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sábado, 4 de maio de 2024

O que Foo Fighters e suas músicas representam para mim?/What do Foo Fighters and their music represent to me?

 Representam uma época, nos anos 2000, em que o mundo parecia menos perigoso e errático, mesmo se fosse apenas uma impressão pessoal, de um espaço específico da experiência humana, de minha perspectiva de vida. 


Representam um apego ao tempo, meu pulso nostálgico. Também outro traço de personalidade, o meu desejo por um ideal de calmaria, por suas músicas tranquilas, de um mundo que a minha mente nunca permitiu que se tornasse realidade. E sua permanência reflete uma necessidade de não desistir dos meus sonhos possíveis. 

They represent a time, in the 2000s, when the world seemed less dangerous and erratic, even if it was just a personal impression, from a specific space of human experience, from my perspective on life.

They represent an attachment to time, my nostalgic pulse. Also another personality trait, my desire for an ideal of calm, for its peaceful music, for a world that my mind never allowed to become reality. And its permanence reflects a need not to give up on my possible dreams

terça-feira, 20 de junho de 2023

Sobre o colapso (midiático) do rock'n roll e minha "teoria de conspiração" sobre isso

 Não apenas no Brasil...


Da década de 2010 para cá, um fenômeno, ao mesmo tempo evidente e discreto, aconteceu no mundo da música, o colapso de um gênero musical que havia dominado as paradas de sucesso desde os anos 60 do século XX, o rock'n'roll e seus variados subgêneros. Pois enquanto continua a marcar presença em programas nostálgicos da rádio em todo mundo, praticamente desapareceu da mídia atual. Então, caberia saber se não existem mais novas bandas do gênero produzindo material de boa qualidade, se todas as bandas consagradas se retiraram da cena musical, se não existe mais público interessado OU se, na verdade, a mídia corporativa, mais a indústria da música, decidiram, de maneira arbitrária, que o tempo de existência e domínio relativo dos cabeludos rebeldes passou e, agora, é preciso investir nos estilos que atendam à demanda de uma crescente população multiétnica e "cosmopolita"*, particularmente as gerações mais novas no mundo ocidental... 

* americanizada.

... portanto, uma combinação de cinismo pragmático do mercado capitalista com lacração lucrativa (outro tipo de cinismo), como "escudo moral" conveniente para uma nova "elite" de performáticos multimilionários da "justiça social" (supostamente) e seu exército de mínions ou fanatizados. Talvez, por ser o rock um gênero demasiado branco, masculino e consequentemente "culpado", tenha entrado na lista de exclusão da mídia corporativa, cada vez mais alinhada com a agenda globalista que usa pautas identitárias de esquerda para favorecer os seus objetivos, especialmente de, aos poucos, construir uma civilização global e... neoliberal. Porque não faz sentido esse sumiço repentino, visto que, até o início da década de 2010, continuavam surgindo ótimas bandas de rock. E, como eu não acredito que o mundo atual seja uma soma de mudanças sociais e culturais absolutamente espontâneas, tal como essa "elite" quer que acreditemos...

domingo, 5 de fevereiro de 2023

Pink Floyd faz parte da minha religião

 Quando eu rezo para que o vento circule o meu espírito inquieto. Quando eu quero ouvir os hinos que eu escolhi seguir. Us and them, Wish you were here... Quando eu penso no céu como parte da minha existência. Quando eu penso nos meus sonhos que nunca se realizarão. Eu clamo pelo Pink Floyd e a tristeza se funde à alegria, as memórias ao presente, o imaginário ao real, a banda de desconhecidos ao meu mais profundo sentimento, a alucinação de me perder em uma música à consciência do que significa para mim. É conclusivo!!

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Re-cobrando e imantando novamente: o poeta é um escritor apressado. Espectro de ansiedade/serenidade e euforia/seriedade: do escritor, passando pelo poeta, até ao compositor musical

Escritor típico: SERIEDADE maior que a euforia; SERENIDADE maior que a ansiedade;

Poeta típico: SERIEDADE igual à EUFORIA [melancolia]; SERENIDADE igual à ansiedade [plenitude];

Compositor musical/cantor típico: seriedade menor que a EUFORIA; serenidade menor que a ANSIEDADE.

Escritor típico: ritmo lento de vida [obras tendenciosamente grandes e esparsamente expressivas]

Poeta típico: ritmo médio de vida [obras tendenciosamente variadas]

Compositor musical típico: ritmo rápido/agitado de vida [obras tendenciosamente pequenas e diretamente expressivas]

domingo, 24 de setembro de 2017

O problema não é o gosto musical e sim o tipo médio de personalidade [e nível de inteligência] que tende a resulta-lo e a acompanha-lo

Resultado de imagem para respeito e educação

Fonte: https://euatraio.files.wordpress.com/2014/07/gentileza.jpg

https://euatraio.wordpress.com/2014/07/11/educacao-respeito-e-consideracao-prontofalei/


O problema, a priore, não é o funk, por si mesmo, mas a maioria dos fanqueiros. 

O que está por trás do "preconceito" (antipatia instintiva [esteticamente ideal ou subjetiva]) em relação ao gosto musical?? 


Mais um caso de antipatia instintiva indireta.

O ''funk'', especificamente aquele que foi criado nos morros cariocas, de fato, para muitas pessoas, e em especial para muitas pessoas que são ''altamente' inteligentes, exibe baixa a muito baixa qualidade estética. 

No entanto, a priore, o ''funk carioca'' é apenas mais uma invenção cultural humana e o que mais importa em termos de interações pessoais são, ora bolas, as pessoas que as expressam.

Para a maioria das pessoas, especificamente em ''nosso'' país, não é este/o tipo de música, em si, que tem sido motivo de antipatia [instintiva] [em relação ao mesmo] MAS a sua correlação com tipos de personalidades/temperamentos/comportamentos que são reprováveis e a partir de uma perspectiva universal.

Não é, a priore, a baixa qualidade estética universal do funk carioca que o torna reprovável aos olhos e ouvidos de uma possível maioria e tendo como epicentro de queixosos, muitos dos mais inteligentes [seja em termos de quantidade ou qualidade: constância e profundidade da inteligência, aka qi, sabedoria e criatividade], mas as tendências MÉDIAS e/ou desproporcionais de personalidade, temperamento e consequentemente de comportamentos que o segue. 

Não é apenas pelo fato dessa música conter palavras de baixo calão, apologia ao crime ou à violência e tratamento ''animalesco'' às mulheres que o faz reprovável, mas em especial a maioria daqueles que a escuta. 

E se a maioria dos funkeiros fossem pessoas, não apenas ''normais'', mas maravilhosas em comportamento, e aí neguinho**

É possível que este paradoxo assentaria parte a boa parte da poeira antipática a este gosto/tipo musical. 

Até temos exemplos ''vivos'': black metal, com todos aqueles cabeludos ''mal encarados'' que geralmente são ''mansos como gansos'', ao menos em ambientes ''pacificados'.

Porque o funk parece estar correlativamente tão próximo de populações sub-a-criminais, tem-se transferido essa antipatia indiretamente instintiva, do gosto musical [eu não gosto do seu gosto] para aqueles que o tem como preferência [eu não gosto de vc por x,x,y...]. 

Como quase sempre, parece-me e parece-nos que o principal embate em relação a qualquer conflito humano se consiste na luta entre diferentes tipos de personalidades. Não gostamos de funkeiros, em média, da mesma maneira ou pelos mesmos motivos que não gostamos de leões africanos, especialmente se estivermos bem do lado de uma savana com vários deles a tiracolo. 

domingo, 15 de novembro de 2015

Memória e gosto musical




Até que esta música é bonitinha. Mas reparem só na letra do refrão!!!

Seres humanos que foram expostos a ela em algum momento de suas vidas entenderão (ou não).

Eu, que modéstia em Marte, tenho um gosto musical muito bom, tenho internalizado parcialmente (desprezo as letras, não consigo memorizá-las) muitas canções RUINS, do tipo chiclete, de ''prole'...

Cumpadi Washington me acompanhará por toda a vida, :(

Meu gosto musical é ótimo, mas a minha memória musical nem tanto porque ela não internaliza/guarda principalmente as músicas de qualidade/esteticamente valorosas mas àquelas que ouvi em  épocas ou momentos que marcaram a minha vida.

A maioria das músicas-lixo que internalizei são quase sempre lembranças da minha infância. Isso também nos ajuda a entender parcialmente o porquê de memorizarmos músicas que marcam nossas vidas e não aquelas das quais mais gostamos/apreciamos e que por lógica também deveriam nos marcar. Nossos cérebros estão mais plásticos durante as nossas duas primeiras décadas de vida. Exponha músicas clássicas a uma criança em momentos ''estratégicos'' e quando se tornar adulta é provável que irá se lembrar de algumas delas (também ou principalmente por associação). Talvez não seja apenas isso afinal de contas, tem crianças e crianças. Mas o fato é que, parece, que tendemos a memorizar superficialmente (e isso significa, ecos) mais frequentemente as canções tolas, populares, do que àquelas das quais sentimos maior apreço estético (mas também sentimental). Algum conflito entre mente ''e'' cérebro** 

Nossa mente, quando é acessada de maneira constante e precisa, será quase sempre racional ou sábia e dará maior valor à qualidade estética de uma música (daquelas que tendem a tocar fundo em nossas almas) do que ao contexto em que a internalizamos. Não gostamos da música, gostamos do momento ou época em que foi internalizada. E a música, enquanto peça mais contundente de vivência, pode reforçar esta internalização involuntária. Outra possibilidade, complementar à proposta central deste breve texto, é a de que as músicas mais bonitas, geralmente as instrumentais, são bem mais difíceis de serem memorizadas do que as ''chiclete'' por serem mais complexas. Ao menos pra mim, memorizar a superfície (bem fina) das letras (tolas, em sua maioria) destas canções populares em conluio com suas sonoridades parece de fato menos complicada.

''Nossos cérebros'' (''em contraste'' com a mente ou a revisão do pragmatismo/lógica cerebral) por sua vez, não pensam no valor das coisas por si mesmas, por exemplo, a beleza de uma canção, mas na praticidade, na utilidade que pode oferecer para reforçar certa lembrança. Como resultado, você pode ter como lembranças da infância, uma música do pavoroso ''axé'' baiano, assim como também uma música da banda Scorpions, ''Wind of change'', uma apoteose extremamente representativa de seu tempo, quando tolos jovens germânicos cheios de idealismo subconsciente, destruíram os muros que os separavam e celebraram com base em suas supostas forças enquanto ''agentes da mudança'', da história. Sei! ;)

As lembranças estão cheias de emoção. A música pode ser horrível, mas a lembrança não. Justamente aí que se encontra, provavelmente, a resposta mais adequada para esta correlação relativamente negativa entre gosto e memória musical. Por associação, tendemos a utilizar certa canção como reforço de certa experiência. A supremacia do cérebro pragmático contra a mente racional.

Outro possível complemento: as músicas bonitas são tão belas (semelhante ao imortal que não morre no final), que ao invés de internalizá-las pragmaticamente, nós caminharemos (ou não) para senti-las, vivenciá-las.