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sexta-feira, 22 de junho de 2018
Como refutar o argumento falacioso da "experiência"
Quando te acusam de ter sido indutivo quando você foi dedutivo...
O pensamento indutivo é o estabelecimento de regras gerais para determinado assunto ou questão em que, basicamente, a realidade "deve" se sujeitar à elas.
O pensamento dedutivo é o oposto da indução, em que, ao invés de estabelecermos regras gerais e forçar a realidade, analisamos e criticamos a mesma, e aí sim, forjando regras com base nela. Não é que a indução também não se baseie na realidade mas que geralmente o faz de modo muito tendencioso ou precipitado.
Pois bem, existe uma falácia argumentativa extremamente popular que eu inclusive já comentei, a da "experiência", em que o aprendizado só pode acontecer via vivência. Isso pode ser em partes verdadeiro, mas as pessoas que a usam não tem mente essa parcialidade mais humilde, mas um absolutismo onde a mesma será compulsória ou totalmente necessária, do contrário não será possível aprender sobre qualquer coisa.
Eu deduzi, ;), que as pessoas que geralmente a usa, o fazem com base na acusação de indução do raciocínio, ou pensamento indutivo, de estarmos forçando regras gerais sem termos vivenciado a situação e/ou local... Mas estar no lugar ou vivenciar certa situação não é garantia que se vá compreender qualquer coisa e não é justamente isso que as pessoas mais fazem?? Isto é, vivenciam mas não aprendem de maneira considerável com a experiência??
Não observam, percebem, criticam, comparam e deduzem...
Um exemplo hipotético. Eu estudo psicologia de maneira autodidata e começo a debater com um psicólogo e pesquisador do assunto. De repente, ao perceber que eu estou demonstrando maior ENTENDIMENTO ele decide usar essa carta barata, "eu tenho mais experiência que você na área, não discuta comigo". Aliás, tal falácia até poderia ser também definida como "apelo à própria autoridade".
Portanto é possível aprender qualquer coisa sem ter que vivencia-la, que aliás, é um dos aspectos mais centrais da capacidade humana, de antecipar, simular ou imaginar antes de ter que experimentar algo. E essa falácia baseia-se na confusão entre o pensamento indutivo e o dedutivo, acusando aquele de "menor tempo de experiência" ou ''conhecimento CRISTALIZADO'', de estar aplicando o primeiro enquanto que muitas vezes o "acusado" estará usando as suas capacidades dedutivas, basicamente o reconhecimento de padrões e posterior pensamento analítico e crítico..
Também podemos pensar nesse embate como: entre aqueles que valorizam o conhecimento e aqueles que valorizam ou principiam pelo ENTENDIMENTO, aliás, assunto para um próximo texto [e cá com os meus botões, estou a antecipar uma série de tópicos que comentaria no outro blogue..]
Dedução aí não será o mesmo que o ''pensamento teórico'' [quase o mesmo que o indutivo]. E mais, porque para o pensar correto, DEDUZIR é a prática..
quarta-feira, 28 de março de 2018
Criatividade.... pensamento concreto e não-preconceituoso///cristalizado avançado???
Os mais criativos seriam mais propensos ao pensamento concreto [e oposição aos ''mais inteligentes' ] especialmente no sentido de solidificar as abstrações com o intuito de entende-las de modo mais profundo OU físico, se toda abstração é um meio para se traduzir e alcançar uma informação não-física ou ao menos não previamente física//literalmente conhecida.
E seriam também menos preconceituosos OU cristalizados, especificamente falando, isto é, em relação às suas áreas de maior interesse e portanto mais propensos a duvidarem do que está sendo passado ou mesmo imposto [possivelmente ao aplicarem mais o pensamento concreto sobre a informação abstrata, isto é, buscando analisar de maneira concreta a realidade/a realidade por -- em si mesma === perfeccionismo] resultando no pensamento crítico-analítico OU divergente.
E seriam também menos preconceituosos OU cristalizados, especificamente falando, isto é, em relação às suas áreas de maior interesse e portanto mais propensos a duvidarem do que está sendo passado ou mesmo imposto [possivelmente ao aplicarem mais o pensamento concreto sobre a informação abstrata, isto é, buscando analisar de maneira concreta a realidade/a realidade por -- em si mesma === perfeccionismo] resultando no pensamento crítico-analítico OU divergente.
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segunda-feira, 29 de janeiro de 2018
Cognitivamente estrutural e bio-cultural
Características//''capacidades' (psico) cognitivas primárias (reconhecimento de padrões) ou estruturais//universais
fluido
E características cognitivas secundárias (verbal, espacial..) ou bio-culturais//contextuais--[bio]locais/evoluídas
cristalizado
Se já não falei
As características primárias estão para o corpo nu/natureza essencial ou primária assim como as secundárias estão para a roupa/cultura/natureza derivada ou secundária
fluido
E características cognitivas secundárias (verbal, espacial..) ou bio-culturais//contextuais--[bio]locais/evoluídas
cristalizado
Se já não falei
As características primárias estão para o corpo nu/natureza essencial ou primária assim como as secundárias estão para a roupa/cultura/natureza derivada ou secundária
quinta-feira, 7 de dezembro de 2017
terça-feira, 31 de outubro de 2017
Caçadores e coletores cognitivos // intelectuais
Fluido versus cristalizado
Criatividade versus memória
Improviso versus previsão
Criatividade versus memória
Improviso versus previsão
quarta-feira, 23 de agosto de 2017
sexta-feira, 18 de agosto de 2017
Independência intelectual para entender conceitos como proxy para insights e a metáfora do passeio em câmera lenta e rapidamente
Vamos caminhar??
Vamos imaginar que nós vamos fazer uma caminhada em alguma trilha de campos verdejantes e ar puro. No entanto ao longo do trajeto nós começamos a apresentar atitudes diferentes porque enquanto que eu me abstraio com a música do meu smartphone e não dou muita importância para a bela paisagem, você faz o exato oposto e aprecia cada detalhe. Eu estou atomizado da realidade e pode ser possível que essa caminhada passe mais rápida pra mim enquanto que você está em profundo contato com o seu redor que também é o meu, no momento, e como resultado, "nada" escapa ao seu olhar vigilante e receptivo.
No final da caminhada nossos amigos nos perguntam como foi. Eu respondo que foi ótima e sem maiores considerações. No entanto você tem quase que uma história pra contar: a beleza do canto dos passarinhos logo pela manhã, o céu misto de nuvens mais nubladas e o sol brilhando entre elas, o cheiro de mato molhado de sereno da noite, e até um gambá simpático que definitivamente passou batido para os meus olhos.
Agora vamos imaginar que, ao invés de uma caminhada, nós estamos na faculdade sendo expostos ao mesmo conjunto de conceitos ou conhecimentos. Aí o mesmo acontece. Eu internalizo rápido ou apreendo as diretrizes mais centrais desses conhecimentos, enquanto que você, vai analisando cada conceito, se deparando com cada detalhe saliente ou explicitado. Pode ser que você tenha maior dificuldade, pode ser que antes de internalizar a superfície de um todo, você prefira ir aos poucos, mesmo aos trancos e barrancos, tentando entender o que está sendo passado. E mesmo de maneira mais aleatória, porém natural, você vai percebendo mais detalhes/possíveis insights, e até, talvez, aprendendo de maneira bem mais profunda do que eu.
Essa parece ser uma das diferenças principais entre os semanticamente inteligentes típicos e os criativamente inteligentes, especialmente quando são expostos ao mesmo conhecimento ou realidade, e quando apresentam motivação ou capacidades semelhantes. O semanticamente inteligente típico pode ser que apreenda rápido demais. Já o criativamente inteligente típico é esperado que triturará o mesmo conhecimento ou realidade de maneira mais aleatória e vagarosa, porém com maiores chances de ter insights e de se aprofundar melhor no mesmo.
Algum tempo atrás eu assisti a apresentação, em formato TED, de Jacob Barnett, o prodígio autista que se dedica ao estudo da teoria da relatividade de Albert Einstein [vídeo que está disponível na internet, e com legendas]. Barnett usou o exemplo de Isaac Newton para explicar o processo da criatividade, em como que, a maneira de pensar deste gênio britânico, pode ter contribuído para a elaboração de suas 'teorias'. Basicamente, Newton ao invés de devorar livros sobre o seu assunto de interesse, decidiu "pensar por conta própria" isto é, raciocinar, digamos assim, de maneira mais fluida e independente. Isso se consiste em uma das facetas da independência intelectual, de, ao invés de seguir certa manada, passar a pensar por conta própria. E pensar por conta própria é sempre mais lento e trabalhoso do que apenas engolir informações trituradas, que, a priore, é sempre mais fácil, especialmente quando já se tem uma certa facilidade.
Tal como aprender a dirigir sozinho do que ter alguém para ensinar.
É na base da teoria e prática, erros e acertos, que de fato, se começa a pensar de maneira potencialmente criativa, pela hiper- perceptividade, e que, inevitavelmente, precisa ser provocada por uma maior independência intelectual.
Por essa análise parece-me que a criatividade se consistiria numa espécie de ''inteligência prático-analítica'', em que ao invés de ''apenas' internalizar as informações que estão sendo passadas, também de analisá-las, isto é, de fazê-lo por conta própria, na prática.
Eu já especulei, claro que, de maneira bem amadora, quanto às [possíveis] diferenças neurológicas entre o cérebro de um típico superdotado [semanticamente inteligente} e o cérebro de um superdotado criativo. O primeiro parece que faz menor esforço para apreender algo, por causa de sua maior facilidade natural, enquanto que o outro parece seguir o caminho oposto. O primeiro é eficiente, isto é, tem um cérebro eficiente que rapidamente apreende, internaliza e aprende sobre certa informação que está sendo passada, enquanto que o segundo é completo, porque usa ou recruta muitas áreas de seu cérebro para raciocinar, diferente do/que o primeiro.
O inteligente /cristalizado apreende rápido. Já o criativo /mais fluido, por ter uma espécie de ímpeto para aprender por conta própria, acaba tendo mais percalços durante esse caminho do que o inteligente/cristalizado, porque ele é mais manual em sua exploração psico-cognitiva. Muito mais manual. Portanto o seu pensamento tende a ser/pode ser não-linear ou mais caótico e lento, porém potencialmente mais profundo.
Interessante que apesar de ser mais manual, isso não significa que não será mais intuitivo, pelo contrário. Eu já fiz esta comparação entre ''piloto automático ou instinto'' e ''piloto manual ou deliberação''.
Nesse sentido de análise comparativa, o criativo seria mais manual em sua abordagem analítica, por usar mais as suas faculdades fluidas, enquanto que o semanticamente inteligente seria mais automática, por usar mais as suas faculdades cristalizantes/cristalizadas, internalizando ou agregando mais informações sobre certo conhecimento, e geralmente dando menor atenção aos seus detalhes. Como eu já especulei, o criativo teria uma menor capacidade de internalização ou de memorização, e por isso utilizaria mais as suas capacidades fluidas, de raciocínio. Com ou sem insights em potencial, a abordagem do pensamento criativo poderia ser descrita de modo semanticamente literal como ''capacidade analítica'' [comparativa/qualitativa] por excelência, porque de fato, ou parece ser que, o mais criativo seja mesmo o mais analítico em sua percepção, especialmente naquilo em que exibe maior facilidade, enquanto que o semanticamente inteligente tende a confiar mais em sua memória do que em seu raciocínio.
É até mais interessante pensar que a quase totalidade do conhecimento produzido pelo ser humano se deva às suas classes criativas e que portanto aquilo que o semanticamente inteligente faz e que o caracteriza, por definitivo, é a de internalizar com maior facilidade a ''velha [e não-tão-velha] criatividade'', que se transformou em ''parte natural'' da paisagem cultural ou do conhecimento humano.
Vamos imaginar que nós vamos fazer uma caminhada em alguma trilha de campos verdejantes e ar puro. No entanto ao longo do trajeto nós começamos a apresentar atitudes diferentes porque enquanto que eu me abstraio com a música do meu smartphone e não dou muita importância para a bela paisagem, você faz o exato oposto e aprecia cada detalhe. Eu estou atomizado da realidade e pode ser possível que essa caminhada passe mais rápida pra mim enquanto que você está em profundo contato com o seu redor que também é o meu, no momento, e como resultado, "nada" escapa ao seu olhar vigilante e receptivo.
No final da caminhada nossos amigos nos perguntam como foi. Eu respondo que foi ótima e sem maiores considerações. No entanto você tem quase que uma história pra contar: a beleza do canto dos passarinhos logo pela manhã, o céu misto de nuvens mais nubladas e o sol brilhando entre elas, o cheiro de mato molhado de sereno da noite, e até um gambá simpático que definitivamente passou batido para os meus olhos.
Agora vamos imaginar que, ao invés de uma caminhada, nós estamos na faculdade sendo expostos ao mesmo conjunto de conceitos ou conhecimentos. Aí o mesmo acontece. Eu internalizo rápido ou apreendo as diretrizes mais centrais desses conhecimentos, enquanto que você, vai analisando cada conceito, se deparando com cada detalhe saliente ou explicitado. Pode ser que você tenha maior dificuldade, pode ser que antes de internalizar a superfície de um todo, você prefira ir aos poucos, mesmo aos trancos e barrancos, tentando entender o que está sendo passado. E mesmo de maneira mais aleatória, porém natural, você vai percebendo mais detalhes/possíveis insights, e até, talvez, aprendendo de maneira bem mais profunda do que eu.
Essa parece ser uma das diferenças principais entre os semanticamente inteligentes típicos e os criativamente inteligentes, especialmente quando são expostos ao mesmo conhecimento ou realidade, e quando apresentam motivação ou capacidades semelhantes. O semanticamente inteligente típico pode ser que apreenda rápido demais. Já o criativamente inteligente típico é esperado que triturará o mesmo conhecimento ou realidade de maneira mais aleatória e vagarosa, porém com maiores chances de ter insights e de se aprofundar melhor no mesmo.
Algum tempo atrás eu assisti a apresentação, em formato TED, de Jacob Barnett, o prodígio autista que se dedica ao estudo da teoria da relatividade de Albert Einstein [vídeo que está disponível na internet, e com legendas]. Barnett usou o exemplo de Isaac Newton para explicar o processo da criatividade, em como que, a maneira de pensar deste gênio britânico, pode ter contribuído para a elaboração de suas 'teorias'. Basicamente, Newton ao invés de devorar livros sobre o seu assunto de interesse, decidiu "pensar por conta própria" isto é, raciocinar, digamos assim, de maneira mais fluida e independente. Isso se consiste em uma das facetas da independência intelectual, de, ao invés de seguir certa manada, passar a pensar por conta própria. E pensar por conta própria é sempre mais lento e trabalhoso do que apenas engolir informações trituradas, que, a priore, é sempre mais fácil, especialmente quando já se tem uma certa facilidade.
Tal como aprender a dirigir sozinho do que ter alguém para ensinar.
É na base da teoria e prática, erros e acertos, que de fato, se começa a pensar de maneira potencialmente criativa, pela hiper- perceptividade, e que, inevitavelmente, precisa ser provocada por uma maior independência intelectual.
Por essa análise parece-me que a criatividade se consistiria numa espécie de ''inteligência prático-analítica'', em que ao invés de ''apenas' internalizar as informações que estão sendo passadas, também de analisá-las, isto é, de fazê-lo por conta própria, na prática.
Eu já especulei, claro que, de maneira bem amadora, quanto às [possíveis] diferenças neurológicas entre o cérebro de um típico superdotado [semanticamente inteligente} e o cérebro de um superdotado criativo. O primeiro parece que faz menor esforço para apreender algo, por causa de sua maior facilidade natural, enquanto que o outro parece seguir o caminho oposto. O primeiro é eficiente, isto é, tem um cérebro eficiente que rapidamente apreende, internaliza e aprende sobre certa informação que está sendo passada, enquanto que o segundo é completo, porque usa ou recruta muitas áreas de seu cérebro para raciocinar, diferente do/que o primeiro.
O inteligente /cristalizado apreende rápido. Já o criativo /mais fluido, por ter uma espécie de ímpeto para aprender por conta própria, acaba tendo mais percalços durante esse caminho do que o inteligente/cristalizado, porque ele é mais manual em sua exploração psico-cognitiva. Muito mais manual. Portanto o seu pensamento tende a ser/pode ser não-linear ou mais caótico e lento, porém potencialmente mais profundo.
Interessante que apesar de ser mais manual, isso não significa que não será mais intuitivo, pelo contrário. Eu já fiz esta comparação entre ''piloto automático ou instinto'' e ''piloto manual ou deliberação''.
Nesse sentido de análise comparativa, o criativo seria mais manual em sua abordagem analítica, por usar mais as suas faculdades fluidas, enquanto que o semanticamente inteligente seria mais automática, por usar mais as suas faculdades cristalizantes/cristalizadas, internalizando ou agregando mais informações sobre certo conhecimento, e geralmente dando menor atenção aos seus detalhes. Como eu já especulei, o criativo teria uma menor capacidade de internalização ou de memorização, e por isso utilizaria mais as suas capacidades fluidas, de raciocínio. Com ou sem insights em potencial, a abordagem do pensamento criativo poderia ser descrita de modo semanticamente literal como ''capacidade analítica'' [comparativa/qualitativa] por excelência, porque de fato, ou parece ser que, o mais criativo seja mesmo o mais analítico em sua percepção, especialmente naquilo em que exibe maior facilidade, enquanto que o semanticamente inteligente tende a confiar mais em sua memória do que em seu raciocínio.
É até mais interessante pensar que a quase totalidade do conhecimento produzido pelo ser humano se deva às suas classes criativas e que portanto aquilo que o semanticamente inteligente faz e que o caracteriza, por definitivo, é a de internalizar com maior facilidade a ''velha [e não-tão-velha] criatividade'', que se transformou em ''parte natural'' da paisagem cultural ou do conhecimento humano.
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segunda-feira, 14 de agosto de 2017
Obsessão divergente/fluida/lúdica versus obsessão convergente/cristalizada/rígida
Criatividade versus inteligência semântica
A diferença entre ficar fluidamente/ludicamente obcecado e a de ficar rigidamente obcecado
Zezinho nasceu com uma disposição para ficar obcecado e logo cedo em vida começou a expressa-la, tornando-a uma realização ou comprovação. Ele decorou o nome, o nicho ecológico dentre outras informações dos dinossauros com não mais que 8 anos de idade. Ele é/era capaz de recobrar com rapidez e precisão essas informações. Zezinho cresceu e se formou em paleontologia, e agora trabalha como professor universitário. Apesar de seu talento precoce e de suas realizações, incluindo alguns trabalhos acadêmicos de certa importância, Zezinho nunca teve muitos insights sobre a sua área.
Mariozinho (que Mario? você deve estar se perguntando...) também nasceu com uma disposição parecida para a obsessão intelectual. Só que se manifestou e se manifesta de modo diferente. Mariozinho também se interessou por dinossauros mas prefere brincar com eles, mais do que decorar os seus nomes (não se preocupem porque Zezinho também adorava brincar com o seu interesse obsessivo). Mariozinho se via/vê no período Jurássico, em meio à florestas tropicais densas e lagartos gigantes à sua espreita. O tempo passou e Mariozinho não decorou uma quantidade invulgarmente grande de nomes de dinossauros dentre outras informações relacionadas. No entanto o seu interesse não se dissipou, nem o estilo lúdico, natural com que se dedica a ele. Zezinho conseguiu construir uma vida moderna respeitável aos olhos morosos da sociedade onde cresceu. O mesmo talvez ainda não possa ser dito sobre Mariozinho. No entanto ao contrário de Zezinho, o rapaz tem tido uns bons insights na área. A sua obsessão pelos dinossauros vai além da veneração, porque é como se ele se sentisse como parte dessa perspectiva, a muito morta e enterrada como fósseis, de uma Terra, ao mesmo tempo, nova e antiga. Nova pra si, velha pra nós. Mariozinho até chegou a escrever um livro de ficção onde embaralha alguns de seus insights sobre o comportamento desses lagartões, com uma narrativa que é apelativa para o grande público.
Os dois são obcecados pelo mesmo interesse. Só que a maneira como que lidam com ele é particularmente distinta.
Aquilo que já devo ter falado: você pode decorar vários versos do seu poeta favorito, ou de se tornar um, e essas diferenças talvez sejam provocadas pelo estilo de obsessão intelectual.
A diferença entre ficar fluidamente/ludicamente obcecado e a de ficar rigidamente obcecado
Zezinho nasceu com uma disposição para ficar obcecado e logo cedo em vida começou a expressa-la, tornando-a uma realização ou comprovação. Ele decorou o nome, o nicho ecológico dentre outras informações dos dinossauros com não mais que 8 anos de idade. Ele é/era capaz de recobrar com rapidez e precisão essas informações. Zezinho cresceu e se formou em paleontologia, e agora trabalha como professor universitário. Apesar de seu talento precoce e de suas realizações, incluindo alguns trabalhos acadêmicos de certa importância, Zezinho nunca teve muitos insights sobre a sua área.
Mariozinho (que Mario? você deve estar se perguntando...) também nasceu com uma disposição parecida para a obsessão intelectual. Só que se manifestou e se manifesta de modo diferente. Mariozinho também se interessou por dinossauros mas prefere brincar com eles, mais do que decorar os seus nomes (não se preocupem porque Zezinho também adorava brincar com o seu interesse obsessivo). Mariozinho se via/vê no período Jurássico, em meio à florestas tropicais densas e lagartos gigantes à sua espreita. O tempo passou e Mariozinho não decorou uma quantidade invulgarmente grande de nomes de dinossauros dentre outras informações relacionadas. No entanto o seu interesse não se dissipou, nem o estilo lúdico, natural com que se dedica a ele. Zezinho conseguiu construir uma vida moderna respeitável aos olhos morosos da sociedade onde cresceu. O mesmo talvez ainda não possa ser dito sobre Mariozinho. No entanto ao contrário de Zezinho, o rapaz tem tido uns bons insights na área. A sua obsessão pelos dinossauros vai além da veneração, porque é como se ele se sentisse como parte dessa perspectiva, a muito morta e enterrada como fósseis, de uma Terra, ao mesmo tempo, nova e antiga. Nova pra si, velha pra nós. Mariozinho até chegou a escrever um livro de ficção onde embaralha alguns de seus insights sobre o comportamento desses lagartões, com uma narrativa que é apelativa para o grande público.
Os dois são obcecados pelo mesmo interesse. Só que a maneira como que lidam com ele é particularmente distinta.
Aquilo que já devo ter falado: você pode decorar vários versos do seu poeta favorito, ou de se tornar um, e essas diferenças talvez sejam provocadas pelo estilo de obsessão intelectual.
terça-feira, 1 de agosto de 2017
Compreensão factual e/+ memória semântica/autobiográfica
Inteligência/cristalizada (qi): tamanho da memória semântica.
Criatividade: qualidade original [ideias novas que são internalizadas; manipulação e expansão ou troca por internalizações originais/pessoais] da memória semântica... e autobiográfica.
Sabedoria/racionalidade: qualidade da memória semântica e autobiográfica.
Criatividade: qualidade original [ideias novas que são internalizadas; manipulação e expansão ou troca por internalizações originais/pessoais] da memória semântica... e autobiográfica.
Sabedoria/racionalidade: qualidade da memória semântica e autobiográfica.
sábado, 29 de julho de 2017
Habilidades analíticas e cristalizadas/de memorização. QI analisa o potencial descontextualizado [e superficial] das primeiras e a realização/ou produtos das segundas
E não necessariamente fluidas
Comparação imperfeita entre maçãs e pêras
A "inteligência" cristalizada de fato é parcial a consistentemente mensurada pelos testes cognitivos. Por exemplo o tamanho do vocabulário.
Cristalizado = realização?
Potencial de armazenamento ou memória [realizado ou completado de acordo com a sua faixa etária... até a fase adulta] que o QI mensura.
Fluido = potencial vago?
Capacidade de raciocínio que o QI mensura, mas não a sua realização, isto é, o seu produto.
QI mensura a realização do potencial de armazenamento ou memória [semântica], isto é, de fato o mensura de maneira consistente ainda que não o faça em relação à memória autobiográfica.
QI mensura o potencial das habilidades fluidas OU analíticas de maneira parcial, e como eu sempre falo, desprovidas de contexto real.
Por exemplo: nossa memória verbal (realização do potencial de armazenamento de (extra)informações ou neo-instintos)
Através das questões nos sub-testes verbais, se analisa de maneira superficial a parcial, a nossa capacidade de raciocinar usando a nossa memória verbal/semântica.
O raciocínio se consiste na capacidade de manipular as informações cristalizadas e de aplica-las no mundo real ou na realidade.
Fluido: pré-ação ideacional ou pensamento.
Analítico: ação ou intenção fundamental da fluidez da ''ação ideacional'' = análise (reconhecimento de padrões)
A intenção primordial da inteligência é a análise da realidade visando a sobrevivência do organismo.
Fluido como eu já falei se refere ao "estado" da inteligência e não necessariamente em sua realização.
Quando eu analiso ou analisam o meu potencial de cristalização/''expansão dos instintos'' via testes cognitivos isso se consiste na mensuração comparativa do mesmo, só que já alcançado e manifestado, ou com o seu teto alcançado.
Quando analisam as minhas capacidades analíticas/fluidas via testes cognitivos, eles não estão analisando o meu potencial alcançado que se consistiria primeiramente em meus pontos de vista ou memória verbal manipulada visando a compreensão factual, seleção de informações que considero como corretas e minha capacidade de reconhecer e manipular padrões no mundo real.
Comparação imperfeita entre maçãs e pêras
A "inteligência" cristalizada de fato é parcial a consistentemente mensurada pelos testes cognitivos. Por exemplo o tamanho do vocabulário.
Cristalizado = realização?
Potencial de armazenamento ou memória [realizado ou completado de acordo com a sua faixa etária... até a fase adulta] que o QI mensura.
Fluido = potencial vago?
Capacidade de raciocínio que o QI mensura, mas não a sua realização, isto é, o seu produto.
QI mensura a realização do potencial de armazenamento ou memória [semântica], isto é, de fato o mensura de maneira consistente ainda que não o faça em relação à memória autobiográfica.
QI mensura o potencial das habilidades fluidas OU analíticas de maneira parcial, e como eu sempre falo, desprovidas de contexto real.
Por exemplo: nossa memória verbal (realização do potencial de armazenamento de (extra)informações ou neo-instintos)
Através das questões nos sub-testes verbais, se analisa de maneira superficial a parcial, a nossa capacidade de raciocinar usando a nossa memória verbal/semântica.
O raciocínio se consiste na capacidade de manipular as informações cristalizadas e de aplica-las no mundo real ou na realidade.
Fluido: pré-ação ideacional ou pensamento.
Analítico: ação ou intenção fundamental da fluidez da ''ação ideacional'' = análise (reconhecimento de padrões)
A intenção primordial da inteligência é a análise da realidade visando a sobrevivência do organismo.
Fluido como eu já falei se refere ao "estado" da inteligência e não necessariamente em sua realização.
Quando eu analiso ou analisam o meu potencial de cristalização/''expansão dos instintos'' via testes cognitivos isso se consiste na mensuração comparativa do mesmo, só que já alcançado e manifestado, ou com o seu teto alcançado.
Quando analisam as minhas capacidades analíticas/fluidas via testes cognitivos, eles não estão analisando o meu potencial alcançado que se consistiria primeiramente em meus pontos de vista ou memória verbal manipulada visando a compreensão factual, seleção de informações que considero como corretas e minha capacidade de reconhecer e manipular padrões no mundo real.
sexta-feira, 28 de julho de 2017
terça-feira, 23 de maio de 2017
A cristalização ou internalização de certo ''conhecimento'' ou ''informação'' é a instintivização dos mesmos
A capacidade de memorização e especialmente a humana é a capacidade de transformar ''informações'' em instintos, isto é, em conhecimentos intuitivamente reconhecíveis, que se torna entendido ''sem saber'', tal como acontece com os instintos inatos ou ''instintos verdadeiros''. Esta capacidade de expansão do próprio instinto, especialmente por parte do ser vivo humano pode ser denominada de ''de novo instinto''.
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terça-feira, 25 de abril de 2017
O gênio: muito do talento analítico-crítico do fluido, muito do talento de memorização do cristalizado*
Rapidamente, neste texto, eu pensei, graças ao anterior sobre o mesmo assunto, se o gênio, então, em média, ou logicamente falando, não seria como o fluido em termos de capacidades de raciocínio fluido [lógico, especulativo, implícito, independente] mas também como o cristalizado em sua capacidade de memorização, tendo um maior arcabouço para manipular do que, usualmente, pelo que parece, os mais fluidos costumam ter [menor capacidade de memorização semântica compensada por maior capacidade para o raciocínio analítico-crítico].
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Aprendizes [QI] versus pensadores cristalizados versus fluido...
Informação explícita versus informação implícita
A diferença de quem confia, de maneira invariavelmente indiscriminada, nas informações que internaliza, daqueles que quase sempre preferem analisar a realidade [mente proto-científica] antes de comprar ''conhecimentos pré-moldáveis'' às suas mentes.
Me parece que nós podemos ter dois tipos de pessoas, a partir desta perspectiva: aqueles que confiam quase que intuitivamente nas informações que internalizam [sem maior auto-reflexão] até aos que sempre preferem realizar primeiro uma bela análise de padrões [similaridades, contradições, contrastes,..] antes de aceitar, por si mesmo, a veracidade [correta ou incorreta] de certa informação.
Partindo desta linha de pensamento eu percebo que parece existir uma tendência enfática, nos dois tipos [e claro, com as suas misturas devidamente ressaltadas] para diferentes operacionalidades, que serão mais fluidas ou mais cristalizadas. Claro que todo mundo tende a usar os dois modos de operacionalidade, mas também é claro que existem variações individuais e mesmo entre grupos na equidade de uso dos mesmos.
Nós também temos culturas que me parecem ser bem distintas entre si, culturas intelectuais, entre os mais fluidos ou pensadores, e os mais cristalizados ou aprendizes. O primeiro exalta a capacidade de raciocínio puro ou analítico-crítico, o segundo ressalta o aprendizado via ''conhecimentos' como a maneira mais adequada para entender e vivenciar a realidade. O primeiro, claramente, parece ser menos dependente desta aprendizagem, se comparado ao segundo. Ele também pode ser mais propenso a ter uma memória semântica menos larga do que o segundo, que por um lado reduziria o seu arcabouço de ''conhecimentos'' e que por outro lado aumentaria a sua motivação em abordagens analítico-críticas. E, anedoticamente falando, eu tenho percebido este embate entre esses dois tipos, até mesmo porque eu, que acredito ser mais fluido do que cristalizado, também tenho participado desses embates. O fluido também pode ser até muito mais criativo [especulativo] do que o cristalizado, porque ao invés de, preferencialmente falando, recorrer ao conhecimento que já foi cristalizado [abordagem convergente], ele será muito mais propenso a quase sempre re-analisar e re-criticar as informações resultando em uma maior tendência para produzir insights, se prefere, primeiramente, manipular a informação por si mesmo, misturando-a ao conhecimento [específico à ela] que já tem consigo.
O fluido também pode ser mais propenso a ser chamado de ''teorista de conspiração'', ;) e [in]justamente pelos tipos mais cristalizados, ;), porque será muito mais propenso à independência de pensamento [pensador] via motivação intrínseca de se praticá-la, assim como também a pensar de maneira mais impessoal ou sem necessariamente se preocupar com a opinião alheia/pública, tendo em sua mente, parâmetros de idealidade, que todo mundo tem, e que o cristalizado será muito mais propenso a desenvolvê-los justamente com base no senso comum, a dicotomia que propus entre bom senso e senso comum. E os seus parâmetros de idealidade ou referências lógicas, lógica e repetitivamente falando, serão de natureza mais primariamente científica do que socialmente influenciada. E talvez, isso também possa ser um problema para o fluido, porque ele pode se tornar menos empático, acreditando que tudo aquilo que emana do social está errado, confundindo lógica com racionalidade, ou ''instinto'' com verdade.
Eu já falei sobre a dicotomia cinematograficamente pensada dos tipos mais masculinos ''Stanley Kowalski'' versus os mais femininos ''Blanche DuBois'' neste texto.
Stanley seria ou representaria um tipo mais primitivo enquanto que é perfeitamente possível termos, e de fato temos, tipos ''excepcionais'' de ''mais fluidos'', basicamente os pensadores, que estão mais próximos dos intelectuais psicóticos como no caso da personagem Blanche DuBois do que em relação aos primitivos espertos como o Stanley Kowalski, ainda que, compartilhará com o segundo a sua essência de operacionalidade, que pende mais para a lógica.
Porque os testes cognitivos tendem a enfatizar pela cristalização do conhecimento do que pela fluidez do pensamento, especialmente em contextos reais, então será esperado que os cristalizados pontuarão mais alto, em média, do que os fluidos. Outra diferença entre os dois tipos, é a de capacidade para o pensamento holístico. Sendo o fluido naturalmente mais propenso a ser um pensador 'independente' do que o cristalizado, então será esperado que ele também será melhor para este tipo de raciocínio, de pensamento holístico, mas também para o pensamento mais detalhista, especialmente os mais inteligentes.
Por ser um acumulador de informações explícitas, o cristalizado será mais propenso à conformidade social e intelectual, e neste sentido ele se assemelhará em demasia ao ''normie típico'' que também é um ''pensador dependente, mais lento e lerdo'' para, por si mesmo, buscar pelas informações. Ao contrário, ele será mais propenso a esperar que elas ''o alcance'', e também poderíamos denominá-lo de ''pensador passivo'', e o fluido como um ''pensador ativo''.
Por pensar de maneira independente, o fluido também pode se tornar mais propenso à ideações de natureza psicótica, assim como também a toda sorte de estresse psicossomático que a inconformidade social tende a causar nas pessoas.
O cristalizado será mais cultural enquanto que o fluido tenderá a desprezar pela cultura, de maneira geral, claro que estamos falando de médias, e isso ainda não significa que o ''fluido ou pensador médio'' não será tão domado por sua contextualidade cultural como parece acontecer em demasia com o cristalizado. Esta conjectura lógica potencialmente correta, parte de considerações igualmente lógicas, em que se esperará que, por serem dicotômicos, aquilo que falte em um abundará em outro, mas é perfeitamente possível termos diversas facetas de similaridades entre os dois. Estou a especular de maneira rígida, ao construir um modelo de dicotomia, mas isso ainda não significa que será perfeitamente assim. Talvez se possa concordar de maneira bem mais confiante que esse modelo de contrastes que está sendo proposto caiba quase que perfeitamente aos mais caracteristicamente ou autenticamente ''cristalizados'' e ''fluidos''.
A diferença de quem confia, de maneira invariavelmente indiscriminada, nas informações que internaliza, daqueles que quase sempre preferem analisar a realidade [mente proto-científica] antes de comprar ''conhecimentos pré-moldáveis'' às suas mentes.
Me parece que nós podemos ter dois tipos de pessoas, a partir desta perspectiva: aqueles que confiam quase que intuitivamente nas informações que internalizam [sem maior auto-reflexão] até aos que sempre preferem realizar primeiro uma bela análise de padrões [similaridades, contradições, contrastes,..] antes de aceitar, por si mesmo, a veracidade [correta ou incorreta] de certa informação.
Partindo desta linha de pensamento eu percebo que parece existir uma tendência enfática, nos dois tipos [e claro, com as suas misturas devidamente ressaltadas] para diferentes operacionalidades, que serão mais fluidas ou mais cristalizadas. Claro que todo mundo tende a usar os dois modos de operacionalidade, mas também é claro que existem variações individuais e mesmo entre grupos na equidade de uso dos mesmos.
Nós também temos culturas que me parecem ser bem distintas entre si, culturas intelectuais, entre os mais fluidos ou pensadores, e os mais cristalizados ou aprendizes. O primeiro exalta a capacidade de raciocínio puro ou analítico-crítico, o segundo ressalta o aprendizado via ''conhecimentos' como a maneira mais adequada para entender e vivenciar a realidade. O primeiro, claramente, parece ser menos dependente desta aprendizagem, se comparado ao segundo. Ele também pode ser mais propenso a ter uma memória semântica menos larga do que o segundo, que por um lado reduziria o seu arcabouço de ''conhecimentos'' e que por outro lado aumentaria a sua motivação em abordagens analítico-críticas. E, anedoticamente falando, eu tenho percebido este embate entre esses dois tipos, até mesmo porque eu, que acredito ser mais fluido do que cristalizado, também tenho participado desses embates. O fluido também pode ser até muito mais criativo [especulativo] do que o cristalizado, porque ao invés de, preferencialmente falando, recorrer ao conhecimento que já foi cristalizado [abordagem convergente], ele será muito mais propenso a quase sempre re-analisar e re-criticar as informações resultando em uma maior tendência para produzir insights, se prefere, primeiramente, manipular a informação por si mesmo, misturando-a ao conhecimento [específico à ela] que já tem consigo.
O fluido também pode ser mais propenso a ser chamado de ''teorista de conspiração'', ;) e [in]justamente pelos tipos mais cristalizados, ;), porque será muito mais propenso à independência de pensamento [pensador] via motivação intrínseca de se praticá-la, assim como também a pensar de maneira mais impessoal ou sem necessariamente se preocupar com a opinião alheia/pública, tendo em sua mente, parâmetros de idealidade, que todo mundo tem, e que o cristalizado será muito mais propenso a desenvolvê-los justamente com base no senso comum, a dicotomia que propus entre bom senso e senso comum. E os seus parâmetros de idealidade ou referências lógicas, lógica e repetitivamente falando, serão de natureza mais primariamente científica do que socialmente influenciada. E talvez, isso também possa ser um problema para o fluido, porque ele pode se tornar menos empático, acreditando que tudo aquilo que emana do social está errado, confundindo lógica com racionalidade, ou ''instinto'' com verdade.
Eu já falei sobre a dicotomia cinematograficamente pensada dos tipos mais masculinos ''Stanley Kowalski'' versus os mais femininos ''Blanche DuBois'' neste texto.
Stanley seria ou representaria um tipo mais primitivo enquanto que é perfeitamente possível termos, e de fato temos, tipos ''excepcionais'' de ''mais fluidos'', basicamente os pensadores, que estão mais próximos dos intelectuais psicóticos como no caso da personagem Blanche DuBois do que em relação aos primitivos espertos como o Stanley Kowalski, ainda que, compartilhará com o segundo a sua essência de operacionalidade, que pende mais para a lógica.
Porque os testes cognitivos tendem a enfatizar pela cristalização do conhecimento do que pela fluidez do pensamento, especialmente em contextos reais, então será esperado que os cristalizados pontuarão mais alto, em média, do que os fluidos. Outra diferença entre os dois tipos, é a de capacidade para o pensamento holístico. Sendo o fluido naturalmente mais propenso a ser um pensador 'independente' do que o cristalizado, então será esperado que ele também será melhor para este tipo de raciocínio, de pensamento holístico, mas também para o pensamento mais detalhista, especialmente os mais inteligentes.
Por ser um acumulador de informações explícitas, o cristalizado será mais propenso à conformidade social e intelectual, e neste sentido ele se assemelhará em demasia ao ''normie típico'' que também é um ''pensador dependente, mais lento e lerdo'' para, por si mesmo, buscar pelas informações. Ao contrário, ele será mais propenso a esperar que elas ''o alcance'', e também poderíamos denominá-lo de ''pensador passivo'', e o fluido como um ''pensador ativo''.
Por pensar de maneira independente, o fluido também pode se tornar mais propenso à ideações de natureza psicótica, assim como também a toda sorte de estresse psicossomático que a inconformidade social tende a causar nas pessoas.
O cristalizado será mais cultural enquanto que o fluido tenderá a desprezar pela cultura, de maneira geral, claro que estamos falando de médias, e isso ainda não significa que o ''fluido ou pensador médio'' não será tão domado por sua contextualidade cultural como parece acontecer em demasia com o cristalizado. Esta conjectura lógica potencialmente correta, parte de considerações igualmente lógicas, em que se esperará que, por serem dicotômicos, aquilo que falte em um abundará em outro, mas é perfeitamente possível termos diversas facetas de similaridades entre os dois. Estou a especular de maneira rígida, ao construir um modelo de dicotomia, mas isso ainda não significa que será perfeitamente assim. Talvez se possa concordar de maneira bem mais confiante que esse modelo de contrastes que está sendo proposto caiba quase que perfeitamente aos mais caracteristicamente ou autenticamente ''cristalizados'' e ''fluidos''.
sexta-feira, 3 de junho de 2016
Meu perfil psico-cognitivo em termos de raciocínio verbal fluido e cristalizado... e potencial extrapolação para a especialização de ambos
Quem sou eu,
se não
um ''grande' debatedor (pedante, muito pedante e arrogante. diga-se) que retém uma menor quantidade de substância cristalizada ou de informações.
Uma nova maneira de entender as ''inteligências'' fluida e cristalizada por meio de sua sub-divisão, uma proposta pedanticamente arrogante, é claro
Cognição fluida ou cristalizada
- verbal ou verbalmente-lógica
- matemática ou numericamente lógica
- ideacional ou ideacionalmente lógica (potencialmente racional)
- visual-espacial
Cognição verbal fluida e cognição verbal cristalizada, o meu caso como exemplo...
Eu tenho percebido em mim que detenho certo talento para debater, para persuadir e até mesmo, de vez em quando, para convencer algumas pessoas, ainda que não o use de maneira, digamos, mundanamente adequada/eficiente, que resultaria em meu bem estar igualmente mundano, porque para este resultado eu deveria dizer aquilo que gostariam de ouvir e não aquilo que está enraizado em fatos, como eu faço com grande frequência.
No final, eu debato apenas para reafirmar esta sensação de quase-invencibilidade que acredito ter. E esta capacidade tem uma natureza fluida, de acordo com o conceito de ''inteligência fluida'', isto é, se consiste em uma capacidade de raciocinar rapidamente, de literalmente, ''se virar nos 30'', quando estou debatendo com outras pessoas, mas também em outras situações particulares ao cotidiano de qualquer um, como por exemplo, de ter ideias.
Em outras palavras, quando é para ''me virar'' verbalmente, encontrar argumentos interessantes e potencialmente decisivos, no calor das discussões, eu costumo me sair muito bem, claro que, assessorado pelo ''conhecimento'' que tenho cultivado desde que me conheço por gente, isto é, cristalizado. Eu também percebo que apesar deste meu talento para o raciocínio verbal, eficiente, rápido e persuasivo, eu detenho, por contrapartida, menor talento no que se refere à minha cognição verbal cristalizada. Isso mesmo que ouviu/leu.
Eu sou muito rápido e eficiente para usar a minha cognição verbal em situações que exigem improviso de raciocínio, isto é, em sua parte fluida, e no entanto, eu não sou assim tão bom para guardar de maneira perfeccionista um montante acumulante de informações potencialmente úteis (ou nem tanto no que se refere ao ''útil'', se não temos muito ou total controle sobre as informações que os nossos cérebros internalizam).
Se alguém já pensou em dividir ou em especificar as ''inteligências'' fluida e cristalizada, eu não sei. Creio eu que sim, apesar de não ter visto nada de parecido na web depois de uma rápida/preguiçosa procura.
Por agora tem se constatado que a inteligência cristalizada 'se consistiria' basicamente na ''inteligência verbal'', isto é, na capacidade de se reter informações desta natureza e de se usá-las quando for necessário. No entanto, pode ser completamente possível termos pessoas que sejam bem dotadas em cognição verbal cristalizada mas que não sejam igualmente talentosas na capacidade de persuasão, isto é, no componente fluido da mesma, que se consistiria no perfil que é o oposto ao meu.
E eu também estou literalizando os dois termos, apregoando-lhes valores semanticamente puros, isto é, fluido e cristalizado, em seus sentidos mais fisicamente apuráveis e aplicáveis, para que possa a partir deles, isto é, desta mudança, aplicá-los ao mundo fortemente abstrato que se consiste ou tem se consistido a psicologia até então.
Neste sentido parece que a fluidez cognitiva verbal (ou cognição verbal fluida) assim como também todas as formas de fluidez cognitiva, se consistiria na verdadeira capacidade de raciocínio desta natureza, isto é, se temos aprendido que a ''inteligência fluida'' não necessita de qualquer instrução anterior, pois se consiste ''apenas'' na maneira com que o cérebro opera naturalmente, em sua operacionalidade natural, em seus padrões recorrentes em atrito com situações novas. Convenhamos que todas as situações que vivenciamos serão sempre 'novas', e justamente por isso que a memória é importante para que possamos identificar as situações cronologicamente novas que sejam similares àquelas que já vivenciamos e não repetir os mesmos erros, isto é, quando a nossa fluidez cognitiva falha e comete equívocos, juntamente com o nosso componente cristalizado, isto é, quando a transferência rápida de informações da memória armazenada para a ação prática não se faz de maneira ''perfeita''.
Por outro lado, a ''cognição verbal cristalizada'' seria muito basicamente a capacidade de memorização verbal.
Pode ser uma proposta de inovação neste aspecto da psicologia cognitiva conceitual, ou de ser apenas mais um achismo de originalidade de minha parte. No mais, achei interessante trabalhá-los superficialmente.
Guardar e agir
E esta divisão mais binariamente cismada também pode ser logicamente subdividida para as cognições lógico-numérica, lógico-ideacional e visual-espacial. Também perceberam que eu finalmente resolvi dividir as ''lógicas'', e se é um exagero esta minha tentativa de super-especificação conceitual pedante, eu não sei, mas enfim, vou fazê-lo... já estou fazendo.
Em termos de retenção de informações numérico-lógicas (no que exatamente isso se consiste**) [cognição numérico-lógica/matemática cristalizada] eu acredito que esteja melhor, do que em relação a sua aplicação ou em seu raciocínio de improviso [cognição numérico-lógica fluida], claro, ao comparar as duas.
Um pouco menos vago: para a minha cognição numérico-lógica cristalizada, eu acredito que esteja abaixo da média, de acordo com a média do país em que estou, em especial, em relação ao ''conhecimento escolástico habitual'', isto é, tudo aquilo que estudamos de matemática na escola e que tende a ser mais enfatizado, ainda mais quando estivermos falando de ''conhecimento cristalizado''.
Em relação ao conhecimento numérico-lógico (estatísticas por exemplo), só que aplicado ao mundo real (objetividade lógica, a caminho para a racionalidade), eu acredito que esteja bem acima da média nacional, e mesmo para uma nação desenvolvida ''bem alimentada''. Tudo aquilo que se relaciona com o entendimento exponencialmente racional da realidade, isto é, a compreensão factual, eu acredito que me encontrarei bem acima da média, e bem mais por causa de minha grande tendência para o pensamento holístico e como resultado, para o pensamento existencialmente objetivo.
Uma das minhas maiores fraquezas cognitivas se dá justamente na parte de raciocínio numérico-lógico fluido e de natureza escolástica, isto é, direcionado para o ''saber escolástico''.
Problemas matemáticos sempre foram problemas literais para a minha mente.
Memória cristalizada e criatividade fluida
Agora falarei rapidamente sobre os meus talentos ou seria melhor, a falta deles, em relação às minhas cognições numérico-lógica, ideacional-lógica e visual-espacial. Não preciso ir muito além em relação às cognições de caráter não-verbal, nomeadamente a numérico-lógica, que é secundariamente verbal, pois precisa desta cognição para que possa operar completamente e a visual-espacial, que apesar de também necessitar da cognição verbal, o faz de maneira comparativamente mais independente do que a numérico-lógica.
Nas duas eu estou muito ruim, e talvez principalmente em minha cognição visual-espacial cristalizada, que de cristalizada tem quase nada!! Eu tenho sim, algum senso de proporção espacial, dentro dos níveis normais humanos, mas isso quase todo mundo tem, portanto pode-se dizer que estou na média para um componente extremamente comum e necessário, como saber fazer contas simples, que quase todo mundo sabe. No entanto, para a média masculina, que tende a ser superior à média feminina, neste quesito, eu tendo a me sair 'muito' mal.
Em relação à minha cognição ideacional-lógica, que é praticamente uma espécie de cognição verbal, só que diretamente direcionada para a lógica contextualizada (culturalizada), isto é, em nossa capacidade generalizada de reconhecer, aceitar e até mesmo de desenvolver por conta própria a nossa ''compreensão ]fundamentalmente] factual'', em que o termo ''fato'' pode ser facilmente traduzido como ''partes que compõe a realidade ou 'mundo real' '', eu acredito estar muito bem, obrigado!!
A compreensão factual relaciona-se umbilicalmente com a ''cognição ideacional-lógica cristalizada'', pois se consiste em nossa capacidade de internalização/'memorização'' de fatos, visto que comumente internalizamos fatos e factoides. Quanto mais preciso for a sua cognição ideacional-lógica cristalizada, maior será a proporção de fatos internalizados em relação à crenças e/ou factoides, isto é, informações equivocadas tomadas como fatos.
Já quando a ''psicometramos'' (ou, descontextualizamos), isto é, introduzimos o conhecimento escolástico, eu, novamente, me vejo em lençóis menos fofos, pois ainda não consegui encontrar lógica naquilo que chamam de lógica, via testes psicométricos (parecem mais com ''pegadinhas'' ou ''piada de nerd'', 'ainda' que necessárias).
E isso se dá por causa do descasamento que existe entre a lógica via conhecimento escolástico, que é uma simulação da realidade por excelência, em relação à lógica contextualizada, isto é, o raciocínio, holístico ou generalizado, por si mesmo, debruçado para o entendimento da ''realidade objetiva'' (redundante), humana e impessoal.
Em cognição ideacional-lógica fluida, que é extremamente complementar para a fluidez objetiva da cognição verbal e também para produzir um pensar coerente e honesto, eu me vejo novamente muito bem, e este aspecto talvez possa ser observado por meio da capacidade de se encontrar contradições espectralmente fatais em relação a fatores intimamente relacionados com a realidade ou, como eu gosto de dizer (sempre), ''mundo real''.
Este é um componente muito necessário pois induz, ao contrário da torpe e extremamente vaga ideia de relatividade pós-moderna (e niilismo), que a realidade em que vivemos está sob um rigoroso senso lógico (e racional para os seres humanos), porque os fenômenos existenciais operam a partir de mecanismos igualmente lógicos, ou convergentes, e hierarquizados, tal como se fossem dispositivos mecânicos, isto é, apresentando padrões de funcionamento, e portanto, é de fundamental importância principiarmos por ela, para que possamos de fato entender a realidade, o que de fato está acontecendo, o que é pertinente, que se consiste no verdadeiro conhecimento.
Explicação para as mudanças propostas
Os conceitos originais de fluido e cristalizado, isto é, dos velhos termos ''inteligência fluida e cristalizada'', foram mantidos, enquanto que, eu propus novas divisões, pretensamente precisas, ao trabalhá-los especificamente com os tipos ''mais cognitivos'' da inteligência, ''humana', isto é, cognição verbal, numérico-lógica (matemática) e visual-espacial. Os nossos potenciais de memorização cognitivamente específica, isto é, para o conhecimento ''verbal'', ''numérico-lógico e visual-espacial, ou basicamente, cognição cristalizada, e a maneira com que são trabalhados em nossos cotidianos ou, cognição fluida.
Cognição verbal fluida OU criatividade verbal**
Não são exatamente a mesma coisa, visto que a primeira se refere, essencialmente (ou eu gostaria que fosse assim), ao seu uso mais condizente, isto é, a comunicação.
A segunda se refere vagamente a tudo aquilo que exprime a sua ideia fundamental que é a de criatividade via cognição/natureza verbal.
A criatividade pode ser subjetiva, mas sempre tem uma finalidade objetiva. No entanto, como eu estou forçando, e até mesmo saindo um pouco da precisão semântica, qualquer cognição fluida tenderá a se relacionar com o agir/raciocinar, de curto-a-longo prazo, e portanto será consistentemente objetiva.
A cognição cristalizada, a partir do meu re-conceito, seria basicamente a memorização ou o acúmulo exponencial de informações de diversas naturezas, finalidades e/ou utilidades (e não apenas ''verbal'') enquanto que a cognição fluida seria a maneira como que utilizamos estes nossos arcabouços de informações acumuladas, isto é, a cognição cristalizada, claro, de acordo com cada sub-divisão que foi proposta.
O epicentro semântico para a criatividade verbal está em si mesma, o mesmo para a cognição verbal fluida. Ambas tenderão a se convergirem com grande frequência, mas não são EXATAMENTE a mesma coisa, da mesma maneira que a maioria dos sinônimos é provável que exibirão diferenças sutis porém consistentes, dotando-lhes de naturezas distintas, como por exemplo, as palavras ''alegre'' e ''feliz''. Ainda que esbocem quase a mesma ideia, a palavra alegre parece exprimir uma sensação emocional, mais aberta, extrovertida, enquanto que feliz, ao menos em nosso idioma latino, tende a passar uma ideia de ''alegria polida''. São sinônimos mas não são a mesma coisa. E interessantemente, ou nem tanto que os substantivos dos dois adjetivos usados como exemplo tendem a exprimir ideias bem mais discrepantes entre si, em que ''alegria'' mais se parecerá com um estado eufórico de curto-prazo, enquanto que a ''felicidade'' mais parece se consistir em um estado eufórico mais alongado, que se espalha pelo tempo, em estado constante. Estar alegre, ao menos pra mim, passa a ideia de se estar desta maneira, no presente, no agora, ainda que possamos sem qualquer problema usá-lo em frases como ''ele é/foi/estava alegre'' (''ele é alegre'' pode não estar errado mas usualmente usamos ''ele é feliz'').
''Feliz'' apresenta sílaba tônica no ''iz'', enquanto que ''alegre'' tem a sua sílaba tônica em ''le''. Enfim, pode ser muito bem apenas uma impressão de minha parte. Aprendiz, um outro exemplo de adjetivo que exprime uma ideia de tempo indefinido ou de longo prazo.
A intenção de se usar estes exemplos foi pra mostrar a natureza das diferenças extremamente sutis e subjetivas, porém existentes, dos sinônimos. Talvez seja até um excesso de ''sutilezas'' e no final das contas, cognição verbal fluida e criatividade verbal possam ser tratadas como praticamente a mesma coisa. No entanto, também é de bom tom mostrar que por razões técnicas, o termo cognição verbal fluida ficaria segregada à minha neo-proposta.
Cognição verbal fluida se refere aos mecanismos operacionais mentais desta natureza enquanto que criatividade verbal se refere ao uso potencialmente finalizado da mesma em que se resulta em um produto de igual natureza, isto é, criativo.
Por exemplo, quando debatemos, todos nós usamos as nossas respectivas cognições verbais fluidas, mas isso não significa que conseguiremos expressar grande criatividade verbal a partir do momento em que passarmos a debater com outras pessoas. A criatividade verbal é quando de fato, somos efetivos na produção de ''produtos'' ou ''finalidades'' desta natureza, isto é, em que, ao debatermos com outras pessoas, conseguimos produzir ideias ou argumentos criativos.
Escritores criativos sempre serão persuasivos**
Eu estou propondo por fim que os termos ''inteligência'' fluida e cristalizada possam ser subdivididos, sem levar em conta a substituição do termo inteligência, que deseja indicar, naquilo que defini como o seu ''significado mais puramente coeso'', como ''' fazer aquilo que é 'apropriadamente' certo, quando exposto a uma 'nova' situação'', de acordo com o conceito de inteligência das aves.
Proposta para cognição emocional fluida e cristalizada
A partir desta simples ideia de [''acumular'' 'para' ''agir''] podemos pensar na aplicação destes termos em relação a todos os outros aspectos específicos de nosso sistema psico-cognitivo e como consequência também para a nossa '' 'inteligência' emocional''.
Se a regra de ouro (a sua finalidade/ou aquilo que se comunica melhor com a) da existência é o equilíbrio, é a estabilidade, pois se a própria vida, se todos os sistemas cósmicos, já são/ já expressam às suas maneiras, este princípio singular, até mesmo para que possam resistir 'breve'-e-bravamente ao caos, isto é, de se manterem enquanto entidades ''existentes'', [ quanto mais eficiente for esta estabilidade, mais robusta será], então podemos aplicar a mesma para toda a moralidade, humana e 'impessoal', mesmo sem aquilo que muitos chamam de ''melodrama mítico-subjetivo'', isto é, as impressões populares da moralidade ou ''moralidade subjetiva/cultural'', que resulta no niilismo moral pós moderno, e em especial quando se der a partir de altos níveis de percepção, que se condensará na sabedoria.
Moralidade é uma proposta de estabilidade potencialmente harmônica que como eu já falei, pode ser encontrada em fenômenos naturais/atmosféricos, e parece que fica mais fácil de entendê-la assim, pelo menos pra mim.
Fluidez e acúmulo/memória trabalham em conjunto para produzirem o melhor que podem no que se refere ao princípio da existência, a estabilidade.
Eu exibo um raciocínio verbal fluido, rápido, predominantemente eficiente, que deriva em boa parte de minha intensidade psicológica conurbada com esta necessidade de '' 'provar' o meu ponto'', mesmo se for com base em maquinações psico-semânticas, o meu forte. A minha cognição verbal cristalizada ou memória verbal encontra-se também acima da média (talvez até 'bem acima' da média), mas comparativamente menos significativa do que a sua/minha parte verbalmente fluida, como eu já falei acima.
Criei uma categoria conceitual psicológica que encontra-se mancomunada com a ''compreensão factual'' (que pretendo explicar e de maneira mais clara, em um próximo texto), isto é, a capacidade de se perceber, aceitar e entender fatos. Esta recebeu o nome de ''cognição lógico-ideacional'', isto é, o berçário ideacional (ou de impressões) em que os fatos poderão ser construídos ou mesmo apenas aceitos dependendo de sua robustez concreta, em oposição aos de natureza fortemente abstrata.
Não vou me re-alongar em relação às minhas capacidades cognitivas fluidas e cristalizadas de outras naturezas enquanto continuidade excessiva desta conclusão confusa, se já mostrei acima o quão fracas e sem importância auto-analítica são.
A ideia principal, se conseguir encontrá-la neste texto muito verborrágico, é justamente a de subdividir dois famosos termos psicológicos, acentuando aquilo que defini como ''precisão semântica'', ao destituir-lhes do termo ''inteligência'', substituindo-o pelo termo ''cognição'', e repensando os adjetivos originalmente acoplados, fluido e cristalizado, que na definição inicial seriam basicamente, ''inteligência não-verbal'' e ''inteligência verbal''. Tudo aquilo que memorizamos necessita do componente verbal para que possa ganhar formas e raízes abstratas, para que assim possamos descrevê-los, isto é, nos aprofundarmos sobre as suas naturezas, um dos pontos mais diferenciantes da capacidade cognitiva humana.
Também com base na técnica da precisão semântica, simplesmente repensei os termos fluido e cristalizado de maneira semanticamente pura ou que está mais relacionada com o mundo físico, literal.
Basicamente, acumulamos ou cristalizamos informações (guardar) e as usamos (agir), ''comprovando' possivelmente aquela máxima sábia e portanto verdadeira de que ''não basta ter um cérebro brilhante, pois também é preciso saber usá-lo''. E o componente fluido aparece como ''representante'' desta realidade.
Eu percebi em mim um ''grande'' (ou talvez nem tão ''grande'' assim) talento no que se refere à fluidez verbal, isto é, em minha capacidade de... organizar rápida e eficientemente as informações das que tenho disponíveis e de usá-las de maneira proveitosa em minhas constantes empreitadas ou em debates, discussões, não apenas no ambiente cibernético, mas também no dia a dia, aprimorando esta minha capacidade.
Também percebi que não tenho uma alargada capacidade de memória verbal, ou talvez, o fato de ter me deslocado dos meus ramos tradicionalmente conhecidos e portanto vencidos, como a Geografia humana, esta impressão se faça mais significativa do que de fato é e que na verdade a maioria de nós passe por situação semelhante. No entanto, parecem existir mesmo diferentes perfis que reverberarão em expressões obviamente diversas, por exemplo, no caso daqueles que exibem excelentes capacidades de memorização verbal, mas que não sabem usá-las de maneira rápida, eficiente e/ou objetiva [baixa capacidade/cognição verbal fluida], denotando aí alguns fatores complexamente ''subjetivos'', ou melhor, que ao invés de caírem em alguma categoria de subjetividade ou de objetividade, terminarão caindo quase que no meio deste espectro. Ou relativizamos as prioridades humanas, vendo em cada ser humano, de acordo com o seu sistema corpo-mente e o melhor que ele pode fazer, que na minha opinião, quase sempre acontece, alguma lógica em seu comportamento e portanto, criando uma igualdade qualitativa-na-diversidade subjetiva, desculpando a todos por seus pecados, ou os analisamos por uma linha de excelência qualitativa [princípio da existência ou estabilidade] em que alguns serão mais talentosos do que outros, e de fato, isso parece acontecer. A meu ver, muito eu-cêntrico, porém pretensamente racional, eu vejo o caminho do sábio como esta linha de excelência, e não estou só, porque a grande maioria das pessoas também concordam comigo, conscientes ou não, basta vermos aquilo que postam nas redes sociais, em especial mulheres e homens que são portadores de maior sensibilidade existencial.
Também pensei ''ousadamente'' em introduzir dois termos que expressam praticamente as mesmas ideias e finalidades, a ''cognição lógico-ideacional'' e a ''compreensão factual'', só que na primeira, nós teríamos um conceito fundamentalmente psicológico, mais técnico, enquanto que na segunda, nós vamos ter um termo que ao meu ver é bem mais abrangente e de fácil entendimento quanto ao seu significado.
Por enquanto é ''só'' isso...
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