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quinta-feira, 24 de novembro de 2022

Ímpeto reprodutor/reprodutivo ou "timing" sexual-reprodutivo?

Talvez seja possível afirmar que, nenhuma espécie, além da humana, é capaz de "saber" com antecedência sobre a relação de causalidade variável entre prática sexual e procriação. O que acontece é que, quando atingem a maturidade biológica, passam a sentir uma grande necessidade de praticar o ato e que tende a resultar na procriação. Percebe-se que não é uma necessidade ou instinto de procriar, mas de fazer sexo, da cópula. Já os instintos materno e paterno, de fato, existem e variam de intensidade de acordo com a espécie, em que algumas são mais cuidadosas que outras com a sua prole.


Portanto, o ímpeto reprodutivo de espécies não-humanas e sexuadas, na verdade, seria um "timing" sexual-reprodutivo, não uma necessidade instintiva de produzir descendentes e sim de praticar o ato, provocado pela maturação, que irá resultar nisso. Já, para o ser humano, é mais correto chamá-lo de ímpeto a partir do momento que, entre o desejo sexual e o de gerar descendência existe um conhecimento sobre a causalidade variável entre sexo e reprodução . Pode parecer estranho ou contraditório, se no meu texto em que especulo sobre as raízes psicobiológicas da correlação entre homofobia e conservadorismo, eu afirmo que os conservadores tendem a ter um ímpeto reprodutivo mais intacto ou parecido com os de animais não-humanos que explicaria em partes sua maior propensão a ter esse preconceito. Isso é verdade e até digo que esse ímpeto é o resultado do mesmo "timing" sexual-reprodutivo das outras espécies, da necessidade de fazer sexo que surge a partir da maturidade biológica, só que associado ao básico conhecimento de que uma coisa tende a resultar na outra se praticada de maneira tradicional (e que pode ser uma das causas pras suas tendências homofóbicas). 

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Mais uma explicação para a continuidade das desordens/variações mais extremas de diversos níveis e tipos da espécie humana bem como também de outras espécies: a robustez dos acasalamentos assortativos a longo prazo

Os opostos [geralmente] NÃO se atraem, mas sim os complementares OU os iguais...

Aquela velha pergunta na psicologia evolutiva: por que certo fenótipo continua a se manifestar apesar de não conferir vantagem direta ou mesmo por não fazê-lo de qualquer maneira*

Porque, além do macro-efeito fundador [por exemplo, na caso de condições trans-raciais, como a esquizofrenia ou a variação sexual], os padrões de acasalamento parecem ser muito robustos ou repetitivos, em que, pessoas com fenótipos parecidos serão fortemente atraídas, de maneira direta ou indireta, independente da cultura ou do nível de liberdade de escolha, resultando na expressão tendenciosamente constante de certas variações, mesmo que não existam mecanismos DIRETOS de seleção. 

Não é todo traço ''ou' fenótipo que é SELECIONADO, porque muitos serão MANTIDOS dentro de uma população, se expressando em baixa frequência, e possivelmente com base na robustez destes padrões de acasalamento assortativo...

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Ambientes mais perigosos a longo prazo podem selecionar por maiores capacidades cognitivas mecanicistas...

Se o ambiente não é perigoso ou difícil a longo prazo então tenderá a selecionar por atributos sociais//dos indivíduos, porque de qualquer maneira acabará exigindo por maior cooperação mas também ou principalmente por maior competitividade reprodutiva/social, ou capacidades cognitivas mentalistas. E reprodução~ R

Também talvez devêssemos pensar que, 

maior a competição social//sexual dentro de uma população, maior a seleção por atributos psicológicos [''do' indivíduo, de sua personalidade] do que por atributos cognitivos [''do' indivíduo em relação ao ambiente, em suas capacidades intelectuais extrospectivas].

Exemplo: africanos subsaarianos

Se o ambiente é perigoso ou difícil a longo prazo então tenderá a selecionar por atributos adaptativos do indivíduo em relação ao seu ambiente resultando por exemplo em maiores capacidades cognitivas mecanicistas. E reprodução ~ k

Exemplo: eurasiáticos 

Ou também com base do nível de biodiversidade inter e intra espécies...

Ambientes muito frios/ difíceis a longo prazo reduzem a diversidade fenotípica [maior pressão seletiva] e consequentemente aumentam a homogeneidade podendo resultar em maior cooperação de grupo particularmente em espécies mais sociais se todos serão mais parecidos ou menos diversos aumentando o desejo de cooperação.


Por lógica ou não, ambientes muito difíceis a longo prazo tenderão a forçar a espécie (social) para uma maior cooperação ou irá direciona-la para objetivos em comum,  é aquelas: ou cooperamos ou perecemos.  OU, aquilo que falei acima, ambientes muito complicados reduzem a diversidade fenotípica e em espécies sociais, que precisam cooperar entre si para sobreviver, isso poderá resultar em um aumento da cooperação, talvez em especial por causa desta redução na diversidade...

Em compensação uma menor dificuldade ambiental para a adaptação e a espécie poderá buscar por atributos mais em si mesma em termos de comportamento [mentalista] do que em-relação-ao ambiente [mecanicista], principalmente se houver maior competição interna.

É aquelas

Competição da espécie contra o ambiente, buscando sobreviver = maior seleção de atributos biológicos melhor atrelados à essa tarefa.

Competição individual, interna, ou mesmo, ''da espécie contra si mesma'' + alguma necessidade ainda muito importante/mas fracionada de luta contra o ambiente, buscando sobreviver = seleção mista de atributos biológicos tanto para competir sexualmente ou socialmente quanto para se adaptar ao ambiente.


A personalidade//inteligência emocional ou introspectiva (não universalmente ideal/mais desenvolvida mas contextualmente ideal) é uma das principais armas na competição sexual e em um cenário menos rigoroso será mais selecionada do que a cognição ou inteligência extrospectiva. E também reduz a seleção de cooperadores/beta, ou mantém este tipo em proporção menos frequente, e aumenta a seleção a de competidores/alfa.

OU ...

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Ao contrário do que se imagina [parcialmente falando] os nossos "preconceitos" são peças evolutivas sofisticadas que foram selecionadas para nos salvaguardar de maiores perigos

E também para nos guiar em direção aos nossos destinos reprodutivo-adaptativo [sentindo maior simpatia/reflexo em relação àqueles que nos são complementares/geneticamente mais próximos, não necessariamente sempre em relação à familiaridade racial].

Em outras palavras, são manifestações legítimas de uma maior inteligência só que aplicada mediante um cenário lógico e não racional/filosófico. 

"Os animais não-humanos não são julgadores" (em média)


 Mas isso se dá especialmente com os mais domesticado,s primeiro por suas próprias condições de domesticados, e também porque são menos ''inteligentes''/perceptivo-analíticos.

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

A estupidez///desordem começa pela fisiologia: por ex eu sou sexualmente estupido

Desordem é "estupidez"

A inteligência é a ordem e a ordem a partir da inteligência se consiste no reflexo perfeccionista da realidade exterior em que o organismo se encontra, visando com isso a sua adaptação e a sua sobrevivência. 

A estupidez ou desordem não começa  a se manifestar apenas pelo comportamento intelectual/reflexivo/reação secundária mas por meio da expressão das características intrínsecas do corpo ou da forma, por exemplo o desejo sexual. Neste caso o "auto-reflexo" faz-se aquém do "desejado' que se consiste na atração pelo sexo oposto tendo como finalidade a reprodução e a perpetuação da espécie. Se todos os seres humanos fossem apenas atraídos pelo mesmo sexo, em uma geração apenas, a humanidade se extinguiria (acho que isso não seria tão ruim assim, ;) ). Os traços mais desejáveis ou "inteligentes" são aqueles que serão ou que seriam benéficos se não para todos os indivíduos de uma espécie, ao menos para a sua maioria.

A distorção da percepção da realidade,
 desde a forma até a sua expressão, se consiste na "estupidez" ou desordem. Da ação primária [como no caso da sexualidade], passando pela verdade objetiva/ ação primária intelectual, e chegando à verdade subjetiva/abstrata/reação secundária intelectual.

terça-feira, 4 de julho de 2017

Passar os genes versus "passar" a personalidade adiante

Ter filhos e em especial dentro do mesmo grupo étnico que reflitam a sua própria paisagem genética 

versus 

militar por um tipo de cultura que espelhe de maneira variavelmente perfeita/autoconsciente os seus "genes comportamentais", valores morais ou personalidade, mesmo sem a necessidade de procriar.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Criatividade e adaptabilidade. São os criativos mais ''adaptados'' que os ''menos-criativos''***



Proxy para adaptação: reprodução

Proxy para adaptabilidade ou potencial para adaptação consciente: criatividade evolutiva



Adaptação é relativa, depende do contexto.

Criativos e especialmente os altamente criativos não costumam produzir famílias numerosas, uma prova contundente quanto à não-adaptação de muitos deste grupo.

Uma grande proporção de gênios criativos historicamente reconhecidos do passado sequer foram casados

Criatividade não é sinônimo de adaptação, talvez de adaptabilidade (potencial lógico), especialmente em relação aos criativamente evolutivos, isto é, que encontram uma maneira via motivação intrínseca para serem bem sucedidos em seu contexto sócio-laboral E ESPECIALMENTE tendo como finalidade famílias numerosas.


Os criativos são OS MENOS adaptados


Recentemente, eu li no texto de um famoso especialista americano em criatividade, quanto à lógica popular da relação entre criatividade e adaptação. Este especialista assim como muitos outros, ''da área'' ou não, apenas repetiu a máxima lógica de que ''os mais criativos são os mais adaptativos'' ou outra variante do mesmo aforismo ''criativos se adaptam a qualquer situação''.

Uma de minhas filosofias metodológicas para a ciência especulativa e pré-conclusiva é a de sempre dar grande importância aos significados, aos conceitos que emanam das palavras e que justificam o seu uso para o entendimento da realidade percebida. Determinei esta possibilidade muito lógica e potencialmente necessária como ''precisão semântica''.



Dentro da literatura evolucionista, a adaptação dentro de ambientes naturais, mas também em ambientes antropomorfizados, se consiste basicamente no sucesso reprodutivo inter-geracional.

Portanto não parece fazer muito sentido dizer que ''os criativos sejam os mais adaptados'' ou ''que se adaptem a qualquer situação''. Será** Aí dependerá de qual tipo de criativo que estivermos falando, porque existem muitos.

Os criativos artísticos, por exemplo, não me parece que sejam mais férteis, que produzam famílias mais numerosas, do que em relação à média. Mesmo que o façam, eu tenho a impressão de não ver qualquer sustentabilidade fenótipo-reprodutiva de longo prazo entre eles, de maneira que possa aumentar a frequência da criatividade e se tornar majoritária entre a população. Será que os gênios científicos estão repovoando alguma nação** Também não existe qualquer comprovação de que, ao serem dotados de maiores poderes criativos, os gênios científicos estejam procriando que nem coelhos ou ao menos, a frente de seus colegas de ''profissão'' que são menos criativos. Se a adaptação se relaciona fundamentalmente com maior sucesso reprodutivo, então a crença popular de que ''os mais criativos sejam mais adaptativos'', é uma bobagem retida basicamente por equívocos semânticos e lógica precoce-especulativa.

Existem alguns tipos de criativos dos quais poderíamos, talvez, encontrar alguma relação entre as duas variáveis, criatividade e adaptação... seriam os ''utilitários'' e os ''mentalistas'' (dentro do reino espectral encantado da personalidade anti-social). 

A adaptação depende do contexto e no caso do ser humano, pode depender também do nível de inteligência e/ou combinação fenotípica vantajosa de personalidade, cognição e bio-fisiologia em relação ao ambiente/contexto para que possa ter como resultado não apenas um potencial, mas também uma manifestação contundente de adaptação.

Muitos criativos podem ser adaptabilidosos, isto é, podem ter talento natural para se adaptarem/manipularem o ''ambiente'' (meio social principalmente) para a própria sobrevivência... mas muitos destes tipos parecem ser mais prováveis de não se importarem com seus sucessos reprodutivos, tornando-os quase-candidatos ao posto de ''criativos adaptativos'', confirmando parcialmente as máximas lógicas que são constantemente proferidas.

Criativos evolutivos tendem a abordar o ambiente de vivência social de uma maneira distinta daquela que os outros fazem e se esta abordagem vier acompanhada de ''qualidade'' então é provável que muitos conseguirão ser bem sucedidos em suas estratégias, de curto ou longo prazo.

A criatividade apresenta etapas de enfatização natural/genética, podendo se apresentar desde a essência do indivíduo até em suas habilidades menos pessoalmente intimistas. Quando a ênfase cognitiva ou ''talento'' se expressar no íntimo da personalidade humana, haverá boas chances de que produzirá uma ''personalidade evolutiva'' ou ''realisticamente evolutiva'', mas também poderá perturbar o funcionamento da mente e fazê-las diversificadamente histriônicas. Enquanto que também teremos ênfases ''secundárias'', isto é, que se relacionarão menos com a própria sobrevivência do indivíduo, como o talento para desenhar.

Os criativos evolutivos são os mais adaptabilidosos, ou seja, com potencial para adaptação via talento/ênfase qualitativa natural,

Os criativos materialisticamente utilitários seriam os mais adaptados (equivalente aos engenheiros) (lembrando que adaptado não é o mesmo que adaptativo e pensei em ''adaptabilidoso'' para especificar aqueles que teriam talento potencial para a adaptação= o passado ou adaptado, o presente ou adaptativo e o futuro ou adaptabilidoso, se futuro e potencial são quase sinônimos e se o adaptativo se consistir em algum tipo de potencialmente adaptado).

Os criativos ''savant-style'' seriam os menos adaptabilidosos (até porque muitos deles apresentarão uma fiação mental que repelirá o pensamento sistemático-estratégico... e muitos serão mais propensos a se engajarem em plataformas políticas pessoalmente desvantajosas/puramente não-egoístas/ingênuas, como por exemplo o marxismo cultural).

No mais, pelo que parece, a maioria dos tipos criativos, mesmo muitos dos adaptabilidosos, ainda serão, na minha opinião, dos menos adaptáveis, por muitas razões e a principal delas é justamente o tipo de personalidade, instável, auto-centrada e neuroatípica que tenderá a predominar entre eles. 

A adaptação entre os seres humanos obedece à regras muito semelhantes àquelas que estão presentes no meio natural, principalmente por causa dos sistemas hierárquicos de todas as naturezas e especialmente o capitalismo. Estamos predominantemente submissos à macro-realidade de ''nossos'' sistemas sociais e portanto, estamos junto às massas, somos parte delas, e temos pouca liberdade para decidirmos sobre os nossos próprios destinos evolutivos/reprodutivos. 

Até pode ser verdade que todos os tipos criativos tenham fiações mentais similares que os tornem mais potencialmente aptos para se adaptarem de maneiras incomuns... ou criativas. Mas os fatores ambientais ou circunstâncias das quais eles se encontram subjugados torna esta vantagem não apenas insuficiente mas também possivelmente desvantajosa, se as sociedades complexas nada mais seriam do que grandes fazendas humanas.

Os mansos herdarão a terra...

E a maioria dos criativos não são mansos, ;)

A criatividade também parece se consistir claramente em um bio-produto de mutações heterozigotas de transtornos mentais, isto é, ao invés de herdar a manifestação completa, herdam-se graus destas desordens. Além de produzir uma mente incomum e potencialmente conflitiva com o meio social, esta realidade biológica também tende a reverberar na aparência, onde que muitos tipos criativos não serão definitivamente os mais belos da espécie. 

O potencial para a criatividade (de qualquer natureza) enquanto um agente realmente causal à maior adaptação é mais provável que se dará de maneira quase perfeita apenas ou especialmente se houver uma combinação das mais diversas variáveis (aparência física, heteronormalidade, inteligência social, circunstâncias favoráveis, casamento favorável para a sustentabilidade inter-geracional fenotípica, etc). E casos como estes parecem ser mais raros do que aqueles em que a criatividade perturbará o sucesso reprodutivo/natural/adaptativo.