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terça-feira, 20 de junho de 2023

A covardia humana e sua relação com a tecnologia e a religião

 Hipótese


A inteligência humana evoluiu principalmente a partir da percepção de riscos de vida, em outras palavras, pelo medo de morrer, pelo medo, que é uma emoção que se relaciona com antecipação e também covardia, que é o recuo ou a fuga de um enfrentamento direto a partir da detecção de perigos evidentes, potenciais ou imaginados. 

Faz sentido, ainda mais para uma espécie de primatas sem qualquer grande vantagem física se comparada com as outras espécies que viviam ao seu redor desde à pré história. 

Então, para enfrentar esses desafios sem atacá-los diretamente ou, contornando-os, isto é, de "maneira covarde", os seres humanos buscaram por soluções tecnológicas, pela invenção de técnicas ou instrumentos que minimizem sua exposição aos riscos encontrados em seu meio natural. 

Pois a "invenção' da religião também se consiste em uma maneira covarde de responder a um desafio, em que, ao invés do ser humano aceitar a possibilidade lógica de não haver continuidade depois da morte, enfim, de não se pensar ou se colocar no centro do mundo, ele tem feito o exato oposto, que é a covardia de negar uma verdade muito provável por lhe parecer inconveniente ou desafiadora, preferindo acreditar no que promove o próprio bem estar subjetivo. E também a covardia, aqui, mais no sentido de conservadorismo ou comodismo, de imaginar-se no centro do mundo, a essência da crença religiosa, isto é, aplicando e adaptando uma percepção conhecida ou anterior ao contexto de emergência da autoconsciência humana, de aumento da inteligência/percepção factual, ao invés de buscar compreender-se e o "mundo" a partir do que se passa a perceber por esse processo evolutivo de melhoria cognitiva, isto é, de fugir ou declinar ao desafio, contornando-o, de modo a evitar maiores danos ou riscos, partindo do pressuposto de que o aparecimento da religião se deu dentro de um cenário de múltiplas possibilidades, inclusive de se buscar por explicações mais objetivas, tal como o ateísmo. 

domingo, 11 de junho de 2023

Dois tipos de mentalidades (radicais) por ideologia: darwinista e pós-natural

 Adolf Hitler ou Frankenstein??


A mentalidade radical darwinista, típica da extrema direita (ocidental), prega que os "mais fortes" ("mais saudáveis", "dominantes", "inteligentes"...) devem sobrepujar os "mais fracos" (idealmente "não-adaptados") ou que a evolução humana precisa continuar a se sujeitar aos mesmos processos seletivos relativamente aleatórios que determinam a evolução e a adaptação das espécies não-humanas, isto é, de continuar da maneira mais "natural' (excetuando eventos específicos extremamente perturbadores que alteram trajetórias evolutivas de maneira significativa). 

Já a mentalidade radical pós-natural ou pós-darwinista, mais típica do lado progressista, por negar que tais processos estejam atuantes ou relevantes nos meios sociais humanos, por sua crença antropo-excepcionalista ou antropo-supremacista, se baseia na ideia de superação de limites ou resolução de problemas emergentes sem que seja sempre necessário uma adaptação orgânica por seleção específica. Essa mentalidade também apresenta um caráter primariamente transcendente, de superar o nível darwinista por um nível superior de organização social e dinâmica evolutiva humana, em outras palavras, de superar a própria natureza. Mas, como eu já comentei no texto "Alienação à direita, à esquerda e a iluminação filosófica", as ideologias progressistas têm se comportado como falsas transcendências, em que só passam a impressão de terem superado o nível anterior, tradicionalista, por também expressarem um tipo de alienação ao invés de sempre buscarem se guiar pelo conhecimento ou pela razão (direita: alienação da essência/esquerda: alienação das aparências/superfícies). 

sábado, 5 de março de 2016

Produtos alimentícios industrializados são em sua maioria supérfluos (Da não-série: ''dizendo obviedades'')



E dê preferência por produtos caseiros que não agridem o meio ambiente em escala industrial, assim você ainda estará ajudando o micro-empresário a se sustentar

Por que a modernidade está nos fazendo gordos e por que os nossos avós pareciam ser mais esbeltos do que nós em suas juventudes**

Além do sedentarismo exagerado causado pelo extremo conforto (comparativamente falando) da tecnologia, da relativa segurança nas cidades em relação a todas as intempéries naturais que encontram-se presentes em ambientes ''virgens'' de mão-bobas humanas, o consumo supérfluo de produtos industrializados também pode ter um papel de ''formiga operária'' para a piora gradual da saúde humana. E o seu efeito pernicioso não se limita a nós ('diretamente'') porque como eu já sublinhei anteriormente os produtos industrializados produzem muito lixo por causa de suas embalagens brilhosas e aderentes ao solo terráqueo.

A maioria dos produtos alimentícios industrializados são supérfluos para a alimentação humana, na melhor das hipóteses, porque ao invés de estarmos absorvendo os nutrientes necessários para a manutenção de nossas vidas, também estaremos consumindo um grande excesso de elementos que não acrescentam em nada em termos de saúde, pelo contrário, fazem mal.

A ''criatividade'' irresponsável da espécie mais inteligente deste planeta borbulhou ideias para estabelecer os processos de preparo, ''industrialização'', massificação, enfeite e distribuição dos alimentos industrializados. Ficou mais confortável, eficiente e diverso pra nós. Mas os seus efeitos negativos até agora tem sido desastrosos. A criatividade sem a sabedoria é como uma criança genial inventando novas coisas sem qualquer responsabilidade do que isso poderá causar, a relação de causa e efeito parece não ser importante no processo criativo.

A maioria dos produtos industrializados estão muito longe de serem imprescindíveis para a nossa saúde e ainda por cima poluem o meio ambiente. É mole!!! 



Made by humans

Os únicos que se beneficiam da sua saúde ruim e de lixões cada vez maiores são um bando de facínoras sedentos por lucros fáceis.

Quanto maior for a macro-escala de ação humana, menor qualidade terá e mais problemas aparecerão. 

Soluciona-se um problema criando outro.