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sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Sobre a problemática da narrativa do "feminicídio" /On the problem of the "feminicide" narrative

 O mesmo do feminismo moderno 



São todas as mulheres santas, sem defeitos?? 

Não.

Mesmo que exista uma desproporção masculina na prática de crimes, isso não significa que a proporção de mulheres de má índole nesse mundo seja minúscula. Infelizmente não é. Talvez seja menor que a de homens, especialmente em termos de comportamento violento. Mas existem maneiras não-diretamente violentas e mal intencionadas de agir, tal como de uma mulher acusar um homem por um crime que não cometeu e ser beneficiada pela narrativa atual em que sua palavra tem sido alçada à condição de pré evidência de culpa ou crime. 

São todos os homens culpados até que se prove o contrário?? 

Evidentemente que não e isso deveria ser muito óbvio para quem se julga apto a lutar pela justiça... Além do benefício da dúvida, é sempre necessário buscar por evidências conclusivas para se chegar a um veredito e o que muitas feministas e apoiadores delas querem é que essa abordagem racional seja substituída pela confiança cega na palavra de uma mulher, claramente injusto, deixando implícito que se pensa que toda mulher está certa até que se prove o contrário. 

Todo ato de violência praticado contra uma mulher é sempre injustificável??

Não. Justamente pela lógica muito básica anteriormente comentada, se existem mulheres que não tem boa índole ou agem de maneira leviana e mal intencionada em relação a outras mulheres e também com homens, é claro que existe a probabilidade de que suas ações resultem em reações violentas justificáveis. 

Todo homicídio praticado contra uma mulher por um homem é feminicídio??

Não. Um homem matar uma mulher apenas por ser mulher é bem possível que exista. Mas, em contextos de conflitos conjugais, outros fatores tendem a ser mais relevantes, tal como o sentimento de posse do homem em relação à mulher e iminente perda, em caso de fim de relacionamento. 

O que pode ser considerado uma constante relativa em casos de homens que matam mulheres é o impulso praticamente instintivo de homens tóxicos de as agredirem sabendo que tendem a ser mais frágeis fisicamente. Nesse caso, a covardia de ferir alguém mais fraco também deve ser levada em conta. 

Nenhuma mulher é capaz de agredir física e/ou verbalmente um homem??

Não. Casos de mulheres que se aproveitam de homens e se tornam abusivas também existem e não duvido se não forem estatisticamente insignificantes. 

E nada disso dito acima visa justificar a violência ou agressão injustificável. O que visa mesmo é fazê-lo sem "discriminação positiva", em que o contexto é tão ou mais importante que os elementos envolvidos e suas identidades. Eis aí o maior problema da política identitária "de esquerda" em relação à prática mais ideal ou genuína da justiça, de colocar identidades acima da própria identificação de injustiça e usando-as como o critério mais importante de julgamento. 


The same as modern feminism

Are all women saints, without defects??

No.

Even if there is a male disproportion in the practice of crimes, this does not mean that the proportion of women with bad intentions in this world is tiny. Unfortunately, it is not. Perhaps it is smaller than that of men, especially in terms of violent behavior. But there are non-directly violent and malicious ways of acting, such as a woman accusing a man of a crime he did not commit and benefiting from the current narrative in which her word has been elevated to the status of pre-evidence of guilt or crime.

Are all men guilty until proven innocent??

Obviously not, and this should be very obvious to anyone who considers themselves capable of fighting for justice... In addition to the benefit of the doubt, it is always necessary to seek conclusive evidence to reach a verdict, and what many feminists and their supporters want is for this rational approach to be replaced by blind trust in a woman's word, which is clearly unfair, implying that every woman is right until proven otherwise.

Is every act of violence committed against a woman always unjustifiable?

No. Precisely by the very basic logic previously discussed, if there are women who do not have good character or act frivolously and with bad intentions towards other women and also towards men, it is clear that there is a probability that their actions will result in justifiable violent reactions.

Is every homicide committed against a woman by a man a femicide?

No. A man killing a woman just because she is a woman is quite possible. However, in contexts of marital conflicts, other factors tend to be more relevant, such as the man's feeling of possession of the woman and imminent loss in the event of the end of the relationship.

What can be considered a relative constant in cases of men who kill women is the practically instinctive impulse of toxic men to attack them, knowing that they tend to be physically weaker. In this case, the cowardice of hurting someone weaker must also be taken into account.

Is no woman capable of physically and/or verbally attacking a man?

No. Cases of women who take advantage of men and become abusive also exist and I have no doubt that they are not statistically insignificant.

And none of the above is intended to justify violence or unjustifiable aggression. What it really aims to do is to do so without "positive discrimination", in which the context is as important or more important than the elements involved and their identities. Therein lies the biggest problem with "left-wing" identity politics in relation to the most ideal or genuine practice of justice, of placing identities above the very identification of injustice and using them as the most important criterion for judgment.

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Especulação sobre a distribuição geográfica, étnica/racial, sexual... dos tipos humanos definidos pelo autor de "As leis fundamentais da estupidez humana"

 Carlo Cipolla, economista italiano que escreveu esse livro e que eu já comentei e critiquei em alguns dos meus textos. Nesse texto, irei especular sobre como se distribuem esses tipos ou fenótipos/arquétipos... 


Primeiro, vamos a eles:

O inteligente: cujas ações beneficiam a si mesmo e aos outros 

O bandido: cujas ações beneficiam a si mesmo às custas dos outros 

O ingênuo: cujas ações beneficiam os outros às suas custas 

E o estúpido: cujas ações prejudicam a si mesmo e aos outros

Eu já fiz um texto criticando essas leis e o que ele escreveu sobre elas. Por exemplo, eu critiquei a definição restrita do tipo estúpido, como se o ingênuo e o bandido também não pudessem ser considerados como categorias de estúpidos. Apesar de considerar a minha crítica válida, aqui não é mais importante enfatizar esse apontamento já que será a partir das definições propostas pelo Cipolla que eu irei trabalhar a minha especulação sobre a distribuição das mesmas entre os grupos humanos. 

Cipolla também escreveu sobre o que acontece (de óbvio) em uma sociedade quando há um predomínio crescente de estúpidos, em sua quinta lei fundamental da estupidez humana. Eu coloco nesse texto um trecho relevante para ilustrar seus pensamentos específicos a esse tema, embaixo:

Quinta lei 

5. A pessoa estúpida é a pessoa mais perigosa que existe.

''E seu corolário:

Uma pessoa estúpida é mais perigosa que um bandido.

Não podemos fazer nada sobre os estúpidos. A diferença entre as sociedades que desmoronam sob o peso de seus cidadãos estúpidos e aquelas que os transcendem é a composição dos não estúpidos. Aqueles que progridem apesar de seus estúpidos possuem uma alta proporção de pessoas agindo de forma inteligente, aqueles que contrabalançam as perdas dos estúpidos trazendo ganhos para si e para seus semelhantes.

As sociedades decadentes têm a mesma porcentagem de pessoas estúpidas que as bem-sucedidas. Mas eles também têm altas porcentagens de pessoas indefesas e, escreve Cipolla, “uma proliferação alarmante de bandidos com conotações de estupidez”.

“Essa mudança na composição da população não-estúpida inevitavelmente fortalece o poder destrutivo da fração [estúpida] e torna o declínio uma certeza”, conclui Cipolla. “E o país vai para o inferno". 

(Eu também critiquei o que ele pontuou nesse trecho, nesse texto: "Analisando criticamente as 5 leis da estupidez humana").



Proposta especulativa sobre a distribuição dos tipos ou categorias de pessoas definidos por Carlos Cipolla 


Inteligente, ingênuo, bandido (ou esperto) e estúpido

* Esses tipos parece que são definições resumidas de composições de traços de personalidade e inteligência em que uma das características tende a se sobressair mais, por exemplo, a ingenuidade.

* Entre o inteligente e o estúpido, o ingênuo e o bandido também podem ser considerados tipos mistos que combinam traços desses fenótipos que seriam mais regulares, justamente os primeiros citados. 

Em ordem crescente, dos tipos mais comuns aos mais incomuns, com base no contexto atual, ano de 2024, e considerando as perspectivas individual e social.

Valendo ressaltar que não irei me arriscar mais, especulando porcentagens de como esses tipos se distribuiriam e que, portanto, mesmo o tipo menos comum para determinada população, de acordo com a minha especulação, não está explícito de que seja muito menos comum do que os outros. 

Por distribuição geográfica:

Américas:

América do norte 

EUA: ingênuo, inteligente/bandido/ estúpido

Canadá: ingênuo, inteligente, estúpido/bandido

México e América Central: ingênuo/ bandido/estúpido, inteligente 

Brasil e América do Sul (excluindo Argentina e Uruguai): ingênuo/ bandido/estúpido, inteligente 

Argentina e Uruguai: ingênuo, bandido/ estúpido/inteligente

Haiti(?): bandido/estúpido, ingênuo, inteligente

Comentário: uma constante em muitos países é o possível predomínio do tipo "ingênuo", cujas ações beneficiam os outros às suas custas, principalmente pelo contexto social, já que não há nenhum país que não esteja socialmente estruturado de uma maneira que produza uma pirâmide hierárquica de parasitismo das classes mais altas, no topo, em relação às outras classes, se diferindo apenas no quão desigual e explícito se expressa esse parasitismo, menos significativo, porém, existente, em "democracias sociais" de primeiro mundo, como os países escandinavos, e mais significativo em países subdesenvolvidos. 

No caso das Américas, eu percebo uma grande diferença nessa distribuição de tipos humanos propostos por Cipolla, em que os dois únicos países americanos de primeiro mundo, e que não são paraísos fiscais do Caribe, Canadá e EUA, apresentariam uma distribuição menos problemática, ainda com diferenças entre eles mesmos: o primeiro mais parecido com um país europeu, e os EUA em uma situação distributiva mais singular, mediante sua própria diversidade interna e idiossincrática, resultante de suas dimensões superlativas de território e demografia, bem como de sua história ímpar. A minha especulação também ressalta algo que, para muitos, especialmente latino americanos, é considerado uma verdade inconveniente, de que são os seus/nossos próprios povos que, em média, contribuem para manter seus/nossos países em um estado de subdesenvolvimento, não apenas a culpa histórica do colonizador europeu ou de suas "elites" político econômicas, se estas também tendem a expressar uma falta de caráter  comum nas populações desses países, de serem representativas das mesmas. Daí a maior proporção do tipo "bandido".  

Eu destaquei o Haiti, por ser o país mais pobre das Américas: a metade da ilha Hispaniola, marcada por uma história de guerras civis, ditaduras sangrentas e pobreza predominante. Pois um país tão caótico e precário, como esse, por acaso é produto apenas de sua história conturbada ou também de sua própria população?? (Excetuando sua fração "inteligente" que, definitivamente, não parece se consistir em uma maioria). Além disso, seu status de estado-pária social e político, que se arrasta por muitas décadas, também pode estar contribuindo para empoderar os tipos mais egoístas de sua população, muito abundantes em seus espaços de poder e típico de ditaduras ou estados autoritários. De qualquer maneira, também é possível especular se esse tipo é mais comum nesse país do que em outros (algo mais intrínseco) e se esse fator seria parte importante de explicação para a sua situação muito problemática. 


Europa: 

Europa Oriental: ingênuo, bandido, inteligente, estúpido 

(Países como Eslovênia e Estônia se sairiam melhor, pelo menos de acordo com os seus indicadores socioeconômicos) 

Europa Ocidental: ingênuo, inteligente/bandido, estúpido 

Europa Setentrional (Escandinávia): ingênuo, inteligente, estúpido/bandido

Europa Meridional: ingênuo/bandido, inteligente, estúpido

Comentário: Estereótipos se confirmando?? 

Europeus meridionais e orientais, em média, mais corruptíveis e, portanto, com mais bandidos, proporcionalmente?

Norte europeus, em média, mais ingênuos?

Talvez, reflexivo das próprias distribuições dos tipos de personalidade, em que os introvertidos seriam mais comuns entre os tipos ingênuo e inteligente (mais comuns no norte do velho continente), e os extrovertidos entre os tipos bandido e estúpido (mais comuns no sul da Europa). 

Mas, tipos introvertidos também parecem ser mais comuns na Europa Oriental. Pois uma possível diferença em relação à Europa Setentrional, que também explicaria suas diferenças culturais e políticas, seria a variação dos traços de personalidade, por exemplo: tipos melancólicos, mais ingênuos, mais comuns na Escandinávia e coléricos, mais propensos a serem de espertos ou bandidos, mais comuns na Europa Oriental (com base na tipologia de personalidade dos quatro temperamentos, que eu já sugeri ratificar como válido, excluindo apenas a hipótese relacionada à saúde que também foi desenvolvida na Grécia clássica e pela qual os quatro temperamentos derivam); além de diferenças histórico-contextuais, ainda que diferenças étnicas* entre nórdicos//germânicos e eslavos pareçam ser mais profundas do que resultados exclusivos de suas respectivas histórias.

* Correlativas com variações de traços mentais, de personalidade (intensidade, tipos) e inteligência (níveis, tipos...) 

É até interessante pensar como esses tipos propostos podem ser mais abrangentes como definições de inteligência do que outras maneiras de abordá-la e compará-la, tal como por teste de QI, se a mesma não se expressa apenas por meio de capacidades cognitivas tipicamente consideradas, de natureza técnica, como as capacidades linguísticas e matemáticas, mas também por meio da criatividade, da racionalidade e da inteligência emocional, isto é, de natureza contextual, se manifestando em todos os contextos, em que a participação e a influência dos traços de personalidade, considerados "não-cognitivos", é tão importante quanto os 'cognitivos". 

Também seria importante pensar sobre o quão intrínsecos são esses tipos: o quanto são reflexos reativos aos meios em que vivemos, de contextos mais específicos, e o quanto refletem nós mesmos, ou nossas disposições mais profundas...

Se, por exemplo, indivíduo X é mais ingênuo por razões estruturais ou também genéticas/biológicas//hereditárias?? 

Eu apostaria que é uma combinação dessas influências e mais, em que fatores intrínsecos, do próprio indivíduo, seriam mais influentes ou determinantes, ainda que os fatores extrínsecos, do meio, também têm um papel de influência, mas mais no sentido de contribuírem para canalizar tendências pré existentes e nunca de forjá-las sem um contexto anterior de predisposição, de modo que, se fulano é mais ingênuo, não é exclusivamente por causa do seu meio, mas também por já apresentar essa tendência ou predisposição e que foi exacerbada por suas interações nos ambientes em que se encontra. Portanto, esse pensamento sugere um constante atravessamento ou interseção entre as perspectivas individual e contextual, novamente, o exemplo do possível predomínio de ingênuos na maioria dos países, não apenas por disposição intrínseca, mas também como reflexo de como as sociedades estão organizadas (de modo variavelmente parasitário em que involuntariamente coloca na posição de subalterno enganado ou explorado a maioria da população).


África: 

África do Norte: bandido/ingênuo, estúpido, inteligente 

África Subsaariana: bandido, estúpido/ingênuo, inteligente 

Comentário: me perdoem todos aqueles bons samaritanos que cultivam apenas pensamentos fofinhos sobre a nossa espécie, especialmente sobre determinados grupos que apresentam um histórico e um presente de pobreza e atraso civilizacional (ainda que exista uma certa relatividade em determinar o que é avanço ou atraso civilizacional, que facilmente pode ser problematizado, tal como de se destacar o caráter tipicamente parasitário de sociedades complexas, excessivamente verticalizadas, em termos sociais). Eu sei que não é o hábito do puritanismo moral "de esquerda", mas há de se priorizar os fatos até mesmo para que se possa buscar por abordagens realmente eficazes no combate aos problemas sociais, econômicos e/ou morais de nossa espécie e não será com o abraço à narrativas bonitas, porém, falaciosas... Pois se é um meio social de guerras, violência e pobreza que incita o nosso lado mais egoísta, ainda é pouco provável que todos nós reagiremos de maneira igual se ou quando submetidos a circunstâncias parecidas. As evidências corroboram com a minha afirmação... Também pode ser e é muito provável que seja, que um meio social muito problemático primariamente reflita ações das próprias populações, tal como de se apontar para as pessoas que vivem em um bairro a sujeira de suas ruas do que de buscar por outros culpados. Então, os problemas sociais dos países outrora colônias de metrópoles europeias, principalmente os africanos e os latino americanos, não são resultados exclusivos do colonialismo europeu, mas principalmente de suas próprias ações, de suas "elites" e de suas próprias populações, claro, não de todos, mas de uma parte potencialmente não-desprezível, infelizmente. Um exemplo disso é a criminalidade urbana em cidades como Lagos, na Nigéria, e São Paulo, aqui, no Brasil; de maneira geral, na carência endêmica de solidariedade e respeito entre os habitantes de muitos países subdesenvolvidos, diga-se, até mais do que nos "desenvolvidos', que contribui para complicar suas situações socioeconômicas. Sempre ressaltando, novamente, que não se trata de toda população, se da África, Nigéria ou São Paulo, mas que também não se trata de uma minoria minúscula, e até em certos casos se pode pensar que se trata de uma maioria. E nem que seja uma situação impossível de ser corrigida ou melhorada, mas não da maneira politicamente correta, simples e bonitinha que muitos acreditam. 

Consequentemente, se não há generalização (associação absoluta) de causalidade entre grupo racial ou étnico e comportamento, então, não há "racismo" genuíno ou objetivamente determinado nessas afirmações.

No caso da África, especialmente da Subsaariana, é até possível pensar em uma explicação menos dura, ainda assim, inevitavelmente não-vitimista. De que, as populações humanas que vivem nessa parte do continente africano seriam, em sua maioria, de descendentes de caçadores/coletores (e não de agricultores ou camponeses), o que explicaria o descompasso cultural e cognitivo entre as suas capacidades médias de administração e organização social e o nível de civilização que os colonizadores impuseram e deixaram, depois que passaram suas colônias de volta para as mãos dos seus "donos" originais. Nesse sentido, pode-se, inclusive, dizer que é perfeitamente compreensível essa incapacidade percebida de gerência de sociedades complexas pela maioria dessas populações, mais compreensível do que em relação às populações que evoluíram historicamente, durante séculos, em ambientes civilizados, e também não apresentam uma verdadeira excelência civilizacional, que estão longe disso, o que inclui mesmo muitos países ditos de primeiro mundo (se como resultado de uma perda gradual, ou pontual, desta capacidade, ou mesmo de uma incapacidade crônica de desenvolvê-la). 

Outro ponto relevante que deve ser sempre ressaltado é de que, além da proporção desses tipos, a maneira como estão distribuídos hierarquicamente também pode contribuir para desenvolver ou atrasar sociedades, tal como, por exemplo, nos casos de países em que suas "elites" político econômicas definitivamente não são compostas por uma ampla maioria de indivíduos inteligentes, e sim de bandidos, mesmo se suas populações tiverem muitos inteligentes, isto é, se estiver acontecendo um sub aproveitamento deles. Então, não basta apenas saber se tem mais desse ou daquele tipo, mas se o pior tipo tem predominado em espaços de poder, como tem sido o caso de praticamente todas as sociedades humanas e especialmente das mais caóticas, como as africanas. 


Ásia:

Nordeste Asiático: ingênuo, inteligente/bandido, estúpido (excluindo China: bandido/inteligente/ingênuo, estúpido).
 
Sudeste Asiático: ingênuo/bandido, inteligente/estúpido 

Subcontinente Indiano: ingênuo, estúpido/bandido, inteligente 

Oriente Médio: bandido/ingênuo, estúpido, inteligente 

Comentário: também com base no que tenho percebido, tipos que contribuem de maneira mais negativa do que positiva, socialmente, parecem predominar nas regiões asiáticas menos desenvolvidas, e, claro, também mantendo a alta prevalência de ingênuos, com base na lógica comentada acima, especialmente a partir de um contexto social, de domínio estrutural de parasitismo das classes superiores (especialmente de certos setores) sobre as inferiores, em que uma maioria se submete à exploração econômica de uma minoria, literalmente trabalhando para enriquecê-la, ao invés de haver uma distribuição mais igualitária das riquezas produzidas.

Minhas observações:

O Japão se destacaria mais positivamente em todo continente asiático, mais parecido com os países desenvolvidos do Ocidente;

A China e o resto da Ásia Oriental apresentaria um padrão mais parecido com o continente asiático;

De novo, o subdesenvolvimento da maioria das regiões asiáticas (mas não apenas da Ásia) não reflete apenas a conjuntura histórico-social das mesmas, mas também a composição psicológica e cognitiva dos tipos humanos em suas populações, tais como os propostos pelo Carlo Cipolla, desde o topo até às bases de suas hierarquias. Na verdade, essa composição dos tipos humanos seria um fator mais causal ao nível de desenvolvimento social e econômico, enquanto a situação histórica e social mais como um reflexo dinâmico desse fator ao longo do tempo. 

Classe social 

Rico: bandido, inteligente/ingênuo, estúpido 

Classe média: ingênuo/inteligente, bandido, estúpido 

Pobre: bandido/ingênuo, estúpido, inteligente (?)

Comentário: sem querer "puxar sardinha" para a classe social em que eu, teórica e vagamente, me encaixo, mas parece que, se com base na possível percepção de que, aqueles de classe média tendem a apresentar um temperamento relativamente mais equilibrado, menos ganancioso ou impulsivo, e também uma média de inteligência suficiente para conseguirem trabalhar em profissões que pagam salários razoáveis, isto é, de que tendem a expressar características mentais menos extremas e que acabariam refletindo em suas posições na hierarquia social, o mesmo pode ser dito sobre as outras classes, porém, com tendências distintas: do "rico" ser mais propenso à ganância e, portanto, inescrupuloso, aliás, sua riqueza material como um resultado disso, e quanto ao "pobre", uma maior disposição para comportamentos impulsivos e que estão ambos respectivamente relacionados com tendências para altas e baixas capacidades cognitivas, explicando, em boa parte, mas não toda, suas situações sociais (a pobreza também é uma imposição histórica e arbitrária das "elites").


Religiosidade 

Ateu: ingênuo, inteligente/estúpido, bandido 

Religioso: ingênuo, inteligente/bandido/estúpido 

Comentário: com base no que tenho percebido sobre os auto declarados ateus, e desprezando aqueles indivíduos que declaram ter alguma crença religiosa, mas aparenta ser mais uma questão pragmática e/ou de conformidade social do que de uma disposição genuína, me parece razoável essa minha distribuição dos tipos humanos propostos por Cipolla para esse grupo, com mais ingênuos e inteligentes e menos bandidos, mas com uma proporção nada modesta de estúpidos, especialmente pela correlação com fanatismos ideológicos. Já no caso dos auto declarados religiosos, me parece que essa distribuição é mais equilibrada, até por ser uma população muito maior do que a de ateus, logicamente deduzindo que contém mais diversidade de tipos. Mas também pela própria natureza psicológica e cognitiva, especialmente dos ateus, um grupo mais homogêneo, cultural, ideológica e intelectualmente. De qualquer modo, talvez fosse mais adequado compará-los com fundamentalistas religiosos. Pois, por esse grupo, eu aposto em uma grande paridade entre os tipos ingênuos, bandidos e estúpidos, o que não mudaria muito em relação aos religiosos, de maneira geral. 

Vale destacar que essa definição de inteligência por Cipolla parece focar mais nas ações individuais do que na qualidade das intenções que levam a essas ações e por isso incluí o contexto social, já que não tem como separá-los totalmente, ainda mais a partir desse conceito que foi trabalhado por ele. 



Raça:

Brancos: ingênuo/inteligente, bandido/estúpido 

Orientais: ingênuo/inteligente/bandido, estúpido 

Judeus (etnia): bandido/inteligente, ingênuo, estúpido 

Negros de origem africana: bandido, estúpido, ingênuo/inteligente

Comentário: possivelmente, a comparação mais polêmica de todas, mas necessária, e que já foi feita acima, indiretamente, pelas nacionalidades. Mas como eu não me submeto a filtros ideológicos para sinalizar "fidelidade canina" a narrativas e discursos enviesados, inclusive pensando que a única maneira de, de fato, entender uma situação e buscar pelos meios mais efetivos para começar a solucioná-la, ainda mais se tratando de uma situação que pode ser considerada problemática, então, não tem como me abster desta frente de batalha contra totalitarismos, especialmente os "do bem", baseados em chantagens emocionais e/ou falácias morais e que têm de segundas à terceiras, quartas intenções... Pois aqui, mais uma vez, apenas aplico essa tipologia ao que se pode perceber na realidade das populações humanas, categorizadas pelo critério racial ou étnico, em que brancos caucasianos, especialmente os de origem europeia, e nordeste asiáticos, apresentam as distribuições ou proporções de tipos humanos de Cipolla mais favoráveis, com mais inteligentes e menos estúpidos, ainda que também apresentem proporções nada modestas de ingênuos, que tendem a ser predominantes, e de bandidos ou espertos, que tendem a predominar no topo de suas hierarquias sociais. O que acontece ou tem acontecido, até então, nesse último século, especialmente, é uma maior atuação dos tipos inteligentes que já são mais abundantes nessas populações, se comparadas com outras. No entanto, esse pêndulo relativamente favorável tem regredido, particularmente em sociedades ocidentais, com a hegemonia ideológica ou cultural do "wokeismo", uma espécie de "vírus" cuja infecção destrói o sistema imunológico da sociedade afetada, destruindo suas bases mais importantes ("harmonia' social, coesão etno-cultural...) que a mantém funcional em um alto nível. 


Sexo

Homens: bandido/inteligente, ingênuo/estúpido

Mulheres: ingênuo, inteligente/estúpido, bandido

Comentário: essa distribuição dos tipos humanos de Cipolla, também segundo as minhas observações, seria mais favorável aos homens intelectualmente, mas não emocional e moralmente. Pois é aquela situação que tem sido percebida, de haver mais homens entre os gênios, mas também entre os criminosos, e o padrão oposto para as mulheres, de apresentarem tendências estatísticas menos extremas. 


Orientação sexual

Héteros: ingênuo/bandido/inteligente, estúpido

LGBTs: ingênuo, estúpido/inteligente/bandido

Comentário: héteros representam a média humana, por serem a maioria. Portanto, com uma tendência possível de maior paridade entre ingênuos, bandidos e inteligentes, ainda que, não significa que a proporção de seres humanos crônica ou predominantemente estúpidos seja diminuta. LGBTs, por outro lado, apresentariam uma maior incidência de tipos estúpidos em relação aos héteros.


Políticos: bandido, estúpido, inteligente/ingênuo 

Artistas (o grupo, de maneira geral): ingênuo, estúpido/inteligente, bandido

Empresários: bandido, inteligente/estúpido, ingênuo

Comentário: três exemplos de classes profissionais e os seus estereótipos, se esses tipos de Cipolla forem aplicados, serão reiterados: tanto a classe política quanto a mercante, com uma abundância de bandidos ou cronicamente egoístas, enquanto a classe artística teria uma prevalência de tipos ingênuos. Também perceba que o perfil dos artistas seria oposto ao dos empresários. 


Esquerdistas (seguidores, não suas "elites" políticas e que também vale para os debaixo): ingênuo/ estúpido/inteligente, bandido 

Direitistas: ingênuo/ bandido/inteligente/estúpido

Comentário: direitistas "conservadores' e esquerdistas "progressistas', apesar de apresentarem algumas diferenças médias de crenças e comportamentos, seriam relativamente semelhantes nessa distribuição de tipos, com a predominância de ingênuos e uma distribuição mais igualitária de tipos. Eles se diferenciariam na proporção de bandidos (maior entre os de direita) e de estúpidos (maior entre os de esquerda). E sempre ressaltando que o tipo considerado menos comum não é necessariamente inexpressivo em termos estatísticos, por também depender da representatividade dos outros tipos no mesmo grupo ou população. 

Cientistas: inteligente/bandido, ingênuo, estúpido

-- Acadêmicos: ingênuo, inteligente/estúpido/bandido

Professores: ingênuo, inteligente/estúpido, bandido 

Ativistas: ingênuo/estúpido, inteligente, bandido 

4 ou 3 classes intelectuais e ½, sendo que a mais inteligente seria logicamente a dos cientistas genuínos e por isso que os separei dos acadêmicos, categoria mais vaga quanto à definição de ciência no sentido de ofício. 

Já os professores ficariam em uma posição mais intermediária nesse ranking, enquanto os ativistas ocupariam a posição mais baixa. Também é notório o aumento de frequência do tipo estúpido concomitante à diminuição do tipo bandido, do nível mais alto até ao mais baixo, uma possivelmente alta incidência de bandidos entre cientistas e de estúpidos entre acadêmicos (grande maioria das vezes representados por professores universitários e graduandos), o que parece ilógico na teoria, mas não na realidade, especialmente se nos basearmos nos critérios fracos que têm sido usados nos processos avaliativos e seletivos dos dois grupos, por exemplo, em que há um tácito desprezo na avaliação de capacidade ou proficiência qualitativa para o trabalho científico, incluindo essencialmente adesão e respeito aos princípios mais básicos da ciência, como a honestidade intelectual e a imparcialidade. 

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Racionalidade: maior o dimorfismo sexual, maior a irracionalidade ou racionalidade parcial...

... porque maior será a diferença psico-cognitiva/intelectual entre homens e mulheres ou, maior será a alienação mútua entre os sexos, entre as médias, consequentemente pendendo a causar conflitos de dominação e submissão [irreflexivas] entre eles, e mais raro será o tipo que comunga os aspectos positivos de ambos, para resultar em uma maior capacidade racional. No entanto, um excesso de androginia também resultará em maior irracionalidade, só que invertida entre os sexos, o homem biológico porém androgênico sendo muito mais propenso a embeber da psico-cognição feminina, de maneira generalizada ou sem controle de qualidade, e vice-versa. E claro que, a racionalidade, como a sabedoria real [e não a ideal, na minha opinião, inexistente], e não sendo mais selecionada, também terá implicações quanto à própria sabedoria. Algo que tenho quase a total certeza de já ter falado... 

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Pensamento holístico (causa/ produto) e detalhista (processo/efeito). Por que nos aspectos impessoais os homens tendem a ser mais racionalmente inteligentes??

Porque os homens tendem a ser mais holísticos do que as mulheres e este tipo de pensamento também tende a resultar em maior realismo e objetividade, caminhando para uma mentalidade mais naturalista e portanto espectralmente amoral do que mais culturalista/moralidade subjetiva ou objetiva.

Holístico ou também ''pessoalmente afastado'', que vê a imagem maior, e portanto exige maior distância emocional por parte do observador.

Holístico//científico = que busca pela origem, pela causa, já que é mais fácil, em média, capturar os seus efeitos, que aliás, como eu já comentei, tendemos a conviver com grande frequência.

NO ENTANTO, em termos de VALORES, em que existe a necessidade de uma espécie de análise detalhista mais interpessoal ou intimista, as mulheres parecem ser melhores.

Portanto em termos de FATOS HOLÍSTICOS [e DETALHISTAS], o homem tende a ser melhor do que a mulher [típica] enquanto que em termos de VALORES HOLÍSTICOS [ESSENCIALISTAS*] (e DETALHISTAS] a mulher tende a ser melhor//mais perceptiva do que o homem [típico].

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Pensamento binário ou, do caçador Re-falando de modo um pouco diferente

Pensamento binário

''Caçador''/provedor

"Tipicamente masculino';
"Holístico"/realista;
Fatos;
Extremista: reduz o algoz a um estado de extrema "desumanização" 

Modo de pensar talhado para a competição pois super enfatiza as diferenças 

"Psychological competition confounding" ;)

Pensamento não-binário 

"Coletor"/ procriadora


"Tipicamente feminino";
Socialmente detalhista;
Valores; 
Apaziguador: ênfase nas semelhanças. Processo constante de espelhamento ao próximo buscando estabelecer relações de reciprocidade. Em excesso pode resultar em uma empatia receptiva//benigna errante.

"Psychological cooperation confounding"


quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Comportamento normativamente masculino = grande insegurança E reatividade imunológica

A personalidade (e em combinação com a cognição) como uma extensão das reações do sistema imunológico.

Por que o homem discrimina mais?? Ou é menos agradável do que a mulher?? 

Estamos a TODO momento lutando por nossas próprias sobrevivências. E portanto a todo momento os nossos sistemas imunológicos estão avaliando a realidade circundante, calculando pós e contras e induzindo reações ou respostas cognitivas e emocionais. Essas reações constantes até às mais agudas refletem parte inexoravelmente importante de nossas personalidades bem como também de suas razões ou propósito. 

A própria inteligência em um sentido incompletamente psico-cognitivo ou centralmente cognitivo pode ser considerada, talvez, como uma extensão altamente sofisticada do sistema imunológico. Portanto eu estou propondo talvez de maneira

desgostosamente não-original que, personalidade e cognição, e/ou os comportamentos que se originam delas, se consistem, em palavras curtas, na extensão do próprio sistema imunológico se a sobrevivência é um dos aspectos fundacionais que sustentam e mantém a própria vida, e parece óbvio pelo menos para mim, por agora, de se pensar, que uma das bases para o comportamento seja justamente a resposta "auto-imune" já que respondemos aos padrões por nós mesmos, por nossos próprios maquinários biológicos. 

Portanto em média ou normativamente falando, os homens parecem ser mais propensos a comportamentos histriônicos [ou reações histriônicas] incluindo aí a discriminação por tenderem a apresentar sistemas imunológicos ao mesmo tempo mais fracos OU inconstantes se comparados com os das mulheres e também por serem forçados (como produtos de processos seletivos anteriores genético-culturais) a se exporem à uma maior miríade de riscos do que as mulheres, reforçando uma possível tendência ao hiperbolismo reativo ''autoimune'. Esses dois fatores podem ser contribuidores para a redução da empatia interpessoal receptiva entre os homens tanto no sentido de frequência quanto no sentido de competição interna, isto é, o homem médio sendo menos receptivamente empático [comportamentos mais suaves especialmente no lido social], menos homens excepcionalmente-receptivamente empáticos e tendo como resultado em um aumento da competição masculina, com muitas das mais óbvias ou gritantes consequências como por exemplo as guerras.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

A possível relação entre empatia cognitiva e acuidade visual [em neurotípicos não-psicopatas]

E entre empatia afetiva e acuidade auditiva...

Novamente o possível embate ou diferença entre homens e mulheres. Os primeiros sendo mais sensíveis no sentido da visão e disto resultando ou em partes contribuindo para os seus estilos de cognição e personalidade, e as segundas, por sua vez, sendo mais sensíveis no sentido da audição, idem.

E a potencial diferença em relação aos psicopatas//sociopatas/anti-sociais, em que ocorre uma conexão mais forte entre a empatia cognitiva e a acuidade auditiva [interpessoal, especialmente]:

- interpreta o mundo de maneira mais fria, centralizado nos fatos impessoais, inclusive a ponto de sistematizar os fatos pessoais [empatia cognitiva].

- escuta melhor ou tem inclinação para ouvir aquilo que os outros tem a dizer ....  [acuidade auditiva].

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Inteligência emocional, empatias e big five

Inteligência emocional receptiva:

Muito mais comum ou desenvolvida em mulheres. Consiste na capacidade de lidar com as outras pessoas tendo como finalidade a diplomacia receptiva buscando reduzir conflitos imediatos. Não apenas mais comum em mulheres mas também mais praticada entre elas.

Agradabilidade interpessoal 


Parece que dispensa maiores explicações sobre o porquê da agradabilidade ter sido eleita como o traço fundamental do big five que se correlaciona consideravelmente com a inteligência emocional receptiva...


Inteligência emocional defensiva/agressiva:

Muito mais comum em homens. Consiste na capacidade de detecção de possíveis ameaças (predadores, parasitas...) ou de preparar ataques visando a própria sobrevivência.

Neuroticismo/psicoticismo interpessoal 


As emoções ''negativas' são muito importantes nesta parte da inteligência emocional porque as emoções mais ''positivas' com certeza que poderão nos levar a caminhos equivocados, especialmente quando estivermos em perigo e precisarmos nos defender.

No entanto existem alguns paradoxos que desafiam essa lógica, por exemplo, a psicopatia. Eu a defini como sendo uma manifestação extrema de emoções positivas e sem qualquer autocontrole, isto é, que os psicopatas são aqueles que menos sentem emoções ''negativas', especificamente eles, já que os sociopatas seriam muito mais neurotípicos. Como resultado desta anomalia, o psicopata seria quase que como um predador ''perfeito', por nunca internalizar os próprios equívocos, ainda que pecará consideravelmente em sua capacidade de aprender com através deles, da experiência. Talvez o mesmo, infelizmente, não possa ser dito em relação aos sociopatas, em especial os mais inteligentes. 

Auto-emoções excessivamente ''positivas' podem ter como resultado em atribuições negativas em relação aos outros como a prepotência. Então nesse sentido o psicopata apresentaria sim capacidade e grande engajamento para sentir emoções 'negativas'', mas em relação ao outro, e quase nunca em relação a si mesmo. 

Inteligência emocional/interpessoal geral: capacidade para lidar e/ou entender as outras pessoas.


Agradabilidade/ conscienciosidade/ ambiversão

A conscienciosidade é importante por ter em suas dimensões a conformidade social, a honestidade e a vontade de realizar as funções de maneira correta e como eu já especulei em alguns posts, até penso na mesma como uma versão menos social da agradabilidade. No entanto, alguém que é muito agradável e consciencioso é provável que ao conjugá-los com certa frequência exibirá, em alguns aspectos, maiores habilidades sociais, ainda que em excesso, poderá ter como resultado um aumento na obsessão perfeccionista, que é sempre problemática em um mundo que está aquém da idealidade nas interações sociais.

 A ambiversão ou estados alternáveis de introversão e extroversão são importantes porque nos ajudam a avaliar o grau de simpatia e de empatia receptiva, ou de outra natureza, em que estamos com as pessoas, avaliação que geralmente se dá de modo mais individualizado.

Inteligência emocional impessoal: basicamente as três intelectualidades. Domínio da consciência sobre a subconsciência tendo como finalidade uma maior clareza intelectual, para entender melhor a realidade especialmente a espinha dorsal da macro realidade.


Conscienciosidade/ abertura para a experiência/ambiversão = principalmente...

O engajamento intelectual ou estético via abertura para a experiência + a consciência de buscar realizar as atividades de maneira correta e honestidade intelectualidade ou conscienciosidade + estados alternados de extroversão e introversão, que se relaciona com o ânimo explorador da abertura via extroversão e com a capacidade de concentração//atenção aos detalhes via introversão, primordialmente, ainda que para todas essas facetas da inteligência emocional que estão sendo propostas, todos os traços de personalidade terão o seu papel, apenas tentei dar-lhes uma hierarquia de importância.

Inteligência emocional intrapessoal: capacidade para o autoconhecimento, domínio da consciência sobre a subconsciência, fortemente complementar à inteligência emocional impessoal [geralmente de maneira localizada].


Conscienciosidade/ abertura para a experiência/ ambiversão...

Novamente os aspectos mais importantes em ordem proposta de relevância ou influência...

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

''Tudo'' ou quase tudo que você precisa saber sobre raças humanas por um calango indiferenciado e famigerado

- As raças humanas não são eternamente fixas, tanto em termos fisiológicos quanto em termos psicológicos//culturais;

- Nós não temos culpa [ninguém tem] de uma raça ser assim ou assado [no sentido mais egoísta//''negativo'] porque muitos desses processos de diferenciação aconteceram h[a muito tempo E tendo causas ambientais [ambientes mais complicados que selecionaram por certos tipos; a ideia de que climas mais temperados selecionaram os mais providentes ou de ''pensamento de longo prazo'', do em ambientes intertropicais];

- Quando falamos de raças, falamos de médias;

- Ainda que possa resistir alguma verdade sobre haver uma associação mais causal [que me parece ser mais pontual do que generalizada], é certo que '' o tom ou cor de pele muito improvavelmente causará certo comportamento'' e o melhor que podemos extrair disso é que existe uma associação ou correlação entre variáveis fisiológicas e variáveis psicológicas, que eu tentei explicar por meio desta metáfora;

- Por essa lógica até poderíamos concluir que, não discriminamos [positiva ou negativamente] apenas pela ''cor da pele'' mas ESPECIALMENTE em relação às variáveis psicológicas que estão em associação fortemente positiva com certo fenótipo. Em suma, na imensa maioria das vezes não discriminamos por ''cor da pele'' [ainda que acredite em tipos reais de colorismo DIRETO: exemplo, a ''albinofobia'' ou a ''vitiligofobia''];

- É a partir dessas diferenças psicológicas//culturais//de valores, que podemos concluir que, a aparência física ainda que também possa estabelecer ou estreitar relações [pessoas bonitas se associam mais à outras pessoas de aparência parecida, por exemplo...] não se consiste no aspecto final que mais nos entrelaça ou que mais nos afasta, mas as similaridades [ou complementaridades] dos nossos comportamentos, e o mundo atual ''anti-conservador' [ou nem tanto], no ocidente, apenas tem nos mostrado essa realidade;

- É aquelas: existem [tendem a existir] mais diferenças dentro de uma raça do que entre elas, e muitos tem buscado por seus iguais em psicologia ou combinação psicológica/de personalidade//valores do que por seus racialmente iguais, isto é, a priore, em aparência fenotípica específica;

- Boa parte daquilo que entendemos como ''racismo' na verdade consiste em uma espécie de misandria, ou ''preconceito'' com relação ao comportamento masculino//atrelado ao homem típico, especialmente o hiper-masculino;

- Boa parte dos conflitos humanos inter-raciais na verdade são conflitos masculinos;

- Raças mais inteligentes OU também mais domesticadas*

Muito daquilo que determinamos como ''inteligência', mais parece expressar sinais de comportamento domesticado, especificamente o comportamento cognitivo [domesticado], por exemplo, a capacidade ou proficiência em partes, pré-existente e adquirida, de se cristalizar um vocabulário grande e convencionalmente correto. Poder-se-ia concluir que o fator ''domesticação'' também é fundamental para interpretar as diferenças MÉDIAS de capacidades cognitivas entre as raças//populações humanas, e mesmo, não apenas por essa perspectiva racial...

Por enquanto acho que é ''só'' isso...

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Abertura para a experiência e conscienciosidade, intuição versus deliberação, exploração versus comedimento, simpatia afetiva versus simpatia cognitiva

Abertura para a experiência/ hiper-excitabilidades [exploração da ou a partir da ''lógica basal'']:

- maior impulsividade ou ímpeto exploratório intelectual, estético, sexual.. [a partir da ''lógica basal/naturalista''].

ex.: paixão por um assunto.

Feminismo.

A maioria dos esquerdistas pós-modernos/sexualmente liberais // e também a maioria ou muitos dos superdotados *

- maior intuição/estilo de pensamento instintivo 

ex.: Ao invés de deliberar sobre as próprias ações, agir com base nas próprias vontades/impulsos, mais subconsciente/instintivo. Não exatamente com base naquilo que é o mais correto, mas naquilo que acha que é o mais correto.

Tomar como absolutamente ou predominantemente correto a ''teoria do gênero'' porque: gostou dela/acha que faz sentido, por razões puramente cognitivas ou psicológicas [por exemplo, uma moça lésbica que subconscientemente ou nem tão subconsciente, acredita que essa ''teoria'' possa ajudá-la em sua auto-confiança e também para melhor se ajustar à sociedade em que vive].

Idem // e também a maioria das mulheres.

- simpatia afetiva [sente mais sobre as outras pessoas, do que analisa os seus e outros padrões de comportamento]

ex.: Sente simpatia ou conexão superficialmente [a priore] benigna, neutra ou maligna sobre certa pessoa ou grupo de pessoas.

A maioria dos neo-esquerdistas ocidentais em relação às ''minorias' ''protegidas' // e também das mulheres.



Conscienciosidade/ hipo-excitabilidades [''lógica basal'']:

- maior deliberação ou ímpeto [medianamente] auto-consciente intelectual, estético, sexual... ;)

ex.: ser ponderado ou comedido em relação a novos conhecimentos, especialmente aqueles que pareçam muito desviantes daquilo que é considerado como ''lógico''/''lógica basal/naturalista''.

A maioria dos conservas mais moderados// e dos homens.

- maior deliberação ideacional/estilo de pensamento auto-consciente

ex.: pensar antes se certa atitude poderá afetar alguém.

Honestidade, conformidade...

A maioria dos conservas mais moderados [mas em níveis, parece-me mais moderados justamente em relação aos traços mais virtuosos como a honestidade e menos moderados/mais expressivos em relação aos menos virtuosos como a conformidade acrítica, porque como eu já sublinhei, em um ambiente ou cenário competitivo, os aspectos menos suaves de nossos traços de personalidade tenderão a ser menos favorecidos pelos mais ''robustos', até mesmo para que possamos nos tornar aptos para os constantes embates que povoarão os nossos cotidianos].

- simpatia cognitiva [analisa mais sobre as outras pessoas, do que sente em relação aos seus e/ou outros padrões de comportamento]

A maioria dos conservas [euro-caucasianos] mais ''barra-pesada'' em relação aos ou à maioria dos negros [subsaarianos].

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Muito sobre a "homofobia" masculina tem a ver com o próprio "preconceito"/antipatia em relação ao homem (heterossexual)

A "homofobia" feminina a meu ver parece muito menos intensa do que a masculina, mas por que??

- Não tem sexo anal/"sujo';

- O fetiche do harém de mulheres mais sexualmente liberais para os homens heterossexuais;


- Menor fixação por sexo;

- Menor super-exposição por meio da (((mídia)));

- Menor antipatia/ou maior simpatia que as mulheres geralmente provocam nas outras ''pessoas'' [mulheres/homens].

Em relação à adoção de crianças/humanas, parece-me que as lésbicas são menos criticadas até mesmo por serem a priore "mães biologicamente naturais"

Homens heterossexuais criaram ou tendem a criar sociedades/culturas que aumentam os seus padrões de "sucesso" individual mas o mesmo não é tão significativo até então em relação às mulheres. Logo, muito do próprio "preconceito"/antipatia contra os homossexuais masculinos na verdade se consiste em um reflexo quanto ao próprio "preconceito" contra os homens heterossexuais e que é atiçado por eles mesmos ou pelo menos por muitos deles. 

A ansiedade ou expectativa culturais pelo "sucesso" masculino aumentou a desigualdade em relação ao sexo "forte', criou uma cultura que pressiona muito mais o homem para ser "bem sucedido" enquanto que também o pune muito mais quando não corresponde à expectativa que a sociedade nutre sobre ele, ainda que, é claro que isso não significa que a mulher, então, tem sido muito melhor tratada porque ambos tem sofrido as amarguras de se viver em sociedades brutais e caóticas, de diferentes maneiras.

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Perfil Shrek: o hiper-'masculino' ''ogro'' [excessivamente robusto] e muito auto-confiante

Um pouquinho mais sobre o narcisismo puro ou intra-pessoal, isto é, que ou aquele que se sente muito bem consigo mesmo, em relação à sua aparência dentre outras estéticas, como por exemplo, o aspecto psico-cognitivo/intelectual, e que geralmente não sente a necessidade de melhorar, nem da aprovação de outras pessoas, tal como faz o ''típico' narcisista. 

Acredito que uma das possíveis razões para a ocorrência deste fenótipo pode ser encontrado em si mesmo, que geralmente será do tipo muito fisicamente robusto ou hiper-masculino, uma espécie de perfil fenotípico-psicológico ''Shrek'' [robusto como o oposto de ''gracilizado'']. Talvez o hormônio sexual masculino tenha um papel importante para prover grande auto-confiança a quem, a priore, não teria muitas razões para tê-la, deixando implícito que a incidência deste tipo de narcisista será muito maior entre homens do que entre mulheres.

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Que tipo de mente que vc entende mais / melhor??

Ao invés de direita, centro e esquerda que tal isso?? 

Em média's...

Entendedores da mente "feminina" [tendem a ter o mesmo tipo de mente]


- subjetiva

- social/ mentalista

- emocional

Entendedores de "todas' as mentes [tendem a ter o tipo mais misto de mente]


- potencialmente variável em objetividade e subjetividade

- potencialmente variável em sociabilidade e mecanicismo

- potencialmente variável em emotividade e pragmatismo


Entendedores da mente "masculina" [tendem a ter o mesmo tipo de mente]


- objetiva

- material/mecanicista

- pragmática

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Mais um delírio grátis: subconscientemente as mulheres aplicam...

... a si próprias, a sua estratégia reprodutiva de repreender o homem para que "nunca discrimine uma 'irmã'". Enquanto isso elas discriminam abertamente os homens que denominam como geneticamente inferiores ou inadequados. E isso parece se consistir em um reflexo evolutivo ou preconceito cognitivo

Aliás, percebam que de fato os preconceitos cognitivos SÃO  reflexos evolutivos ou produtos [operacionalidade estereotípica subconsciente] dos processos seletivos. 

Neste caso, eu não sei, mas já li que as mulheres tem sido, em média, muito mais selecionadas do que os homens, enquanto que o filtro seletivo masculino tem sido muito maior. Em outras palavras, elas tem casado e procriado mais, a nível individual, do que eles

A incidência de homens solteiros que nunca procriam tem sido maior do que a de mulheres solteiras que nunca procriam.

Logo, ''talvez'', essa tendência da mentalidade feminina, de proteger as ''suas irmãs', porém de não ter a mesma doçura em relação aos homens, possa ter algum vínculo, de se consistir em um produto evolutivo dessas tendências seletivas, ou também associado às tendências femininas mais receptivamente empáticas... ''menos em relação aos homens, em média''.

Empowered fat women#

Versus

Homens gordos precisam enmagrecer #

Ou

Homens gordos são feios e indesejáveis#

Ou pode ser apenas a mente feminina média domesticada pelo (((politicamente correto))) para desfavorecer o homem sempre que aparecer uma oportunidade.

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Combos de ''Se já falei'' e acho que sim: a diversidade sexual/psicológica começa entre os heterossexuais

Por exemplo: Mulheres com "inteligência" (;)) espacial avançada...

Homens com ''inteligência'' emocional [especialmente no sentido receptivo-sensitivo] avançada...


Se já não falei: diversidade sexual/psicológica acompanha a diversidade cognitiva, isto é, ordens e desordens 

Geralmente os mais normais ou amalgamadamente estáveis são aqueles com maior sincronia psico-sexual e cognitiva.

[homens com cognição e psicologia ''masculinos'', por exemplo: bom em engenharia + menor empatia interpessoal, especialmente se comparado com o sexo oposto] 

Ou, "metade" da diversidade cognitiva se deve à diversidade inter-sexual, entre os sexos, em que aparecem por exemplo os homossexuais masculinos [cérebro tendenciosamente mais feminino], ou mulheres com grandes capacidades/habilidades espaciais, naquilo que, por causa das macro-conjunturas cultural-seletivas, apesar de tender a ser mais exclusivo de um dos sexos, se manifesta de modo mais híbrido no sexo oposto.


Já a "outra metade" se consistiria na diversidade intra-sexual, por exemplo, homens com grandes capacidades/habilidades espaciais ou o super-machão, naquilo que, por causa das macro-conjunturas cultural-seletivas, é mais [estatisticamente] exclusivo de um dos sexos do que dos dois, o que mais os tem diferenciado.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Mais sobre paranoia e agradabilidade

Sentido da audição 

- mais apurado 

E/ou

- mais ativo ??

Ainda que geralmente uma maior atividade sensorial também tende a resultar em uma maior apuração sensorial [ou n...]

Se o paranoico é excessivamente preocupado em agradar e a agradabilidade é muito mais comum/característico em mulheres então por que a maioria dos paranoicos são homens??

O possível fator da "totalidade da empatia": receptiva, defensiva e agressiva. 

A mulher é bem mais receptivamente empática do que o homem mas muito menos defensiva e agressivamente empática, e nesse caso o homem parece estar mais "equilibrado'.


A empatia não é apenas receptiva, tal como temos entendido, porque também pode ser defensiva e até mesmo agressiva. Podemos nos colocar no lugar  [e ''pele''] dos outros [ou de outras perspectivas] e não apenas ''por compaixão'', mas também com outras intenções e sentimentos. Podemos tentar ''ler a mente'' ou o comportamento alheio/de outras perspectivas, não apenas com intuito [reciprocamente] benigno. 

E na verdade, pode-se dizer que SEMPRE sentimos empatia, que, como eu já disse, se consiste em uma abordagem extremamente básica da vida, no ''toque'' da realidade, no sentir da, e de sua própria existência. A abordagem sensorial é empática, sentindo a realidade e por esse sentir a vida se coloca em outras perspectivas, seja pelo toque ou tato, seja por uma abordagem mais avançada, por exemplo, com base na visão. Ao tocarmos a realidade, de imediato, já estamos a sentir e a tatear ''outras perspectivas'' além da nossa.