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domingo, 11 de junho de 2023

Dois tipos de mentalidades (radicais) por ideologia: darwinista e pós-natural

 Adolf Hitler ou Frankenstein??


A mentalidade radical darwinista, típica da extrema direita (ocidental), prega que os "mais fortes" ("mais saudáveis", "dominantes", "inteligentes"...) devem sobrepujar os "mais fracos" (idealmente "não-adaptados") ou que a evolução humana precisa continuar a se sujeitar aos mesmos processos seletivos relativamente aleatórios que determinam a evolução e a adaptação das espécies não-humanas, isto é, de continuar da maneira mais "natural' (excetuando eventos específicos extremamente perturbadores que alteram trajetórias evolutivas de maneira significativa). 

Já a mentalidade radical pós-natural ou pós-darwinista, mais típica do lado progressista, por negar que tais processos estejam atuantes ou relevantes nos meios sociais humanos, por sua crença antropo-excepcionalista ou antropo-supremacista, se baseia na ideia de superação de limites ou resolução de problemas emergentes sem que seja sempre necessário uma adaptação orgânica por seleção específica. Essa mentalidade também apresenta um caráter primariamente transcendente, de superar o nível darwinista por um nível superior de organização social e dinâmica evolutiva humana, em outras palavras, de superar a própria natureza. Mas, como eu já comentei no texto "Alienação à direita, à esquerda e a iluminação filosófica", as ideologias progressistas têm se comportado como falsas transcendências, em que só passam a impressão de terem superado o nível anterior, tradicionalista, por também expressarem um tipo de alienação ao invés de sempre buscarem se guiar pelo conhecimento ou pela razão (direita: alienação da essência/esquerda: alienação das aparências/superfícies). 

sábado, 10 de setembro de 2022

Sobre "neolamarckismo" e "lamarckxismo"

 Neolamarckismo: aparente tentativa de reavivar e legitimar uma hipótese evolutiva notoriamente defendida por Jean Baptiste de Lamarck, Lamarckismo, há muito desacreditada pela teoria da seleção natural, ou "Darwinismo", que foi paralelamente desenvolvida por Charles Darwin e Alfred Russel Wallace.


"Lamarckxismo" ou lamarckismo de esquerda: termo satírico que eu inventei e que se consiste na combinação da crença na tábula rasa com a realidade da luta de classes e, então, na busca por igualdade ou justiça social com base na primeira; teimosamente popular entre professores e acadêmicos das ciências humanas.

Tábula rasa: (quase) todo ser humano nasce, tal como uma folha de papel em branco. Apenas ou especialmente as condições do meio (desigualdades socioeconômicas, raciais, de gênero; nível de educação recebido, tipo de criação dada pelos pais) que são responsáveis pelas diferenças de desempenho intelectual e de comportamento entre indivíduos e grupos humanos;

Lamarckismo: a evolução das espécies acontece pela transmissão de características adquiridas por esforço repetitivo; 

"Marxismo": a história humana tem girado em torno da luta de classes em que, as classes mais abastadas, principalmente as "elites" político-econômicas, exploram economicamente as outras classes para o próprio benefício.

...

Portanto, acredita-se que, bastaria investir na melhoria dessas condições que essas diferenças, a médio e longo prazo, diminuiriam de maneira significativa ou mesmo desapareceriam por completo. Por exemplo, se, em média, indivíduos das classes trabalhadoras apresentam desempenho intelectual inferior aos indivíduos de classe média, é porque não tiveram igual acesso a uma "educação de qualidade" durante o período escolar, resultando na especialização da maioria desses indivíduos, do primeiro grupo, em trabalhos manuais ou de "baixa qualificação". Então, é preciso oferecer, particularmente aos seus filhos ou às novas gerações, uma "educação de qualidade" para que possam se tornar "tão ou mais 'inteligentes" que os jovens de classe média (lei do uso e do desuso/lamarckismo), aptos a ingressar no ensino superior e, assim, exercer profissões de "maior prestígio", que pagam mais, diminuindo a desigualdade social.* 

* Aqui, como eu já comentei em outros textos, despreza-se que, o mais importante ainda não é que "apenas' uma minoria tenha acesso ao ensino superior, mas que a maioria exerça profissões que paguem tão pouco, ou que existam diferenças salariais tão grandes, até porque, toda sociedade precisa de indivíduos que se dediquem à profissões de "colarinho branco" e também que, mesmo se todos pudessem frequentar uma universidade pública, continuariam existindo os que acabariam se especializando em funções mais básicas, que não exigem uma maior qualificação técnica.

Realidade: 

Um dos mecanismos mais importantes para a evolução das espécies é a seleção natural, de características favoráveis à adaptação. Outros fatores são: deriva genética, que pode resultar em gargalo ou efeito fundador; isolamento geográfico... portanto, a hipótese lamarckista, de que a evolução das espécies acontece fundamentalmente por transmissão de características adquiridas por esforço repetitivo, não parece correta;

Seres humanos não nascem como folhas de papel em branco, totalmente destituídos de predisposições comportamentais. É a biologia que tem um papel mais decisivo, por mais extremas possam ser as condições do meio (uma folha não é levada pelo vento apenas pela força do mesmo, mas também por causa do seu nível de leveza).

Portanto, se indivíduos de classe trabalhadora tendem a apresentar um desempenho intelectual inferior aos de classes média é pelo simples fato de terem, em média, capacidades cognitivas comparativamente mais baixas, e não porque a maioria estudou em escola pública ou não teve acesso a uma "melhor educação". A priori, a única maneira de se igualar desempenhos entre as duas classes seria se os indivíduos mais academicamente inteligentes de classe trabalhadora produzissem mais descendentes que aqueles de menor capacidade do mesmo grupo ou que acontecesse o padrão oposto com os indivíduos de classe média. Desprezando que, muitos dos "mais inteligentes" de origem humilde ascendem socialmente. Sim, eles existem, mesmo sem terem tido acesso a uma "educação de qualidade", seja lá o que isso signifique... 

Pode ser que, altos índices de pobreza extrema causem efeitos intergeracionais--epigenéticos, por exemplo, prejudicando o crescimento ideal dos cérebros dos indivíduos mais afetados. Mas em vários lugares onde a fome deixou de ser endêmica ou epidêmica, percebe-se que não tem havido um ajuste significativo dessas diferenças entre grupos socioeconômicos, raciais ou de gênero, comprovadamente causado pela melhoria das condições sociais, por exemplo, nos EUA, sugerindo que a biologia tem um papel mais decisivo que o meio, mas não absoluto, pelo menos em relação à inteligência humana. Nem por isso, deve-se suspender o apoio à luta contra as desigualdades que causam injustiças sociais...

Pois até parece que as esquerdas usam sua crença na tábula rasa, de que "somos todos naturalmente iguais", como principal argumento em seu combate às desigualdades. Mas eu penso que deveriam adotar o argumento existencialista, de que somos todos iguais, em essência, por nossa fragilidade, finitude e insignificância em comum, diante da monstruosidade descomunal e indiferente do universo. Sem mais se iludirem de que nossas diferenças não-essenciais seriam facilmente erradicáveis. Em outras palavras, de terem como base em suas políticas, verdades absolutas, e não mentiras reconfortantes que se alinham com algumas de suas crenças ideológicas mais importantes.

É verdade que o monopólio administrativo de "elites" político-econômicas mal intencionadas, principalmente as de direita, tem resultado na distribuição desigual das riquezas produzidas, dentre outros crimes... Mas a pobreza também é produto de uma incapacidade individual de adaptação a certos contextos, especialmente de indivíduos que apresentam traços considerados desvantajosos, tal como uma baixa capacidade cognitiva.

Apenas o "marxismo", vagamente definido neste texto como "luta por justiça social", que está mais certo, por ser o básico bom senso de se buscar por uma sociedade mais equilibrada e justa...

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Por que a homossexualidade, que não tem função adaptativa aparente, não foi eliminada pela seleção "natural'??

 A minha hipótese é que nossa variação sexual surgiu nos primórdios da espécie humana, como resultado subsequente de uma diversificação primária de tipos psicológicos, cognitivos e físicos (hormonais), vantajosa para a cooperação social (?). Uma possível evidência na qual me baseio é a presença da diversidade sexual na grande maioria das populações humanas, que sugere uma gênese mais antiga da mesma na história evolutiva de nossa espécie. 


Sem considerar aqueles grupos em que, apesar de alguma repressão cultural à diversidade, é provável que também tenham indivíduos, no mínimo, bissexuais; e na possibilidade de já a termos herdado das espécies de primatas pelas quais evoluímos, se também apresentam variação de sexualidade.


Por isso, não é necessário que indivíduos LGBTs procriem para transmitir seus fenótipos sexuais minoritários aos seus descendentes, se os mesmos já estão presentes ou disponíveis, de uma maneira, digamos, mais recessiva, na maioria das/ se não em todas as populações humanas (claro que me refiro especialmente aos héteros). E, o grande aumento demográfico, a partir da sedentarização e do aparecimento de sociedades complexas ou civilizações, graças à invenção da agricultura, também pode ter impulsionado uma segunda onda de diversificação fenotípica humana (mudanças nos padrões seletivos), aumentando tanto a frequência relativa quanto a absoluta de indivíduos LGBTs, isto é, sua visibilidade.


A nível coletivo, a "homossexualidade" pode não apresentar uma utilidade primária, tal como outros traços, por exemplo, a cor dos olhos. Ainda assim, é discutível o pensamento de que a diversidade sexual não tem uma função adaptativa, se a nível individual, pelo menos, tem a mesma função recreativa de todo ato sexual que tem como principal finalidade o prazer.


A pergunta do título também parece demonstrar uma certa ignorância de como funciona a seleção natural pois parte de pressupostos equivocados: de que todo processo seletivo-adaptativo tende a eliminar, ao invés de enxugar, a diversidade de fenótipos. E segundo, de que apenas traços primariamente úteis que são selecionados e/ou mantidos... 

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Mais uma explicação para a continuidade das desordens/variações mais extremas de diversos níveis e tipos da espécie humana bem como também de outras espécies: a robustez dos acasalamentos assortativos a longo prazo

Os opostos [geralmente] NÃO se atraem, mas sim os complementares OU os iguais...

Aquela velha pergunta na psicologia evolutiva: por que certo fenótipo continua a se manifestar apesar de não conferir vantagem direta ou mesmo por não fazê-lo de qualquer maneira*

Porque, além do macro-efeito fundador [por exemplo, na caso de condições trans-raciais, como a esquizofrenia ou a variação sexual], os padrões de acasalamento parecem ser muito robustos ou repetitivos, em que, pessoas com fenótipos parecidos serão fortemente atraídas, de maneira direta ou indireta, independente da cultura ou do nível de liberdade de escolha, resultando na expressão tendenciosamente constante de certas variações, mesmo que não existam mecanismos DIRETOS de seleção. 

Não é todo traço ''ou' fenótipo que é SELECIONADO, porque muitos serão MANTIDOS dentro de uma população, se expressando em baixa frequência, e possivelmente com base na robustez destes padrões de acasalamento assortativo...

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Superdotados de amadurecimento rápido: astutos// superdotados psicológicos [produto evolutivo da seleção sexual OU da fase de transição da seleção sexual para a seleção antropomórfica/mais culturalmente enfatizada]. Superdotados de amadurecimento lento: os nerds mais inteligentes/ superdotados cognitivos [ produto evolutivo da seleção antropomórfica/centralmente cultural]. Chiquinha e Nhonho again...

E talvez, também possamos ter os superdotados [e semi-superdotados] de amadurecimento intermediário: astuto + nerd*

Superdotado psicológico: grande memória ''auto'-biográfica [''auto' = e outro-biográfica] e grande funcionalidade...

Superdotado cognitivo: grande memória semântica [e também funcionalidade, para ambos os casos,

 e talvez, este atributo seja ou é muito provável de ser mais importante do que o tamanho]

ou nein

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Ambientes mais perigosos a longo prazo podem selecionar por maiores capacidades cognitivas mecanicistas...

Se o ambiente não é perigoso ou difícil a longo prazo então tenderá a selecionar por atributos sociais//dos indivíduos, porque de qualquer maneira acabará exigindo por maior cooperação mas também ou principalmente por maior competitividade reprodutiva/social, ou capacidades cognitivas mentalistas. E reprodução~ R

Também talvez devêssemos pensar que, 

maior a competição social//sexual dentro de uma população, maior a seleção por atributos psicológicos [''do' indivíduo, de sua personalidade] do que por atributos cognitivos [''do' indivíduo em relação ao ambiente, em suas capacidades intelectuais extrospectivas].

Exemplo: africanos subsaarianos

Se o ambiente é perigoso ou difícil a longo prazo então tenderá a selecionar por atributos adaptativos do indivíduo em relação ao seu ambiente resultando por exemplo em maiores capacidades cognitivas mecanicistas. E reprodução ~ k

Exemplo: eurasiáticos 

Ou também com base do nível de biodiversidade inter e intra espécies...

Ambientes muito frios/ difíceis a longo prazo reduzem a diversidade fenotípica [maior pressão seletiva] e consequentemente aumentam a homogeneidade podendo resultar em maior cooperação de grupo particularmente em espécies mais sociais se todos serão mais parecidos ou menos diversos aumentando o desejo de cooperação.


Por lógica ou não, ambientes muito difíceis a longo prazo tenderão a forçar a espécie (social) para uma maior cooperação ou irá direciona-la para objetivos em comum,  é aquelas: ou cooperamos ou perecemos.  OU, aquilo que falei acima, ambientes muito complicados reduzem a diversidade fenotípica e em espécies sociais, que precisam cooperar entre si para sobreviver, isso poderá resultar em um aumento da cooperação, talvez em especial por causa desta redução na diversidade...

Em compensação uma menor dificuldade ambiental para a adaptação e a espécie poderá buscar por atributos mais em si mesma em termos de comportamento [mentalista] do que em-relação-ao ambiente [mecanicista], principalmente se houver maior competição interna.

É aquelas

Competição da espécie contra o ambiente, buscando sobreviver = maior seleção de atributos biológicos melhor atrelados à essa tarefa.

Competição individual, interna, ou mesmo, ''da espécie contra si mesma'' + alguma necessidade ainda muito importante/mas fracionada de luta contra o ambiente, buscando sobreviver = seleção mista de atributos biológicos tanto para competir sexualmente ou socialmente quanto para se adaptar ao ambiente.


A personalidade//inteligência emocional ou introspectiva (não universalmente ideal/mais desenvolvida mas contextualmente ideal) é uma das principais armas na competição sexual e em um cenário menos rigoroso será mais selecionada do que a cognição ou inteligência extrospectiva. E também reduz a seleção de cooperadores/beta, ou mantém este tipo em proporção menos frequente, e aumenta a seleção a de competidores/alfa.

OU ...

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

domingo, 29 de outubro de 2017

Hiper-introspectivos/psicóticos, surrealistas /culturalistas, realistas/naturalistas, sábios, hiper-realistas

...hiper-extrospectivos (categoria possivelmente inexistente no mundo real).


Hiper-realistas = essencialmente humanos, fruto direto de uma maior autoconsciência.


Realistas = mais alinhados à seleção natural, por isso que tendem a refletir com maior coesão à realidade natural.

Surrealistas = psicóticos parciais, tal como um esquizotípico [pseudo-esquizotípico] só que com as suas crendices individuais predominante a parcialmente apofênicas, ou factualmente incompletas, popularizadas ou transformadas em um culto/cultura. 



Conservadores: realistas + surrealistas
Neo-esquerdistas/socialmente liberais: hiper-realistas + surrealistas


Conscientemente realista, subconscientemente surrealista. 

Sábios: hiper realistas + realistas + parcialmente culturalistas/surrealistas.


Predominantemente consciente, o domínio da consciência sobre a subconsciência.

Neo-esquerdistas: surrealistas + hiper realistas (consciente)

Porém: subconscientemente realistas (hipocrisia típica de esquerdista). 

sábado, 28 de outubro de 2017

Relação entre [neo] esquerdismo e maior inteligência (cognitiva)

Hipótese: a seleção natural tem sido mais efetiva entre as classes sociais/intelectuais mais baixas resultando em uma maior presença de perfis sonoramente conservadores (competitivos, comportamentalmente normativos, pragmáticos/adaptativamente generalistas de curto prazo/insensíveis e também os tipos que são mais instintivamente festivos/eufóricos/mais mutantes).

 Em compensação a menor eficiência da seleção natural entre as camadas sociais mais altas /e mais inteligentes, que é um resultado paradoxal de uma maior eficiência deste grupo para cuidar dos seus filhos, ao menos nos momentos mais críticos, durante a primeira e a segunda infâncias, tem aumentado a sua flutuação/diversidade fenotípica e que atualmente pode ser observado por meio da relação positiva entre o esquerdismo e maiores capacidades cognitivas.

O que é o esquerdismo mediante uma perspectiva filosófico-evolutiva?

Fenótipos anti-horários à seleção natural consistindo-se em maiores flutuações de fitness quanto às funções mais básicas do organismo [para a sua sobrevivência] como a reprodução/ímpeto reprodutivo e a detecção de predadores.


Então como explicar ciganos [especialmente os da etnia Roma] e os negros [subsaarianos, especialmente os da etnia Bantu]**


Bem, é importante saber diferenciar ''anti-horários'' legítimos dos ''auto-apadrinhados'', pois sabemos que a maioria dos negros americanos, por exemplo, não votam em partidos ''liberais'' ou, mais especificamente, no partido ''democrata'', porque defendem ''políticas progressistas'', mas por interesses próprios, porque uma dessas supostas ''políticas progressistas'' se referem justamente a si mesmos, supostamente pensando em seu ''bem-estar coletivo'' [ainda que na maioria dos casos também existam interesses pessoais, em jogo, por exemplo, homossexuais e ''agenda LGBT''].

Por outro lado, muitos, se não a maioria dos brancos americanos/estado-unidenses que se declaram como ''liberais'', o fazem com base em seus próprios instintos [de maneira direta ou franca], e previamente culturalizados [associados a certos sistemas morais/culturais], isto é, consistindo-se em legítima expressão de suas disposições psico-cognitivas/intelectuais, só que sequestradas em detrimento de seu próprio ''bem estar'' enquanto grupo, a logo prazo.


Judeus ashkenaziS, "perversões' e menor eficácia da seleção natural/menor mortalidade



Eu já comentei que os judeus asquenazis parecem ser ''tipos mais adaptados'' de ''[neo]-esquerdistas''. 

A seleção natural tem sido mais eficiente nas classes sociais mais baixas [por causa da negligência em relação às mesmas] então por que supostamente seriam mais debilitadas**

Na verdade elas não seriam mais debilitadas mas condicionadas seletivamente para uma maior resistência de curto prazo, isto é, aqueles que amadurecem e procriam mais cedo tem sido mais selecionados dentro dessas camadas sociais, resultando na prevalência de seus/destes fenótipos. 

Tenho lido que o índice histórico de mortalidade infantil e geral entre os judeus europeus, nomeadamente os mais demograficamente prevalentes, ou asquenazis, tem sido mais baixo que os valores ''gentios'' e que se relaciona com a tendência judia para ''maiores capacidades cognitivas'' [especialmente a verbal] e maior proporção (((deles))) nas classes sociais médias e mais abastadas [''burguesa''].

Melhor padrão/ e qualidade [materialista] de vida = menor mortalidade infantil/total = maior número de filhos-sobreviventes até à idade reprodutiva = maior acúmulo de mutações = maior diversificação fenotípica = maior acúmulo de mutações que, ao invés de aumentar, reduzem o ''fitness evolutivo'' = maior tendência para o esquerdismo.

Aí cabe saber quão comum será a proporção de ''neo-esquerdistas legítimos'' entre os asquenazis OU se, de acordo com a minha ideia, de uma possível melhor adaptação desta população quanto à esta realidade bio-cultural [urbana], não possa ter criado [e/ou aumentado] os tipos mais híbridos entre os ''idealistas puros'' e os ''partidários/tribalistas puros'', mas pendendo ao primeiro grupo, isto é, age quase que totalmente como um idealista, e de fato, o é, mas não luta contra o ''sucesso'' do próprio grupo-principal a que pertence, como ''deveria'' ser o típico neo-esquerdista/anti-horário.

OU, se assim como a maioria dos neo-esquerdistas euro-descendentes legítimos, a maioria dos neo-esquerdistas asquenazis também não tendam a apresentar as mesmas tendências ''anti-horárias'' [ateísmo, canhotismo, maior variação sexual mutante, baixo etnocentrismo,...].

Mais um ''selective confounding''...

Portanto é isso [esta bagunça avulsa acima]: uma maior pressão da seleção natural nas classes mais baixas, tem resultado em uma grande proporção de [biologicamente/psico-cognitivamente] conservadores/ ''horários'', enquanto que uma menor pressão da mesma nas classes médias e mais abastadas, tem resultado em uma maior proporção de [biologicamente] ''socialmente liberais''/anti-horários. O extra-conforto que os pais podem prover para os seus filhos tem resultado em uma menor mortalidade geral/infantil, até à idade reprodutiva, aumentando àqueles que, em ambientes muito difíceis, não sobreviveriam até à idade para se reproduzirem.

Eu também devo ter chegado a propor que o [neo]-esquerdismo seria um dos resultados para a ''seleção antropomórfica'', mais sofisticada mas também tendenciosamente distante de uma interação direta com o meio natural. 

Como sempre um talvez.

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Mais um delírio grátis: subconscientemente as mulheres aplicam...

... a si próprias, a sua estratégia reprodutiva de repreender o homem para que "nunca discrimine uma 'irmã'". Enquanto isso elas discriminam abertamente os homens que denominam como geneticamente inferiores ou inadequados. E isso parece se consistir em um reflexo evolutivo ou preconceito cognitivo

Aliás, percebam que de fato os preconceitos cognitivos SÃO  reflexos evolutivos ou produtos [operacionalidade estereotípica subconsciente] dos processos seletivos. 

Neste caso, eu não sei, mas já li que as mulheres tem sido, em média, muito mais selecionadas do que os homens, enquanto que o filtro seletivo masculino tem sido muito maior. Em outras palavras, elas tem casado e procriado mais, a nível individual, do que eles

A incidência de homens solteiros que nunca procriam tem sido maior do que a de mulheres solteiras que nunca procriam.

Logo, ''talvez'', essa tendência da mentalidade feminina, de proteger as ''suas irmãs', porém de não ter a mesma doçura em relação aos homens, possa ter algum vínculo, de se consistir em um produto evolutivo dessas tendências seletivas, ou também associado às tendências femininas mais receptivamente empáticas... ''menos em relação aos homens, em média''.

Empowered fat women#

Versus

Homens gordos precisam enmagrecer #

Ou

Homens gordos são feios e indesejáveis#

Ou pode ser apenas a mente feminina média domesticada pelo (((politicamente correto))) para desfavorecer o homem sempre que aparecer uma oportunidade.

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Novamente mas é sempre bom usar definições até mais precisas das que temos usado: espectro político/ideológico e/OU seleção natural/sexual/antropomórfico

Neo esquerdismo = cultura -anti seleção natural e a todos os seus valores, a priore: competição, desprezo aos "perdedores", 

Direitismo = cultura -pró seleção natural e a todos ou quase todos os seus valores.

Pró-seleção sexual: Direitismo mais do que o neo esquerdismo

Pró seleção antropomórfica"anormal': Neo esquerdismo mais do que o direitismo

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Se já falei... Capitalismo = competição cega e assimétrica = seleção natural

Mas os seres vivos não-humanos não tem escolha e nós temos... 

Metáfora obscura: imagine que você é um mamífero bípede e cabeçudo, aka humano, mas é convencido que andar de "quatro patas" é muito melhor. 


Então, você, mesmo podendo andar ereto, passa a andar de "quatro patas" = Capitalismo. 

Você sabe que [o mundo] pode ser melhor e diferente, por exemplo, sem ter a necessidade de competição caótica/potencialmente injusta ou imoral e desigual, e no entanto, é convencido que só assim as pessoas vão se sentir motivadas a inovar ... Esse é o capitalismo, que adora se pintar como única realidade possível.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Proposta de uma nova tipologia com base nos quatro temperamentos e nas camadas existenciais de percepção e vivência

Depois de abusar (sexualmente) dos quatro temperamentos, especulando correlações em muitas variáveis, encontrei-me, creio eu, com alguns descompassos quanto à caracterização ou descrição dos quatro especialmente dos mais "frios" ou introvertidos. 

Por exemplo, foi determinado que uma maior acuidade perceptiva e/ou atenção a detalhes seria uma das características positivas, pressupõe-se, comuns, entre os melancólicos. Até pode ser verdade mediante algumas perceptivas mais generalistas porque podemos dizer que todos os tipos de personalidades, independente da tipologia usada, apresentarão pontos fortes nesse aspecto da "atenção aos detalhes", só que para diferentes e específicos tipos de detalhes

O problema maior no entanto é a vagueza de atribuições. No mundo real, os melancólicos em média, que são os mais atraídos para as artes, não parecem tão excepcionais assim em suas atenções aos detalhes ou como costuma acontecer, tal talento tende a acumular-se numa variedade menos ampla de percepções [e em especial, em relação às mais importantes = ''espinha dorsal da macro-realidade'']. 

Este traço parece mais comum para o fleumático, especialmente para os mais inteligentes e talvez também entre os fleumático-melancólicos e os melancólico-fleumáticos [o meu tipo]. 

E no caso do fleumático a relação com uma maior tendência para ser preguiçoso não parece casar com a sua manifestação no mundo real, ao menos ao meu ver (ou os "funcionários públicos" e trabalhadores de colarinho branco se encaixam melhor no perfil).

 No mais, na Ásia oriental, onde os fleumáticos parecem ser a maioria da população, a existência de comportamento preguiçoso parece ser muito baixa. Por outro lado, os mais sanguíneos (e coléricos), dentre as macro-populações humanas, que são os negros africanos das sub-raças predominantes, são de fato, em média, os mais propensos ao comportamento preguiçoso. 

Claro, muitas possibilidades, e uma delas é a de que o fleumático médio da China ou do Japão não seja o mesmo que o fleumático médio do (((Reino Unido))) ou da Argentina (= pressões seletivas distintas). 

No mais resolvi começar com uma nova tipologia, usando a dos quatro temperamentos como base, e que enfatiza no tipo de camada existencial que as pessoas tendem a principiar [e a finalizar], que por sua vez se relaciona com o tipo de seleção que as famílias das mesmas tem sofrido e que expressam. 

Rapidinho (vou tentar)

Critério: nível de profundidade existencial perceptiva [ou também de distração essencial]



Proto-método:

muito alta
alta
média
baixa
muito baixa

Melancólico ou Existencialista / seleção antropomórfica "anormal"


- reatividade: alta
- sensibilidade: muito alta
- introspecção: muito alta
- extrospecção: baixa

Sociotipo predominante/ ou característico: observador

Pensador: mais holístico -- intuitivo -- abstrato

Fleumático ou Tecnicista (social tipo II)/ seleção antropomórfica "normal"


- reatividade: baixa
- sensibilidade: média
- introspecção: média
- extrospecção: média

Sociotipo predominante/ ou característico:  trabalhador/observador

Pensador: mais detalhista -- deliberativo -- concreto/abstrato


Sanguíneo ou Social (tipo I) /seleção sexual


- reatividade: alta
- sensibilidade: média
- introspecção: baixa
- extrospecção: alta

Sociotipo predominante/e ou característico:  trabalhador/manipulador

Pensador: detalhista/holístico -- intuitivo/deliberativo -- concreto/abstrato

Colérico ou Pragmático/Realista -- Naturalista / seleção natural


- reatividade: muito alta
- sensibilidade: baixa
- introspecção: média
- extrospecção: muito alta

Sociotipo predominante/ e ou característico: manipulador

Pensador: holístico -- deliberativo/intuitivo -- concreto

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Proposta para novos conceitos de: inteligência, criatividade e racionalidade


Entender ou compreender é capturar corretamente a realidade exterior ao organismo/a nós mesmos (de maneira evidentemente sensorial) e refleti-la de acordo com as suas/com as nossas características intrínsecas e claro que, em combinação com o ambiente de especialização/de sobre-vivência = inteligência = reflexo [multi-sensorial] horizontal, vertical e julgamento/ação

Introduzi o neo-conceito proposto para a criatividade [reflexo -multi-sensorial- vertical], mostrado logo abaixo, dentro do conceito maior de inteligência, partindo da ideia que a segunda encapsule a primeira, se inteligência e comportamento tendam a ser como sinônimos, especialmente por causa da seleção natural, forçando o comportamento, de maneira incomensurável, a se ''preencher'' de inteligência, por sua extrema necessidade no jogo da vida. 

A inteligência é basicamente o reflexo da realidade [exterior ao organismo] e se dá, a priore, de modo progressivamente horizontal isto é "na superfície da área de vivência". Percebe-se o ambiente, tal como ele se encontra, e age de acordo, o refletindo [sensorialmente] e agindo conforme ou mesmo uma espécie de ''reflexo conformista'', tanto ao ambiente quanto às características intrínsecas que tem sido selecionadas para a sobrevivência da espécie a que pertence. 

Criatividade = reflexo [multi-sensorial] vertical ou de profundidade. 

Não apenas reflete mas vai mais fundo nesse ato de refletir, geralmente de maneira mais especializada/vertical, podendo resultar em um incremento do entendimento perfeccionista [insights], direto, ou dado a partir da manipulação, isto é, indireto ou deliberado.
 A criatividade poderia ser inclusive, a partir desta perspectiva mais evolutiva e conceitualmente minimalista, tal como uma rebelião parcial a predominante das diretrizes instintivas que tem sido passadas via seleção [natural], isto é, o neo-comportamento [e o novo é tendenciosamente subjetivo, aquilo que é novo para uma espécie pode e geralmente não será para outra].


Apenas a palavra reflexo, no sentido de espelhar [sensorialmente falando, de tocar a realidade], a meu-podre-ver, já poderia ser considerado como o próprio ato do comportamento da vida, e portanto da inteligência, claro que, anterior à ação e/ou como uma força que a antecede e que a direciona... a ''inter-ligação'' da realidade vivida, a partir do alcance perceptivo/sensorial de cada espécie.

Racionalidade = reflexo horizontal/vertical mas de natureza essencialmente moral.


Ao invés de construir ou perceber algo novo a partir de ''neo-espelhamentos diretos ou indiretos'' via abordagem vertical... ou de ''apenas'' refletir corretamente a realidade [sensorialmente disponível, de acordo com o alcance perceptivo de cada espécie] e agir conforme, a racionalidade se consistiria no ato de espelhar mais vezes, parecido também com a criatividade, que é vertical ou profunda, mas tendo como finalidade o julgamento/consciência estética generalizada [a criatividade o faz só que de modo específico]. 

A inteligência reflete corretamente a realidade exterior, a priore, e claro, também com base no alcance perceptivo ou abordagem sensorial específica para cada espécie, tal como se fosse [e é] um tipo de ''tradição evolutiva'' do tipo de adaptação/sobrevivência que certo organismo tem sido selecionado. 

A criatividade reflete, tendenciosamente, de maneira mais profunda e específica, parte dessa realidade, isto é, que foca mais em suas partes/ ''mergulho vertical'' do que em seu ''todo'' [resultando em insights]/ ''reflexo horizontal''.

A racionalidade reflete e julga corretamente esse reflexo. É o ''re-julgamento da ação instintiva/inteligência''.

Em suma, a inteligência captura fatos/ entende a realidade [via abordagem sensorial espécie-específica], a criatividade ''cria'' ou percebe novos fatos [expande a realidade entendida] e a racionalidade os julga [expande o entendimento/reflexo primário da inteligência//lógica]. 

Inteligência [em seu todo]: reflexo, horizontal, vertical e julgamento desse reflexo. perfeccionismo sensorial-perceptivo primário [sem criatividade ou maior racionalidade/sabedoria].

Criatividade: reflexo vertical. neo-perfeccionismo sensorial-perceptivo.

Racionalidade: julgamento desse reflexo ou ''reflexo-do-reflexo-do-reflexo. neo-perfeccionismo sensorial-perceptivo ''secundário''.


segunda-feira, 31 de julho de 2017

Ambientes muito intensos reduzem a sofisticação perceptiva. Da não-série: por que o ambiente temperado é o melhor cenário para aumentar a inteligência do tipo humana

Inuits assim como qualquer outro ser, vivo ou humano, precisam prestar muita atenção ao ambiente em que vivem do contrário perecerão. No entanto apesar de detalhista os ambientes gélidos em que vivem também são minimalistas. Isso reduz a quantidade e diversidade de informações que precisam capturar para construir e manter a sua cultura e claro selecionando os mais aptos para fazê-lo por tempo indeterminado ou constante.

Ambientes muito frios: espaço minimalista em diversidade de desafios/ espécies /tempo constante ou estável.

Em ambientes muito secos ou com qualquer outra manifestação constante e extrema da natureza também tenderão a selecionar por um maior pragmatismo e portanto menor sofisticação criativa para a sobrevivência. Nesses ambientes ''excessos' podem ser fatais e geralmente não há tempo para especulações. 

Viver em climas quentes por outro lado exige maior sofisticação perceptiva mediante a maior diversidade de desafios. No entanto em relação ao tempo/clima o nível de previsibilidade é muito maior. Os desafios para sobreviver estão a curto prazo porque a noção de passagem do tempo tende a ser reduzida talvez tal como tende a acontecer com as tribos humanas que vivem em áreas mais inóspitas. 

Ambientes tropicais/quente e úmido: espaço maximizado em diversidade ecológica/ tempo constante ou estável. 

Ambientes tropicais parecem selecionar para uma "criatividade de curto alcance" ou de "curto prazo".

Ambientes temperados: os ambientes temperados (de clima temperado) são intermediários entre o clima frio/e polar e o clima quente/tropical apresentando verões invariavelmente quentes e invernos invariavelmente frios. Antes do estabelecimento de sociedades complexas quando as comunidades humanas se encontravam em contato muito mais direto com a natureza é de se esperar logicamente que a mesma tivesse uma influência muito maior em relação à pressão seletiva entre ou para os seres humanos e que portanto o lugar onde viviam era fortemente determinativo para o molde cultural, psicológico e fisiológico das comunidades.


 Com o advento da civilização o ser humano passou a ser mais selecionado para as atividades de dentro dessas sociedades complexas resultando em um aumento desse tipo ou proposta de inteligência, via domesticação/cooperação, uma maior especialização de capacidades (e habilidades desenvolvidas/e alcançadas). 

A maioria das grandes civilizações humanas que são conhecidas brotaram em ambientes temperados, não muito frios, diga-se: antigas civilizações do Oriente Médio, do Mediterrâneo, Egito, vale do Indo, sudeste da China e áreas montanhosas das Américas. 

Os ambientes temperados requerem providência ou preparação para os dias mais frios de inverno e maior coleta de alimentos, dentre outras tarefas, nos dias mais quentes de verão. Ambientes com fontes de água também foram e são evidentemente fundamentais para o estabelecimento de sociedades mais complexas. Mas neste caso eu estou me referindo ao período anterior às civilizações ou pré história tentando tatear de maneira evidentemente amadora na aurora da inteligência humana. Portanto de acordo com que os seres humanos foram se deslocando de uma área conhecida para uma nova, pressões seletivas específicas a essa área começaram a operar. E quando o ser humano chegou ao clima temperado, ou em ambientes intermediários entre o frio dos pólos, o calor dos trópicos e a seca dos desertos, ele teve de lidar com um clima que basicamente apresenta um pouco de cada ambiente, especialmente os dos trópicos e os dos pólos e ainda rico em fauna e flora, ao contrário da avaria natural dos pólos. O que puxou a inteligência humana foi a expansão do pensamento abstrato que é essencial para o planejamento e também para a invenção. Percebe-se que a maioria das comunidades humanas pré civilizadas, e talvez mesmo as mais "ferais", ainda apresentarão algum pensamento abstrato. 

Ambientes temperados: espaço mediano em diversidade ecológica/ tempo instável a constantemente instável.