Porque eu sou muito imaginativo
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sexta-feira, 13 de janeiro de 2023
Por que eu não sou um leitor assíduo??
sábado, 17 de outubro de 2020
Você também é um super-introspectivo??
Características "positivas" e "negativas" de se ser assim..
1. Você pode ou deve ser mais racional
2. Você pode ou deve ser mais empático
3. Você pode ou deve ser mais autoconsciente
4. Você pode ou deve ser mais perceptivo/perspicaz
5. Você pode ou deve ser mais intelectualmente honesto
6. Você pode ou deve ser mais criativo/imaginativo
7. Você pode ou deve ser mais intuitivo
8. Você pode ou deve ser mais justo
9. Você pode ou ser mais realista ou filosófico
10. Você pode ou deve ser mais neurótico/irritável
11. Você pode ou deve ser mais ansioso
12. Você pode ou deve ser mais entediado
13. Você pode ou deve ser mais melancólico
14. Você pode ou deve ser mais obsessivo
15.Você pode ou deve ser mais medroso/arredio
16. Você pode ou deve ser mais tímido/recluso
17. Você pode ou deve ser mais distraído
18. Você pode ou deve ser mais sensível
19. Você pode ou deve ser mais paranoico
20. Você pode ou deve ser mais desajustado
Como saber se você é um super-introspectivo??
Simples... busque estimar, observar ou saber com o máximo de precisão se puder,a quanto andas a sua ''frequência introspectiva''. Se você for assim como eu, do tipo que, em cada hora do dia, acordado, está em ''estado introspectivo'' por pelo menos meia hora, então, você pode se considerar como tal.
Por exemplo, no meu caso, das 6h até às 23h, se eu estimar pelo menos meia hora, mas usá-la como média geral, então, eu terei por 17h, acordado, estado em introspecção por 8h aproximadamente.
segunda-feira, 18 de junho de 2018
Pessoas muito intuitivas e introspectivas e o péssimo hábito involuntário de fazer perguntas idiotas
Primeiro, são todos os mais intuitivos mais introspectivos?? Ou, são todos os mais introspectivos mais intuitivos??
Depois respondo (chuto) essa...
Teve uma sexta em que eu fui passear na cidade grande, isto é, a cidade de porte médio que engolfa em influência a micro (ou mico, dependendo da demografia) região onde me encontro. Então eu fui para o ponto de ônibus espera-lo e apareceu um que é de uma cidade vizinha. Cheguei à porta e perguntei ao motorista se o ônibus iria para a "cidade grande". O mesmo com um olhar de tédio disse que sim. Cheguei a perguntar duas vezes para ver se me entendeu e para ter certeza, em minha sofrível, pouco uniforme e involuntariamente não-verbal capacidade de comunicação. Qual é o problema disso?? Simples, a cidade desse ônibus fica em direção oposta ao da "cidade grande". Eu sabia, mas na hora algo me fez esquecer. Talvez a minha memória cambaleante. Talvez porque eu tinha acabado de escrever uns pensamentos ou frases para outro texto, estava concentrado neles, vi o ônibus se aproximando e corri para perto do meio fio para chama-lo com o típico sinal de mão. Interrompi bruscamente, tal como um freio, uma imersão à uma atividade intelectual intuitiva, já que escrevo geralmente a partir deste estilo ''vazante'', para realizar uma atividade excepcionalmente corriqueira. Agora pouco eu tive um insight que me fez chegar até esse texto, de que uma das possíveis razões para a tendência de desatenção de tipos como eu, que conjugam altos níveis de introspecção e intuição, seja justamente as mesmas, e em atrito com a realidade, se, para nos concentrarmos, precisamos desligar parte de nossas atenções à interação imediata com o redor. E até "voltarmos" "100%" para ela, pode ser que esse processo ocorra de modo mais lento. E isso parece se aproximar à minha ideia sobre a natureza de multitarefa da atividade imaginativa, que, ao se manifestar, tenderia ou o faria de modo categórico, a fracionar a capacidade de atenção à realidade imediata, resultando, por exemplo, em um aumento de vulnerabilidade para fazer perguntas idiotas.
Então voltemos à pergunta do início do texto. Eu não sei, acho que primeiro devemos voltar aos conceitos de ambas, intuição e introspecção, para ver até onde que uma se comunica conceitualmente com a outra. A intuição é um estilo de pensamento ou raciocínio que acontece de modo consideravelmente subconsciente, quando o indivíduo não sabe como que aquela ideia lhe veio à cabeça. A introspecção é outro estilo de pensamento, diga-se, consideravelmente distinto, já que se caracteriza por altos níveis de deliberação intelectual, geralmente relacionada com tópicos intrapessoais, ainda que tudo aquilo que pensamos sempre principia por nós mesmos, e isso parece óbvio de ser constatado.
Portanto, pessoas que comungam os dois tipos de pensamento é possível que, em média, não sejam conscientes quanto ao grau de diversidade de estilos que estão a efetuar cotidianamente por meio de suas mentes, do mais subconsciente ao mais consciente.
Quando temos os dois estilos em uma mesma pessoa é esperado, talvez, que, como resultado, apresente um potencial para a criatividade, especialmente para os níveis mais altos de realização criativa, visto que, quem pensa mais sobre as suas ações ou atividades pode ser ou se tornar mais apurado para melhora-las, enquanto que, apenas a intuição em altos níveis, e teremos uma pessoa com menor controle sobre essa capacidade imaginativa.
segunda-feira, 19 de março de 2018
Menor atividade na "rede da imaginação", maior sensibilidade sensorial//autismo??
Sensibilidade mentalista/introspectiva versus mecanicista.
terça-feira, 6 de fevereiro de 2018
Introversão + emotividade = timidez; introspecção + emotividade = tendências paranoicas [em elevada intensidade]
Introversão + hipo-emotividade = frieza emocional
Introversão: relacionado com o comportamento (hipo) social e/ou com o comportamento EM GERAL.
O introvertido prefere ficar sozinho/ter o um tempo para si mesmo, e/ou de ter como companhia uma menor densidade de pessoas.
Introspecção: relacionado com o estilo/tipo e com a intensidade do pensamento.
O introspectivo é pura e simplesmente alguém que apresenta maior frequência de pensamento interno, isto é, que pensa mais sobre a sua realidade e tudo o que nela está contido.
Em outras palavras o muito introvertido [tímido] não é o mesmo que o mais introvertido [introvertido], supostamente...
terça-feira, 26 de dezembro de 2017
A depressão está para a esterilidade
sábado, 23 de dezembro de 2017
A depressão é o fim do espectro da introspecção
domingo, 29 de outubro de 2017
Hiper-introspectivos/psicóticos, surrealistas /culturalistas, realistas/naturalistas, sábios, hiper-realistas
Hiper-realistas = essencialmente humanos, fruto direto de uma maior autoconsciência.
Realistas = mais alinhados à seleção natural, por isso que tendem a refletir com maior coesão à realidade natural.
Surrealistas = psicóticos parciais, tal como um esquizotípico [pseudo-esquizotípico] só que com as suas crendices individuais predominante a parcialmente apofênicas, ou factualmente incompletas, popularizadas ou transformadas em um culto/cultura.
Conservadores: realistas + surrealistas
Neo-esquerdistas/socialmente liberais: hiper-realistas + surrealistas
Conscientemente realista, subconscientemente surrealista.
Sábios: hiper realistas + realistas + parcialmente culturalistas/surrealistas.
Predominantemente consciente, o domínio da consciência sobre a subconsciência.
Neo-esquerdistas: surrealistas + hiper realistas (consciente)
Porém: subconscientemente realistas (hipocrisia típica de esquerdista).
terça-feira, 26 de setembro de 2017
Um adendo rápido quanto ao último texto: portanto os autistas, em média, seriam mais introspectivamente mecanicistas e também intrapessoais, MAS NÃO interpessoais, isto é, sem pensar de maneira constante e eficiente nos pensamentos, impressões, necessidades e/ou intenções alheias...
Espectro do autismo, da esquizofrenia, introspecção e empatia's
Eu acho que não necessariamente, ACHO.
Eu acho que os autistas, em média, são MUITO introspectivos, ao menos de acordo com a precisão semântica para a palavra INTROSPECÇÃO, ''o pensar sobre o próprio pensar''. Os autistas, em média, por acaso, pensam menos sobre os próprios pensamentos**
Depende de qual tipo de pensamento que estivermos falando.
Neste caso deveríamos tentar categorizá-los, de acordo com o espectro mentalismo--mecanicismo [e o intelectualismo no meio].
Primeiro, temos o mentalismo intrapessoal, o pensamento autobiográfico intrapessoal, de si mesmo;
exemplo: eu sou ''branco' [aliás nem tanto].
Segundo nós temos o mentalismo interpessoal, o pensamento auto[outro]biográfico [e informações/memórias] das outras pessoas;
exemplo: ele é branco[ou 'branco', se trabalhar no IBGE].
Terceiro, nós temos o intelectualismo pessoal/impessoal, o pensamento indiretamente pessoal.
exemplo: a política brasileira é uma %$#@.
Quarto, nós temos o mecanicismo, classicamente impessoal.
exemplo: aquela jaguatirica é da cor x. A fórmula de Baskhara é: ...
Pronto, eu, por agora, penso que os autistas, em média, ou caracteristicamente falando, sejam hiper-introspectivos, só que não em relação ao tipo de pensamento mentalista, especialmente o interpessoal, isto é, em relação à sua empatia interpessoal.
Sim, existe ou podem existir a introspecção mentalista [pensar sobre os próprios pensamentos relacionados a si mesmo ou aos outros seres...humanos] e a introspecção mecanicista [pensar sobre os próprios pensamentos relacionados à questões impessoais como a matemática]. E os autistas seriam muito mais introspectivamente mecanicistas do que mentalistas. Isso corrobora com uma de suas características gerais: interesses 'obsessivos''. Como é que poderiam ter tais interesses sem serem mais introspectivos**
E não preciso me alongar mais quanto à esquizofrenia/espectro das psicoses, que se caracterizaria também por uma introspecção mentalista excessiva e talvez, tendenciosamente desequilibrada em relação à introspecção mecanicista, em muitos se não na maioria dos casos.
quinta-feira, 31 de agosto de 2017
"Default network" ou rede intrapessoal?? Continuando com a minha...
Recentemente eu vi um estudo em que mostrou que as pessoas com esquizofrenia e parentes próximos exibem hiper-conectividade e hiper-atividade na região do cérebro denominado de "default network" e portanto dificuldade de supressão da mesma], onde é produzido a introspecção, a meta-cognição e também a imaginação. Parece fazer sentido que aqueles que são afetados por distúrbios psicóticos e os seus parentes próximos compartilhem essas características neurofisiológicas claro que em graus variados. Eu, como um parente próximo de um portador de distúrbio psicótico (mentira patológica), acredito que também exiba hiper-atividade (e talvez hiper-conectividade) nessas áreas, se eu sou muito imaginativo, sonhador, e que isso também tenda a ter efeitos mais adversos como as minhas tendências paranoicas. Eu já cheguei a comentar em alguns textos que quando eu estou mais desligado desse estado, digamos, mais intrapessoal, e apenas me foco na interação com o exterior ou redor, a minha paranoia simplesmente desaparece.
Agora partindo de minha ideia de hiper-objetividade e mesmo minimalismo na linguagem, eu vejo ''mais e mais'' essa tal 'Default Network' como uma "Rede Intrapessoal", ou de pensamentos desta natureza, e que deveríamos ou que poderíamos usar essa re-definição, por causa de seu caráter mais auto-entendível [ou não, e dane-se].
domingo, 6 de agosto de 2017
Personalidade, mecanismos de ação /reação e quatro temperamentos
Ação/reação especulativa melancólico /
Reação receptiva sanguíneo
Reação defensiva colérico
A estabilidade emocional do fleumático é a base do comportamento, quase que como uma pré-ação ou uma preparação [para a ação].
A especulação constante do melancólico é a base para o comportamento de exploração introspectiva, a priore, bem intencionada, dos próprios pensamentos. Otimismo intra- exploratório. Também se consiste em uma pré-ação ou pensamento mais deliberado e que pode resultar na precaução.
A receptividade do sanguíneo é a base para o comportamento de exploração extrospectiva, a priore, bem intencionada do ambiente/e ou das pessoas. Otimismo exploratório.
A defensividade do colérico é a base para o comportamento de defesa mas também de ataque.
Portanto temos o estado de inércia inicialmente ideativa ou ''fleumático'', que se bifurca no pensamento mais longo ou ''melancólico'' ou no pensamento mais curto ou ''sanguíneo'', partindo para a partir daí para a ação [ou não]. E por último nós temos o estado de preparo para a defesa ou para o ataque, ou ''colérico''.
sexta-feira, 4 de agosto de 2017
O gradual processo de introspecção qualitativa: Três intelectualidades, da independência à humildade
Realmente tentar entender a si mesmo, isto é, de maneira honesta: honestidade intelectual
Tentar entender também as próprias fraquezas e erros consequentes: humildade intelectual
domingo, 16 de julho de 2017
Big Five intrapessoal

fonte: akibento.com
Extroversão ou introversão
O que seria um intra-extrovertido??
Por dentro age mais como um extrovertido. É mais otimista, alegre e divertido [ tudo aquilo que o clássico extrovertido tende a ser, só que consigo mesmo]
O intra-introvertido, talvez não exista, ou pode indicar uma vida imaginativa bem menos ativa, já que se consistiria em um combo de introversões, não apenas em relação aos outros mas também a si mesmo.
Neste sentido poderíamos pensar na imaginação como a extroversão só que manifestada para dentro, mentalmente.
No mais, ser intra-introvertido necessariamente não significa que também o será de maneira interpessoal/extrospectiva. Parece que existe o introvertido [inter-pessoal] que é intrapessoalmente extrovertido [alta abertura para a experiência* do tipo imaginativa*] e aquele que não é, e que portanto seria fortemente embotado em termos introspectivos.
Lembremos ou aprendamos, talvez, que o espectro introversão---extroversão se refere primordialmente à direção da percepção, se é para dentro ou para fora. Portanto pode-se ser direcionado para dentro mas ter pouca motivação e talento para ir mais profundo em si mesmo. E também é esperado que se possa ter grande motivação para a introspecção mas pouco talento dessa natureza, que lhe é complementar, tendo como potencial resultado atomizações graves em relação ao mundo exterior, de interação.
Podemos ter o extrovertido interpessoal que é intrapessoalmente introvertido [baixa introspecção*]. Bem, acho que este seria o típico extrovertido que é tímido consigo mesmo porque não consegue/não quer se conhecer/ou lidar melhor.
E o extrovertido que também o é em termos introspectivos [o típico criativo*].
Talvez o que chamamos de ambiversão [e o que denominei de omniversão] também se consista em uma mescla entre introspecção e extrospecção. No mais, a técnica típica do pensamento introvertido é a introspecção e a técnica típica do pensamento extrovertido é a extrospecção, ainda que obviamente seja esperado que também ocorram embaralhamentos entre esses ''pares''.
Abertura para a experiência/impulsividade ou conscienciosidade
No mais o grande diferencial aqui entre o tradicional Big Five que é invariavelmente centrado na interação com os outros e este que estou propondo é o nível de mentalismo 'ou" introspecção e como que este nível interage com o resto da personalidade.
Alguns ou muitos daqueles que exibem este traço/abertura/ de modo mais intenso assim o são intrapessoalmente, especialmente em relação à faceta não-intelectual, já que PARECE SER quase se não impossível ter uma maior abertura para a experiência intelectual sem ter ao menos uma introspecção acima da média, eu disse que parece. A diferença entre fluidez e cristalização. Algumas ou mesmo muitas pessoas podem ter boas/grandes memórias/capacidade de expansão do[s] instinto[s], só que não são igualmente boas na articulação das mesmas, isto é, no componente fluido da [psico] cognição. Mais do que a cristalização de informações de natureza estética e/ou intelectual, a abertura para a experiência claramente, ao menos pra mim, parece que se enfatiza na fluidez estética/intelectual, isto é, na motivação intrínseca ou interesse por assuntos dessas naturezas, principiando é claro por graus de ''atenção abstrata'', o componente fundamental que faz com que nos debrucemos intencionalmente nas informações abstratas, que estão além de nosso espaço/tempo individuais ou concreto-imediatos.
Parece que existe aquele que tem muitas ambições e vontades mas por conformidade acaba aprendendo a se conter, podando ou cortando as asas de sua imaginação ou de suas pretensões. Este perfil se caracterizaria pela presença de uma abertura intrapessoal para a experiência alta ou acima da média mas com uma conscienciosidade interpessoal mais alta do que a primeira, resultando neste atrito potencialmente vencível pela segunda, isto é, a conscienciosidade domando a abertura para a experiência, para se conformar à realidade latente.
Agradabilidade ou psicoticismo
Intra-psicoticistas seriam aqueles que são coléricos consigo mesmos e isso pode denotar altos níveis de transtorno mental. Intra-agradáveis seriam mais propensos ao narcisismo (auto narcisismo) ou alta auto-estima.
Estabilidade emocional ou neuroticismo
Estar em paz ou em guerra consigo mesmo.
O intra-psicoticista seria conscientemente auto-destrutivo enquanto que o intra-neurótico apresentaria baixa auto-estima por se criticar com grande frequência, mas de modo menos intenso, e portanto resultando em uma auto-guerrilha ou guerra de baixa frequência.
Eu já comentei sobre essas possíveis diferenças entre o auto-neuroticismo e o ''outro-neuroticismo'', em um texto progressivamente longínquo e autobiográfico.
É isso, partindo de uma percepção possivelmente equivocada de que o Big Five se debruce mais na descrição dos traços de personalidade mais centrais a partir de suas interações [inter-]pessoais e posteriores reações estereotípicas, resolvi deslocá-lo para um ângulo de observação mais intrapessoal, em como que cada um desses traços podem reagir, mas não ''de maneira geral'', principiando por si mesmos e em relação aos outros indivíduos, como parece que o Big Five tradicional faz, e sim, terminando/fechando em si mesmo.
quinta-feira, 13 de julho de 2017
''Desenvolvendo' os conceitos de variância em atenção e atividade intrínseca/introspectiva e extrínseca/ extrospectiva
Recentemente eu tive, creio eu, insights sobre as diferenças e semelhanças entre a esquizofrenia e a TDAH. Eu "descobri" que a esquizofrenia também parece se caracterizar por um déficit de atenção e hiperatividade (secundária), enquanto que se diferenciaria em relação à TDAH porque se daria a nível introspectivo ou mais interno e relacionado à percepção sensorial da verdade objetiva ou do imediato concreto. Outra diferença é que na esquizofrenia a hiperatividade mental seria mais como uma reação à falta de atenção sensorial-introspectiva e/ou na percepção da verdade objetiva, isto é, uma hipo-atividade que acabaria resultando em uma hiper-atividade, enquanto que na TDAH seria o processo oposto, em que a hiper-atividade mental e mais direcionada para a extrospecção ou ação/interação com o mundo exterior teria como resultado justamente a falta de atenção, muito parecido com a multitarefa [se não for a mesma], de querer fazer muitas atividades ao mesmo tempo.
O tempo para o TDAH é insuficiente. Para o esquizofrênico e redondezas seria o oposto, muito mais lento ainda que de qualquer maneira perceptivamente tortuoso.
O TDAH seria de alguma maneira hiper-extrospectivo [buscador de sensações] e o esquizofrênico hiper-introspectivo [atolado em pensamentos desta natureza], e em ambos resultando é claro em um desequilíbrio perceptivo.
Atenção (para quê) e atividade (em quê) ou percepção e ação são conceitos gerais e centrais no comportamento, por isso que parece ser possível de se usa-los em outras categorias fenotípicas além da TDAH.
Na TDAH o déficit de atenção e a hiperatividade são predominantemente extrospectivos ou direcionados ''para fora'', para o mundo exterior e tendo como fomento a ação. A [hiper]atividade ou motivação [intrínseca e extrínseca] leva à falta de atenção. Como eu já comentei, a TDAH é muito similar ao comportamento dos seres vivos não-humanos em suas condições fortemente instintivas.
No entanto se atenção e atividade são conceitos gerais e centrais no comportamento então eu pensei que eles podem ser estão extrapolados para outros aspectos e não apenas para a extrospecção como parece ser a TDAH, por exemplo: atenção empática introspectiva [prestar atenção aos próprios pensamentos, proxy para meta-cognição] e extrospectiva [empatia, como tem sido popularmente conhecida] ou atividade empática. Nesse caso a atenção pode ser facilmente determinada como ''tipo de ênfase ou direcionamento'': empático, lógico, introspectivo ou extrospectivo... e atividade como o próprio nome já diz, focar em algo e agir a partir desse algo. Ter uma pré-disposição ou pré-direcionamento, por exemplo, para a empatia e agir a partir dela.
é isso.
terça-feira, 11 de julho de 2017
Da não-série: Se já falei... Autismo como déficit de atenção empática e hiperatividade [introspectiva-a mesospectiva] mecanicista
E só mais adendo:
evidente que, se temos a introspecção e a extrospecção, então também teremos um meio-termo, que eu resolvi chamar de ''mesospecção''.
''Déficit de atenção empática'' = geralmente de natureza cognitiva.
Hiperatividade mental mais mesospectiva e de natureza mecanicista.
domingo, 9 de julho de 2017
Déficit de atenção/hiperatividade [mental] na esquizofrenia é/ pode ser uma reação secundária causada justamente pela tendência à hipo-atividade mental...
O esquizofrênico percebe algo de profundamente errado em seu cérebro [porque ele já apresenta dificuldade de controlar as ações ou comportamento dos seus sentidos que frequentemente passam a distorcer a percepção imediata e/ou da verdade objetiva]. Então isso o faz reagir, pensar mais, assim como também a perder a atenção, OU, primeiro, vem a perda da atenção por causa de seu ''controle [psico]-cognitivo'' fraco, e depois vem a hiperatividade introspectiva.
O TDAH, pode ser que sofra processo oposto, em que primeiro vem a hiperatividade mental, uma vontade constante de fazer algo, alguma atividade, mental ou mais cinestésica [uma hiperatividade mais extrospectiva], e a partir daí, ele perde a atenção ou parte mais superficial do seu [auto]-controle cognitivo, se comparado com a perda de atenção do esquizofrênico.
OU OU OU não
Tdah e esquizofrênicos são mais de-rotineiros. Os autistas são/tendem a ser o oposto
segunda-feira, 5 de junho de 2017
Hipótese: correlação negativa e quase causal entre maior introspecção e menor memória de curto prazo
Agora pouco na hora do almoço minha mãe me perguntou se eu tinha pegado o prato que ela colocou na mesa ou se tinha pegado outro. Eu fiquei na dúvida e não me lembrei de uma cena que fiz minutos antes. Por que*
Bem, eu estava pensando em algumas ideias, isto é, estava introspectivo, e acho que isso contribuiu para que não me lembrasse dessa trivialidade. Eu não sei se isso acontece da mesma maneira com todo mundo. Eu sei que estou em maior frequência em estado de introspecção do que a maioria, isso eu sei. Com as minhas ideias, os meus pensamentos e eles na maioria das vezes não ''batem na porta'' antes de entrar, são intrusivos, quase opressivos, algumas vezes.
Me parece portanto que ser mais introspectivo pode contribuir para um aumento desse tipo de distração, em que a memória de curto prazo 'ou' ''de trabalho'' será a maior sacrificada. Eu estou quase certo que tenho uma memória de curto prazo ''mais curta'' que a média, ;)
É isso, não sei se já falei [ops], quando estamos muito concentrados em nós mesmos ou com maior frequência diária, tenderemos a não nos concentrar da mesma maneira que os outros em relação ao que se passa ''fora de nós'', que nós é extrospectivo, e com isso, a distração e um certo déficit na memorização de alguns eventos triviais, mesmo aqueles que foram vivenciados minutos antes, pode ser o mais provável de acontecer. Ao menos comigo acontece assim.
quinta-feira, 27 de abril de 2017
Os paranoicos são narcisistas com baixa auto-estima
No entanto, apesar de narcisista, o paranoico também tende a ter baixa auto-estima, novamente, por saber que não é unanimidade [positiva] ou superior, por desejar que assim fosse considerado pelos outros e por sentir que seja, ao menos pra si mesmo.
Queremos ou tendemos a querer que os outros nos reconheçam de acordo com as nossas próprias auto-impressões. Isto é, que não alimentemos expectativas erráticas, que não se construa uma assimetria entre aquilo que queremos passar e aquilo que os outros pensam sobre nós. Isso pode ser denominado de ''espectro da justiça intrapessoal''. Acreditamos que somos desta ou daquela maneira e gostaríamos, em sua maioria, que fôssemos assim reconhecidos, especialmente em relação ao que passamos sobre nós mesmos aos outros.
Este conflito entre baixa auto-estima [interpessoal] e narcisismo [ou alta auto-estima intrapessoal] pode ser considerado um fomentador importante para o estado ou vício mental da paranoia ou especialmente de seu potencial/vulnerabilidade. E sempre ressaltando que existe um espectro de racionalidade ou justificabilidade lógica e de irracionalidade, mesmo em relação a estados mais viciados da mente, como no caso da paranoia.
Portanto nós temos o nível de disposição para a paranoia [narcisista com tendência à baixa auto-estima] ou intrinsecabilidade e também o nível qualitativo das interações inter-pessoais de curto e de longo prazo, que interagem com os seres e dessas interações resultando em enfatizações comportamentais.
Paranoia racional, novamente...
Outra possibilidade ou cenário, é a de que o paranoico (mais racional), ao ser mais agudamente detalhista/perfeccionista (que eu já comentei, sobre a intolerância à ambiguidade interpessoal) em termos intra e interpessoais, acabará se tornando mais alerta a erros genuínos de conduta [assim como também de exagerá-los] por parte das outras pessoas em relação a si mesmo [mas também em relação aos outros].
Este tipo nasceu ou apresenta grande naturalidade para enfatizar por um mundo social perfeccionista, só que vive em uma realidade que está bastante aquém de suas necessidades [exageradamente necessitadas ou não] e portanto acaba desenvolvendo mecanismos de defesa ou colocando parte de sua personalidade em um estado mais defensivo do que receptivo às intempéries sociais que o rodeia.
O paranoico tende a ser mais narcisista justamente por ser mais introspectivo, e geralmente de maneira mais desequilibrada, criando uma atomização ou um excesso de personificação das intenções e sinais externos, tal como se o mundo girasse em torno de si mesmo, como se ''tudo'' estivesse relacionado à sua pessoa, que fosse pessoal. Introspectivos tendem a ser mais narcisistas, não necessariamente da maneira estereotipada, mas tão ou mais auto-centralizado [e não necessariamente de maneira egoísta] que os tipos mais comuns.
Mini trauma psicológico ou paranoia
O estado vicioso da paranoia também pode ser entendido como um mini-trauma ou mesmo mini-fobia, por manifestar-se de maneira característica, abrupta, especialmente nas situações que lhe são mais cabíveis, e por ser o resultado ou uma resposta mais defensiva em relação ao histórico de interações interpessoais, exageradamente negativas, ou não. A mente se acostuma a um estilo de resposta mais intensa e passa a executá-lo quase que por osmose, especialmente quando o indivíduo se encontrar exatamente nas situações que são mais propensas a desencadeá-la.
E por último, novamente, maior a intrinsecabilidade ou intensidade de uma característica comportamental, mais propensa de se manifestar por osmose/ ação primária do que como resposta/ reação secundária. Aquilo que já falei sobre comportamentos defensivos/mais extremos racionais e irracionais, em que os segundos seriam mais generalizados ou indiscriminados do que os primeiros, resultando justamente em maior chance para o cometimento de erros de conduta, que por sua vez, podem ser denominados de ''sinais de loucura''.
E por último, novamente, a paranoia racional, e não apenas a paranoia, mas qualquer comportamento racional, tende a dar-se com base no encaixe diversamente perfeccionista em relação ao tipo de interação, e de curto a longo prazo, isto é, busca reagir [e agir] de acordo com a natureza da ação ou da reação, de modo menos bruto ou direto, mas ainda assim, mais recíproco. Portanto, a racionalidade comportamental tende a ser dependente do ''humor ambiental'', enquanto que, o comportamento pendendo para a sub-lógica ou mesmo para a irracionalidade total, tende a principiar-se pela negação desta relação recíproca de ação e reação.
O que leva uma pessoa à paranoia [interpessoal], especialmente a de expressões/intensidades mais brandas à medianas, parece ser a conjugação entre elevados níveis de narcisismo [não necessariamente do tipo mais estereotipado, que geralmente combina-se com níveis ''saudáveis' a altos de autoestima] e baixa autoestima. Se gosta muito, por isso se sente o centro das atenções, e não tolera desrespeitos reais, mas também os exagerados. Também se poderia pensar ou dizer que, as manifestações mais coesas ou racionalmente justificadas de paranoia, se consistiriam em ''mal-adaptações'', não necessariamente por suas naturezas intrínsecas, mas por causa da falta de encaixe entre a mesma e o estado qualitativo dos ambientes sociais humanos. É como ter uma criança academicamente superdotada em uma sala de aula normal, para crianças normais.