto mais instintivo/impulsivo. Em agradabilidade novamente percebemos as diferenças contrastantes entre os [mais] sábios e os [mais] criativos. Interessante notar que os [mais] sábios tendam a pontuar mais alto em quase todos os traços ''positivos'' do big five, menos na extroversão.
Extroversão / Estabilidade Emocional / Agradabilidade
Inteligência 0,5 0,7 0,7
Escrupulosidade / Abertura para a experiência
Inteligência 0,7 0,7
As semelhanças entre ''inteligência'' [cognitiva ou QI} e sabedoria são grandes. No entanto, enquanto que a primeira mais parece se manifestar de maneira mais moralmente diversa (e portanto com maior diversidade de imoralidade, em contraste com a sabedoria que é impossível de ser imoral) e de modo mais superficialmente qualitativo, especialmente em termos psicológicos/comportamentais, a sabedoria manifestar-se-ia de modo muito mais autêntico/característico/genuíno, moralmente falando, tal como uma inteligência menos cognitiva e com desígnios laborais, e mais como uma inteligência real, existencialmente realista, centralizada na qualidade do comportamento e do pensamento, mais do que em sua aplicação em tarefas puramente cognitivas.