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quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

No cerne de todas as questões sociais, culturais, políticas, raciais.../At the heart of all social, cultural, political, racial issues...

 No cerne de todas as questões sociais, culturais, políticas, raciais...


ELES existem...

São eles que, disfarçados de direita, esquerda, extrema, moderada ou centro... De iluminados, obscuros, negros, brancos... Racistas, antirracistas, progressistas, conservadores... Muçulmanos, indianos, americanos... capitalistas, comunistas... Terroristas, pacifistas... São eles que, com os seus sorrisos falsos e suas atuações dignas de peças de teatro, jogam uns contra os outros, enquanto manipulam seus fantoches com dinheiro, poder, chantagem, corrupção... Que usam, mesmo muitos dos mais nobres como meios para os mesmos fins: "vingança", domínio absoluto... Os meios?? Confusão, destruição... E são muitos que os consideram os mais inteligentes de todos... Mas destruir civilizações é inteligente?? Se vingar de inocentes?? Genocídio ao invés de armistício?? Mentiras ao invés de verdades?? Isso é filosofia, sabedoria?? 

Uma tribo de supostos ESCOLHIDOS. Por Deus?? Por eles mesmos?? 

Mas que dedo mais podre. 

Quando é que irá finalmente evoluir, humanidade?? 




At the heart of all social, cultural, political, racial issues...



THEY exist...

They are the ones who, disguised as right, left, extreme, moderate or center... As enlightened, obscure, black, white... Racists, anti-racists, progressives, conservatives... Muslims, Indians, Americans... capitalists, communists... Terrorists, pacifists... They are the ones who, with their false smiles and their performances worthy of plays, play one against the other, while manipulating their puppets with money, power, blackmail, corruption... Who use even many of the noblest as means to the same ends: "revenge", absolute domination... The means?? Confusion, destruction... And there are many who consider them the most intelligent of all... But is destroying civilizations intelligent?? Taking revenge on innocents?? Genocide instead of armistice?? Lies instead of truths?? Is this philosophy, wisdom??

A tribe of supposed CHOSEN ONES. For God's sake?? For themselves??

What a rotten finger.

When will humanity finally evolve??

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Especulação sobre a distribuição geográfica, étnica/racial, sexual... dos tipos humanos definidos pelo autor de "As leis fundamentais da estupidez humana"

 Carlo Cipolla, economista italiano que escreveu esse livro e que eu já comentei e critiquei em alguns dos meus textos. Nesse texto, irei especular sobre como se distribuem esses tipos ou fenótipos/arquétipos... 


Primeiro, vamos a eles:

O inteligente: cujas ações beneficiam a si mesmo e aos outros 

O bandido: cujas ações beneficiam a si mesmo às custas dos outros 

O ingênuo: cujas ações beneficiam os outros às suas custas 

E o estúpido: cujas ações prejudicam a si mesmo e aos outros

Eu já fiz um texto criticando essas leis e o que ele escreveu sobre elas. Por exemplo, eu critiquei a definição restrita do tipo estúpido, como se o ingênuo e o bandido também não pudessem ser considerados como categorias de estúpidos. Apesar de considerar a minha crítica válida, aqui não é mais importante enfatizar esse apontamento já que será a partir das definições propostas pelo Cipolla que eu irei trabalhar a minha especulação sobre a distribuição das mesmas entre os grupos humanos. 

Cipolla também escreveu sobre o que acontece (de óbvio) em uma sociedade quando há um predomínio crescente de estúpidos, em sua quinta lei fundamental da estupidez humana. Eu coloco nesse texto um trecho relevante para ilustrar seus pensamentos específicos a esse tema, embaixo:

Quinta lei 

5. A pessoa estúpida é a pessoa mais perigosa que existe.

''E seu corolário:

Uma pessoa estúpida é mais perigosa que um bandido.

Não podemos fazer nada sobre os estúpidos. A diferença entre as sociedades que desmoronam sob o peso de seus cidadãos estúpidos e aquelas que os transcendem é a composição dos não estúpidos. Aqueles que progridem apesar de seus estúpidos possuem uma alta proporção de pessoas agindo de forma inteligente, aqueles que contrabalançam as perdas dos estúpidos trazendo ganhos para si e para seus semelhantes.

As sociedades decadentes têm a mesma porcentagem de pessoas estúpidas que as bem-sucedidas. Mas eles também têm altas porcentagens de pessoas indefesas e, escreve Cipolla, “uma proliferação alarmante de bandidos com conotações de estupidez”.

“Essa mudança na composição da população não-estúpida inevitavelmente fortalece o poder destrutivo da fração [estúpida] e torna o declínio uma certeza”, conclui Cipolla. “E o país vai para o inferno". 

(Eu também critiquei o que ele pontuou nesse trecho, nesse texto: "Analisando criticamente as 5 leis da estupidez humana").



Proposta especulativa sobre a distribuição dos tipos ou categorias de pessoas definidos por Carlos Cipolla 


Inteligente, ingênuo, bandido (ou esperto) e estúpido

* Esses tipos parece que são definições resumidas de composições de traços de personalidade e inteligência em que uma das características tende a se sobressair mais, por exemplo, a ingenuidade.

* Entre o inteligente e o estúpido, o ingênuo e o bandido também podem ser considerados tipos mistos que combinam traços desses fenótipos que seriam mais regulares, justamente os primeiros citados. 

Em ordem crescente, dos tipos mais comuns aos mais incomuns, com base no contexto atual, ano de 2024, e considerando as perspectivas individual e social.

Valendo ressaltar que não irei me arriscar mais, especulando porcentagens de como esses tipos se distribuiriam e que, portanto, mesmo o tipo menos comum para determinada população, de acordo com a minha especulação, não está explícito de que seja muito menos comum do que os outros. 

Por distribuição geográfica:

Américas:

América do norte 

EUA: ingênuo, inteligente/bandido/ estúpido

Canadá: ingênuo, inteligente, estúpido/bandido

México e América Central: ingênuo/ bandido/estúpido, inteligente 

Brasil e América do Sul (excluindo Argentina e Uruguai): ingênuo/ bandido/estúpido, inteligente 

Argentina e Uruguai: ingênuo, bandido/ estúpido/inteligente

Haiti(?): bandido/estúpido, ingênuo, inteligente

Comentário: uma constante em muitos países é o possível predomínio do tipo "ingênuo", cujas ações beneficiam os outros às suas custas, principalmente pelo contexto social, já que não há nenhum país que não esteja socialmente estruturado de uma maneira que produza uma pirâmide hierárquica de parasitismo das classes mais altas, no topo, em relação às outras classes, se diferindo apenas no quão desigual e explícito se expressa esse parasitismo, menos significativo, porém, existente, em "democracias sociais" de primeiro mundo, como os países escandinavos, e mais significativo em países subdesenvolvidos. 

No caso das Américas, eu percebo uma grande diferença nessa distribuição de tipos humanos propostos por Cipolla, em que os dois únicos países americanos de primeiro mundo, e que não são paraísos fiscais do Caribe, Canadá e EUA, apresentariam uma distribuição menos problemática, ainda com diferenças entre eles mesmos: o primeiro mais parecido com um país europeu, e os EUA em uma situação distributiva mais singular, mediante sua própria diversidade interna e idiossincrática, resultante de suas dimensões superlativas de território e demografia, bem como de sua história ímpar. A minha especulação também ressalta algo que, para muitos, especialmente latino americanos, é considerado uma verdade inconveniente, de que são os seus/nossos próprios povos que, em média, contribuem para manter seus/nossos países em um estado de subdesenvolvimento, não apenas a culpa histórica do colonizador europeu ou de suas "elites" político econômicas, se estas também tendem a expressar uma falta de caráter  comum nas populações desses países, de serem representativas das mesmas. Daí a maior proporção do tipo "bandido".  

Eu destaquei o Haiti, por ser o país mais pobre das Américas: a metade da ilha Hispaniola, marcada por uma história de guerras civis, ditaduras sangrentas e pobreza predominante. Pois um país tão caótico e precário, como esse, por acaso é produto apenas de sua história conturbada ou também de sua própria população?? (Excetuando sua fração "inteligente" que, definitivamente, não parece se consistir em uma maioria). Além disso, seu status de estado-pária social e político, que se arrasta por muitas décadas, também pode estar contribuindo para empoderar os tipos mais egoístas de sua população, muito abundantes em seus espaços de poder e típico de ditaduras ou estados autoritários. De qualquer maneira, também é possível especular se esse tipo é mais comum nesse país do que em outros (algo mais intrínseco) e se esse fator seria parte importante de explicação para a sua situação muito problemática. 


Europa: 

Europa Oriental: ingênuo, bandido, inteligente, estúpido 

(Países como Eslovênia e Estônia se sairiam melhor, pelo menos de acordo com os seus indicadores socioeconômicos) 

Europa Ocidental: ingênuo, inteligente/bandido, estúpido 

Europa Setentrional (Escandinávia): ingênuo, inteligente, estúpido/bandido

Europa Meridional: ingênuo/bandido, inteligente, estúpido

Comentário: Estereótipos se confirmando?? 

Europeus meridionais e orientais, em média, mais corruptíveis e, portanto, com mais bandidos, proporcionalmente?

Norte europeus, em média, mais ingênuos?

Talvez, reflexivo das próprias distribuições dos tipos de personalidade, em que os introvertidos seriam mais comuns entre os tipos ingênuo e inteligente (mais comuns no norte do velho continente), e os extrovertidos entre os tipos bandido e estúpido (mais comuns no sul da Europa). 

Mas, tipos introvertidos também parecem ser mais comuns na Europa Oriental. Pois uma possível diferença em relação à Europa Setentrional, que também explicaria suas diferenças culturais e políticas, seria a variação dos traços de personalidade, por exemplo: tipos melancólicos, mais ingênuos, mais comuns na Escandinávia e coléricos, mais propensos a serem de espertos ou bandidos, mais comuns na Europa Oriental (com base na tipologia de personalidade dos quatro temperamentos, que eu já sugeri ratificar como válido, excluindo apenas a hipótese relacionada à saúde que também foi desenvolvida na Grécia clássica e pela qual os quatro temperamentos derivam); além de diferenças histórico-contextuais, ainda que diferenças étnicas* entre nórdicos//germânicos e eslavos pareçam ser mais profundas do que resultados exclusivos de suas respectivas histórias.

* Correlativas com variações de traços mentais, de personalidade (intensidade, tipos) e inteligência (níveis, tipos...) 

É até interessante pensar como esses tipos propostos podem ser mais abrangentes como definições de inteligência do que outras maneiras de abordá-la e compará-la, tal como por teste de QI, se a mesma não se expressa apenas por meio de capacidades cognitivas tipicamente consideradas, de natureza técnica, como as capacidades linguísticas e matemáticas, mas também por meio da criatividade, da racionalidade e da inteligência emocional, isto é, de natureza contextual, se manifestando em todos os contextos, em que a participação e a influência dos traços de personalidade, considerados "não-cognitivos", é tão importante quanto os 'cognitivos". 

Também seria importante pensar sobre o quão intrínsecos são esses tipos: o quanto são reflexos reativos aos meios em que vivemos, de contextos mais específicos, e o quanto refletem nós mesmos, ou nossas disposições mais profundas...

Se, por exemplo, indivíduo X é mais ingênuo por razões estruturais ou também genéticas/biológicas//hereditárias?? 

Eu apostaria que é uma combinação dessas influências e mais, em que fatores intrínsecos, do próprio indivíduo, seriam mais influentes ou determinantes, ainda que os fatores extrínsecos, do meio, também têm um papel de influência, mas mais no sentido de contribuírem para canalizar tendências pré existentes e nunca de forjá-las sem um contexto anterior de predisposição, de modo que, se fulano é mais ingênuo, não é exclusivamente por causa do seu meio, mas também por já apresentar essa tendência ou predisposição e que foi exacerbada por suas interações nos ambientes em que se encontra. Portanto, esse pensamento sugere um constante atravessamento ou interseção entre as perspectivas individual e contextual, novamente, o exemplo do possível predomínio de ingênuos na maioria dos países, não apenas por disposição intrínseca, mas também como reflexo de como as sociedades estão organizadas (de modo variavelmente parasitário em que involuntariamente coloca na posição de subalterno enganado ou explorado a maioria da população).


África: 

África do Norte: bandido/ingênuo, estúpido, inteligente 

África Subsaariana: bandido, estúpido/ingênuo, inteligente 

Comentário: me perdoem todos aqueles bons samaritanos que cultivam apenas pensamentos fofinhos sobre a nossa espécie, especialmente sobre determinados grupos que apresentam um histórico e um presente de pobreza e atraso civilizacional (ainda que exista uma certa relatividade em determinar o que é avanço ou atraso civilizacional, que facilmente pode ser problematizado, tal como de se destacar o caráter tipicamente parasitário de sociedades complexas, excessivamente verticalizadas, em termos sociais). Eu sei que não é o hábito do puritanismo moral "de esquerda", mas há de se priorizar os fatos até mesmo para que se possa buscar por abordagens realmente eficazes no combate aos problemas sociais, econômicos e/ou morais de nossa espécie e não será com o abraço à narrativas bonitas, porém, falaciosas... Pois se é um meio social de guerras, violência e pobreza que incita o nosso lado mais egoísta, ainda é pouco provável que todos nós reagiremos de maneira igual se ou quando submetidos a circunstâncias parecidas. As evidências corroboram com a minha afirmação... Também pode ser e é muito provável que seja, que um meio social muito problemático primariamente reflita ações das próprias populações, tal como de se apontar para as pessoas que vivem em um bairro a sujeira de suas ruas do que de buscar por outros culpados. Então, os problemas sociais dos países outrora colônias de metrópoles europeias, principalmente os africanos e os latino americanos, não são resultados exclusivos do colonialismo europeu, mas principalmente de suas próprias ações, de suas "elites" e de suas próprias populações, claro, não de todos, mas de uma parte potencialmente não-desprezível, infelizmente. Um exemplo disso é a criminalidade urbana em cidades como Lagos, na Nigéria, e São Paulo, aqui, no Brasil; de maneira geral, na carência endêmica de solidariedade e respeito entre os habitantes de muitos países subdesenvolvidos, diga-se, até mais do que nos "desenvolvidos', que contribui para complicar suas situações socioeconômicas. Sempre ressaltando, novamente, que não se trata de toda população, se da África, Nigéria ou São Paulo, mas que também não se trata de uma minoria minúscula, e até em certos casos se pode pensar que se trata de uma maioria. E nem que seja uma situação impossível de ser corrigida ou melhorada, mas não da maneira politicamente correta, simples e bonitinha que muitos acreditam. 

Consequentemente, se não há generalização (associação absoluta) de causalidade entre grupo racial ou étnico e comportamento, então, não há "racismo" genuíno ou objetivamente determinado nessas afirmações.

No caso da África, especialmente da Subsaariana, é até possível pensar em uma explicação menos dura, ainda assim, inevitavelmente não-vitimista. De que, as populações humanas que vivem nessa parte do continente africano seriam, em sua maioria, de descendentes de caçadores/coletores (e não de agricultores ou camponeses), o que explicaria o descompasso cultural e cognitivo entre as suas capacidades médias de administração e organização social e o nível de civilização que os colonizadores impuseram e deixaram, depois que passaram suas colônias de volta para as mãos dos seus "donos" originais. Nesse sentido, pode-se, inclusive, dizer que é perfeitamente compreensível essa incapacidade percebida de gerência de sociedades complexas pela maioria dessas populações, mais compreensível do que em relação às populações que evoluíram historicamente, durante séculos, em ambientes civilizados, e também não apresentam uma verdadeira excelência civilizacional, que estão longe disso, o que inclui mesmo muitos países ditos de primeiro mundo (se como resultado de uma perda gradual, ou pontual, desta capacidade, ou mesmo de uma incapacidade crônica de desenvolvê-la). 

Outro ponto relevante que deve ser sempre ressaltado é de que, além da proporção desses tipos, a maneira como estão distribuídos hierarquicamente também pode contribuir para desenvolver ou atrasar sociedades, tal como, por exemplo, nos casos de países em que suas "elites" político econômicas definitivamente não são compostas por uma ampla maioria de indivíduos inteligentes, e sim de bandidos, mesmo se suas populações tiverem muitos inteligentes, isto é, se estiver acontecendo um sub aproveitamento deles. Então, não basta apenas saber se tem mais desse ou daquele tipo, mas se o pior tipo tem predominado em espaços de poder, como tem sido o caso de praticamente todas as sociedades humanas e especialmente das mais caóticas, como as africanas. 


Ásia:

Nordeste Asiático: ingênuo, inteligente/bandido, estúpido (excluindo China: bandido/inteligente/ingênuo, estúpido).
 
Sudeste Asiático: ingênuo/bandido, inteligente/estúpido 

Subcontinente Indiano: ingênuo, estúpido/bandido, inteligente 

Oriente Médio: bandido/ingênuo, estúpido, inteligente 

Comentário: também com base no que tenho percebido, tipos que contribuem de maneira mais negativa do que positiva, socialmente, parecem predominar nas regiões asiáticas menos desenvolvidas, e, claro, também mantendo a alta prevalência de ingênuos, com base na lógica comentada acima, especialmente a partir de um contexto social, de domínio estrutural de parasitismo das classes superiores (especialmente de certos setores) sobre as inferiores, em que uma maioria se submete à exploração econômica de uma minoria, literalmente trabalhando para enriquecê-la, ao invés de haver uma distribuição mais igualitária das riquezas produzidas.

Minhas observações:

O Japão se destacaria mais positivamente em todo continente asiático, mais parecido com os países desenvolvidos do Ocidente;

A China e o resto da Ásia Oriental apresentaria um padrão mais parecido com o continente asiático;

De novo, o subdesenvolvimento da maioria das regiões asiáticas (mas não apenas da Ásia) não reflete apenas a conjuntura histórico-social das mesmas, mas também a composição psicológica e cognitiva dos tipos humanos em suas populações, tais como os propostos pelo Carlo Cipolla, desde o topo até às bases de suas hierarquias. Na verdade, essa composição dos tipos humanos seria um fator mais causal ao nível de desenvolvimento social e econômico, enquanto a situação histórica e social mais como um reflexo dinâmico desse fator ao longo do tempo. 

Classe social 

Rico: bandido, inteligente/ingênuo, estúpido 

Classe média: ingênuo/inteligente, bandido, estúpido 

Pobre: bandido/ingênuo, estúpido, inteligente (?)

Comentário: sem querer "puxar sardinha" para a classe social em que eu, teórica e vagamente, me encaixo, mas parece que, se com base na possível percepção de que, aqueles de classe média tendem a apresentar um temperamento relativamente mais equilibrado, menos ganancioso ou impulsivo, e também uma média de inteligência suficiente para conseguirem trabalhar em profissões que pagam salários razoáveis, isto é, de que tendem a expressar características mentais menos extremas e que acabariam refletindo em suas posições na hierarquia social, o mesmo pode ser dito sobre as outras classes, porém, com tendências distintas: do "rico" ser mais propenso à ganância e, portanto, inescrupuloso, aliás, sua riqueza material como um resultado disso, e quanto ao "pobre", uma maior disposição para comportamentos impulsivos e que estão ambos respectivamente relacionados com tendências para altas e baixas capacidades cognitivas, explicando, em boa parte, mas não toda, suas situações sociais (a pobreza também é uma imposição histórica e arbitrária das "elites").


Religiosidade 

Ateu: ingênuo, inteligente/estúpido, bandido 

Religioso: ingênuo, inteligente/bandido/estúpido 

Comentário: com base no que tenho percebido sobre os auto declarados ateus, e desprezando aqueles indivíduos que declaram ter alguma crença religiosa, mas aparenta ser mais uma questão pragmática e/ou de conformidade social do que de uma disposição genuína, me parece razoável essa minha distribuição dos tipos humanos propostos por Cipolla para esse grupo, com mais ingênuos e inteligentes e menos bandidos, mas com uma proporção nada modesta de estúpidos, especialmente pela correlação com fanatismos ideológicos. Já no caso dos auto declarados religiosos, me parece que essa distribuição é mais equilibrada, até por ser uma população muito maior do que a de ateus, logicamente deduzindo que contém mais diversidade de tipos. Mas também pela própria natureza psicológica e cognitiva, especialmente dos ateus, um grupo mais homogêneo, cultural, ideológica e intelectualmente. De qualquer modo, talvez fosse mais adequado compará-los com fundamentalistas religiosos. Pois, por esse grupo, eu aposto em uma grande paridade entre os tipos ingênuos, bandidos e estúpidos, o que não mudaria muito em relação aos religiosos, de maneira geral. 

Vale destacar que essa definição de inteligência por Cipolla parece focar mais nas ações individuais do que na qualidade das intenções que levam a essas ações e por isso incluí o contexto social, já que não tem como separá-los totalmente, ainda mais a partir desse conceito que foi trabalhado por ele. 



Raça:

Brancos: ingênuo/inteligente, bandido/estúpido 

Orientais: ingênuo/inteligente/bandido, estúpido 

Judeus (etnia): bandido/inteligente, ingênuo, estúpido 

Negros de origem africana: bandido, estúpido, ingênuo/inteligente

Comentário: possivelmente, a comparação mais polêmica de todas, mas necessária, e que já foi feita acima, indiretamente, pelas nacionalidades. Mas como eu não me submeto a filtros ideológicos para sinalizar "fidelidade canina" a narrativas e discursos enviesados, inclusive pensando que a única maneira de, de fato, entender uma situação e buscar pelos meios mais efetivos para começar a solucioná-la, ainda mais se tratando de uma situação que pode ser considerada problemática, então, não tem como me abster desta frente de batalha contra totalitarismos, especialmente os "do bem", baseados em chantagens emocionais e/ou falácias morais e que têm de segundas à terceiras, quartas intenções... Pois aqui, mais uma vez, apenas aplico essa tipologia ao que se pode perceber na realidade das populações humanas, categorizadas pelo critério racial ou étnico, em que brancos caucasianos, especialmente os de origem europeia, e nordeste asiáticos, apresentam as distribuições ou proporções de tipos humanos de Cipolla mais favoráveis, com mais inteligentes e menos estúpidos, ainda que também apresentem proporções nada modestas de ingênuos, que tendem a ser predominantes, e de bandidos ou espertos, que tendem a predominar no topo de suas hierarquias sociais. O que acontece ou tem acontecido, até então, nesse último século, especialmente, é uma maior atuação dos tipos inteligentes que já são mais abundantes nessas populações, se comparadas com outras. No entanto, esse pêndulo relativamente favorável tem regredido, particularmente em sociedades ocidentais, com a hegemonia ideológica ou cultural do "wokeismo", uma espécie de "vírus" cuja infecção destrói o sistema imunológico da sociedade afetada, destruindo suas bases mais importantes ("harmonia' social, coesão etno-cultural...) que a mantém funcional em um alto nível. 


Sexo

Homens: bandido/inteligente, ingênuo/estúpido

Mulheres: ingênuo, inteligente/estúpido, bandido

Comentário: essa distribuição dos tipos humanos de Cipolla, também segundo as minhas observações, seria mais favorável aos homens intelectualmente, mas não emocional e moralmente. Pois é aquela situação que tem sido percebida, de haver mais homens entre os gênios, mas também entre os criminosos, e o padrão oposto para as mulheres, de apresentarem tendências estatísticas menos extremas. 


Orientação sexual

Héteros: ingênuo/bandido/inteligente, estúpido

LGBTs: ingênuo, estúpido/inteligente/bandido

Comentário: héteros representam a média humana, por serem a maioria. Portanto, com uma tendência possível de maior paridade entre ingênuos, bandidos e inteligentes, ainda que, não significa que a proporção de seres humanos crônica ou predominantemente estúpidos seja diminuta. LGBTs, por outro lado, apresentariam uma maior incidência de tipos estúpidos em relação aos héteros.


Políticos: bandido, estúpido, inteligente/ingênuo 

Artistas (o grupo, de maneira geral): ingênuo, estúpido/inteligente, bandido

Empresários: bandido, inteligente/estúpido, ingênuo

Comentário: três exemplos de classes profissionais e os seus estereótipos, se esses tipos de Cipolla forem aplicados, serão reiterados: tanto a classe política quanto a mercante, com uma abundância de bandidos ou cronicamente egoístas, enquanto a classe artística teria uma prevalência de tipos ingênuos. Também perceba que o perfil dos artistas seria oposto ao dos empresários. 


Esquerdistas (seguidores, não suas "elites" políticas e que também vale para os debaixo): ingênuo/ estúpido/inteligente, bandido 

Direitistas: ingênuo/ bandido/inteligente/estúpido

Comentário: direitistas "conservadores' e esquerdistas "progressistas', apesar de apresentarem algumas diferenças médias de crenças e comportamentos, seriam relativamente semelhantes nessa distribuição de tipos, com a predominância de ingênuos e uma distribuição mais igualitária de tipos. Eles se diferenciariam na proporção de bandidos (maior entre os de direita) e de estúpidos (maior entre os de esquerda). E sempre ressaltando que o tipo considerado menos comum não é necessariamente inexpressivo em termos estatísticos, por também depender da representatividade dos outros tipos no mesmo grupo ou população. 

Cientistas: inteligente/bandido, ingênuo, estúpido

-- Acadêmicos: ingênuo, inteligente/estúpido/bandido

Professores: ingênuo, inteligente/estúpido, bandido 

Ativistas: ingênuo/estúpido, inteligente, bandido 

4 ou 3 classes intelectuais e ½, sendo que a mais inteligente seria logicamente a dos cientistas genuínos e por isso que os separei dos acadêmicos, categoria mais vaga quanto à definição de ciência no sentido de ofício. 

Já os professores ficariam em uma posição mais intermediária nesse ranking, enquanto os ativistas ocupariam a posição mais baixa. Também é notório o aumento de frequência do tipo estúpido concomitante à diminuição do tipo bandido, do nível mais alto até ao mais baixo, uma possivelmente alta incidência de bandidos entre cientistas e de estúpidos entre acadêmicos (grande maioria das vezes representados por professores universitários e graduandos), o que parece ilógico na teoria, mas não na realidade, especialmente se nos basearmos nos critérios fracos que têm sido usados nos processos avaliativos e seletivos dos dois grupos, por exemplo, em que há um tácito desprezo na avaliação de capacidade ou proficiência qualitativa para o trabalho científico, incluindo essencialmente adesão e respeito aos princípios mais básicos da ciência, como a honestidade intelectual e a imparcialidade. 

segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Mais uma lista de provocações necessárias

 1. Outra contradição [absoluta] de "esquerda" 


Esquerda: "A beleza está nos olhos de quem vê. É relativa e subjetiva. Não tem nada a ver com raça ou etnia"

Também a esquerda: "Estudo (feito por ideólogos profissionais disfarçados de cientistas) 'comprova' que miscigenação racial torna as pessoas mais bonitas" 

A beleza é apenas subjetiva e relativa ou é objetiva??? 

2. O ativista típico é um idealista e um pragmático excessivo, porque sonha e idealiza demais, sempre buscando por uma "perfeição" irrealista, a partir de tentativas de purificação ideológica e prática. E se não bastasse sonhar demais, ainda tem uma ânsia de colocar tudo o que imagina e sonha, sem um rigor lógico-racional, na prática 

3. Para o mais racional, conviver com os mais irracionais é uma espécie de tortura, não apenas por causa da incapacidade crônica destes de pensar de maneira ponderada, imparcial e objetiva, mas também de agir por esse mesmo modo

3.1 Outros fatores responsáveis pela grande dificuldade de convívio entre o mais e o menos racional são: a natureza mais pacífica do primeiro, resultado de sua tendência de evitar conflitos, e o padrão oposto para o segundo; e uma tendência de abordar interações sociais com base no princípio da reciprocidade, enquanto que o menos racional tende a fazê-lo indiferente a esse princípio, de maneira mais conveniente e egoísta 

3.2 O mais racional é inimigo natural de qualquer "politicamente correto" ou censura de pensamento, especialmente se for sobre o pensamento mais ponderado

4. Sobre o "normie"

Termo pejorativo aos que se consideram ou são objetivamente identificados como "normais" 

Uma das principais diferenças entre eles e os outros, ou "nós", é que tendem a interpretar a realidade apenas com base em seus contextos pessoais, ao invés de também buscarem fazê-lo por uma perspectiva mais imparcial ou panorâmica. É por isso que o "normie" tem dificuldade de perceber o que acontece além das narrativas que predominam em seu ciclo social

5. A expressão mais literal de bondade é a prática da justiça racional e que, muitas vezes, não coaduna com a concepção mais popular de bondade, já que o justo, em seu sentido mais ideal, baseado em evidências, nem sempre resulta em compaixão

6. Uma pessoa pode ser ingênua para algumas questões e esperta para outras

7. A estupidez irracional é claro que irrita o mais racional. Mas a crueldade o irrita muito mais 

8. Existem ateus e agnósticos que acreditam na natureza mais social do que intrínseca, tanto da crença religiosa quanto da descrença, e na durabilidade e profundidade da recente secularização observada especialmente nas gerações mais jovens dos países ocidentais. No entanto, não bastasse não ser verdade que todo autodeclarado irreligioso seja ateu e que suscetibilidades ateístas e teístas sejam apenas produtos de socialização imposta, a persistência das diferenças de fertilidade entre os menos e os mais religiosos é provável que aumentará a representatividade demográfica do segundo grupo nas próximas décadas 

9. Sobre segregação e livre associação 

Nem toda segregação é ruim, no sentido de irracional. Por exemplo, a livre associação, que é um tipo de auto segregação 

10. O Brasil é um país cheio de músculos e escasso de cérebros 

11. O convívio com fanáticos ideológicos, especialmente os de esquerda, nos força a "fingir demência", isto é, a concordar com (quase) tudo o que dizem, quando estamos interagindo com eles de maneira amigável. Também porque precisamos concordar ou repetir suas narrativas dogmáticas e nos tornar vigilantes sobre qualquer lampejo espontâneo de raciocínio que as desafie, ainda mais se for inteligente ou factualmente preciso

12. Humanistas pedem para nutrirmos um amor incondicional pelo ser humano, diga-se, à espécie mais cruel e destrutiva de todas

13. Todo esquerdo-burguês que diz ter uma grande afeição pelos mais pobres deveria ser forçado a conviver com eles por pelo menos dois anos 

14. Em 1984, guerra é paz, liberdade é escravidão e ignorância é força...

Pois em nossas sociedades totalitárias, atualmente sob o politicamente correto da "esquerda" burguesa, moderação é extremismo, tal como o de ser contra políticas de imigração em massa ou a favor que países se mantenham, etnicamente falando, do jeito que estão desde a muitos séculos, também por causa do longo e problemático histórico do multiculturalismo 

15. Existe uma quantidade nada pequena de sujeitos desprezíveis em todas as classes sociais, se diferenciando de acordo com os estereótipos do seu grupo 

16. Sobre arrogância de acadêmicos e de qualquer tipo de identitário

Acadêmicos não têm o total monopólio sobre o conhecimento, tal como muitos acham que têm, porque podem produzir trabalhos de qualidade intelectual duvidosa e apresentarem opiniões desprovidas de um rigor científico e filosófico (diga-se, isso acontece com infame frequência) e porque indivíduos de fora das universidades também podem saber mais que "especialistas com diploma" e até podem, de fato, contribuir positivamente para determinada área do conhecimento humano, mesmo se não forem reconhecidos ou se não estiverem "oficialmente credenciados"

Identitários não têm o monopólio ou o controle absoluto da identidade pela qual mais se identificam, mesmo que pensem assim e se achem na competência de analisar e julgar o nível alheio de correspondência por auto identificação. Portanto, por exemplo, uma pessoa que se diz "progressista" pode não ter competência suficiente para julgar o nível de "progressismo" do colega ao lado (uma realidade que parece ser muito comum/nesse caso, a maioria dos que se declaram como tal tendem a se desviar dos princípios mais básicos das ideologias que adotam como discurso e/ou identidade), porque auto identificação necessariamente não significa que exista uma correspondência significativa com a identidade de estimação, com características ou valores, e com suas práticas mais condizentes. E não, não é um caso de "falácia do escocês verdadeiro", porque existem critérios definidos para a maioria das identidades políticas, ideológicas e/ou culturais, ainda que, dependendo da identidade, esses critérios podem ser menos específicos ou mais vagos

17. "A culpa por estar sozinho é apenas sua" 

Na verdade, a "culpa" pode não ser apenas do indivíduo, porque pessoas com características incomuns de personalidade ou em contextos não-ideais potencialmente permanentes podem estar mais propensas a serem rejeitadas pelos outros. Por exemplo, não é incomum que indivíduos mais racionais acabem com menos amigos ou até mesmo solitários durante a vida. Porque, excetuando riqueza e beleza, excepcionalidades costumam afastar ao invés de atrair. Outro exemplo é de indivíduos autistas, mais especificamente aqueles com "autismo leve", mais aptos à interação social típica e, portanto, também mais expostos à sua fricção 

18. A "não-adaptação" também pode ser um tipo de adaptação 

Se não é todo meio que é adaptável para determinado perfil, então, não se adaptar ao mesmo, buscando minimizar os impactos negativos dessa não-adaptação, quando não é possível mudar para outro ambiente, pode ser mais adequado do que tentar se adaptar. Vezes, não vale o esforço

19. Apenas uma eugenia humanitária... por coerção e compensação financeira pelo controle de natalidade de indivíduos de grupos específicos e/ou incentivo de outros grupos, para tornar a grande maioria dos países subdesenvolvidos em desenvolvidos, já que o fator mais importante que os impede é justamente e diferença qualitativa e média de capacidades cognitivas entre as suas populações 

20. Se quiser um exemplar de evolução da espécie humana, não venha ao Brasil, pois aqui é a degeneração progressiva que predomina

21. É difícil saber quem é pior, o direitopata insensível ou o esquerdopata dissimulado

22. Uma pessoa que é péssima com outra e sem justificativa racional, isto é, que age de maneira muito injusta, mas é boa com várias outras, é tão ruim quanto uma pessoa que é ruim com várias outras e boa para uma (ou com algumas poucas)

23. É comum que uma ideologia se expresse tal como um indivíduo humano que, ao invés de priorizar suas forças, o faz com as suas fraquezas. Pois, por essa perspectiva, se torna "visível" a relação praticamente causal entre deficiência em autoconhecimento e irracionalidade 

Um ótimo exemplo é a ideologia igualitária, que tem sido a base para o "progressismo ocidental", e que, ao invés de atuar como a sua principal força, o fragiliza em demasia a partir do seu negacionismo pseudocientífico das diferenças intrínsecas de indivíduos e grupos humanos 

24. A nova e velha tática dos que crêem em divindades é a de afirmar que a natureza ou a "criação" é uma prova definitiva da existência divina... 

25. Existem muitos tipos de insanos, mas o mais louco de todos ainda é aquele que coloca a si mesmo e aos outros em perigo, guiado por expectativas irrealistas ou pensamentos insensatos. É por isso que a "esquerda", particularmente a sua crença 'religiosa' na igualdade humana, por essa perspectiva, a torna mais insana que a "direita" 

26. Sem a tonelada de pseudociências "do bem" e pseudo-filosofia, as ciências humanas, por serem conhecimentos básicos, servem perfeitamente como guia de sobrevivência, até como complemento aos primeiros-socorros 

27. Não há comportamento mais asqueroso e revoltante que a violência bruta e sádica ou sem justa causa. Pois um dos grupos que mais a praticam, isto é, em termos desproporcionais, são homens negros e pardos. Então, é por isso que esse ativismo supostamente anti racista, cada vez mais dominante na mídia, na "educação" e no governo ocidentais, é tão injusto

quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

Mais um punhadinho de heresias modernas

 1. Para quem se diz "totalmente contra a eugenia", então, é a favor da disgenia??


Se é contra que os mais saudáveis, inteligentes e/ou sensatos se tornem a maioria de uma população, então, é a favor ou indiferente se o padrão oposto acontecer?? 

2. Da comida que comemos, do bairro que moramos ou gostaríamos de morar, das pessoas com as quais convivemos, etc, etc, estamos sempre buscando selecionar o que consideramos o melhor para nós. Portanto, boa parte das nossas escolhas poderiam ser consideradas, de certa maneira, como "intencionalmente eugênicas". 

Mesmo aqueles que se iludem pensando que o ser humano é extremamente moldável pelo meio, também buscam selecionar pessoas em suas vidas com base no que consideram o melhor. A maior diferença deles em relação aos que não se iludem sobre isso é que acreditam em um poder ilimitado da engenharia social, de melhoria das pessoas por intermédio de intervenções sociais, um pensamento, de certa maneira, "eugênico", ao invés de se darem por vencidos, aceitando que as diferenças de comportamento e inteligência são mais intrínsecas e só poderão ser "resolvidas" com a aplicação de algum mecanismo legitimamente eugênico de seleção reprodutiva.  

3. "A universidade sempre foi um ambiente de livre pensamento e escrutínio do senso comum vigente"

Realidade: nunca foi literal ou exatamente assim... Até pelo contrário, pois também tem sido o lugar de onde tiranias de pensamento mais têm sido fomentadas, transmitidas e impostas...

4. "A eugenia é antiética porque fere os direitos individuais"

Na verdade, o individualismo, tal como o coletivismo, é extremista e radical e não sensato ou ponderado, como muitos pensam, exatamente por dar total poder de decisão ao indivíduo, enquanto que o mais equilibrado é que esse poder seja repartido e que essa repartição seja racionalmente mediada pelo contexto. 

4.1 Todo extremismo parte da imposição de regras praticamente absolutas, sem exceção 

Esse é o caso do individualismo.

4.2 Essa ideologia individualista parece pregar por uma espécie de supremacia do indivíduo

Como se os seus direitos fossem sagrados, mesmo quando se sobrepõem ao bem estar coletivo ou mesmo em relação ao bem estar deles mesmos. 

4.3 "Devemos tratar as pessoas como indivíduos" 

Também...

Mas também precisamos tratar uns aos outros com base nos grupos aos quais pertencemos ou nos identificamos, já que é comum expressarmos, saibamos ou não, gostemos ou não, tendências de comportamento dos mesmos. 

Não há necessidade de excluir uma abordagem por outra se são complementares. 

4.4 Ainda sobre a ideia de política de filho único ou de limite de dois filhos para pessoas com comprovada baixa capacidade cognitiva (com média de QI 90 ou menos /comentado na lista anterior de crimes de pensamento)

... o acesso à esterilização seria facilitado e elas poderiam ser incentivadas com recompensa financeira, preferencialmente uma compensação vitalícia oferecida pelo estado.

5. A mentira patológica é como uma reação psicológica de fuga da realidade, evitando, de maneira subconsciente, que o indivíduo caia em um estado depressivo, atuando como um auto-tratamento psiquiátrico de natureza "homeopática", em que se trata um mal com doses supostamente controladas do mesmo mal causador, um "pouco" de loucura para evitar uma "loucura" maior, que seria a depressão. 

Pois o fanatismo ideológico, incluindo o religioso, seria uma manifestação contextualizada de mentira patológica, de fuga predominante da realidade, gerada pelo domínio do subconsciente sobre o consciente, isto é, de doses nada homeopáticas de irracionalidade.

6. A esquerda cultural tem se definido como a defensora das artes, mas...

... músicas de baixa qualidade ou de gosto duvidoso; rabiscos, pinturas e instalações desprovidas de complexidade, realismo ou beleza; poemas sem ritmo, significado ou profundidade... 

Defensora das artes, rebaixando-as??? 

7. Fanatismo por futebol ou "futebolismo" poderia ser considerado um sintoma específico e forte de atraso intelectual, especialmente em homens


8. Tem aqueles que enxergam horizontes mas não enxergam os próprios pés (idealistas excessivos) 

E tem aqueles que enxergam apenas os próprios pés (pragmatistas excessivos) 

9. O maior inimigo do mais racional não é o anti-intelectual, mesmo se é um dos tipos mais irracionais, mas o pseudo-intelectual, justamente por se passar por ele, por disputar ou ocupar o seu espaço de voz e atuação

10. Boa parte da política é charlatanismo. Um punhado de cultos ou seitas se passando como políticas sérias, como medidas baseadas em evidências e ponderação filosófica 

11. Sobre o instinto de predador

Por que animais da espécie X sentem uma grande atração predatória em relação aos animais da espécie Y??

Talvez, por apresentarem aspectos constitutivos, do seus corpos e dos seus cérebros (ou sistemas nervosos), produtos da evolução, que os tornam específica e altamente reativos aos indivíduos dessa espécie, em um sentido de predação. 

E também por terem dividido o mesmo nicho ecológico por muito tempo, que pode ter contribuído para essa reação específica, tal como a nossa variação de gosto por comida. 

12. A esquerda, em média, é bem intencionada, porém estúpida. A direita, em média, é mal intencionada, porém esperta 

"Tradicionalmente",  direita representa o predador (também o parasita) e a esquerda a presa. O predador, na natureza, é mais esperto que a presa que, pelo menos, reconhece a sua própria opressão

Mas também existem parasitas e predadores que nascem de presas ...

Nossa maior tragédia, nossos heróis não são mais espertos que os nossos carrascos 

12.1. A direita tende a usar a honestidade como um meio para legalizar a maldade. A esquerda tende a usar a desonestidade para avançar políticas primária ou aparentemente baseadas na compaixão.

13. Inteligência e comportamento são traços "não- físicos"

Mas constituição cerebrais específicas que refletem padrões reativos ou de comportamento e perceptivos ou de inteligência também são "traços físicos".

14. A diferença de percepção e compreensão da realidade objetiva entre o mais racional e o menos é comparável à diferença entre um ser humano e um animal não-humano

15. O legítimo tolo não é aquele que não sabe, mas aquele que não sabe que não sabe.

16. Sobre "reparações pela escravidão africana"

"Os brancos precisam pagar reparações aos negros"

Então, os mestiços que são "metade negros e metade brancos" precisam pagar apenas a metade?? 

Os brancos pobres também precisam pagar e mesmo aos negros ricos e de classe média??

No entanto, todavia, contudo, boa parte da culpa pelos problemas sociais dos negros africanos e seus descendentes na diáspora, tal como a pobreza e a criminalidade, é "deles' mesmos (dos diretamente responsáveis), porque, em média, apresentam características intrínsecas de comportamento e inteligência que os desfavorecem socialmente, ainda mais em sociedades complexas. Isso não é apologia ao racismo, à supremacia branca ou ao nazismo. É apenas uma parte importante dessa realidade que muitos, por questões ideológicas, não querem aceitar. 

E o ideal mesmo não seria "reparar pelo suposto legado da escravidão", mas acabar de uma vez com as desigualdades sociais exorbitantes, que não afetam apenas negros. 

16.1. "Sistemas de cotas raciais são necessários, porque são mecanismos que buscam reparar os efeitos do 'legado da escravidão' e do 'racismo estrutural', fatores responsáveis pelas diferenças entre brancos e negros"

Realidade: os sistemas de cotas raciais se baseiam em uma pseudociência social "do bem", na falsa ideia de causalidade entre termos abstratos, como 'legado da escravidão' ou 'racismo estrutural', e as diferenças sociais e de outras ordens entre brancos e negros. Porque o principal fator responsável por essas diferenças são as próprias diferenças intrínsecas e estatísticas de comportamento e inteligência entre grupos étnico-raciais. Em outras palavras, se há uma desproporção de negros pobres, não é porque supostamente têm sido ou continuam a ser excluídos socialmente, mas porque a maioria destes não apresentam características psicológicas (como a prudência) e cognitivas (alta capacidade cognitiva) que os favorecem no ramo profissional e econômico. Isso significa que, obviamente, existem negros com características favoráveis, assim como também de brancos e outros grupos com falta delas, se estamos falando de variação estatística de grupos. 

Não que a pobreza seja justificada apenas pelas características intrínsecas dos indivíduos, porque a imposição de baixos salários e alto custo de vida, enfim, de medidas arbitrárias que complicam a vida da classe trabalhadora, também tem um papel importante na perpetuação de desigualdades sociais extremas.

Isso não significa que o sistema de avaliação e seleção para as universidades federais e/ou cargos públicos seja totalmente meritório, no sentido de se basear estritamente em evidências ou nas melhores abordagens. Por isso que já propus alterações no mesmo, particularmente quanto à ênfase na avaliação de conhecimentos gerais, direcionando o foco para os conhecimentos específicos à área escolhida. Até acredito que, a partir dessa mudança, haveria um aumento natural, sem necessidade de cotas, de estudantes de outros grupos raciais nas universidades e de contratados no serviço público. 

Mesmo assim, é uma falácia acreditar que todos os campos profissionais e sociais precisam apresentar proporções de grupos raciais condizentes com a composição demográfica nacional ou local, ou mais "equilibradas", se o mais importante é a seleção por mérito de capacidade, que independe disso. 

E quanto às diferenças sociais e raciais, o maior problema ainda não é que existam poucos dentistas ou advogados negros ou uma maioria de dentistas e advogados brancos, mas que existam diferenças sociais tão grandes, especialmente de pessoas que passam muitas necessidades, com renda e patrimônio insuficientes, mesmo se são trabalhadoras e honestas, e de pessoas exageradamente abonadas.


17. 3 maneiras de dizer uma mesma coisa: da mais errada à mais certa 

1. "Todo negro é violento" (generalização explícita e, portanto, racista)

2. "Os negros são mais propensos a
 comportamentos violentos" (generalização parcial ou vaga e implícita) 

3. "Tem havido uma desproporção estatística de (homens) negros envolvidos em comportamentos violentos" (ênfase no recorte demográfico, sem deixar margens para generalizações) 

18. Sobre a alteração da raça de personagens fictícios em filmes e em outras obras artísticas por motivação ideológica

Autodeclarado progressista: "é apenas um personagem fictício, que não existe. Qual é o problema de mudar sua raça??" 

Eu: "então, se é apenas um personagem de ficção, por que mudar sua raça??"

Autodeclarado progressista: "é importante que personagem Y seja da raça X e não da Y para que crianças da raça X se sintam representadas ou se identifiquem"

Eu: "mas se é apenas um personagem de ficção, por que se preocupar com a sua raça ou que crianças da raça X não se sentirão representadas se o personagem for de outra raça??" 

Eu: "nos identificamos com animais e esponjas do mar em desenhos animados. Por que pensar que crianças da raça X não se identificariam com personagem fictício da raça Y"?? 

19. "Mentiras brancas" podem ser muito cruéis

Pois se você diz que uma pessoa esteticamente"feia" é muito bonita, você pode exacerbar a sua "feiura" para você, para outros, envolvidos, e para ela mesma. O ideal é de enfatizar no que a pessoa se destaca positivamente e evitar exageros ou elogios "rasgados" em relação ao que ela não se destaca ou o faz, mas negativamente. 

terça-feira, 28 de novembro de 2023

Meus 3 crimes de pensamento sobre miscigenação racial

 Sempre bom?? 


De acordo com a doutrinação ideológica de "esquerda", sim, a miscigenação racial é um comportamento ou escolha desejável e moralmente superior, se comparado com a endogamia racial.

 Mas, será mesmo?? 

Aqui, faço uma breve lista no intento de refutar mitos sobre esse tópico que têm sido amplamente endossados por "esquerdistas" e por razões que podem variar de ingênuas ou mal informadas a maliciosas ou com segundas intenções. 


1. Relacionar-se com uma pessoa de outra raça ou etnia é um ato literal de anti-racismo 


Historicamente falando, a miscigenação racial só tem se tornado mais comum em contextos colonialistas, imperialistas e/ou expansionistas, de conquista e subjugação de um povo sobre outro, ou por razões pragmáticas, por exemplo, quando há escassez de mulheres da mesma raça dos colonizadores/invasores, tal como aconteceu na América Latina, o oposto do que a ideologia anti-racista supostamente prega, de harmonia entre grupos raciais e étnicos da espécie humana. 

Além disso, não há razão para supor que a miscigenação, quando há geração de descendência, ou mesmo sem haver, seja moralmente superior ao seu oposto, porque, a priori, não existe tal superioridade, se não é racista preferir se relacionar com pessoas da mesma raça ou etnia tal como não é xenofobia preferir fazê-lo com pessoas da mesma nacionalidade. 

2. A mistura racial é sempre benéfica à genética de uma população por gerar "vigor híbrido"


Pois se isso fosse verdade, então, os latino americanos seriam os povos mais bonitos, saudáveis e inteligentes do mundo. A tese do vigor híbrido parece que funciona sem a necessidade de mistura racial, dentro de um mesmo grupo, bastando que se promova uma maior exogamia, isto é, inibindo casamentos entre parentes próximos. Já a partir de um cenário de mistura racial em larga escala, não há qualquer evidência de que melhore a genética ou a biologia de uma população. Pelo contrário, pois também pode gerar o aumento da herdabilidade de incompatibilidades, doenças congênitas... se tratando de populações que evoluíram isoladamente por milhares de anos... Ainda é possível que possa ter um efeito positivo, mas desde que exista uma seleção mais direcionada dos traços desejados, em outras palavras, uma prática de eugenia, o que também funcionaria se praticada dentro de uma mesma população mais racialmente homogênea. Portanto, a ideia de que a mistura racial, por si mesma, proporciona um vigor híbrido nas próximas gerações, de mestiços, ou que populações racialmente homogêneas precisam se misturar para gerá-lo e evitar uma diminuição de suas diversidades genéticas, não se sustenta. 

3. Porque a "educação" e a "criação" são mais importantes, não há problema em casar-se com uma pessoa de outra raça, porque seus filhos serão moldados pela educação que você der a eles 

Se isso fosse verdade, mas não é bem assim que acontece, já que, antes de tudo, nós herdamos dos nossos progenitores combinações dos seus traços, incluindo os de personalidade e inteligência. Portanto, além de haver uma alta probabilidade dos seus descendentes não herdarem muito do seu fenótipo físico, especialmente se você for caucasiano e o seu parceiro ou parceira de reprodução for de outra raça, também existe uma alta probabilidade de que herdem pouco ou nada dos seus traços de personalidade e inteligência, e isso pode parecer um "mal menor", mas a incompatibilidade de temperamento e nível cognitivo costuma ser um fator de conflito nas relações humanas, ainda mais se estiver relacionado com disfunções de caráter. 

Parece que, para muitas pessoas que têm filhos mestiços, especialmente as de raça branca, há uma frustração silenciosa ou uma sensação desagradável de terem sido "barrigas de aluguel" ou de que "seus filhos biológicos parecem adotados" mediante essa tendência percebida de descontinuidade hereditária de características físicas e comportamentais.

Conclusão 

A priori, se relacionar com uma pessoa de outra raça, gerando ou não descendência mestiça, não é moralmente correto ou errado e, em termos práticos, pode ser tão inofensivo quanto amarrar os sapatos ou comer uma maçã. Mas, a partir de uma análise mais profunda, percebe-se que não é tão simples assim, como mostrado acima, deixando até a impressão de ser mais como um comportamento ou escolha de risco, e ainda pior se essa escolha for baseada em mentiras "bem intencionadas" (a partir de "Falácias Anti-racistas", por exemplo, que eu já comentei no texto de mesmo título).