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quarta-feira, 16 de julho de 2025

Um exemplo cabal de um comportamento irracional tipicamente feminino

 O contágio social de fazer cirurgias plásticas com resultados duvidosos 


Para quê fazer uma cirurgia plástica que deixa você feio ou estranho ao invés de "melhorar' sua aparência?? 

Pergunte isso à muitas mulheres que já fizeram cirurgias ou estão cogitando entrar no bisturi e ganhar um rosto novo e esquisito. Mas deve ser só para seguir a moda de alguns nichos, geralmente mais "privilegiados", de mulheres de classe média alta, "celebridades" (muitas, riquíssimas...). E, claro, isso é muito irracional. Se parece que é mais comum que mulheres caiam nessas modas contraproducentes do que homens. Bem, isso começou faz tempo. Desde que começaram a aceitar que furar as orelhas ou andar de salto alto as tornam mais femininas ou pelo menos mais aceitáveis em seus círculos sociais exclusivamente femininos. Tudo pela vaidade do momento, pela conformidade constante e corrente das venusianas. Mas e quando aos marcianos?? 

domingo, 28 de maio de 2023

A conformidade social é uma manifestação inequívoca de inteligência...

 .. porque consiste na busca pela adaptação a um meio, nesse caso o social. Em outras palavras, de sobrevivência. Mas este é um nível não-humano de inteligência, se o nível mais elevado de inteligência de nossa espécie, nesse sentido de agência, é a racionalidade, justamente a nossa capacidade de refletir sobre o que fazemos, em que a conformidade, sem auto-análise e/ou crítica, passa a ser avaliada como um sinal de ignorância/ alienação, de falta de curiosidade, de vontade de aprender e compreender sobre o mundo em que se vive, inclusive de evitar uma submissão absoluta às regras ou circunstâncias impostas, especialmente se forem objetivamente problemáticas ao indivíduo, isto é, de afetarem a sua própria segurança ou bem estar. E enquanto uma confrontação direta em cenários distópicos pode ser ainda pior (paradoxalmente, uma tendência possivelmente comum entre indivíduos mais racionais), aqueles que evitam essa atitude, de oposição declarada, mas se colocando contrários à tirania, podem estar em maior vantagem, de perceber suas mentiras e tentar reagir de maneira a não serem prejudicados. 

segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

A conformidade social causa a falta de pensamento crítico...

 ... ou é uma menor tendência para o pensamento crítico que causa a conformidade social?? 


Mais um exemplo em que reafirmo a minha linha de pensamento: de que disposições cognitivas e psicológicas, ou mais intrínsecas (percebidas), em interação com o meio geram respostas e/ou consequências correspondentes. Então, em relação à pergunta do título, a resposta mais provável, seguindo o que penso, é a de que uma menor capacidade (percebida) de avaliar e criticar, especialmente o que está sendo imposto, que tende a gerar a conformidade social de um indivíduo, mas também se há uma receptividade por causa do seu tipo de personalidade, estilo cognitivo... já que existem meios sociais diversos que pressionam por conformidade às suas ideias, narrativas, posicionamentos e práticas e que atraem perfis distintos.

Sem desprezar que essa capacidade pode ser desenvolvida ao longo da vida, mas que é provável que ainda dependerá do potencial percebido e individualmente variável. 

terça-feira, 24 de maio de 2022

Três níveis de racionalidade via política

 Basicamente o quão enfurnado na polarização ideológica você se encontra?? 


Nível 1: o mais irracional 

Você não é capaz de analisar fatos por si mesmo, pois é ou está muito dependente das narrativas dos seus grupos ideológicos de aderência. Portanto, você também é incapaz de considerar pontos razoáveis dos grupos que se colocam como antagonistas aos seus, sem que os seus "produtores de conteúdo e opinião" o tenham feito. 

Você, como conclusão, está excepcionalmente parcial, partidário, tendencioso...

Nível 2: racional ou irracional intermediário 

Você reconhece que os seus grupos ideológicos de aderência não estão certos sobre tudo ou que aqueles que são opostos aos seus não estão errados sobre tudo. Por isso, você tenta ser mais imparcial e autocrítico. Você é até bem intencionado, mas não é muito bem sucedido ou acaba estacionando no "meio do caminho", sendo mais irregular no que se propôs a ser ou fazer, reconsiderando certos pontos, só que preservando algumas 'opiniões" favoritas, mais difíceis de serem substituídas ou reformadas.

Nível: o mais racional

Você aprende a analisar e julgar qualquer tópico que for do seu interesse da maneira mais imparcial e objetiva que consegue prover. Com isso, consegue construir um mapa mais preciso sobre quem ou qual grupo que está mais certo e sobre qual questão, porque quando você pensa sobre um tópico, você não pega como referência posicionamentos ou opiniões dos grupos em disputa na polarização, porque só pensa sobre o que parece ser mais lógico, justo, verdadeiro, independente de quem está defendendo.  

Você, então, se tornou numa pessoa excepcionalmente imparcial, justa e precisa ao fato

sexta-feira, 6 de julho de 2018

''Altruísmo'' patológico

Imagine duas pessoas, hipotéticas, mas sejamos francos aqui, bem reais também. Elas estão em um debate, a primeira defende que os africanos precisam parar de ter muitos filhos e de imigrarem para outros países. A segunda defende o contrário, que não nos compete controlar a fertilidade alheia, que os europeus também procriaram bastante no passado e que portanto outras populações também podem ter o mesmo direito de auto-escolha, e que o mesmo vale no caso da imigração. Superficialmente você pode ter ficado mais simpático ao segundo debatedor, porque ele, supostamente, está demonstrando maior altruísmo. No entanto os efeitos tanto da fertilidade não-controlada dos africanos, bem como também dos seus fluxos imigratórios, é muito provável que serão terríveis a longo prazo. O aumento desgovernado de fecundidade dos africanos está inflando as populações de nações que já não conseguem se sustentar social, econômica e ecologicamente com os valores demográficos que apresentam agora. E isso significa que, continuando por esse caminho, e catástrofes acontecerão, desde crises consideráveis de fome, passando por degradação do meio ambiente até conflitos sangrentos. No entanto, para a maioria das pessoas que, parece, não são capazes de: pensarem a longo prazo, por si mesmas, e de modo factualmente correto; e de desobedecerem as ordens sociais vigentes quando é necessário, o segundo debatedor será o mais elogiado por sua bondade ou altruísmo. A curto prazo, parece que tudo irá ocorrer bem, e pra sermos sinceros, até que os argumentos usados, não estão de todo errados. Mas a longo prazo, as coisas muito provavelmente se complicarão, àquilo que já falei acima, e também quanto à imigração, diga-se, em massa, para outros países. Altruísmo deriva da empatia, e a empatia equivale sempre a se colocar no lugar, e se possível, também na ''pele'' alheios. Portanto, o carinha mais esquerdista, de ''coração sangrando'' e gramática impecável, que advoga pelos ''direitos humanos'' ''dos'' africanos, não está sendo decididamente empático, nem mesmo com estes, porque não está pensando nas consequências graves de uma explosão demográfica africana, nem nas razões do porquê de emigrar, de deixar o país onde nasceu. A maioria das pessoas emigram porque os países onde estão não mais lhes são suficientes ou são cronicamente insuficientes. O fator insatisfação é fundamental para explicar o porquê de se deixar voluntariamente a terra onde nasceu ou onde tem vivido e escolher por outra, geralmente diferente em clima, cultura... Bem, aí temos outro grupo que não está sendo agraciado por esse suposto altruísmo, que são aqueles que receberão, querendo ou não, esses imigrantes, e para contextualizarmos melhor, os europeus. Novamente, não há empatia real por parte do debatedor hipotético em relação a esse grupo, afinal, se estamos em uma democracia então é o povo que deve decidir o que é melhor pra ele, ainda que isso possa ser mais complexo do que uma democracia absolutamente direta, porque não é sempre que o povo saberá o que é melhor para si. Mas neste sentido, já existem fatores anteriores à Europa, na África, que condenam essa aceitação generalizada e forçada pela imigração em massa de africanos, novamente, a explosão demográfica e suas consequências sociais, ecológicas e econômicas, que a curto prazo, já não são boas, em sua maioria, a razão do porquê de se imigrar, isto é, a infra-estrutura básica e comprometida desses países, especialmente quanto à distribuição de renda e qualidade de vida, e a simples questão do porquê que isso deveria acontecer, e qual seria a diferença se fosse possível evitar a imigração... Usando a sabedoria, tudo isso deveria ser analisado, de maneira inteligente e sim, realmente empática, resultando em: estancamento da explosão demográfica africana; resolução dos problemas mais crônicos desta região, indo direto em suas origens; repensamento sobre a introdução de um modelo industrial como se fosse a única via para o desenvolvimento e/ou pensando é claro na ecologia. Além desses problemas é inevitável que o racismo irá aumentar quando os nativos europeus, especialmente os mais jovens e atentos ou realistas, se perceberem envoltos por essa situação de genocídio, sem falar que, ao contrário do que os amigos de nosso segundo debatedor acreditam, existem razões para se discriminar certas populações. O que também seria ser sempre feito é o de diferenciar os elementos 'podres'' das mesmas de seus tipos distintos, e com isso evitar a injustiça.

Ser empático e altruísta a priore significaria buscar ser o mais cuidadoso possível com pessoas [e outros seres], mas primeiro de tudo com fatos, já que são eles que determinam as nossas interações, e se nós, também os somos. E a partir disso, com os resultados obtidos, advogar por eles, independente se a maioria das pessoas são favoráveis ou não, isto é, sendo capaz de enfrentar a conformidade, esta onda sempre gigante e serena, aparentemente, que está sempre nos ameaçando com a sua massa. E isso é sacrifício, ser xingado, mal compreendido, acusado injustamente e até mesmo a ponto de ser ameaçado por vias ''legais'', mas de continuar firme ao lado da verdade e também do uso dessa verdade tendo como finalidade o verdadeiro altruísmo. Dizer aquilo que parece bonitinho, lindo e bondoso, sem conhecimento, e com muito prováveis consequências nefastas, acabar reconhecendo o que está fazendo, e perseverar no erro, não é sinal de altruísmo coisa alguma, mas de conveniência pessoal e conformidade.

Se entre: ficar impopular mas correto com a verdade moral, e popular mas incorreto, você sempre preferir pelo segundo, então me desculpe amiguinho mas você não está sendo altruísta assim ouviu* 

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Aqueles que vão até à montanha...

Quando não temos trabalhos "científicos' alheios para buscar entender uma realidade histórica a única e melhor via é a busca ou reconhecimento de padrões. Padrões são "pedaços" ou ''pontes'' de fatos que "se encaixam", ou também, tendências de comportamentos//dinâmica dos fatos que se repetem. Tudo começa com a capacidade de evitar cair na tentação das falácias lógicas básicas. Controlado o desejo, mesmo que concordemos com o que acabamos de ler, ouvir ou ver, jamais devemos nos usar como referência ABSOLUTA, na melhor das hipóteses como referência RELATIVA, se quisermos mesmo nos tornar pensadores natos, já que sempre partimos "de nós mesmos" quando buscamos pensar ou raciocinar sobre a realidade, aliás, este exercício, que começa muito antes, que é constante, quando estamos apenas existindo e/ou vivenciando a existência, por exemplo, em estado de inércia, sentados em um gramado, mesmo com os olhos fechados. 

A todo momento estamos percebendo padrões, mesmo que isso não emerja de modo verbalizado. Os pensadores ativos, portanto, são aqueles que não esperam que "a montanha venha até eles" pois, voluntariamente, vão até ela. Aí haveríamos de diferenciar os "engajadores" dos "pensadores ativos" e especialmente dos "mais sábios". À priore demonstrar maior ativismo quanto a certo assunto, não quer dizer que: o saiba mais do que os outros; que ao menos busca entendê-lo, indo até à sua "cordilheira", como se, a partir disso, automaticamente começaria a escala-la. E para falar a verdade, a maioria dos engajadores parecem ter menor entendimento sobre o que defendem (e inevitavelmente em relação ao que não defendem) do que a pessoa comum, especialmente se for uma questão advinda da "espinha dorsal da macro realidade", de nossa esfera absoluta de vivência.

Algo que já comentei sobre isso, mas aqui parece que consegui expor este pensamento, diga-se, pouco original, de maneira menos verborrágica. 

Vocês, com certeza, já devem ter percebido como que as pessoas, em média ou comuns, são acomodadas no que diz respeito aos seus pontos de vista, geralmente internalizando-os de maneira excepcionalmente ''bovina'', como se fossem extensões simbólicas ou culturais de si mesmos [e talvez sejam], como se estivessem internalizando os seus próprios reflexos de personalidade e cognição, e também de suas conjugações pessoais dentro de uma dinâmica sócio-existencial maior ou encapsulante. Esta transformação da realidade em verdade, por parte do ser humano, tem se mostrado em sua maioria falha, já que não buscam primeiramente compreender a primeira, pois não conseguem entender e mesmo aceitar que existem fronteiras que n'os separam do mundo ao redor, e o ideal seria então de aceitarmos os fatos, especialmente aqueles que estão mais íntimos a nós, e depois, aí sim, nos colocar no jogo da existência como sujeitos, quando pensarmos sobre os valores, que desenvolvemos, ou que apenas temos, e que gostaríamos que os outros também os expressassem, mesmo de pensarmos, novamente de maneira fatual, quanto à extensão demográfica desses ''outros'' em relação aos nossos nicho cultural ou existencial. 

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Perfeccionismo adaptativo-contextual = conformidade

Perfeccionismo resultando com frequência no dogmatismo ou na perfeição da repetição do discurso e da ação.

Dogmatismo == hiper-repetição == hiper-adaptação

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Já comentei mas tentando dedilhar: grau de feralidade como grau de transtorno mental e/OU ''liberdade' comportamental anárquica (geralmente específica)

Aquilo que nada, nem a força da cultura, pode conter e que também pode ser entendido como uma assincronia em relação à  sincronia do coletivo, em um estado permanente de "liberdade individual" em relação à reciprocidade social ou interpessoal e o conflito que se estabelece quando o comportamento passa a ser reprovado e a pessoa afetada internaliza a necessidade de entrar em sincronia, de se normalizar.

Em um estado não auto-crítico/ subconsciente, especialmente nos casos mais graves e portanto mais característicos, essa liberdade comportamental anárquica/caótica e geralmente específica OU ''epicentralizada'' (por exemplo as alucinações na esquizofrenia) se manifestará de maneira livre e progressivamente inconsciente de sua própria perturbação de ritmo. 


Ou não. 

O transtorno mental seria quase que uma anarquia bio-natural.

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

O problema das médias de personalidade: O meu caso, conscienciosidade (Big Five) e colérico (quatro temperamentos)

 Duas [ aqui e aqui] auto análises de personalidade que realizei apresentaram problemas com os resultados especialmente em relação a alguns  traços, porque eu não me identifiquei, a priore, com as suas "pontuações". A explicação que cheguei para esses desencontros foram as diferenças entre as médias e as variações dentro de cada traço. Vamos então aos finalmente.

Conscienciosidade


O traço conscienciosidade, do famoso Big Five, assim como todos os outros, obviamente, apresenta facetas e não é incomum que se possa ser muito consciencioso em um sub-cluster de traços mas não em outro. Por falha minha, por não ter ido mais a fundo nessas variações ou diversidades internas de cada traço acabei deixando essa análise incompleta. 

Os mais conscienciosos tendem a ser mais honestos, responsáveis e conformistas. No entanto pode-se ser comparativamente mais consciencioso, de maneira geral, e no entanto isso não significar ser excepcional em uma de suas qualidades. Outro fator é que se pode ser muito consciencioso em relação aos traços mais qualitativamente polêmicos do que nos menos, ou o oposto.


Este parece ser o meu caso porque eu sou:

- MUITO honesto, e até a um nível quase-problemático;

- Responsável NAQUILO em que eu posso ser, isto é, em relação às minhas nano e micro-ações, e por enquanto não tenho podido mostrar em minhas macro-ações. [nano a micro-ações = afazeres domésticos ou convivência no dia a dia, por exemplo. macro-ações = no ambiente de trabalho por exemplo].


Percebe-se que, por causa das grandes variações ambientais ou circunstanciais, tendemos a mensurar o caráter ou as características de uma pessoa, mais com base em suas macro-ações do que com base em suas nano-a-micro-ações, que são basicamente a sua intimidade, no conforto de seu lar, e em convívio diário com os seus parentes mais próximos.

Portanto, podemos ter dois indivíduos: um que está empregado, paga as suas contas, gosta de ordem no trabalho, é financeiramente independente, e outro, que é o oposto, especificamente em relação à dependência financeira, e no entanto, mostra-se igualmente honesto, já no âmbito doméstico ou familiar. De acordo com um teste de personalidade do BIG FIVE, é possível que o primeiro indivíduo hipotético pontuará mais alto no traço conscienciosidade do que o segundo. Mas será que isso estará conclusivamente correto*

Aqui um insight sobre o comportamento. Por causa das flutuações circunstanciais, a melhor maneira de se comparar e analisar o comportamento das pessoas deve se dar com base em suas ações ou padrões em seus ambientes mais íntimos, constantes ou pessoalmente importantes, assim como também em relação às suas nano-a-micro-ações.

Outro fator é a proporção absoluta de ações rotineiramente efetuadas e o grau de responsabilização e repetição das mesmas, porque se pode ter um menor acúmulo de tarefas diárias mas de se executá-las muito bem, e pode-se ter um maior acúmulo e não ter a mesma proporção relativa predominante de eficácia e/ou responsabilidade. E a capacidade para acumular funções ou atividades diárias pode ser ambiental ou circunstancial, uma situação de momento, ou mais ''genético'', instintivo, como parece acontecer com o meu perfil de ''vagabundo sonhador''. 

Conformista??


Eu sou conformista NAQUILO em que eu "acho" justo ou correto seguir, isto é, em que posso embasar os meus pontos de vista. 

Interessante que, baseado na ideia de intersecção entre a conformidade, uma das facetas do traço conscienciosidade, com a compreensão factual, moral e geral, é provável que pontuaria muito mais alto em conscienciosidade e/ou os mais conscienciosos é provável que pontuariam mais baixo.

Mas claro que, em relação à conformidade indiscriminada, eu não vou ''pontuar'' alto, e isso é bom.

Portanto parece-me que a vaga obediência à autoridade/ou conformidade, sem contexto moral, do traço conscienciosidade do Big Five, já parece se consistir em uma faceta qualitativamente reprovável ou defeito, e que por si só, pode ter um efeito problemático para a neutralização da qualidade moral, isto é, de neutralizar o valor moral de um traço antes de contextualiza-lo, como é a proposta de qualquer tipologia psicológica.


Eu cheguei ao resultado geral nessa auto-análise:

Abertura para experiências: +++
Conscienciosidade: +
Extroversão: --
Agradabilidade: +
Neuroticismo: ++


De fato, com base na descrição da conscienciosidade, isto é, vaga e ao mesmo tempo ideologicamente tendenciosa [por exemplo em relação à ideologia que vincula o amor platônico ao trabalho como uma característica do mais consciencioso = responsável], e vendo novamente o resultado, até que faz sentido que tenha pontuado mais baixo [não apenas nessa análise, porque eu tendo a pontuar mais baixo de qualquer maneira em qualquer teste de personalidade, e em relação a esse traço do big five]. 

No mais, percebe-se que em uma das facetas desse traço eu ''pontuarei'' muito alto. 

Na superfície, na média, parece que eu sou pouco consciencioso: responsável, honesto e conformista. No entanto eu sou muito honesto, responsável em relação às minhas nano a micro-tarefas e me conformo, assim como todo mundo, só que o meu sistema de valores definitivamente não foi popularizado e também porque muitos se conformam em qualquer ambiente, enquanto que outros são bem mais ''exigentes''. Essa fricção entre idealidade ou espectro da perfeição e realidade parece que está a todo momento afetando a maneira com que julgamos os outros e a nós mesmos.  


Colérico

Colérico: 0,56
Fleumático: 0,59
Melancólico: 0,66
Sanguíneo: 0,53


''qualidades'':

Colérico: 0,5

Fleumático: 0,58
Melancólico:0,73
Sanguíneo:0,52

''defeitos'':

Colérico: 0,62
Fleumático: 0,6
Melancólico:0,6
Sanguíneo: 0,54



Se eu pontuo alto no neuroticismo e moderado/a alto no psicoticismo, no big five, então como ou por que eu me dei, ou encontrei um valor mais baixo do temperamento colérico**

Eu sou do tipo que fico nervoso com facilidade. No entanto eu também sou muito mais melancólico E fleumático, e neste segundo, de maneira assimétrica, isto é, pontuando mais alto em alguns traços e mais baixo em outros. No temperamento melancólico eu pontuei muito mais alto nas qualidades do que nos defeitos. No fleumático as pontuações para ambos foram parecidas. Já no colérico eu pontuei muito mais alto nos defeitos do que nas qualidades. Mesmo se formos comparar os valores totais, as diferenças do colérico em relação ao fleumático ainda não serão significativas. Como resultado, esses resultados podem dar a impressão de que eu seja pouco colérico, e definitivamente não é o caso, mas com certeza é o caso de uma média que não corresponde às flutuações internas dos traços do temperamento ou de um ''construto psicológico maior'', como é por exemplo a conscienciosidade. 

Profundidade existencial [melancólico], certa estabilidade emocional e passividade [fleumático] e tendência para ficar com raiva [colérico], e talvez extremamente seletivo no quesito ''consanguinidade'', ;) ;)


quinta-feira, 3 de agosto de 2017

A metáfora do outsider

Se você está do lado que é a favor do vento então é provável de não senti-lo. Se está em sentido contrário então inevitavelmente o sentirá. Quem não se conforma estará mais propenso a vivenciar (parte d)a realidade e portanto terá mais chances ou interesse de entendê-la também porque ela o afetará de maneira mais intensa, intrusiva, ativa, do que quem está do lado favorável.

Exemplo: você nasceu em uma comunidade muçulmana. Passa o resto da sua vida a favor do "vento de Alá". O máximo que fez foi tentar resolver algumas dúvidas superficiais sobre a sua crença. Você vivenciou o islamismo mas não o entendeu. É parecido com o outro-conhecimento em comparação ao auto-conhecimento. É mais fácil entender o outro do que a si mesmo, em termos de forças, remediações e fraquezas, claro que, para quem não é intrapessoalmente inteligente.

Quem vivencia o vento na mesma direção não o sente no rosto e no corpo. Todos nós temos as nossas conformidades ou ambientes ideais de vivência e quanto mais destoantes do ambiente em que vivemos nós estivermos, maior será o descompasso e dependendo da pessoa, do seu perfeccionismo ou de sua urgência em viver em seu ideal pessoal, maior o conflito com o ambiente de vivência. 


Enquanto que algumas ou muitas pessoas/seres vivos parece que precisam sentir o vento bater rente ao rosto para perceber que ''ele'' existe, que não se consiste no movimento do seu próprio corpo, existem alguns em que o ''vento contrário'' não está fora, mas dentro de si mesmos.

sábado, 22 de julho de 2017

Personalidade reativa (mais racional?) e ativa (instintiva)

Personalidade reativa: espera pelo "ambiente" para reagir de maneira "apropriada'. Nível mais alto de adaptação ideal/ mais baixo de ação e portanto de adaptação real/ relativamente menor vulnerabilidade para a conformidade social [especialmente em relação ao seu temperamento mais intenso: melancólico]

Personalidade ativa: reage à sua maneira, portanto mais estereotipada, especialmente ou fundamentalmente em relação ao comportamento. Nível mais baixo de adaptação ideal/ mais alto de ação e adaptação real/ relativamente maior vulnerabilidade para a conformidade social [especialmente em relação ao seu temperamento menos intenso: sanguíneo]


Observar padrões versus intuir com base nos próprios instintos

A personalidade reativa é mais propensa a observar padrões de maneira mais profunda e precisa antes de interagir, e isso basicamente se consiste em entender a realidade antes de passar para a ação. 

Já a personalidade ativa é mais propensa ou, definitivamente caracterizada, por interagir com a realidade/padrões, antes de tentar entendê-los plenamente, e o faz com base em seus impulsos/bases instintivas. Nesse aspecto poderíamos dizer que as pessoas que apresentam um predomínio dessa personalidade serão mais propensas a se assemelharem aos seres vivos não-humanos, justamente por suas cargas instintivas igualmente predominantes.

A cultura é um exemplo interessante para demonstrar as saliências de comportamento ou operacionalidade dos dois tipos de personalidade que estão sendo propostos aqui e com base nessa perspectiva ou ênfase.

Pessoas mais instintivas ou com maior predomínio da personalidade ativa são mais propensas a aderirem com rapidez à cultura ou sistema moral em que estão inseridas, por algumas razões: porque a cultura ou sub-culturas tendem a refleti-las, se elas já tendem a ser produtos desses ''ambientes abstratos''; porque tendem a ser menos definitivamente inteligentes, já que agem mais por impulso [conhecimento instintivo] do que por conhecimento, provavelmente por terem um menor caminho de desenvolvimento de seus cérebros. 

Os critérios de adaptação são mais suspensos ou prováveis para aqueles com o predomínio de personalidade reativa, porque todos os ambientes tendem a apresentar os mesmos padrões ou padrões universais de constituição, já que são forjados e mantidos pelas mesmas leis, da física... e da física orgânica [dos organismos].

Os critérios de adaptação para os de personalidade [mais] ativa tendem a ser menos importantes especialmente se forem espécies mais generalistas, por exemplo, eucalipto, no caso do reino das plantas. No caso de espécies mais exóticas, os critérios serão extremamente importantes, porque isso dependerá de suas reais capacidades de adaptação e/ou sobrevivência.

No entanto os generalistas impulsivos ou tipicamente instintivos são os mais propensos a se exporem a toda sorte de riscos sem terem antes feito qualquer cálculo ou reflexão. 

Os de personalidade [mais] reativa, no caso, claro, dos seres humanos, serão como ''generalistas mais reflexivos ou cautelosos''. 

Quatro temperamentos mais...

 propensos ao condicionamento social ou conformidade (irracionalizada) 

via ''chutômetro pseudo-matemático''

Fleumático??

O temperamento da "civilização" (análogo à conscienciosidade e à estabilidade emocional do big Five). Cumpridor, honesto, conservador, calmo, adaptado à socialização de baixa intensidade/proximidade, frequência e densidade (demográfica). 

Nível de vulnerabilidade: 0,7 

Quem é caracteristicamente fleumático é o menos propenso a querer arrumar confusão ou atrair riscos pra si mesmo. 

Sanguíneo ou melancólico??

O sanguíneo ou resumidamente falando, o "social festivo". Apesar de sua socialização de alta intensidade,  frequência e densidade (mas nem sempre de proximidade) o coloquei empatado com o fleumático porque a meu ver os dois estão mais vulneráveis para a conformidade social irracional só que demonstram às suas respectivas maneiras. O fleumático é pego pelo medo de ser exposto à sociedade e difamado como uma pessoa desonrada. O sanguíneo é pego pelo medo de ser exposto a amigos, conhecidos em especial, como uma pessoa de caráter ruim. 

Nível de vulnerabilidade: 0,7

Melancólico? Colérico?

O melancólico aparece em segundo, por sua natureza muito mais existencial ou filosoficamente profunda e portanto forte tendência para o ostracismo social. No entanto ainda está em maior risco que o colérico de cair no feitiço da conformidade social irracional talvez por um misto de razões dos dois primeiros, medo de ser visto como uma pessoa desonesta e ruim. 

Nível de vulnerabilidade: 0,5

Colérico

O menos propenso por causa de sua natureza dominadora e agressiva, geralmente o oposto do fleumático. 

Nível de vulnerabilidade: 0,4



0 a 0,3: baixo [piloto automático reverso, incapaz de sê-lo]
0,4: médio-baixo
0,5: médio a variável [piloto manual, pode ou não sê-lo]
0,6: médio-alto
0,7 a 1: alto [piloto automático, constância comportamental indiscriminada ou risco muito alto]

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Conformidade (irracional porém lógica) espontânea ou ativa, espontaneamente moderada ou reativa e forçadamente reativa


Independente do nível racional: Autodidata em conformidade irracional

Dependente do nível racional: Autodidata em sabedoria (ao menos insularizada)


Você apreende por si mesmo a conformar-se independente ou dependente do nível racional da ordem pendente?

Você apreende a conformar-se, independente ou dependente do nível racional, a partir de ordens de terceiros ou quando sofre maior pressão para fazê-lo?

Você apreende a conformar-se, independente ou dependente do nível racional, e da proposta/ordem, apenas se for agudamente forçado a fazê-lo?

domingo, 9 de julho de 2017

Inteligência como adaptação à mudança: no meio do espectro entre a conformidade/conformação ou conforto ao ambiente (ordem--saúde contextual e/ou intrínseca) e a inconformidade/desconforto ao ambiente (desordem contextual OU intrínseca)

Demasiadamente adaptado ao ambiente, e em especial quando é apenas em um ambiente [espécie exótica], pode ser ruim, da mesma maneira que não ser adaptado, que claramente já se consistirá em uma desvantagem cavalar. No entanto há de se estar preparado para ''arrumar as maletinhas e cair fora do ambiente'', acaso se mostrar ruim. 

Portanto, um ''potencial adaptativo'' parece se relacionar mais com a inteligência do que uma adaptação por si mesma, que inevitavelmente precisará se dar em relação a certo ambiente. 

''Estar quase-sempre adaptável'' parece ser melhor do que ''ser adaptado''. 

Por isso que um excesso de adaptação pode ser, não tão ruim, mas definitivamente desvantajoso, tal como uma falta da mesma.

''Potencial adaptativo'' para 'qualquer ambiente': capacidade de reconhecimento de padrões universais, que todos os ambientes inevitavelmente apresentarão. [todo ambiente tem predadores, todo ambiente tem disponibilidade de comida, ao menos no nosso planetinha sofrido..., é claro, estou falando especificamente da minha amada e mamada Terra]

''Adaptação'': capacidade/potencialidade de reconhecimento de padrões particulares ao ambiente de ''estimação'' [potencialmente exclusiva].


sexta-feira, 16 de junho de 2017

Mais mitos dos red pilhados: O homem moderno/branco ocidental é mais passivo que "antes"... Queda do testosterona é uma razão porque líderes rebeldes precisam ter muito desse hormônio

Primeiro mito possivelmente refutado: O homem moderno/branco ocidental é mais passivo que ''antes''...

 O ''homem'' ocidental (acidental, oriental, setentrional...) quase sempre foi conformista OU passivo, vide toda a sua história de obediência quase cega às autoridades e claro, levando em conta a constante exploração [pelas elites] em relação às camadas sociais mais pobres por causante falta de organização ou resistência/ REAL consciência social desses últimos. Incontáveis guerras estúpidas e séculos de obscurantismo ''religioso'' só nos mostram que em termos de passividade ''o homem'' sempre foi forte. O que acontece é que os red-pilhados que são em sua maioria de direitistas ou inclinados para a ideologia conservadora, acreditam que apenas o outro lado dessa trincheira cultural que podem ser conformistas, tal como também acontece com o pensamento prevalente dos esquerdistas. 

Um dia do conformista, outro dia do inconformado.

O que eu tenho falado, a diferença entre a conformidade contextual e conformidade quase-universal ou potencialmente racional.

Segundo mito possivelmente refutado: a culpa pela ''maior'' passividade masculina no ocidente é do ''baixo testosterona''. 


Mas: atualmente os homens estão mais altos e bem alimentados que em relação aos seus pais e avôs. Será que o baixo testosterona tende a se relacionar com maior estatura?? E outra: rebeldes brilhantes líderes ou não, talvez não precisem ter alto testosterona, que aliás, tende a ser muito requisitado justamente onde a conformidade/passividade ou respeito à autoridade/obediência é quase obrigatória.

No exército por exemplo, ;) 

segunda-feira, 5 de junho de 2017

''Amadurecido'' ... para o mundo da competição [aquilo que os pais esperam dos seus filhos e que confundem com ''amadurecimento''] ou para o mundo da cooperação*

Sim, os nossos pais não estão errados quanto aos seus conceitos [geralmente o mesmo] de amadurecimento. No entanto, eles estão errados por pensarem que só existe um tipo de amadurecimento. 

A maioria dos seres humanos interpretam o mundo especial ou primordialmente por meio da moralidade da competição e mesmo para uma perspectiva intrapessoal, isto é, é como se ''o EU'' bem como as suas necessidades não existissem ou não fossem importantes. 

A maioria dos pais, que são conservadores, tendem a ter, invariavelmente falando, uma mentalidade de ''seleção natural'' e/ou de ''cadeia alimentar'', enquanto que alguns de seus filhos podem ter uma mentalidade mais desviante a esses desígnios tão comuns na natureza, e que pode ser agregadora, com o intuito de melhorar a mentalidade dos pais, ou que pode ser apenas desviante e portanto potencialmente conflitiva com a própria conjuntura ''natural'. 

Os pais querem o melhor para o[s] [seus] filho[s], e geralmente este melhor é construído com base em senso comum +  bom senso, surpreendentemente, só que sem se dar com base, ou primeiramente, com o bom senso intrapessoal, resultando em um dos maiores dilemas filosóficos e evolutivos da humanidade, o conflito entre a individualidade a coletividade. Podemos até dizer que a mentalidade da ''seleção natural'' ou da ''cadeia alimentar'' se consiste em uma união promíscua entre o bom senso e o senso comum, isto é, parte da idealidade com parte da ''idealidade contextual'', aquilo que está sendo considerado como o ideal [mas que pode não ser em termos absolutos], ainda que, geralmente na maioria das sociedades mais ''tradicionais' o conceito mais apropriado para esse tipo de mentalidade seria o da ''idealidade primária'', que está em forte conluio com aquilo que é considerado como o ideal, universalmente falando, entre os outros seres vivos, e que basicamente consiste-se na conformidade para a 'adaptação'' no ambiente em que se está, ou mesmo, ''conveniência'', que é justamente que [acho que] tenho falado: a 'inteligência adaptativa'' e a 'inteligência'' idealista.

A mentalidade da cooperação tende a se consistir em uma evolução em relação à mentalidade da competição, ainda que também possa ser encontrada no meio natural e portanto não se consiste apenas em uma exoticidade evolutiva humana, apesar de se manifestar ou de ter potencial para se manifestar de maneira muito mais intensa entre os humanos do que entre os outros seres vivos. E novamente, também temos as diferenças entre individualidade [cooperação] e individualismo [competição].

No mais, apenas a completude, unindo tanto a competição quanto a cooperação que parece de fato consistir-se na evolução ou num salto qualitativo de estratégia evolutiva, ainda que a competição ''cega' ou subconsciente quase sempre será mais primária do que a competição organizada, planejada ou mesmo com intenções mais recreativas/simbólicas, ainda que também possam ser utilitárias de alguma maneira neste cenário hipotético de completude em estratégia evolutiva.

quinta-feira, 11 de maio de 2017

O mundo atual; uma mistura de Orwell, Huxley, Andersen e Swift


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1984: Elite, classe profissional adestrada, proles, ''politicamente correto'', ''the Goldstein'' [ o eterno inimigo externo = o inimigo interno ], militarismo;

Admirável mundo novo: engenharia genética, classe profissional adestrada, diferenciação sócio-cultural [genética] significativa, 'liberdade sexual'';

A nova roupa do imperador: ideologias/religiões/culturas. Negando obviedades em prol do ''senso comum'', ''aparência social'' e conformidade [politicamente correto];

As viagens de Gulliver: [muitos] ''cientistas' malucos e tecnicamente atomizados entre si, gastando o dinheiro do contribuinte em teorias estúpidas, enquanto pessoas comuns estão a morrer de fome ou em situação social precária.