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quinta-feira, 3 de julho de 2025

Um exemplo que explica mais precisamente a hierarquia de influências do comportamento humano

Por que a criminalidade tende a ser menor em cidade pequenas??

Maior a cidade, maior a tendência de apresentar altos índices de criminalidade. E o mesmo padrão coincidente, só que na direção oposta, para as cidade pequenas. Mesmo em países mais violentos, como o Brasil. 

Então, quais são os fatores por trás deste fenômeno?? 

Muitos acusarão o meio como o fator principal. Dirão que, nas cidades grandes, têm mais gente, e só esse fator já aumenta o risco de que ocorram conflitos humanos que resultam em atos violentos. Também dirão que as desigualdades sociais são maiores e isso leva algumas ou muitas pessoas, especialmente as mais pobres, a invejarem as que têm mais dinheiro que elas, aumentando o risco de se enveredarem em atividades criminosas. E que esses dois primeiros fatores também atiçam o ímpeto de competição, especialmente entre os homens, aumentando o risco de que se envolvam em atividades criminosas ou em atos violentos. Eles também poderiam citar outros fatores do meio, mais específicos, tal como o maior acesso às drogas psicotrópicas, para afirmar que, o que geralmente falta em cidades pequenas e excede nas grandes, é suficiente para explicar porque existe essa tendência predominante de diferenças estatísticas de criminalidade. E mais, porque não estão errados, se, de fato, é totalmente factível que esses fatores do meio tenham uma influência no comportamento humano. No entanto, essas mesmas pessoas entram em um estado absoluto de negação quando concluem que apenas o meio que explica como nos comportamos, porque, por mais que exista uma certa lógica em não concluir com antecedência sobre os fatores biológicos ou genéticos, se ainda não foram totalmente identificados e compreendidos pela ciência, é uma questão racionalmente pragmática deduzir, de maneira confiante, que esses fatores são tão ou mais influentes e que, descartá-los, tal como fazem esses "circunstancialistas", é, no mínimo, imprudente. Pois se ainda não temos um quadro completo com evidências diretas sobre a influência genética ou biológica no comportamento humano, já é possível perceber um acúmulo de evidências indiretas, pela observação de padrões, que a ratificam, por exemplo, pela percepção de estabilidade e previsibilidade, a médio e longo prazo, de traços de personalidade e de inteligência. Então, se é verdade que ambientes urbanos densamente povoados apresentam um risco ampliado para o comportamento violento, também é verdade que indivíduos com disposições comportamentais diferentes são impactados de maneiras diferentes nos mesmos ambientes ou quando são expostos aos mesmos estímulos e pressões, se não é a maioria dos seres humanos nesses espaços que se tornam violentos ou aptos à práticas de crimes, nem mesmo nas periferias das cidades grandes. Portanto, não é apenas o meio que influencia o comportamento humano, mas também nossas próprias características mentais, que apresentamos, que são mais inatas ou intrínsecas, e não apenas reflexos da influência do meio sobre nós. Novamente, é uma dedução que pode ser feita, justamente por serem mais estáveis e previsíveis a médio e longo prazo, de serem, em média, menos influenciadas por intervenções sociais ou por se expressarem de maneira relativamente independente a pressões e estímulos (nossos comportamentos não são absolutamente lógicos, no sentido de recíprocos, ao que acontece ao nosso redor ou que interage conosco), havendo, muito provavelmente, coincidência ou confluência entre traços mentais e fatores de interação do meio, quando existe uma resposta recíproca, e não que "fator x fez emergir, do nada, uma expressão comportamental em certo indivíduo". 

Como conclusão, a explicação mais adequada para esse fenômeno social, mas que também é comportamental, psicológico, cognitivo, genético... é de que, indivíduos com os níveis notadamente mais altos de disposição para se engajarem em comportamentos violentos, egoístas ou impulsivos, se sentem mais estimulados a praticá-los em ambientes urbanos densamente povoados do que em ambientes menos povoados, também por todos os fatores citados acima, que servem como gatilhos ou catalisadores de tendências e não como fontes primárias de onde se originam. Pois se apenas o meio que tivesse um papel preponderante de influência, sempre haveria uma grande uniformização do comportamento em resposta ao mesmo: determinado meio, pressão ou estímulo, provavelmente por causa da variação de disposição de características mentais (mais intrínsecas). 



Últimas dúvidas adicionais

Essas diferenças de criminalidade também são uma questão de migração seletiva?? De mutação?? E de proporção estatística?? 

1- 

Cidades pequenas atraem ou retém mais indivíduos com temperamento mais dócil, enquanto que as cidades grandes tendem a atrair mais tipos impulsivos, gananciosos e egoístas?? 

Essa é uma pergunta muito importante, pois faz sentido que ambientes diferentes tendam a atrair ou reter tipos diferentes de seres humanos. Não que esse fator explique totalmente essa diferença estatística de criminalidade, mas que possa servir como um adendo que possa explicar em partes esse fenômeno social. 

2- 

Populações maiores estão mais suscetíveis a apresentarem valores mais altos de diversidade genética, por estarem mais suscetíveis à mutações que ocorrem mais naturalmente entre elas do que em populações pequenas, incluindo mutações relacionadas a transtornos mentais, de personalidade...

3- 

5% de psicopatas em uma cidade de 15 mil habitantes (750) não é o mesmo que 5% de psicopatas em uma cidade com 2 milhões (100 mil), certo?? 

Portanto, ter uma grande população aumenta a proporção absoluta de indivíduos com transtornos mentais de natureza moral, como a psicopatia, e então aumenta a probabilidade de que se envolvam em atos violentos ou criminosos. Isso, sem levar em conta possíveis diferenças estatísticas de incidência de psicopatia entre as cidades pequenas e as grandes (o fator da migração seletiva).

domingo, 2 de junho de 2024

Exemplos/ relatos reais de esquerdopatia/Real examples/reports of leftist-psychopathy

 De cinismo, hipocrisia e crueldade disfarçados de "amor". 


Grifo que são todos reais! 

Primeiro exemplo: de um patrão, dono de uma loja de sapatos, que se diz petista, lulista e comunista, "mas' explora os seus empregados... 

Segundo exemplo: de uma mulher que cobra aluguel por um preço abusivo e sim, se diz adepta ao mesmo amor teatral, "politizado" e fingido...

Terceiro exemplo: de um homem que também está no mesmo grupelho de autodeclarados "alecrins dourados" que se acham intelectual e moralmente superiores aos outros, mas que, no privado, se comporta como um indivíduo muito dissimulado e incoerente com os valores que supostamente defende, como a solidariedade e o respeito...

Quarto exemplo: de uma professora que também foi vereadora do PT. Uma professora com didática pobre e uma mulher muito antipática...

Puxando pela memória, não são poucos os exemplos de indivíduos com esse perfil que conheço ou já ouvi falar e que são, no mínimo, estranhos...

Esses são quadros clinicamente diagnosticáveis: especialmente de narcisismo e maquiavelismo. Uma toxicidade cheia de "amor" seletivo e superficial...

Isso que não estou nem levando em consideração todas as políticas injustas ou estúpidas, supostamente bem intencionadas, que uma parte nada agradável de autodeclarados "à esquerda" defendem com unhas e dentes e no que isso pode implicar em termos clínicos e morais...

Real examples/reports of leftist-psychopathy

Of cynicism, hypocrisy and cruelty disguised as “love”.

I emphasize that they are all real!

First example: of a boss, owner of a shoe store, who says he is a PT member, a supporter of Lula and a communist, "but" exploits his employees...

Second example: of a woman who charges rent at an abusive price and, yes, claims to be a supporter of the same theatrical, “politicized” and false love...

Third example: of a man who is also in the same group as the self-proclaimed “golden rosemary” who think they are intellectually and morally superior to the others, but who, deep down, behaves like a very dubious individual, inconsistent with values. ​which he supposedly defends, such as solidarity and respect...

Fourth example: from a teacher who was also a PT councilor. A teacher with poor teaching skills and a very snob woman...

From memory, there are many examples of individuals with this profile that I know or have heard of and who are, to say the least, strange...

These are clinically diagnosable conditions: especially narcissism and Machiavellianism. A toxicity full of selective and superficial “love”...

I'm not even taking into account all the unfair or stupid, supposedly well-intentioned policies that a not-so-uncommon group of self-proclaimed “leftists” defend tooth and nail and what that might imply in clinical and moral terms...

sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

Um triste padrão observado na grande maioria das organizações sociais humanas: o domínio de idiotas morais

 Idiotas morais: sociopatas, psicopatas, narcisistas..., costumam ser competitivos e gananciosos, sedentos por poder e controle. Já os indivíduos mais empáticos são o oposto, menos competitivos e interessados em ter poder ou controlar. Isso, em partes, reflete diferenças quanto ao nível de domesticação comportamental, em que os mais empáticos estão, em média, mais dóceis, em contraste a psicopatas e sociopatas. Como resultado, existe um padrão muito recorrente e triste de predomínio de idiotas morais no topo das organizações sociais humanas: religiosas, político-ideológicas, culturais, econômicas...


Não é que altruísmo, compaixão e empatia sejam reflexos absolutos de domesticação se o que mais a define é a obediência a comandos. Ainda existe uma correlação entre docilidade ou incapacidade de oferecer perigo e domesticação. Mas também existem muitos indivíduos humanos socialmente conformistas que não são mais empáticos, talvez, a maioria deles. Pois o que mais define a domesticação humana também é a incapacidade de desafiar autoridades, mesmo em pensamento.

Entre os mais empáticos também têm os mais racionais, igualmente propensos a não se interessar em competir por controle ou poder e a apresentar baixo risco de oferecer perigo, ainda que sejam muito bons em pensamento crítico. Então, novamente, temos um predomínio dos mais interessados ou adaptados a essas regras implícitas de dominação e subordinação dentro de organizações sociais humanas. 

Mas não "apenas" isso...

Porque os mais interessados em poder ou controle, que são os idiotas morais, também são mais propensos ao pioneirismo no estabelecimento dessas organizações bem como de se organizarem em torno de objetivos (escusos) em comum, enquanto que, os mais empáticos, e também os mais racionais, estão menos propensos a se organizarem de maneira objetiva. Vezes, idiotas morais se reconhecem e se ajudam sem precisar de maiores apresentações, reconhecendo-se por intuição. 

sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

"Psicopatas podem se tornar artistas?"

 Pergunta do Quora. Minha resposta. 

Existe uma desproporção de artistas narcisistas. Nem todo narcisista é um psicopata, mas o narcisismo é considerado um traço dentro do espectro de personalidade anti social. Portanto, existe uma correlação positiva entre psicopatia e narcisismo. Psicopatas """"não-violentos""" aquele tipo que não vai sair matando por aí, mas que está longe de ser a criatura mais honesta e altruísta, devem ser comuns em um meio em que a vaidade não é apenas uma característica comum mas também uma "habilidade". Acredito que existam menos sociopatas, tipos anti sociais mais sinceros, que são ou se tornam artistas, porque é preciso, mesmo que superficialmente, vender uma imagem de simpatia ao público.

sábado, 3 de dezembro de 2022

49% dos brasileiros votaram em um sujeito, então presidente, que definitivamente...

 ... não se importava e não se importa se morrerem/morrermos de covid.


A covid-19 já ceifou mais de 600 mil vidas brasileiras, sem contar as vítimas que provavelmente morreram em consequência da infecção pelo novo coronavirus, mas não fizeram o teste de detecção para acabarem nas estatísticas oficiais.

Não, não foi uma gripezinha, porque a grande maioria dos que morreram por covid não teriam morrido por gripe.

Durante o auge da pandemia, sem vacina nem nada, o nosso ex querido presidente fez de tudo para relaxar as medidas de proteção para combater o alastramento e as mortes por esse vírus, atrasando a compra de vacinas, desincentivando o uso de máscaras e o afastamento social. 

Não pense que ele não sabia que o vírus estava matando adoidado. Ele sabia! O fato é que ele não se importava e não se importa se morrermos, nós, nossos parentes, amigos, por causa de um vírus ou por qualquer outra causa que possa ser prevenida. 

Ele não se importa com a gente. 

Em nenhum momento, ele sequer pediu desculpas por todo estrago que articulou, que seria o mínimo. Em nenhum momento, ele sinceramente lamentou pelas vítimas ou se sensibilizou com seus parentes e amigos, porque sujeitos assim costumam ter orgulho do mal que causam. 

Mas 49% dos brasileiros, cidadãos de bens, votaram nele mesmo depois de tudo isso. Incluindo pessoas que perderam entes e amigos queridos para a covid...

Dizem que a culpa não foi dele... bem, se você é presidente, percebe que tem um "'gado" fanático que faz tudo o que você mandar e os manda ou os deixa alastrar esse vírus, você não teve nenhuma culpa, não é?? 

Nosso serial killer incentivou à morte de milhares e que poderia ter sido muito mais, sabendo exatamente o que estava fazendo. Mas ele quase saiu vitorioso. Foi por pouco que o assassino em série foi reeleito... 

Não, não estou exagerando. Apenas usando os termos mais realistas para descrevê-lo e a lamentável situação de viver num país em que metade da população tem falhas graves de discernimento moral, uma das mais relevantes que é a capacidade de detectar sujeitos sem escrúpulos.

domingo, 12 de junho de 2022

Diferenças e semelhanças entre psicopatas e sociopatas

 1. Um é neuroatípico e o outro não


Diferente do sociopata, o psicopata é incapaz de sentir certas emoções, especialmente remorso, vergonha, compaixão e tristeza.

O que os faz muito parecidos é o fato de serem excepcionalmente egoístas e, portanto, potencialmente cruéis.

Por uma comparação mais informal, o sociopata equivale ao "nerd" neurotípico e o psicopata ao autista.

1.1 O sociopata pode ter empatia e até compaixão pelos outros

O sociopata tende a ter uma empatia muito desregulada, podendo odiar ou amar profundamente. Já o psicopata não consegue sentir empatia, especialmente a emotiva. Ele até consegue expressar simpatia, mas não de sentí-la de fato. 

2. Um é mais comum que o outro 

Enquanto psicopatas diagnosticados devem variar de 1 a 5% da população, sociopatas parecem ser muito mais comuns. 

Apenas pense na quantidade de pessoas que se declaram de extrema direita e que concordam com todos os "valores" que são defendidos por este lado do espectro político-ideológico, conscientes do que significam, como o racismo (autêntico), a exploração econômica, especialmente dos mais pobres, e a destruição do meio ambiente por lucros?? 

Só aqui, no Brasil, tem até um terço da população que, mesmo diante de todas as evidências sobre a falta de caráter do seu "mito" Bolsonaro e corrupção em seu "governo", continuam firmes e fortes apoiando-o, ainda que não sejam todas sociopatas. 

Mas podem haver mais deles, até porque não faria sentido vermos tanto ser humano cronicamente egoísta, mentiroso, sádico ou indiferente ao sofrimento alheio e isso não se refletir nas estatísticas demográficas. Sem falar que, por ser um espectro de traços, é possível que existam muitos que estão acima da média em sociopatia, mas não o suficiente para serem categorizados como tal. 

Então, de quanto que devemos estar falando?? De 10,20 a até 40% da população??

3. Eles estão desproporcionalmente presentes no topo e nas bases das sociedades humanas 

Geralmente, são os "anti sociais" mais espertos e/ou que são herdeiros de fortunas, que abundam nos extratos sociais mais "altos", na política, no mundo dos negócios e do entretenimento...

Pois não é coincidência vivermos em sociedades tão problemáticas... 

Mas eles também abundam nas camadas sociais mais humildes, já que a maioria dos autores de crimes urbanos são homens de classe trabalhadora.

4. É relativamente mais fácil detectar um sociopata do que um psicopata 

Porque o sociopata é mais emocionalmente reativo e narcisista enquanto o psicopata tende a copiar comportamentos que os outros consideram aceitáveis, atuando como um verdadeiro camaleão social.

5. São transtornos praticamente inatos* , variam de toxicidade, mas também são influenciados pelo meio

São ambos biologicamente determinados no sentido de que, por causa dessa estereotípia de comportamentos sádicos ou egoístas percebida ao longo de suas vidas, é razoável pressupor que praticamente nasceram com essas predisposições "anti sociais". Porém, o determinismo biológico não impede que o meio possa influenciar e, de fato, isso acontece, especialmente no caso de sociopatas e psicopatas menos irracionais, que apresentam uma maior capacidade de autocontrole e autorreflexão, se comparados com os mais impulsivos. 

Um provável exemplo de como o meio pode exacerbar ou inibir tendências anti sociais é a diferença dos índices de criminalidade nas cidades grandes em relação às pequenas, talvez porque em ambientes densamente povoados a competição por status ou poder seja muito maior, atiçando principalmente os indivíduos de má índole. Mas também parece notório o papel determinante da biologia no comportamento humano já que a maioria das pessoas que vivem nas grandes cidades não se tornam explicitamente violentas por viverem nesses ambientes, nem mesmo nas periferias,  e sem falar dos indivíduos "anti sociais" que habitam cidades pequenas. 

* Também podem ser adquiridos após uma lesão séria na cabeça.

segunda-feira, 6 de junho de 2022

Ainda sobre política e personalidade anti social

 Parece que a direita conservadora e/ou capitalista tende a atrair mais sociopatas: anti sociais sinceros, enquanto que as esquerdas tendem a atrair mais psicopatas, anti sociais discretos. Porque a direita tende a defender por políticas explicitamente cruéis enquanto a esquerda tende a defender pelo oposto. Por isso, costumam atrair tipos diferentes de indivíduos anti sociais, se um psicopata é mais astuto em disfarçar seus verdadeiros sentimentos ou intenções do que um sociopata, então, é logicamente esperado que seja mais bem sucedido em sua infiltração nas esquerdas. 

domingo, 6 de março de 2022

Psicopatas podem ser, em média, mais inteligentes. Mas não são mais racionais (parte 2)

 A capacidade de estabelecer um objetivo e de ser bem sucedido em sua realização é um conceito primário para a inteligência ou comportamento inteligente, mas não é o mesmo que racionalidade, porque sua principal finalidade parte de uma motivação para buscar pela verdade [objetiva],  capacidade para "encontrá-la" ou de maximizar o entendimento sobre algo, e de agir ou julgar a partir disso. Basicamente, o comportamento racional é direcionado pela percepção de fatos. Por isso, não é correto dizer que psicopatas são, em média, mais racionais, porque se são mais objetivos e costumam ser bem sucedidos em suas estratagemas, eles não se baseiam apenas no que é factual ou factível pois se o fizessem inevitavelmente repensariam suas ações destrutivas que, inclusive, podem ser prejudiciais a eles mesmos, a curto ou longo prazo. Afinal, seus comportamentos não são direcionados pela razão e sim por seus instintos; por seus cérebros cujas áreas relacionadas com expressão emotiva/empática não funcionam adequadamente. Deve ser por causa dessa incapacidade de sentir empatia e remorso que conseguem ser tão objetivos. Daí essa impressão vaga de serem mais racionais.


Indivíduos psicopatas são calculistas, frios e pragmáticos, que usam a sua inteligência para bolar planos, manipular e enganar os outros, isso quando não estão agindo de maneira abertamente cruel, sem pleno controle de si mesmos. Já os mais racionais são ou aprendem a ser muito reflexivos, sempre com o principal objetivo de esclarecer, aprender ou expandir sua compreensão até para tomar as decisões mais ponderadas/justas, com base no conhecimento (verdadeiro) que têm acumulado.

A ilusão do "líder forte" (psicopático)

Para ilustrar a diferença entre psicopatia e racionalidade, vejamos o exemplo de Vladimir Putin que, desgraçadamente, "governa" a Rússia de maneira autoritária (e incompetente) a mais de uma década. Pois se ele fosse mais racional e não um psicopata, teria buscado o apoio natural de boa parte da população russa, a partir do estabelecimento de diretrizes que visam realmente melhorar a sua qualidade de vida: distribuição justa de renda; respeito às minorias e às mulheres; proteção ao meio ambiente; incentivo à educação...

De fato, houve uma melhoria nos indicadores socioeconômicos, ainda mais se compararmos com o período de transição do falso comunismo para o capitalismo, nos anos 90, mas a distribuição de renda no país, atualmente, é uma das mais desiguais.Sem falar que parece que esses indicadores, como o índice de pobreza, parece que tem sido manipulados para passar a ideia de que há menos pessoas pobres agora do que a duas décadas atrás (12% de "considerados oficialmente como pobres" em 2018-19, mas o valor mais realista estaria em torno de 40%, "The OECD poverty rate: Lessons from the Russian case). 

E, além da erosão da democracia, ainda começou essa guerra estúpida, invadindo a Ucrânia, tal como a grande maioria das guerras, ao invés de oferecer-lhe múltiplas vantagens econômicas, políticas, sociais, para continuar ao seu lado ou rejeitar a proposta da NATO, de fazer parte da sua organização...

sexta-feira, 4 de março de 2022

Sobre o mito de que psicopatas são mais racionais

 Psicopatia e racionalidade são conceitos opostos.


Porque o indivíduo, que é dotado de uma alta capacidade racional, prioriza a verdade em sua vida, enquanto que o psicopata faz o contrário, valorizando mais a mentira do que a verdade, até para usá-la como instrumento em suas armações e trapaças. Pois se a finalidade do mais racional é de agir com base em evidências ou na verdade, em outras palavras, de agir com justiça, o indivíduo psicopata pouco se importa em ser justo, porque seu maior objetivo é se dar bem às custas dos outros, enfim, de seguir seus instintos predatórios e sem ter o real controle de si mesmo. 


O altamente racional ainda é mais propenso a ser considerado insensível com os sentimentos alheios. Mas quando se comporta assim ele não o faz intencionalmente se o seu foco é a verdade e não a grosseria. Ele ainda pode aprender a controlar sua sinceridade nas interações sociais ao perceber que sua conduta tem gerado mais conflitos ou mal estar. 


O psicopata não é mais racional por ser mais pragmático e lógico, porque o mais importante, a sua finalidade, definitivamente não é a mesma que da racionalidade. Portanto, ele pode agir de maneira lógica ou inteligente, mas seu objetivo não é agir com base no conhecimento ou entendimento e sim atender seus ímpetos anti sociais. Já o mais racional é aquele que se torna mais reflexivo ou consciente sobre suas ações e consequências, bem diferente do psicopata. 

Sobre direita e psicopatia

 Psicopatia: transtorno de personalidade caracterizado por grande dificuldade de sentir empatia, culpa ou remorso e, portanto, uma predisposição pronunciada para agir de maneira cruel, irresponsável e/ou calculista. 


Direita: ideologia que, em sua superfície, prega pelo respeito às tradições e pela ordem social, mas que, na verdade, também defende/pratica a exploração predatória de seres humanos e da natureza, visando lucros; ódio e desprezo às minorias e a outros grupos não-minoritários, como as mulheres; desigualdades e injustiças sociais; nacionalismo...


Agora façamos a associação básica entre o conceito de psicopatia com os indivíduos que se definem como direitistas, conservadores, liberais e/ou capitalistas e que estão bem conscientes do que defendem...


O que temos?? 

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Individualismo//individualidade: subconsciente: "idiota útil"; consciente e super egoísta: sociopata///psicopata; super consciente e hipo egoísta: sábio

Do individualismo extremo e cego [ainda sem ser malevolamente super-consciente] à individualidade extrema e consciente.

Níveis baixos de heurística/compreensão factual + níveis altos de heurística + níveis muito altos.

Os três são mais individualistas do que a média.

Tal como eu tenho comentado, especificamente sobre o sociotipo manipulador, que mais parece um híbrido, para a nossa desgraça, dos outros dois sociotipos, do trabalhador e do observador, gozando de ambas as vantagens assim como também dos seus vícios, invariavelmente falando....

sábado, 23 de dezembro de 2017

Novas semelhanças entre sociopatas//psicopatas e sábios

Parasitismo// sociopatia: esconde os defeitos pessoais buscando enganar a vítima só que de modo muito mais lento e sofisticado do que o predador, quase que como um predador de longo prazo. O parasita tal como o fazendeiro que busca domesticar as suas vítimas visando às suas explorações.

Predação sofisticada ou que não é fulminantemente declarada/psicopatia: esconde os "defeitos' pessoais buscando enganar a vítima.

Mutualismo//sabedoria: melhoria pessoal, neutralização, aliança ou redução dos 'defeitos" pessoais buscando pela estratégia mutualista de convívio exponencialmente perfeccionista.

Da insensibilidade à sensibilidade. Compreensão factual/hipo compreensão moral à compreensão moral/hipo compreensão factual

Quem enfatiza excessivamente por fatos e não por suas implicações morais até àquele vai pelo caminho oposto...

E claro, a sabedoria bem no meio deste espectro...

Aquilo que já comentei, sobre a desgraçada vantagem do psicopata//sociopata. Enfim, repeteco, uma constante neste blogue...

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

A possível relação entre empatia cognitiva e acuidade visual [em neurotípicos não-psicopatas]

E entre empatia afetiva e acuidade auditiva...

Novamente o possível embate ou diferença entre homens e mulheres. Os primeiros sendo mais sensíveis no sentido da visão e disto resultando ou em partes contribuindo para os seus estilos de cognição e personalidade, e as segundas, por sua vez, sendo mais sensíveis no sentido da audição, idem.

E a potencial diferença em relação aos psicopatas//sociopatas/anti-sociais, em que ocorre uma conexão mais forte entre a empatia cognitiva e a acuidade auditiva [interpessoal, especialmente]:

- interpreta o mundo de maneira mais fria, centralizado nos fatos impessoais, inclusive a ponto de sistematizar os fatos pessoais [empatia cognitiva].

- escuta melhor ou tem inclinação para ouvir aquilo que os outros tem a dizer ....  [acuidade auditiva].

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Espectro psicopatia/extrema empatia cognitiva e esquizofrenia/extrema empatia afetiva

Re-explicando a empatia afetiva 

Empatia cognitiva = reconhecimento direto dos padrões// se colocar em outras perspectivas [ou em si mesmo] e capturar os seus padrões. 


''o que é''

Empatia afetiva = julgamento subjetivo/pessoal dos padrões.


''como eu me sinto sobre ele''

Exemplo:

Eu vejo uma pessoa rindo em minha direção sem estar rindo de mim. Apenas observo esse padrão e concluo que a pessoa não está debochando de mim  = Empatia cognitiva.

Eu me coloquei na perspectiva dessa pessoa, involuntária ou forçosamente, capturei os seus padrões e os julguei de maneira objetiva e potencialmente correta ou factual.




Eu estou vendo uma pessoa rindo em minha direção e apesar de não estar rindo de mim, ao invés de prestar atenção em seus padrões, eu passo a inferir se ela não estaria mesmo debochando de minha pessoa. Eu julgo de maneira subjetiva, de acordo com aquilo que eu penso que possa ser o mais correto de se constatar e não aquilo que é o mais correto. = Empatia afetiva.

Eu me coloquei na perspectiva dessa pessoa, capturei os seus padrões de comportamento e julguei de acordo com os meus próprios achismos sem me importar se estou realmente correto ou não. Também posso ter entreolhado essa pessoa sem prestar a atenção devida que poderia ter sanado qualquer dúvida.




E relembrando quanto às simpatias cognitivas e afetivas// pré-empatias, a diferença entre sentir simpatia/buscar por espelhamento e a de se colocar no lugar//na perspectiva alheia.

A diferença entre olhar para uma pedra [sempre ela] ou [re]-conhecimento e a de se ''colocar em sua perspectiva'' [potencial entendimento].


Simpatia cognitiva: eu sou cabeludo e branco, olho na rua para outro cabeludo e branco, e sinto simpatia por ele, porque ao menos nesses aspectos ele é similar a mim.

Simpatia afetiva//instintiva: reforço deste sentimento OU...

NESSE SENTIDO, TALVEZ, devêssemos unir as duas simpatias em ''simpatia afetivo-cognitiva'' ao invés de minha ideia anterior e abusivamente excessiva de dividi-las. 

Portanto nesta perspectiva ou espectro, parece-me que a esquizofrenia [e seu espectro mais largo] e a personalidade anti-social, e especificamente a psicopatia, serão opostos porque na primeira acontece uma super-ativação da simpatia afetivo-cognitiva e da empatia afetiva, sobrepondo os próprios pensamentos ou achismos do indivíduo sobre a realidade dos fatos ou de alguns tipos de fatos, reinterpretando-os ao sabor dos seus sentimentos, enquanto que na segunda haverá o quase oposto, ao menos no início da percepção do indivíduo sobre ''o mundo exterior'', que como eu e muitos outros já disseram, consiste infelizmente em uma grande vantagem justamente sobre aqueles que reinterpretam a realidade à sua maneira ao invés de tentar entende-la, muitos destes que serão muito altruístas.



terça-feira, 24 de outubro de 2017

A vantagem do psicopata: empatia [interpessoal] cognitiva OU universal versus empatia [interpessoal] afetiva OU tendenciosamente auto-refletida

Uma das maiores e talvez injustas/desgraçadas vantagens da insensibilidade é a de que pode oferecer o ''conhecimento universal'', ao menos em relação aos seus aspectos mais puramente mecânicos. A empatia interpessoal cognitiva [e também de outras naturezas ou perspectivas, por exemplo, a empatia impessoal cognitiva] seria uma dessas vias de acesso. Primeiro analisamos padrões, depois os julgamos. Acessamos nossas cognições para reconhecer padrões e depois os nossos sistemas psicológicos para julgá-los, geralmente de acordo com os nossos próprios gostos ou preferências. Quem é ''muito cognitivo'' em seu raciocínio diário tenderá a ser mais insensível e quem é ''muito psicológico e/ou afetivo'' tenderá a ser muito mais sensível, não necessariamente no sentido positivo. 

Disse em um texto não muito recente que, é mais fácil entendermos mentes ou pessoas que se assemelham a nós do que àquelas que nos são mais distintas. Então eu ''pesquei'' o insight que, a empatia interpessoal afetiva, na verdade, consiste também em nossa [auto] inferência qualitativa ou de valor/de julgamento, e que até possa ser denominada de simpatia/espelhamento. Sabe quando o santo bate**

 E mesmo como uma espécie de inferência psico-instintiva ou afetivo-instintiva, se quando julgamos, tendemos a ter como referência principal a nós mesmos, isto é, as nossas próprias preferências/preconceitos ''cognitivos'.

Portanto, quando ou se usarmos apenas as nossas empatias cognitivas, impessoal, interpessoal ou mesmo intrapessoal, é possível que conseguiremos reconhecer os aspectos mais óbvios da realidade, da verdade, especificamente da ''espinha dorsal da macro-realidade'', porque estaremos apenas olhando para o mundo com os nossos sentidos e extraindo dele a sua verdade nua e crua. Por outro lado, se usarmos apenas as nossas empatias afetivas/simpatias, então o reduziremos ao nível de nossos umbigos, nos vendo como ''o centro do universo''. O ideal, claro, como sempre, é o equilíbrio... porque também existem os fatos que são transformados em valores morais, isto é, as conjugações entre a realidade nua e crua e àquela que é produzida com base nas interações inter-individuais. Até poderia retirar o termo ''universal'', que passa uma ideia de totalidade, para o termo ''cru'' que parece ser o mais adequado.

Deste modo ''psicopatas e afins'' conseguem entender com maior frequência e até qualidade, [outras] mentes que se diferem das suas, pelo simples ''fato' de que usam muito mais as suas ''empatias [interpessoais,...] cognitivas'', extraindo a ''verdade estrutural ou mecânica'' dos comportamentos alheios e sem necessariamente com isso julgando os mesmos de acordo com as suas preferências psicológicas instintivas. 

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Proporção estimada [chutada] de tipos de narcisistas por macro-raças e de mentalismo--mecanicismo

Baseado neste texto


Raça ''negra'' [genericamente falando, para todas/ ''branca''/ ''amarela''

Típico exibicionista (menos autoconfiante) = típico narcisista 

''15%''/''15%''/''5%''

Típico super autoconfiante = atípico narcisista


''20%''/''10%''/''5%''
Hedonista = narcisista ''extrospectivo''

''15%''/''20%''/''10%''
Crônico hedonista (e autoconfiante) = psicopático/sociopático

''10%''/''5%''/ ''2,5%'' 

[baseado na possível média de tipos mais ''anti-sociais' para cada grupo]

Tipos normais/amalgamados

''40%/''50%''/''77,5%'' 

''60%''/''50%''/''22,5%''

[baseado na ideia lógica de que os tipos mais normais sejam os mais comuns e que os leste asiáticos sejam, em média, os menos narcisistas]

Grau de confiabilidade deste chute pseudo-calculado: baixíssimo, mas a ideia é essa mesma, que os negros, em média, sejam os mais narcisistas/autoconfiantes e que os leste asiáticos os menos.

''Nível'' médio de mentalismo--intelectualismo--mecanicismo

Proto-pseudo-tosco-método

0--0,3 baixo
0,4  médio baixo
0,5 médio/variável
0,6 médio alto
0,7--1,0 alto

mentalismo 

raça negra/branca/amarela

''0,8/0,6/0,5''

intelectualismo

raça negra/branca/amarela

''0,4/0,5/0,4''

mecanicismo

raça negra/branca/amarela

''0,2/0,6/0,7''

Nível de confiabilidade deste método-tosco: 0,1