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quinta-feira, 13 de junho de 2019

Paradoxo evolutivo das desordens mentais e de outras desordens [de nível neutro de incapacitação como as parafilias sexuais], possivelmente explicado

Por que desordens que, a priori, não conferem qualquer vantagem direta, persistem entre os humanos?

A esquizofrenia, por exemplo, está presente em praticamente todas as populações humanas. O que isso sugere?

Esta desordem apareceu cedo, isto é, em populações humanas fundacionais da espécie. Portanto, não importa quão desvantajosa seja sua expressão para o indivíduo e consequente redução potencial de fertilidade, porque é um fenótipo fixo, mas de baixa ocorrência. Mais antigo é o fenótipo mais amplamente distribuído entre as populações derivadas.

Basicamente, quando o homo sapiens apareceu, o fenótipo esquizofrenia / psicose também apareceu.

Ainda no caso da esquizofrenia ou do espectro psicótico, “nós” sabemos que há grande porcentagem de pessoas que têm pelo menos algumas dessas características. A ignorância da fantasia é uma benção, por exemplo, aqueles que acreditam em mitologias...


Sobre a diversidade LGBT, bem, os humanos selecionaram para comportamentos sexuais parafílicos, então espera-se alguma diversificação nessa direção, mas não significativa em tudo por causa de uma seleção igualmente intensa para o maior dimorfismo sexual, e isso explicaria a baixa ocorrência da bissexualidade.

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

A desordem de personalidade do hiper-conservadorismo e que também é da adaptação de qualquer ser vivo: transtorno obsessivo compulsivo

Excesso de regras para sobreviver.. especialmente no caso do conservadorismo cultural ... em considerável contraste superficial [porém não essencial, já que ambos são conservadores] ao conservadorismo natural.

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Talvez novamente: homossexualidade é uma desordem mas não é uma doença

Norma/espectro da saúde contextual: heterossexualidade

Anormalidade contextual: bissexualidade

Doença contextual: gigantismo

Anormalidade universal: homossexualidade

Doença universal: influenza ou gripe



E desordem/anormalidade universal macro-remediável: homossexualidade

Por que macro-remediável*

Porque uma sociedade pode ter uma maioria ou mesmo uma totalidade de indivíduos de homossexuais e ainda poder se reproduzir, de modo mais artificial/cultural, ou especialmente se tiver algumas doses naturais de bissexualidade..

Desordem/anormalidade universal grave/não-remediável: esterilidade


Por que não-remediável*

Porque uma sociedade não pode ter uma maioria ou mesmo uma totalidade de indivíduos estéreis.

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Mais uma explicação para a continuidade das desordens/variações mais extremas de diversos níveis e tipos da espécie humana bem como também de outras espécies: a robustez dos acasalamentos assortativos a longo prazo

Os opostos [geralmente] NÃO se atraem, mas sim os complementares OU os iguais...

Aquela velha pergunta na psicologia evolutiva: por que certo fenótipo continua a se manifestar apesar de não conferir vantagem direta ou mesmo por não fazê-lo de qualquer maneira*

Porque, além do macro-efeito fundador [por exemplo, na caso de condições trans-raciais, como a esquizofrenia ou a variação sexual], os padrões de acasalamento parecem ser muito robustos ou repetitivos, em que, pessoas com fenótipos parecidos serão fortemente atraídas, de maneira direta ou indireta, independente da cultura ou do nível de liberdade de escolha, resultando na expressão tendenciosamente constante de certas variações, mesmo que não existam mecanismos DIRETOS de seleção. 

Não é todo traço ''ou' fenótipo que é SELECIONADO, porque muitos serão MANTIDOS dentro de uma população, se expressando em baixa frequência, e possivelmente com base na robustez destes padrões de acasalamento assortativo...

sábado, 7 de outubro de 2017

Normais versus anormais usando a hierarquia alfa, beta, gama....

Normal: o alfa que age como alfa, o beta que age como beta, o gama que age como gama. [conservadorismo]

Anormal: ... o alfa que pode ter uma bio-intersecção com o gama; o gama que pode ser mais misto com o beta; ...

Normal/ordem comportamental hierárquica individual 

Meio termo: criatividade (gênio), virtudes [sabedoria comportamental/psicológica super-específica: muito simpático], sabedoria... 

Anormal/desordem comportamental hierárquica individual

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Nível de neurotipicalidade: os conservadores são OS mais neurotípicos...

Neurotipicalidade também pode ser entendida como grau de estabilidade geral/superficial do organismo ou ''ordem bio e psico-cognitiva superficial/geral''.

A necessidade da procriação é uma prova tremenda quanto à imperfeição/desordem da vida

Pois se fosse perfeita bastaria apenas um indivíduo para mantê-la, obviamente concluindo...

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Gênio: Singularidade bio-psico-cognitiva literal e o porquê de ser por agora tão raro e próximo das desordens e não apenas as mentais?

Seres humanos excepcionalmente singulares são raros, os que são, em sua grande maioria, "padecem' de desordens e na maioria dos casos as suas singularidades aberrantes, em boa parte, promovidas pela autoconsciência considerável [em intensidade, e não em qualidade], não serão vantajosas. 

Qualquer desvio mais significativo em relação à discreta diferenciação individual que qualquer tipo de processo seletivo [dentro de um grupo específico] promove e o mais provável serão as desordens dos mais diversos tipos, desde as menos severas até as mais comprometedoras. 

Um dos possíveis aspectos característicos dos gênios é a singularidade, a combinação excepcionalmente rara de traços de personalidade que em condições comuns não conseguiriam comunicar entre si. 

Também já comentei que ao contrário de um tipo de personalidade fortemente domesticada, culturalmente moldável, a personalidade do gênio seria em média ou consideravelmente falando, sem limites de contenção ['artificial'], podendo ir dos confins da doçura até aos confins da perversidade e em relação a uma variedade de dimensões ou clusters psicológicos e cognitivos. 

Talvez esta expansão invariavelmente aberrante e/ou mais livre da autoconsciência possa promover a singularidade ao invés de se tê-la desde o nascimento manifestando de maneira estereotipada e/ou instintiva, ainda que seja pouco provável que não terá um componente genético pré determinado pelos eventos natais, especialmente quando não se adquiriu o gênio por injúria.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

A estupidez///desordem começa pela fisiologia: por ex eu sou sexualmente estupido

Desordem é "estupidez"

A inteligência é a ordem e a ordem a partir da inteligência se consiste no reflexo perfeccionista da realidade exterior em que o organismo se encontra, visando com isso a sua adaptação e a sua sobrevivência. 

A estupidez ou desordem não começa  a se manifestar apenas pelo comportamento intelectual/reflexivo/reação secundária mas por meio da expressão das características intrínsecas do corpo ou da forma, por exemplo o desejo sexual. Neste caso o "auto-reflexo" faz-se aquém do "desejado' que se consiste na atração pelo sexo oposto tendo como finalidade a reprodução e a perpetuação da espécie. Se todos os seres humanos fossem apenas atraídos pelo mesmo sexo, em uma geração apenas, a humanidade se extinguiria (acho que isso não seria tão ruim assim, ;) ). Os traços mais desejáveis ou "inteligentes" são aqueles que serão ou que seriam benéficos se não para todos os indivíduos de uma espécie, ao menos para a sua maioria.

A distorção da percepção da realidade,
 desde a forma até a sua expressão, se consiste na "estupidez" ou desordem. Da ação primária [como no caso da sexualidade], passando pela verdade objetiva/ ação primária intelectual, e chegando à verdade subjetiva/abstrata/reação secundária intelectual.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Compatibilidade fenotípica versus genotípica, por que as desordens??

Fulano finalmente casou com ciclana. Desde o primeiro momento em que a viu se apaixonou por ela. Seu amor aumentou quando descobriu que além de lhe agradar aos olhos também lhe agradava aos ouvidos. O nível de compatibilidade fenotípica entre os dois foi, a priore, considerável. Então ciclana engravidou e o filho do casal nasceu com autismo ou autista, mesmo ambos tendo menos de 30 anos. O nível de compatibilidade fenotípica foi grande mas o fenótipo é apenas parte do genótipo que é toda paisagem genética individual. Ao invés de um autista super perceptivo (e geralmente especificamente perceptivo/de alto funcionamento) o primogênito do casal nasceu com um nível mais severo dessa desordem diversamente espectral. 

Especialmente em relacionamentos assortativos a compatibilidade fenotípica pode até ser grande (e geralmente é). No entanto o mesmo talvez não possa ser sempre dito sobre a compatibilidade genotípica. E essa variação de compatibilidade pode nos ajudar a explicar, parcialmente, tanto a diversidade genética quanto a variação mais extrema dessa diversidade que geralmente resulta em uma variedade de desordens.

domingo, 23 de julho de 2017

Ordens das desordens

Análogos mais saudáveis ou pretensamente-perfeitos das desordens mentais

Esquizofrenia = (a sua versão análoga equilibrada)  personalidade introspectiva/imaginativa/especulativa /empática/ continuamente criativa. 

Autismo= personalidade/psico-cognição objetiva/ justa/ minuciosa/ talentosa/ descontinuamente criativa 

TDAH= personalidade carismática/otimista/eufórica/ enérgica 

Psicopatia = personalidade compreensiva/ protetora/ carismática/corajosa ou audaciosa 

Distúrbios de humor: flexibilidade comportamental e mais racional ou específica à inter-ação dada.

Fobias: mecanismo de proteção 

Fobia social/timidez: mecanismo de proteção em relação aos seres humanos (como se a presa se tornasse consciente de sua fragilidade)

Depressão: personalidade ou dimensão de personalidade crítica/ reflexiva (em relação ao passado) /calma/ existencialista/ultra realista.


Mentira patológica: grande capacidade criativa/imaginativa de natureza verbal.


Este não é um insight total. Só achei interessante dar uma suposta maior precisão àquilo que achei vago. Cada traço exacerbado numa condição mental, ordenado em uma condição mental análoga e equilibrada.

sexta-feira, 17 de março de 2017

A filosofia existencialista defende a degeneração e a ciência a regeneração... E existe uma luta entre os dois mundos

Eu já comentei, já faz um certo tempo, que a filosofia se diferencia da ciência, tal como se tivesse mais um cromossoma, mais existencialista, tornando-a menos afoita ou ansiosa pela resolução de tudo aquilo que possa ser entendido como um problema, porque esta vertente caracteristicamente ''anti-natural'', consiste-se na manifestação mais pura da autoconsciência, do auto-reflexo, que está muito mais desenvolvido em ''nós'', humanos. Enquanto que a ciência está intimamente relacionada com a ordem da natureza, sempre buscando ''melhorá-la'', especialmente quando não é sequestrada por paquidermes psicopáticos no poder, a filosofia, principalmente a sua vertente mais existencial, mais do que funcionar como uma peça utilitária, prefere também ou mesmo de maneira mais intensa, observar, analisar e vivenciar o espetáculo profundamente misterioso da vida, fazendo com que seja ou que se torne muito mais tolerante com a existência de alguns problemas [e no caso do baixo clero da filosofia ou proto-filosofia, com muitos problemas), por exemplo, desordens orgânicas que afetam alguns seres humanos. A ciência busca regenerar a vida, em condições ideais de temperatura e pressão. A filosofia, de maneira geral, busca conciliar o mundo da ordem com o mundo da desordem, entendendo ''intuitivamente'' que, a perfeição, no final do dia, não existe, ou que, talvez, paradoxalmente, a única possibilidade de perfeição se dê justamente com a combinação de características positivas da ordem... e da desordem, porque esta seria a única maneira de se de fato entender a vida, entendendo-a em todo o seu espectro de intensidades. Já a filosofia existencialista, especialmente quando está mais atomizada em si mesma, inevitavelmente caminha para o niilismo profundo, ''vendo a vida passar'', mas sem buscar com isso lhe impor qualquer ordem, mais como o puro ato do espelho, do reflexo da existência ou manifestação mais pura da autoconsciência, em seu simples ato de observar a vida e a si mesmo, do que a ação de se interferir nesta dinâmica, criando portanto, um laço paradoxal entre a profundidade da primeira e a superficialidade do segundo, do niilismo... e ao mesmo tempo em que marcha para fora da lógica naturalista, que consciente ou não, sempre busca pela conservação da vida, ou mesmo da ordem, e sempre acaba lutando contra a desordem, que é um potencial de degeneração ou destruição do estado de conservação, este ramo a mais da filosofia termina por justificar a própria natureza, ao negá-la em sua totalidade, dando-lhe liberdade para agir sem qualquer freio ''civilizatório'' ou que foi originado a partir de uma reflexão mais científica.

quinta-feira, 16 de março de 2017

A criatividade se relaciona com uma série de desordens mentais... e a sabedoria, que é por excelência, a ordem mental*

A normalidade se consiste na manifestação do amalgamento tanto das características positivas ou virtudes/ ordens quanto das negativas ou defeitos/ desordens. Como resultado as excepcionalidades humanas, ainda mais neste cenário evolutivo, tenderão a se encontrar mais à margem deste epicentro de medianidade e especialmente a criatividade em seus níveis mais superlativos. Parece que a fórmula ideal para a mesma necessita de umas pitadas de desordem mental (e algumas vezes mesmo quando ''sai do ponto'' ainda pode ''dar liga''), pois se for normal demais então fatalmente também será convencional demais, e nada mais anti-criativo do que a convencionalidade excessiva. 

Os muito criativos tendem a ter um pouco da desatenção e da hiperatividade, especialmente a mental, que está presente na TDAH, da imaginação acima da média, que está totalmente fora de controle no espectro das psicoses, especialmente da esquizofrenia, um pouco ou mesmo bastante dos desníveis diários de humor, que está presente no transtorno bipolar, um pouco ou bastante de um senso mais realista, que está presente no transtorno unipolar ou depressão, da atenção aos detalhes, mais comum no espectro do autismo, enfim... Ainda não sabemos por, talvez, falta de estudos mais detalhados, como que os muito criativos tendem  a ser, se mais parecidos com os autistas, ou com os psicóticos, ou com os tdah, ou um pouco [e mais intenso, se comparado com o neurotípico] com todos ao mesmo tempo, tal como um amalgamento de suas características positivas mas também as negativas, só que em níveis bem mais intensos do que entre os convencionais.

Este desafio interno, que é metaforicamente análogo às sociedades, parece ou pode funcionar como uma força ou motivação intrínseca para a superação de barreiras que a própria genética já tende a colocar, tal como eu já falei: quando você nasce com este desafio interno, ou você o supera/transcendência ou você se torna o problema. 

Mas e a sabedoria*

Se, como eu defini, a sabedoria se consiste na ordem mental por excelência, na verdadeira, e não por maioria de votos, no caso da normalidade neurotípica, então a sabedoria não se relacionará com nenhum transtorno mental*

Bem, como eu já comentei, a relação entre sabedoria e melancolia é significativa, porque ambas expressam saúde mental intelectual ''extrínseca'', a primeira, com base em uma constância de julgamentos moralmente precisos, e em especial quando se tem a autoconsciência muito ativa e ordenadamente ativa, e a segunda como um apego à vida, causado pela conscientização/ consciência ''cheia'' sobre as verdades existencialistas, que em um mundo de ignorância nos fariam relaxados, mal informados e mesmo crentes de desfechos conhecidos de nossas vidas, por exemplo, na crença da vida após à morte, e que em uma ênfase realista, madura, corajosa porém dolorosa, aceitaríamos ou aceitaremos essas duras e misteriosas verdades quanto a nós mesmos, tendo como consequência esperada a depressão existencial. Por entendermos, compreendermos profundamente o valor e o mistério da vida, nos agarramos à ela, de maneira real, conhecida, e não mais de maneira fantasiosa. 

Portanto parece evidente que a sabedoria se relacionará com a depressão, mais precisamente com a sua manifestação mais ''branda'' ou intermediária, que é a melancolia, e pode-se dizer inclusive que esta ênfase existencial ou profundamente realista contribui de sobremaneira para a sabedoria, seja em relação ao altruísmo, ou em relação à busca pela harmonia, principiando por si mesmo, especialmente ao tomarmos consciência final quanto a essas verdades existenciais significativas. O aperto no coração que as mesmas costumam provocar em nós tende a reduzir, por exemplo, nossos ímpetos para a competição, especialmente a que é mais característica, marcada pela ilusão do egocentrismo e aumentar o nosso senso temporal de realidade, nos tornando mais imediatos MAS menos egocentricamente impulsivos, que é a regra em tipos mais instintivos. 


sexta-feira, 10 de março de 2017

Dislexia causa ou não sucesso?? Depende da pessoa e da situação... + ''desafio/conflito interno ou congênito'' como mola propulsora para a auto-realização


Quando um defeito, subjetivo ou objetivo, pode funcionar como uma qualidade extra ou aditiva...

A dislexia geralmente é mais um problema do que uma solução porque em uma sociedade que valoriza e exige conhecimentos verbais com certeza que a dificuldade neurológica para ler e escrever será uma grande desvantagem no mercado competitivo. Para algumas ou muitas pessoas com dislexia a mesma pode ser tratada como uma maldição. No entanto também existem aqueles em que ao invés de desarmonizar ou reduzir a eficiência de um organismo a dislexia tem o efeito oposto. A janela de oportunidade mutacional aparece aí.

Pra variar em um mundo ideologicamente cismado de um lado nós temos, neste caso, aqueles que unilateralmente falando, chegam a argumentar que a dislexia se consiste em uma vantagem universal, que qualquer disléxico encontrar-se-á em clara vantagem, por causa de uma suposta lei universal da compensação: "deus tira de um lado e coloca em outro". A psicologia positiva.

Por outro lado nós temos o lado conservador e neurotípico que, pra variar, também gosta de pensar de maneira unilateral e ao invés de analisar cirurgicamente antes de concluir qualquer coisa prefere seguir o caminho oposto. Este lado advoga bem à moda conservadora que um claro defeito como a dislexia não pode ter qualquer efeito positivo e no máximo poder-se-ia dizer que: Disléxicos talentosos alcançaram o sucesso, além de fatores circunstanciais como a sorte e a motivação intrínseca, apesar desta faceta em comum. Será??

Em alguns casos parece evidente que a dislexia tem um papel central na promoção de um talento mais raro. Em outros apesar de não haver um impacto direto ou quase direto de causalidade esses "desafios internos" podem servir como combustível para se perseguir por um objetivo mais do que se não tivesse qualquer barreira interna. 


Percebemos que sociedades muito funcionais tendem a afrouxar os instintos de sobrevivência de suas populações e acho que este tipo de situação também acontece a nível individual em que problemas congênitos que geralmente são negativos e claramente desvantajosos podem servir como desafios ou conflitos internos pressionando o indivíduo para alcançar um objetivo ao invés de causar-lhe mal de maneira direta, quase que como um desafio natural em que algumas pessoas podem ter a possibilidade de negociação e portanto de  aceitar e lutar contra esse desafio

O exemplo de uma pessoa que descobre ter uma doença em estado terminal e decide viver a vida de maneira mais intensa e aquela que passa a sua vida em um torpor ou marasmo de emoções e de significados existenciais ou filosóficos. A desordem pode algumas vezes promover a transcendência individual e ainda é debatido o quão necessária ela pode ser para este tipo raro e humano de vivência, que se consiste a grandeza. 


Sem a melancolia o que seria do poeta ou do sábio filósofo? Sem a obsessão o que seria do gênio cientista? Sem a paixão histriônica o que seria do artista? 

Sem a desordem o que seria a vida?

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Hiper perceptividade como causa (transordem mental) = potencial criatividade .... Hiper perceptividade como efeito (de uma desordem) = potencial transtorno mental

Os hiper-perceptivos estão em maior risco de se tornarem psicossomaticamente desordenados enquanto que aqueles que nascem possivelmente predestinados para se tornarem mentalmente desordenados assim se tornarão por razões mais intrínsecas/ação primária do que somaticamente extrínsecas/reação secundária.

Portanto, em outras e conclusivas palavras, aqueles com potencial criativo (os hiper-perceptivos, pontuais/específicos ou holísticos) serão bem mais propensos/estão em maior risco, psicossomaticamente falando, a/de desenvolverem transtornos mentais... tal como alguém que nasce com vulnerabilidade para se tornar diabético (diabetes tipo 2)... enquanto que ainda teremos aqueles com disposições mais diretamente intrínsecas pra desenvolverem transtornos mentais, até àqueles que nascem com transtornos, por exemplo, os autistas, tal como no caso da diabetes tipo 1.

A hiper-perceptividade pode ser a causa de uma desordem, no caso daqueles que nascem com potencial criativo, mas sem a manifestação total ou característica de uma desordem mental. E também pode ser o efeito de uma desordem, quando a mesma já está se manifestando (e neste caso, também com a possibilidade de co-ocorrência do potencial criativo).

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

O gênio é a fronteira entre a desordem e a excepcionalidade genética, por isso que é tão raro...

Parece que a manifestação do gênio ou ao menos de altos níveis de criatividade exige ''certa' necessidade de uma organização incomum do cérebro e sabemos que o mesmo não funciona ou existe em separado do corpo. E uma organização incomum tende a se correlacionar com uma cadeia geralmente correlativa de desordens, mentais e gerais/corporais.

Nesta fronteira entre a desordem, pura e simplesmente falando, e a excepcionalidade, é onde que geralmente o gênio ''nasce''. O gênio é um ''escolhido'', por assim dizer, porque ''o destino apostou alto'' em relação a si, mediante a confluência anterior de fatores genéticos e ambientais que o produziram, e teve a sorte, ou nem tanto, de nascer justamente na ''zona perfeita'', entre a ''doença'' e a ''excepcionalidade'', falando novamente sobre a ideia de ''zona habitável'', geralmente usada em astronomia e em geografia, agora também para a psicologia, enquanto metáfora útil e divertida, ;)