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domingo, 6 de agosto de 2017

Espécies mais mecanicistas seriam mais K-orientadas e espécies mais mentalistas seriam mais R-orientadas

Resultado de imagem para pássaro cuco

fonte: https://entendame.files.wordpress.com/2013/01/cuco-no-ninho-roubado.jpg

https://entendame.wordpress.com/2013/01/29/cuco/

O passarinho que precisa construir o seu ninho [atividade cognitiva/mecanicista] para cuidar dos seus filhotes versus aquela espécie safada que precisa compreender o comportamento dos pássaros de outras espécies para depositar os seus ovos [atividade psicológica/mentalista].

Mecanicista: mais responsável; mais detalhista; mais trabalhador
Mentalista: mais ''hedonista''; mais [socialmente] detalhista; mais manipulador.

sexta-feira, 10 de março de 2017

Insight subjetivo: Por que os judeus são mais ricos??

A capacidade de acumular riqueza material ou conforto social tem muito  a ver com inteligência mas também com oportunismo, com a capacidade de ver oportunidades independente dos seus teores morais e de se enfatizar nelas com o intuito de acumular vantagens ou mesmo poder.  

A religião ou a ideologia podem servir tanto para nos ajudar quanto para nos bloquear. O que para alguns ou muitos pode ser uma barreira ou algo a ser levado em conta, para outros pode ser um trampolim para o sucesso mundano. Mediante a triarquia dos sociotipos o trabalhador será o mais propenso a se iludir com besteiras apofênicas, seja por meio da religião ou ideologia, estas que o impede de de fato entender ou começar a entender o mundo ao seu redor e de maneira integradamente coesa. O manipulador será o mais propenso a ver oportunidades nesses sistemas de crenças vendo-os como trampolins para os seus sucessos. 

Parece óbvio especialmente para os ciclos mais "reacionários" que os judeus se consistam ou que sejam, desproporcional e [ou) caracteristicamente falando, de manipuladores. Para se tornar rico neste mundo, com essas regras, e neste nível de qualidade moral/filosófica, você precisa ser mais esperto do que inteligente, porque para subir às posições mais confortáveis o maquiavelismo mostra-se bem mais eficiente do que as capacidades cognitivas apenas. E claro que a combinação dos dois tende a amplificar o potencial de vantagem do indivíduo sobre o sistema. O sistema ou o jogo, o manipulador vê como um desafio pra ser enganado, burlado e explorado para o seu próprio bem [e mal de outrem). O trabalhador como eu já comentei, vê o sistema como Deus e o obedece em quase tudo se deixando em desvantagem sem ter clara consciência disso. O observador como sempre neste contexto, olha com desprezo, impotência e revolta pra essas fazendas humanas e mais do que qualquer outro tenta sobreviver a este ambiente que está muito aquém de suas necessidades existenciais. 

Religião ou ideologia, para o trabalhador, funcionam como reguladores do seu comportamento. Para o manipulador que muitas vezes as cria, religião ou ideologia funcionam como oportunidades para o parasitismo ou mesmo para a predação. 


Para o observador elas são ao mesmo tempo mero objeto de escrutínio mas também cobras venenosas a serem sempre rechaçadas. 

O cristianismo é derivado do judaísmo, se não foi inventado ''pelos' judeus, por razões morais desconhecidas, sinceramente psicóticas ou maquiavelicamente conscientes. A ideologia da nova esquerda [Gramcismo) também foi quase toda criada por judeus e neste caso maquiavelicamente conscientes. Eles criam as regras do jogo e invariavelmente as burlam porque eles sabem as regras que ''inventaram''. Em outras palavras, eles criam o jogo e usufruem dele.

Sem religião/ideologia: 'santo', sábio ou o demônio debochado

Portanto se uma média desproporcional e talvez característica dos judeus já são predominantemente de manipuladores e não de trabalhadores (sociotipo) basta saber, por enquanto, quais são as categorias de oportunistas que mais se adequam. Se forem mais como manipuladores-trabalhadores, então, seguirão as regras do jogo (que criaram) chegando mesmo a crer nelas mas sempre que podendo lhe tirando vantagem egoísta ou supra-centrada. Se forem ou, os que forem mais de manipuladores-observadores, serão agudamente descrentes do sistema e apenas se servirão de suas falhas ou brechas com as mesmas intenções escandalosamente egoístas e com base em níveis psicopáticos de pragmatismo e hipocrisia.

Portanto crenças oficiais podem nos limitar às suas regras escusas, podem ser usadas para ampliar os nossos limites de conforto, mais ou menos conscientes/conhecedores de sua real natureza. 

O percentual de judeus que são ateus pode nos dar uma breve noção em especial se a maioria desses forem de fato ateus, e não de pseudo-ateus que trocam a religião por sistemas de crenças mais sofisticados como a ideologia esquerdista. 

A baixa proporção de típicos sociotipos de trabalhadores pode nos ajudar a entender o porquê de suas desproporções quase características de pessoas ricas e/ou de classes sociais "superiores" sem falar é claro que também agem de maneira coletivamente manipuladora e dentro de oceanos de sociotipos de trabalhadores que se consistem as nações gentias. 


Para o típico sociotipo do trabalhador, religião ou ideologia, e geralmente a primeira, moldará parte do seu comportamento. Os trabalhadores mais inteligentes podem ainda se servirem ingenuamente das vantagens que o sistema oferece, sem ter pleno conhecimento da natureza verdadeira do mesmo. Este tipo tende a ser muito orgulhoso de ''suas conquistas'', a tratá-las como meritocracia e também a acreditar que qualquer um, se for esforçado, conseguirá alcançar o seu patamar. 

Se tivesse que especular quanto ao percentual de [sociotipo] trabalhadores típicos entre judeus e não-judeus eu chutaria que gordas frações do segundo grupo seriam compostas por este tipo enquanto que uma minoria de judeus o fariam. Eu ainda poderia especular se gordas frações de judeus não fossem justamente de manipuladores-trabalhadores. Neste caso, em relação a eles, aos judeus, mas também de maneira geral, o que mais diferencia os sociotipos é a que grau de consciência quanto à espinha dorsal da realidade (e de lambuja macro-realidade) ou o que ''mais importa'', eles se encontram ou estão. Por agora, apesar das atitudes ''coletivas' claramente psicopáticas, isto é, deste grupo, ainda é difícil ter um claro panorama psico-cognitivo ''e'' moral dos judeus, se eles são apenas como os gentios mas se diferenciando por ter uma elite hiper-etnocêntrica, e portanto fortemente ''vulneráveis'' à ajuda indiscriminada, nepotista e imoral da mesma, ou se já se diferenciam por ''si mesmos'', isto é, o judeu médio fatalmente incorporando todos os estereótipos históricos [geralmente ruins] do grupo.  

No mais é isso. A religião ou a ideologia criam regras. Os mais tolos as seguem sem se questionarem, tal como eu falei em outro texto, eles correm atrás do queijo como ''ratos de laboratório'' sem ter em mente que podem existir caminhos mais fáceis para se alcançá-lo, enquanto que os mais espertos burlam essas leis ou regras justamente com o intuito de se ''alcançar o queijo'' de maneira mais rápida, eficiente e fácil, e não apenas neste sentido, pois tende a denotar uma generalidade de caráter ''fraco' e/ou de astúcia imoral. E nós, os observadores, observamos, criticamos, julgamos e nos perguntamos, até quando* E eu me questiono: até quando os verdadeiramente sãos continuarão dispersos sem se unirem para juntar forças e lutar contra este deja vu de loucurites monstruosas dos seres humanos*

quinta-feira, 9 de março de 2017

E se selecionássemos apenas ou especialmente os pensadores???



A metáfora literária e distópica do romance Admirável mundo novo é um espelho quase perfeito de nossas sociedades. De fato os seres humanos estão divididos em grupos geralmente hierárquicos e tendem a pensar de maneira coletiva, de acordo com esses grupos, em que estão ou que fazem parte. Outsiders são alguns desses seres raros que por causa de alguma anomalia congênita nascem especialmente individuais e que por sua vez por causa desta perspectiva existencial única se dão conta desta vil realidade mais cedo do que a grande maioria, isto é, despertam mais cedo em relação às ilusões que se perpetuam teimosas e poderosas em nossas sociedades, praticamente definindo-as de maneira essencial. 


A única diferença mais pronunciada que existe entre o romance e a realidade social é que o primeiro determina como causa dessas classes sociais/mentais uniformes e atomizados à seleção artificial que é promovida pelo próprio governo. O que é ainda mais agonizante, e pra nós, seres reais, é que não necessitamos de artifícios científicos na reprodução humana para que nos tornemos uniformes porque já tendemos a ser assim de maneira natural. 

Eu já comentei de maneira quase conclusiva, que ''temos selecionado'' por trabalhadores ou servos congênitos [em outras palavras, a maioria de nós é de ''servos congênitos'', por sermos herdeiros 'involuntários' deste tipo de seleção ) e que isso explicaria o porquê de tendermos a ser tão bons em tarefas específicas, aquelas que são cognitivamente inteligíveis a nós, mas não tanto em relação ao simples ato do pensamento, em relação à macro realidade. Em outras palavras, pulamos esta importante etapa de conhecer as bases de nossas realidades, até mesmo porque ''somos' facilmente atraídos pela cultura, que muitas vezes são projetadas pensando em ''nossas'' características biológicas e/ou necessidades hipo-existenciais.


 Esta diversificação psicológica e sexual, mas fortemente enviesada nos tipos mais comuns ou mutualmente atomizados, o homem e a mulher típicas, é a causa para a existência dessas castas sociais, bio-hierárquicas, dos alfas, betas, gamas, etc... de maneira não tão organizada como no romance de Aldous Huxley, mas ainda assim evidente, característica e hegemônica. 

A manifestação da sabedoria em um indivíduo necessita de uma natureza intermediária, andrógina porém correta, que se faz com base naquilo que a mulher e o homem típicos tem de bom, em termos morais/existencialmente psicológicos. Precisa-se tanto da coragem e da objetividade ''masculinas', quanto da empatia ''feminina'.

Os trabalhadores são em média sexualmente dimórficos em vez de andróginos e portanto perceptivamente incompletos. Esta atomização natural é ideal para a construção de sociedades injustamente desiguais porque os manipuladores, especialmente os mais inteligentes, conseguem perceber e se aproveitar dessas fraquezas.

Percebe-se então que perfil do trabalhador é ideal para sustentar as grandes sociedades. No entanto, como foi demonstrado, o mesmo tende a apresentar deficiências em suas capacidades puramente psico-cognitivas, de pensamento. 

Como pensadores eles são ótimos trabalhadores. 

Por pensarem menos na macro-realidade (por serem muito menos idealmente andróginos) se tornam quase que servos voluntários oferecendo aquilo que mais tem, as suas capacidades técnicas específicas e pouco podem fazer para lutar contra a própria expropriação.

Sem esta massa de sustentadores, de estabilizadores hipo-perceptivos, ou com uma grande proporção de pensadores sábios, pode ser possível de se concluir por agora que as sociedades humanas seriam completamente diferentes, justamente por causa da natureza sábia, econômica porém justa, que enfatiza naquilo que é essencial, só que a partir de perspectivas moral e cognitivamente universais, enquanto que inteligência e especialmente a criatividade tendem a fazer justamente o oposto, em boa parte porque a maioria dos mais inteligentes e criativos serão fortemente dos sóciotipos de trabalhadores e de manipuladores, os dois sociotipos mais comuns e mais iludidos quanto à importância das sociedades e culturas humanas rente à [hiper] realidade ''lá fora''.

A choupana acima representa um pouco como que uma sociedade predominantemente de sábios é provável que se desdobraria, como que evoluiria. Talvez até pudéssemos pensar se nesta hipotética sociedade ao invés ou especialmente das estruturas que as sustentam fosse o homem que tivesse evoluído mais.  

sábado, 4 de março de 2017

A irresistível metáfora do (pobre) rato de laboratório, da esteira e do queijo para explicar as diferenças entre os sociotipos dos observadores, manipuladores e trabalhadores

Níveis de consciência existencial 

E ligando à ideia de que a principal função do trabalho é a de gastar o tempo de vida, de maneira útil/ sobrevivência [direta ou indiretamente} e distrativa / se distrair quanto à certeza da morte e a incerteza do porquê da vida. 

O sociotipo típico do trabalhador, como eu falei em um texto recente, não tem grande atividade introspectiva e no entanto exibe grande vigor extrospectivo e de evidentemente de natureza mais "física". Portanto ele é [auto}subconscientemente convencido de que o trabalho é acima de tudo uma virtude e uma necessidade imprescindível independente de quão trabalhoso esta atividade possa ser. Ele tem energia de sobra pra se concentrar em afazeres de natureza manual e algumas vezes profissional ou de colarinho branco. No entanto o trabalhador está sendo enganado porque lhe é dito repetidamente e ele se convence rapidamente que é importante trabalhar mesmo quando os seus direitos não estão sendo bem assegurados nem quando se dá conta que existem pessoas que fazem menos de 3% do seu esforço e ganham muito mais (geralmente de  manipuladores, plenamente conscientes de seu parasitismo ou não). O seu senso de justiça é fortemente corrompido por essa dissonância cognitiva de se prezar pela ordem, pela obediência e meritocracia mas acreditando que o mérito valha mesmo para quem ganha muito mais [e trabalhando muito menos} que ele e quanto mais sociotipado pra este viés de trabalhador mais obediente à esta pseudo-meritocracia ele se encontrará. No final, sejamos francos, ele só pensa em trabalhar, porque esta se consiste em uma maneira muito eficiente de gastar ou ocupar o seu tempo.  Sem o tempo ocupado nos tornamos mais neuróticos. Sim, cabeça "vazia' oficina do diabo. Isso é verdade. É aquilo que os sistemas sociais buscam, e é aquilo que ele pode oferecer, e ambos acabam saindo satisfeitos desta parceria obscura, porque assim poderão gastar ou ocupar os seus tempos de acordo com aquilo em que estão mais naturalmente capacitados. 

Metaforicamente falando o trabalhador seria como aquele rato de laboratório que se põe a correr em cima de uma micro esteira para alcançar o queijo que está pendurado logo à frente. Para ter o queijo ou o dinheiro, a recompensa pelo trabalho há de se correr na esteira ou de se trabalhar para ganha-lo, pensam ou ''racionalizam'' os trabalhadores.

O manipulador/parasita em potencial, seria como o rato que percebe que pode pegar o queijo pelo caminho mais simples sem ter que ficar correndo na esteira. Ele consegue visualizar a sociedade de maneira mais holística e crítica pois percebe muitas de suas falhas mais salientes e a partir disso busca por meios criativos, práticos e imorais/hiper-pragmáticos para pegar o queijo sem precisar ganha-lo por quem o tem em seu domínio e/ou sem obedecer restritamente às diretrizes ou leis quase sempre injustas do sistema em que vive. Em outras palavras, ele tende a burlar as leis (''a esteira'') com o mesmo objeto que o trabalhador, ''o queijo'', e com a mesma razão subjacente, gastar ou ocupar o tempo e sobreviver.

O observador/ mutualista em potencial, assim como o manipulador também apresenta grande facilidade para olhar para os defeitos da sociedade e também que existem meios muito mais simples de se conseguir ''o queijo'' do que por aqueles que o sistema construiu e que o trabalhador parece ser ávido para seguir. O manipulador típico gasta ou ocupa o seu tempo por meio desses desafios mentais pois tende a ter impulso fraco para controlar a sua 'criatividade" maquiavélica. O observador mais do que qualquer outro sociotipo tende a buscar por novos sistemas, especialmente quando percebe que os mesmos estão longe de serem perfeitos ou racionais, ao invés de tentar burla-lo ou de prestar-lhe obediência. Constatamos que tanto o trabalhador como o manipulador, no final, acreditam no sistema, o primeiro de maneira mais ingênua e conformada, o segundo de maneira mais realista e debochada


Na verdade os sistemas sociais tem sido desenhados justamente por manipuladores então é de se esperar que estes também prestem apreço pelos mesmos. O manipulador exibe certo vigor físico que geralmente vem acompanhado de grande atividade mental, resultando em uma maior praticidade pragmática ou ativa do que em uma maior reflexão. Ele se aprofunda mais no mundo real, fora da matrix social humana, mas acaba agindo com oportunismo do que com responsabilidade. 

 Por último temos o observador que exibe um vigor físico bem mais fraco do que os demais, em média, mas grande atividade mental, provavelmente maior do que a dos demais sociotipos. Não é a toa que a maioria dos observadores também sejam de sonhadores imaginativos. O observador gasta ou ocupa o seu tempo geralmente com os seus pensamentos, ideias e ideais, e especialmente em um mundo dominado pelo psicopático manipulador, a sua introspecção também tende a calhar bem tal como uma válvula de escape de um mundo propositalmente falho

Por pensar, imaginar, perceber e observar muito, o observador não sente a necessidade de gastar a sua energia ocupando o seu tempo com atividades de estímulo físico se já tende a ocupar-se e a esgotar-se com a sua hiperatividade mental (maior autoconsciência). 

Consciência existencial 

O hiper-realismo existencial inevitavelmente nos faz mais empáticos (enquanto que apenas o realismo existencial tende a nos fazer mais frios e oportunistas}  porque paramos de nos ludibriar pelos artifícios das ilusões humanas, praticamente nos colocamos ao lado "da morte", ao concluirmos e enfatizarmos que esta é a única certeza profunda, absoluta e pessoalmente crítica que temos, de que vamos morrer e que até agora, a vida não faz  qualquer sentido. Eu também poderia acrescentar que passamos a vivenciar e a se agarrar mais ao tempo quando despertamos para estados avançados de consciência, 
ainda que isso seja sempre em vão. Como eu já falei antes, a melancolia e a sabedoria tende a se consistirem em um apego à vida, o oposto da depressão, enquanto que eu não sei se eu poderia dizer que esse apego seja exagerado, mas que inevitavelmente nos leva ao ''lugar-comum'' da sensação de impotência rente a um mundo perturbadoramente misterioso e às nossas condições de ''marionetes naturais'' das ou de todas as circunstâncias, a começar por nós mesmos, que nascemos sem sermos perguntados, sem podermos escolher como desejamos ser e mesmo se tal liberdade seja realmente desejável.

O observador, que é grande preditivo de sabedoria, seria metaforicamente falando, como aquele que em um cenário hipotético (ou nem tanto) e literal de profunda escuridão, constataria quanto à veracidade holística ou final desta natureza que domina o seu redor, enquanto que o trabalhador e o manipulador encontrar-se-iam subconsciente e propositalmente alheios a esta realidade que lhes é dura de internalizar e de vivenciar, brigando, sofrendo, se matando, enfim, lutando entre si, enquanto que deveríamos "todos" estar de mãos dadas, suportando o vazio real de significado, a falta de razões para o porquê de se viver e os mistérios profundos da jornada da vida.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Vamos fazer um teste**

Testar não é o mesmo que saber tal como mensurar não é o mesmo que analisar e criticar

Sem contexto, nós temos uma simulação da realidade...

Sem analisar e criticar depois de ter mensurado você terá apenas um número e alguns dados estatísticos. 


Vamos testar a sua inteligência ok*


Testar, tal como testar uma hipótese, tal como testar a sua resistência física, testar um ''novo medicamento'' em pobres e azarados animais não-humanos..

Testar, mas saber como de fato você é, apenas na prática real, no mundo real. 

É verdade que os testes cognitivos, como eu já falei trocentas vezes, chegam perto de um reflexo minimamente perfeito da inteligência. 

Por exemplo, eu sei que se eu realizar uma bateria de testes em condições perfeitas de temperatura e pressão que eu vou provavelmente obter como resultados: um perfil cognitivo assimétrico; acima da média no componente verbal, especialmente no componente mais puramente verbal; abaixo da média em aritmética e em acuidades visuais e portanto uma inteligência cognitiva geral na média ou um pouco acima da média-Greenwich [100].

Os testes cognitivos perfeitamente podem me dar todos esses dados, muito úteis aliás, apesar de que, eu possa {e de fato...] muito bem saber no que eu sou bom, médio e ruim, sem ter tido a necessidade de fazê-los, até mesmo porque eu já posso ter ''testado'' ou melhor, usado esses componentes no mundo real, na escola, para estudar, pra concursos públicos, na faculdade, e isso já tenha me dado uma ideia, uma impressão superficialmente [ou bem] acurada de minhas capacidades cognitivas. 

Eu sei que os testes cognitivos não vão me dizer se eu estou mais criativo ou mais racional porque eles não mensuram os dois, simples assim. 

Os testes podem prever, especialmente em uma sociedade meritocraticamente perfeita, o meu lugar na hierarquia do trabalho. Eu, por exemplo, tenho capacidade para lecionar, pra ser professor, e um excelente professor geralmente está bem acima da média em suas capacidades, especialmente naquelas em que ele se especializou mais. E um professor que não tem ''carreira universitária'' será mais propenso a ter uma inteligência cognitiva/quantitativa acima da média, [geralmente] da média-Greenwich [100 pontos].

Mas porque eu sou muito criativo e muito racional, modéstia a parte, os testes podem falhar no meu caso, mas em muitos outros eles tem sido ou podem ser mais precisos. 

Percebam que os testes são bons para prever o quão bons estamos na hierarquia do trabalho...

Alguns dizem que ''a vida é um teste de QI'', eu diria mais, a vida não é um teste, é a realidade do acesso constante da própria inteligência, porque não há mais simulação sem contexto real, não há mais teste, mas a realidade e aquilo que extraímos dela. E na realidade parece até fácil perceber que pontuar alto a muito alto em testes cognitivos, pelo que tudo indica, não está nem 50% positivamente correlacionado com ser mais racional ou mesmo mais criativo. E por que*

Porque não somos máquinas, porque também temos emoção, e aliás a mesma tende a ser quase sempre decisiva em relação à precisão/ao alcance de nossas compreensões factuais, mesmo em indivíduos aparentemente mais frios neste quesito, porque se falta emoção, de qualquer maneira não se estará melhor, pois se consistirá em um desequilíbrio, e a emoção continuará sendo o fator principal para o mesmo. A questão não é, ser menos, ou mesmo estavelmente emocional, mas primordialmente falando, entender a emoção e buscar controlá-la, a ponto de poder ser útil e moral ao mesmo tempo, e no final, quase tudo aquilo que une corretamente lógica com moral (princípio da racionalidade) será também útil e de maneira até maximizada em sua abrangência.

Portanto, ao nos analisar como máquinas mensurando apenas os nossos limites de extensão cognitiva, os testes cognitivos preveem que, como máquinas frias, iremos analisar os padrões e os mais inteligentes serão infalivelmente mais corretos nesta análise e subsequente construção de suas respectivas compreensões factuais, isto é, de seus arcabouços cristalizados de fatos, de informações factuais/ e factualizadas (se deixar de falar dos factoides).

No entanto outros fatores precisam ser ''adicionados'' ou melhor colocados à luz da compreensão para que possamos completar esta conjugação e por fim vê-la em toda a sua realidade. A emoção, um dos fatores já citados, está fortemente atrelada com a maneira com que reagimos à realidade, com os nossos temperamentos e consequentemente com as nossas personalidades. 

O nível de racionalidade/ sabedoria ou julgamento [ quase sempre moral ] é outro fator muito importante e portanto decisivo para o ''teste cognitivo da vida real''.

A capacidade de criatividade prática, isto é, ao invés de ter insights específicos, como quase sempre tendemos a entender e a imaginar como que se manifesta a criatividade, também de te-los de maneira prática, para o dia a dia, também é um fator decisivo para entendermos a inteligência, especialmente a humana, mas também o conceito idealizado ou perfeito que podemos ter sobre ela.

Na previsão, máquinas com mais recursos cognitivos [convergentes], aparentemente, serão absolutamente melhores do que as demais para compreender a realidade, e constatando que, se são tão ''puramente inteligentes [supostamente, sem emoção] então logo entenderão que a realidade tem uma espinha dorsal e que é de vital importância também entendê-la ou mesmo de se principiar por ela.

Mas por causa das muitas imperfeições dessas mensurações psicométricas, que eu já me cansei de falar por aqui, por aquilo que os testes não medem, que essas previsões, não apenas sobre o quão bons estamos na escola e no trabalho, mas também sobre o quão bons estamos em nossas capacidades mais puramente analíticas, de pensamento, e também sobre a qualidade dos nossos recursos emocionais, falham terrivelmente em fazer aquilo que se propuseram originalmente: mensurar e refletir ou espelhar em dois ou três dígitos, e com perfeição, as nossas capacidades [psico] cognitivas.




Perceberam a ênfase em ''não está relacionado com adaptação emocional'', ;) 

E assim nasceu a psicometria, o ramo da psicologia que trata os seres humanos como se fossem máquinas e nomeia apenas o nosso lado mais mecanicista de ''inteligência''. 


Como você está como trabalhador* [ Qual é o seu nível*]

Um teste de QI pode prever isso pra você.


Como você está como manipulador*

Um teste de personalidade pode prever isso pra você.

[Mas claro, não basta apenas o tipo de personalidade]

Pré-ver, quase igual ao pré-conceito...

Até poderíamos concluir a partir daqui que, todo teste cognitivo e de personalidade se consistem em pré-conceitos práticos daquilo que visam refletir, isto é, inteligência e personalidade, porque o conceito prático de algo deve principiar por seu conceito teórico mais semanticamente puro, por sua ''estrutura'' ou ''espinha dorsal'' semântica, isto é, aquilo que é na teoria, deve ser aplicado na prática para que possa ser testado, o nível de validade do teste em si. 


Como você está como observador*


Aí o buraco é mais embaixo. Mas tem um remédio. Você pode começar assim:

Contextualizar [ = mundo real, observar/analisar/criticar--pesar e julgar o comportamento das pessoas e também de eventos, fenômenos e outros seres, a curto e a longo prazo ],

aceitar que a realidade é mais lógica do que o pseudo-filósofo do seu cursinho tem papagueado, e que portanto existem sim ideais e fatos, e que não está tudo solto e subjetivo por aí...




Sim, os meus sociotipos podem ser muito úteis para, por fim, diferenciar, separar essas distintas realidades, porque de fato nós somos [diversamente falando] trabalhadores, manipuladores e observadores. Nós usamos as nossas capacidades psico-cognitivas para aprender certa técnica e replicá-la, vulgo, trabalhar; para manipular e não apenas no sentido mais popular, isto é, mais maquiavélico, porque também manipulamos os padrões da realidade para uma finalidade não-laboral e também somos observadores, esta faceta que está consideravelmente atrelada à compreensão factual, que se consiste na capacidade de encontrar coerência factual dentro do habitual emaranhado de padrões/ informações que geralmente se fazem presentes a nós. Também podemos deduzir que quando usamos apenas a nossa parte cognitiva para aprender uma técnica e replicá-la, então estaremos falando de nossa faceta como trabalhadores (que oferecem trabalho, que é aquilo que os testes cognitivos mensuram melhor), enquanto que quando usamos as nossas inteligências de maneira integrada, isto é, usando a parte cognitiva mais a parte psicológica (capacidades emocionais) para manipular pessoas e ''coisas'', sem necessariamente com isso resultar em qualquer trabalho, então estaremos falando de nossa faceta como manipuladores (que manipulam). E também podemos concluir que quanto estivermos usando nossa psico-cognição ou inteligência [novamente, de maneira integrada] para analisar o mundo e muitas de suas camadas de padrões, mais com o intuito de observar, de perceber, do que de manipular, então estaremos falando obviamente de nossa faceta enquanto observadores ou sujeitos que observam a realidade. 

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

"Personalidade resistente ao emprego" que se caracteriza por baixa conscienciosidade e agradabilidade...

Resultado de imagem para seu madruga

Fonte: central do whatsapp


... e que também tende a ser comum ou mesmo típica em/de gênios... oops.. 

Os ''hbds'' sempre esbarrando nesta vil realidade, que estão sempre tentando negar: muitos SE NÃO a maioria dos traços ''indesejáveis' de personalidade/comportamento encontram-se: presentes e atuantes em muitas das mentes mais geniais... 

Aquilo que 'Cesare Lombroso em seu ''O Homem de Gênio'' chamou de ''vagabondage''. 

De acordo com a metáfora dicotômica da cigarra e da formiga, o gênio mais se pareceria com uma cigarra (''estratégia 'reprodutiva' '' R) em termos de personalidade, e como uma formiga (''estratégia 'reprodutiva' '' K) em termos de cognição... isto é, ele tenderia a ter ao mesmo tempo a mente de um bon vivant, de um vagabundo profissional, de viver o presente, de buscar por sensações, mas também teria uma necessidade/motivação intrínseca de trabalhar, só que direcionada para a originalidade, por não ter patrão ou mesmo por não ser ''consciencioso'' no acato acrítico de ordens de superiores. Também poderíamos especular neste caso, em específico, se a ''personalidade da cigarra'', não seria mais para a extroversão, e a ''personalidade da formiga'', mais para a introversão, e portanto, se a criatividade, especialmente a ''BIG C'', por causa de sua natureza mais ambivertida, não se manifestaria por meio de uma personalidade bifurcada entre a vivacidade e a vivência ''no agora'' do típico extrovertido, em busca de sensações e recompensas, e a consciência, seriedade e maior introspecção do típico introvertido. Neste caso percebemos que apesar de perfis homogêneos de introversão, ambiversão ou extroversão serem raros se não quase que inexistentes e/ou potencialmente patológicos (ainda em discussão), e portanto a maioria de nós sermos uma mistura mais heterogênea dessas frequências, gênios, dentre outros virtuosos, se diferenciariam dos tipos não-geniais, exatamente por suas maiores intensidades nesta bifurcação entre extroversão e introversão, enfim, entre os contrastes do temperamento e da personalidade, em que ao invés de uma das tendências ''os puxarem mais'' para o seu lado, ambas se manifestariam de maneira intensa, especialmente em relação aos gênios artísticos, mas também em todos os outros tipos.

Então temos um tipo de mente: rápida, rápida, irrequieta, da cigarra, miscigenada com um tipo de mente: lenta, mais conscienciosa e reflexiva. Dois tipos de frequências, uma muito rápida e outra muito lenta, eis a mente de um gênio ou de qualquer outro tipo de virtuoso. 

Claro que a motivação intrínseca para o trabalho do mais criativo se daria de maneira acoplada às suas vontades imediatas à obsessivas, mais uma vez, motivação intrínseca para ''fazer alguma coisa'', ''se ligar em alguma atividade'' + busca por sensações, criando a realidade do mesmo em que ''os meios são os fins'' e não ''os fins justificam os meios'', no caso de uma motivação extrínseca que a grande maioria dos mais criativos não apresentam.

Neste caso poderíamos pensar se o gênio não poderia ser compreendido, também, como uma mistura de dois sociótipos: do trabalhador e do observador ou mesmo do manipulador, se o observador pende para a penetração filosófica fulminante, cedo e intenso em vida, enquanto que muitos gênios podem ser menos objetiva e existencialmente profundos, contribuindo para que possam trabalhar para o sistema sem criticá-lo ou mesmo se rebelar contra ele, inclusive ao ponto de usufruir de suas benesses, neste caso haveria uma combinação entre o sociótipo do trabalhador com o sóciotipo do manipulador, ambos é claro, muito mais intensos do que as combinações menos ''excepcionais''.

No mais é isso. A tal ''personalidade resistente ao emprego'' parece se consistir em uma das características mais prevalentes nas mentes mais geniais e possivelmente ou não pelas razões que pincelei logo acima, claro, sempre pedante. 

sábado, 29 de outubro de 2016

Chiquinha e Nhonho Astúcia e inteligência--qi





Fonte: Make A Gif  

[A Fonte dos Desejos] Chiquinha Rindo da Cara do Quico


Já faz algum tempo que o seriado mexicano Chaves, de grande sucesso na América Latina, tem me chamado a atenção, além de minha habitual vassalagem, isto é, além do hábito de assistir ao menos uma vez por semana a um de seus deliciosos episódios: os contrastantes perfis de comportamento e tipo de inteligência de duas de suas personagens, Chiquinha e Nhonho.

Astúcia versus inteligência escolástica


Bolaños (Chaves) e Maria Antonieta de las Nieves (a atriz que interpreta Chiquinha) construíram uma personagem que é levada da breca, astuta e comportamentalmente precoce, (abusivamente) adulta. Ela não gosta de estudar, pois se diverte contando mentiras e fazendo trapaças quase sempre bem boladas com as outras crianças. Chiquinha é precocemente perceptiva e parece que herdou muitas das características psicológicas de seu pai, o inoxidável Seu Madruga. Assim como o seu pai, ela é rápida no gatilho, sempre com uma resposta na ponta da língua. O professor Linguiça, quer dizer, Girafales, é muito provável de nem te-la como uma de suas alunas mais inteligentes. Apesar de não ser estudiosa, Chiquinha tem mostrado algum brilhantismo escolástico, a nível de Chaves e Quico, é claro, respondendo corretamente quando perguntada, ensinando como que se deve dizer, especialmente ao Chaves (''eu a convidoei'' ou ''eu a convidei'', ;)), ou mesmo quando remenda o seu pai, corrigindo os seus comuns atropelos em Geografia (''A França é capital de Paris'').

Nhonho, a personagem acima do peso e simpática que ''é interpretada'' (foi, ao menos na televisão) por Edgar Vivar, que também interpreta o senhor Barriga, é o típico cdf ou nerd, o estudante nota 10, que sofre "bullying" por causa do seu multiscissímo peso, caráter manso, e também provavelmente por causa de seus dentes de coelho inchado. Nhonho parece ter herdado vários atributos psicológicos e cognitivos do seu pai, senhor Barriga, por exemplo, um bom comportamento pró-social e uma maior inteligência escolástica/qi/cristalizada. 


Nhonho é o "gênio" cristalizado e Chiquinha a "gênia" fluida.

 Ele é um bom memorizador e tem motivação intrínseca para os estudos. Ela é uma boa estrategista interpessoal e tem motivação intrínseca para enganar as pessoas visando com isso alcançar os seus objetivos precocemente egoístas e imediatistas. 

Nhonho tem o perfil de alto funcionamento do sócio-tipo trabalhador enquanto que Chiquinha tem o perfil de médio a alto funcionamento do sócio-tipo manipulador. Chiquinha vê sutilezas e as usa pra si ainda que muitas vezes não seja muito bem sucedida. Nhonho em termos de comportamento é menos ''esperto'' do que as suas notas 10 ''estão sugerindo''.

Dois perfis psico-cognitivos bem distintos, provavelmente se assemelhando apenas no nível"quantitativo", isto é, no nível de QI.


Em termos de genética vemos grande influência em ambos os casos, fictícios, é lógico, pois a cognição mais fluida, desorganizada, mais ambígua em caráter, mais sutil em estilo, e mais malemolente em temperamento, encontram-se presentes tanto no Seu Madruga quanto em sua filha, e o mesmo acontece com o Seu Barriga e o seu filho pois ambos apresentam  cognição mais cristalizada, o caráter mais formal e menos ambíguo, menos malicioso ou astuto no temperamento.

Chiquinha é mais intelectual do que cognitivamente/tecnicamente inteligente enquanto que o Nhonho exibe o padrão inverso. Seu Madruga, como dito no (pseudo) parágrafo acima, é ambíguo em caráter, ora obrando mal, ora obrando bem a muito bem. Ele, na verdade, mais do que uma personagem ultra-popular, simpática e sempre injustiçada, e também, mais do que um ''vagabundo que não paga o aluguel de sua casa'', se consiste numa das manifestações fictícias mais verdadeiras da psique humana por causa dos valores que carrega, de sua complexidade e/ou diversidade de comportamentos. Poder-se-ia afirmar que toda pujança comportamental humana ou ao menos uma boa parte pode caber em alguns indivíduos, como o Seu Madruga. Enquanto que para muitos, ele é um vagabundo que não gosta de trabalhar e que não arca com as suas dívidas, eu o vejo, além destes defeitos, como uma pessoa que prefere viver a vida, primeiro, e trabalhar, depois, e não há absolutamente nada de errado nisso. Tal como a sua filha, Seu Madruga também é um sócio-tipo manipulador. Existe um quê de filosófico nesta personagem extremamente rica. 

Enfim, é isso. Mesmo no mundo fictício, é possível perceber diferenças marcantes de temperamento e cognição, ambos que compõe a ''inteligência'', e negar esta diversidade em prol das certezas pra lá de superficiais e generalistas geralmente transmitidas pelos testes de QI e suas correlações, com certeza que não é o correto a ser feito. Pelo milésima vez, a diversidade cognitiva é totalmente compatível, se não complementar, em relação aos testes cognitivos, sua natureza e suas correlações. Por meio dessas personagens, percebemos que a inteligência pode manifestar de muitas maneiras.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Dois tipos diferentes de manipulação: maquiavélica (manipular os outros) e sábia ( mostrar aos ''outros'' as suas próprias tentativas/técnicas de manipulações'')

O manipulador, geralmente um sociopata, assim como acontece com a diferença entre mentir (forçar a mentira aos outros) e omitir (mentir mas esconder a mentira dos outros, o máximo possível), manipula os outros, de modo maligno ou extremamente mesquinho, e esta se consiste em sua característica técnica de manipulação, enquanto que o observador, geralmente um sábio, também manipula os outros, mas geralmente, ''manipula a manipulação'', isto é, observando as tentativas, conscientes a subconscientes, das pessoas, de manipularem umas às outras, assim como também de o tentarem manipular, e desconstruir esta ilógica (da mentira irracional e da auto-ilusão), tão comum entre nós, se o sábio verdadeiro é uma espécie de exterminador de contradições fatais, especialmente as de natureza moral.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

O que mais determina o pensamento basal do sociotipo trabalhador** O senso de utilidade....

O trabalhador afetivo  versus o trabalhador cognitivo

Eu dividi os seres humanos em 3 tipos ou seria melhor, sociotipos, termo que encarna as características psico-cognitivas e sociais dos mesmos, neste texto. Em ordem crescente de capacidade reflexiva/filosófica: trabalhadores, manipuladores e observadores.

O sociotipo trabalhador apresenta em seu pensamento basal ou primordial uma característica que parece defini-lo de maneira consideravelmente abrangente: o senso de utilidade.

Nascemos com o senso de utilidade, mas alguns serão mais ansiosamente prestativos do que outros.

E dentro desta categoria demograficamente prevalente e perceptivamente esquálida das populações humanas nós vamos ter uma subdivisão, baseada no espectro ''mentalismo --- mecanicismo'': o trabalhador afetivo e o trabalhador cognitivo, e pelo que parece, a mesma demonstra de maneira considerável o porquê do tipo de ''trabalhador afetivo'' ser mais propenso a acreditar na ''cultura/criação'' do que nos ''genes'' para explicar o comportamento, especialmente o comportamento humano. 

Porque ele se sente mais útil acreditando que o seu trabalho afetivo possa modificar o comportamento das pessoas, e para o bem, do que acreditar que ''criação'' tenha pouco efeito, o que seria o mesmo que negar a própria utilidade...

Em compensação o trabalhador cognitivo, mais mecanicista, mais masculino e lógico/naturalista, será mais propenso a acreditar que o comportamento seja muito menos manipulável e quanto mais direcionado/voltado pra esta perspectiva psico-cognitiva, isto é, lógico/naturalista, masculina e portanto menos ''ideológica/cultural/religiosa'', mais propenso ele será para crer que o comportamento seja mais intrínseco do que afetivo, e estará mais certo e bastaria apenas uma honesta e precisa auto-análise de qualquer um para constatar esta parcial porém consistente verdade.

Mentira branca

Sem essas ''mentirinhas'' do coração o mundo humano seria muito mais frio (sim, isso é possível, acredite em mim) e até mesmo é possível pensar se seria também menos autoconsciente se o que nos faz mais autocríticos/conscientes seja justamente a manutenção de nossas deficiências (e seria bom se algumas delas fossem extirpadas de nossos genes'', como a triarquia da absoluta inferioridade existencial: ignorância, estupidez e malvadez). ''O ser humano'' parece ser o único animal não-humano que conscientemente ou nem tanto busca manter certos ''defeitos'' dentro de sua piscina genética, mas como as mutações, quase sempre mais problemáticas do que vantajosas, não são uma exclusividade humana, então é possível encontrar muitos pares similares em outras espécies. 

Mentirinhas brancas seriam apenas mentirinhas ''para o bem'' se não fossem usadas em ''nossos'' macro-sistemas sociais para obscurecer a verdade objetiva e consequentemente a razão. 

Portanto como conclusão, voltando ao tema deste breve texto, os 3 sociotipos propostos por mim podem ser subdivididos a partir do espectro ''mentalismo--mecanicismo'' e/ou entre afetivo e cognitivo, partindo da divisão existente entre empatia cognitiva e afetiva. E eu dei ênfase ao trabalhador, determinando que a essência do seu pensamento deriva diretamente de um ''senso de utilidade'', e que os trabalhadores mais afetivos, que tenderão a se engajar em profissões afetivas ou mentalistas, também serão muito mais propensos a acreditar no predomínio da influência do ambiente/criação para o comportamento humano (e adjacentes) ao invés de dar aos ''genes'' este papel, subconscientemente falando, porque ao fazê-lo estará se auto-valorizando, isto é, o seu ''senso de utilidade''.

Em compensação os demais sociotipos tenderão a apresentar diferentes sensos existenciais em que o ''no que posso ser útil'' do trabalhador não será obviamente a regra. 

terça-feira, 5 de julho de 2016

O mundo é dos astutos, e não comemore isso...

A eugenia humanizada, decente, moralmente correta ou sábia é com certeza a melhor maneira para se acabar definitivamente com o domínio social e político da astúcia sob as demais faculdades ou estados mentais ''humanos'. Com a eugenia humanizada, que tenho proposto, o cidadão médio será muito menos dependente dos demais para entender a base da realidade e podendo assim galgar degraus mais qualitativos de compreensão factual por conta própria.

O mundo humano conspira a favor dos astutos ou manipuladores, de acordo com aquela hierarquia que propus, em que também elenquei os  trabalhadores e os observadores como componentes essenciais desta proposta. O astuto compreende a hiper-realidade, de maneira invariavelmente relativa porém que se fará além das ilusões humanas mais comuns, e passa então a parasitar em cima dessa fraqueza que encontra-se predominante entre as massas. As massas ''precisam ser guiadas'' e ele, supostamente, sabe como fazê-lo. Ele lucra com a ignorância. Sendo mais criativo para ''sofisticar'' as ilusões humanas, seja por meio de poesias, pseudo-filosofias, literatura ou ciência ou apenas por ser mais dominante e ambicioso, o astuto talentoso terminará acima daqueles que dependem de suas crenças para que possam viver de maneira ''espiritualmente'' confortável. O astuto diz aquilo que os escravos mentais dependentes mais querem ouvir. Se elege a elite ''espiritual'' ou ''intelectual'' de suas massas escolhidas. 

Enquanto que o sábio repele este trabalho sujo e sutil, o astuto o abraça como se fosse a sua profissão de nascença.

O astuto tem maior consciência do castelo de mentiras que se consistem as sociedades humanas e cinicamente se aproveita desta situação. O astuto é o predador lento, que vai explorando de maneira sutil e em doses homeopáticas os seus escravos mentais. 

Basta repetir as bobagens fantasiosas que as massas mais se apegam, se possível ganhar pontos a mais melhorando-as, sofisticando-as, isto é, fortalecendo a crença enquanto que aumenta a dependência dos escravos mentais, se tais renovações semânticas ''positivas'' são sempre convidativas para qualquer grupo sedento por seu vício de se iludir sem saber que o faz.

Se a primeira de todas as desigualdades sociais é a desigualdade de conhecimento, prático, vital e/ou verdadeiramente filosófico, e se em sociedades democráticas, nos tornamos reféns da capacidade de julgamento das massas ou das pessoas intelectualmente medianas (e isso inclui todos os níveis de ''qi'') então devemos pensar seriamente em melhorar a capacidade de discernimento moral das mesmas para que possamos com isso começar de fato a pensar em uma verdadeira evolução social, redirecionando a ''humanidade'' para o caminho da verdadeira compreensão filosófica.

quarta-feira, 30 de março de 2016

Desmascarando as dificuldades de aprendizagem.... sim, de aprendizagem, mas para que*** E a desconexão da psicologia com o mundo real

A psicologia ama você.... trabalhador!! 


According to Orenstein (2016), “Students with learning disabilities typically have average or above average intelligence, but they have difficulty processing and retrieving information, which is why they don’t do well on tests in school.” 





Pessoas com real dificuldade de ''aprendizagem'' ... para o que realmente importa, leia-se, para o mundo real, o aqui e o agora.


Primeiros vamos separar o mundo matrix-laboral e o mundo real




Calminha Tayzinha!!! ;)

(((( muito estranho este ''experimento'' feito pela micro)))) 


A psicologia deveria estar analisando a relação HONESTA ou REAL entre o homem e a realidade que consegue perceber ou construir e estipulando as melhores maneiras com que esta dinâmica constante e de longo prazo pode se dar. Só que não, porque existe um filtro ideológico esquizofrênico (habitué) que distorce esta dinâmica muito básica e fundamental para a psicologia.

É verdade que existem transtornos de personalidade e condições sindrômicas ou pré-mórbidas, mas isso não significa que todo aquele que não estiver ''plenamente'' adaptado ou ''estabilizado'' (conformado) também será um ''doente mental''. O problema é que a ''psicologia'' deixa a entender que é justamente assim que acontece, isto é, se não é um bom trabalhador, feliz, conformado e ponderadamente consumista, então só pode ter algum tipo de problema mental ou desvio diversamente sutil de conduta ''apropriada'.

Algum tempo atrás eu escrevi um texto em que falava justamente sobre a ''inexistência oficial'' do oposto dos transtornos da mente, que por sua vez deseja indicar de mal ajustamento contextual (isto é, específico a certo ambiente) até a um mal funcionamento mais orgânico/intrínseco, isto é, que não é apenas uma resposta fenotípica, psico-somática que foi retida de uma combinação infeliz porém previsível de circunstâncias ambientais e bio-lógicas. Se existem desvios bio-lógicos de comportamento então por que é que não podemos pensar em relação ao seu oposto** E no que se consistiria** 

A psicologia mainstream despreza o fenômeno das religiões, ideologias e principalmente da ideologia dominante em prol de ''patologias'' politicamente incorretas que estão na ordem do dia.

A psicologia é contra o ''racismo'' ou a ''homofobia'', mas trata a religião ou a ideologia não apenas como ''tolerável'', porque muitas vezes serão tratadas como modelos ideais de ''normalidade''. A psicologia serve ao sistema ao invés de servir a si mesma, é um dos braços do polvo hegemônico que nos abraça em sua opressão filósofo-cida.

Se quer encontrar evidências quanto ao desfavor que a psicologia moderna presta à sociedade apenas visite sites como o da revista americana mais famosa no assunto, a ''Psychological Today''. Nós vamos encontrar uma relação mais do que indigesta entre psicologia e política e que não será em um sentido positivo, porque se poderia produzir uma complementaridade de caráter harmonioso, o que com certeza não é o que acontece.

O pequeno trecho em inglês logo no início do texto e especialmente a parte que foi grifada é reveladora por causa de sua simples e ao mesmo tempo profunda intencionalidade. A principal razão para patologizarmos as pessoas e no caso mais específico, a tdah, vagamente falando, é justamente porque elas não estão conseguindo acompanhar o andamento ''normal'' de ''aprendizado'' nas escolas. Em outras palavras, se não se encaixa ''perfeitamente'' ao modelo insosso e mentiroso do ''sistema educacional'' então deve tomar remédios para ser ''normalizado''. Estúpido e vil. 

A escola não é um parâmetro universal nem de comportamento nem de ''aprendizado'. A vida com certeza é. O que fazemos no mundo real é muito mais relevante para a inteligência, de uma maneira conceitualmente geral e portanto correta, do que apenas em relação à capacidade de apreender técnicas que são exclusivas para o mundo do trabalho.

Eu não duvidaria se muitos destes (eternos) estudantes acima não fossem de algum departamento obscuramente científico da psicologia, isto é, dentro das fronteiras desta (candidata) à ciência séria, nós vamos encontrar um monte de pessoas que ao invés de estarem sendo diagnosticadas com algum desvio de conduta intelectual que vai contra os verdadeiros ideais de comportamento racional, a priore, a verdadeira normalidade da espécie, na verdade eles estão sendo usados como peões ideológicos para continuar a manipular a cabeça das pessoas sobre essas pseudo-filosofias estúpidas, distrações que são usadas para manter as massas calmas, confusas, atomizadas e controláveis.

Os próprios psicólogos e psiquiatras, isto é, muitos deles, parecem ser uns dos que estão realmente com dificuldades de aprendizagem, de maneira que não caberia a eles o papel de definir quem é mais ou menos são.

No mundo real, isto é, no mundo em que vivemos, onde abstrações e literalidades não estão promiscuamente mescladas, é onde a perspicácia de um observador sábio será mais bem sucedida em sua constância perceptiva para entender o mundo e especialmente o mundo dos seres humanos, de uma maneira holisticamente inter-relacionada, isto é, notando os seus mecanismos de funcionamento, causas e efeitos primordiais, mas também sendo capaz de olhar mais de perto ou de maneira específica para que possa produzir retratos mais perfeccionistas porém simples dos eventos que seguem imparáveis em nossas vidas.

Eu não estou negando a existência da tdah, nem da necessidade de se entendê-la e de se produzir o melhor tratamento de ajuste ou adaptação aos portadores desta condição sindrômica ou mutante, mas na precisão de julgamento/justiça/sabedoria, que é o que mais falta às ''ciências mentais''.

Dificuldades de ''aprendizagem''... para a escola, mas e para a vida**

O exemplo histriônico da ''assistente virtual'' da Microsoft é interessante pois revelou a este mundo insanamente hipócrita um pouco da ''sabedoria de Stanley Kowalski'', bruta, extremamente tendenciosa porém realista e muito necessária.

Não concordo que ''Hitler estava (totalmente) certo...'' pelo que fez e como fez, especialmente a partir de sua tomada de poder na Alemanha, nos anos 30, e as consequências que ecoam até hoje e com possíveis desdobramentos igualmente desastrosos na/para a Europa e quiçá, para o mundo inteiro, mas por dentro dessas frases curtas e grossas, reside muito mais realismo e potencial de harmonia do que entre os demagogos politicamente corretos, experts na repetição estafante de mantras vagos sobre certezas absolutas dotadas de extrema superficialidade.




sexta-feira, 4 de março de 2016

Conformidade não é estupidez em termos evolutivos e a continuação dos 3 tipos fundamentais de inteligência



A universidade ''nos faz mais burros'' *** Ou é ela que seleciona certos sociotipos humanos em detrimento de outros**

Menos de observadores, mais de trabalhadores...

E o conflito transcendental entre evolução (percepção progressivamente expandida e geneticamente compartilhada) e 'adaptação'' (conformidade e manutenção do status quo evolutivo)

Os trabalhadores nascem predestinados para atenderem ao chamado de suas formas, bio-variáveis ou arquiteturas cognitivas específicas, assim como acontece com os outros sociotipos. Eles são melhores, em média, para memorizar informações não-pessoais e de utilizá-las em suas especificidades enquanto mantenedores sociais. Um sociotipo trabalhador que tiver aptidão para a memorização de informações de natureza verbal, será mais propenso a se ''especializar' em alguns dos departamentos acadêmicos das ciências humanas. O trabalhador é um ser paradoxal porque ao mesmo tempo em que tende a dissociar o pessoal com o profissional, a sua psicologia e portanto, a sua ''filosofia específica'' ou transcendência, encontrar-se-á substancialmente relacionada com a sua função social. Ele não nutre uma paixão interna, introspectiva, em relação às funções que lhes são mais cognitivamente íntimas, mas o seu trabalho será um critério central de como que entende, que percebe o mundo

Os gênios podem ser de trabalhadores (geralmente de cientistas altamente talentosos), de manipuladores (geralmente de políticos ou líderes sociais) e de observadores (filósofos e líderes sociais genuinamente empáticos), assim como também serão obviamente propensos a se expressarem a partir de combinações de um dos 3 sociotipos propostos.

As universidades estão desproporcionalmente abarrotadas de sociotipos trabalhadores, não apenas porque tem preferência por este tipo, mas também porque em todas as sociedades humanas escasseiam uma grande proporção de manipuladores e de observadores, e especialmente aqueles que forem muito talentosos.

A função do trabalhador não é apenas a de memorizar informações não-pessoais e replicá-las em escalas geralmente pequenas de impacto (e que farão toda a diferença em larga escala ou a nível coletivo), mas também a de socializar as diretrizes culturais por meio da conformidade, isto é, quem é bom apenas ou especialmente para memorizar, geralmente, não será bom nem para manipular nem para observar. Se não pode entender profundamente a realidade então será fortemente propenso a ser ou a se tornar um consumidor de transcendências, especialmente aquelas que melhor se adequarem às suas carapaças existenciais. O consumidor é dependente do criador. A relação de dependência é assimétrica porque o criador, ao produzir os produtos de consumo, se tornará mais dominante e imprescindível para alimentar aquele que lhe for mais dependente.

Portanto não é paradoxal termos uma gorda fração de estudantes e professores universitários, portadores ''de'' ''altos qi's'', comprando toda a sorte de bobagens ideológicas, de todo o espectro político, porque afinal de contas, a maioria deles não serão de observadores ou de manipuladores, ainda que tais características coexistam em todos nós, com o diferencial da proporção individual de cada uma delas. Aqueles que correspondem reciprocamente às diretrizes e tarefas que são produzidas pelo sistema educacional (hierárquico) serão em sua maioria de trabalhadores de alto funcionamento. 


A relativa redenção da conformidade


Para maioria dos sociotipos de observadores e de manipuladores, a conformidade se consiste em uma clara fraqueza de caráter que encontra-se perene/aderente às massas de trabalhadores. Apesar de estarem consistentemente corretos sobre esta máxima, há de se buscar também pelo valor evolutivo de certas atitudes que são menos nobres e intelectualmente corretas. E uma delas é justamente a conformidade. 

Em termos evolutivos gerais, isto é, não apenas em termos biologicamente evolutivos, mas também em termos culturais, transcendentais, a conformidade encontrar-se-á nos últimos degraus da decência e inteligência humanas. No entanto, esta é uma constatação advinda de uma perspectiva especial, isto é, de observadores, mas também de manipuladores astutos, que diga-se de passagem, tendem a comungar astutamente os dois extremos de perspectivas, do observador e do trabalhador e se aproveitarem das fraquezas dos seus ''subalternos naturais''. Se nos colocarmos nas perspectivas existenciais e perceptivas dos trabalhadores, nós perceberemos que se conformar, muitas vezes, será muito mais vantajoso e especificamente inteligente do que fazer o exato oposto. A conformidade aumenta as chances de sucesso reprodutivo, enquanto que a inconformidade reduz o ciclo social de amizades e também de possíveis relacionamentos com potencial para a fertilidade. Quem está a favor da maré, mesmo se for baseada em uma cultura suicida ou auto-destrutiva, ainda assim, colherá muitas vantagens das mais diversas ordens. A partir deste pensamento que eu volto à minha constatação sobre o valor da reprodução e da sobrevivência. O ser humano, acima de qualquer outra razão, está fundamentalmente favorável à manutenção da própria vida, com ou sem descendência. Portanto, independente de uma cultura proporcionar vantagens reprodutivas ou não, o que mais importa para o ser humano é a sua sobrevivência. E a conformidade é uma ''escolha' muito inteligente ainda que a maioria o faça com base em raquítico talento perceptivo ou ''ignorância''.

Ser uma prostituta do sistema tem muitas vantagens.


O conflito transcendental entre a evolução e a adaptação


Todos os visionários da espécie humana e especialmente aqueles que forem constituídos de um temperamento mais filosófico ou uber-holístico, muitas vezes, nos mostrarão com maior ou menor qualidade, o caminho evolutivo que deve ou que pode ser tomado, com a finalidade de melhorar os nossos estilos de vida. Eles estão sempre pensando no amanhã, no futuro, porque o vivenciam dentro de si mesmos. O observador está provido de uma grande resistência psicológica interna e é pouco propenso a se tornar distraído em relação à sua transcendência, enquanto um engenheiro de novas percepções e de vivências. O trabalhador, por outro lado, é justamente aquele que se encontrará mais distraído ou disperso em relação à hiper-realidade, àquilo que realmente importa, por causa de sua constituição naturalmente amalgamada, simples, objetivam porém rasa e evolutivamente eficiente. Metaforicamente falando é como se os tipos ''mais especiais' da espécie humana fossem justamente como os seres vivos altamente complexos enquanto que os sociotipos de trabalhadores seriam como as formas de vida mais simples, e portanto, que são mais fáceis de se auto-replicarem mas também de serem dominadas.

Portanto, nós temos dois tipos diametralmente opostos entre si que são a seus modos, fundamentais para a manutenção e evolução das sociedades humanas e que graças aos manipuladores, encontram-se decididamente atomizados um em relação ao outro e especialmente o trabalhador em relação ao observador.

A evolução quer dar novos e certeiros passos enquanto que a adaptação quer sempre se manter, se conformar, prefere a segurança da mediocridade do que a grandeza de um amanhã mais correto. Dar passos muito longos pode trazer consequências muito negativas. Mas se manter no mesmo lugar, também será muito negativo. Esta caminhada é sempre complicada e ainda mais quando estamos a falar da humanidade. 








A triarquia das 3 capacidades, memória, astúcia e sabedoria




... e a analogia com um episódio do anime Naruto...


Quem memoriza para trabalhar,
Quem manipula para evitar o trabalho,
Quem pergunta para (tentar) evitar a manipulação...

Em um dos episódios mais interessantes e engraçados do desenho animado japonês Naruto, todos os candidatos  precisaram fazer uma prova de admissão para conquistar o primeiro grau de ninja, conhecida como prova chunin.

A prova é muito difícil e apenas uma minoria de (cognitivamente) superdotados que conseguiriam fazê-la com louvor. A maioria dos candidatos percebem que não é a prova de múltipla escolha que é o critério principal mas é a competição do mundo real, isto é, de usarem os seus poderes (forças) para ajudá-los a acertar o máximo possível de questões, colando dos mais cognitivamente inteligentes, que muitos de vocês poderão interpretar como ''trapaça''. É complicado determinar se esta situação se consistirá em trapaça ou não, porque, afinal de contas, geralmente não existe igualdade de condições mesmo em relação às provas de múltipla escolha, se as pessoas já apresentam diferentes níveis e estilos de capacidades cognitivas, especialmente em uma população constituída por uma minoria de superdotados cognitivos e uma distribuição heterogênea dessas capacidades, apenas alguns que muito provavelmente se sairão suficientemente bem em provas como esta, que parecem ter sido projetadas especialmente pra eles.

Um dos únicos candidatos que aparentemente não usam os seus poderes sobre-naturais para fazer a prova de admissão é Sakura, a personagem cognitivamente superdotada do anime. Mas por ter uma grande capacidade de concentração, ficou subentendido que a sua superdotação cognitiva poderia ser também um destes super-poderes. 

Aqueles que são muito bons para memorizar e aplicar este arcabouço de ''lembranças/apreensões cognitivas'' é provável de não serem igualmente bons para manipular o conhecimento e/ou para se questionarem sobre tudo aquilo a que estão sendo expostos e que é tratado como verdade indissolúvel, inevitável, como por exemplo a supostamente imprescindível necessidade de trabalhar. Claro que estou falando de médias ou proporções.

As pessoas apresentam diferentes disposições cognitivas ou abordagens perceptivas. Somos como  camadas sobrepostas de potenciais perceptivos e algumas tenderão a estar mais agudas do que outras.

As sociedades humanas estão naturalmente divididas em tipos humanos, que eu resolvi chamar de sociotipos, isto é, os tipos sociais que nascem predestinados para ocupar uma gama relativamente reduzida de funções ou profissões, que estão mais de acordo com as suas capacidades mais agudas ou forças. Esta relação está longe de ser perfeita e não é nada incomum encontrarmos uma sociedade cuja população esteja predominantemente subempregada. Neste sentido, o subemprego se consiste em uma profissão marginalmente favorável às bio-condições do indivíduo no intuito de estabelecer uma relação recíproca entre forças naturais mais agudas e a profissão que lhe for mais condizente. No entanto, a maioria dos empregados de médio a longo prazo tenderão a exibir uma  relação relativamente boa de reciprocidade entre algumas de suas forças, caracterizadas (isto é, trabalhar naquilo que é fundamentalmente bom) ou potencialmente descaracterizadas/realocadas (por exemplo, um cantor muito talentoso trabalhando em telemarketing) e as profissões em que estão trabalhando desde a muito tempo.

Os 3 sociotipos

o trabalhador
o manipulador
o observador

O trabalhador é o sociotipo de constituição mais simples, em temperamento e em alcance perceptivo. No entanto, ele é altamente inflamável, especialmente os seus tipos mais mistos. As suas forças se concentram em suas capacidades de memorização e de replicação de apreensões cognitivas de natureza técnica. As suas fraquezas encontram-se em seus déficits de percepção holística. Eles são facilmente manipulados, porque se consistem de consumidores/dependentes de transcendências ou culturas. Os trabalhadores são as massas, são facilmente reprodutíveis ou replicáveis, justamente por causa de suas mentes e/ou organismos mais simples. A força essencial do trabalhador é a sua cognição e os sociotipos predominantemente trabalhadores mais talentosos serão geralmente do tipo de ''superdotado puramente trivial'', isto é, o trabalhador mais potencialmente eficiente.

 O papel evolutivo/transcendental do trabalhador é o de sustentar, é o seu ímpeto mais natural.


O manipulador é o sociotipo de constituição intermediária entre o trabalhador e o observador e se caracteriza justamente por esta mescla de forças, fraquezas e idiossincrasias de ambos que, no entanto, estarão predominantemente direcionadas para o controle social via manipulação. O trabalhador consome a maioria dos produtos mentais que são produzidos pelos manipuladores (e também pelos observadores) como por exemplo as religiões. O manipulador geralmente estará dentro do espectro de personalidade anti-social só que será consideravelmente mais refinada do que o tipo que predomina em criminosos vulgares.

O manipulador (puro) exibe grande alcance perceptivo se comparado ao trabalhador e é justamente por isso que tende a estabelecer uma relação de dominação e dependência com este tipo. No entanto, as suas forças não são suficientemente bem desenvolvidas para que possa encontrar maneiras menos arriscadas e ''emocionantes'' de impor a sua dominação até porque se encontrará totalmente dominado pelo seu ego. Enquanto um idiota moral o manipulador na grande maioria das vezes até esta data, tem capitulado às suas próprias criações/armações desumanas. Ele se consiste na manifestação do parasita universal ou da natureza, só que dentro do seio da fauna humana. É um parasita estúpido que não consegue manter por muito tempo e de maneira exponencialmente harmoniosa o seu domínio.

O papel evolutivo do manipulador é o de impor o controle sobre as massas de trabalhadores e de organizar a sociedade de maneira propositalmente injusta e ideologicamente nebulosa para que reproduza o cenário de seleção natural que é a paisagem comum na natureza, assim como também de criar meios em que este  sistema o favoreça em detrimento dos outros sociotipos. Em outras palavras, se consiste numa abordagem evolutiva altamente egoísta.

O observador se consiste no sociotipo mais avançado da espécie humana em termos holisticamente perceptivos, caracterizando-se por um potencial muito alto de alcance perceptivo. Observadores puros tendem a apresentar fraquezas em relação às suas capacidades técnico-cognitivas. Portanto, não é incomum que muitos deles apresentem pontuações em testes cognitivos que sejam incomuns ou que pareçam estar aquém de suas capacidades intelectuais. Dentro deste espectro entre o intelectual e o trabalhador, o observador será o intelectual, e portanto caminhará para ser o exato oposto do trabalhador. A maioria dos pseudo-intelectuais, a praga que tem ou que sempre contaminou as altas rodas intelectuais, tendem a se consistir numa variedade mista de observador-manipulador ou seria melhor, de manipulador-observador, onde que a manipulação se sobreporá em intensidade.

 Todo observador terá talento para manipular a realidade se ele se já consiste em um manipulador muito avançado, a evolução harmoniosa do parasitismo, na sua transformação em cooperação altamente assimétrica, isto é, enquanto um pensador puramente cerebral, o observador terá pouco para oferecer em termos braçais e também em termos técnico-cognitivos porque as suas forças serão consideravelmente mentais e de natureza mentalista.

O papel evolutivo do observador é o mais significativo de todos por estar umbilicalmente atrelado à evolução ou melhoria holística da sociedade. 

Os tipos mistos


Trabalhador-observador ou observador-trabalhador: como marca definidora do trabalhador, isto é, a sua capacidade de prestar serviços de maneira eficiente e conformada (cognição aplicada à esfera laboral), ambos apresentarão as mesmas mesclas de forças e fraquezas, mas serão mais perspicazes que os demais tipos de trabalhadores e mais materialmente úteis em comparação aos demais tipos de os observadores.

Trabalhador-manipulador ou manipulador-trabalhador: não é incomum nos depararmos com talentos políticos advindos das classes operárias ou de trabalhadores. Tão perspicazes quanto as mesclas anteriormente abordadas, estes tipos no entanto direcionarão esta capacidade de maneira egoísta, replicando as mesmas falhas impulsivas e repulsivas do sociotipo que for mais puramente manipulador.

Observador-manipulador ou manipulador-observador: o mestre da manipulação, reúne harmoniosamente ou não, as grandes vantagens cognitivas daqueles que o perfaz. Muito astuto, bem mais do que o tolo manipulador que não calcula com precisão os seus passos eles tenderão a ser muito raros dentro da fauna humana, assim como acontece com todos os tipos de observadores.