Minha lista de blogs

Mostrando postagens com marcador realismo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador realismo. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 19 de maio de 2025

Proposta de um outro The Last of Us/Proposal for another The Last of Us

 E se a infecção fictícia pelo cordiceps (uma espécie de fungo) que infecta insetos e outros artrópodes e migrou para a espécie humana, como o da trama do game e série The Last of Us, se manifestasse em humanos exatamente como faz com os seus hospedeiros originais e reais?? E se ao invés de zumbis humanos extremamente fortes e violentos, ocorresse uma infecção que transformasse humanos exatamente em zumbis que buscam um local para morrer e espalhar esporos?? Que, tal como acontece com a infecção nos insetos, o humano infectado também continuasse vivo, mas preso dentro do próprio corpo, condenado a obedecer as ordens do fungo invasor?? E que conseguisse se comunicar, chorar, pedir socorro??  E se o maior perigo fosse a contaminação em si e não confrontos épicos com zumbis humanos super potentes?? Pois mesmo em relação à ficção, eu sempre prefiro doses não-homeopáticas de realismo.


 What if the fictional infection by cordyceps (a type of fungus) that infects insects and other arthropods and migrated to the human species, like the one in the plot of the game and series The Last of Us, manifested itself in humans exactly as it does with its original and real hosts?? What if instead of extremely strong and violent human zombies, an infection occurred that transformed humans into zombies that search for a place to die and spread spores?? What if, just like the infection in insects, the infected human also remained alive, but trapped inside his own body, condemned to obey the orders of the invading fungus?? And what if he could communicate, cry, call for help?? What if the greatest danger were the contamination itself and not epic confrontations with super-powerful human zombies?? Because even when it comes to fiction, I always prefer non-homeopathic doses of realism.


sexta-feira, 12 de abril de 2024

Explicando novamente os níveis de consciência, particularmente o primeiro nível (realismo)/Explaining again the levels of consciousness, particularly the first level (realism)

 Se sobrou alguma margem de dúvidas... 


Nível instintivo ou realismo: dos animais não-humanos

Nível ideológico ou surrealismo: da maioria dos seres humanos 

Nível filosófico ou hiperrealismo: de uma minoria dos seres humanos 


Mas por que os animais seriam "realistas"?? 

Porque precisam estar constantemente se adaptando às suas realidades de existência para sobreviver e, portanto, precisam compreendê-las de maneira exata, mesmo se muito restritamente, se comparado com o nosso potencial de compreensão...

E por que a maioria humana é surrealista?? 

Porque a maioria "prefere" ou tem um impulso primário e dominante para acreditar nas próprias crenças sobre o mundo do que de buscar compreendê-lo da maneira mais objetiva e imparcial possível e, além disso, o faz por intermédio da linguagem. Daí o uso do termo "surrealismo", de se guiar primariamente por elementos abstratos, como as palavras (que costuma resultar em um fenômeno que denominei de semanticalismo, de dar uma importância excessiva na palavra em si e não no elemento ao qual simboliza ou está associada). 

Uma outra maneira de interpretar esse nível é de que a maioria de nossa espécie simplesmente não evoluiu ao nível mais elevado de consciência que um ser humano consegue alcançar, acabando em uma situação mais intermediária, entre o mundo "animal" e o humano, entre o instintivo ou o mais subjetivo e o filosófico ou o mais objetivo. 

E por que apenas uma minoria de humanos que consegue alcançar o nível mais alto de consciência?? 

Logicamente falando, por ser mais difícil deixar de ser o centro de sua própria atenção, aceitando o máximo de fatos ou verdades pessoalmente inconvenientes, em especial verdades existenciais ou absolutas, tal como a muito provável finitude da vida e de sua igualdade absoluta, em essência, assim como também o absurdo da própria existência (sem um significado humanamente lógico que a explique ou o porquê de tudo existir, incluindo nós mesmos) e, mesmo assim, continuar vivendo, sabendo que o mundo humano é sustentado por ficções ou cultura, que a vida é única e se vive apenas no agora.

Evolutivamente falando, é simplesmente por ser apenas uma minoria que consegue superar de maneira mais significativa, porém nunca absoluta, esse impulso muito básico de auto projeção perceptiva (eu também diria de auto proteção), de vivência mais subjetiva... 

Portanto, o realismo é o "começo', o surrealismo é um desvio, e o hiperrealismo é uma continuação do que começou. 

If there is any room for doubt...

Instinctive level or realism: of non-human animals

Ideological level or surrealism: of most human beings

Philosophical level or hyperrealism: from a minority of human beings


But why would animals be "realistic"??

Because they need to be constantly adapting to their realities of existence in order to survive and, therefore, they need to understand them accurately, even if very restrictedly, compared to our potential for understanding...

And why are the human majority surrealists??

Because the majority "prefers" or has a primary and dominant impulse to believe in their own beliefs about the world rather than seeking to understand it in the most objective and impartial way possible and, furthermore, they do so through language. Hence the use of the term "surrealism", of being guided primarily by abstract elements, such as words (which usually results in a phenomenon that I called semanticalism, of giving excessive importance to the word itself and not the element it symbolizes or is associated).

Another way to interpret this level is that the majority of our species simply did not evolve to the highest level of consciousness that a human being can reach, ending up in a more intermediate situation, between the "animal" world and the human, between the instinctive or the most subjective and philosophical or the most objective.

And why are only a minority of humans able to reach the highest level of consciousness?

Logically speaking, because it is more difficult to stop being the center of your own attention, accepting as many personally inconvenient facts or truths as possible, especially existential or absolute truths, such as the very likely finiteness of life and its absolute equality, in essence , as well as the absurdity of existence itself (without a humanly logical meaning that explains it or why everything exists, including ourselves) and, even so, continue living, knowing that the human world is sustained by fictions or culture, that Life is unique and you only live in the now.

Evolutionarily speaking, it is simply because it is only a minority that manages to overcome in a more significant, but never absolute way, this very basic impulse of perceptual self-projection (I would also say self-protection), of more subjective experience...

Therefore, realism is the "beginning", surrealism is a deviation, and hyperrealism is a continuation of what began.

quarta-feira, 2 de agosto de 2023

Sobre fiiliação político-ideológica e níveis de consciência

 Para entender o texto, esse aqui como referência inicial: "Uma metáfora literária e níveis de consciência")



Pessoas que se declaram de esquerda ou progressistas, em média, estariam mais inclinadas ao hiperrealismo, ao nível mais alto de consciência, mais existencial, filosófico... relativamente relacionado com os níveis de auto-atualização, ainda que, nesse caso seria caracteristicamente insuficiente, acabando por cair em um nível intermediário entre o surrealismo e o hiperrealismo, esse primeiro um nível inferior de consciência, mais ideológico e tipicamente humano.  

Já as pessoas que se declaram de direita ou conservadoras estariam mais inclinadas a cair em um nível intermediário entre o realismo, o reino existencial dos instintos, absoluto entre os animais de outras espécies, e o surrealismo, o reino existencial da ideologia, humano por primazia. 

 Carpe Diem ou o trabalho liberta?? 

sábado, 1 de outubro de 2022

Realismo pessoal-adaptativo e realismo holístico-evolutivo

 Dois tipos de perspectivas existenciais, aqui categoricamente generalizados.


O primeiro é mais comum de ser adotado por pessoas que se declaram de direita no espectro político-ideológico e se consiste na ênfase em uma perspectiva pessoal de conformidade adaptativa a um contexto vigente, de aceitar o mundo como ele é ou está, buscando adaptar-se às suas circunstâncias sem idealizar um mundo melhor ou diferente, de chegar a considerar uma realidade imposta como absoluta, no sentido de inevitável ou incontornável, mas também no sentido de justa. Já o segundo é mais comum de ser adotado por pessoas que se declaram de esquerda e se caracteriza pela ênfase em uma perspectiva alteritária e holística de inconformidade a contextos impostos, particularmente aos que são avaliados como arbitrários, injustos e/ou falaciosos, partindo de uma análise crítica ou não-conformativa, de não normalizar atitudes, leis, senso comum... que estejam baseados em mentiras ou injustiças, de se avaliar contextos sem se limitar à própria perspectiva. 

sábado, 4 de julho de 2020

Realismo, surrealismo e hiperrealismo



REALISMO

"Sigo apenas os meus instintos. Não distingo o que percebo do que sinto. Mal sei sobre o meu passado e o meu futuro. Vivo o presente, mas o chamo apenas de tempo. O espaço domina minha consciência.. sobrevivência é o que mais sei da realidade"

Nível instintivo de consciência.

São todos os seres vivos não-humanos mas nenhum humano, totalmente.

SURREALISMO

"Sinto mais o tempo do que o espaço. Por isso que eu fujo dele. Me refugio em um mundo de fantasia. Acredito que palavras valem mais que fatos. Eu acredito, e isso me define. Se em deus(eus), eternidade ou ideais máximos. Porque eu entendo menos o que sinto. Eu sei do meu passado, do meu futuro, que morrerei. E a certeza que viverei pra sempre. Eu posso pensar que o dinheiro vale mais que a vida. Ou que a minha classe social define a minha essência. Eu sempre interpreto o mundo por minha ideologia."

Nível idealista/ideológico.

A maioria dos seres humanos.

HIPERREALISMO

"O tempo domina minha consciência. Sou como um relógio, sempre atento à sua rápida passagem. Minhas lembranças são tão fortes quanto o meu presente, assim como a minha ansiedade sobre o futuro. Eu vivo no agora, e sei o que é. Sou melancólico, pois sei que tudo é efêmero, que somos todos iguais, em essência, que não há vida após a morte. Que nos resta viver em busca do amor, do prazer/da felicidade, de aproveitar ao máximo esse sopro de existência. A verdade tem um valor absoluto pra mim.  E o oposto para a mentira."

Nível filosófico.

Predomínio em poucos seres humanos.

* Sempre importante destacar que todos nós expressamos os três níveis. A diferença está em como que se distribuem ou predominam individualmente. Os comparo às diferenças entre tempo e clima. O clima é a sucessão de diferentes estados do tempo que se repetem e se sucedem na atmosfera ao longo do ano em determinada região, enquanto que o tempo é a variação do seu humor a todo momento. Um indivíduo hipotético que é mais surrealista, pode apresentar momentos de maior hiperrealismo ou realismo. Por exemplo, quando é guiado apenas por seus instintos, está expressando um nível comparativamente mais baixo de consciência. Sempre quando pensa sobre verdades "absolutas", que eu prefiro chamar de existenciais, está expressando um nível hiperrealista de consciência. Eu, por ter alcançado ao nível hiperrealista, o tenho como minha normalidade cotidiana.

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Culpa branca... preta, amarela...

Os conservadores são, em média, aqueles que mais celebram as suas culturas particulares ou modos de vida. E também são aqueles que, em média, quando cometem erros (sempre derivados desta interação fundamental entre o ser humano e a sua cultura, à priore individual), buscam racionaliza-los ou justifica-los, isso quando não passa batido sequer a consciência de autocrítica, sem necessariamente tê-la como subsequência. Claro, eles não são os únicos que agem assim, e os seus algozes ideológicos tem comprovado o quão universal pode ser a imaturidade humana. Mas não restam dúvidas de que sejam essas pessoas menos propensas a reconhecerem e a pedirem desculpas por erros morais já cometidos, diga-se, erros morais atrelados à moralidade universal. Eu também vou falar, ou melhor, reapresentar esse assunto no meu outro blog. Neste novo, com novo nome e nova proposta, se possível, todas as minhas ideias ou linhas de pensamento e também algumas mudanças, por exemplo, sobre os meus conceitos de moralidade objetiva e subjetiva. Decidi aprimora-los, acrescentando a moralidade primária, mantendo a subjetiva e substituindo a objetiva pela universal. 

Os conservadores, assim como a maioria da população, aliás uma redundância, já que eles são a maioria, apresentam essa tendência de ênfase predominante sobre as duas primeiras moralidades. A primária foi a primeira forma de moralidade a ter aparecido entre os humanos, basicamente emulando o comportamento hiper-pragmático de adaptação, muito comum se não característico no meio natural. Os seres humanos tendem a beber dessas moralidades, mas isso acontece tendenciosamente de modo variável, sendo que alguns (ou muitos) acabarão seguindo mais uma que as outras.

 Os mais realistas seriam, então, os mais adeptos da moralidade primária, que pode, com facilidade, se tornar falaciosa, especialmente quando adentra ao naturalismo, que eu preferi chamar de animalismo, a linha de pensamento que defende o comportamento preferencialmente oportunista ou amoral, com base no argumento que o ser humano por ser um "animal", deva se comportar como ''tal''. 

Outro grupo de conservadores se consistem naqueles que usam a religião como meio de ação moral. Eu decidi manter o termo moralidade subjetiva, mas, ao invés de antagoniza-lo à objetiva, diga-se, de modo tortuoso, achei melhor enfatizar pelo conceito mais central da subjetividade, algo que é vivenciado, produzido ou derivado do indivíduo. Bem no início da humanidade, construíamos os nossos valores (morais) com base em nossa conjugação adaptativa ao ambiente. Então, "começamos" a ter curiosidade por questões existenciais, nascendo a religião.  Este processo, muito provavelmente, começou com certa classe de pessoas antes de ter se tornado a regra nas comunidades. Portanto, parece que foram pessoas e grupos reduzidos que passaram a se perguntar e a responder sobre esta realidade que está muito além do alcance do consciência humana. A religião ou crença mitológica foi substituindo em partes a moralidade primária, na maioria das vezes disfarçando-a ou associando-a às suas distorções e incompletudes. Os mandamentos do ambiente foram sendo em partes substituídos pelos mandamentos do homem e para si mesmo. Quase todas as mitologias ou religiões tem fundadores que impõem os seus pontos de vista, daí o caráter subjetivo onipresente à elas. 

Se, quem acha que devemos "agir como animais (não-humanos)" mas que também tem um maior realismo quanto à natureza comportamental humana ou ao menos de suas origens, nós podemos chamar de realistas, aqueles que acreditam em mitologias, diga-se, distorções logicamente cavernosas que são usadas como explicações para as suas fundações e também para a própria realidade, eu achei apropriado denominar de surrealistas. 

Os moralistas primários são tendenciosamente insensíveis, logo eles serão deficientes na hora de buscar pelo melhor julgamento. Os moralistas surrealistas, pelo simples fato de "consultarem oráculos" para julgarem ou tomarem decisões morais (ainda que isso tenha uma base comportamental biológica), estarão não apenas moralmente tendenciosos mas também factualmente equivocados, mesmo que acertem em alguns pontos. Aliás este é o diferencial da moralidade universal sobre as outras já que busca acertar em tudo.

Breve histórico autobiográfico 


Quando eu comecei a me tornar consciente da realidade geopolítica monstruosa que o ocidente está a se afundar (ainda mais) passei a agir como um conservador típico mesmo não sendo um, chegando a ponto de justificar os muitos erros morais que "os" ocidentais tem cometido, e não apenas contra outros povos mas contra eles mesmos.


Acredito que, por causa da pouca idade ou talvez, pelo meu cérebro ainda em desenvolvimento. Então continuei com o processo de amadurecimento moral. Até cheguei a ter uns breves momentos de desvio para o surrealismo, ainda na infância, mas graças a..., eu não cheguei a afundar nessas fantasias absolutamente populares entre humanos.


Tipo de narrativa

Percebam que, quando aceitamos ou internalizamos certa narrativa hiper-coletivista, que reduz indivíduos, circunscritos aos seus espaços e tempos particulares, à peças atemporais e coladas das coletividades étnicas, ideológicas ou etc, a que também pertencem, passamos a encarar qualquer ato cometido por elas como se também fossem nossos, por exemplo, a escravidão de negros africanos por brancos europeus. Sim, eu disse qualquer ato, porque esta coletivização também pode acontecer no caso de realizações moral ou intelectualmente positivas.

Portanto, se ''os'' brancos ou, grupos de brancos [europeus], escravizaram grupos [demograficamente volumosos] de negros [africanos], do século XVI ao XX, e eu sou apenas este garoto, maroto, ''branco' [de 30], nascido no final da década de 80, então eu não tenho, à priore, nada a ver com isso, pois não fui ou não sou o causador literal deste macro-ato monstruoso. 

No entanto, isso ainda não significa que, eu não terei nada a ver com isso, porque ao ser um herdeiro indireto de atos cometidos por outros, dentro do meu nicho ecológico/cultural, então inevitavelmente me verei, de certo modo, associado a tudo isso, e o melhor a fazer, de início, é o de, aceitar esta realidade, mas sem me hiper-associar, como se, de fato, tivesse sido o responsável por toda esta presepada de bem antes do meu nascimento...

Culpar uma coletividade, qualquer coletividade, por atos sem nome = correto.

.. De preferência especificar essa coletividade buscando pelos causadores originais de tal ato, por exemplo, os tipos mais ''anti-sociais'', mais inclinados ao cometimento de atos absolutamente abusivos = MUITO correto.

Culpar indivíduos inocentes mesclando-os à coletividades resumidas = errado.

Agora pela perspectiva do indivíduo envolvido

Se culpar de modo literal por atos que nunca cometeu = errado

Culpar a sua coletividade histórica [uma de suas, diga-se, porque não pertencemos apenas à raças ou povos] por atos, de fato, cometidos = correto.

Buscar por especificidades causadoras de tais atos [o mesmo que a terceira possibilidade]: MUITO correto.


Voltando à conclusão... de sempre

O problema não é o branquelo ter consciência do passado de crimes morais cometidos por suas coletividades (nações, povos, religiões...) mas que apenas ele passe por isso. Aí sim, outra culpa estará sendo negligenciada.


Portanto, a autocrítica histórica por parte das próprias populações humanas é mais do que necessário, se nada mais é do que a manifestação primária da sabedoria, da filosofia em seu cerne. No entanto, impor esta dicotomia de cartas absolutamente marcadas, de opressor e oprimido, justificando tudo aquilo que o segundo faz, em especial se for contra o outro, e pior, colocando no mesmo rótulo de ''opressor'' quem definitivamente não o é, com certeza que funcionará como um conjunto de julgamentos absolutamente contrários aos ditames mais essenciais da filosofia aplicada, 

e é exatamente o que está acontecendo.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Novamente, o embate esquerda e direita cultural = mentalidade hiper existencialista/hiper realista versus realista ou Pós cadeia alimentar versus cadeia alimentar, imperfeitamente falando [para ambas, especialmente para a neo-esquerda cultural]

Exemplo rápido: aparência física

A esquerda cultural deseja pela aceitação da diversidade de tipos, especialmente dos tipos que são mais culturalmente penalizados, como por exemplo as pessoas//mulheres gordas.

A direita cultural deseja, em condições mais características, pela maximização dos traços ou características que sinalizam por melhor fitness reprodutivo e biológico [mas preferencialmente pelo reprodutivo em termos de aparência].

terça-feira, 31 de outubro de 2017

Biologicamente, politicamente e intelectualmente corretos

Naturalismo--realismo/amoralidade adaptativa-lógica: biologicamente correto/ lógica natural

Moralidade subjetiva/surrealismo/senso comum: politicamente correto [para a direita ou para a esquerda] / lógica cultural

Moralidade objetiva/hiper-realismo--filosofia/bom senso: intelectualmente corretosabedoria.

domingo, 29 de outubro de 2017

Hiper-introspectivos/psicóticos, surrealistas /culturalistas, realistas/naturalistas, sábios, hiper-realistas

...hiper-extrospectivos (categoria possivelmente inexistente no mundo real).


Hiper-realistas = essencialmente humanos, fruto direto de uma maior autoconsciência.


Realistas = mais alinhados à seleção natural, por isso que tendem a refletir com maior coesão à realidade natural.

Surrealistas = psicóticos parciais, tal como um esquizotípico [pseudo-esquizotípico] só que com as suas crendices individuais predominante a parcialmente apofênicas, ou factualmente incompletas, popularizadas ou transformadas em um culto/cultura. 



Conservadores: realistas + surrealistas
Neo-esquerdistas/socialmente liberais: hiper-realistas + surrealistas


Conscientemente realista, subconscientemente surrealista. 

Sábios: hiper realistas + realistas + parcialmente culturalistas/surrealistas.


Predominantemente consciente, o domínio da consciência sobre a subconsciência.

Neo-esquerdistas: surrealistas + hiper realistas (consciente)

Porém: subconscientemente realistas (hipocrisia típica de esquerdista). 

sábado, 28 de outubro de 2017

Naturalismo (empatia cognitiva) versus culturalismo (empatia afetiva)

Naturalismo = proto-cultura que apenas segue a seleção natural, tendo o conservadorismo como a sua manifestação mais comum porém já fortemente mesclado com o culturalismo/surrealismo, isto é, ''impuro''.

Culturalismo = atomização ou escapismo variável em relação a uma interação direta com o meio natural, especialmente em relação ao possível ''ateísmo natural''/amoralidade ou moralidade oportunista, que é excepcionalmente prevalente entre as outras formas de vida. No entanto vale ressaltar que o especismo se consiste em um aspecto absolutamente fundamental ou essencial para todas as formas de vida, pois nada mais é do que os seus respectivos auto-centrismos [exemplo, formigas e de uma determinada espécie estão sempre ou muito mais naturalmente preocupadas com a própria sobrevivência, individual ''e coletiva' (centradas em si mesmas), do que em relação às outras formas de vida]. E também que eu acredito que o especismo e a crença em um deus... auto-centralizado nas origens/comando/e serviço da própria espécie, sejam fortemente entrelaçados e que se consista[m] em um padrão universal entre as formas de vida que entre os humanos adquire feições verbais ou sofisticadas e geralmente aberrantes. 

Naturalismo/hiper-universalismo versus culturalismo/hiper-paroquialismo

O culturalismo pende ao hiper-paroquialismo, enquanto que o naturalismo ainda que principie pelas mesmas vias, pende para o hiper-universalismo, no sentido de compreender as regras gerais, ao invés de centralizar-se nas regras específicas ou específicas em relação a certo ambiente. Ambas incompletas é claro, ainda que equilibradas às suas respectivas maneiras.

E ainda valendo ressaltar que o ''hiper-universalismo'' em seu estado mais puro parece que não existe em sua manifestação mais pura à ideal/correta, visto que, como foi dito acima, o naturalismo humano ou conservadorismo já se encontra fortemente mesclado com o culturalismo.

Empatia cognitiva [geral] versus empatia afetiva [geral]

Reconhecimento de padrões//compreensão factual versus julgamento emocional//consciência estética

Construção de um mapa mais realista porém mais cru e mais amoral sobre a realidade OU construção de um mapa mais surrealista, incrementado/rico/bonito porém desequilibrado para a ''beleza' [uma beleza superficial, decididamente subjetiva] do que para a totalidade [beleza/positividade, feiura/negatividade], culturas ou moralidades subjetivas são quase sempre hiper-auto-positivas, isto é, buscam sempre ''limpar'' as lacunas de suas compreensões factuais, irracionalizando-as/racionalizando-as.

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Sabedoria ou positividade REALISTA

O realista comum tende a ser arredio e neuroticamente hiper-reativo. Ele busca por uma perspectiva mais realista mas a mesma acaba aumentando a sua instabilidade emocional resultando em neuroticismo elevado.  Ele fica frequentemente deprimido e enraivecido. 
 
Ao se expor ao realismo ele reage de maneira mais super- auto-protetiva ou ansiosa.


Pra ele a realidade é sempre ruim ou, ele acaba misturando o seu estado de bem ou mau estar primordial/autoestima e autoconhecimento, com a realidade lá fora. Poderíamos denomina-los de pessimistas ou negativistas. No entanto é fato que o contexto também conta, e o mundo atual sendo dissolvido pelo (((veneno esquerdista))) era de se esperar que eles, especialmente, se tornassem mais negativos.

Um dos irrealistas mais comuns são os hiper-positivos que estão sempre buscando interpretar (e subsequentemente internalizar) o mundo em que estão, pelo melhor ângulo possível. Ainda que não estejam totalmente errados especialmente quando estão certos, é fato que o excesso de positividade não é a resposta final ou recorrente para todas as situações e perspectivas da realidade. O problema da positividade é que ela tende a nos cegar. Por outro lado, sem o frescor de pensamentos positivos, a negatividade tenderá a nos paralisar ou a fomentar doses cada vez maiores de desespero. 


O sábio como habitual de sua parte mescla os pontos positivos dos dois extremos, a busca pela verdade dos pessimistas e a busca pela felicidade dos otimistas. 

Os pessimistas estão mais próximos da depressão enquanto que os mais sábios inevitavelmente acabarão se tornando melancólicos. É a tendência por parte dos pessimistas passarem a odiar a vida enquanto que é habito tanto dos otimistas quanto dos sábios de passarem a amá-la. 

O grande diferencial talvez seja porque o sábio característico busque unir o útil (conhecimento fundamental) ao agradável (felicidade). Os mais otimistas e os mais pessimistas tem em comum as suas incapacidades de se engajarem em mais de uma dimensão da realidade intrapessoal e extra-pessoal, porque enquanto o primeiro prefere se atomizar da realidade [de toda a realidade] em busca da felicidade, o segundo prefere se atolar na mesma em busca da verdade, em ambos resultando em incompletudes perceptivas. 

O sábio, radicalmente ou nem tanto, alia o conhecimento/busca pela verdade ao bem estar pessoal/busca pela felicidade. 
Isto é, enquanto que os mais pessimistas veem o conhecimento especialmente o que mais importa (espinha dorsal da macro realidade) como um mal necessário, os mais otimistas temem por ela ou, sequer lhe tomarão plena ciência. 

O sábio vê o conhecimento como um bem necessário. Os mais otimistas idealizam erroneamente um mundo simplório onde os problemas se resolverão desde que a positividade tome posse dele. 

Já os mais pessimistas não creem que ''o mundo'' se consertará tão cedo ou mesmo que possa ter conserto. O otimista avança sem segurança. O pessimista se paralisa. O sábio pode avançar ou como infelizmente é comum da trupe, observar mais do que agir, ainda que quando o faz ao menos terá a segurança ou o conhecimento fundamental ao seu lado.

Tal como a um hippie objetivamente culto.

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Psicose tradicional (em relação à concretude), psicose abstrata (em relação à verdade subjetiva) ou "psicose inteligente")

O esquizofrênico/psicótico [assim como também os tipos menos intensos como os esquizotípicos] tem alucinações tanto em relação à verdade objetiva ou concretude quanto em relação à verdade subjetiva ou abstrata. Em compensação também é possível ser ou se tornar mais psicótico"apenas" em relação à verdade subjetiva ou abstrata. Isto é, pode-se ter uma capacidade perceptiva primária dentro da normalidade, em relação à verdade imediata ou concreta, mas não em relação à [potencial] verdade que se produz mais além do imediato e concreto/físico. É justamente aí nesta falha comum da espécie humana que toda sorte de sistemas de crenças factualmente diversos em qualidade (ou falta dela) tem sido construídos. Acho que já falei sobre isso mas não a partir desta [micro, nano...] perspectiva. Eu disse que o ser humano exibe uma capacidade perceptiva/sensorial balanceada em relação à verdade objetiva ou concretude [em contraste aos outros seres vivos], enquanto que em relação à verdade subjetiva ou abstrata ele se torna perceptivamente assimétrico, resultando em uma multitude de psicoses parciais abstratas, isto é, distorções da macro-realidade, expandida além da concretude/verdade objetiva. O ser humano pode reconhecer os padrões imediatos ou concretos de uma floresta, mas pode se confundir para compreender além daquilo que os seus sentidos captam e que a sua percepção interpreta de imediato, em relação a este cenário, isto é, pode produzir pensamentos conclusivos de causa e efeito contraditórios a equivocados, por exemplo, em relação à dinâmica da cadeia alimentar presente neste lugar hipotético. E esta situação se torna mais grave quando ele precisa interpretar a realidade social de sua própria espécie, mas especialmente, a ''realidade ou verdade existencial'', isto é, sobre si mesmo ou tudo aquilo que está mais vinculado a si mesmo. Para escapar de todas essas incertezas existenciais, que se relacionam umbilicalmente com as suas próprias existências ou vidas, um número invulgarmente alto de seres humanos optará pela certeza das crenças do que pela incerteza dos fatos desta natureza [existencial]. Isso também se relaciona com o deslocamento de uma perspectiva eu-cêntrica para uma perspectiva mais impessoal, em que deixamos de ser o centro até mesmo de nossas próprias atenções, para nos tornarmos ''insignificantes'' aos olhos da grandiosidade cósmica.  

Portanto quando começamos a elaborar e a priorizar os tipos de pensamentos, ideias e ''ânsias ou expectativas'' que hegemonizarão as nossas mentes [que está sob a influência dos genes/instinto], nos tornaremos mais vulneráveis para internalizar sistemas proto-psicóticos de crenças que alimentarão nossos ''egoísmos perceptivos [irracionais]''. Parece que temos dois tipos de pessoas que acabam priorizando ou enfatizando por ''pendengas existenciais'': os medrosos ou escapistas e os valentes ou realistas. Os primeiros exibem uma motivação intrínseca para pensar com maior frequência e importância sobre essas questões existencialistas, só que, por alguma razão, provavelmente de natureza instintiva/genética [tipo, nível de inteligência, especialmente a de natureza analítica; tipo ou nível de personalidade, etc],  acabarão buscando pelo escapismo das crenças humanas, tendendo a abraçar aquela que melhor se comunicar, sob vários níveis [psicológico, fisiológico ou étnico...], com eles. Os segundos também exibem a mesma motivação intrínseca mas reagem de maneira diametralmente oposta, em que, ao invés de fugirem do desafio que escolheram, o aceitam de maneira substancialmente significativa. Os escapistas assim como os realistas não ''escolheram'' priorizar por questões existenciais, mas precisam reagir a este constante assalto, e na totalidade das vezes [a partir do momento em que estamos delineando o conceito de maneira explícita: o escapista] o farão com base na fuga desta interação OU com meios para se enganarem, isto é, tal como se estivessem sempre olhando para morte no espelho [principal de casa] mas acreditando ou passando a acreditar que depois dela haverá vida novamente ou qualquer outro tipo de metafísica infinita. E uma conclusão óbvia deste assunto é que a maioria dos seres humanos serão muito mais escapistas [ideologia, cultura, religião] do que realistas.

Mesmo a maioria dos ateus, ao menos hoje em dia, tem escapado de um abraço sincero e completo à realidade, e trocado a religião pela ideologia, tal como eu tenho comentado desde quando eu tinha o velho blogue.