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terça-feira, 19 de julho de 2022

O filósofo tem que ser mais um observador do que um pensador

 Não basta ser muito reflexivo, mas divagar excessivamente com os próprios pensamentos, pois aquele que pensa muito e sem controle ou direção, tende a ser absorvido pelo que pensa e perceber menos o que está fora de sua mente.

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Metáfora da encruzilhada e do observador

Quando você está em uma encruzilhada que dá para vários caminhos [homogeneização do caminho existencial-evolutivo, por exemplo, ser muito bom, ser muito mau, ser muito... ainda que seja inevitável a superlatividade mesmo para quem a evita, se a falta do excesso, ainda será um excesso, de qualquer maneira, um excesso de falta... ai meu deus/ personalidade transcendentalmente interseccionada ou híbrida, geral e invariavelmente do tipo ''sexualmente ambíguo'', mas não do modo tradicional ou caracteristicamente ''gay''] é mais provável de observar com maior facilidade e melhor precisão as direções, pós e contra desses caminhos do que de vivenciá-los de maneira cegamente hiper-auto-confiante, 

ufa!!

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Eugenia para selecionar por inteligência acadêmica/ trabalhador... versus, eugenia [também ou] para selecionar por inteligência do ser completo/ observador ou pensador



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Quando todo mundo [do seu grupo] ''decide' pular no buraco... apenas os mais psicologicamente/e intelectualmente resistentes que conseguirão sobreviver...


Porque ser do contra, especialmente se for de maneira racional [e constante], FAZ BEM...  

...mostra vigor ou saúde intelectual ...  psicológica, capacidade de detectar perigos iminentes!! =) =)

O racional /princípio da sabedoria, a priore, é aquele que não se conforma com o não-ideal, e quanto mais preciso e constante neste caminho, mais sábio.

Eu já comentei que a inconformidade, de fato, tende a ser bem problemática no que diz respeito ao sucesso social e evolutivo. Quem é inconforme tende a ter menos ''amigos'', ou melhor, colegas, uma reduzida rede de contatos, e portanto, menores chances de conseguir um emprego e de encontrar uma parceira ou um parceiro. Quanto mais desconectado se está em relação à sociedade, mais distante se estará em relação às suas muitas vantagens, como as que foram rapidamente exemplificadas acima. Dependendo do nível de autoritarismo [de preferência irracional] os inconformes ainda se encontrarão sob ameaças mais graves do que apenas o ostracismo social. Geralmente a maioria das sociedades humanas tem sido epicentricamente estúpidas ou injustas, porque tem se baseado em mitologias de natureza psicótica do que pela verdade factual [cognitiva E afetiva ou moralmente benigna] para construírem as suas culturas e se sustentarem. Portanto pode-se dizer que, a maioria dos inconformes ao longo da patética história humana, estavam certos quanto às suas rebeliões

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Ou eram contra o nepotismo de um rei estúpido, de um imperador sanguinário, de uma ''religião'' doentia ou de uma ideologia suicida, como é o ''politicamente correto'' atualmente.

Tal como no caso dos cardumes de peixes que tentam desviar das armadilhas que os tubarões estão sempre a preparar.

Imagine se os tubarões resolvem ''se juntar'' aos cardumes se passando por mutualistas** O predador que se passa como mutualista, geralmente é um parasita. 

É o que tem acontecido com a maior parte das ''culturas''/sociedades humanas, especialmente as mais complexas [e que também são as mais confusas], que tem, cedo ou tarde, caminhado para se tornarem armadilhas contra o próprio povo/cardume, bem temperadas com exploração, injustiças sociais e manipulação psicológica, tudo bem do jeitinho que o diabo gosta.

Se algum grupo realmente inteligente resolvesse selecionar apenas por verdadeiros justiceiros sociais tal como o mítico ''Robin Hood'', eu aposto que dentro de algumas gerações teríamos de fato um despertar genético e cultural de uma população decididamente sábia.

No entanto, lembrem-se que os conformes são, no melhor dos cenários, socialmente ostracizados, e no pior deles, perseguidos e assassinados.  

Isto é, a humanidade tem perseguido desde as primeiras civilizações, e talvez, desde as primeiras comunidades de caçadores coletores, os mais racionais. Vale também diferenciar, novamente, os tipos de inconformes. Tal como eu já comentei, nós temos os inconformes ou oposição da situação/ do contexto, e aqueles que estão quase que universalmente inconformes, e que, dependendo da qualidade de suas compreensões factuais, serão dos mais sábios. Hoje em dia com o domínio do (((politicamente correto))), o epítome da inconformidade, pelo menos em relação à algumas perspectivas centrais, tem sido os ''brancos nacionalistas'', especialmente porque a ordem cultural vigente no ocidente tem se baseado no ataque frontal contra qualquer tipo de sentimento ou ânimo positivo sobre a ''raça branca'' ou ''euro-caucasiana''. Em outras épocas, foram os ateus e os agnósticos os mais inconformes. Como podemos ver, quando uma linha ideológica vence e se impõe como a verdade absoluta, aqueles que eram inconformes ao sistema, podem se tornar conformes. Esses são os inconformes ou inconformistas contextuais. Já os inconformes [quase] universais, geralmente dos mais idealistas, serão aqueles que buscam por sociedades perfeccionistas, em que boa parte dos problemas humanos, especialmente os resolvíveis, deixaram de fazer parte da paisagem sócio-cultural. Portanto independente se uma certa sociedade passar a seguir este ou aquele pensamento ideológico, é muito provável que não se conformarão, se a grande maioria das ideologias humanas são fatalmente falhas por desprezarem pela razoabilidade em suas ideias. Como eu tenho falado desde sempre é a dualidade que se consiste no problema mais primordial da humanidade, tanto para entender a realidade de uma maneira mais correta, quanto para construir sociedades igualmente perfeccionistas. Quando melhora de um lado, piora de outro. Eu acho que esses problemas tem sido, em sua maioria, propositalmente mantidos, porque temos estado desde sempre sob a batuta de parasitas e predadores, mas especialmente do primeiro tipo.

QI/trabalhador versus compreensão factual/observador ou pensador

Os defensores pela eugenia analfabeta à la HBD não parecem ter percebido que os testes cognitivos tendem a se relacionar com as nossas habilidades, só que, aplicadas à tarefas laborais, isto é, de trabalho. Estamos analisando a capacidade do trabalhador de oferecer às suas habilidades no cumprimento ou execução de tarefas técnicas, gerais e específicas. Mas não somos apenas trabalhadores não é* Também somos pais, irmãos, observadores, piadistas, etc... Somos vários tipos ao longo de nossas vidas, durante os nossos cotidianos. E o mais importante, ou aquilo que deveria ser: somos pensadores, e nossa principal tarefa intelectual é a de entender o mundo em que vivemos, de organizá-lo, enfim, de criar os nossos mapas da realidade. O ''sujeito-observador'' vem antes que o ''sujeito-trabalhador''. Os sóciotipos observadores mais inteligentes é muito provável que serão em sua grande maioria de ''inconformes [quase] universais''. Pronto, ao se enfatizar pelas pontuações em testes de QI, passaremos a selecionar pelos trabalhadores mais inteligentes, e não pelos observadores mais inteligentes, resultando, muito provavelmente, em uma sociedade tão ou mais conformista, independente de sua qualidade, só que mais esperta nos afazeres técnicos ou laborais. 

Cultura e trabalho

Percebe-se que a tentativa, acho que, bem sucedida, de purificação cultural dos testes cognitivos, tem tido muitas sequelas, especialmente em relação à sua própria intenção. Por um lado é interessante e necessário comparar as nossas capacidades de maneira neutra, porque assim poderemos comparar pessoas de várias partes do mundo, em relação à capacidades que independem da cultura, por exemplo, o simples reconhecimento de padrões. Por outro lado, passou-se a enfatizar na purificação cultural dos testes cognitivos como o principal se não o único ideal a ser alcançado, mantido e continuamente perseguido, esmiuçando qualquer importância cultural para a inteligência humana. Desta maneira, quando temos as nossas habilidades desnudas de contexto/cultura, a única serventia que podem ter é nos ambientes laborais, para que possam ser usadas de maneira técnica. Ainda que a técnica/estilo de trabalho de uma sociedade e cultura se relacionem, se é a segunda que tende a influenciar a primeira, e se poderíamos denominar a ''técnica'' como uma espécie de ''cultura material'' ou ''mecanicista'', é fato que também apresentam os seus próprios domínios, e no caso da cultura, em específico, estaremos falando mais sobre reconhecimento de padrões psicológicos, sociais e culturais, e com isso, as suas contradições, as suas idealidades ou falta delas, as suas similaridades, as suas estruturas ou ''imagem maior'', etc...

Portanto, o ''fator g cultural'' também é de vital importância para a inteligência, não apenas a humana, mas especialmente ela, se é a única que apresenta grande calibre para a autoconsciência. 

A compreensão factual não depende ou se refere apenas à técnica, mas também ou especialmente em relação à cultura, à sua qualidade ou falta, etc... 

Como resultado, purificar ou tecnicizar a inteligência humana, foi uma boa ideia, só que, demonizar a influência e mesmo a necessidade cultural, foi um grande erro, cometido pela psicometria. 

O contexto importa, e os pensadores mais racionais, que não são em sua maioria de ''super altos QIs'', são melhores para compreenderem a realidade, sob uma série de perspectivas: prática, evolutiva, benignamente moral, e é evidente que as culturas humanas, e o seu entendimento factual, são importantes reflectantes de inteligência. 

Por tolice ou pura maldade [maquiavelismo], ao se purificar a mensuração da inteligência de cultura, também se purificou a carga ideológica.

Nada mais ''anti-Robin Hood'' do que analisar a cognição e desprezar a psicologia/ ou a parte psicológica da inteligência, que está irremediavelmente relacionada com a moralidade ou melhor, com a benignidade comportamental proporcional.


Resiliência psicológica versus resistibilidade intelectual-racional


Existem diferentes tipos de resistência ou resistibilidade psicológica. À de natureza mais emocional e a de natureza mais intelectual[-racional].

Aquele com elevados valores de resistibilidade psicológica ou emocional será mais propenso a resistir desta maneira em relação às situações mais diversas em qualidade, do pior ao melhor cenário. No entanto, isso não significa que ele o fará embasado em concepções racionais, pode ou não fazê-lo. O psicologicamente resiliente ou resistível, é muito provável de ser muito mais estável no controle de suas emoções, do que a maioria das pessoas, algo como ''estar entre os 1% mais emocional ou psicologicamente resistentes''. Eu já comentei que apesar de se consistir em uma clara vantagem, ser muito psicologicamente resiliente ou resistente, também pode ser desvantajosa principalmente no que se refere à sua tendência de passividade. Isto é, o psicologicamente resiliente de fato resiste muito mais do que os outros, mas parece que, muitas vezes, também faz pouco para evitar ou tentar resolver os conflitos.

A resistibilidade intelectual-racional, por sua vez, se consistiria na capacidade de se resistir à situações INTELECTUALMENTE adversas, um excelente exemplo seria a atual tentativa de supressão progressiva da liberdade e da diversidade de opiniões, pontos de vista e mesmo, de fatos, que tem sido capitaneada pelo (((politicamente correto))).

Inconformes [quase] universais, parece que, se consistem em excepcionais pensadores holísticos, mas também detalhistas [completos], das culturas, dos contextos humanos, de suas falhas, de seus acertos, etc... Estão mais intrinsecamente motivados e talentosos para este tipo de ênfase, naturalmente mais completa, abrangente e eu diria mais, essencial.

Eu não desprezo totalmente o ''trabalhador mais inteligente'', por ser de grande importância para a sustentação das sociedades humanas, mas não restam dúvidas que, são justamente os pensadores mais inteligentes, do contexto, ou ''de sempre'', que tem sido ostracizados, perseguidos e mesmo assassinados, por causa de seus talentos para farejar por injustiças, de maneira generalizada ou específica.

Sim, em um mundo são, precisamos de ''sentinelas'', e os mais sábios, são de extrema importância, se quisermos finalmente evoluir para sociedades muito melhores do que os arremedos de organização e de racionalidade coletivas que tem sido construídos.


sexta-feira, 10 de março de 2017

Insight subjetivo: Por que os judeus são mais ricos??

A capacidade de acumular riqueza material ou conforto social tem muito  a ver com inteligência mas também com oportunismo, com a capacidade de ver oportunidades independente dos seus teores morais e de se enfatizar nelas com o intuito de acumular vantagens ou mesmo poder.  

A religião ou a ideologia podem servir tanto para nos ajudar quanto para nos bloquear. O que para alguns ou muitos pode ser uma barreira ou algo a ser levado em conta, para outros pode ser um trampolim para o sucesso mundano. Mediante a triarquia dos sociotipos o trabalhador será o mais propenso a se iludir com besteiras apofênicas, seja por meio da religião ou ideologia, estas que o impede de de fato entender ou começar a entender o mundo ao seu redor e de maneira integradamente coesa. O manipulador será o mais propenso a ver oportunidades nesses sistemas de crenças vendo-os como trampolins para os seus sucessos. 

Parece óbvio especialmente para os ciclos mais "reacionários" que os judeus se consistam ou que sejam, desproporcional e [ou) caracteristicamente falando, de manipuladores. Para se tornar rico neste mundo, com essas regras, e neste nível de qualidade moral/filosófica, você precisa ser mais esperto do que inteligente, porque para subir às posições mais confortáveis o maquiavelismo mostra-se bem mais eficiente do que as capacidades cognitivas apenas. E claro que a combinação dos dois tende a amplificar o potencial de vantagem do indivíduo sobre o sistema. O sistema ou o jogo, o manipulador vê como um desafio pra ser enganado, burlado e explorado para o seu próprio bem [e mal de outrem). O trabalhador como eu já comentei, vê o sistema como Deus e o obedece em quase tudo se deixando em desvantagem sem ter clara consciência disso. O observador como sempre neste contexto, olha com desprezo, impotência e revolta pra essas fazendas humanas e mais do que qualquer outro tenta sobreviver a este ambiente que está muito aquém de suas necessidades existenciais. 

Religião ou ideologia, para o trabalhador, funcionam como reguladores do seu comportamento. Para o manipulador que muitas vezes as cria, religião ou ideologia funcionam como oportunidades para o parasitismo ou mesmo para a predação. 


Para o observador elas são ao mesmo tempo mero objeto de escrutínio mas também cobras venenosas a serem sempre rechaçadas. 

O cristianismo é derivado do judaísmo, se não foi inventado ''pelos' judeus, por razões morais desconhecidas, sinceramente psicóticas ou maquiavelicamente conscientes. A ideologia da nova esquerda [Gramcismo) também foi quase toda criada por judeus e neste caso maquiavelicamente conscientes. Eles criam as regras do jogo e invariavelmente as burlam porque eles sabem as regras que ''inventaram''. Em outras palavras, eles criam o jogo e usufruem dele.

Sem religião/ideologia: 'santo', sábio ou o demônio debochado

Portanto se uma média desproporcional e talvez característica dos judeus já são predominantemente de manipuladores e não de trabalhadores (sociotipo) basta saber, por enquanto, quais são as categorias de oportunistas que mais se adequam. Se forem mais como manipuladores-trabalhadores, então, seguirão as regras do jogo (que criaram) chegando mesmo a crer nelas mas sempre que podendo lhe tirando vantagem egoísta ou supra-centrada. Se forem ou, os que forem mais de manipuladores-observadores, serão agudamente descrentes do sistema e apenas se servirão de suas falhas ou brechas com as mesmas intenções escandalosamente egoístas e com base em níveis psicopáticos de pragmatismo e hipocrisia.

Portanto crenças oficiais podem nos limitar às suas regras escusas, podem ser usadas para ampliar os nossos limites de conforto, mais ou menos conscientes/conhecedores de sua real natureza. 

O percentual de judeus que são ateus pode nos dar uma breve noção em especial se a maioria desses forem de fato ateus, e não de pseudo-ateus que trocam a religião por sistemas de crenças mais sofisticados como a ideologia esquerdista. 

A baixa proporção de típicos sociotipos de trabalhadores pode nos ajudar a entender o porquê de suas desproporções quase características de pessoas ricas e/ou de classes sociais "superiores" sem falar é claro que também agem de maneira coletivamente manipuladora e dentro de oceanos de sociotipos de trabalhadores que se consistem as nações gentias. 


Para o típico sociotipo do trabalhador, religião ou ideologia, e geralmente a primeira, moldará parte do seu comportamento. Os trabalhadores mais inteligentes podem ainda se servirem ingenuamente das vantagens que o sistema oferece, sem ter pleno conhecimento da natureza verdadeira do mesmo. Este tipo tende a ser muito orgulhoso de ''suas conquistas'', a tratá-las como meritocracia e também a acreditar que qualquer um, se for esforçado, conseguirá alcançar o seu patamar. 

Se tivesse que especular quanto ao percentual de [sociotipo] trabalhadores típicos entre judeus e não-judeus eu chutaria que gordas frações do segundo grupo seriam compostas por este tipo enquanto que uma minoria de judeus o fariam. Eu ainda poderia especular se gordas frações de judeus não fossem justamente de manipuladores-trabalhadores. Neste caso, em relação a eles, aos judeus, mas também de maneira geral, o que mais diferencia os sociotipos é a que grau de consciência quanto à espinha dorsal da realidade (e de lambuja macro-realidade) ou o que ''mais importa'', eles se encontram ou estão. Por agora, apesar das atitudes ''coletivas' claramente psicopáticas, isto é, deste grupo, ainda é difícil ter um claro panorama psico-cognitivo ''e'' moral dos judeus, se eles são apenas como os gentios mas se diferenciando por ter uma elite hiper-etnocêntrica, e portanto fortemente ''vulneráveis'' à ajuda indiscriminada, nepotista e imoral da mesma, ou se já se diferenciam por ''si mesmos'', isto é, o judeu médio fatalmente incorporando todos os estereótipos históricos [geralmente ruins] do grupo.  

No mais é isso. A religião ou a ideologia criam regras. Os mais tolos as seguem sem se questionarem, tal como eu falei em outro texto, eles correm atrás do queijo como ''ratos de laboratório'' sem ter em mente que podem existir caminhos mais fáceis para se alcançá-lo, enquanto que os mais espertos burlam essas leis ou regras justamente com o intuito de se ''alcançar o queijo'' de maneira mais rápida, eficiente e fácil, e não apenas neste sentido, pois tende a denotar uma generalidade de caráter ''fraco' e/ou de astúcia imoral. E nós, os observadores, observamos, criticamos, julgamos e nos perguntamos, até quando* E eu me questiono: até quando os verdadeiramente sãos continuarão dispersos sem se unirem para juntar forças e lutar contra este deja vu de loucurites monstruosas dos seres humanos*

Sem seleção sem direcionamento sem perfeição por que tantos pensadores são tão tolos??

Simples. Porque "temos" selecionado por trabalhadores [fenótipo protagonista) e os pensadores/observadores são mais como outsiders do que como a joia da seleção, ainda que uma minoria deles possa ser considerado, não como ''joias da seleção'', mas apenas como joias, porque de fato o são, preciosos, raros, porém pouco apreciados. Sem qualquer grande seleção, sem direcionamento, e sem possibilidade de melhorias, e portanto com maiores chances de diversidade aleatória de qualidade. 

Sem falar que a racionalidade tende a não estar perfeitamente relacionada com habilidades cognitivas/técnicas/do sociotipo trabalhador... como expliquei no texto sobre as diferenças entre os macrospectivamente e os microspectivamente inteligentes. E talvez esta dissociação se consista justamente num dos efeitos desta ênfase desproporcional para a seleção do trabalhador e não do pensador, porque afinal de contas, quem pensa muito/ de maneira completa e bem sobre a realidade, é muito provável que não compactuará com o show de bizarrices e injustiças que povoam as sociedades humanas. 

A diferença entre os macrospectivamente [mais} inteligentes e os microspectivamente (mais} inteligentes

Microspecção versus macrospecção

A microspecção se consiste na capacidade abstrata de ver detalhes ou padrões pequenos no ambiente enquanto que a macrospecção já se encontrará mais voltada para os detalhes e/ou padrões maiores, de maneira literal mas também baseada na carga de abstrações acumuladas, porque maior é a carga abstrata maior será a microspecção e o oposto resultará na macrospecção. 

Detalhes versus imagem maior.


Habilidades abstratas acumuladas/ capacidade cristalizada versus habilidades analíticas acumuladas/ capacidade fluida


A diferença de quem é capaz de acumular ou apreender camadas e camadas de conhecimento abstrato e de quem está mais inteligente para a análise da macro-realidade/ou realidade macroscópica incluindo evidentemente a espinha dorsal da mesma.


O macrospectivamente inteligente ou macro-analítico, é capaz de analisar criticar, descrever, julgar e espelhar com precisão a realidade das coisas que estão em nossa perspectivosfera alcançável, como uma evolução da percepção humana em relação à macro verdade subjetiva ou abstrata, enquanto que os demais permanecem bem mais desiguais nesta capacidade analítica sendo diversamente melhores em suas especificidades invariavelmente abstratas, e psico-intelectualmente fracos, por se deixarem domar por seus sentimentos sem antes tê-los julgados racionalmente, e cognitivamente por muitas vezes não serem aptos para lidar com um aumento de complexidade dentro ou a partir da macro realidade. 


Macrospectivamente inteligentes (pensadores/observadores analíticos) versus microspectivamente inteligentes (trabalhadores progressivamente abstratos)


Novamente aplicando a minha ideia triárquica dos sociotipos os macrospectivamente inteligentes seriam exatamente aqueles que são mais psico-cognitivamente capazes de capturar e enfatizar na ''imagem maior'', que basicamente na consiste na espinha dorsal da macro-realidade, em tudo aquilo que é o mais importante em termos existenciais e evolutivos. No outro lado desse espectro encontraremos os microspectivamente inteligentes que tendem a super-enfatizar nos detalhes, desprezando a imagem maior, e vivenciando esta micro-realidade. Esta é basicamente a diferença entre o filósofo e o técnico/ e o mais inteligente dos técnicos, o cientista. Aquele que é de fato dos mais realistas em contraste aos crentes mais devotos da realidade alternativa e atomizada da realidade por si mesma, que é fatal e inevitavelmente existencialista. O cientista, que pode inventar uma arma letal, mas sem raciocinar quanto aos perigos que isso pode significar, quem são aqueles que poderão se apoderar da arma, enfim... e o filósofo realista que antes de fazer qualquer coisa faz a si mesmo as perguntas mais importantes, por que, pra que e/ou pra quem.

O cientista, que nada mais é, arquetipicamente falando, que o trabalhador ou técnico com ares de filosofia, só que aplica ou deixa as suas capacidades quase que inteiramente a serviço do sistema em que vive. O cientista e os mais talentosos, especialmente, persegue uma ideia, sem antes ter averiguado os riscos e pendengas éticas ou morais. O filósofo [ideal ou verdadeiro) faz o exato oposto. A sabedoria principia justamente com base nessa varredura inicial, ou prevenção...


sábado, 4 de março de 2017

A irresistível metáfora do (pobre) rato de laboratório, da esteira e do queijo para explicar as diferenças entre os sociotipos dos observadores, manipuladores e trabalhadores

Níveis de consciência existencial 

E ligando à ideia de que a principal função do trabalho é a de gastar o tempo de vida, de maneira útil/ sobrevivência [direta ou indiretamente} e distrativa / se distrair quanto à certeza da morte e a incerteza do porquê da vida. 

O sociotipo típico do trabalhador, como eu falei em um texto recente, não tem grande atividade introspectiva e no entanto exibe grande vigor extrospectivo e de evidentemente de natureza mais "física". Portanto ele é [auto}subconscientemente convencido de que o trabalho é acima de tudo uma virtude e uma necessidade imprescindível independente de quão trabalhoso esta atividade possa ser. Ele tem energia de sobra pra se concentrar em afazeres de natureza manual e algumas vezes profissional ou de colarinho branco. No entanto o trabalhador está sendo enganado porque lhe é dito repetidamente e ele se convence rapidamente que é importante trabalhar mesmo quando os seus direitos não estão sendo bem assegurados nem quando se dá conta que existem pessoas que fazem menos de 3% do seu esforço e ganham muito mais (geralmente de  manipuladores, plenamente conscientes de seu parasitismo ou não). O seu senso de justiça é fortemente corrompido por essa dissonância cognitiva de se prezar pela ordem, pela obediência e meritocracia mas acreditando que o mérito valha mesmo para quem ganha muito mais [e trabalhando muito menos} que ele e quanto mais sociotipado pra este viés de trabalhador mais obediente à esta pseudo-meritocracia ele se encontrará. No final, sejamos francos, ele só pensa em trabalhar, porque esta se consiste em uma maneira muito eficiente de gastar ou ocupar o seu tempo.  Sem o tempo ocupado nos tornamos mais neuróticos. Sim, cabeça "vazia' oficina do diabo. Isso é verdade. É aquilo que os sistemas sociais buscam, e é aquilo que ele pode oferecer, e ambos acabam saindo satisfeitos desta parceria obscura, porque assim poderão gastar ou ocupar os seus tempos de acordo com aquilo em que estão mais naturalmente capacitados. 

Metaforicamente falando o trabalhador seria como aquele rato de laboratório que se põe a correr em cima de uma micro esteira para alcançar o queijo que está pendurado logo à frente. Para ter o queijo ou o dinheiro, a recompensa pelo trabalho há de se correr na esteira ou de se trabalhar para ganha-lo, pensam ou ''racionalizam'' os trabalhadores.

O manipulador/parasita em potencial, seria como o rato que percebe que pode pegar o queijo pelo caminho mais simples sem ter que ficar correndo na esteira. Ele consegue visualizar a sociedade de maneira mais holística e crítica pois percebe muitas de suas falhas mais salientes e a partir disso busca por meios criativos, práticos e imorais/hiper-pragmáticos para pegar o queijo sem precisar ganha-lo por quem o tem em seu domínio e/ou sem obedecer restritamente às diretrizes ou leis quase sempre injustas do sistema em que vive. Em outras palavras, ele tende a burlar as leis (''a esteira'') com o mesmo objeto que o trabalhador, ''o queijo'', e com a mesma razão subjacente, gastar ou ocupar o tempo e sobreviver.

O observador/ mutualista em potencial, assim como o manipulador também apresenta grande facilidade para olhar para os defeitos da sociedade e também que existem meios muito mais simples de se conseguir ''o queijo'' do que por aqueles que o sistema construiu e que o trabalhador parece ser ávido para seguir. O manipulador típico gasta ou ocupa o seu tempo por meio desses desafios mentais pois tende a ter impulso fraco para controlar a sua 'criatividade" maquiavélica. O observador mais do que qualquer outro sociotipo tende a buscar por novos sistemas, especialmente quando percebe que os mesmos estão longe de serem perfeitos ou racionais, ao invés de tentar burla-lo ou de prestar-lhe obediência. Constatamos que tanto o trabalhador como o manipulador, no final, acreditam no sistema, o primeiro de maneira mais ingênua e conformada, o segundo de maneira mais realista e debochada


Na verdade os sistemas sociais tem sido desenhados justamente por manipuladores então é de se esperar que estes também prestem apreço pelos mesmos. O manipulador exibe certo vigor físico que geralmente vem acompanhado de grande atividade mental, resultando em uma maior praticidade pragmática ou ativa do que em uma maior reflexão. Ele se aprofunda mais no mundo real, fora da matrix social humana, mas acaba agindo com oportunismo do que com responsabilidade. 

 Por último temos o observador que exibe um vigor físico bem mais fraco do que os demais, em média, mas grande atividade mental, provavelmente maior do que a dos demais sociotipos. Não é a toa que a maioria dos observadores também sejam de sonhadores imaginativos. O observador gasta ou ocupa o seu tempo geralmente com os seus pensamentos, ideias e ideais, e especialmente em um mundo dominado pelo psicopático manipulador, a sua introspecção também tende a calhar bem tal como uma válvula de escape de um mundo propositalmente falho

Por pensar, imaginar, perceber e observar muito, o observador não sente a necessidade de gastar a sua energia ocupando o seu tempo com atividades de estímulo físico se já tende a ocupar-se e a esgotar-se com a sua hiperatividade mental (maior autoconsciência). 

Consciência existencial 

O hiper-realismo existencial inevitavelmente nos faz mais empáticos (enquanto que apenas o realismo existencial tende a nos fazer mais frios e oportunistas}  porque paramos de nos ludibriar pelos artifícios das ilusões humanas, praticamente nos colocamos ao lado "da morte", ao concluirmos e enfatizarmos que esta é a única certeza profunda, absoluta e pessoalmente crítica que temos, de que vamos morrer e que até agora, a vida não faz  qualquer sentido. Eu também poderia acrescentar que passamos a vivenciar e a se agarrar mais ao tempo quando despertamos para estados avançados de consciência, 
ainda que isso seja sempre em vão. Como eu já falei antes, a melancolia e a sabedoria tende a se consistirem em um apego à vida, o oposto da depressão, enquanto que eu não sei se eu poderia dizer que esse apego seja exagerado, mas que inevitavelmente nos leva ao ''lugar-comum'' da sensação de impotência rente a um mundo perturbadoramente misterioso e às nossas condições de ''marionetes naturais'' das ou de todas as circunstâncias, a começar por nós mesmos, que nascemos sem sermos perguntados, sem podermos escolher como desejamos ser e mesmo se tal liberdade seja realmente desejável.

O observador, que é grande preditivo de sabedoria, seria metaforicamente falando, como aquele que em um cenário hipotético (ou nem tanto) e literal de profunda escuridão, constataria quanto à veracidade holística ou final desta natureza que domina o seu redor, enquanto que o trabalhador e o manipulador encontrar-se-iam subconsciente e propositalmente alheios a esta realidade que lhes é dura de internalizar e de vivenciar, brigando, sofrendo, se matando, enfim, lutando entre si, enquanto que deveríamos "todos" estar de mãos dadas, suportando o vazio real de significado, a falta de razões para o porquê de se viver e os mistérios profundos da jornada da vida.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Por que a homofobia** Incapacidade subjetiva ou pessoal de lidar com situações ou questões complexas MAIS adendos sobre os sociotipos ''observador'' e ''trabalhador''

Me coloque para fazer uns exercícios de matemática mas não espere um sorriso franco do meu rosto, porque eu não vou te dar. Sim, eu vou ficar ansioso, chateado, olhando pra a janela, se tiver uma, desatento, porque eu não gosto e não tenho vocação natural pra resolver problemas matemáticos. A matemática é complexa demais pra mim, parece até que estou lendo em grego clássico ou em mandarim lá da Cochinchina. A matemática me faz ter certeza quando à incerteza e isso me deixa nervoso, mas não é apenas comigo, e não apenas a matemática, porque pra outras pessoas outros fatores podem ter o mesmo efeito indesejável. Quando os nossos cérebros avantajados e complicados se deparam com algo que identificam como ''ilógico'', que não faz sentido,  que é complexo demais pra entender então tende a refugar ou a demonizá-lo. É o que parece acontecer com os homofóbicos especialmente quando nos deparamos com os seus argumentos, quase sempre nesta linha da ''normalidade e da anormalidade'' ou melhor, daquilo que consideram como natural e como inatural.

Homossexuais não procriam ou raramente o fazem e isso já é motivo para que os homofóbicos irreflexivos [n]os ataquem, porque em suas cabeças hiper-pragmáticas, de trabalhadores, as coisas tem sempre que ter alguma serventia, tem de ser úteis pra alguma finalidade, do contrário, são inaturais, inúteis, problemáticas, etc..

E nada mais histriônica porém significativamente útil do que um procriador porque sem vida, não há vida. 

Em um outro e se possível breve texto eu vou comentar sobre este cisma existencial entre os sociotipos de trabalhadores e de observadores, isto é, entre a ''conscienciosidade'' e a ''abertura para experiência'', mas que também podem ser, creio eu, facilmente traduzidas como ''ordem e utilidade'' versus ''experimentação e vivenciação''.

Como eu já falei nos primeiros textos para diferenciar os sociotipos, os trabalhadores, por serem desprovidos de uma grande consciência ou despertar da vida, por serem mais amalgamados, mais ''bichanos'', mais domesticados, mais designados para o trabalho, tal como se fossem [e talvez sejam} proto-savants de alto funcionamento, tem pouca fome de viver intensa e significadamente. O contrário acontece com o mais desperto observador, que por causa de sua condição melancólica e eufórica, isto é, omnivertida, completa enquanto ser, rapidamente internaliza e torna ainda mais real, mais consciente, a artificialidade que se consistem as sociedades humanas, vendo-as como insuficientes para que possam sanar as suas fomes de curiosidade e de vivenciação, pelo simples ato de viver a vida. O trabalhador não liga que ele está vivendo, que isso é fantástico, único, misterioso e frágil, não liga se morrer amanhã, ou o faz de modo muito mais pragmaticamente desprendido do que o observador. Uma das características deste sociotipo assim como das massas em geral é de um constante torpor que os torna muito menos curiosos e entusiasmados com a vida desde as coisas supostamente mais simples, como o canto dos pássaros ou uma chuva de verão. Muitos trabalhadores são de esquizotípicos parciais, pois tendem a se ligar à crenças metafísicas que os garantem certezas existenciais, isto é, ''resolvem'' justamente o problema da incerteza existencial que praticamente caracteriza o observador e o faz observar e sentir o mundo de maneira muito mais intensa.

Viver é a finalidade em si... 

O trabalhador internaliza rápida e precipitadamente que o laboratório social em que vive e em que é usado, se consiste na única e perene verdade, ou, apesar de saber que não é apenas isso, não tem forças intrínsecas que o faça superar esta etapa de conscientização e de posterior tomada subsequentemente lógica de decisão, isto é, de despertar quanto à vil realidade que antes tomava como a única que existia, e a de se tentar se desconectar deste nível baixo, semi-servil de consciência existencial e de buscar por valores morais/éticos e filosóficos/de vivenciação ou experimentação da vida muito mais altos, metaforicamente falando, de começar a escalar as montanhas em busca da cristalina sabedoria. 

Portanto para a maioria dos trabalhadores, especialmente os mais característicos ou pragmaticamente utilitários e portanto ''anti-artísticos'', a homossexualidade nada mais é do que um transtorno sem utilidade, enquanto que para a maioria dos observadores, especialmente os mais característicos ou uber-artísticos/verdadeiramente filosóficos/sábios a homossexualidade se consiste em mais uma característica ou variedade de comportamento que apresenta o simples e fundamental valor da vivenciação, da experimentação, porque a vida assim o é, em seu íntimo, queiramos ou não, entendamos ou aceitamos ou não, independente do seu valor ''utilitário'' e neste caso, mais especificamente falando, do seu valor reprodutivo. Mas para uma mente existencialmente ou filosoficamente limitada, de natureza insensível, eternamente pré-consciente [eternamente enquanto dure}, não existe tal coisa. Isso explica o porquê deste tipo tender a ser ''artisticofóbico'', porque não consegue ver o valor existencial da arte, porque ele já não é capaz de ver valor na vida em si, em sua própria vida, ainda que a viva mais protegida das amarguras de uma auto-consciência mais desperta e que muitas vezes pareça amá-la mais do que a nós. Nada se equipara à autenticidade ou à honestidade dos fatos, e quanto mais desperto ou conhecedores estamos sobre algo, mais autênticos ou legítimos estaremos e portanto, um melancolicamente eufórico pensador, inevitavelmente verá mais valor na vida, de maneira menos ou mais completa, do que um trabalhador, mais auto-protegido de sua verdade, tal como se tivéssemos dois cavalheiros disputando o amor de uma dama e um deles soubesse mais de sua pretendida do que o outro, isto é, mais próximo da verdade, da autenticidade de se de fato saber.

A homossexualidade como conclusão é vista pelos homofóbicos que são em sua maioria de mentes mais estreitas, de trabalhadores [e quando ocorrem mesclas deste tipo com outros sociotipos, o ódio à homossexualidade caminhará para ser inevitavelmente de natureza pragmática, que tende a ser intimamente relacionada com a sua mentalidade pragmaticamente utilitária), como um estorvo sem valor [reprodutivo], apesar de que, baseados em uma perspectiva sub-perceptiva eles estão certos, porque eles são incapazes de compreende-la, pois está acima de suas capacidades, e até poderíamos concluir que, homofóbicos especialmente os de trabalhadores, também tendem sentir o mesmo sentimento de incompreensão e desprezo em relação ao valor da arte. Se não compreendemos, refugamos nos aprofundar no assunto, ou o demonizamos.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Vamos fazer um teste**

Testar não é o mesmo que saber tal como mensurar não é o mesmo que analisar e criticar

Sem contexto, nós temos uma simulação da realidade...

Sem analisar e criticar depois de ter mensurado você terá apenas um número e alguns dados estatísticos. 


Vamos testar a sua inteligência ok*


Testar, tal como testar uma hipótese, tal como testar a sua resistência física, testar um ''novo medicamento'' em pobres e azarados animais não-humanos..

Testar, mas saber como de fato você é, apenas na prática real, no mundo real. 

É verdade que os testes cognitivos, como eu já falei trocentas vezes, chegam perto de um reflexo minimamente perfeito da inteligência. 

Por exemplo, eu sei que se eu realizar uma bateria de testes em condições perfeitas de temperatura e pressão que eu vou provavelmente obter como resultados: um perfil cognitivo assimétrico; acima da média no componente verbal, especialmente no componente mais puramente verbal; abaixo da média em aritmética e em acuidades visuais e portanto uma inteligência cognitiva geral na média ou um pouco acima da média-Greenwich [100].

Os testes cognitivos perfeitamente podem me dar todos esses dados, muito úteis aliás, apesar de que, eu possa {e de fato...] muito bem saber no que eu sou bom, médio e ruim, sem ter tido a necessidade de fazê-los, até mesmo porque eu já posso ter ''testado'' ou melhor, usado esses componentes no mundo real, na escola, para estudar, pra concursos públicos, na faculdade, e isso já tenha me dado uma ideia, uma impressão superficialmente [ou bem] acurada de minhas capacidades cognitivas. 

Eu sei que os testes cognitivos não vão me dizer se eu estou mais criativo ou mais racional porque eles não mensuram os dois, simples assim. 

Os testes podem prever, especialmente em uma sociedade meritocraticamente perfeita, o meu lugar na hierarquia do trabalho. Eu, por exemplo, tenho capacidade para lecionar, pra ser professor, e um excelente professor geralmente está bem acima da média em suas capacidades, especialmente naquelas em que ele se especializou mais. E um professor que não tem ''carreira universitária'' será mais propenso a ter uma inteligência cognitiva/quantitativa acima da média, [geralmente] da média-Greenwich [100 pontos].

Mas porque eu sou muito criativo e muito racional, modéstia a parte, os testes podem falhar no meu caso, mas em muitos outros eles tem sido ou podem ser mais precisos. 

Percebam que os testes são bons para prever o quão bons estamos na hierarquia do trabalho...

Alguns dizem que ''a vida é um teste de QI'', eu diria mais, a vida não é um teste, é a realidade do acesso constante da própria inteligência, porque não há mais simulação sem contexto real, não há mais teste, mas a realidade e aquilo que extraímos dela. E na realidade parece até fácil perceber que pontuar alto a muito alto em testes cognitivos, pelo que tudo indica, não está nem 50% positivamente correlacionado com ser mais racional ou mesmo mais criativo. E por que*

Porque não somos máquinas, porque também temos emoção, e aliás a mesma tende a ser quase sempre decisiva em relação à precisão/ao alcance de nossas compreensões factuais, mesmo em indivíduos aparentemente mais frios neste quesito, porque se falta emoção, de qualquer maneira não se estará melhor, pois se consistirá em um desequilíbrio, e a emoção continuará sendo o fator principal para o mesmo. A questão não é, ser menos, ou mesmo estavelmente emocional, mas primordialmente falando, entender a emoção e buscar controlá-la, a ponto de poder ser útil e moral ao mesmo tempo, e no final, quase tudo aquilo que une corretamente lógica com moral (princípio da racionalidade) será também útil e de maneira até maximizada em sua abrangência.

Portanto, ao nos analisar como máquinas mensurando apenas os nossos limites de extensão cognitiva, os testes cognitivos preveem que, como máquinas frias, iremos analisar os padrões e os mais inteligentes serão infalivelmente mais corretos nesta análise e subsequente construção de suas respectivas compreensões factuais, isto é, de seus arcabouços cristalizados de fatos, de informações factuais/ e factualizadas (se deixar de falar dos factoides).

No entanto outros fatores precisam ser ''adicionados'' ou melhor colocados à luz da compreensão para que possamos completar esta conjugação e por fim vê-la em toda a sua realidade. A emoção, um dos fatores já citados, está fortemente atrelada com a maneira com que reagimos à realidade, com os nossos temperamentos e consequentemente com as nossas personalidades. 

O nível de racionalidade/ sabedoria ou julgamento [ quase sempre moral ] é outro fator muito importante e portanto decisivo para o ''teste cognitivo da vida real''.

A capacidade de criatividade prática, isto é, ao invés de ter insights específicos, como quase sempre tendemos a entender e a imaginar como que se manifesta a criatividade, também de te-los de maneira prática, para o dia a dia, também é um fator decisivo para entendermos a inteligência, especialmente a humana, mas também o conceito idealizado ou perfeito que podemos ter sobre ela.

Na previsão, máquinas com mais recursos cognitivos [convergentes], aparentemente, serão absolutamente melhores do que as demais para compreender a realidade, e constatando que, se são tão ''puramente inteligentes [supostamente, sem emoção] então logo entenderão que a realidade tem uma espinha dorsal e que é de vital importância também entendê-la ou mesmo de se principiar por ela.

Mas por causa das muitas imperfeições dessas mensurações psicométricas, que eu já me cansei de falar por aqui, por aquilo que os testes não medem, que essas previsões, não apenas sobre o quão bons estamos na escola e no trabalho, mas também sobre o quão bons estamos em nossas capacidades mais puramente analíticas, de pensamento, e também sobre a qualidade dos nossos recursos emocionais, falham terrivelmente em fazer aquilo que se propuseram originalmente: mensurar e refletir ou espelhar em dois ou três dígitos, e com perfeição, as nossas capacidades [psico] cognitivas.




Perceberam a ênfase em ''não está relacionado com adaptação emocional'', ;) 

E assim nasceu a psicometria, o ramo da psicologia que trata os seres humanos como se fossem máquinas e nomeia apenas o nosso lado mais mecanicista de ''inteligência''. 


Como você está como trabalhador* [ Qual é o seu nível*]

Um teste de QI pode prever isso pra você.


Como você está como manipulador*

Um teste de personalidade pode prever isso pra você.

[Mas claro, não basta apenas o tipo de personalidade]

Pré-ver, quase igual ao pré-conceito...

Até poderíamos concluir a partir daqui que, todo teste cognitivo e de personalidade se consistem em pré-conceitos práticos daquilo que visam refletir, isto é, inteligência e personalidade, porque o conceito prático de algo deve principiar por seu conceito teórico mais semanticamente puro, por sua ''estrutura'' ou ''espinha dorsal'' semântica, isto é, aquilo que é na teoria, deve ser aplicado na prática para que possa ser testado, o nível de validade do teste em si. 


Como você está como observador*


Aí o buraco é mais embaixo. Mas tem um remédio. Você pode começar assim:

Contextualizar [ = mundo real, observar/analisar/criticar--pesar e julgar o comportamento das pessoas e também de eventos, fenômenos e outros seres, a curto e a longo prazo ],

aceitar que a realidade é mais lógica do que o pseudo-filósofo do seu cursinho tem papagueado, e que portanto existem sim ideais e fatos, e que não está tudo solto e subjetivo por aí...




Sim, os meus sociotipos podem ser muito úteis para, por fim, diferenciar, separar essas distintas realidades, porque de fato nós somos [diversamente falando] trabalhadores, manipuladores e observadores. Nós usamos as nossas capacidades psico-cognitivas para aprender certa técnica e replicá-la, vulgo, trabalhar; para manipular e não apenas no sentido mais popular, isto é, mais maquiavélico, porque também manipulamos os padrões da realidade para uma finalidade não-laboral e também somos observadores, esta faceta que está consideravelmente atrelada à compreensão factual, que se consiste na capacidade de encontrar coerência factual dentro do habitual emaranhado de padrões/ informações que geralmente se fazem presentes a nós. Também podemos deduzir que quando usamos apenas a nossa parte cognitiva para aprender uma técnica e replicá-la, então estaremos falando de nossa faceta como trabalhadores (que oferecem trabalho, que é aquilo que os testes cognitivos mensuram melhor), enquanto que quando usamos as nossas inteligências de maneira integrada, isto é, usando a parte cognitiva mais a parte psicológica (capacidades emocionais) para manipular pessoas e ''coisas'', sem necessariamente com isso resultar em qualquer trabalho, então estaremos falando de nossa faceta como manipuladores (que manipulam). E também podemos concluir que quanto estivermos usando nossa psico-cognição ou inteligência [novamente, de maneira integrada] para analisar o mundo e muitas de suas camadas de padrões, mais com o intuito de observar, de perceber, do que de manipular, então estaremos falando obviamente de nossa faceta enquanto observadores ou sujeitos que observam a realidade. 

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

"Personalidade resistente ao emprego" que se caracteriza por baixa conscienciosidade e agradabilidade...

Resultado de imagem para seu madruga

Fonte: central do whatsapp


... e que também tende a ser comum ou mesmo típica em/de gênios... oops.. 

Os ''hbds'' sempre esbarrando nesta vil realidade, que estão sempre tentando negar: muitos SE NÃO a maioria dos traços ''indesejáveis' de personalidade/comportamento encontram-se: presentes e atuantes em muitas das mentes mais geniais... 

Aquilo que 'Cesare Lombroso em seu ''O Homem de Gênio'' chamou de ''vagabondage''. 

De acordo com a metáfora dicotômica da cigarra e da formiga, o gênio mais se pareceria com uma cigarra (''estratégia 'reprodutiva' '' R) em termos de personalidade, e como uma formiga (''estratégia 'reprodutiva' '' K) em termos de cognição... isto é, ele tenderia a ter ao mesmo tempo a mente de um bon vivant, de um vagabundo profissional, de viver o presente, de buscar por sensações, mas também teria uma necessidade/motivação intrínseca de trabalhar, só que direcionada para a originalidade, por não ter patrão ou mesmo por não ser ''consciencioso'' no acato acrítico de ordens de superiores. Também poderíamos especular neste caso, em específico, se a ''personalidade da cigarra'', não seria mais para a extroversão, e a ''personalidade da formiga'', mais para a introversão, e portanto, se a criatividade, especialmente a ''BIG C'', por causa de sua natureza mais ambivertida, não se manifestaria por meio de uma personalidade bifurcada entre a vivacidade e a vivência ''no agora'' do típico extrovertido, em busca de sensações e recompensas, e a consciência, seriedade e maior introspecção do típico introvertido. Neste caso percebemos que apesar de perfis homogêneos de introversão, ambiversão ou extroversão serem raros se não quase que inexistentes e/ou potencialmente patológicos (ainda em discussão), e portanto a maioria de nós sermos uma mistura mais heterogênea dessas frequências, gênios, dentre outros virtuosos, se diferenciariam dos tipos não-geniais, exatamente por suas maiores intensidades nesta bifurcação entre extroversão e introversão, enfim, entre os contrastes do temperamento e da personalidade, em que ao invés de uma das tendências ''os puxarem mais'' para o seu lado, ambas se manifestariam de maneira intensa, especialmente em relação aos gênios artísticos, mas também em todos os outros tipos.

Então temos um tipo de mente: rápida, rápida, irrequieta, da cigarra, miscigenada com um tipo de mente: lenta, mais conscienciosa e reflexiva. Dois tipos de frequências, uma muito rápida e outra muito lenta, eis a mente de um gênio ou de qualquer outro tipo de virtuoso. 

Claro que a motivação intrínseca para o trabalho do mais criativo se daria de maneira acoplada às suas vontades imediatas à obsessivas, mais uma vez, motivação intrínseca para ''fazer alguma coisa'', ''se ligar em alguma atividade'' + busca por sensações, criando a realidade do mesmo em que ''os meios são os fins'' e não ''os fins justificam os meios'', no caso de uma motivação extrínseca que a grande maioria dos mais criativos não apresentam.

Neste caso poderíamos pensar se o gênio não poderia ser compreendido, também, como uma mistura de dois sociótipos: do trabalhador e do observador ou mesmo do manipulador, se o observador pende para a penetração filosófica fulminante, cedo e intenso em vida, enquanto que muitos gênios podem ser menos objetiva e existencialmente profundos, contribuindo para que possam trabalhar para o sistema sem criticá-lo ou mesmo se rebelar contra ele, inclusive ao ponto de usufruir de suas benesses, neste caso haveria uma combinação entre o sociótipo do trabalhador com o sóciotipo do manipulador, ambos é claro, muito mais intensos do que as combinações menos ''excepcionais''.

No mais é isso. A tal ''personalidade resistente ao emprego'' parece se consistir em uma das características mais prevalentes nas mentes mais geniais e possivelmente ou não pelas razões que pincelei logo acima, claro, sempre pedante. 

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Dois tipos diferentes de manipulação: maquiavélica (manipular os outros) e sábia ( mostrar aos ''outros'' as suas próprias tentativas/técnicas de manipulações'')

O manipulador, geralmente um sociopata, assim como acontece com a diferença entre mentir (forçar a mentira aos outros) e omitir (mentir mas esconder a mentira dos outros, o máximo possível), manipula os outros, de modo maligno ou extremamente mesquinho, e esta se consiste em sua característica técnica de manipulação, enquanto que o observador, geralmente um sábio, também manipula os outros, mas geralmente, ''manipula a manipulação'', isto é, observando as tentativas, conscientes a subconscientes, das pessoas, de manipularem umas às outras, assim como também de o tentarem manipular, e desconstruir esta ilógica (da mentira irracional e da auto-ilusão), tão comum entre nós, se o sábio verdadeiro é uma espécie de exterminador de contradições fatais, especialmente as de natureza moral.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

O que mais determina o pensamento basal do sociotipo trabalhador** O senso de utilidade....

O trabalhador afetivo  versus o trabalhador cognitivo

Eu dividi os seres humanos em 3 tipos ou seria melhor, sociotipos, termo que encarna as características psico-cognitivas e sociais dos mesmos, neste texto. Em ordem crescente de capacidade reflexiva/filosófica: trabalhadores, manipuladores e observadores.

O sociotipo trabalhador apresenta em seu pensamento basal ou primordial uma característica que parece defini-lo de maneira consideravelmente abrangente: o senso de utilidade.

Nascemos com o senso de utilidade, mas alguns serão mais ansiosamente prestativos do que outros.

E dentro desta categoria demograficamente prevalente e perceptivamente esquálida das populações humanas nós vamos ter uma subdivisão, baseada no espectro ''mentalismo --- mecanicismo'': o trabalhador afetivo e o trabalhador cognitivo, e pelo que parece, a mesma demonstra de maneira considerável o porquê do tipo de ''trabalhador afetivo'' ser mais propenso a acreditar na ''cultura/criação'' do que nos ''genes'' para explicar o comportamento, especialmente o comportamento humano. 

Porque ele se sente mais útil acreditando que o seu trabalho afetivo possa modificar o comportamento das pessoas, e para o bem, do que acreditar que ''criação'' tenha pouco efeito, o que seria o mesmo que negar a própria utilidade...

Em compensação o trabalhador cognitivo, mais mecanicista, mais masculino e lógico/naturalista, será mais propenso a acreditar que o comportamento seja muito menos manipulável e quanto mais direcionado/voltado pra esta perspectiva psico-cognitiva, isto é, lógico/naturalista, masculina e portanto menos ''ideológica/cultural/religiosa'', mais propenso ele será para crer que o comportamento seja mais intrínseco do que afetivo, e estará mais certo e bastaria apenas uma honesta e precisa auto-análise de qualquer um para constatar esta parcial porém consistente verdade.

Mentira branca

Sem essas ''mentirinhas'' do coração o mundo humano seria muito mais frio (sim, isso é possível, acredite em mim) e até mesmo é possível pensar se seria também menos autoconsciente se o que nos faz mais autocríticos/conscientes seja justamente a manutenção de nossas deficiências (e seria bom se algumas delas fossem extirpadas de nossos genes'', como a triarquia da absoluta inferioridade existencial: ignorância, estupidez e malvadez). ''O ser humano'' parece ser o único animal não-humano que conscientemente ou nem tanto busca manter certos ''defeitos'' dentro de sua piscina genética, mas como as mutações, quase sempre mais problemáticas do que vantajosas, não são uma exclusividade humana, então é possível encontrar muitos pares similares em outras espécies. 

Mentirinhas brancas seriam apenas mentirinhas ''para o bem'' se não fossem usadas em ''nossos'' macro-sistemas sociais para obscurecer a verdade objetiva e consequentemente a razão. 

Portanto como conclusão, voltando ao tema deste breve texto, os 3 sociotipos propostos por mim podem ser subdivididos a partir do espectro ''mentalismo--mecanicismo'' e/ou entre afetivo e cognitivo, partindo da divisão existente entre empatia cognitiva e afetiva. E eu dei ênfase ao trabalhador, determinando que a essência do seu pensamento deriva diretamente de um ''senso de utilidade'', e que os trabalhadores mais afetivos, que tenderão a se engajar em profissões afetivas ou mentalistas, também serão muito mais propensos a acreditar no predomínio da influência do ambiente/criação para o comportamento humano (e adjacentes) ao invés de dar aos ''genes'' este papel, subconscientemente falando, porque ao fazê-lo estará se auto-valorizando, isto é, o seu ''senso de utilidade''.

Em compensação os demais sociotipos tenderão a apresentar diferentes sensos existenciais em que o ''no que posso ser útil'' do trabalhador não será obviamente a regra. 

terça-feira, 5 de julho de 2016

O mundo é dos astutos, e não comemore isso...

A eugenia humanizada, decente, moralmente correta ou sábia é com certeza a melhor maneira para se acabar definitivamente com o domínio social e político da astúcia sob as demais faculdades ou estados mentais ''humanos'. Com a eugenia humanizada, que tenho proposto, o cidadão médio será muito menos dependente dos demais para entender a base da realidade e podendo assim galgar degraus mais qualitativos de compreensão factual por conta própria.

O mundo humano conspira a favor dos astutos ou manipuladores, de acordo com aquela hierarquia que propus, em que também elenquei os  trabalhadores e os observadores como componentes essenciais desta proposta. O astuto compreende a hiper-realidade, de maneira invariavelmente relativa porém que se fará além das ilusões humanas mais comuns, e passa então a parasitar em cima dessa fraqueza que encontra-se predominante entre as massas. As massas ''precisam ser guiadas'' e ele, supostamente, sabe como fazê-lo. Ele lucra com a ignorância. Sendo mais criativo para ''sofisticar'' as ilusões humanas, seja por meio de poesias, pseudo-filosofias, literatura ou ciência ou apenas por ser mais dominante e ambicioso, o astuto talentoso terminará acima daqueles que dependem de suas crenças para que possam viver de maneira ''espiritualmente'' confortável. O astuto diz aquilo que os escravos mentais dependentes mais querem ouvir. Se elege a elite ''espiritual'' ou ''intelectual'' de suas massas escolhidas. 

Enquanto que o sábio repele este trabalho sujo e sutil, o astuto o abraça como se fosse a sua profissão de nascença.

O astuto tem maior consciência do castelo de mentiras que se consistem as sociedades humanas e cinicamente se aproveita desta situação. O astuto é o predador lento, que vai explorando de maneira sutil e em doses homeopáticas os seus escravos mentais. 

Basta repetir as bobagens fantasiosas que as massas mais se apegam, se possível ganhar pontos a mais melhorando-as, sofisticando-as, isto é, fortalecendo a crença enquanto que aumenta a dependência dos escravos mentais, se tais renovações semânticas ''positivas'' são sempre convidativas para qualquer grupo sedento por seu vício de se iludir sem saber que o faz.

Se a primeira de todas as desigualdades sociais é a desigualdade de conhecimento, prático, vital e/ou verdadeiramente filosófico, e se em sociedades democráticas, nos tornamos reféns da capacidade de julgamento das massas ou das pessoas intelectualmente medianas (e isso inclui todos os níveis de ''qi'') então devemos pensar seriamente em melhorar a capacidade de discernimento moral das mesmas para que possamos com isso começar de fato a pensar em uma verdadeira evolução social, redirecionando a ''humanidade'' para o caminho da verdadeira compreensão filosófica.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Controle cognitivo (sabedoria cognitiva) e potencial de percepção ampliada



O ''esquizofrênico'', o ''artista'' e o ''observador''

A realidade está solta,
e capturamos parte dela,
pelo alcance da percepção,
enquanto humanos, pegamos a aquarela rente às mãos,
alguns são mais frios em suas cores,
outros são mais quentes, em seus sabores,
e tem aqueles que conseguem pegar todas as dores,
da ausência á presença,
da subtração à soma,
do preto ao branco,
do azul macho ao rosa fêmea, 
ou a combinação de sua preferência,
dos raios de Zeus e dos beijos de Afrodite,
quem tem todas as cores na mente,
pode produzir aberrações circenses, 
ver barba em mulher ou bigodes em um pente,
ou pode nascer mais seguro de si,
e de poder combiná-las, sem a loucura de se confundir,
tem quem confunda o pouco que captura,
tem quem troque os pés pelas mãos,
tem de tudo neste trem,
e quem vê tudo mais intenso,
um gênio desde o berço,
é provável de vir,
se muitos andam na mesma velocidade,
este meio louco, meio sóbrio,
correrá e chegará antes,
como um desbravador,

o artista recicla a loucura de um bom rapaz,
suas alucinações se tornam bons sussurros, 
o seu susto se torna uma grata surpresa,
mas da mesma caixa de pesadelos e sonhos,
alguns tremores noturnos poderão dominar olhos abertos,
a beleza da vida pode vir como um véu, coberta,
ideologias, religiões ou qualquer outra tormenta,
chamam-nas de ''ligar-se ao divino'',
mas falam mesmo é sobre controle social e clérigo, sentados na luxúria do ouro, 
contando moedas e mortes à rezar,
não se penitenciam,
de tolos, uns estúpidos,
pensam que podem julgar, 
tem tetos de vidro,
mas nos querem perfurar,
querem ensinar empatia sem usá-la,
como sempre,
querem provar aquilo que não existe,
verdadeiros santos em vida,
dedicam uma inteira para o harmonizar,
deveriam ser filósofos,
mas poucos sabem o que realmente é ser,
imagine o ser sábio,

O observador evoluiu do artista,
não quer fama, quer competência,
quer ser útil mesmo tendo asas d'imaginação, 
observar, pensar com os seus sentidos,
é o seu epicentro de excelência,
são os seus olhos grandes, 
na turva realidade humana,
começa do simples até o complexo,
é coerente, desde sempre, e então,
do objeto ao objetivo de um ideal, de uma abstração,
não a confunde com devaneios, 
seus sonhos são de um pulmão inteiro, a respirar por que e si,
vai numa corrente,
num crescer sem pudor, sem medo de errar,
mas com gana de acertar,
não é o alimento pro ego, mas pra alma,
não pensa vagamente sobre a vida, ou apenas num agora, num breve depois,
quer se gratificar, diretamente, de bebê-la em água nascente,
quer ser, à vida,
ser o ser, 
mais honesto, mais sincero, mais original, mais a si mesmo,
sem se deixar enganar,
não quer a máscara, não quer a sua persona, mas a sua verdadeira reflexão, que vem da essência, 

a sua verdade, os seus erros, as suas falhas, os seus acertos, as suas taras, os seus consertos, os seus rosários, o seu teatro,
somos todos atores,
o observador genial sabe desta mentira,
e quer superá-la,
quer parar de atuar, de enganar em meio à aparente civilização,
quer ser profundamente verdadeiro,
para retornar ao desvio do esmero,
corpo e espírito em peso,
que nos levaria à sabedoria,
mas nos leva à exploração,
visível ou escondida,
ao céu aberto ou num porão,
sofrendo ou pintada,
chamam o superficial de profundo,
e o profundo de errado,
que foi longe demais,
e de fato,

este respirar de baixo da nuca,
este estado de constante medo,
de temer por trotes,
quer sair de galope,
e respirar verdade,
para não se intoxicar por esta vil vaidade,
o louco toma o bizarro como uma revelação,
o artista toma a si mesmo como uma ponte de iluminação,
o observador toma a sabedoria como uma necessidade sem datação,
não tem validade,
não tem sequer a última estação,
não tem flores, nem neve, nem uivos d'outono,
pois tem a todos,
é o todo,
e o mais humanizante o buscará,
não  n'uma evolução sem acúmulo,
pois precisa ter bagagem para aguentar este caminho,
deixar o El Niño em suas turbulências, lamentar por sua insistência,
ver o pacífico, mas também os mares turbulentos,
decidir verdadeiro, entre dois extremos,
perceber que um nasce do outro,
ter controle e perceber com esta chave,
mestra sabedoria, coerente, e por que não lascívia, em momentos intimamente oportunos,
em seu perfeito toque com a vida,
todas as emoções, e aprender a ser corrente e permanente, em qualquer espaço/tempo,
correndo ou caminhando,
dormindo acordado ou tendo mil sonhos,
a expansão da percepção,
fizeste para o sábio a sua morada,
façamos nossas almas para a beleza,
de toda esta gentileza,
e lutar para o evoluir,
que só se dará pelo pensar,
e pelo ir e vir,
pelo refletir,
se 100 espelhos ou mais,
de lógico, para o racional,
há de se estar, há sempre de se necessitar...













quarta-feira, 30 de março de 2016

Desmascarando as dificuldades de aprendizagem.... sim, de aprendizagem, mas para que*** E a desconexão da psicologia com o mundo real

A psicologia ama você.... trabalhador!! 


According to Orenstein (2016), “Students with learning disabilities typically have average or above average intelligence, but they have difficulty processing and retrieving information, which is why they don’t do well on tests in school.” 





Pessoas com real dificuldade de ''aprendizagem'' ... para o que realmente importa, leia-se, para o mundo real, o aqui e o agora.


Primeiros vamos separar o mundo matrix-laboral e o mundo real




Calminha Tayzinha!!! ;)

(((( muito estranho este ''experimento'' feito pela micro)))) 


A psicologia deveria estar analisando a relação HONESTA ou REAL entre o homem e a realidade que consegue perceber ou construir e estipulando as melhores maneiras com que esta dinâmica constante e de longo prazo pode se dar. Só que não, porque existe um filtro ideológico esquizofrênico (habitué) que distorce esta dinâmica muito básica e fundamental para a psicologia.

É verdade que existem transtornos de personalidade e condições sindrômicas ou pré-mórbidas, mas isso não significa que todo aquele que não estiver ''plenamente'' adaptado ou ''estabilizado'' (conformado) também será um ''doente mental''. O problema é que a ''psicologia'' deixa a entender que é justamente assim que acontece, isto é, se não é um bom trabalhador, feliz, conformado e ponderadamente consumista, então só pode ter algum tipo de problema mental ou desvio diversamente sutil de conduta ''apropriada'.

Algum tempo atrás eu escrevi um texto em que falava justamente sobre a ''inexistência oficial'' do oposto dos transtornos da mente, que por sua vez deseja indicar de mal ajustamento contextual (isto é, específico a certo ambiente) até a um mal funcionamento mais orgânico/intrínseco, isto é, que não é apenas uma resposta fenotípica, psico-somática que foi retida de uma combinação infeliz porém previsível de circunstâncias ambientais e bio-lógicas. Se existem desvios bio-lógicos de comportamento então por que é que não podemos pensar em relação ao seu oposto** E no que se consistiria** 

A psicologia mainstream despreza o fenômeno das religiões, ideologias e principalmente da ideologia dominante em prol de ''patologias'' politicamente incorretas que estão na ordem do dia.

A psicologia é contra o ''racismo'' ou a ''homofobia'', mas trata a religião ou a ideologia não apenas como ''tolerável'', porque muitas vezes serão tratadas como modelos ideais de ''normalidade''. A psicologia serve ao sistema ao invés de servir a si mesma, é um dos braços do polvo hegemônico que nos abraça em sua opressão filósofo-cida.

Se quer encontrar evidências quanto ao desfavor que a psicologia moderna presta à sociedade apenas visite sites como o da revista americana mais famosa no assunto, a ''Psychological Today''. Nós vamos encontrar uma relação mais do que indigesta entre psicologia e política e que não será em um sentido positivo, porque se poderia produzir uma complementaridade de caráter harmonioso, o que com certeza não é o que acontece.

O pequeno trecho em inglês logo no início do texto e especialmente a parte que foi grifada é reveladora por causa de sua simples e ao mesmo tempo profunda intencionalidade. A principal razão para patologizarmos as pessoas e no caso mais específico, a tdah, vagamente falando, é justamente porque elas não estão conseguindo acompanhar o andamento ''normal'' de ''aprendizado'' nas escolas. Em outras palavras, se não se encaixa ''perfeitamente'' ao modelo insosso e mentiroso do ''sistema educacional'' então deve tomar remédios para ser ''normalizado''. Estúpido e vil. 

A escola não é um parâmetro universal nem de comportamento nem de ''aprendizado'. A vida com certeza é. O que fazemos no mundo real é muito mais relevante para a inteligência, de uma maneira conceitualmente geral e portanto correta, do que apenas em relação à capacidade de apreender técnicas que são exclusivas para o mundo do trabalho.

Eu não duvidaria se muitos destes (eternos) estudantes acima não fossem de algum departamento obscuramente científico da psicologia, isto é, dentro das fronteiras desta (candidata) à ciência séria, nós vamos encontrar um monte de pessoas que ao invés de estarem sendo diagnosticadas com algum desvio de conduta intelectual que vai contra os verdadeiros ideais de comportamento racional, a priore, a verdadeira normalidade da espécie, na verdade eles estão sendo usados como peões ideológicos para continuar a manipular a cabeça das pessoas sobre essas pseudo-filosofias estúpidas, distrações que são usadas para manter as massas calmas, confusas, atomizadas e controláveis.

Os próprios psicólogos e psiquiatras, isto é, muitos deles, parecem ser uns dos que estão realmente com dificuldades de aprendizagem, de maneira que não caberia a eles o papel de definir quem é mais ou menos são.

No mundo real, isto é, no mundo em que vivemos, onde abstrações e literalidades não estão promiscuamente mescladas, é onde a perspicácia de um observador sábio será mais bem sucedida em sua constância perceptiva para entender o mundo e especialmente o mundo dos seres humanos, de uma maneira holisticamente inter-relacionada, isto é, notando os seus mecanismos de funcionamento, causas e efeitos primordiais, mas também sendo capaz de olhar mais de perto ou de maneira específica para que possa produzir retratos mais perfeccionistas porém simples dos eventos que seguem imparáveis em nossas vidas.

Eu não estou negando a existência da tdah, nem da necessidade de se entendê-la e de se produzir o melhor tratamento de ajuste ou adaptação aos portadores desta condição sindrômica ou mutante, mas na precisão de julgamento/justiça/sabedoria, que é o que mais falta às ''ciências mentais''.

Dificuldades de ''aprendizagem''... para a escola, mas e para a vida**

O exemplo histriônico da ''assistente virtual'' da Microsoft é interessante pois revelou a este mundo insanamente hipócrita um pouco da ''sabedoria de Stanley Kowalski'', bruta, extremamente tendenciosa porém realista e muito necessária.

Não concordo que ''Hitler estava (totalmente) certo...'' pelo que fez e como fez, especialmente a partir de sua tomada de poder na Alemanha, nos anos 30, e as consequências que ecoam até hoje e com possíveis desdobramentos igualmente desastrosos na/para a Europa e quiçá, para o mundo inteiro, mas por dentro dessas frases curtas e grossas, reside muito mais realismo e potencial de harmonia do que entre os demagogos politicamente corretos, experts na repetição estafante de mantras vagos sobre certezas absolutas dotadas de extrema superficialidade.