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quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Um bilionário é mais inteligente que um cientista??

 Um indivíduo que enriquece a ponto de se tornar um bilionário, tem sido especificamente mais inteligente no acúmulo de capital ou dinheiro, especialmente para si mesmo. Já um cientista, idealmente, é aquele que usa a sua inteligência tendo como finalidade a expansão do seu e do nosso conhecimento. 


Em outro texto, eu já dividi a inteligência humana em três tipos principais: sabedoria ou racionalidade, criatividade e astúcia. Pois apesar de serem primariamente iguais em termos qualitativos, está claro que sabedoria e criatividade são mais valiosas que a astúcia se apresentam um potencial de vantagem ou contribuição coletiva, enquanto que a última basicamente se consiste no uso da inteligência para fins egoístas.

Portanto, um bilionário, por uma comparação mais objetiva e holística, não é mais inteligente que um cientista, arquetipicamente falando, ou que um indivíduo que sempre busca pelo conhecimento, tal como a astúcia não é superior à sabedoria.

Só para se ter uma ideia, os indivíduos mais astutos, tal como os mais materialmente ricos, têm sido desproporcionalmente responsáveis por conflitos e problemas humanos desde os primórdios da civilização, quiçá de nossa própria espécie. 

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Superdotados de amadurecimento rápido: astutos// superdotados psicológicos [produto evolutivo da seleção sexual OU da fase de transição da seleção sexual para a seleção antropomórfica/mais culturalmente enfatizada]. Superdotados de amadurecimento lento: os nerds mais inteligentes/ superdotados cognitivos [ produto evolutivo da seleção antropomórfica/centralmente cultural]. Chiquinha e Nhonho again...

E talvez, também possamos ter os superdotados [e semi-superdotados] de amadurecimento intermediário: astuto + nerd*

Superdotado psicológico: grande memória ''auto'-biográfica [''auto' = e outro-biográfica] e grande funcionalidade...

Superdotado cognitivo: grande memória semântica [e também funcionalidade, para ambos os casos,

 e talvez, este atributo seja ou é muito provável de ser mais importante do que o tamanho]

ou nein

domingo, 29 de outubro de 2017

Judeus [especialmente os asquenazes/sefarditas] são, em média, hiper-neurotípicos...

.... especialmente em relação aos ''defeitos' dos neurotípicos, normies ou ''gentios'': 

- materialistas;
- convenientes;
- irracionais/porém lógicos [mal uso da razão];
- emocionalmente embotados ou histéricos [mal uso da emoção];
- mais instintivos/subconscientes do que conscientes [generalizadamente teimosos ou menos reflexivos];
- mais espertos/astutos do que sábios.

sábado, 29 de outubro de 2016

Chiquinha e Nhonho Astúcia e inteligência--qi





Fonte: Make A Gif  

[A Fonte dos Desejos] Chiquinha Rindo da Cara do Quico


Já faz algum tempo que o seriado mexicano Chaves, de grande sucesso na América Latina, tem me chamado a atenção, além de minha habitual vassalagem, isto é, além do hábito de assistir ao menos uma vez por semana a um de seus deliciosos episódios: os contrastantes perfis de comportamento e tipo de inteligência de duas de suas personagens, Chiquinha e Nhonho.

Astúcia versus inteligência escolástica


Bolaños (Chaves) e Maria Antonieta de las Nieves (a atriz que interpreta Chiquinha) construíram uma personagem que é levada da breca, astuta e comportamentalmente precoce, (abusivamente) adulta. Ela não gosta de estudar, pois se diverte contando mentiras e fazendo trapaças quase sempre bem boladas com as outras crianças. Chiquinha é precocemente perceptiva e parece que herdou muitas das características psicológicas de seu pai, o inoxidável Seu Madruga. Assim como o seu pai, ela é rápida no gatilho, sempre com uma resposta na ponta da língua. O professor Linguiça, quer dizer, Girafales, é muito provável de nem te-la como uma de suas alunas mais inteligentes. Apesar de não ser estudiosa, Chiquinha tem mostrado algum brilhantismo escolástico, a nível de Chaves e Quico, é claro, respondendo corretamente quando perguntada, ensinando como que se deve dizer, especialmente ao Chaves (''eu a convidoei'' ou ''eu a convidei'', ;)), ou mesmo quando remenda o seu pai, corrigindo os seus comuns atropelos em Geografia (''A França é capital de Paris'').

Nhonho, a personagem acima do peso e simpática que ''é interpretada'' (foi, ao menos na televisão) por Edgar Vivar, que também interpreta o senhor Barriga, é o típico cdf ou nerd, o estudante nota 10, que sofre "bullying" por causa do seu multiscissímo peso, caráter manso, e também provavelmente por causa de seus dentes de coelho inchado. Nhonho parece ter herdado vários atributos psicológicos e cognitivos do seu pai, senhor Barriga, por exemplo, um bom comportamento pró-social e uma maior inteligência escolástica/qi/cristalizada. 


Nhonho é o "gênio" cristalizado e Chiquinha a "gênia" fluida.

 Ele é um bom memorizador e tem motivação intrínseca para os estudos. Ela é uma boa estrategista interpessoal e tem motivação intrínseca para enganar as pessoas visando com isso alcançar os seus objetivos precocemente egoístas e imediatistas. 

Nhonho tem o perfil de alto funcionamento do sócio-tipo trabalhador enquanto que Chiquinha tem o perfil de médio a alto funcionamento do sócio-tipo manipulador. Chiquinha vê sutilezas e as usa pra si ainda que muitas vezes não seja muito bem sucedida. Nhonho em termos de comportamento é menos ''esperto'' do que as suas notas 10 ''estão sugerindo''.

Dois perfis psico-cognitivos bem distintos, provavelmente se assemelhando apenas no nível"quantitativo", isto é, no nível de QI.


Em termos de genética vemos grande influência em ambos os casos, fictícios, é lógico, pois a cognição mais fluida, desorganizada, mais ambígua em caráter, mais sutil em estilo, e mais malemolente em temperamento, encontram-se presentes tanto no Seu Madruga quanto em sua filha, e o mesmo acontece com o Seu Barriga e o seu filho pois ambos apresentam  cognição mais cristalizada, o caráter mais formal e menos ambíguo, menos malicioso ou astuto no temperamento.

Chiquinha é mais intelectual do que cognitivamente/tecnicamente inteligente enquanto que o Nhonho exibe o padrão inverso. Seu Madruga, como dito no (pseudo) parágrafo acima, é ambíguo em caráter, ora obrando mal, ora obrando bem a muito bem. Ele, na verdade, mais do que uma personagem ultra-popular, simpática e sempre injustiçada, e também, mais do que um ''vagabundo que não paga o aluguel de sua casa'', se consiste numa das manifestações fictícias mais verdadeiras da psique humana por causa dos valores que carrega, de sua complexidade e/ou diversidade de comportamentos. Poder-se-ia afirmar que toda pujança comportamental humana ou ao menos uma boa parte pode caber em alguns indivíduos, como o Seu Madruga. Enquanto que para muitos, ele é um vagabundo que não gosta de trabalhar e que não arca com as suas dívidas, eu o vejo, além destes defeitos, como uma pessoa que prefere viver a vida, primeiro, e trabalhar, depois, e não há absolutamente nada de errado nisso. Tal como a sua filha, Seu Madruga também é um sócio-tipo manipulador. Existe um quê de filosófico nesta personagem extremamente rica. 

Enfim, é isso. Mesmo no mundo fictício, é possível perceber diferenças marcantes de temperamento e cognição, ambos que compõe a ''inteligência'', e negar esta diversidade em prol das certezas pra lá de superficiais e generalistas geralmente transmitidas pelos testes de QI e suas correlações, com certeza que não é o correto a ser feito. Pelo milésima vez, a diversidade cognitiva é totalmente compatível, se não complementar, em relação aos testes cognitivos, sua natureza e suas correlações. Por meio dessas personagens, percebemos que a inteligência pode manifestar de muitas maneiras.

sábado, 1 de outubro de 2016

A ''bela'' mãe natureza: por que o parasitismo é uma das formas de adaptação mais ''inteligente''* (ou seria melhor, esperta)


Resultado de imagem para the mighty movie 1998

Filme: ''Sempre Amigos'', de 1998

(voltei com as imagens)

fonte: https://www.themoviedb.org/translate/movie/9821?language=pt-BR



''Mínimo'' esforço físico para sobreviver...

Basta enganar o seu hospedeiro e viver às custas das vantagens que construirá em cima desta relação assimétrica. No entanto, é extremamente comum senão característico que o parasita ''erre a mão'' em seu 'doce' veneno e acabe explorando demais o hospedeiro levando-o ao descontrole e subsequente óbito.

Partindo desta lógica, o mutualismo se consistiria na técnica de adaptação mais avançada ou ao menos ''das mais avançadas'' justamente por se consistir em uma evolução em qualidade, do parasitismo, em que [ainda] se estabelece uma relação de possível assimetria entre o hóspede e o hospedeiro, mas os níveis de exploração, ou são mais/muito baixos se forem comparados ao parasitismo, ou mesmo, ao invés de uma situação desvantajosa e pouco consciente por parte do hospedeiro, haverá um compartilhamento de vantagens, especialmente por parte do hóspede.

O parasitismo se consiste em uma das manifestação evolutivas mais características da astúcia, a irmã ''dark'' da sabedoria, enquanto que o mutualismo, por sua vez, se consiste na evolução do parasitismo, e portanto, na sabedoria. Em ambos, sábios e astutos se assemelham por compartilharem inúmeras características tais como grande capacidade para o pensamento sutil e tendência para apresentar fraquezas físicas em justa assimetria com grandes habilidades mentalistas (leitura da mente, inteligência intra e interpessoal).

No entanto o pequeno sábio mutualista ao buscar por um hospedeiro é provável que o melhorará por ser provido de grande talento intra e interpessoal (neste segundo item, mais teórico do que prático, se a prática interpessoal depende e muito das características psicológicas das populações ao redor assim como também pela tolerância do sábio para se camuflar benignamente a esta paisagem e buscar manipulá-la de modo a melhorá-la sob a luz ou bússola da moralidade objetiva)

O mínimo esforço físico e risco mínimo de ameaça direta à própria sobrevivência, pois parasitas e mutualistas geralmente não entram em conflitos diretos com as outras espécies, utilizando ou deixando que os seus hospedeiros se envolvam neste tipo de abordagem ''corpo-a-corpo'' ou ''organismo-a-''organismo'', se consiste, portanto como conclusão, em uma das técnicas de adaptação mais avançadas, eu diria mais, mais espertas, pelas razões já faladas e repetidas neste breve texto, apesar das claras desvantagens de dependência em relação aos hospedeiros, sem contá-las, não restam dúvidas de que viver 'às custas'' dos mesmos, se esforçando 'apenas' na parte mental, se consistirá em uma grande e esperta habilidade. 

terça-feira, 5 de julho de 2016

O mundo é dos astutos, e não comemore isso...

A eugenia humanizada, decente, moralmente correta ou sábia é com certeza a melhor maneira para se acabar definitivamente com o domínio social e político da astúcia sob as demais faculdades ou estados mentais ''humanos'. Com a eugenia humanizada, que tenho proposto, o cidadão médio será muito menos dependente dos demais para entender a base da realidade e podendo assim galgar degraus mais qualitativos de compreensão factual por conta própria.

O mundo humano conspira a favor dos astutos ou manipuladores, de acordo com aquela hierarquia que propus, em que também elenquei os  trabalhadores e os observadores como componentes essenciais desta proposta. O astuto compreende a hiper-realidade, de maneira invariavelmente relativa porém que se fará além das ilusões humanas mais comuns, e passa então a parasitar em cima dessa fraqueza que encontra-se predominante entre as massas. As massas ''precisam ser guiadas'' e ele, supostamente, sabe como fazê-lo. Ele lucra com a ignorância. Sendo mais criativo para ''sofisticar'' as ilusões humanas, seja por meio de poesias, pseudo-filosofias, literatura ou ciência ou apenas por ser mais dominante e ambicioso, o astuto talentoso terminará acima daqueles que dependem de suas crenças para que possam viver de maneira ''espiritualmente'' confortável. O astuto diz aquilo que os escravos mentais dependentes mais querem ouvir. Se elege a elite ''espiritual'' ou ''intelectual'' de suas massas escolhidas. 

Enquanto que o sábio repele este trabalho sujo e sutil, o astuto o abraça como se fosse a sua profissão de nascença.

O astuto tem maior consciência do castelo de mentiras que se consistem as sociedades humanas e cinicamente se aproveita desta situação. O astuto é o predador lento, que vai explorando de maneira sutil e em doses homeopáticas os seus escravos mentais. 

Basta repetir as bobagens fantasiosas que as massas mais se apegam, se possível ganhar pontos a mais melhorando-as, sofisticando-as, isto é, fortalecendo a crença enquanto que aumenta a dependência dos escravos mentais, se tais renovações semânticas ''positivas'' são sempre convidativas para qualquer grupo sedento por seu vício de se iludir sem saber que o faz.

Se a primeira de todas as desigualdades sociais é a desigualdade de conhecimento, prático, vital e/ou verdadeiramente filosófico, e se em sociedades democráticas, nos tornamos reféns da capacidade de julgamento das massas ou das pessoas intelectualmente medianas (e isso inclui todos os níveis de ''qi'') então devemos pensar seriamente em melhorar a capacidade de discernimento moral das mesmas para que possamos com isso começar de fato a pensar em uma verdadeira evolução social, redirecionando a ''humanidade'' para o caminho da verdadeira compreensão filosófica.

sexta-feira, 4 de março de 2016

A triarquia das 3 capacidades, memória, astúcia e sabedoria




... e a analogia com um episódio do anime Naruto...


Quem memoriza para trabalhar,
Quem manipula para evitar o trabalho,
Quem pergunta para (tentar) evitar a manipulação...

Em um dos episódios mais interessantes e engraçados do desenho animado japonês Naruto, todos os candidatos  precisaram fazer uma prova de admissão para conquistar o primeiro grau de ninja, conhecida como prova chunin.

A prova é muito difícil e apenas uma minoria de (cognitivamente) superdotados que conseguiriam fazê-la com louvor. A maioria dos candidatos percebem que não é a prova de múltipla escolha que é o critério principal mas é a competição do mundo real, isto é, de usarem os seus poderes (forças) para ajudá-los a acertar o máximo possível de questões, colando dos mais cognitivamente inteligentes, que muitos de vocês poderão interpretar como ''trapaça''. É complicado determinar se esta situação se consistirá em trapaça ou não, porque, afinal de contas, geralmente não existe igualdade de condições mesmo em relação às provas de múltipla escolha, se as pessoas já apresentam diferentes níveis e estilos de capacidades cognitivas, especialmente em uma população constituída por uma minoria de superdotados cognitivos e uma distribuição heterogênea dessas capacidades, apenas alguns que muito provavelmente se sairão suficientemente bem em provas como esta, que parecem ter sido projetadas especialmente pra eles.

Um dos únicos candidatos que aparentemente não usam os seus poderes sobre-naturais para fazer a prova de admissão é Sakura, a personagem cognitivamente superdotada do anime. Mas por ter uma grande capacidade de concentração, ficou subentendido que a sua superdotação cognitiva poderia ser também um destes super-poderes. 

Aqueles que são muito bons para memorizar e aplicar este arcabouço de ''lembranças/apreensões cognitivas'' é provável de não serem igualmente bons para manipular o conhecimento e/ou para se questionarem sobre tudo aquilo a que estão sendo expostos e que é tratado como verdade indissolúvel, inevitável, como por exemplo a supostamente imprescindível necessidade de trabalhar. Claro que estou falando de médias ou proporções.

As pessoas apresentam diferentes disposições cognitivas ou abordagens perceptivas. Somos como  camadas sobrepostas de potenciais perceptivos e algumas tenderão a estar mais agudas do que outras.

As sociedades humanas estão naturalmente divididas em tipos humanos, que eu resolvi chamar de sociotipos, isto é, os tipos sociais que nascem predestinados para ocupar uma gama relativamente reduzida de funções ou profissões, que estão mais de acordo com as suas capacidades mais agudas ou forças. Esta relação está longe de ser perfeita e não é nada incomum encontrarmos uma sociedade cuja população esteja predominantemente subempregada. Neste sentido, o subemprego se consiste em uma profissão marginalmente favorável às bio-condições do indivíduo no intuito de estabelecer uma relação recíproca entre forças naturais mais agudas e a profissão que lhe for mais condizente. No entanto, a maioria dos empregados de médio a longo prazo tenderão a exibir uma  relação relativamente boa de reciprocidade entre algumas de suas forças, caracterizadas (isto é, trabalhar naquilo que é fundamentalmente bom) ou potencialmente descaracterizadas/realocadas (por exemplo, um cantor muito talentoso trabalhando em telemarketing) e as profissões em que estão trabalhando desde a muito tempo.

Os 3 sociotipos

o trabalhador
o manipulador
o observador

O trabalhador é o sociotipo de constituição mais simples, em temperamento e em alcance perceptivo. No entanto, ele é altamente inflamável, especialmente os seus tipos mais mistos. As suas forças se concentram em suas capacidades de memorização e de replicação de apreensões cognitivas de natureza técnica. As suas fraquezas encontram-se em seus déficits de percepção holística. Eles são facilmente manipulados, porque se consistem de consumidores/dependentes de transcendências ou culturas. Os trabalhadores são as massas, são facilmente reprodutíveis ou replicáveis, justamente por causa de suas mentes e/ou organismos mais simples. A força essencial do trabalhador é a sua cognição e os sociotipos predominantemente trabalhadores mais talentosos serão geralmente do tipo de ''superdotado puramente trivial'', isto é, o trabalhador mais potencialmente eficiente.

 O papel evolutivo/transcendental do trabalhador é o de sustentar, é o seu ímpeto mais natural.


O manipulador é o sociotipo de constituição intermediária entre o trabalhador e o observador e se caracteriza justamente por esta mescla de forças, fraquezas e idiossincrasias de ambos que, no entanto, estarão predominantemente direcionadas para o controle social via manipulação. O trabalhador consome a maioria dos produtos mentais que são produzidos pelos manipuladores (e também pelos observadores) como por exemplo as religiões. O manipulador geralmente estará dentro do espectro de personalidade anti-social só que será consideravelmente mais refinada do que o tipo que predomina em criminosos vulgares.

O manipulador (puro) exibe grande alcance perceptivo se comparado ao trabalhador e é justamente por isso que tende a estabelecer uma relação de dominação e dependência com este tipo. No entanto, as suas forças não são suficientemente bem desenvolvidas para que possa encontrar maneiras menos arriscadas e ''emocionantes'' de impor a sua dominação até porque se encontrará totalmente dominado pelo seu ego. Enquanto um idiota moral o manipulador na grande maioria das vezes até esta data, tem capitulado às suas próprias criações/armações desumanas. Ele se consiste na manifestação do parasita universal ou da natureza, só que dentro do seio da fauna humana. É um parasita estúpido que não consegue manter por muito tempo e de maneira exponencialmente harmoniosa o seu domínio.

O papel evolutivo do manipulador é o de impor o controle sobre as massas de trabalhadores e de organizar a sociedade de maneira propositalmente injusta e ideologicamente nebulosa para que reproduza o cenário de seleção natural que é a paisagem comum na natureza, assim como também de criar meios em que este  sistema o favoreça em detrimento dos outros sociotipos. Em outras palavras, se consiste numa abordagem evolutiva altamente egoísta.

O observador se consiste no sociotipo mais avançado da espécie humana em termos holisticamente perceptivos, caracterizando-se por um potencial muito alto de alcance perceptivo. Observadores puros tendem a apresentar fraquezas em relação às suas capacidades técnico-cognitivas. Portanto, não é incomum que muitos deles apresentem pontuações em testes cognitivos que sejam incomuns ou que pareçam estar aquém de suas capacidades intelectuais. Dentro deste espectro entre o intelectual e o trabalhador, o observador será o intelectual, e portanto caminhará para ser o exato oposto do trabalhador. A maioria dos pseudo-intelectuais, a praga que tem ou que sempre contaminou as altas rodas intelectuais, tendem a se consistir numa variedade mista de observador-manipulador ou seria melhor, de manipulador-observador, onde que a manipulação se sobreporá em intensidade.

 Todo observador terá talento para manipular a realidade se ele se já consiste em um manipulador muito avançado, a evolução harmoniosa do parasitismo, na sua transformação em cooperação altamente assimétrica, isto é, enquanto um pensador puramente cerebral, o observador terá pouco para oferecer em termos braçais e também em termos técnico-cognitivos porque as suas forças serão consideravelmente mentais e de natureza mentalista.

O papel evolutivo do observador é o mais significativo de todos por estar umbilicalmente atrelado à evolução ou melhoria holística da sociedade. 

Os tipos mistos


Trabalhador-observador ou observador-trabalhador: como marca definidora do trabalhador, isto é, a sua capacidade de prestar serviços de maneira eficiente e conformada (cognição aplicada à esfera laboral), ambos apresentarão as mesmas mesclas de forças e fraquezas, mas serão mais perspicazes que os demais tipos de trabalhadores e mais materialmente úteis em comparação aos demais tipos de os observadores.

Trabalhador-manipulador ou manipulador-trabalhador: não é incomum nos depararmos com talentos políticos advindos das classes operárias ou de trabalhadores. Tão perspicazes quanto as mesclas anteriormente abordadas, estes tipos no entanto direcionarão esta capacidade de maneira egoísta, replicando as mesmas falhas impulsivas e repulsivas do sociotipo que for mais puramente manipulador.

Observador-manipulador ou manipulador-observador: o mestre da manipulação, reúne harmoniosamente ou não, as grandes vantagens cognitivas daqueles que o perfaz. Muito astuto, bem mais do que o tolo manipulador que não calcula com precisão os seus passos eles tenderão a ser muito raros dentro da fauna humana, assim como acontece com todos os tipos de observadores.







domingo, 21 de fevereiro de 2016

Mentes formais e mentes filosóficas ou poéticas (vívidas)



Já lhes dei muitos nomes, e sempre gosto de buscar por novos adjetivos que possam revelar novas nuances de suas idiossincrasias bem como também de suas diferenças. 

Formalismos são aspectos definitivos da artificialidade social humana. Os domesticados os aplicam em suas redomas compartilhadas a fim de enriquecer com boas maneiras a brutalidade sutil e disfarçada das civilizações que sustentam. Vivem seus ciclos vitais como trabalhadores e não como seres humanos completos, mediante a perspectiva deste observador que vos escreve. Aderem totalmente às suas identidades laborais enquanto peças fundamentais de suas essências. Acreditam que o trabalho liberta. São regulados e se regulam. Tem como grande certeza o absolutismo da realidade humana. Crentes ou descrentes, preferem o conforto da conveniência ao desafio do gênio e ou do monstro.

Mentes poéticas ou filosóficas vivem vividamente. Reconhecem-se como seres completos em suas vitalidades e vivem-nas sem o compromisso do formalismo. São autênticos, espontâneos, profundos, muitos são narcisistas, egocêntricos, muitos tem talento para a astúcia e para a sabedoria. Cantam como cigarras, não sabem de outras vidas, gostam do metafísico mas não querem pagar pra ver. Amam a vida e por isso são melancólicos. Tudo lhes fascina e horroriza. Se emocionam mas também podem ser bons calculistas. 


O trabalho lhes causa repulsa porque dá trabalho. Muitos são assim mesmo, demasiadamente humanos. Vivem a catarse da vida cheia de véus de mistérios, dor e ignorância reinantes e conscientes desta vil incerteza existencial. Lambem suas feridas como felinos da noite, da lua amiga, em versos de poesia ou num leve desespero de quem tem veias artísticas. Podem ser predadores ou tenros sábios.

 Podem ir direto a fonte das verdades que a mão alcança ou se perder na escuridão de uma fria imaginação, querer mais devaneio do que a verdade em sua combustão, em seu fogo, em sua vida. 

Dizer verdades profundas e até tecer teias de mentiras ricas de malemolência. Podem ser malandros de rua mas disfarçados com óculos e a seriedade de um homem literário.

sábado, 6 de fevereiro de 2016

O rei está nu. Excelente comparação e analogia entre esquerdistas e direitistas (da não-série: " acho que já falei sobre isso")



Na estória "A nova roupa do rei ou do imperador", o monarca é presenteado com uma "roupa" nova. Só que o alfaiate astuto não confeccionou nenhuma roupa, pois não passa de num blefe genial para enganar a todos do reino. A sua jogada mestra se consiste em alertar às pessoas que apenas os mais inteligentes que conseguirão ver a nova roupa. Uma maneira muito esperta de prevenir a (quase) todos de nunca admitir em público que não podem vê-la, porque ela não existe. A partir daí a tão comum estupidez humana corre solta e (quase) todos passam a se convencer que de fato a nova roupa é belíssima, tem certa cor e textura, só que jamais admitem que não estão vendo a dita cuja que os acusaria de "terem" "menor inteligência". 

Então num certo dia o rei decide mostrar aos seus súditos a sua nova roupa, que apenas os mais inteligentes podem ver. Ele e o alfaiate astuto não esperavam que uma criança pobre e inocente estivesse no salão (ou na rua) para presenciar a cena bizarra do monarca desfilando com roupas de baixo, como se fossem vestimentas mágicas que apenas os mais inteligentes podem ver


Eles também não esperavam que esta criança fosse do tipo aforada, que diz aquilo que lhe vem a cabeça, sem filtrar. O menino não apenas presenciou esta  situação patética como também ousou apontar o seu dedo indicador pequenino, do alto de sua infância sincera, em direção ao rei e de gritar espantado:

 " O rei está nu!!"

Muitas das pessoas que estavam lá, já duvidavam quanto a existencia  daquela roupa mágica, outros é provável que já soubessem mas (também) decidiram se manter calados, enquanto que não duvido que muitos realmente estivessem acreditando que fosse verdade. 




Obs.: Nunca li este livro, conheço superficialmente a sua estória como perceberam e portanto posso ter cometido algum erro de percurso, mas a sua tese central é essa mesmo. O que mais importa é a analogia que vou fazer agora. 





A nova IDEOLOGIA  do rei ou imperador??

A ilusão da mentira 

Milhões de pessoas em todo mundo visitam anualmente a exposições de "arte" moderna. Milhões delas convencem-se que certo "trabalho" é arte e de alta qualidade, especialmente quando são informados de que a "obra" é de um "mestre" do ofício, um "gênio" midiaticamente celebrado.

Se a arte é a expressão máxima da beleza em todas as suas facetas então deve  ser sempre principiada pela QUALIDADE. Não existe a restrita necessidade de se produzir telas de pinturas realistas ou para qualquer outra dimensão artística desde que estejam providas de qualidade. E é justamente neste ponto que a dita "arte moderna" parece estar completamente equivocada. Minto, porque ao menos na astúcia de se enganar milhões de pessoas, haverá alguma qualidade, mas com que intuito?? 

A ideologia esquerdista convence a muitas pessoas de que tudo o que diz não está apenas correto mas também que "apenas os mais inteligentes" podem ver ou entender

A ilusão da realidade compartilhada em relação a verdade da realidade percebida ou consciência estética e sincera, se torna ainda mais saliente quando acompanhamos os muitos devaneios da esquerda (mas também da direita) sobre aquilo que determinam enquanto "verdade". 

Assim como acontece com a nova roupa do rei, a esquerda ideológica, principalmente (e toda a parte "metafísica" ou "religiosa" da direita e parte considerável do seu setor lógico-pragmático), se consiste num sistema cultural de blefe em que porções nada tímidas de "inteligentes" se convencem que boa parte da "arte moderna" é arte, que as pessoas são todas iguais, são as desigualdades ambientais que as fazem ser "temporariamente" desiguais, dentre muitos outros postulados negativamente dogmáticos e estupidos que se tornaram a ''realidade' imposta.

E novamente as diferenças entre aqueles que estão diametralmente distintos, muito similar a minha analogia entre direita e esquerda por meio do filme "Um bonde chamado desejo" e os seus protagonistas, Stanley e Blanche (e ainda faltou dedicar uma análise a personagem-chave que equilibra a relação conturbada entre os dois antagonistas, a irmã de Blanche, Stella). 

O garotinho, o povo, sem papas na língua, masculino, objetivo, direto, literal e na maioria das vezes seco ou bruto. O típico conservador logicamente pragmático. Alguns lhes chamam de ''viris''. Eu só posso ve-los, em média, como estúpidos, os eternos escravos de suas elites igualmente encardidas.

E a situação bizarra que foi devidamente construída pela astúcia do alfaiate do rei (esquerdismo ou gramscianismo), expressando o apreço sofisticado por pseudo-metafísicas, pseudo-abstrações ou pensamento mágico. A igreja pode ser tre tre chic assim como as universidades. 

Não existe roupa nova do rei assim como também não existe verdade em relação a boa parte dos sistemas de crenças metafisicas tomadas pela plebe de pedantes intelectuais enquanto  verdades cristalinas.




Em termos hiper-reais esta se consiste numa máxima verdadeira, somos todos vidas, e portanto, somos todos iguais, nesta hiper-perspectiva..... mas parece muito claro que o (ab)uso desta narrativa filosófica extrema não tem como finalidade a evolução conjunta humana e sua moralidade (a evolução por si mesma), mas justamente no seu oposto.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

A triarquia da subhumanidade: O ingênuo, o apático e o astuto




A grande maioria dos seres humanos cairão mais enfaticamente dentro de um destes 3 tipos propostos, e geralmente serão uma combinação assimétrica deles.

O sábio se consiste no completo oposto desta triarquia. 



O sábio não é essencialmente ingênuo 



Todos os comportamentos humanos (e não-humanos) se caracterizam por suas multidimensionalidades de interação e portanto dependem do contexto/cenário para que possam ser moralizados ou qualificados. 

Todos nós estamos ingênuos em algum aspecto. O que diferencia é a que nível de essência que este padrão comportamental se encontrará. As pessoas que são essencialmente ingênuas tenderão a agir de maneira conclusiva/essencial, expressando um padrão constante, recorrente de comportamento. Isso significa que a resposta final para cada pensamento/ação subsequente tenderá para uma abordagem ingênua. 


Por causa da sobreposição de dois cenários transcendentais, a cadeia alimentar ''natural' em fricção com a suspensão desta macro-constância pragmática e lógica (animalmente racional, humanamente irracional), a complexidade de análise e julgamento será uma forte tendência. 

Um exemplo pessoal elucidativo: Eu sou/estou ingênuo por causa de meu idealismo perfeccionista e racional e por isso tenho evitado (e a recíproca é verdadeira) usar as minhas armas bio-adaptativas e/ou conformativas. Em compensação muitos dos meus colegas/amigos/ ou conhecidos, que estão desprovidos de sabedoria, tem usado de maneira respectivamente eficiente as suas armas bio-adaptativas ou conformativas, resultando em seus relativos "sucessos" individuais seja para o acúmulo de capital e "liberdade' financeira, seja para a replicação dos genes via constituição de família. Eles são "animais humanos" enquanto que os sábios seriam os "humanos animais", que podem neutralizar os seus ímpetos instintivos e primar pela evolução social/evolutiva. 

Portanto, mediante tamanha complexidade de situações transcendentalmente sobrepostas existe a necessidade de se dar maior ênfase a natureza intrínseca destes padrões comportamentais/traços psicológicos mas sem desprezar a sua posterior contextualização. 

Não ser essencialmente ingênuo a partir do contexto humano histórico e de vivencia direta se traduzirá na enfase perfeccionista existencial, isto é, para reconhecer a verdade dos fatos. Ainda que com muitas desvantagens como a exemplificada, os sábios e outros virtuosos estarão essencialmente corretos enquanto que os 3 tipos de 'subhumanos'' estarão potencialmente equivocados. 



O sábio não é essencialmente apático 



A maioria dos seres humanos são apáticos, porque a conformidade se consiste numa estratégia relativamente eficiente de sobrevivência e possível replicação dos genes. Na verdade todos os organismos vivos se conformam aos seus ambientes e fundamentalmente apenas a eles. Algo parecido acontece com o ser humano que só pode se conformar ao ambiente que melhor lhe apetecer. 

Como um "humano-animal" o sábio abdica de seu instinto em prol de uma evolução moral pessoal ou essencial/existencial.

O sábio é reativo, ainda que por causa de sua profunda inteligência moral, tenda a se tornar preso por seu próprio juízo. Isso ainda não será sinal de apatia intrínseca porque será causada por uma grande discrepância de reciprocidade conformativa entre os indivíduos mais sábios e os ambientes psicopáticos que os demais seres humanos também se encontrarão encapsulados. Metaforicamente falando é como se quase todas as peças tivessem um formato triangular e o sábio "fosse" uma peça de formato completamente diferente. Como pode ser possível se conformar a uma sociedade que é o seu exato oposto??



O sábio não é essencialmente astuto 




O sábio, como eu já mostrei em outros textos, especialmente no blogue Santoculto, apresenta grande desenvolvimento em sua empatia cognitiva como acontece com os tipos mais astutos. Em palavras mais fáceis, assim como o astuto, o sábio tem uma grande capacidade de entender as emoções, intenções e necessidades das outras pessoas. Mas ao contrário do astuto, o sábio também está provido por grande empatia emocional ou empatia por si mesma, a manifestação mais franca, condizente deste termo 'abstrato''. Muitos individuos são providos de grande capacidade empática mas estarão desprovidos de capacidade cognitiva empática. Sentem afeição com facilidade mas apresentam dificuldades para compreender seus mecanismos de funcionamento daquilo que sentem bem como em relação a dinamica interpessoal complexa  que disto se resulta. Os mais empáticos geralmente serão ingênuos, o quase oposto simétrico em comparação aos mais astutos. 

Também se poderia afirmar que todo sábio tem um potencial de adaptabilidade ou astúcia, mas a grande maioria repelirá esta possibilidade por razões moralmente óbvias.



Para entender a realidade e isso significa também entender os seres e suas expressões ou comportamentos, existe a necessidade de se ser equilibrado, mas isso não se traduzirá necessariamente na rejeição a intensidade. O sábio é ponderado mas enérgico ao mesmo tempo. 

Em um mundo hierárquico, as pessoas se tornam naturalmente dependentes umas das outras, sem falar daqueles que se aproveitam desta situação e se impõem como dominadores.

O sábio, não tende a ser um perfeito polímata, que de tudo sabe, porque o que o difere de um superdotado, é a qualidade de sua objetividade. Não é preciso saber muito para entender a realidade, pelo contrário, se o ser humano tem o ''dom'' nato de complica-la, a função e motivação intrínseca do sábio é a de reduzir esta carga inútil de complexidade.

Os 3 tipos propostos, em seus extremos, serão desesperadamente incompletos e potencialmente desastrosos em suas empreitadas indiossincráticas enquanto agentes ou fenomenos de transformações, do nano ao macro-nível de interação e vivencia, cada qual com o seu excesso ou desequilíbrio, o ingenuo, em sua inaptidão para reconhecer a maldade, o apático, em sua inaptidão para a revolta em relação as injustiças de todas as magnitudes e o astuto, o pior de todos, que ao farejar com maestria as fraquezas dos dois anteriores, passa a explora-las, pondo fim a qualquer possibilidade de uso completo da sabedoria no manejo das sociedades humanas.

O sábio se constitui justamente por aquilo que falta aos 3, ainda que também se encontre vulnerável, como qualquer outro mortal, ao vício de cada uma das fraquezas citadas.