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terça-feira, 31 de março de 2020

Precisão semântica e a confusão entre estética e pragmatismo conceitual

Precisão semântica e a confusão entre estética e pragmatismo conceitual

Verdade é o mesmo que conhecimento??

Sabedoria é o mesmo que racionalidade ou que razão??

Pois eu sou da opinião, e que não é apenas uma opinião intuitiva, de que sim, verdade e conhecimento são praticamente a mesma coisa, assim como sabedoria, racionalidade e razão. Mas, então, por que tantas palavras conceitualmente próximas??

Ora, por "mera' questão estética. Mais palavras, mesmo se forem extremamente parecidas em seus conceitos, menos repetitivo e enjoado ficam os textos que escrevemos.

Além do excesso de sinônimos, um problema consequente é a confusão entre estética e pragmatismo conceitual. A existência de palavras como alegria e felicidade, serve para dar mais beleza aos textos, mas não devemos perder muito tempo tentando procurar ou inventar diferenças entre elas, já que têm praticamente o mesmo significado. Geralmente são palavras com origens etimológicas e culturais distintas, adotadas por uma mesma língua. O ideal/correto é sabermos que são usadas justamente por razões estéticas. Essa situação é mais complicada quando os sinônimos são sobre significados essenciais para a nossa compreensão de mundo, tal como os exemplos que explicarei embaixo.

Explicando verdade/conhecimento e sabedoria//razão/racionalidade

A verdade tem sido definida como um fato determinado, por exemplo, "É verdade que eu não sou tão alto quanto você". Ou como uma interpretação subjetiva "A minha verdade não é melhor que a sua". Já o conhecimento tem sido definido como uma verdade construída a partir de fatos determinados, por exemplo, "O conhecimento da geografia se refere à interação do homem com a natureza". Mas, se pararmos para pensar, todo conhecimento é verdadeiro e toda verdade é conhecimento, no sentido de "conhecer", de "saber". Ao buscar pela essência conceitual da verdade, acabei por encontrar um contraste dela, mas com a realidade. A verdade como uma reflexão da realidade a partir da perspectiva de um ser vivo. E a realidade como sinônimo da própria existência, independente se a percebemos ou não. Por isso que penso ser mais eficiente pararmos de tratá-los como se fossem conceitos absolutamente diferenciados.

O mesmo para as outras três. Se ser racional, dotado de razão ou sábio é praticamente a mesma qualidade. O problema são as atribuições indevidas. Se sabedoria é a busca pelo conhecimento, muitos a definem restritamente como "bondade", e ainda do tipo "fazer o bem, sem olhar a quem", isto é, de praticar o altruísmo sem ter conhecimento para quem o está praticando... contraditório, se a sabedoria é sempre sobre buscar pela verdade.

Se racionalidade é a capacidade de pensar reflexivamente.. em busca do conhecimento, muitos a definem como frieza analítica, criando uma dicotomia absoluta e falaciosa entre sentimento e fato, como se os sentimentos não expressassem verdades, diga-se, mais subjetivas. Mesmo se a sabedoria é definida como bondade incondicional, ou a racionalidade como frieza analítica, todos concordam que o sábio e que o racional sempre buscam pela verdade.. ou conhecimento.  A diferença é que o altruísta pensa que a verdade só pode ser encontrada pela sensibilidade de seus bons sentimentos, enquanto que o egoísta vai pelo caminho oposto, em que a frieza na análise levaria ao saber purificado de atribuições subjetivas, supostamente condenando-as (na verdade não o faz porque sobrepõe sua natureza egoísta sobre sua percepção de mundo). O primeiro aborda a realidade apenas pela análise moral, em primeira pessoa, em que é inevitável a empatia de se colocar no lugar do outro, e o segundo apenas pela análise factual, distante e também secretamente hipócrita (blefe do relativista moral). Ambos incompletos e, portanto, equivocados. No mais, pela compreensão dos conhecimentos ou verdades existenciais (que são os mais importantes), o altruísmo se torna definitivamente preferível ainda que, continuando ser necessário saber "para quem".

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Prévias do meu novo blog...

Pensei em eliminar este texto, mas o achei muito bom para merece tal destino, portanto está aí, que eu pretendia colocar no próximo blogue como o início de um capítulo mas que não vingou, até te-lo relido e visto que tem o seu valor. Desprezem erros [ou ''erros'] de gramática e alguma frase difícil de entender...

Antes tarde do que nunca

O que é filosofia? E por que a grande maioria dos auto declarados filósofos não o são? Novamente a precisão semântica 

A precisão semântica não é apenas a busca pela etimologia ou origem das palavras mas também a sua validação no mundo real, se é algo que representa uma realidade, se é uma redundância ortográfica, etc. A precisão pelo significado forçosamente necessita do objeto real que foi capturado ou associado ao símbolo/palavra, para que o seu conceito seja bem construído/refletido, exemplificado e usado.

A filosofia, em condições ideais de temperatura e pressão, deveria funcionar como um método ou meio para a sabedoria. O conhecimento, aquilo que todo sábio deveria dar maior importância, consiste basicamente no espelhamento perfeccionista a perfeito dos fatos ou realidades, a Priore, porque além disso também deve ser necessário o melhor uso  do mesmo. Além dos fatos também temos os valores. Reconhecemos uma ou partes de uma realidade e a partir daí pensamos no que fazer com ela/s. Também precisaríamos de algumas regras gerais neste sentido. O aparecimento de novos desafios como a autoconsciência via de regra, nos força à tê-la também como um ponto de referência muito importante na hora de agirmos, preferencialmente, a partir dos fatos, na construção de valores ou no direcionamento de atitudes.

Se a filosofia é a busca ou o amor pela sabedoria então por que a maioria dos filósofos modernos, quiçá a grande maioria dos filósofos ao longo da história humana, jamais conseguiram atingir ao ideal mais básico da filosofia, isto é, a sabedoria?? 

Porque tem havido uma grande frequência de descaracterização arquetípica entre eles, quando nós temos uma assimetria entre aquilo que o sujeito pensa ser e aquilo que ele é ou está sendo.

Na atualidade, ser filósofo, de acordo com os moldes acadêmicos, é primeiramente uma identidade cognitiva, já que basta apresentar habilidades verbais acima da média e portanto ser capaz de fazer todas as tarefas que tem sido atribuídas ao nobre ofício do pensar: entender textos ou ler livros tendenciosamente imensos, confusos ou excessivamente floreados em que se diz praticamente obviedades que textos muito mais sintéticos seriam muito mais eficazes para comunicar; repetir a mesma "receita", obscurecendo a comunicação e escondendo o nível geralmente raso, desimportante ou confuso das ideias principais. Assim como tem acontecido com a arte, a filosofia tem sido reduzida ao seu estágio embrionário, que é o ato de pensar, de esboçar rascunhos teóricos, de agir com base na perspectiva do sujeito observador mas sem buscar pela compreensão factual. Este aspecto altamente especulativo e excepcionalmente fraco na prática substituiu, vejam só, a própria sabedoria, tal como se a alma da filosofia tivesse sido roubada e dentro da mesma tivessem colocado qualquer coisa ou mesmo a matado, mantendo as aparências por meio do seu corpo. Os aspectos menos centrais foram centralizados. O aspecto moral OU emocional, a primeira intencionalidade do sábio, foi totalmente subjetivizada. É como se a medicina começasse a selecionar por médicos que... não são médicos em um sentido qualitativo e basicamente descritivo, e também que, apresentassem algumas habilidades/características secundárias à terciárias que são requisitadas para a profissão, e que não as mais fundamentais, como maneira de enganar o déficit mais importante. O médico que não cura, que não prescreve receitas potencialmente frutíferas para conter ou curar doenças, pelo contrário, que as induz. As estruturas hierárquicas da filosofia foram remodeladas tal como um vírus, ao menos nos centros acadêmicos, que modifica as informações genéticas de uma célula, e passou a replicar este modelo enganoso a partir de então, claro, graças à auto-seleção de pessoas que pensam ou acreditam que são filósofas ou mesmo que a compreendem. A filosofia foi ainda mutada para novas formas de pseudo conhecimento como por exemplo a sociologia, sub disciplina das ciências humanas que tem buscado de modo tolo entender o mundo apenas por si mesma enquanto que o mundo social, do comportamento humano, irrevogavelmente necessita de outras ciências para que possa ser plenamente entendido. Em países de língua inglesa, a filosofia infectada também tem dado novas crias de sub disciplinas ou de pseudo disciplinas, por exemplo, os infames "women studies", "race studies", lgbt studies". 

A filosofia agora, sobrevive sem a sua alma ou essência que é a sabedoria, retalhada em diversas sub filosofias, sem colaborar harmoniosamente com a ciência, uma de suas filhas, esta segunda que basicamente foi transformada em uma plataforma a priore capitalista, mas que o conhecimento também pode ser usado para atender à ideologias nocivas, comprovadamente equivocadas como o mesmo, ou também no caso do comunismo. É até o oposto já que tende a se contrapor à ciência, especialmente quando esta mostra-se mais competente para compreender as realidades que deveriam estar a seu cargo. 

A maioria dos professores de filosofia são, na verdade, de professores de história da filosofia ou, de história, e talvez seja até mais preciso dizer que eles sejam em sua grande maioria de professores de biografia dos filósofos mais importantes. O método filosófico sequer é ensinado em aulas de filosofia, na universidade ou nas escolas, talvez porque ele simplesmente não existe.

O conhecimento da sabedoria foi transformado ou retalhado para o "conhecimento do pensamento". Se é que podemos continuar a chamar de filosofia, algo que, de diversas maneiras despreza a sabedoria. 

Se continua a existir alguma filosofia no mundo é provável que você a encontrará, talvez mais parcial do que total, justamente em não-filósofos, estes supostos adoradores da sabedoria que neste exato momento estão a maltrata-la como ninguém. 

O que a filosofia é em sua essência ou núcleo, em suas bases principais, é possivelmente o oposto do que se transformou ou tem sido transformada, em um ramo da literatura que visa "se passar" de sabedoria. 

Uma suposta dificuldade ou inalcançabilidade de certo "pensamento" tem sido muito mais valorizado, bem ao sabor do ego dos tais "filósofos", do que a humildade prática da sabedoria. 

Quando nos perguntamos sobre o conceito de algo quase sempre também queremos saber sobre a utilidade do objeto de curiosidade. Portanto ao aplicarmos esta questão à filosofia assim como acontece com qualquer outra peça da realidade, necessitaremos de buscar pela praticidade ou usabilidade da mesma, tarefa talvez ligeiramente mais difícil, já que tudo aquilo que está terminalmente impregnado em cada aspecto de uma realidade tende a padecer de um paradoxo pois será de extrema relevância por sua natureza holística e inevitavelmente presencial ou basal mas ao mesmo tempo desintegrada justamente por aquilo que a Priore a fortalece ou valida a sua importância. Outro fator que torna a filosofia muitas vezes impraticável, desprezando o colosso sucessivo de mal uso dela por auto declarados filósofos e associados, é o caráter altamente perverso das sociedades humanas especialmente as complexas. Basicamente o filósofo verdadeiro, em condições ideais, deveria estar no comando das nações, e no entanto os seus lugares mais corretos já estão ocupados e justamente por seus opostos, com grande frequência, comprovando o nível de perversidade da quase totalidade das sociedades humanas.

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Pré-condições conceituais para a palavra criatividade...

... tem o efeito colateral de cortar abruptamente o espectro de continuidade do termo ao determinar que toda criatividade legítima tenha de ser útil e/ou de alta qualidade, isolando-a de suas expressões mais simples, basais ou origens que, a princípio, não precisam ser úteis ou de alta qualidade. Como eu já comentei, a palavra criatividade, em sua pureza semântica, significa apenas o ato ou atividade de criar, e nada mais.

Precisão semântica para a palavra pedofilia

Pedo = criança 
filia = (e) simpatia/amor/amizade em grego 

Você gosta de crianças??

Que legal, então você é pedófilo ou pedófila. 

As mães mais amorosas são as mais pedófilas!! oi** 😵

Sim esta é mais uma palavra com excessos de pré-condições conceituais se o conceito, a priore, não é sexualmente explícito.

O correto seria o de acrescentar o adjetivo "sexual" [pedofilia sexual] ou mesmo de pensar em novos termos como, por exemplo:

Pedo-parafilia.


E até que faz muito sentido literal, porque abusar sexualmente de crianças, de fato, está ''fora do amor'', não tem nada de ''amoroso'' aí né*

sábado, 23 de setembro de 2017

Racismo, hiper tribalismo versus antipatia

Eu posso detestar "um grupo de pessoas" mas isso necessariamente não significar que eu seja racista, xenófobo ou hiper-tribalista... e vou explicar [ou re-explicar] o porquê.

Eu posso ter antipatia ou desgostar MAS não ser hiper-tribalista, ao menos em termos raciais ou nacionais... isto é, eu posso odiar mas sem com isso sem se dar em relação ao aspecto racial ou nacionalmente nepotista [ainda que pareça ser a regra que um se relacione com o outro].

E claro, como eu já ''joguei essa pedra'', nós podemos odiar todo mundo/todos os grupos, que seria o equivalente a ''adorar todo mundo'', anulando qualquer tentativa de ''injustiça de tratamento''.

Novamente a tentativa de precisão semântica, começando pela palavra racismo: raça + ismo, ênfase em relação à ideia de raça.


Semelhante a:

capitalismo: ênfase no capital/bens materiais.
socialismo: ênfase no social/bens sociais-vitais.
individualismo: ênfase no indivíduo/individual.

botulismo: err... não, esse não.

Eu disse ênfase, isto é, uma atenção redobrada, que é mais significante.

Também comentei que a maioria das palavras terminadas em ''idade'', parecem [querer] expressar a ideia de ''natureza'', do que de ''ênfase'', os exemplos acima, claro, ''corrigidos'' a partir de uma pedante precisão semântica:

socialidade,
individualidade,

capitalidade**

E em relação à última, claro, quando estivermos falando DO capital, e não DA capital, ainda que o termo original tenha sido criado para se referir À capital.

Portanto, a priore, a palavra racismo não significa aquilo que a maioria das pessoas acreditam, especialmente a partir da precisão/pureza semântica, que se consiste na interpretação conceitual mais literalmente condizente com a ''morfologia'' ou construção semântica das palavras, como o exemplo principal, racismo [raça + ismo].

Como eu tenho sempre falado, seria muito importante que buscássemos pela precisão semântica especialmente em relação às palavras abstratas visando tornar esse canal associativo entre o elemento e o símbolo/palavra, o mais curto e auto-entendível possível. Atribuir funções extras para uma palavra tem sido a meu ver um grande erro, porque com isso, ao invés de tornarmos a nossa capacidade de comunicação e entendimento mais eficiente, fazemos/fizemos o caminho oposto, ao torná-la vaga, deixando-a a deus-dará

Racista: Que ou aquele que enfatiza em relação ao assunto raça.


 
Raciologia: estudo das raças.


Raciologista: Que ou aquele que estuda sobre o assunto raça.


Estudar não é necessariamente o mesmo que enfatizar, ainda que se assemelhem bastante, porque o segundo verbo também pode ser entendido como ''prioridade'', ou ''tornar prioritário, importante, relevante'' [dogmatizar/fixar]. 

 

Tribalismo: preferência tendenciosamente indiscriminada por aqueles que pertencem à tribo/identidade da qual se faz parte. 


Tribo esta que pode ser racial, ideológica/religiosa/cultural/mais explicitamente psico-cognitiva, sexual...

Já que temos muitas identidades, então inevitavelmente caminharemos para ser de multi-tribalistas/multi-identitários.


Hiper tribalismo: hiper preferência ou nepotismo em relação ao(s) indivíduo(s) que pertencem à tribo da qual faz parte. 




Antipatia: estado antônimo à simpatia. 

Antipatia racial: desaprovação ou falta de identificação/ de simpatia em relação a certo grupo racial [que geralmente quer realmente indicar ''antipatia em relação a certo subgrupo (psicológico/comportamental) deste grupo racial, e que é o mais demograficamente predominante].

Antipatia psicológica: falta de identificação em relação a certos tipos de  estados psicológicos ou de personalidades.

Antipatia psicológica coletivamente específica: falta de identificação receptiva/simpatia de natureza psicológica em relação a certos grupos ou indivíduos que apresentam uma predominância de certos tipos de personalidades.


Antipatia psico-racial coletivamente específica: falta de identificação .... .......

Portanto, a priore, as palavras: racismo, tribalismo e antipatia, a partir de uma abordagem semanticamente precisa e mais, HONESTA, apresentam diferentes conceitos. 

No mais, também é aquilo que já comentei, desenvolvemos antipatia por aquilo/expressões/comportamentais ou físicas que:

- não temos e/ou que são muito distintos de nós;
- são considerados ameaçadores;


- e que na maioria das vezes, a antipatia mais forte se dará em relação a traços psicológicos, porque ter antipatia por um nariz grande, por exemplo, a priore, não costuma ter grande impacto do que ter antipatia por um tipo de personalidade/ou dimensão de comportamento [geralmente associada à alegorias culturais].  

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Que tal se separássemos o termo herdabilidade do seu conceito: variação fenotípica??

Eu já comentei que a palavra herdabilidade [herdável] mais parece expressar uma previsão quanto à hereditariedade e não uma variação fenotípica em relação ao genótipo que por si mesma já se consiste em um resultado/não-previsão. Portanto acho agora que talvez fosse interessante separar termo de conceito, já que em minha pedante porém confiante opinião quanto a precisão semântica, os dois não parecem fazer sentido. É como dizer que a previsibilidade [previsível] se consiste na variação de x em relação y enquanto que essa palavra definitivamente não tem esse significado/conceito.

Herdável é uma coisa; fenotipicamente Variável parece ser outra.

Eu ACHO.

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Inteligência emocional/social: ''teórica'' ou REAL/semanticamente correta e ''prática'' a/ou OPORTUNISTA

A diferença entre ENTENDER [pré-condição: hiper-entendimento factual específico] e AGIR inteligentemente [sem essa pré-condição, porque pode-se agir 'inteligentemente' só que sem se basear pela idealidade/hiper-entendimento... hummm....]

Idealidade = hiper-entendimento.... ovulei!!! [ou não)

...que eu já comentei antes, só que, agora, com palavras, difere, entes...

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Muito abstratos OU é, mais porque, não entendem muito bem as abstrações* O exemplo das diferenças sexuais em temperamento e inteligência

Homens tendem a ser mais espacial e matematicamente inteligentes do que as mulheres. Ah, eles também tendem a ser mais criativos. 

OU

Mais homens são mais espacial e matematicamente inteligentes do que mulheres. Mais homens são mais criativos do que as mulheres.


Existe uma diferença entre as duas frases. Na primeira estamos deixando a entender que TODOS os homens OU que O HOMEM MÉDIO é mais espacial e matematicamente inteligente do que a MULHER MÉDIA [e eu tenho a leve impressão que não está factualmente errado de se dizer que, o homem médio seja mais espacial e matematicamente inteligente que a mulher média].

Na segunda frase estamos sendo mais precisos [ou não, necessariamente] ao dizer que, tem mais homens do que mulheres nos extremos das capacidades [psico-]cognitivas, especialmente nos 3 tipos citados [outro fato muito provável].

O entendimento literal ou concreto dessa realidade exemplificada tende a ser erroneamente interpretado das seguintes maneiras:

''Você está dizendo que [TODOS] os homens são mais inteligentes que as mulheres''

''Você está dizendo que o homem [MÉDIO] é mais inteligente que a mulher''

''Você está dizendo que o homem [MÉDIO] é mais criativo que a mulher'' 
ou
 ''Você está dizendo que [TODOS] os homens são mais criativos que as mulheres''

Ao contrário da ideia, até então, creio eu, popularizada em antros de '''hbd's''', '''alt-rights'' e ''conservas'', os esquerdos, seriam em média mais propensos a interpretarem parte da realidade, especialmente a de natureza mais polemizada, como o exemplo usado, de maneira mais concreta [e equivocada] do que abstrata

O tipo ''trans-cognitivo'', que eu já comentei, que tenta fazer a transição do pensamento concreto para o abstrato, mas... falha, e na maioria das vezes, infelizmente, não se dá conta que está falhando ou que está interpretando errado.

Quando dizemos, em média, tende, o homem médio, parece notório que não estamos querendo dizer: TODOS os homens. 

O mesmo em relação, por exemplo, à viciosa narrativa que é racista contra os brancos do tipo: ''OS BRANCOS [também] foram responsáveis pela escravidão negra''.

Como eu já comentei, quando dizemos OS BRANCOS, ou os negros, ou os espanhóis, geralmente não estamos dizendo que TODOS os brancos, ou negros ou espanhóis. E até acho que seria muito melhor se parássemos de usar esse tipo de narrativa que é claramente equivocada e divisionista, ou que, tivéssemos maior zelo ou cuidado ao falarmos assim, para não espalhar injustiças potencialmente conflituosas, tal como essa, de que TODO branco é culpado pela escravidão subsaariana. 

Portanto, novamente, muitas vezes não é nem uma questão de ''analfabetismo em estatística'', ainda que também possa ser ou seja, mas também em capacidade de compreensão factual abstrata, porque se está literalizando ou concretizando de maneira muito equivocada. 


sábado, 29 de julho de 2017

''Outro'' exemplo do que se consistiria uma verdadeira [ou não] aplicação conceitual do termo ''herdabilidade''

Resultado de imagem para angulo

https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%82ngulo

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:%C3%81ngulo_agudo.svg

Fenótipo em relação ao genótipo. 

Se o primeiro reflete o segundo. 

Se o fizer, então a variação fenotípica será próxima de zero ou baixa. 

Se variar muito então o nível de herdabilidade será muito alto, acompanhando esse deslocamento de expressão.

Primeiro: como identificar o genótipo*** Ou o ponto inicial de referência**

O estudo da herdabilidade entre gêmeos idênticos, parece tomar como ''ponto-cego'' de genótipo o rácio de variação entre os mesmos, isto é, se um varia muito em relação ao outro então, ao contrário da minha proposta, o grau de variância/ de ''herdabilidade'' será baixo. 

No entanto, eu tento entender se o ''genótipo'' seria de fato esse rácio de variação entre os irmãos/gêmeos idênticos e também como que isso poderia ser observado entre as plantas, por exemplo. 

Eu já comentei, tentando entender melhor este assunto, que o genótipo se consistiria em toda ''herança genética'' ou ''intrínseca'', isto é, transmitida pelos pais, e que o fenótipo se consistiria 'apenas' na manifestação da parte geneticamente [e contextualmente ou individualmente] dominante do genótipo [o genótipo que se expressa como fenótipo ... e que se transforma em um novo genótipo]. Por exemplo, vamos pensar que eu tenha um pai com olhos azuis, uma mãe com olhos castanhos, e que tenha herdado os olhos castanhos dela. Então tem sido determinado que é provável que eu tenha ''genes recessivos'' para os olhos azuis, se é relativamente comum que pessoas de olhos castanhos com pais ou parentes próximos de olhos claros tenham filhos de olhos claros, mesmo quando se casam e procriam com pessoas que também tem olhos castanhos. 

O ponto principal da herdabilidade, talvez, pensando cá com os meus botões desabotoados, novamente, seria justamente o de, primeiro, identificar o genótipo, porque é ele que é o ponto primordial de referência. 

Pais & filhos

Se o filho X é 'muito'' diferente do pai, ou da mãe, ou dos dois, seja em relação aos traços psicológicos ou aos traços fisiológicos, então a herdabilidade, a variação do fenótipo [filho] em relação ao genótipo [pai, mãe, ou pais] será maior. 


Clonagem perfeita: variação zero de herdabilidade [geral]. 

Gêmeos idênticos: variação muito pequena de herdabilidade [geral] [entre eles... mas em relação aos seus pais*]

Gêmeos bivitelinos: variação mais significativa de herdabilidade [geral].

Irmãos de mesmo pai e de mesma mãe: [~50% geneticamente idênticos] = variação mais significativa do que em relação aos irmãos gêmeos [entre eles.... mas em relação aos seus pais*] 


Variação de traços:

em aparência: se o filho ou a filha puxar mais o pai = herdabilidade menor para o pai e maior para à mãe nesse aspecto.

Se de maneira geral, o filho ou a filha puxar mais ''o pai''/família direta do pai = herdabilidade menor para/em relação ao pai e maior em relação à mãe.

Pais heterossexuais, filho não-heterossexual = herdabilidade elevada, partindo do princípio que ambos os pais são heterossexuais.

Mutações = maior herdabilidade [maior variação do fenótipo em relação ao genótipo ou fonte genética/pais ou progenitores]

Casamentos inter-raciais/ inter-psicologicamente-mistos = maior herdabilidade.

Grande perturbação do ambiente no momento da gravidez = talvez maior herdabilidade [especialmente se a mãe for mais mutante/maior instabilidade genética].


Os pais ou progenitores seriam ''o genótipo''*

Se a resposta for sim então, claro que serão eles que deverão ser visualizados como ''referência genotípica primária''. 

OU NÃO...

Resultado de imagem para by bitches

https://favim.com/image/2164950/

https://s3.favim.com/orig/141019/bitch-bitches-by-cool-Favim.com-2164950.jpg


domingo, 9 de julho de 2017

Comportamento: o espectro da condição à disposição

Como sempre eu preciso de palavras exatas para que possa compreender e transmitir uma informação ou possível conhecimento. Algumas ou muitas vezes a palavra exata para descrever certa realidade pode estar bem na nossa frente e até já esteja sendo usada mais ou menos da maneira como estamos imaginando, faltando uns ajustes aqui ou acolá. Este parecem ser os casos da condição e da [pré] disposição.

 Na psicologia tende-se a se referir à condição como um fenótipo particular ou generalizado de tempo vitalício, por exemplo o autismo. Por outro lado tende-se a usar o termo disposição, talvez, de maneira menos criteriosa ou vagamente ampla e portanto menos literal/semanticamente correta. Autismo com certeza não é uma disposição porque o autista não o tem disposto mas atuante, determinante e característico. 

Eu disse em um texto recente que talvez possamos extrapolar a minha ou não-tão-minha ideia de "dobradinha", que tenho usado como exemplo-principal o diabetes tipo 1 e tipo 2. Pode ser que para a maioria dos traços orgânicos (fisiológicos a mentais) exista uma possibilidade à uma realidade de terem duas versões de si mesmos: uma que é fixa, vitalícia ou condição (altos níveis de "intrinsecabilidade") e outra que é mais disposta, possível ou disposição. 

Ainda em relação ao autismo, podemos pensar em suas versões mais moderadas ou intermediárias, entre-espectros, se algumas delas não estejam tão no miolo entre esses espectros que dependendo das flutuações ambientais não possam tornar o portador ou agente mais ou menos autista. Já sabemos que as versões mais moderadas dos transtornos psicóticos como a esquizofrenia podem levar o seu portador a de fato se tornar mais psicótico assim como também o oposto. Este sopro de maior liberdade e também de maior desafio eu já especulei toscamente se não poderia ser denominado, a nível genético, como uma espécie de gene metamórfico/basicamente um gene intermediário entre as suas expressões mais estáveis e as mais desordenadas, ao invés de ser dominante ou recessivo = dependente, e/ou ordem ou desordem.

Diabetes tipo 1= condição, diabetes tipo 2 = disposição

Esquizofrenia[s] = condição, ''traços psicóticos mais intensos'' = disposição [para se tornar ou não mais esquizofrênico]

Psicopatia/transtornos anti-sociais = condição, ''traços de personalidade anti-social mais intensos'', mas potencialmente manejáveis pelo ambiente = disposição [ para se tornar ou não mais propenso a cometer crimes].

Condição = nasce com ela

Disposição = nasce com parte dela, e dependendo do ambiente pode se tornar mais como uma condição/fixa ou não.

E a 'inteligência' [cognição]* [ou criatividade* ou racionalidade*)

Para alguns será mais como uma condição e outros mais como uma disposição**


terça-feira, 4 de julho de 2017

As minhas definições de lógico e racional não foram baseadas em precisão semântica mas em como que as pessoas tendem a usa-las

Percebam as duas frases

Isso é lógico/ razão matematizada ou mesmo mecanicista

Evidente/primariamente óbvio 

Isso é racional/ razão que também foi mentalistizada, levando em conta tantos os fatos impessoais quanto os fatos pessoais 

Trabalhado ou deliberado

domingo, 2 de julho de 2017

Espezinhando conceitos alheios sobre inteligência

Fonte: https://geniussschmenius.wordpress.com/

O que é inteligência*

 Alfred Binet: "bom senso", "senso prático", "iniciativa", a faculdade de se adaptar às circunstâncias ... auto-crítica.

Basicamente ''inteligência é a capacidade de adaptação''. Eu já delineei que não é bem assim, ainda que esta ''faceta conceitual'' não esteja errada. Está errado tomá-la como se fosse a totalidade conceitual ou descritiva da inteligência.

Auto-crítica...

David Wechsler: A capacidade agregada ou global do indivíduo de agir propositalmente, de pensar de forma racional e de lidar efetivamente com seu meio ambiente

Como sempre ''lógica'' e ''racionalidade'' sendo tomadas como se fossem a mesma coisa. [ou ''strawman'' gratuito de moi]. Talvez e/ou como quase sempre, se consiste em uma definição qualitativa e holisticamente ideal sobre o que é ser inteligente, tosse, sábio. 

Agir propositalmente é importante mas, mais parece ser uma constante absoluta para qualquer forma de vida, se o que define o ato de viver nada mais seria do que o auto-comportamento proposital, e que pode ser de subconsciente a verdadeiramente autoconsciente. 

Lloyd Humphreys "... o resultado do processo de aquisição, armazenamento em memória, recuperação, combinação, comparação e uso em novos contextos de informações e habilidades conceituais" 

Me parece estar muito enfatizado em: ''inteligência' cristalizada e criatividade* 

Cyril Burt: Capacidade cognitiva geral inata 

O conceito mais pobre de todos, nem parece um conceito mas um substantivo composto: ''capacidade-cognitiva-geral-inata''. E claro, com ênfase no ''cognitivo''. 

Howard Gardner: Na minha opinião, uma competência intelectual humana deve envolver um conjunto de habilidades de resolução de problemas - permitindo ao indivíduo resolver problemas ou dificuldades genuínas que ele ou ela encontra e, quando apropriado, criar um produto efetivo - e também deve implicar a Potencial para encontrar ou criar problemas - e, assim, estabelecer as bases para a aquisição de novos conhecimentos. 

Nada de novo, apenas uma ênfase na ''resolução de problemas''. Partindo de uma super-generalização da aplicação conceitual do termo problema, de fato... por exemplo, neste momento em que vos digito, eu estou buscando uma posição confortável para redigir este texto, isto é, tentando solucionar este problema. Até mesmo, poderíamos pensar que solucionar problemas é quase o mesmo que viver, nos esquecendo por tempo variável que a vida se consiste no principal problema, ou não, enfim.

Linda Gottfredson: A capacidade de lidar com a complexidade cognitiva.

Outro substantivo composto se passando por conceito que ao invés de explicar, apenas complica ainda mais, e mesmo porque não sabemos como que a autora desta definição pensou nos termos usados, o que ela quer dizer com ''complexidade cognitiva''*


Sternberg & Salter: Comportamento adaptativo orientado por objetivos. 

Muito vago, ainda que não seja errado. Talvez seja importante diferenciar aplicações conceituais ideais/como que deveria se comportar, de maneira quase que totalitária ou supra-requerida, de aplicações conceituais reais/como que se comporta. A inteligência ideal é basicamente a sabedoria aplicada e criativa, a inteligência real já é bem mais diversa em qualidade. 

Reuven Feuerstein: A teoria da Modificabilidade Cognitiva Estrutural descreve a inteligência como "a propensão única dos seres humanos para mudar ou modificar a estrutura do seu funcionamento cognitivo para se adaptar às demandas em mudança de uma situação de vida". 

Já começou errado dando exclusividade da inteligência para os seres humanos como se fôssemos descontinuidades abruptas dos outros seres vivos e mesmo como se fôssemos totalmente melhores do que eles. O nível de capacidade adaptativa humana parece muito mais limitado do que esses conceitos sobre a [nossa] inteligência tendem a propor. 

Charles Spearman "... todos os ramos da atividade intelectual têm em comum uma função fundamental, enquanto os elementos remanescentes ou específicos da atividade parecem ser completamente diferentes daqueles em todos os outros". 

Isso não é um conceito. 

domingo, 25 de junho de 2017

A influência dos ''genes'' [imediato/constante/onipresente/onipotente/onisciente]

.. e do ambiente.

A relação entre os genes e o ambiente me parece muito mal entendida e especialmente por causa da falta de precisão semântica por parte das pessoas, em sua maioria, pelo que parece, ou é apenas pedantismo grátis de minha parte.

Quando dizem que os genes são ''parcialmente'' influentes para certa situação ou em especial, para certo comportamento, deixam a entender, mesmo sem ter consciência, que ''os genes, nesta narrativa, não são ou representam o próprio indivíduo''. Eu já comentei que ''nós somos os nossos genes'', e obviamente que, ''os nossos genes nos representam'', de maneira que, quando falamos: ''certo comportamento é fortemente genético'', estamos querendo dizer que ''certo comportamento é de autoria intrínseca do próprio indivíduo, isto é, de nós mesmos'', ainda que, é claro que o ambiente ou ''redor'' tem evidente PARTICIPAÇÃO. No entanto o protagonismo é sempre nosso. 

Não existe tal coisa ''parcialmente genético'' nesta perspectiva, a meu ver e especialmente a partir de uma precisão semântica.

O que é SEMPRE ou quase sempre parcialmente genético não é o comportamento da pessoa, mas o seu resultado concreto, e ainda assim, TODOS que serão ''genéticos de origem'', de qualquer maneira. Talvez esta seja a questão fundamental: origem/ação primária versus resultado/reação secundária dos comportamentos. 

O exemplo corriqueiro aqui do talento para tocar algum instrumento musical. O talento é claramente genético, pode ser ''estilo-savant'' e a pessoa apresentar uma capacidade fulminantemente intrínseca ou pode ser necessário mais tempo, mais aulas, e subsequente apreensão da técnica, para aprimorar o talento. No mais, se é mais diretamente genético ou não, ainda assim será totalmente dependente, primeira e fundamentalmente, da pré disposição ou potencial do indivíduo. No entanto ter à disposição algum instrumento musical e especialmente aquele em que se dá melhor, isto é, um fator concreta ou literalmente ambiental, é de vital importância para que possa resultar nessa conjugação: disposição cognitiva/talento e afetiva/motivação intrínseca [fator genético] + tempo [fator ambiental optativo especialmente se o talento não for naturalmente fulminante] + disponibilidade de instrumentos musicais [fator ambiental legítimo] = desenvolvimento e alcance total, predominante ou mesmo parcial do talento específico alvejado. Pode ser possível que, uma motivação intrínseca perturbada por outros fatores ou falta tempo e combinado com um talento que precisa ser mais lapidado, resulte em um alcance parcial de todo potencial. No mais, aquele que costuma ser realmente talentoso nessa mas também em qualquer outra área, tende a ser do tipo fulminantemente talentoso, isto é, que aprende que enorme rapidez ou facilidade e que ainda, de lambuja, apresenta habilidades criativas ou combinativas/manipulativas. Só que mesmo os fatores tidos como ambientais, a disponibilidade de tempo para estudar música + disponibilidade do instrumento musical, são todos indiretamente ''genéticos'' ou dependentes de ''pessoas''/seres vivos. 

Eu estou literalizando essa narrativa, diga-se, sutil e exageradamente abstrata, e da melhor maneira possível: aplicando o conceito/quase o mesmo que literalizar.

''Influências ambientais'' são na verdade extensões do papel da ''genética'' que se espalha pelo ambiente, por exemplo, você que está em sua casa: que foi construída por um grupo de pessoas alguns anos atrás [pessoas= genética; habilidade para construir casas= genética; método de construção de casas de alvenaria que foi inventado por.. tcharam, pessoas: genética; você e o seu comportamento = genética; os seus parentes que vivem com você e os seus comportamentos habituais/e mesmo os errantes: genética; o ''seu'' animal de ''estimação'': genética]

Tudo aquilo que temos denominado de ''ambiente'' na verdade, como eu falei e prometo não repetir exaustivamente, se consiste em extensões das ''influências'' genéticas''.

Não ,o ambiente não é um bicho papão, tenha mais medo dos ''homens'' do que de ''coisas mágicas'' como o tal do [abstrato] ''ambiente''. 

Se eu não tenho motivação para fazer uma prova: fator ambiental* Não, genético.

Se eu fico gripado: genético. Se eu cometo um crime [a partir da moralidade objetiva ou não]: genético. Se eu sou um engenheiro e construo uma casa e acaba sendo interditada porque eu a construí com a bunda: genético. Alguns fatores serão mais ''uni-genéticos'' ou ''uni-intrínsecos'', quando uma causa solitária que está em jogo. Outros é possível que serão mais acumulativos ou poli-intrínsecos. 
Se a escola onde eu estudo é uma bosta: ambiental, porém, tudo tem uma origem orgânica ou ''genética'', especialmente quando estivermos falando dos seres vivos. 




sexta-feira, 2 de junho de 2017

Possíveis diferenças semânticas entre imigração e invasão e a partir de um contexto ecológico

Imigração/migração: sair ou se deslocar de um lugar para o outro que ''não tenha dono'' ou que apresente muito baixa densidade demográfica.

Invasão: ocupar explícita ou implicitamente um território que já ''tem dono'' ou que já está ocupado.

Percebe-se que a palavra migração soa mais vaga que a palavra invasão. Migrar sem contexto definido soa como ''sair de um lugar para o outro''. Em compensação invadir mesmo sem contexto já apresenta maior carga de descrição, semelhante aos verbos ''pintar'' e ''rabiscar''. O primeiro tem uma carga de ação mais vaga e portanto imprecisa enquanto que o segundo já se auto-define, mesmo sem ter um contexto associado, isto é, independente do mesmo, rabiscar é rabiscar. Pintar é desenhar + colorir algo. Rabiscar é fazê-lo, com ou sem desenho, com ou sem colorimento, mas sempre com linhas tortas ou formato indefinido, com padrões aleatórios ou que não foram trabalhados para passarem uma imagem logicamente coerente. Alguns verbos são mais pré-definidos que outros.

Portanto, quando uma migração ocorre de um lugar para outro lugar só que já está ocupado, então o termo forçosamente mudará para invasão, e no caso humano, em especial quando, aqueles que ''estão sendo invadidos'' ou tendo o seu território invadido, não estão plenamente conscientes OU bem informados sobre o que está se passando e/ou -- também quando se dá com base em caráter conspiratório, neste caso, quando junta-se a ignorância do governado com o mal caratismo do governante. 

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Criatividade [logicamente produtiva]: Perfeccionismo e originalidade [novamente)

Pré condições 

Perspicácia ou atenção aos detalhes = perfeccionismo

 e pensamento divergente = originalidade

Criatividade [logicamente produtiva] ou "apenas" super perfeccionismo [geralmente específico]?? 

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Criatividade convergente (manipula os elementos de uma narrativa...

... resultando em uma nova combinação, mas não em um novo produto)

Criatividade divergente/transcendente: / Manipula os elementos resultando não apenas em uma maneira diferente de ver o mesmo produto mas também em um novo produto \

Entre a cognição convergente e a divergente partindo da lógica gradual do espectro esperar-se-á que também exista uma cognição intermediária entre as duas. Talvez também possamos vê-la como a fonte principal para a criatividade e não apenas ou especialmente a cognição divergente se a criatividade é uma fonte que conecta e expande o velho ou conhecido para o novo, isto é, que conecta o convergente ao divergente. 

Portanto estamos muito mais convergentemente criativo ou de curto prazo no sentido de criar ou recriar algo novo especialmente em relação às nossas narrativas diárias tal como na brincadeira do telefone sem fio, sem chegarmos a de fato criar novos produtos. A cognição divergente apenas, seria mais como uma completa e constante rebelião ou originalidade contra o conhecimento ou convergência acumulada. 

Em termos de pureza  e/ou precisão semântica o termo criatividade refere-se ao ato de criar e não necessariamente ao ato de criar com qualidade. Esta é uma maneira semanticamente pura e precisa de se entender o termo criatividade. A criatividade lógico-transcendente que se consistiria no verdadeiro conceito daquilo que tem sido tratado como definição original e correta da criatividade. E o ato de criar por sua vez parece estar onipresente ao raciocínio e portanto à inteligência, especialmente a mais autoconsciente, que se manifesta quase que exclusivamente entre os humanos e mais intensamente em uma minoria deles.

terça-feira, 16 de maio de 2017

Conhecimento versus entendimento

Eu te conheço, mas não te entendo?? 

Por que o entendimento é um termo mais adequado do que conhecimento?


Acho que este é um assunto que tem sido muito trabalhado, mas talvez, eu tenha conseguido por agora vê-lo sobre uma perspectiva um pouco diferente, com base na precisão/pureza semântica. Percebam que o ato de conhecer se consiste basicamente no ato de perceber, de reconhecer algo, isto é, a sua existência. Por outro lado o ato de entender se consiste na capacidade de ir mais além e profundo do que um simples reconhecimento ou familiarização. No sentido que encaminhei esse assunto, isto é, via precisão semântica, o conhecimento se basearia justamente no reconhecimento, na validação quanto à existência de algo. Por exemplo, a pergunta acima, eu posso te conhecer, no sentido de saber que você existe, mas posso não te entender, tal como no passado, todas as tribos humanas podiam reconhecer os fenômenos atmosféricos, mas não conseguiam entendê-los de maneira plenamente satisfatório. Como eu já comentei, tendemos a interagir em sua maioria com efeitos, mas não com as suas causas, na verdade nós mesmos por agora nos reconhecemos como ''efeitos'' porque temos pouco conhecimento e entendimento sobre as nossas ''causas'', a origem e o ''sentido' da vida, e portanto de nós mesmos. 

Sim, ''conhecedores'' e ''entendedores'' não são os mesmos. Você CONHECE a 'teoria' da evolução* Você a ENTENDE*


domingo, 14 de maio de 2017

Criatividade convergente (manipula os elementos de uma narrativa...

... resultando em uma nova combinação, mas não em um novo produto)

Criatividade divergente/transcendente: [Manipula os elementos resultando não apenas em uma maneira diferente de ver o mesmo produto mas também em um novo produto]

Entre a cognição convergente e a divergente partindo da lógica gradual do espectro esperar-se-á que também exista uma cognição intermediária entre as duas. Talvez também possamos vê-la como a fonte principal para a criatividade e não apenas ou especialmente a cognição divergente se a criatividade é uma fonte que conecta e expande o velho ou conhecido para o novo ou novas fronteiras. 

Portanto estamos muito mais convergentemente criativo ou de curto prazo no sentido de criar ou recriar algo novo especialmente em relação às nossas narrativas diárias tal como na brincadeira do telefone sem fio. A cognição divergente apena,s mais se manifestaria como uma completa e constante rebelião ou originalidade contra o conhecimento acumulado, se tornando como consequência dicotomicamente complementar ao seu oposto. 

Em termos de pureza  e/ou precisão semântica o termo criatividade refere-se ao ato de criar e não necessariamente ao ato de criar com qualidade.