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segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Ame-o ou deixe-o

Conhecer também é, ou, fundamentalmente é, a empatia, tanto pelo processo quanto pelas implicações morais.

Por exemplo:

Quem apenas conhece os defeitos de um povo, o odeia. 

Quem apenas se interessa pelas qualidades de um povo, não o ama o suficiente, aliás, ama a idealização que construiu sobre esse povo (como a maioria dos tribais)

Quem conhece defeitos e qualidades pode de fato ajudar uma população e portanto ama-la no sentido mais completo..

sábado, 7 de julho de 2018

Pensamentos recentes sobre empatia cognitiva e afetiva...

Sentimentos mais a empatia afetiva por quem nós gostamos mais, e [usamos] mais a empatia cognitiva por quem nós desgostamos mais, a longo, médio ou curto prazo. A primeira é para estreitar laços, a segunda também pode ser usada para detectar e compreender perigos. A empatia cognitiva é ou resulta basicamente em ''preconceitos'' ou estereótipos de comportamentos e pessoas, ou demais seres vivos.

A empatia afetiva é mais reativa/instintiva do que a cognitiva, que é mais deliberativa, porque não temos menor controle por quem ou pelo quê nós sentimos maior.. simpatia [gostamos mais], ou afeição [emulada, sentir o mesmo que o outro]. 

sábado, 3 de fevereiro de 2018

Autistas parecem ser em média melhores para entender as NECESSIDADES de outras pessoas do que as suas INTENÇÕES.

Percepção de outra necessidade [humanos ... ou não]: empatia afetiva  

necessidades = o que outra pessoa/ser quer ou como que está se sentindo.

 Percepção de outras intencionalidades [gerais] [idem]: empatia cognitiva  

intencionalidades = o que outra pessoa está pensando e o que deseja fazer.  

ou niét

domingo, 19 de novembro de 2017

Do típico professor até ao cientista; do apreciador de artes//filosofia até ao criador: níveis de abertura "para a experiência" estética e intelectual

Do apreciador, do transmissor até ao criador de conhecimento.... 

Parece-me que o nível mais alto de abertura para a experiência consiste ou tende a resultar justamente na criatividade, tal como eu tenho comentado, usando os meus conceitos de empatia parcial e total, mas agora tendo em mãos exemplos concretos que talvez possam ser usados para demonstrar essas diferenças em intensidade e qualidade. Neste sentido o transferidor ou transmissor de conhecimento caracteristicamente representado pelo professor, seria o tipo intermediário, capaz de cristalizar invariavelmente maiores montantes de informações e transmiti-los ou ao menos expô-los para as outras pessoas. O apreciador típico ou centralizado em si mesmo, em seu próprio nível, seria mais como um consumidor que é atraído por certo conhecimento ou produto mas que não teria maior motivação ou capacidade para cristaliza-lo e possivelmente transmiti-lo tal como um professor, muito menos para produzi-lo, isto é, se tornando ele próprio, um produtor. Por último, evidentemente, nós vamos ter o produtor e esses níveis esboçam o quão intensa é a abertura para a experiência, ou simpatia e empatia "impessoal // cognitiva" pelo conhecimento, que como eu já falei há certo tempo, pode ser parcial e total, e agora tendo o meu re-conceito de simpatia como possível complemento. Do espelhamento reciprocamente receptivo ou simpatia em que o indivíduo demonstra admiração pelo objeto de adoração, chegando à empatia parcial, em que o indivíduo coloca-se "no local" ou perspectiva do objeto, passando de apreciador passivo para internalizador ativo, mas ainda sendo a si mesmo, e portanto pegando mais as superficialidades//generalidades do que as essencialidades do objeto de interesse. Por último temos a empatia total ou compaixão quando o indivíduo simplesmente se coloca não apenas na perspectiva mas "adentra" ao objeto de interesse o incorporando e como consequência os seus padrões, isto é, entendendo-o de maneira profunda e disto resultando também na possibilidade de prever o seu comportamento ou potencial de desenvolvimento "in loco" e não apenas o de apreciar ou o de apreender de maneira muito interessada porém mais impessoal tal conhecimento já que não se colocará em sua perspectiva mas ainda sendo a si mesmo. [NESTA PERSPECTIVA CURIOSIDADE E EMPATIA PODEM SER ENTENDIDAS COMO SINÔNIMOS, SENDO QUE A SEGUNDA ''EXPLICARIA'' MAIS ESTRUTURALMENTE A PRIMEIRA]. Interessante salientar tal paradoxo, porque quando temos a empatia [interpessoal receptiva] parcial, o indivíduo coloca-se no lugar do objeto de atenção ou interesse, mas ainda sendo a si mesmo, isto é, ainda tendo a si mesmo como referência principal, enquanto que, quando o faz de modo total, então passará a ter como referência fundamental o objeto, isto é, ao mesmo tempo ocorrendo uma despersonalização, porque se tornará mais sincronizado com o objeto, buscando pensar ''como ele'' [e não apenas estando em seu lugar], mas também de personalização em relação a ele, ou melhor de união entre o sujeito e o seu objeto, ambos fundindo ''em apenas um'', metaforicamente [ou nem tão metaforicamente] falando...

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Espectro psicopatia/extrema empatia cognitiva e esquizofrenia/extrema empatia afetiva

Re-explicando a empatia afetiva 

Empatia cognitiva = reconhecimento direto dos padrões// se colocar em outras perspectivas [ou em si mesmo] e capturar os seus padrões. 


''o que é''

Empatia afetiva = julgamento subjetivo/pessoal dos padrões.


''como eu me sinto sobre ele''

Exemplo:

Eu vejo uma pessoa rindo em minha direção sem estar rindo de mim. Apenas observo esse padrão e concluo que a pessoa não está debochando de mim  = Empatia cognitiva.

Eu me coloquei na perspectiva dessa pessoa, involuntária ou forçosamente, capturei os seus padrões e os julguei de maneira objetiva e potencialmente correta ou factual.




Eu estou vendo uma pessoa rindo em minha direção e apesar de não estar rindo de mim, ao invés de prestar atenção em seus padrões, eu passo a inferir se ela não estaria mesmo debochando de minha pessoa. Eu julgo de maneira subjetiva, de acordo com aquilo que eu penso que possa ser o mais correto de se constatar e não aquilo que é o mais correto. = Empatia afetiva.

Eu me coloquei na perspectiva dessa pessoa, capturei os seus padrões de comportamento e julguei de acordo com os meus próprios achismos sem me importar se estou realmente correto ou não. Também posso ter entreolhado essa pessoa sem prestar a atenção devida que poderia ter sanado qualquer dúvida.




E relembrando quanto às simpatias cognitivas e afetivas// pré-empatias, a diferença entre sentir simpatia/buscar por espelhamento e a de se colocar no lugar//na perspectiva alheia.

A diferença entre olhar para uma pedra [sempre ela] ou [re]-conhecimento e a de se ''colocar em sua perspectiva'' [potencial entendimento].


Simpatia cognitiva: eu sou cabeludo e branco, olho na rua para outro cabeludo e branco, e sinto simpatia por ele, porque ao menos nesses aspectos ele é similar a mim.

Simpatia afetiva//instintiva: reforço deste sentimento OU...

NESSE SENTIDO, TALVEZ, devêssemos unir as duas simpatias em ''simpatia afetivo-cognitiva'' ao invés de minha ideia anterior e abusivamente excessiva de dividi-las. 

Portanto nesta perspectiva ou espectro, parece-me que a esquizofrenia [e seu espectro mais largo] e a personalidade anti-social, e especificamente a psicopatia, serão opostos porque na primeira acontece uma super-ativação da simpatia afetivo-cognitiva e da empatia afetiva, sobrepondo os próprios pensamentos ou achismos do indivíduo sobre a realidade dos fatos ou de alguns tipos de fatos, reinterpretando-os ao sabor dos seus sentimentos, enquanto que na segunda haverá o quase oposto, ao menos no início da percepção do indivíduo sobre ''o mundo exterior'', que como eu e muitos outros já disseram, consiste infelizmente em uma grande vantagem justamente sobre aqueles que reinterpretam a realidade à sua maneira ao invés de tentar entende-la, muitos destes que serão muito altruístas.



domingo, 29 de outubro de 2017

Alargamento do conceito de simpatia e apresentação do termo simpatia cognitiva e afetiva

Simpatia: pré-condição para a empatia.

Simpatia cognitiva: afeição [ou falta] por similaridade, complementaridade ou diferença em relação aos ou a certos padrões.

Exemplo:


Olhei para os padrões estruturais [gerais/iniciais] do domínio/conhecimento ''matemática'' e gostei. 

Simpatia afetiva: afeição/atenção redobrada e re-confirmativa via julgamento emocional.

Exemplo:


Me senti muito bem, nutrindo grande afeição, pelo domínio/conhecimento ''matemática''.



A diferença entre ''entender'' [espelhamento de diferença, similaridade ou complementaridade/ julgamento cognitivo] e a de ''gostar'' [julgamento emocional].

Eu vejo um conjunto de informações sistematicamente estruturadas, e se o ''meu cérebro'' conseguir compreendê-las então eu conseguirei espelhá-las ''em mim''/em minha mente e repassá-las, por exemplo, em uma folha de papel em branco =entender.

E também é muito provável que se possa ter facilidade para aprender ao menos os aspectos gerais de certo conhecimento mas não de nutrir-lhe paixão. E o oposto, que talvez seja até o mais comum de acontecer

Empatia cognitiva: projeção cognitiva/reconhecimento de padrões em outras perspectivas [não apenas em relação à outras pessoas ... e mesmo em relação a si mesmo]. 

Empatia afetiva: julgamento emocional/afeição por outras/certas perspectivas, afeição variável é claro, desde a completa antipatia até à completa simpatia.


Portanto a empatia é dependente da simpatia, primeiro o analisar ''superficialmente'', depois o aprofundar, a priore, também de maneira superficial. 

Análise frontal do elemento/cognitiva e resposta emocional/afetiva = simpatia.

Análise potencialmente aprofundável do elemento e resposta emocional [idem] = empatia.

Primeiro ter simpatia ou espelhar em busca de similaridades, complementaridades ou diferenças, depois se colocar no lugar/e quem sabe ''pele'' alheios.

Simpatia == empatia == empatia parcial == empatia total

Deslocamento crítico-analítico progressivo do ser em direção ao seu objeto de observação/interação.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

A vantagem do psicopata: empatia [interpessoal] cognitiva OU universal versus empatia [interpessoal] afetiva OU tendenciosamente auto-refletida

Uma das maiores e talvez injustas/desgraçadas vantagens da insensibilidade é a de que pode oferecer o ''conhecimento universal'', ao menos em relação aos seus aspectos mais puramente mecânicos. A empatia interpessoal cognitiva [e também de outras naturezas ou perspectivas, por exemplo, a empatia impessoal cognitiva] seria uma dessas vias de acesso. Primeiro analisamos padrões, depois os julgamos. Acessamos nossas cognições para reconhecer padrões e depois os nossos sistemas psicológicos para julgá-los, geralmente de acordo com os nossos próprios gostos ou preferências. Quem é ''muito cognitivo'' em seu raciocínio diário tenderá a ser mais insensível e quem é ''muito psicológico e/ou afetivo'' tenderá a ser muito mais sensível, não necessariamente no sentido positivo. 

Disse em um texto não muito recente que, é mais fácil entendermos mentes ou pessoas que se assemelham a nós do que àquelas que nos são mais distintas. Então eu ''pesquei'' o insight que, a empatia interpessoal afetiva, na verdade, consiste também em nossa [auto] inferência qualitativa ou de valor/de julgamento, e que até possa ser denominada de simpatia/espelhamento. Sabe quando o santo bate**

 E mesmo como uma espécie de inferência psico-instintiva ou afetivo-instintiva, se quando julgamos, tendemos a ter como referência principal a nós mesmos, isto é, as nossas próprias preferências/preconceitos ''cognitivos'.

Portanto, quando ou se usarmos apenas as nossas empatias cognitivas, impessoal, interpessoal ou mesmo intrapessoal, é possível que conseguiremos reconhecer os aspectos mais óbvios da realidade, da verdade, especificamente da ''espinha dorsal da macro-realidade'', porque estaremos apenas olhando para o mundo com os nossos sentidos e extraindo dele a sua verdade nua e crua. Por outro lado, se usarmos apenas as nossas empatias afetivas/simpatias, então o reduziremos ao nível de nossos umbigos, nos vendo como ''o centro do universo''. O ideal, claro, como sempre, é o equilíbrio... porque também existem os fatos que são transformados em valores morais, isto é, as conjugações entre a realidade nua e crua e àquela que é produzida com base nas interações inter-individuais. Até poderia retirar o termo ''universal'', que passa uma ideia de totalidade, para o termo ''cru'' que parece ser o mais adequado.

Deste modo ''psicopatas e afins'' conseguem entender com maior frequência e até qualidade, [outras] mentes que se diferem das suas, pelo simples ''fato' de que usam muito mais as suas ''empatias [interpessoais,...] cognitivas'', extraindo a ''verdade estrutural ou mecânica'' dos comportamentos alheios e sem necessariamente com isso julgando os mesmos de acordo com as suas preferências psicológicas instintivas. 

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Empatia interpessoal. Afetiva: sentir a emoção ou o estado afetivo alheio MAS...

...ainda...COMO SE FOSSE VOCÊ [empatia interpessoal parcial]

Empatia cognitiva: de fato, se colocar no lugar [e possivelmente na pele] dos outros, e como consequência, compreender ou entender [melhor] o seu estado de ânimo.

Sem a empatia [interpessoalmente] cognitiva, surpreendentemente, a afetiva se tornará mais egoísta e menos ''bonitinha'' como tendemos a imaginar, será*

A empatia afetiva parece ser mais uma auto-projeção do que uma tentativa de compreensão factual do outro, em que, ao invés de tentar entender aquilo que este outro realmente está sentindo, você sente ''por ele'' [o famoso pré-conceito*] e atribui o seu estado de ânimo ao estado dele.

Nesse sentido, o ''psicopata profissional'' estaria mais perto de uma verdadeira empatia [interpessoal], do que o ''histérico/super-emotivo'' sem controle de suas próprias emoções. 

Talvez a maior diferença entre parasitas e predadores, é a de que os últimos simplesmente desprezam as ''suas presas'', isto é, não lhes atém qualquer empatia [interpessoal], enquanto que os primeiros de fato exibem grande empatia cognitiva, só que a usa para finalidades malignas, exploratórias/malignas. Nesse sentido, o parasita profissional entende melhor as necessidades de um filho, do que o seu próprio pai [tende a entender], se o método ou abordagem do parasita é a de se antever ao comportamento de sua ''presa''...

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Análise dos meus resultados {interessantes} nos testes de ''mentalismo--mecanicismo''

http://personality-testing.info/tests/EQSQ.php

Seu Quociente Empathizing é 44. Baron-Cohen (2003) sugere que isso significa "você tem uma habilidade média para entender como as outras pessoas sentem e respondem adequadamente. Você sabe como tratar as pessoas com cuidado e sensibilidade".

Seu Quociente Systemizing é 6. Baron-Cohen (2003) sugere que isso significa "você possui uma habilidade menor do que a média para analisar e explorar um sistema".


Mentalismo ou empathizing

Empatia ... ou simpatia*

Empatia [interpessoal -- benigna] ... 
sem contexto real* 
e sem compreensão factual*

Realizei, acho que pela primeira vez, os testes online de ''Empatia'' e de ''Sistematização'', que estão aí em cima, no link. Os resultados foram interessantes ainda que muito discutíveis. Eu já comentei sobre a possível confusão parcial entre empatia [interpessoal] e simpatia, e dando maior ênfase à segunda, principalmente nesse tipo de teste. Empatia e simpatia não são a mesma coisa, ainda que sejam muito próximas em significado. Eu também, de maneira pedante, como sabem, extrapolei o termo empatia para muito além das interações pessoais, como o método básico de interação da vida em relação à realidade. No mais, aqui, eu vou me limitar à ''empatia interpessoal'', que é o que importa nesse texto. 

Eu pontuei na média em empatia.

Mas de qual tipo* 

Sabemos que existe a empatia cognitiva e a empatia afetiva. Em relação à primeira eu acredito que esteja muito bem, obrigado, e isso significa que não estarei ou que não estou ''na média''. 

Eu não tenho apenas ''habilidades médias'' para entender os sentimentos e os comportamentos das outras pessoas. 

SEM CONTEXTO REAL eu sempre primarei por um maior cuidado ou RESPEITO com as outras pessoas, e acho que isso é uma constante para a maioria. 

No entanto, ao nos contextualizarmos, apenas aqueles que forem exageradamente agradáveis, que continuarão a pontuar/expressar muito alto n/essa característica, e isso pode não ser sempre uma ''coisa boa''. 

Essas perguntas já apresentam um contexto, mas que é, como é costume em testes psicológicos e cognitivos, neutro, simulado, em outras palavras, se consiste em um contexto só que sem ser real. São apresentadas situações sociais que simulam a realidade, mas a realidade é possivelmente falando, não-simulável. Ao invés de testarmos nossas capacidades interpessoalmente empáticas nesse tipo de texto, talvez seja muito mais apurável fazer uma análise quanto ao nosso comportamento no mundo real, em como que temos nos comportado.

Em relação ao mentalismo, eu percebo em mim que, a empatia cognitiva está, com certeza, acima da média. No entanto, acredito que a minha empatia afetiva será menos intensa, mas claro que sem ser a um nível psicopático, em que a cognitiva é muito alta, e a afetiva é muito baixa. A minha empatia cognitiva é alta e não sei se ''muito alta'', mas a minha empatia afetiva não é super baixa, ainda que a perceba bem mais inconstante, quase bipolar nesse sentido, que varia muito de extremos.

Portanto em um contexto real, eu tenho expressado altos níveis de empatia cognitiva, assim como também níveis mais variados ou flutuantes de empatia afetiva. Isso é interessante porque se, primeiro, reconhecemos padrões, para depois julgarmos ou reagirmos afetivamente/emocionalmente a eles, então aquele que reage exageradamente aos padrões, mas antes não os reconhece de maneira consistentemente factual, será mais propenso a ser do tipo ''manteiga derretida'' a ''histérico''. Por outro lado o psicopata típico parece que, interpreta muito bem os padrões [interpessoais], mas mostra-se incapaz de julgá-los emocionalmente, agindo quase que exatamente como uma máquina sempre-alegre//auto-confiante de manipulação e de potencial destruição alheia.

O típico sábio, interpreta muito bem os padrões, que estiverem ao seu alcance, e que geralmente estarão localizados na ''espinha dorsal da macro-realidade'', mas na hora de reagir, tende a fazê-lo de modo tendenciosamente proporcional, só que para isso, também é necessário uma maior conversação introspectiva sobre que atitude tomar, ou como que está reagindo. E portanto, o estudo da reação emocional, quando realizado, tende a reduzir a sensação, ao menos no seu início.

Eu posso aceitar que na média geral eu seja menos empático, mas na empatia cognitiva eu estou bem acima da média, e constante. E na empatia [interpessoal] afetiva eu não sei bem onde que me localizaria, talvez também na média, mas bem mais flutuante ou dependente da situação ou contexto. Partindo de um possível pressuposto que esse teste não mensure empatia cognitiva de maneira realmente eficiente, concluo que, minha ''média geral'' é provável que será acima da média, especialmente no aspecto cognitivo, enquanto que, parece ser a regra entre os mais emocionais, de se ser mais no afetivo do que no cognitivo.

Mecanicismo ou ''sistemizing''
O mecanicismo parece ser mais fácil de ser mensurado em testes como este, porém, parece que existe um meio-termo entre o mentalismo e o mecanicismo e também se pode dizer que o mentalismo não seja apenas ''sentir emoções ou comportamentos humanos/e talvez não-humanos'', mas também de entendê-los, não muito diferente do entendimento às impessoalidades, e mesmo às impessoalidades materiais.

No entanto, partindo da ideia de que o mecanicismo se consista em um dos 'extremos' deste espectro, então acho que o meu resultado neste aspecto do teste foi bem mais válido do que em relação ao teste do mentalismo. Analisando rapidamente as perguntas eu percebo em mim que de fato estou bem menos enviesado por esse lado, e mesmo ao me comparar com pessoas/geralmente homens que são claramente mais ''mecanicistas''.

Portanto bem abaixo da média.

Como eu não consigo evitar, faço agora aquele proto-pseudo-método de comparação estimativa.

0 a 0,3 muito baixo/ não você não é assim ou você é muito pouco assim
0,4 médio baixo/você é um pouquinho assim
0,5 variável, você pode ou não ser [zona do ''ambi-comportamento'']
0,6 médio alto/você é acima da média
0,7 a 1,0 muito alto/ sim você é assim

Mentalismo 

Empatia cognitiva: 0,7
Empatia afetiva: 0,5

Média: tcharan!!!!!!!!!! 0,6

Mecanicismo [basicamente engenharia, matemática e derivados]

0,2


Meso-mentalismo ou meso-mecanicismo/intelectualismo [*]

Meso-mentalismo [exemplo, psicologia, filosofia]: 0,7/0,8
Meso-mecanicismo [exemplo, ciências]: 0,3/0,4 

sábado, 22 de julho de 2017

Nível de abertura para a experiência INTELECTUAL/ e obsessão:

- Não é interessado [por contrapartida, é mais interessado em assuntos autobiográficos e sociais, não necessariamente de modo introspectivo]:

Não tem motivação nem capacidade para interagir com [essas ou, de maneira geral] ideias e pensamentos.

Especulação [semi selvagem] de quanto tempo por dia passa pensando sobre essas ou aquelas ideias de natureza intelectual: menos ou 1/1 do dia= 1,7 horas por dia. [em um dia normal ou em média]

''Fórmula'' [de quinta...série]: 

24 - 7 [médias de horas dormindo]= 17 [médias de horas acordado]

- É parcialmente interessado [a maioria das pessoas dentro de nossas macro-conjunturas que privilegiam o predomínio da medianidade]

Tem motivação e/ou capacidades geralmente médias.

de 1/1 ou um pouco mais:  1,7 horas ou mais.



- Está interessado [nível de ''estudante universitário comum'']

de 1/1 a 1/3: 1,7 a 5,1 horas.

- Está muito interessado [nível de ''professor universitário'', geralmente do tipo ''não-cientista'']

de 1/1 a 1/3: 1,7 a 5,1 horas.

- Está obcecado [espectro do talento e da superdotação/superlatividade psico-cognitiva insulada ou mais generalizada]. Último nível de separação ''ser e interesse'' e de ''inaturalidade''.

de 1/3 a 2/3: 5,1 a 11,9 horas.

- É constantemente criativo em relação ao assunto [superou a fase de obsessão repetitiva, porque deixou de idealizar o assunto (se cegar quanto aos pontos corretos e evitar escrutinar os pontos mais fracos), passando a buscar por suas partes faltantes, falhas ou possibilidades de incrementações]. O ''assunto de principal interesse'' se torna parte pulsante de si mesmo/ primeiro nível de naturalidade ''ser e interesse'', como eu já comentei, quando a ''empatia cognitiva'' pelo interesse se torna total, e ao invés de vê-lo separadamente, como algo exterior para ser louvado; como se ''ele'' se tornasse parte de si mesmo. 

2/3 ou mais: 11,9 horas ou mais.

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Psicopatia: "hipo-teses" o psicopata tem: muito baixa empatia afetiva mas normal empatia (interpessoal) cognitiva

Muito alta empatia cognitiva e normal empatia afetiva 

Muito baixa empatia afetiva e muito alta empatia cognitiva 

Empatia interpessoal cognitiva média é o nível em que a maioria das pessoas estão.

Testando 

Muito baixa empatia afetiva mas normal empatia cognitiva

Pessoas normais tem empatia cognitiva geralmente a nível normal.  A capacidade de capturar muitas minúcias interpessoais e de manipula-las para o próprio benefício  não parece ser algo comum entre as pessoas normais. Portanto a hipótese de que o "psicopata" tenha baixa empatia afetiva mas normal empatia cognitiva parece não se encaixar com as suas habilidades interpessoais [cognitivas] muito mais desenvolvidas. É análogo a ter inteligência matemática baixa mas inteligência verbal normal. Essa relação não parece ser  diretamente 'compensatório". 

Muito alta empatia cognitiva e empatia afetiva normal

Novamente o mesmo cenário de compensação, só que em relação à empatia afetiva. E novamente, pessoas comuns tendem a ter empatia afetiva média. Elas tem sentimentos [em relação aos outros]. Podem não ser perfeitas em suas consciências estéticas nem muito intensas, mas sentem ou podem sentir pelos outros. Habilidade que o "psicopata" típico não tem. 

Empatia afetiva (interpessoal) muito baixa e empatia cognitiva (interpessoal) muito alta 

O mais provável?? Um grande déficit de atenção benignamente empática ou grande atenção malignamente empática/ egoísta, que todos nós temos em maior ou menor grau e que serve para nos defender ou para atacar/agir em situação de perigo. 

Semelhante a ter uma inteligência matemática muito baixa e verbal muito alta. 

quinta-feira, 20 de julho de 2017

O mecanismo da empatia [interpessoal] pretensamente desvendado: reconhecimento de padrões (complementares ou de similaridade) + julgamento desses padrões/reação emocional ou consciência estética

E como que a compreensão factual é efetuada após esse mecanismo.

Eu já havia comentado que a emoção parece que se consiste num método de julgamento dos padrões que capturamos. Já devo ter esboçado alguns rabiscos sobre esse assunto mas resolvi re-fazê-lo e com um complemento que deveria ter feito antes. 


Primeiro vem a percepção cognitiva. Depois vem a sensação afetiva ou julgamento emocional/moral. Por fim temos o julgamento final, que eu gosto de denominar de intelectual, que é uma junção do cognitivo com o afetivo ou psicológico. 

A moeda de troca nesse mecanismo da percepção é [sempre] a empatia e quanto mais similar/familiar ou harmoniosamente complementar (valor subjetivo, a priore) forem os padrões capturados maior será a empatia afetiva positiva ou benigna. O oposto disso e os padrões serão mais negativamente avaliados [ainda assim atribuído à empatia, ou empatia maligna].

 Por exemplo, você é um homem heterossexual típico, está no centro da cidade onde mora e uma linda mulher passa logo à/a sua frente. A reação esperada de sua parte é a de ficar animado (excitado) e positivamente emocionado porque o seu sistema corpo/mente viu um conjunto de padrões que julgou harmonioso/complementar a você.

Você também poderia ter se deparado com um cara cabeludo, branco e com o livro do Dostoiévski na mão e, como nesse exemplo hipotético, você também é cabeludo, branco e gosta desse escritor russo, então foi como se um espelho tivesse passado logo a/à sua frente. Nesse caso você percebeu padrões de similaridade e julgou positivamente porque você gosta de si mesmo e gosta de pessoas que se pareçam com você, que tenham gostos parecidos. 

A compreensão factual [imediata] acontece, primariamente, quando você reconhece padrões [empatia cognitiva primária], segundo, quando você os julga de maneira correta por meio da emoção, e terceiro quando constrói uma tese que apenas espelha ou reflita uma realidade concreta/do espectro da verdade objetiva ou abstrata/ do espectro da verdade 'subjetiva'' [compreensão factual].

A ideia de "genes-espelho" da empatia [[interpessoal apenas]]] já é popular desde algum tempo.


No mais achei interessante fazer essa introdução combinatória com alguns dos meus neo-termos e explicações que tem sido usados para falar sobre o mecanismo do pensamento. E como eu disse, pensamento e empatia** parecem ser indissociáveis.

** [projeção sensorial do ser em relação ao seu exterior/reconhecer padrões é empatia, é o de ''projetar-se'' (modo de dizer) no lugar das entidades, humanas/vitais ou não, reconhecendo as suas características e especulando sobre as suas expressões ou comportamento, por exemplo, ao reconhecer o tamanho e constituição de uma pedra, de deduzir se ela pode ser pesada ou leve, cortante ou não, etc ... e principiando é claro pelas mais primordiais, por exemplo, o ar que se respira, processo de reconhecimento que já fazemos de maneira acelerada ou constante, natural...]

Não-tão-leve impressão de que estou me repetindo, ...novamente. No mais o texto não ficou grande e talvez alguns nano-pseudo/proto-insights, se alguém conseguir encontrar algum deles aqui.

Neuroticismo/muita preocupação= excesso de empatia [geralmente parcial [cognitiva/afetiva] ]?

Partindo do pressuposto que toda percepção seja empática por consistir em um reflexo ou espelhamento da realidade?! (minha definição ampla e/ou onipresente da empatia [não apenas a ''empatia interpessoal'', como tradicionalmente tem sido mostrada], como a principal técnica de captura da realidade pela vida/ seres vivos)

segunda-feira, 17 de julho de 2017

De novo e talvez um pouco diferente: a's enorme's diferença's entre apreender e aprender (proxy para a criatividade)

Resultado de imagem para sonho e realidade

fonte:http://dralilianregina.blogspot.com.br/2013/08/sonho-realidade-ou-imaginacao.html

Apreensão ou idealismo cognitivo potencialmente equivocado/ parcialmente correto 

Apreender: apreende as qualidades da matéria que está sendo dada, com pouco pensamento crítico.

Aprender: apreende qualidades mas também os defeitos, se encontrar (quase sempre), se forem muitos ou consideráveis. Muito pensamento crítico. Quase que como se testasse o material por si mesmo para analisar o seu nível de integridade ou de resistência.

Imaginemos um professor universitário ou um pesquisador no ramo da psicometria e psicologia. Ele passa grande parte de sua vida trabalhando na área, produzindo alguns trabalhos (quase sempre repetitivos ou que replicam trabalhos dos outros). Depois de uma carreira acadêmica tranquila aparece um furacão mais jovem e crítico em sua área pois passa a enfatizar tanto pelos pontos construtivos quanto pelos pontos faltantes ou equivocados e a partir dele começam a pipocar novos insights que, se o mais velho fosse mais crítico à sua área, é provável que teria tido maior realização criativa ou de originalidade, mas o mais importante, de  ter contribuído decisivamente para a melhoria de entendimento em sua área.

Portanto voltemos nova e rapidamente às minhas  concepções de apreender e aprender. 

Apreender: apreensão predominantemente superficial de certo conhecimento OU pretendente a conhecimento, especificamente com base nas "qualidades" ou pontos construtivos, que o constroem, tendendo a desprezar os pontos faltantes e os destrutivos.

Aprender: apreensão primariamente completa de certo conhecimento ou pretendente a conhecimento, não apenas os pontos construtivos mas também os faltantes e os destrutivos.

Imaginemos que precisamos construir uma casa. Então nós temos os pontos construtivos, faltantes e destrutivos. Os primeiros obviamente constroem, são lógicos, firmes. Os segundos são os que podem/opcional e os que devem ser acrescentados para aumentar a solidez da estrutura. Os terceiros são aqueles que se forem colocados serão mais danosos do que construtivos resultando no aumento de fragilidade da estrutura [pseudo-fatos]. 

Para aprendermos um certo conhecimento nós precisamos a Priore saber identificar os pontos corretos, faltantes e incorretos. No entanto tendemos a nos firmar nos pontos corretos ou construtivos e muitos são fortemente vulneráveis a venerarem esses pontos, desprezando as suas falhas ou incompletudes, mesmo chegando a toma-los indiscriminadamente, como parte dos pontos fortes, de sustentação, do verdadeiro conhecimento. Cria-se com isso um idealismo equivocado, vendo perfeição onde não há, exagerando os pontos fortes.


Infelizmente, tendemos a apreender mais do que aprender, que é de fato o entender, porque, como eu já comentei, para se interessar por um assunto é necessário lhe ter primeiro empatia [cognitiva: a neo-definição que lhe dei, de ter empatia por assuntos intelectuais, e não necessariamente por pessoas, ainda que não vise com isso desmerecer ou tentar substituir o conceito e aplicação conhecida da ''empatia cognitiva'', como ponto complementar à empatia [interpessoal] afetiva].

Sim, as diferenças entre a apreensão e o aprendizado são muito significativas. Quem de fato aprende, torna-se mais apto para criar, porque o fez de maneira perfeccionista [mais localizada ou generalista], afinal, não basta apreender apenas o ''lado bom'' do conhecimento...

E mais: a criatividade não é necessariamente igual a ''sonhar'', por se consistir em uma imaginação realista/perfeccionista.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Do emocional ao calculista e as leis física/animalista e ''humana'

O emocional 

Sente antes de conhecer (empatia afetiva primeiro ou mesmo predominante e determinante)

O racional


O espectro da racionalidade comportamental: analisa antes a situação para depois analisar as pessoas envolvidas, em condições ideais de temperatura e pressão (compreensão factual primeiro, empatia cognitiva depois mas também o uso adequado da empatia afetiva)

O calculista/psicopático 


Analisa antes sem chegar a sentir de maneira adequada (a empatia cognitiva primeiro e possivelmente de maneira determinante. Se não sente ou o faz de modo muito fraco então não consegue julgar moralmente ou benignamente). 

Lembrando que reciprocidade e altruísmo são muito próximos e a primeira ainda se consiste em uma lei física...

Lei física/animalista versus lei "humana"

Se o vento está forte então as folhas pequenas serão mais propensas a serem levadas por ele do que as folhas grandes. Filhotes mais fracos ou mesmo pelo simples fato de serem mais novos são mais propensos a serem abandonados pelos seus pais, mortos por seus irmãos mais velhos, devorados por predadores ou simplesmente levados pela morte natural. 

Na natureza não há espaço pra fraqueza ainda que paradoxalmente a vida, em si mesma, seja muito frágil. A fragilidade natural da vida que faz com que esteja sempre sendo forçada a fugir de sua condição física mais essencial, de ser não mais que um corpo orgânico fraco e finito rente à imensidão do ou dos universos.

Por não haver espaço para o fraco na natureza o ser humano herdou esta moralidade ainda que ao longo do tempo tenha buscado contorna-la e das piores maneiras possíveis. Mesmo as leis físicas de ação e reação ou de reciprocidade proporcional nos mostram que os elementos mais fracos quase sempre perecem em comparação de força com os mais fortes. Na espécie humana esta regra ainda, não é apenas existente, mas também determinante, ainda que, como já foi dito, tenha-se tentado contorna-la. 

Como sempre há de se buscar pelo meio termo deste embate porque por um lado a escolha pelos mais fracos em relação a tudo pode ter o mesmo efeito que se fazê-lo pelo outro lado, isto é, que sempre 'escolhe' pelo mais forte: o desequilíbrio, mesmo que este segundo se consista na regra de ouro no meio natural. É claro que existe cooperação e altruísmo entre os seres vivos não-humanos. No entanto quando existe um embate entre o mais fraco e o mais forte, o segundo é muito provável que vencerá, e na moralidade humana, ou hiper-perceptiva, especialmente a de natureza mais objetiva, isso se consiste na injustiça da covardia, no ato de derrotar aquele que é mais o fraco. A cadeia alimentar até poderia ser descrita desta maneira, quase que totalmente, como a vitória do pragmatismo utilitário em que não existem atos nobres ou virtuosos, apenas a oportunidade. Este oportunismo que tem mantido a vida possível e será unicamente através da espécie mais pensante deste planeta que esta continuidade de injustiças ou covardias finalmente poderá ser interrompida. 

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Racionalidade = pensamento balanceado. Sabedoria = não cometer os mesmos erros

De fato, a priore, racionalidade e sabedoria não são nada mais nada menos que palavras ou termos sem contexto e valor moral, como eu tenho falado, e sim, elas podem ser usadas tanto para o bem quanto para o mal. 

No entanto a racionalidade pende para o pensamento balanceado, de qualquer maneira, que pode resultar em ações de mesma natureza.

Maior é a razoabilidade do pensamento, mais racional, e mais próximo da sabedoria, se, de acordo com a minha interpretação deste termo, se consiste em um caminho intermediário que se principia, incompleto, pela lógica. Inevitavelmente a racionalidade, uma hora ou outra, acabará esbarrando nas questões morais, porque se consistem apenas em um dos fatos óbvios que compõem a nossa realidade e em especial o alcance perceptivo humano, via auto-consciência. A autoconsciência inexoravelmente leva ao pensamento moral, que em sua completude perceptiva leva à benignidade comportamental proporcional, o neo-termo que eu estou propondo, não necessariamente para substituir a moralidade objetiva, mas para especificar ainda mais, isto é, caminhando ainda mais em direção à sabedoria e ao seu modelo moral mais provável.

E a sabedoria, já em sua etiologia [busca pelo conhecimento], pende para o inexorável caminho da completude, em que, ao contrário de uma abordagem lógica ou proto-psicopática, que suprime a empatia afetiva para entender o mundo, usa os ''dois'' tipos essenciais de abordagem, afetiva e cognitiva, para fazê-lo.

A partir do aprendizado ou do conhecimento, e claro, quando este já estiver bem fixado ou ao menos internalizado, pressupõe-se que as chances para que se possa cometer equívocos diretamente relacionados a este conhecimento, serão reduzidas drasticamente, se, já sabe, tem o conhecimento, então ao vivenciar uma situação em que este for requerido, a possibilidade de cometer erros será muito menor do que quando não era ''conhecedor''. 

Esta supressão progressiva da repetição nos mesmos erros se consistiria em uma das manifestações mais características da sabedoria. Não apenas a busca pelo conhecimento mas também da supressão progressiva e perfeccionista de seus erros.

Lógica essencial da existência: harmonia, generalizada, parcial ou insular. Como eu tenho falado, nada existe sem ter alguma harmonia embutida. Uma pedra não existiria se não fosse um elemento inanimado internamente harmônico. Por causa de uma sobreposição de harmonias a vida complexa tem sido possível em ''nosso'' planeta. Tudo aquilo que existe e que se sustenta por longo tempo está sob a força da harmonia dos elementos. Portanto, negar essa lógica, que é basal/fator g para qualquer conhecimento, já se consiste em um claro sinal de estupidez. 

Portanto por mais que racionalidade e sabedoria se consistam em conceitos amorais, inevitavelmente se moralizarão, porque, sim, existem fatos morais, especialmente a partir do ''alcance perceptivo humano''. Não é a toa que eu gosto de dizer ''os mais sábios'' ou ''os mais racionais'', porque em doses qualitativamente altas, ambos inevitavelmente se tornarão mais benignos, ou tendo a benignidade como ímpeto inicial, do que a malignidade, ainda que eu também costume falar muito sobre ''os sábios'', e talvez seja de bom tom evitar falar deste grupo como se todo sábio fosse como ''os mais'', isto é, indiscutivelmente benignos.

Se a Terra nos fosse maligna, e portanto menos harmoniosa, não haveria chances para a vida brotar em si mesma, muito menos a vida complexa. A harmonia não é apenas uma atitude contemplativa mas também prática no sentido que, é muito mais útil para se buscar pelos maiores mistérios da Terra, do que a sua falta. Não é a toa que os países que ainda são dos mais racionais em suas constituições sócio-econômicas, estejam muito mais próximos de iniciar esta missão do que aqueles que sempre estiveram chafurdados na lama da ignorância, estupidez e portanto, falta de harmonia, ainda que os primeiros não sejam predominantemente racionais [longe disso], e bem, pra falar a verdade estão até piorando e muito em suas conquistas, e que as essas conquistas tenham se dado justamente com base na falta de racionalidade no lido diplomático com os outros povos. Imaginemos o quão evoluída a humanidade estaria se a sabedoria substituísse totalmente essas psicoses que chamamos de: ideologia, cultura ou religião*

Em termos evolutivos, a harmonia via sabedoria, se plenamente introduzida, ainda proporcionará a maximização do bem estar social e da segurança biológica, isto é, da evolução e da sobrevivência da espécie.

Maior é o nível de autenticidade [intensidade qualitativa] e de intrinsecabilidade [intensidade expressiva], maior será a expressão geral de certo elemento: traço/comportamento ou ser. Maior é o nível de autenticidade e intrinsecabilidade [manifestação super-característica] da racionalidade ''e/ou da' sabedoria em um indivíduo hipotético, mais racional ou sábio ele será, e maior será a verdade de sua expressão. Tal como a intensidade das cores, um vermelho característico versus um vermelho vinho, versus um vermelho claro quase rosa. 

terça-feira, 11 de abril de 2017

Um perfil contextualmente ingrato

Meu perfil psico-cognitivo: a minha inteligência é mais cognitivamente específica do que geral... e mais psicologicamente geral do que específica.

Isso significa que eu apresento habilidades cognitivas mais específicas ou assimétricas, enquanto que em relação às minhas habilidades psicológicas, especialmente em termos teóricos, eu acredito que sejam mais gerais ou simétricas, por exemplo, em relação ao auto-conhecimento ou habilidades intrapessoais, interpessoais [teórica e não ativa, que eu já expliquei em alguns textos, que se pode conhecer muito bem as outras pessoas mas que, a personalidade pode frear o uso constante desse talento] ou ''empatia cognitiva'', e afetiva. 

Capacidades verbais internamente assimétricas (verbal > matemática) e inteligência geral cognitiva internamente assimétrica (verbal > ñ verbal/performance).


Eu acredito que este tipo de perfil seja contextualmente ingrato ou problemático porque os sistemas meritocráticos existentes tendem a enfatizar por:

 - habilidades cognitivas gerais, por exemplo em concursos públicos;

 - não enfatiza por melhores nem maiores capacidades psicológicas, isto é, não busca pelo ideal nas relações humanas, mas apenas no ''feijão com arroz'', lugar comum em um mundo que foi projetado para o mediano, mas que é gerenciado e dominado pelos mais espertos;

- habilidades verbais simétricas, verbal e aritmética, também em relação a concursos públicos;

sem falar da criatividade e da racionalidade, ambas personas non-gratas na maioria dos ambientes de trabalho, apenas as suas manifestações mais brandas, e mais para o caso da criatividade, mais convenientes, que tendem a ser valorizadas. 

domingo, 2 de abril de 2017

Lógica ou proto psicopatia: neutraliza a empatia afetiva para tentar entender a realidade

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Da não-série: por que os mais lógicos são tão insensíveis*


Bem parecida com a psicopatia.... 

Enquanto isso...

Racionalidade e sabedoria: não precisam neutralizar a empatia afetiva porque a utiliza como complemento extremamente necessário, resultando em um produto impregnado de valor ou moralidade, em outras palavras, em um produto completo.

sábado, 11 de março de 2017

Traços "de' transtornos mentais em minha personalidade

Pseudo-mensuração analfabeta porém proto-precisa

+++
++
+
=
_
_ _
_ _ _

O que eu tenho do autismo?

- interesses específicos superlativos ou hegemônicos, aka, obsessivos, +++

- literalidade, ++

- seriedade, +++




O que eu tenho da tdah?

- hiperatividade mental, +++

- relativo e idiossincrático déficit de atenção, +

- impulsividade mais mental (''síndrome' do opinador compulsivo) do que física [resultado parcial da hiperatividade mental) ainda que esta também se manifeste de modo mais particular. +


- senso de humor, +++

O que eu tenho do espectro das psicoses?

Esquizofrenia

- imaginação acima da média em atividade ou constância, +++

-- imaginação fora de controle, -

- paranoia, +++


- inconformidade quase universal, ++


Transtorno bipolar

- humor ciclotímico, +


O que eu tenho do espectro dos transtornos anti sociais
?


- desinibição moral ideacional, ++

- maior empatia cognitiva do que afetiva (ainda que também me considere muito afetivo), +


- agressividade, +


O que eu tenho da personalidade depressiva?


"Depressão existencial" ou hiper realismo +++

domingo, 19 de fevereiro de 2017

Desculpe meu caro professor mas o senhor ou a senhora não ensinam NADA, apenas se o aluno quiser aprender...

Ação e reação...

Ação: o professor passa a matéria no quadro e a explica aos alunos.

Reação: os alunos leem a matéria ou ouvem o professor e a/o entendem, ou não.

Ao invés de pensarem na ideia de ''transferência de conhecimento'' acho melhor começarem a olhar para a ideia de  ''empatia cognitiva contagiosa, do professor para o aluno'', de conseguir contagiar o aluno com a sua demonstração de paixão e ainda que ele lhe seja ''cognitivamente empático'' tendo o mesmo nível quantitativo [ou acima] e tipo similar de estilo [tipo de capacidade que influencia em nossos ''gostos cognitivos'']. Isso explica porque uma aluna que é mais talentoso na parte verbal será mais propensa a se dar melhor neste aspecto e em especial quando tem uma professora ou um professor igualmente inteligente e ainda que tenham simpatia mútua.

O princípio do aprendizado dá-se-ia por meio de um genuíno contágio benigno, ou não, uma espécie de auto-tatuagem de parte do conhecimento que foi apreendido e cravado ''na pele'', de uma nano-biografia cognitiva ou intelectual autorizada. Isto é, quando o aluno olha para o que está sendo passado no quadro ou 'explicado através do seu livro didático [e supérfluo] e sente empatia ou conexão com isso a ponto de internalizá-lo mesmo sem ter plena consciência de sua internalização. 

O aprendizado tem como bases reais a capacidade de diferenciar fatos e seus tipos, de factoides e seus tipos [compreensão factual], desde os mais difíceis de serem percebidos até aos mais evidentes, em que geralmente tenderão a ser confundidos com fatos mais por razões psicológicas [fraqueza psicológica] do que por razões puramente cognitivas [ diferentes tipos e níveis de capacidades cognitivas ou incompatibilidade entre o conhecimento/conjunto de padrões coerentes a incoerentes e o ser, especialmente o ser humano, o mais autoconsciente de todos os seres vivos terráqueos]. 

Até poderíamos dizer que a maioria dos casos de apofenia de natureza psicológica, isto é, que foi causada por alguma fraqueza psicológica, implícita ou mais explícita, são reações protetivas do organismo [humano] para evitar o confronto direto com a realidade ou basicamente o realismo, seja para evitar a depressão existencial [e a partir daí a grande maioria das religiões nascem, desta tendência e necessidade humanas de evitar o confronto direto com a realidade}, seja para justificar os próprios atos, quando a crença [não necessariamente religiosa] surge exatamente deste viés, e neste caso temos o exemplo do ''carnismo'' ou do hábito de comer ''carne'', MESMO quando se dão conta que o mesmo tem implicações morais e práticas (mega-indústria que escraviza milhões de seres vivos para servirem de prato para ''nós', etc). Em ambos os casos acontece um caso de fuga de um confronto direto com a realidade que não querem aceitar, mas por motivações distintas, porque no primeiro se dará como medida protetiva contra a depressão [existencial ou melancolia] e no segundo se dará como medida protetiva contra a autoconsciência do próprio egoísmo, se tendemos a nos pintar como seres muito mais maravilhosos e consistentemente corretos, do que realmente somos. 

Portanto sem empatia cognitiva, literalmente falando, sem similaridades de nível quantitativo e qualitativo, entre o cérebro do professor e o cérebro do aluno, não haverá ''transferência do conhecimento'' ou este se fará a conta-gotas. Não é o professor quem ensina, é o aluno que/m grava [parte d]aquilo que o professor lhe passou ou não. A posição do professor me parece bem mais passiva do que a maioria deles tendem a acreditar mas ainda me parece que são muito necessários, um pouco menos para os alunos mais inteligentes, especialmente quando desenvolvem métodos mais práticos para passar a matéria, em outras palavras, quando são mais criativos. No mais é isso, o professor age, lecionando, e o aluno reage, apreendendo [primeira etapa para o aprender], nem tanto ou um seco não.