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domingo, 6 de agosto de 2017

Espécies mais mecanicistas seriam mais K-orientadas e espécies mais mentalistas seriam mais R-orientadas

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fonte: https://entendame.files.wordpress.com/2013/01/cuco-no-ninho-roubado.jpg

https://entendame.wordpress.com/2013/01/29/cuco/

O passarinho que precisa construir o seu ninho [atividade cognitiva/mecanicista] para cuidar dos seus filhotes versus aquela espécie safada que precisa compreender o comportamento dos pássaros de outras espécies para depositar os seus ovos [atividade psicológica/mentalista].

Mecanicista: mais responsável; mais detalhista; mais trabalhador
Mentalista: mais ''hedonista''; mais [socialmente] detalhista; mais manipulador.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Eugenia para selecionar por inteligência acadêmica/ trabalhador... versus, eugenia [também ou] para selecionar por inteligência do ser completo/ observador ou pensador



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Quando todo mundo [do seu grupo] ''decide' pular no buraco... apenas os mais psicologicamente/e intelectualmente resistentes que conseguirão sobreviver...


Porque ser do contra, especialmente se for de maneira racional [e constante], FAZ BEM...  

...mostra vigor ou saúde intelectual ...  psicológica, capacidade de detectar perigos iminentes!! =) =)

O racional /princípio da sabedoria, a priore, é aquele que não se conforma com o não-ideal, e quanto mais preciso e constante neste caminho, mais sábio.

Eu já comentei que a inconformidade, de fato, tende a ser bem problemática no que diz respeito ao sucesso social e evolutivo. Quem é inconforme tende a ter menos ''amigos'', ou melhor, colegas, uma reduzida rede de contatos, e portanto, menores chances de conseguir um emprego e de encontrar uma parceira ou um parceiro. Quanto mais desconectado se está em relação à sociedade, mais distante se estará em relação às suas muitas vantagens, como as que foram rapidamente exemplificadas acima. Dependendo do nível de autoritarismo [de preferência irracional] os inconformes ainda se encontrarão sob ameaças mais graves do que apenas o ostracismo social. Geralmente a maioria das sociedades humanas tem sido epicentricamente estúpidas ou injustas, porque tem se baseado em mitologias de natureza psicótica do que pela verdade factual [cognitiva E afetiva ou moralmente benigna] para construírem as suas culturas e se sustentarem. Portanto pode-se dizer que, a maioria dos inconformes ao longo da patética história humana, estavam certos quanto às suas rebeliões

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Ou eram contra o nepotismo de um rei estúpido, de um imperador sanguinário, de uma ''religião'' doentia ou de uma ideologia suicida, como é o ''politicamente correto'' atualmente.

Tal como no caso dos cardumes de peixes que tentam desviar das armadilhas que os tubarões estão sempre a preparar.

Imagine se os tubarões resolvem ''se juntar'' aos cardumes se passando por mutualistas** O predador que se passa como mutualista, geralmente é um parasita. 

É o que tem acontecido com a maior parte das ''culturas''/sociedades humanas, especialmente as mais complexas [e que também são as mais confusas], que tem, cedo ou tarde, caminhado para se tornarem armadilhas contra o próprio povo/cardume, bem temperadas com exploração, injustiças sociais e manipulação psicológica, tudo bem do jeitinho que o diabo gosta.

Se algum grupo realmente inteligente resolvesse selecionar apenas por verdadeiros justiceiros sociais tal como o mítico ''Robin Hood'', eu aposto que dentro de algumas gerações teríamos de fato um despertar genético e cultural de uma população decididamente sábia.

No entanto, lembrem-se que os conformes são, no melhor dos cenários, socialmente ostracizados, e no pior deles, perseguidos e assassinados.  

Isto é, a humanidade tem perseguido desde as primeiras civilizações, e talvez, desde as primeiras comunidades de caçadores coletores, os mais racionais. Vale também diferenciar, novamente, os tipos de inconformes. Tal como eu já comentei, nós temos os inconformes ou oposição da situação/ do contexto, e aqueles que estão quase que universalmente inconformes, e que, dependendo da qualidade de suas compreensões factuais, serão dos mais sábios. Hoje em dia com o domínio do (((politicamente correto))), o epítome da inconformidade, pelo menos em relação à algumas perspectivas centrais, tem sido os ''brancos nacionalistas'', especialmente porque a ordem cultural vigente no ocidente tem se baseado no ataque frontal contra qualquer tipo de sentimento ou ânimo positivo sobre a ''raça branca'' ou ''euro-caucasiana''. Em outras épocas, foram os ateus e os agnósticos os mais inconformes. Como podemos ver, quando uma linha ideológica vence e se impõe como a verdade absoluta, aqueles que eram inconformes ao sistema, podem se tornar conformes. Esses são os inconformes ou inconformistas contextuais. Já os inconformes [quase] universais, geralmente dos mais idealistas, serão aqueles que buscam por sociedades perfeccionistas, em que boa parte dos problemas humanos, especialmente os resolvíveis, deixaram de fazer parte da paisagem sócio-cultural. Portanto independente se uma certa sociedade passar a seguir este ou aquele pensamento ideológico, é muito provável que não se conformarão, se a grande maioria das ideologias humanas são fatalmente falhas por desprezarem pela razoabilidade em suas ideias. Como eu tenho falado desde sempre é a dualidade que se consiste no problema mais primordial da humanidade, tanto para entender a realidade de uma maneira mais correta, quanto para construir sociedades igualmente perfeccionistas. Quando melhora de um lado, piora de outro. Eu acho que esses problemas tem sido, em sua maioria, propositalmente mantidos, porque temos estado desde sempre sob a batuta de parasitas e predadores, mas especialmente do primeiro tipo.

QI/trabalhador versus compreensão factual/observador ou pensador

Os defensores pela eugenia analfabeta à la HBD não parecem ter percebido que os testes cognitivos tendem a se relacionar com as nossas habilidades, só que, aplicadas à tarefas laborais, isto é, de trabalho. Estamos analisando a capacidade do trabalhador de oferecer às suas habilidades no cumprimento ou execução de tarefas técnicas, gerais e específicas. Mas não somos apenas trabalhadores não é* Também somos pais, irmãos, observadores, piadistas, etc... Somos vários tipos ao longo de nossas vidas, durante os nossos cotidianos. E o mais importante, ou aquilo que deveria ser: somos pensadores, e nossa principal tarefa intelectual é a de entender o mundo em que vivemos, de organizá-lo, enfim, de criar os nossos mapas da realidade. O ''sujeito-observador'' vem antes que o ''sujeito-trabalhador''. Os sóciotipos observadores mais inteligentes é muito provável que serão em sua grande maioria de ''inconformes [quase] universais''. Pronto, ao se enfatizar pelas pontuações em testes de QI, passaremos a selecionar pelos trabalhadores mais inteligentes, e não pelos observadores mais inteligentes, resultando, muito provavelmente, em uma sociedade tão ou mais conformista, independente de sua qualidade, só que mais esperta nos afazeres técnicos ou laborais. 

Cultura e trabalho

Percebe-se que a tentativa, acho que, bem sucedida, de purificação cultural dos testes cognitivos, tem tido muitas sequelas, especialmente em relação à sua própria intenção. Por um lado é interessante e necessário comparar as nossas capacidades de maneira neutra, porque assim poderemos comparar pessoas de várias partes do mundo, em relação à capacidades que independem da cultura, por exemplo, o simples reconhecimento de padrões. Por outro lado, passou-se a enfatizar na purificação cultural dos testes cognitivos como o principal se não o único ideal a ser alcançado, mantido e continuamente perseguido, esmiuçando qualquer importância cultural para a inteligência humana. Desta maneira, quando temos as nossas habilidades desnudas de contexto/cultura, a única serventia que podem ter é nos ambientes laborais, para que possam ser usadas de maneira técnica. Ainda que a técnica/estilo de trabalho de uma sociedade e cultura se relacionem, se é a segunda que tende a influenciar a primeira, e se poderíamos denominar a ''técnica'' como uma espécie de ''cultura material'' ou ''mecanicista'', é fato que também apresentam os seus próprios domínios, e no caso da cultura, em específico, estaremos falando mais sobre reconhecimento de padrões psicológicos, sociais e culturais, e com isso, as suas contradições, as suas idealidades ou falta delas, as suas similaridades, as suas estruturas ou ''imagem maior'', etc...

Portanto, o ''fator g cultural'' também é de vital importância para a inteligência, não apenas a humana, mas especialmente ela, se é a única que apresenta grande calibre para a autoconsciência. 

A compreensão factual não depende ou se refere apenas à técnica, mas também ou especialmente em relação à cultura, à sua qualidade ou falta, etc... 

Como resultado, purificar ou tecnicizar a inteligência humana, foi uma boa ideia, só que, demonizar a influência e mesmo a necessidade cultural, foi um grande erro, cometido pela psicometria. 

O contexto importa, e os pensadores mais racionais, que não são em sua maioria de ''super altos QIs'', são melhores para compreenderem a realidade, sob uma série de perspectivas: prática, evolutiva, benignamente moral, e é evidente que as culturas humanas, e o seu entendimento factual, são importantes reflectantes de inteligência. 

Por tolice ou pura maldade [maquiavelismo], ao se purificar a mensuração da inteligência de cultura, também se purificou a carga ideológica.

Nada mais ''anti-Robin Hood'' do que analisar a cognição e desprezar a psicologia/ ou a parte psicológica da inteligência, que está irremediavelmente relacionada com a moralidade ou melhor, com a benignidade comportamental proporcional.


Resiliência psicológica versus resistibilidade intelectual-racional


Existem diferentes tipos de resistência ou resistibilidade psicológica. À de natureza mais emocional e a de natureza mais intelectual[-racional].

Aquele com elevados valores de resistibilidade psicológica ou emocional será mais propenso a resistir desta maneira em relação às situações mais diversas em qualidade, do pior ao melhor cenário. No entanto, isso não significa que ele o fará embasado em concepções racionais, pode ou não fazê-lo. O psicologicamente resiliente ou resistível, é muito provável de ser muito mais estável no controle de suas emoções, do que a maioria das pessoas, algo como ''estar entre os 1% mais emocional ou psicologicamente resistentes''. Eu já comentei que apesar de se consistir em uma clara vantagem, ser muito psicologicamente resiliente ou resistente, também pode ser desvantajosa principalmente no que se refere à sua tendência de passividade. Isto é, o psicologicamente resiliente de fato resiste muito mais do que os outros, mas parece que, muitas vezes, também faz pouco para evitar ou tentar resolver os conflitos.

A resistibilidade intelectual-racional, por sua vez, se consistiria na capacidade de se resistir à situações INTELECTUALMENTE adversas, um excelente exemplo seria a atual tentativa de supressão progressiva da liberdade e da diversidade de opiniões, pontos de vista e mesmo, de fatos, que tem sido capitaneada pelo (((politicamente correto))).

Inconformes [quase] universais, parece que, se consistem em excepcionais pensadores holísticos, mas também detalhistas [completos], das culturas, dos contextos humanos, de suas falhas, de seus acertos, etc... Estão mais intrinsecamente motivados e talentosos para este tipo de ênfase, naturalmente mais completa, abrangente e eu diria mais, essencial.

Eu não desprezo totalmente o ''trabalhador mais inteligente'', por ser de grande importância para a sustentação das sociedades humanas, mas não restam dúvidas que, são justamente os pensadores mais inteligentes, do contexto, ou ''de sempre'', que tem sido ostracizados, perseguidos e mesmo assassinados, por causa de seus talentos para farejar por injustiças, de maneira generalizada ou específica.

Sim, em um mundo são, precisamos de ''sentinelas'', e os mais sábios, são de extrema importância, se quisermos finalmente evoluir para sociedades muito melhores do que os arremedos de organização e de racionalidade coletivas que tem sido construídos.


sexta-feira, 10 de março de 2017

Insight subjetivo: Por que os judeus são mais ricos??

A capacidade de acumular riqueza material ou conforto social tem muito  a ver com inteligência mas também com oportunismo, com a capacidade de ver oportunidades independente dos seus teores morais e de se enfatizar nelas com o intuito de acumular vantagens ou mesmo poder.  

A religião ou a ideologia podem servir tanto para nos ajudar quanto para nos bloquear. O que para alguns ou muitos pode ser uma barreira ou algo a ser levado em conta, para outros pode ser um trampolim para o sucesso mundano. Mediante a triarquia dos sociotipos o trabalhador será o mais propenso a se iludir com besteiras apofênicas, seja por meio da religião ou ideologia, estas que o impede de de fato entender ou começar a entender o mundo ao seu redor e de maneira integradamente coesa. O manipulador será o mais propenso a ver oportunidades nesses sistemas de crenças vendo-os como trampolins para os seus sucessos. 

Parece óbvio especialmente para os ciclos mais "reacionários" que os judeus se consistam ou que sejam, desproporcional e [ou) caracteristicamente falando, de manipuladores. Para se tornar rico neste mundo, com essas regras, e neste nível de qualidade moral/filosófica, você precisa ser mais esperto do que inteligente, porque para subir às posições mais confortáveis o maquiavelismo mostra-se bem mais eficiente do que as capacidades cognitivas apenas. E claro que a combinação dos dois tende a amplificar o potencial de vantagem do indivíduo sobre o sistema. O sistema ou o jogo, o manipulador vê como um desafio pra ser enganado, burlado e explorado para o seu próprio bem [e mal de outrem). O trabalhador como eu já comentei, vê o sistema como Deus e o obedece em quase tudo se deixando em desvantagem sem ter clara consciência disso. O observador como sempre neste contexto, olha com desprezo, impotência e revolta pra essas fazendas humanas e mais do que qualquer outro tenta sobreviver a este ambiente que está muito aquém de suas necessidades existenciais. 

Religião ou ideologia, para o trabalhador, funcionam como reguladores do seu comportamento. Para o manipulador que muitas vezes as cria, religião ou ideologia funcionam como oportunidades para o parasitismo ou mesmo para a predação. 


Para o observador elas são ao mesmo tempo mero objeto de escrutínio mas também cobras venenosas a serem sempre rechaçadas. 

O cristianismo é derivado do judaísmo, se não foi inventado ''pelos' judeus, por razões morais desconhecidas, sinceramente psicóticas ou maquiavelicamente conscientes. A ideologia da nova esquerda [Gramcismo) também foi quase toda criada por judeus e neste caso maquiavelicamente conscientes. Eles criam as regras do jogo e invariavelmente as burlam porque eles sabem as regras que ''inventaram''. Em outras palavras, eles criam o jogo e usufruem dele.

Sem religião/ideologia: 'santo', sábio ou o demônio debochado

Portanto se uma média desproporcional e talvez característica dos judeus já são predominantemente de manipuladores e não de trabalhadores (sociotipo) basta saber, por enquanto, quais são as categorias de oportunistas que mais se adequam. Se forem mais como manipuladores-trabalhadores, então, seguirão as regras do jogo (que criaram) chegando mesmo a crer nelas mas sempre que podendo lhe tirando vantagem egoísta ou supra-centrada. Se forem ou, os que forem mais de manipuladores-observadores, serão agudamente descrentes do sistema e apenas se servirão de suas falhas ou brechas com as mesmas intenções escandalosamente egoístas e com base em níveis psicopáticos de pragmatismo e hipocrisia.

Portanto crenças oficiais podem nos limitar às suas regras escusas, podem ser usadas para ampliar os nossos limites de conforto, mais ou menos conscientes/conhecedores de sua real natureza. 

O percentual de judeus que são ateus pode nos dar uma breve noção em especial se a maioria desses forem de fato ateus, e não de pseudo-ateus que trocam a religião por sistemas de crenças mais sofisticados como a ideologia esquerdista. 

A baixa proporção de típicos sociotipos de trabalhadores pode nos ajudar a entender o porquê de suas desproporções quase características de pessoas ricas e/ou de classes sociais "superiores" sem falar é claro que também agem de maneira coletivamente manipuladora e dentro de oceanos de sociotipos de trabalhadores que se consistem as nações gentias. 


Para o típico sociotipo do trabalhador, religião ou ideologia, e geralmente a primeira, moldará parte do seu comportamento. Os trabalhadores mais inteligentes podem ainda se servirem ingenuamente das vantagens que o sistema oferece, sem ter pleno conhecimento da natureza verdadeira do mesmo. Este tipo tende a ser muito orgulhoso de ''suas conquistas'', a tratá-las como meritocracia e também a acreditar que qualquer um, se for esforçado, conseguirá alcançar o seu patamar. 

Se tivesse que especular quanto ao percentual de [sociotipo] trabalhadores típicos entre judeus e não-judeus eu chutaria que gordas frações do segundo grupo seriam compostas por este tipo enquanto que uma minoria de judeus o fariam. Eu ainda poderia especular se gordas frações de judeus não fossem justamente de manipuladores-trabalhadores. Neste caso, em relação a eles, aos judeus, mas também de maneira geral, o que mais diferencia os sociotipos é a que grau de consciência quanto à espinha dorsal da realidade (e de lambuja macro-realidade) ou o que ''mais importa'', eles se encontram ou estão. Por agora, apesar das atitudes ''coletivas' claramente psicopáticas, isto é, deste grupo, ainda é difícil ter um claro panorama psico-cognitivo ''e'' moral dos judeus, se eles são apenas como os gentios mas se diferenciando por ter uma elite hiper-etnocêntrica, e portanto fortemente ''vulneráveis'' à ajuda indiscriminada, nepotista e imoral da mesma, ou se já se diferenciam por ''si mesmos'', isto é, o judeu médio fatalmente incorporando todos os estereótipos históricos [geralmente ruins] do grupo.  

No mais é isso. A religião ou a ideologia criam regras. Os mais tolos as seguem sem se questionarem, tal como eu falei em outro texto, eles correm atrás do queijo como ''ratos de laboratório'' sem ter em mente que podem existir caminhos mais fáceis para se alcançá-lo, enquanto que os mais espertos burlam essas leis ou regras justamente com o intuito de se ''alcançar o queijo'' de maneira mais rápida, eficiente e fácil, e não apenas neste sentido, pois tende a denotar uma generalidade de caráter ''fraco' e/ou de astúcia imoral. E nós, os observadores, observamos, criticamos, julgamos e nos perguntamos, até quando* E eu me questiono: até quando os verdadeiramente sãos continuarão dispersos sem se unirem para juntar forças e lutar contra este deja vu de loucurites monstruosas dos seres humanos*

Sem seleção sem direcionamento sem perfeição por que tantos pensadores são tão tolos??

Simples. Porque "temos" selecionado por trabalhadores [fenótipo protagonista) e os pensadores/observadores são mais como outsiders do que como a joia da seleção, ainda que uma minoria deles possa ser considerado, não como ''joias da seleção'', mas apenas como joias, porque de fato o são, preciosos, raros, porém pouco apreciados. Sem qualquer grande seleção, sem direcionamento, e sem possibilidade de melhorias, e portanto com maiores chances de diversidade aleatória de qualidade. 

Sem falar que a racionalidade tende a não estar perfeitamente relacionada com habilidades cognitivas/técnicas/do sociotipo trabalhador... como expliquei no texto sobre as diferenças entre os macrospectivamente e os microspectivamente inteligentes. E talvez esta dissociação se consista justamente num dos efeitos desta ênfase desproporcional para a seleção do trabalhador e não do pensador, porque afinal de contas, quem pensa muito/ de maneira completa e bem sobre a realidade, é muito provável que não compactuará com o show de bizarrices e injustiças que povoam as sociedades humanas. 

A diferença entre os macrospectivamente [mais} inteligentes e os microspectivamente (mais} inteligentes

Microspecção versus macrospecção

A microspecção se consiste na capacidade abstrata de ver detalhes ou padrões pequenos no ambiente enquanto que a macrospecção já se encontrará mais voltada para os detalhes e/ou padrões maiores, de maneira literal mas também baseada na carga de abstrações acumuladas, porque maior é a carga abstrata maior será a microspecção e o oposto resultará na macrospecção. 

Detalhes versus imagem maior.


Habilidades abstratas acumuladas/ capacidade cristalizada versus habilidades analíticas acumuladas/ capacidade fluida


A diferença de quem é capaz de acumular ou apreender camadas e camadas de conhecimento abstrato e de quem está mais inteligente para a análise da macro-realidade/ou realidade macroscópica incluindo evidentemente a espinha dorsal da mesma.


O macrospectivamente inteligente ou macro-analítico, é capaz de analisar criticar, descrever, julgar e espelhar com precisão a realidade das coisas que estão em nossa perspectivosfera alcançável, como uma evolução da percepção humana em relação à macro verdade subjetiva ou abstrata, enquanto que os demais permanecem bem mais desiguais nesta capacidade analítica sendo diversamente melhores em suas especificidades invariavelmente abstratas, e psico-intelectualmente fracos, por se deixarem domar por seus sentimentos sem antes tê-los julgados racionalmente, e cognitivamente por muitas vezes não serem aptos para lidar com um aumento de complexidade dentro ou a partir da macro realidade. 


Macrospectivamente inteligentes (pensadores/observadores analíticos) versus microspectivamente inteligentes (trabalhadores progressivamente abstratos)


Novamente aplicando a minha ideia triárquica dos sociotipos os macrospectivamente inteligentes seriam exatamente aqueles que são mais psico-cognitivamente capazes de capturar e enfatizar na ''imagem maior'', que basicamente na consiste na espinha dorsal da macro-realidade, em tudo aquilo que é o mais importante em termos existenciais e evolutivos. No outro lado desse espectro encontraremos os microspectivamente inteligentes que tendem a super-enfatizar nos detalhes, desprezando a imagem maior, e vivenciando esta micro-realidade. Esta é basicamente a diferença entre o filósofo e o técnico/ e o mais inteligente dos técnicos, o cientista. Aquele que é de fato dos mais realistas em contraste aos crentes mais devotos da realidade alternativa e atomizada da realidade por si mesma, que é fatal e inevitavelmente existencialista. O cientista, que pode inventar uma arma letal, mas sem raciocinar quanto aos perigos que isso pode significar, quem são aqueles que poderão se apoderar da arma, enfim... e o filósofo realista que antes de fazer qualquer coisa faz a si mesmo as perguntas mais importantes, por que, pra que e/ou pra quem.

O cientista, que nada mais é, arquetipicamente falando, que o trabalhador ou técnico com ares de filosofia, só que aplica ou deixa as suas capacidades quase que inteiramente a serviço do sistema em que vive. O cientista e os mais talentosos, especialmente, persegue uma ideia, sem antes ter averiguado os riscos e pendengas éticas ou morais. O filósofo [ideal ou verdadeiro) faz o exato oposto. A sabedoria principia justamente com base nessa varredura inicial, ou prevenção...


sábado, 4 de março de 2017

A irresistível metáfora do (pobre) rato de laboratório, da esteira e do queijo para explicar as diferenças entre os sociotipos dos observadores, manipuladores e trabalhadores

Níveis de consciência existencial 

E ligando à ideia de que a principal função do trabalho é a de gastar o tempo de vida, de maneira útil/ sobrevivência [direta ou indiretamente} e distrativa / se distrair quanto à certeza da morte e a incerteza do porquê da vida. 

O sociotipo típico do trabalhador, como eu falei em um texto recente, não tem grande atividade introspectiva e no entanto exibe grande vigor extrospectivo e de evidentemente de natureza mais "física". Portanto ele é [auto}subconscientemente convencido de que o trabalho é acima de tudo uma virtude e uma necessidade imprescindível independente de quão trabalhoso esta atividade possa ser. Ele tem energia de sobra pra se concentrar em afazeres de natureza manual e algumas vezes profissional ou de colarinho branco. No entanto o trabalhador está sendo enganado porque lhe é dito repetidamente e ele se convence rapidamente que é importante trabalhar mesmo quando os seus direitos não estão sendo bem assegurados nem quando se dá conta que existem pessoas que fazem menos de 3% do seu esforço e ganham muito mais (geralmente de  manipuladores, plenamente conscientes de seu parasitismo ou não). O seu senso de justiça é fortemente corrompido por essa dissonância cognitiva de se prezar pela ordem, pela obediência e meritocracia mas acreditando que o mérito valha mesmo para quem ganha muito mais [e trabalhando muito menos} que ele e quanto mais sociotipado pra este viés de trabalhador mais obediente à esta pseudo-meritocracia ele se encontrará. No final, sejamos francos, ele só pensa em trabalhar, porque esta se consiste em uma maneira muito eficiente de gastar ou ocupar o seu tempo.  Sem o tempo ocupado nos tornamos mais neuróticos. Sim, cabeça "vazia' oficina do diabo. Isso é verdade. É aquilo que os sistemas sociais buscam, e é aquilo que ele pode oferecer, e ambos acabam saindo satisfeitos desta parceria obscura, porque assim poderão gastar ou ocupar os seus tempos de acordo com aquilo em que estão mais naturalmente capacitados. 

Metaforicamente falando o trabalhador seria como aquele rato de laboratório que se põe a correr em cima de uma micro esteira para alcançar o queijo que está pendurado logo à frente. Para ter o queijo ou o dinheiro, a recompensa pelo trabalho há de se correr na esteira ou de se trabalhar para ganha-lo, pensam ou ''racionalizam'' os trabalhadores.

O manipulador/parasita em potencial, seria como o rato que percebe que pode pegar o queijo pelo caminho mais simples sem ter que ficar correndo na esteira. Ele consegue visualizar a sociedade de maneira mais holística e crítica pois percebe muitas de suas falhas mais salientes e a partir disso busca por meios criativos, práticos e imorais/hiper-pragmáticos para pegar o queijo sem precisar ganha-lo por quem o tem em seu domínio e/ou sem obedecer restritamente às diretrizes ou leis quase sempre injustas do sistema em que vive. Em outras palavras, ele tende a burlar as leis (''a esteira'') com o mesmo objeto que o trabalhador, ''o queijo'', e com a mesma razão subjacente, gastar ou ocupar o tempo e sobreviver.

O observador/ mutualista em potencial, assim como o manipulador também apresenta grande facilidade para olhar para os defeitos da sociedade e também que existem meios muito mais simples de se conseguir ''o queijo'' do que por aqueles que o sistema construiu e que o trabalhador parece ser ávido para seguir. O manipulador típico gasta ou ocupa o seu tempo por meio desses desafios mentais pois tende a ter impulso fraco para controlar a sua 'criatividade" maquiavélica. O observador mais do que qualquer outro sociotipo tende a buscar por novos sistemas, especialmente quando percebe que os mesmos estão longe de serem perfeitos ou racionais, ao invés de tentar burla-lo ou de prestar-lhe obediência. Constatamos que tanto o trabalhador como o manipulador, no final, acreditam no sistema, o primeiro de maneira mais ingênua e conformada, o segundo de maneira mais realista e debochada


Na verdade os sistemas sociais tem sido desenhados justamente por manipuladores então é de se esperar que estes também prestem apreço pelos mesmos. O manipulador exibe certo vigor físico que geralmente vem acompanhado de grande atividade mental, resultando em uma maior praticidade pragmática ou ativa do que em uma maior reflexão. Ele se aprofunda mais no mundo real, fora da matrix social humana, mas acaba agindo com oportunismo do que com responsabilidade. 

 Por último temos o observador que exibe um vigor físico bem mais fraco do que os demais, em média, mas grande atividade mental, provavelmente maior do que a dos demais sociotipos. Não é a toa que a maioria dos observadores também sejam de sonhadores imaginativos. O observador gasta ou ocupa o seu tempo geralmente com os seus pensamentos, ideias e ideais, e especialmente em um mundo dominado pelo psicopático manipulador, a sua introspecção também tende a calhar bem tal como uma válvula de escape de um mundo propositalmente falho

Por pensar, imaginar, perceber e observar muito, o observador não sente a necessidade de gastar a sua energia ocupando o seu tempo com atividades de estímulo físico se já tende a ocupar-se e a esgotar-se com a sua hiperatividade mental (maior autoconsciência). 

Consciência existencial 

O hiper-realismo existencial inevitavelmente nos faz mais empáticos (enquanto que apenas o realismo existencial tende a nos fazer mais frios e oportunistas}  porque paramos de nos ludibriar pelos artifícios das ilusões humanas, praticamente nos colocamos ao lado "da morte", ao concluirmos e enfatizarmos que esta é a única certeza profunda, absoluta e pessoalmente crítica que temos, de que vamos morrer e que até agora, a vida não faz  qualquer sentido. Eu também poderia acrescentar que passamos a vivenciar e a se agarrar mais ao tempo quando despertamos para estados avançados de consciência, 
ainda que isso seja sempre em vão. Como eu já falei antes, a melancolia e a sabedoria tende a se consistirem em um apego à vida, o oposto da depressão, enquanto que eu não sei se eu poderia dizer que esse apego seja exagerado, mas que inevitavelmente nos leva ao ''lugar-comum'' da sensação de impotência rente a um mundo perturbadoramente misterioso e às nossas condições de ''marionetes naturais'' das ou de todas as circunstâncias, a começar por nós mesmos, que nascemos sem sermos perguntados, sem podermos escolher como desejamos ser e mesmo se tal liberdade seja realmente desejável.

O observador, que é grande preditivo de sabedoria, seria metaforicamente falando, como aquele que em um cenário hipotético (ou nem tanto) e literal de profunda escuridão, constataria quanto à veracidade holística ou final desta natureza que domina o seu redor, enquanto que o trabalhador e o manipulador encontrar-se-iam subconsciente e propositalmente alheios a esta realidade que lhes é dura de internalizar e de vivenciar, brigando, sofrendo, se matando, enfim, lutando entre si, enquanto que deveríamos "todos" estar de mãos dadas, suportando o vazio real de significado, a falta de razões para o porquê de se viver e os mistérios profundos da jornada da vida.

quinta-feira, 2 de março de 2017

Por que os sonhadores costumam ser preguiçosos ou avessos ao trabalho

E por que os trabalhadores (sociotipo) costumam ser o oposto??

Qual é a primordial função de qualquer tipo de trabalho??

Fazer alguma coisa. E quando esta coisa ainda tem uma finalidade literal, melhor ainda. Precisamos gastar o tempo com algo

Os mais fanáticos pelo trabalho pode ser possível que tenham, em média, pouca atividade imaginativa deliberada, isto é, intensa e auto-motivada, fazendo-os descarregarem este instinto essencial da vida que é gastar o tempo, usá-lo de alguma maneira.

Em compensação por outro lado nós temos uma classe especial de vagabundos usualmente denominados de sonhadores. Que ou aqueles que apresentam mentalidades fortemente direcionadas para as atividades imaginativas deliberadas ou criativamente introspectivas. 

Imaginando ou pegando na massa, literalmente, sonhadores ( mais comuns no sociotipo observador) e trabalhadores acabam fazendo o mesmo, que é gastar o tempo. A diferença é que o primeiro o faz de modo menos aparente e mais introspectivo enquanto que o segundo o faz de modo consistentemente extrospectivo. 

O sonhador vê o trabalho como um excesso de atividade se a sua mente já não para e o faz gastar o seu tempo e energia de qualquer maneira enquanto que o trabalhador por tender a ser muito menos imaginativo + vigor físico natural prefere gastar o seu tempo trabalhando, ocupando-se. E o extremo em extrospecção costuma resultar justamente em uma versão aberrante do trabalhador.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Por que a homofobia** Incapacidade subjetiva ou pessoal de lidar com situações ou questões complexas MAIS adendos sobre os sociotipos ''observador'' e ''trabalhador''

Me coloque para fazer uns exercícios de matemática mas não espere um sorriso franco do meu rosto, porque eu não vou te dar. Sim, eu vou ficar ansioso, chateado, olhando pra a janela, se tiver uma, desatento, porque eu não gosto e não tenho vocação natural pra resolver problemas matemáticos. A matemática é complexa demais pra mim, parece até que estou lendo em grego clássico ou em mandarim lá da Cochinchina. A matemática me faz ter certeza quando à incerteza e isso me deixa nervoso, mas não é apenas comigo, e não apenas a matemática, porque pra outras pessoas outros fatores podem ter o mesmo efeito indesejável. Quando os nossos cérebros avantajados e complicados se deparam com algo que identificam como ''ilógico'', que não faz sentido,  que é complexo demais pra entender então tende a refugar ou a demonizá-lo. É o que parece acontecer com os homofóbicos especialmente quando nos deparamos com os seus argumentos, quase sempre nesta linha da ''normalidade e da anormalidade'' ou melhor, daquilo que consideram como natural e como inatural.

Homossexuais não procriam ou raramente o fazem e isso já é motivo para que os homofóbicos irreflexivos [n]os ataquem, porque em suas cabeças hiper-pragmáticas, de trabalhadores, as coisas tem sempre que ter alguma serventia, tem de ser úteis pra alguma finalidade, do contrário, são inaturais, inúteis, problemáticas, etc..

E nada mais histriônica porém significativamente útil do que um procriador porque sem vida, não há vida. 

Em um outro e se possível breve texto eu vou comentar sobre este cisma existencial entre os sociotipos de trabalhadores e de observadores, isto é, entre a ''conscienciosidade'' e a ''abertura para experiência'', mas que também podem ser, creio eu, facilmente traduzidas como ''ordem e utilidade'' versus ''experimentação e vivenciação''.

Como eu já falei nos primeiros textos para diferenciar os sociotipos, os trabalhadores, por serem desprovidos de uma grande consciência ou despertar da vida, por serem mais amalgamados, mais ''bichanos'', mais domesticados, mais designados para o trabalho, tal como se fossem [e talvez sejam} proto-savants de alto funcionamento, tem pouca fome de viver intensa e significadamente. O contrário acontece com o mais desperto observador, que por causa de sua condição melancólica e eufórica, isto é, omnivertida, completa enquanto ser, rapidamente internaliza e torna ainda mais real, mais consciente, a artificialidade que se consistem as sociedades humanas, vendo-as como insuficientes para que possam sanar as suas fomes de curiosidade e de vivenciação, pelo simples ato de viver a vida. O trabalhador não liga que ele está vivendo, que isso é fantástico, único, misterioso e frágil, não liga se morrer amanhã, ou o faz de modo muito mais pragmaticamente desprendido do que o observador. Uma das características deste sociotipo assim como das massas em geral é de um constante torpor que os torna muito menos curiosos e entusiasmados com a vida desde as coisas supostamente mais simples, como o canto dos pássaros ou uma chuva de verão. Muitos trabalhadores são de esquizotípicos parciais, pois tendem a se ligar à crenças metafísicas que os garantem certezas existenciais, isto é, ''resolvem'' justamente o problema da incerteza existencial que praticamente caracteriza o observador e o faz observar e sentir o mundo de maneira muito mais intensa.

Viver é a finalidade em si... 

O trabalhador internaliza rápida e precipitadamente que o laboratório social em que vive e em que é usado, se consiste na única e perene verdade, ou, apesar de saber que não é apenas isso, não tem forças intrínsecas que o faça superar esta etapa de conscientização e de posterior tomada subsequentemente lógica de decisão, isto é, de despertar quanto à vil realidade que antes tomava como a única que existia, e a de se tentar se desconectar deste nível baixo, semi-servil de consciência existencial e de buscar por valores morais/éticos e filosóficos/de vivenciação ou experimentação da vida muito mais altos, metaforicamente falando, de começar a escalar as montanhas em busca da cristalina sabedoria. 

Portanto para a maioria dos trabalhadores, especialmente os mais característicos ou pragmaticamente utilitários e portanto ''anti-artísticos'', a homossexualidade nada mais é do que um transtorno sem utilidade, enquanto que para a maioria dos observadores, especialmente os mais característicos ou uber-artísticos/verdadeiramente filosóficos/sábios a homossexualidade se consiste em mais uma característica ou variedade de comportamento que apresenta o simples e fundamental valor da vivenciação, da experimentação, porque a vida assim o é, em seu íntimo, queiramos ou não, entendamos ou aceitamos ou não, independente do seu valor ''utilitário'' e neste caso, mais especificamente falando, do seu valor reprodutivo. Mas para uma mente existencialmente ou filosoficamente limitada, de natureza insensível, eternamente pré-consciente [eternamente enquanto dure}, não existe tal coisa. Isso explica o porquê deste tipo tender a ser ''artisticofóbico'', porque não consegue ver o valor existencial da arte, porque ele já não é capaz de ver valor na vida em si, em sua própria vida, ainda que a viva mais protegida das amarguras de uma auto-consciência mais desperta e que muitas vezes pareça amá-la mais do que a nós. Nada se equipara à autenticidade ou à honestidade dos fatos, e quanto mais desperto ou conhecedores estamos sobre algo, mais autênticos ou legítimos estaremos e portanto, um melancolicamente eufórico pensador, inevitavelmente verá mais valor na vida, de maneira menos ou mais completa, do que um trabalhador, mais auto-protegido de sua verdade, tal como se tivéssemos dois cavalheiros disputando o amor de uma dama e um deles soubesse mais de sua pretendida do que o outro, isto é, mais próximo da verdade, da autenticidade de se de fato saber.

A homossexualidade como conclusão é vista pelos homofóbicos que são em sua maioria de mentes mais estreitas, de trabalhadores [e quando ocorrem mesclas deste tipo com outros sociotipos, o ódio à homossexualidade caminhará para ser inevitavelmente de natureza pragmática, que tende a ser intimamente relacionada com a sua mentalidade pragmaticamente utilitária), como um estorvo sem valor [reprodutivo], apesar de que, baseados em uma perspectiva sub-perceptiva eles estão certos, porque eles são incapazes de compreende-la, pois está acima de suas capacidades, e até poderíamos concluir que, homofóbicos especialmente os de trabalhadores, também tendem sentir o mesmo sentimento de incompreensão e desprezo em relação ao valor da arte. Se não compreendemos, refugamos nos aprofundar no assunto, ou o demonizamos.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Se analisarmos a inteligência das pessoas...

... por meio de seu conceito-raiz: capacidade de interligar os pontos...

 ... então não restam dúvidas de que estaremos falando tanto de talento fluido mais do que o cristalizado (ainda que este também seja obviamente muito importante) e de criatividade prática e a maioria das pessoas aparecerão como perifericamente inteligentes, capazes de aprender ou mesmo como autodidatas a ligarem os pontos em suas áreas de trabalho mas de maneira não tão [subjetivamente] perfeccionista em relação a si mesmas bem como ao ambiente em que estão que se consiste em sabedoria, no conhecimento mais primordial, basal e importante, a espinha dorsal ou estrutura da (macro) realidade

De fato estamos todos savant/trabalhadores e muito menos de "verdadeiros savant [em francês] /sábios"/pensadores

A seleção cultural tem dado preferência para o trabalhador/ mal-criadamente chamado de serviçal, ao invés do pensador e a partir disso temos tratado a inteligência como tudo aquilo que o trabalhador é capaz de fazer desde o nível mais basal até ao seu nível mais excepcional porque temos este sociotipo em abundância como referência, mesmo para comparações com grande amostra e também porque foram os próprios trabalhadores (sociotipo) que inventaram os testes cognitivos e os tem usado para comprovar o que é e como que se manifesta a inteligência, sorrateiramente desprezando o aspecto em que estão mais medíocres, no psicológico, e que é fundamental para "interligar os pontos" de maneira racional à sábia [completude]. 

Ao contrário da ideia popular de que os tipos psico-cognitivos menos especializados se consistam na maioria, porque os testes de QI sequer mensuram o todo da inteligência (interação mínima e diversamente coerente entre o cognitivo e o psicológico) ainda que o faça muito bem em relação à sua área de abrangência, na verdade ao observarmos as outras pessoas e a nós mesmos percebe-se que estamos designados à especialização e o que nos diferencia é a que grau de especialização estamos, bem como também a conjugação motivação intrínseca + talento ou facilidade natural bem direcionados porque é possível acontecer de se ter um talento natural para certa área mas não ter motivação intrínseca necessária para alimentar este potencial e o oposto também, de se ter muita motivação mas pouco talento que geralmente resulta em uma das características manifestações da quase universal síndrome de Dunning-Kruger, ou déficit no autoconhecimento, especialmente em relação à própria inteligência. 

A macro realidade é a espinha dorsal ou estrutura da realidade que principia-se como eu tenho falado por nós mesmos, por nossos autoconhecimentos e coesamente se propaga como ondas em relação à sua zona de epicentro ou impacto isto é por meio de nós mesmos e por nossas compreensões factuais que desenvolvemos sobre os ambientes em que estamos e dos elementos que os compõem.


A espinha dorsal da realidade tende a ser omnisciente se não em sua compreensão factual ao menos em sua visualização, constância de interação e imprescindibilidade. Nós somos imprescindíveis pra nós mesmos, o conhecimento sobre o ambiente em que estamos é imprescindível pra nós, os elementos que compõem o ambiente em que estamos é imprescindível pra nós. E deveria ser imprescindível ''começar do começo'', por nós mesmos e em interação e possível entendimento em relação ao ambiente em que estamos e os seus elementos (outras pessoas, outros seres vivos, conhecimento geográfico...).

As ''humanidades'' são as bases da espinha dorsal da realidade ou macro-realidade. 

Como conclusão deste texto, nota-se que o conceito primitivo, de raiz ou primordial e aplicação do termo inteligência, tem sido sequestrado por indivíduos que são predominantemente do sociotipo do trabalhador e a partir daí direcionado a sua aplicação apenas para as atividades do mesmo, isto é, ''a capacidade de ligar os pontos, só que especialmente os que estão atrelados ou que são exigidos na escola e nos ambientes de trabalho''. A capacidade de ligar os pontos de maneira coesa ou factualmente correta, também em relação aos ambientes sociais, familiares, e mesmo apenas pelo simples ato de ''ligar os pontos'' a fim de completar o quebra-cabeças de uma certa particularidade, buscando por sua compreensão ou reflectância perfeita, não está sendo ''mensurada'' pela psicometria.

A prática ou mesmo o conceito-prática ou conceito-efeito, deveria ser a prática do conceito-descrição e muitas vezes, se não na maioria delas, a partir do conceito-primitivo ou de raiz, que representa a sua espinha dorsal, a sua estrutura omnisciente a qualquer de suas ações mais características, e no caso da inteligência, estamos a falar de ''ligar os pontos de maneira coerente'', que eu já havia denominado como ''fazer julgamentos perfeitos'', e mais como um conceito-prática ou conceito-efeito.

Vamos fazer um teste**

Testar não é o mesmo que saber tal como mensurar não é o mesmo que analisar e criticar

Sem contexto, nós temos uma simulação da realidade...

Sem analisar e criticar depois de ter mensurado você terá apenas um número e alguns dados estatísticos. 


Vamos testar a sua inteligência ok*


Testar, tal como testar uma hipótese, tal como testar a sua resistência física, testar um ''novo medicamento'' em pobres e azarados animais não-humanos..

Testar, mas saber como de fato você é, apenas na prática real, no mundo real. 

É verdade que os testes cognitivos, como eu já falei trocentas vezes, chegam perto de um reflexo minimamente perfeito da inteligência. 

Por exemplo, eu sei que se eu realizar uma bateria de testes em condições perfeitas de temperatura e pressão que eu vou provavelmente obter como resultados: um perfil cognitivo assimétrico; acima da média no componente verbal, especialmente no componente mais puramente verbal; abaixo da média em aritmética e em acuidades visuais e portanto uma inteligência cognitiva geral na média ou um pouco acima da média-Greenwich [100].

Os testes cognitivos perfeitamente podem me dar todos esses dados, muito úteis aliás, apesar de que, eu possa {e de fato...] muito bem saber no que eu sou bom, médio e ruim, sem ter tido a necessidade de fazê-los, até mesmo porque eu já posso ter ''testado'' ou melhor, usado esses componentes no mundo real, na escola, para estudar, pra concursos públicos, na faculdade, e isso já tenha me dado uma ideia, uma impressão superficialmente [ou bem] acurada de minhas capacidades cognitivas. 

Eu sei que os testes cognitivos não vão me dizer se eu estou mais criativo ou mais racional porque eles não mensuram os dois, simples assim. 

Os testes podem prever, especialmente em uma sociedade meritocraticamente perfeita, o meu lugar na hierarquia do trabalho. Eu, por exemplo, tenho capacidade para lecionar, pra ser professor, e um excelente professor geralmente está bem acima da média em suas capacidades, especialmente naquelas em que ele se especializou mais. E um professor que não tem ''carreira universitária'' será mais propenso a ter uma inteligência cognitiva/quantitativa acima da média, [geralmente] da média-Greenwich [100 pontos].

Mas porque eu sou muito criativo e muito racional, modéstia a parte, os testes podem falhar no meu caso, mas em muitos outros eles tem sido ou podem ser mais precisos. 

Percebam que os testes são bons para prever o quão bons estamos na hierarquia do trabalho...

Alguns dizem que ''a vida é um teste de QI'', eu diria mais, a vida não é um teste, é a realidade do acesso constante da própria inteligência, porque não há mais simulação sem contexto real, não há mais teste, mas a realidade e aquilo que extraímos dela. E na realidade parece até fácil perceber que pontuar alto a muito alto em testes cognitivos, pelo que tudo indica, não está nem 50% positivamente correlacionado com ser mais racional ou mesmo mais criativo. E por que*

Porque não somos máquinas, porque também temos emoção, e aliás a mesma tende a ser quase sempre decisiva em relação à precisão/ao alcance de nossas compreensões factuais, mesmo em indivíduos aparentemente mais frios neste quesito, porque se falta emoção, de qualquer maneira não se estará melhor, pois se consistirá em um desequilíbrio, e a emoção continuará sendo o fator principal para o mesmo. A questão não é, ser menos, ou mesmo estavelmente emocional, mas primordialmente falando, entender a emoção e buscar controlá-la, a ponto de poder ser útil e moral ao mesmo tempo, e no final, quase tudo aquilo que une corretamente lógica com moral (princípio da racionalidade) será também útil e de maneira até maximizada em sua abrangência.

Portanto, ao nos analisar como máquinas mensurando apenas os nossos limites de extensão cognitiva, os testes cognitivos preveem que, como máquinas frias, iremos analisar os padrões e os mais inteligentes serão infalivelmente mais corretos nesta análise e subsequente construção de suas respectivas compreensões factuais, isto é, de seus arcabouços cristalizados de fatos, de informações factuais/ e factualizadas (se deixar de falar dos factoides).

No entanto outros fatores precisam ser ''adicionados'' ou melhor colocados à luz da compreensão para que possamos completar esta conjugação e por fim vê-la em toda a sua realidade. A emoção, um dos fatores já citados, está fortemente atrelada com a maneira com que reagimos à realidade, com os nossos temperamentos e consequentemente com as nossas personalidades. 

O nível de racionalidade/ sabedoria ou julgamento [ quase sempre moral ] é outro fator muito importante e portanto decisivo para o ''teste cognitivo da vida real''.

A capacidade de criatividade prática, isto é, ao invés de ter insights específicos, como quase sempre tendemos a entender e a imaginar como que se manifesta a criatividade, também de te-los de maneira prática, para o dia a dia, também é um fator decisivo para entendermos a inteligência, especialmente a humana, mas também o conceito idealizado ou perfeito que podemos ter sobre ela.

Na previsão, máquinas com mais recursos cognitivos [convergentes], aparentemente, serão absolutamente melhores do que as demais para compreender a realidade, e constatando que, se são tão ''puramente inteligentes [supostamente, sem emoção] então logo entenderão que a realidade tem uma espinha dorsal e que é de vital importância também entendê-la ou mesmo de se principiar por ela.

Mas por causa das muitas imperfeições dessas mensurações psicométricas, que eu já me cansei de falar por aqui, por aquilo que os testes não medem, que essas previsões, não apenas sobre o quão bons estamos na escola e no trabalho, mas também sobre o quão bons estamos em nossas capacidades mais puramente analíticas, de pensamento, e também sobre a qualidade dos nossos recursos emocionais, falham terrivelmente em fazer aquilo que se propuseram originalmente: mensurar e refletir ou espelhar em dois ou três dígitos, e com perfeição, as nossas capacidades [psico] cognitivas.




Perceberam a ênfase em ''não está relacionado com adaptação emocional'', ;) 

E assim nasceu a psicometria, o ramo da psicologia que trata os seres humanos como se fossem máquinas e nomeia apenas o nosso lado mais mecanicista de ''inteligência''. 


Como você está como trabalhador* [ Qual é o seu nível*]

Um teste de QI pode prever isso pra você.


Como você está como manipulador*

Um teste de personalidade pode prever isso pra você.

[Mas claro, não basta apenas o tipo de personalidade]

Pré-ver, quase igual ao pré-conceito...

Até poderíamos concluir a partir daqui que, todo teste cognitivo e de personalidade se consistem em pré-conceitos práticos daquilo que visam refletir, isto é, inteligência e personalidade, porque o conceito prático de algo deve principiar por seu conceito teórico mais semanticamente puro, por sua ''estrutura'' ou ''espinha dorsal'' semântica, isto é, aquilo que é na teoria, deve ser aplicado na prática para que possa ser testado, o nível de validade do teste em si. 


Como você está como observador*


Aí o buraco é mais embaixo. Mas tem um remédio. Você pode começar assim:

Contextualizar [ = mundo real, observar/analisar/criticar--pesar e julgar o comportamento das pessoas e também de eventos, fenômenos e outros seres, a curto e a longo prazo ],

aceitar que a realidade é mais lógica do que o pseudo-filósofo do seu cursinho tem papagueado, e que portanto existem sim ideais e fatos, e que não está tudo solto e subjetivo por aí...




Sim, os meus sociotipos podem ser muito úteis para, por fim, diferenciar, separar essas distintas realidades, porque de fato nós somos [diversamente falando] trabalhadores, manipuladores e observadores. Nós usamos as nossas capacidades psico-cognitivas para aprender certa técnica e replicá-la, vulgo, trabalhar; para manipular e não apenas no sentido mais popular, isto é, mais maquiavélico, porque também manipulamos os padrões da realidade para uma finalidade não-laboral e também somos observadores, esta faceta que está consideravelmente atrelada à compreensão factual, que se consiste na capacidade de encontrar coerência factual dentro do habitual emaranhado de padrões/ informações que geralmente se fazem presentes a nós. Também podemos deduzir que quando usamos apenas a nossa parte cognitiva para aprender uma técnica e replicá-la, então estaremos falando de nossa faceta como trabalhadores (que oferecem trabalho, que é aquilo que os testes cognitivos mensuram melhor), enquanto que quando usamos as nossas inteligências de maneira integrada, isto é, usando a parte cognitiva mais a parte psicológica (capacidades emocionais) para manipular pessoas e ''coisas'', sem necessariamente com isso resultar em qualquer trabalho, então estaremos falando de nossa faceta como manipuladores (que manipulam). E também podemos concluir que quanto estivermos usando nossa psico-cognição ou inteligência [novamente, de maneira integrada] para analisar o mundo e muitas de suas camadas de padrões, mais com o intuito de observar, de perceber, do que de manipular, então estaremos falando obviamente de nossa faceta enquanto observadores ou sujeitos que observam a realidade. 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Capitalixo







Transforma,
Vandaliza,
Escraviza,
As formas, a vida,
Cativa,
E lixo vira,
Suja o manto da terra,
Paga o frescor da água,
Vírus, micróbios, venera,
Suja o mundo, é sua ganância, sua alma
Tudo vende e pra quê?
Quer mais dinheiro, quer mais pra si,
Sem ser fraterno, vira tudo produto,
Vira tudo um cassino, um culto,
Tudo vai morrer, tudo vai embora,
Tudo passa,
E o produto que brilha, que cheira mal,
Quinquilharias, é o homem mau,
Sua doença, vira lucro,
Sua loucura, torna-se o ar,
Seus olhos, grandes, moribundos
Que quer tudo vigiar,
Tê-lo seu, quer comprar, 
Torna sonhos em propaganda,
Torna o amor em uma bela conta,
Torna o profundo, frívolo, "impossível",
Torna o mundo o seu absurdo,
Seu lucro crível,
Todos, tolhe à força,
Quer forçar-nos à sua coisa, 
Quer tragar-nos, sugar-nos,
A verdade é que somos escravos,
O capitalismo,
Transforma a vida em lixo,
Todo produto, todo niilismo,
Toda verdade, vira lucro,
Fatos com cifrões,
Tolos e seus presuntos, seus bacons,
Cativa,
Com as suas luzes,
Com brutalidade,
Cativo cativante,
Ávido trabalhador,
Ingênuo e bruto,
Eis o perdedor,
Somos todos,
A humanidade se perdeu, 
Materializou-se, em suas abstrações tolas 
Virou lixo até em sonhos, canções...

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

"Personalidade resistente ao emprego" que se caracteriza por baixa conscienciosidade e agradabilidade...

Resultado de imagem para seu madruga

Fonte: central do whatsapp


... e que também tende a ser comum ou mesmo típica em/de gênios... oops.. 

Os ''hbds'' sempre esbarrando nesta vil realidade, que estão sempre tentando negar: muitos SE NÃO a maioria dos traços ''indesejáveis' de personalidade/comportamento encontram-se: presentes e atuantes em muitas das mentes mais geniais... 

Aquilo que 'Cesare Lombroso em seu ''O Homem de Gênio'' chamou de ''vagabondage''. 

De acordo com a metáfora dicotômica da cigarra e da formiga, o gênio mais se pareceria com uma cigarra (''estratégia 'reprodutiva' '' R) em termos de personalidade, e como uma formiga (''estratégia 'reprodutiva' '' K) em termos de cognição... isto é, ele tenderia a ter ao mesmo tempo a mente de um bon vivant, de um vagabundo profissional, de viver o presente, de buscar por sensações, mas também teria uma necessidade/motivação intrínseca de trabalhar, só que direcionada para a originalidade, por não ter patrão ou mesmo por não ser ''consciencioso'' no acato acrítico de ordens de superiores. Também poderíamos especular neste caso, em específico, se a ''personalidade da cigarra'', não seria mais para a extroversão, e a ''personalidade da formiga'', mais para a introversão, e portanto, se a criatividade, especialmente a ''BIG C'', por causa de sua natureza mais ambivertida, não se manifestaria por meio de uma personalidade bifurcada entre a vivacidade e a vivência ''no agora'' do típico extrovertido, em busca de sensações e recompensas, e a consciência, seriedade e maior introspecção do típico introvertido. Neste caso percebemos que apesar de perfis homogêneos de introversão, ambiversão ou extroversão serem raros se não quase que inexistentes e/ou potencialmente patológicos (ainda em discussão), e portanto a maioria de nós sermos uma mistura mais heterogênea dessas frequências, gênios, dentre outros virtuosos, se diferenciariam dos tipos não-geniais, exatamente por suas maiores intensidades nesta bifurcação entre extroversão e introversão, enfim, entre os contrastes do temperamento e da personalidade, em que ao invés de uma das tendências ''os puxarem mais'' para o seu lado, ambas se manifestariam de maneira intensa, especialmente em relação aos gênios artísticos, mas também em todos os outros tipos.

Então temos um tipo de mente: rápida, rápida, irrequieta, da cigarra, miscigenada com um tipo de mente: lenta, mais conscienciosa e reflexiva. Dois tipos de frequências, uma muito rápida e outra muito lenta, eis a mente de um gênio ou de qualquer outro tipo de virtuoso. 

Claro que a motivação intrínseca para o trabalho do mais criativo se daria de maneira acoplada às suas vontades imediatas à obsessivas, mais uma vez, motivação intrínseca para ''fazer alguma coisa'', ''se ligar em alguma atividade'' + busca por sensações, criando a realidade do mesmo em que ''os meios são os fins'' e não ''os fins justificam os meios'', no caso de uma motivação extrínseca que a grande maioria dos mais criativos não apresentam.

Neste caso poderíamos pensar se o gênio não poderia ser compreendido, também, como uma mistura de dois sociótipos: do trabalhador e do observador ou mesmo do manipulador, se o observador pende para a penetração filosófica fulminante, cedo e intenso em vida, enquanto que muitos gênios podem ser menos objetiva e existencialmente profundos, contribuindo para que possam trabalhar para o sistema sem criticá-lo ou mesmo se rebelar contra ele, inclusive ao ponto de usufruir de suas benesses, neste caso haveria uma combinação entre o sociótipo do trabalhador com o sóciotipo do manipulador, ambos é claro, muito mais intensos do que as combinações menos ''excepcionais''.

No mais é isso. A tal ''personalidade resistente ao emprego'' parece se consistir em uma das características mais prevalentes nas mentes mais geniais e possivelmente ou não pelas razões que pincelei logo acima, claro, sempre pedante. 

domingo, 11 de dezembro de 2016

Testes de QI: inteligência CAPITALISTA ... mensura o quão bem adaptado se está às exigências superficialmente técnicas da sociedade moderna/tecnologicamente dominante

[Novamente]

O teste de QI portanto tem uma natureza claramente capitalista, por enfatizar em demasia na capacidade técnica, isto é, basicamente na capacidade cognitiva do trabalhador, tratando as pessoas como se fossem máquinas. Não é a toa que os resultados nos testes cognitivos tendam a refletir a hierarquia na folha de pagamento da sociedade moderna. 

sábado, 29 de outubro de 2016

Chiquinha e Nhonho Astúcia e inteligência--qi





Fonte: Make A Gif  

[A Fonte dos Desejos] Chiquinha Rindo da Cara do Quico


Já faz algum tempo que o seriado mexicano Chaves, de grande sucesso na América Latina, tem me chamado a atenção, além de minha habitual vassalagem, isto é, além do hábito de assistir ao menos uma vez por semana a um de seus deliciosos episódios: os contrastantes perfis de comportamento e tipo de inteligência de duas de suas personagens, Chiquinha e Nhonho.

Astúcia versus inteligência escolástica


Bolaños (Chaves) e Maria Antonieta de las Nieves (a atriz que interpreta Chiquinha) construíram uma personagem que é levada da breca, astuta e comportamentalmente precoce, (abusivamente) adulta. Ela não gosta de estudar, pois se diverte contando mentiras e fazendo trapaças quase sempre bem boladas com as outras crianças. Chiquinha é precocemente perceptiva e parece que herdou muitas das características psicológicas de seu pai, o inoxidável Seu Madruga. Assim como o seu pai, ela é rápida no gatilho, sempre com uma resposta na ponta da língua. O professor Linguiça, quer dizer, Girafales, é muito provável de nem te-la como uma de suas alunas mais inteligentes. Apesar de não ser estudiosa, Chiquinha tem mostrado algum brilhantismo escolástico, a nível de Chaves e Quico, é claro, respondendo corretamente quando perguntada, ensinando como que se deve dizer, especialmente ao Chaves (''eu a convidoei'' ou ''eu a convidei'', ;)), ou mesmo quando remenda o seu pai, corrigindo os seus comuns atropelos em Geografia (''A França é capital de Paris'').

Nhonho, a personagem acima do peso e simpática que ''é interpretada'' (foi, ao menos na televisão) por Edgar Vivar, que também interpreta o senhor Barriga, é o típico cdf ou nerd, o estudante nota 10, que sofre "bullying" por causa do seu multiscissímo peso, caráter manso, e também provavelmente por causa de seus dentes de coelho inchado. Nhonho parece ter herdado vários atributos psicológicos e cognitivos do seu pai, senhor Barriga, por exemplo, um bom comportamento pró-social e uma maior inteligência escolástica/qi/cristalizada. 


Nhonho é o "gênio" cristalizado e Chiquinha a "gênia" fluida.

 Ele é um bom memorizador e tem motivação intrínseca para os estudos. Ela é uma boa estrategista interpessoal e tem motivação intrínseca para enganar as pessoas visando com isso alcançar os seus objetivos precocemente egoístas e imediatistas. 

Nhonho tem o perfil de alto funcionamento do sócio-tipo trabalhador enquanto que Chiquinha tem o perfil de médio a alto funcionamento do sócio-tipo manipulador. Chiquinha vê sutilezas e as usa pra si ainda que muitas vezes não seja muito bem sucedida. Nhonho em termos de comportamento é menos ''esperto'' do que as suas notas 10 ''estão sugerindo''.

Dois perfis psico-cognitivos bem distintos, provavelmente se assemelhando apenas no nível"quantitativo", isto é, no nível de QI.


Em termos de genética vemos grande influência em ambos os casos, fictícios, é lógico, pois a cognição mais fluida, desorganizada, mais ambígua em caráter, mais sutil em estilo, e mais malemolente em temperamento, encontram-se presentes tanto no Seu Madruga quanto em sua filha, e o mesmo acontece com o Seu Barriga e o seu filho pois ambos apresentam  cognição mais cristalizada, o caráter mais formal e menos ambíguo, menos malicioso ou astuto no temperamento.

Chiquinha é mais intelectual do que cognitivamente/tecnicamente inteligente enquanto que o Nhonho exibe o padrão inverso. Seu Madruga, como dito no (pseudo) parágrafo acima, é ambíguo em caráter, ora obrando mal, ora obrando bem a muito bem. Ele, na verdade, mais do que uma personagem ultra-popular, simpática e sempre injustiçada, e também, mais do que um ''vagabundo que não paga o aluguel de sua casa'', se consiste numa das manifestações fictícias mais verdadeiras da psique humana por causa dos valores que carrega, de sua complexidade e/ou diversidade de comportamentos. Poder-se-ia afirmar que toda pujança comportamental humana ou ao menos uma boa parte pode caber em alguns indivíduos, como o Seu Madruga. Enquanto que para muitos, ele é um vagabundo que não gosta de trabalhar e que não arca com as suas dívidas, eu o vejo, além destes defeitos, como uma pessoa que prefere viver a vida, primeiro, e trabalhar, depois, e não há absolutamente nada de errado nisso. Tal como a sua filha, Seu Madruga também é um sócio-tipo manipulador. Existe um quê de filosófico nesta personagem extremamente rica. 

Enfim, é isso. Mesmo no mundo fictício, é possível perceber diferenças marcantes de temperamento e cognição, ambos que compõe a ''inteligência'', e negar esta diversidade em prol das certezas pra lá de superficiais e generalistas geralmente transmitidas pelos testes de QI e suas correlações, com certeza que não é o correto a ser feito. Pelo milésima vez, a diversidade cognitiva é totalmente compatível, se não complementar, em relação aos testes cognitivos, sua natureza e suas correlações. Por meio dessas personagens, percebemos que a inteligência pode manifestar de muitas maneiras.

sábado, 22 de outubro de 2016

Abusando da escala Kinsey eu me pergunto: como que a ''inteligência'' se distribuiria pelo espectro da sexualidade humana*

Resultado de imagem para kinsey scale

fonte: because we are diverse. wordpress

0- Exclusivamente heterossexual (a maioria [50%-60% da população ou +] dos homens ... e das mulheres*)

Partindo da ideia de que a maioria quase sempre tenda a se relacionar com valores médios absolutos (e não apenas relativos) então... em média, homens e mulheres exclusivamente heterossexuais tenderão a ser, ora pois, médios em capacidade cognitiva (qi) e intelectual (inteligência). Os típicos ''normies'', e suas dobradinhas culturais respectivas aos seus gêneros: futebol, carros e sexo para os homens, novela, pessoas e amor para as mulheres. 

homens: mais mecanicistas (afetiva e cognitivamente falando) matemática, física, lógica...

mulheres: mais mentalistas
empatia, inteligência social, emocional...

Incidência de ''superdotação'' dentre outras excepcionalidades [à virtuosidades]: baixa em termos absolutos, isto é, a maioria dos ''exclusivamente heterossexuais não são de 'superdotados' ou qualquer outro tipo de excepcionalidade'' e no entanto, ''ainda'' será potencialmente grande, mas apenas como artefato estatístico, isto é, por serem a maioria já em relação à população total, acreditar-se-á que predominarão ou que serão ao menos estatisticamente significativos, 20-30% entre superdotados e outros, mas mediante a minha ideia, diga-se, estereotipada, tendenciosa, porém realista, sobre este grupo, tal como imaginamos os comportamentos das pessoas normais (em termos de norma), eu acredito que mesmo entre os superdotados exclusivamente heterossexuais haverá uma tendência de forte influência bio-cultural (ou bio-sexual) de seu grupo/de sua natureza em relação às suas cognições mais avantajadas, resultando nos padrões típicos e tipicamente histriônicos (por exemplo, no caso dos ''machões'' ou das mulheres ''muito femininas'') de comportamento cultural/intelectual.

1- Predominantemente heterossexual, apenas incidentalmente homossexual (minoria relativa a significativa [ 10-20% da população ou um pouco +] dos homens ... e das mulheres*)

Similares em suas tendências para a normatividade humana, intelectual (cultural) e cognitiva, em relação aos exclusivamente heterossexuais, mas com uma maior predominância de tipos sexuais comportamentalmente variáveis ou ''atípicos'.

Creio eu que haverá uma maior presença desses tipos entre as populações de ''excepcionais'' do que em relação à população total, partindo da ideia que quanto maior é a excepcionalidade, usualmente psico-cognitiva, maior será o desvio em relação aos comportamentos normativos. 

homens: mais mecanicistas
mulheres: mais mentalistas


2- Predominantemente heterossexual, mas mais do que incidentalmente homossexual (possível minoria [ 5-15% da população ou um pouco +) dos homens... e das mulheres*) ou atípico bissexual ''tipo 1''

sente atração sexual primordial pelo sexo oposto, mas tolerância e certa curiosidade sexual pelo mesmo sexo

Meu palpite é que este grupo já começará a apresentar padrões mais aberrantes ou variados e portanto para menor homogeneidade/intensidade de correlações comportamentais. 

''Minha'' teoria é a de que os tipos mais intermediários, que estão mais no meio dos espectros, apresentarão maiores proporções de outliers de diversos tipos, do que aqueles que estão mais homogêneos, mais para as extremidades, porque é justamente ''no miolo'' dos espectros que as misturas das duas tendências que estão mutual e dualisticamente comprometidas, ocorrerão com maior frequência e intensidade. 

Tenho minhas dúvidas se haverão mais superdotados, talentosos ou outros tipos. Pode ser que sim em relação à esta população, novamente, uma possível tendência de aumento estatístico deste grupo em relação à sua representatividade na população total.

homens: relativamente mais mecanicistas
mulheres: relativamente mais mentalistas
e mais mistos

3- Igualmente heterossexual e homossexual (possivelmente muito raro, ~1-4%**) (típico bissexual)

Uma pesquisa recente descobriu que houve uma sobre representação de bissexuais entre os criminosos (infelizmente não encontrei a pesquisa). Eu não duvidaria se eles pontuassem mais alto em uma série de desordens (das mais variadas naturezas) tal como parece se dar com os ambidestros, isto é, maior proporção de indivíduos com desordens psico-cognitivas. E onde as desordens vão, as excepcionalidades vão atrás**

Também não faço ideia em relação à proporção de ''superdotados e outros tipos'' para este grupo, mas como eu já falei acima, me parece que haverá uma maior variação de tipos e até mesmo com maior representatividade deste grupo nesta população [de superdotados e outros tipos de ''excepcionais''] emulando padrão possivelmente parecido dos ambidestros, com grande variação de extremos e uma tendência de menor média de grupo (menos ''inteligentes', comparativamente mas também absolutamente falando).

homens: possivelmente variado, com extremos
mulheres: idem

4- Predominantemente homossexual mas mais do que incidentalmente heterossexual (2,5-7,5% ou - *) bissexual atípico ''tipo 2''

sente atração sexual primordial pelo mesmo sexo, mas tolerância e curiosidade sexual pelo sexo oposto

O meu tipo, ;) ... ainda que acredite que me localize melhor entre o 4 e 5, ;) ;) 

Novamente, ''a caminho de uma maior heterogeneidade ou variedade de tipos'', com mais outliers, maior ou grande variação de capacidade cognitiva e intelectual. Muitos desses tipos, pelo que parece, será do tipo ''homossexual predominante 'mais' inteligente'', com características fisiológicas mais de acordo com o seu sexo biológico, isto é, menor androginia do que para os outros grupos.

homens: relativamente menos mecanicistas
mulheres: relativamente menos mentalistas

5- Predominantemente homossexual, apenas incidentalmente heterossexual ( 2-3% ou -*) 

Um dos tipos atípicos mais comuns entre os homossexuais, ou que estão fora do estereótipo popular (que pende para os tipos mais excessivamente afeminados). Possível redução relativa a significativa da (igualmente possível) heterogeneidade de tipos psico-cognitivos sexuais que parecem predominar ou de serem mais comuns no miolo do espectro da sexualidade, em que os homens serão consistentemente mais femininos, do que a média normativa, hetero-neurotípica, e as mulheres por sua vez serão consistentemente mais masculinas.

Depois da turbulência no miolo do espectro eu acredito que haverá uma tendência mais progressiva de estabilização das características psicológicas ''revertidas' e menor variação, e possivelmente também em relação às características cognitivas.

homens: mais mentalistas
mulheres: mais mecanicistas

6- Exclusivamente homossexual ( 1-3%)

Exclusivamente homossexuais, na minha opinião, não são apenas exclusivamente atraídos por pessoas do mesmo sexo, e/ou tecnicamente incapazes de sentirem prazer com o sexo oposto, mas também serão fortemente propensos a se dedicarem aos papéis sócio-psico-sexuais que estão mais normativamente atrelados ao sexo oposto. A partir desta linha de pensamento poder-se-á sugerir que os homossexuais masculinos que forem exclusiva a predominantemente passivos na relação sexual, serão logicamente menos propensos a se engajarem como ativos, e quanto maior for a tolerância ou vontade de sê-lo, menos ''exclusivamente homossexual'' será, no caso dos homens, e situação parecida com as mulheres, no sentido obviamente oposto, isto é, de ser a ativa ou passiva da relação (de incorporar os papeis sexuais do sexo oposto).

A inversão das tendências sexuais será ''completa''. Parece-me que haverá uma maior variação de ''inteligência' em que os muito afeminados dos homossexuais ou muito masculinizadas das lésbicas tenderão a reportarem menores valores cognitivos, em uma maior frequência.

homens: mais mentalistas
mulheres: mais mecanicistas

7- Assexual (1-5% ou +*)

Difícil prever as correlações psico-sexuais neste grupo. Pressupõe-se que ao sentirem hipo-desejo sexual, caberão mais dentro dos grupos anormativos e portanto exibirão as tendências de maior variação em suas características psico-cognitivas, como propus. Em termos cognitivos eu tenho a impressão que muitos assexuados estarão acima da média.

Resultado de imagem para men women iq verbal distribution

Fonte: psychological today

https://www.psychologytoday.com/blog/good-thinking/201403/why-the-gender-difference-sat-math-doesnt-matter

Homens em mulheres, geralmente de ''neurotípicos'', ou, baseado na ''imagem maior'', literalmente falando, tendem a se destacar em diferentes aspectos cognitivos. As mulheres tendem a ser comparativamente melhores que os homens nas áreas da cognição emocional e verbal, enquanto que os homens tendem a se destacar mais nas áreas lógica (que não é o mesmo que racional, ainda que se consista em seu princípio) e não-verbal. Claro, existem exceções, algumas vezes que serão abundantes, mas esta é a regra, e isto quer dizer que no mínimo, metade dos homens e das mulheres cairão de maneiras ''invariavelmente perfeitas'' nesses estereótipos. 

Partindo desta lógica, homens ou mulheres que forem mais parecidos com o sexo oposto, tenderão a apresentar características similares ao mesmo e portanto, o homossexual masculino tenderá a ser mais parecido nos aspectos psicológicos e cognitivos com as mulheres, enquanto que a lésbica tenderá a ser mais parecida nos aspectos psicológicos e cognitivos em relação aos homens. Existe uma série de estudos que parecem comprovar esta máxima, e no mais, basta apenas observar o comportamento médio de muitos homossexuais e lésbicas para constatar a olho nu. E novamente, claro, com muitas exceções. O espectro da sexualidade parece então se distribuir de maneira habitual, como os espectros costumam fazer, isto é, partem-se de ''purezas'' (ou segregação de características e comportamentos) em seus respectivos 'extremos', neste caso, homem e mulher exclusivamente heterossexuais, e de acordo com que os extremos vão se misturando no ''miolo'', diferentes tipos de inversões e dentre outras misturas serão produzidas. Os bissexuais típicos, ou bissexuais de facto, a meu ver, são uma espécie bastante rara, e tenho a impressão de que muitos se consistam em extremos de variações, isto é, desde os mais hiper-masculinos/femininos, seja no caso dos homens ou das mulheres, até aos tipos mais hipo-masculinos/femininos (ainda que tenha a breve impressão de que tal turbulência será maior entre os homens). Eu posso estar ligeira a consideravelmente equivocado.

 Em termos de cognição, assim como acontece com os ambidestros mais puros, eu concluí que as mesmas variações extremas serão notadas, assim como também uma provável redução da capacidade cognitiva, em média, isto é, os bissexuais serão em média menos cognitivamente inteligentes do que os diferentes tipos de homossexuais e heterossexuais e no entanto com elevada presença de extremos. Posso estar errado.