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domingo, 29 de outubro de 2017

Hiper-introspectivos/psicóticos, surrealistas /culturalistas, realistas/naturalistas, sábios, hiper-realistas

...hiper-extrospectivos (categoria possivelmente inexistente no mundo real).


Hiper-realistas = essencialmente humanos, fruto direto de uma maior autoconsciência.


Realistas = mais alinhados à seleção natural, por isso que tendem a refletir com maior coesão à realidade natural.

Surrealistas = psicóticos parciais, tal como um esquizotípico [pseudo-esquizotípico] só que com as suas crendices individuais predominante a parcialmente apofênicas, ou factualmente incompletas, popularizadas ou transformadas em um culto/cultura. 



Conservadores: realistas + surrealistas
Neo-esquerdistas/socialmente liberais: hiper-realistas + surrealistas


Conscientemente realista, subconscientemente surrealista. 

Sábios: hiper realistas + realistas + parcialmente culturalistas/surrealistas.


Predominantemente consciente, o domínio da consciência sobre a subconsciência.

Neo-esquerdistas: surrealistas + hiper realistas (consciente)

Porém: subconscientemente realistas (hipocrisia típica de esquerdista). 

domingo, 6 de agosto de 2017

Personalidade, mecanismos de ação /reação e quatro temperamentos

Ação/reação superficialmente contemplativa/expectativa/inerte fleumático

Ação/reação especulativa melancólico /
 Reação receptiva sanguíneo

Reação defensiva colérico 


A estabilidade emocional do fleumático é a base do comportamento, quase que como uma pré-ação ou uma preparação [para a ação]. 


A especulação constante do melancólico é a base para o comportamento de exploração introspectiva, a priore, bem intencionada, dos próprios pensamentos. Otimismo intra- exploratório. Também se consiste em uma pré-ação ou pensamento mais deliberado e que pode resultar na precaução.

A receptividade do sanguíneo é a base para o comportamento de exploração extrospectiva, a priore, bem intencionada do ambiente/e ou das pessoas. Otimismo exploratório. 

A defensividade do colérico é a base para o comportamento de defesa mas também de ataque. 


Portanto temos o estado de inércia inicialmente ideativa ou ''fleumático'', que se bifurca no pensamento mais longo ou ''melancólico'' ou no pensamento mais curto ou ''sanguíneo'', partindo para a partir daí para a ação [ou não]. E por último nós temos o estado de preparo para a defesa ou para o ataque, ou ''colérico''. 

domingo, 16 de julho de 2017

Big Five intrapessoal

Imagem relacionada

fonte: akibento.com



Extroversão ou introversão 

O que seria um intra-extrovertido??

Por dentro age mais como um extrovertido. É mais otimista, alegre e divertido [ tudo aquilo que o clássico extrovertido tende a ser, só que consigo mesmo]

O intra-introvertido, talvez não exista, ou pode indicar uma vida imaginativa bem menos ativa, já que se consistiria em um combo de introversões, não apenas em relação aos outros mas também a si mesmo. 


Neste sentido poderíamos pensar na imaginação como a extroversão só que manifestada para dentro, mentalmente.

No mais, ser intra-introvertido necessariamente não significa que também o será de maneira interpessoal/extrospectiva. Parece que existe o introvertido [inter-pessoal] que é intrapessoalmente extrovertido [alta abertura para a experiência* do tipo imaginativa*] e aquele que não é, e que portanto seria fortemente embotado em termos introspectivos.

Lembremos ou aprendamos, talvez, que o espectro introversão---extroversão se refere primordialmente à direção da percepção, se é para dentro ou para fora. Portanto pode-se ser direcionado para dentro mas ter pouca motivação e talento para ir mais profundo em si mesmo. E também é esperado que se possa ter grande motivação para a introspecção mas pouco talento dessa natureza, que lhe é complementar, tendo como potencial resultado atomizações graves em relação ao mundo exterior, de interação.

Podemos ter o extrovertido interpessoal que é intrapessoalmente introvertido [baixa introspecção*]. Bem, acho que este seria o típico extrovertido que é tímido consigo mesmo porque não consegue/não quer se conhecer/ou lidar melhor. 

E o extrovertido que também o é em termos introspectivos [o típico criativo*]. 

Talvez o que chamamos de ambiversão [e o que denominei de omniversão] também se consista em uma mescla entre introspecção e extrospecção. No mais, a técnica típica do pensamento introvertido é a introspecção e a técnica típica do pensamento extrovertido é a extrospecção, ainda que obviamente seja esperado que também ocorram embaralhamentos entre esses ''pares''.  

Abertura para a experiência/impulsividade ou conscienciosidade

No mais o grande diferencial aqui entre o tradicional Big Five que é invariavelmente centrado na interação com os outros e este que estou propondo é o nível de mentalismo 'ou" introspecção e como que este nível interage com o resto da personalidade

Alguns ou muitos daqueles que exibem este traço/abertura/ de modo mais intenso assim o são intrapessoalmente, especialmente em relação à faceta não-intelectual, já que PARECE SER quase se não impossível ter uma maior abertura para a experiência intelectual sem ter ao menos uma introspecção acima da média, eu disse que parece. A diferença entre fluidez e cristalização. Algumas ou mesmo muitas pessoas podem ter boas/grandes memórias/capacidade de expansão do[s] instinto[s], só que não são igualmente boas na articulação das mesmas, isto é, no componente fluido da [psico] cognição. Mais do que a cristalização de informações de natureza estética e/ou intelectual, a abertura para a experiência claramente, ao menos pra mim, parece que se enfatiza na fluidez estética/intelectual, isto é, na motivação intrínseca ou interesse por assuntos dessas naturezas, principiando é claro por graus de ''atenção abstrata'', o componente fundamental que faz com que nos debrucemos intencionalmente nas informações abstratas, que estão além de nosso espaço/tempo individuais ou concreto-imediatos.

Parece que existe aquele que tem muitas ambições e vontades mas por conformidade acaba aprendendo a se conter, podando ou cortando as asas de sua imaginação ou de suas pretensões. Este perfil se caracterizaria pela presença de uma abertura intrapessoal para a experiência alta ou acima da média mas com uma conscienciosidade interpessoal mais alta do que a primeira, resultando neste atrito potencialmente vencível pela segunda, isto é, a conscienciosidade domando a abertura para a experiência, para se conformar à realidade latente. 

Agradabilidade ou psicoticismo

Intra-psicoticistas seriam aqueles que são coléricos consigo mesmos e isso pode denotar altos níveis de transtorno mental. Intra-agradáveis seriam mais propensos ao narcisismo (auto narcisismo) ou alta auto-estima. 

Estabilidade emocional ou neuroticismo

Estar em paz ou em guerra consigo mesmo


O intra-psicoticista seria conscientemente auto-destrutivo enquanto que o intra-neurótico apresentaria baixa auto-estima por se criticar com grande frequência, mas de modo menos intenso, e portanto resultando em uma auto-guerrilha ou guerra de baixa frequência.

Eu já comentei sobre essas possíveis diferenças entre o auto-neuroticismo e o ''outro-neuroticismo'', em um texto progressivamente longínquo e autobiográfico.

É isso, partindo de uma percepção possivelmente equivocada de que o Big Five se debruce mais na descrição dos traços de personalidade mais centrais a partir de suas interações [inter-]pessoais e posteriores reações estereotípicas, resolvi deslocá-lo para um ângulo de observação mais intrapessoal, em como que cada um desses traços podem reagir, mas não ''de maneira geral'', principiando por si mesmos e em relação aos outros indivíduos, como parece que o Big Five tradicional faz, e sim, terminando/fechando em si mesmo. 

quinta-feira, 13 de julho de 2017

''Desenvolvendo' os conceitos de variância em atenção e atividade intrínseca/introspectiva e extrínseca/ extrospectiva

Ou intrapessoal/ auto-mentalista e interpessoal/ outro-mentalista e mecanicista 

Recentemente eu tive, creio eu, insights sobre as diferenças e semelhanças entre a esquizofrenia e a TDAH. Eu "descobri" que  a esquizofrenia também parece se caracterizar por um déficit de atenção e hiperatividade (secundária), enquanto que se diferenciaria em relação à TDAH porque se daria a nível introspectivo ou mais interno e relacionado à percepção sensorial da verdade objetiva ou do imediato concreto. Outra diferença é que na esquizofrenia a hiperatividade mental seria mais como uma reação à falta de atenção sensorial-introspectiva e/ou na percepção da verdade objetiva, isto é, uma hipo-atividade que acabaria resultando em uma hiper-atividade, enquanto que na TDAH seria o processo oposto, em que a hiper-atividade mental e mais direcionada para a extrospecção ou ação/interação com o mundo exterior teria como resultado justamente a falta de atenção, muito parecido com a multitarefa [se não for a mesma], de querer fazer muitas atividades ao mesmo tempo. 


O tempo para o TDAH é insuficiente. Para o esquizofrênico e redondezas seria o oposto, muito mais lento ainda que de qualquer maneira perceptivamente tortuoso. 

O TDAH seria de alguma maneira hiper-extrospectivo [buscador de sensações] e o esquizofrênico hiper-introspectivo [atolado em pensamentos desta natureza], e em ambos resultando é claro em um desequilíbrio perceptivo. 

Atenção (para quê) e atividade (em quê) ou percepção e ação são conceitos gerais e centrais no comportamento, por isso que parece ser possível de se usa-los em outras categorias fenotípicas além da TDAH. 


Na TDAH o déficit de atenção e a hiperatividade são predominantemente extrospectivos ou direcionados ''para fora'', para o mundo exterior e tendo como fomento a ação. A [hiper]atividade ou motivação [intrínseca e extrínseca] leva à falta de atenção. Como eu já comentei, a TDAH é muito similar ao comportamento dos seres vivos não-humanos em suas condições fortemente instintivas.

No entanto se atenção e atividade são conceitos gerais e centrais no comportamento então eu pensei que eles podem ser estão extrapolados para outros aspectos e não apenas para a extrospecção como parece ser a TDAH, por exemplo: atenção empática introspectiva [prestar atenção aos próprios pensamentos, proxy para meta-cognição] e extrospectiva [empatia, como tem sido popularmente conhecida] ou atividade empática. Nesse caso a atenção pode ser facilmente determinada como ''tipo de ênfase ou direcionamento'': empático, lógico, introspectivo ou extrospectivo... e atividade como o próprio nome já diz, focar em algo e agir a partir desse algo. Ter uma pré-disposição ou pré-direcionamento, por exemplo, para a empatia e agir a partir dela.

é isso.

terça-feira, 11 de julho de 2017

Da não-série: Se já falei... Autismo como déficit de atenção empática e hiperatividade [introspectiva-a mesospectiva] mecanicista

Se tudo ou quase tudo sobre o comportamento pode ser regredido à atenção e atividade (tipo ou ênfase)...

E só mais adendo:

evidente que, se temos a introspecção e a extrospecção, então também teremos um meio-termo, que eu resolvi chamar de ''mesospecção''.

''Déficit de atenção empática'' = geralmente de natureza cognitiva. 

Hiperatividade mental mais mesospectiva e de natureza mecanicista.

domingo, 9 de julho de 2017

Déficit de atenção/hiperatividade [mental] na esquizofrenia é/ pode ser uma reação secundária causada justamente pela tendência à hipo-atividade mental...

... Já na TDAH, mais parece se consistir em uma ação primária.

O esquizofrênico percebe algo de profundamente errado em seu cérebro [porque ele já apresenta dificuldade de controlar as ações ou comportamento dos seus sentidos que frequentemente passam a distorcer a percepção imediata e/ou da verdade objetiva]. Então isso o faz reagir, pensar mais, assim como também a perder a atenção, OU, primeiro, vem a perda da atenção por causa de seu ''controle [psico]-cognitivo'' fraco, e depois vem a hiperatividade introspectiva. 

O TDAH, pode ser que sofra processo oposto, em que primeiro vem a hiperatividade mental, uma vontade constante de fazer algo, alguma atividade, mental ou mais cinestésica [uma hiperatividade mais extrospectiva], e a partir daí, ele perde a atenção ou parte mais superficial do seu [auto]-controle cognitivo, se comparado com a perda de atenção do esquizofrênico.

OU OU OU não

Tdah e esquizofrênicos são mais de-rotineiros. Os autistas são/tendem a ser o oposto

Sem rotina/ ordenamento das ações: TDAH [déficit de atenção e hiperatividade... extrospectiva**] e esquizofrenia (déficit de atenção e hiperatividade...introspectiva??)


domingo, 2 de abril de 2017

Esquizofrenia não é o oposto perfeito do autismo

O esquizofrênico é exageradamente introspectivo enquanto que a empatia é uma característica tipicamente extrospectiva, isto é, que se baseia no debruço ao mundo exterior [tradicionalmente falando, na tentativa de leitura da mente dos outros seres]. 

O esquizofrênico se interessa muito pelo que os outros estão pensando sobre si especialmente se for do tipo mais paranoico, só que, ao invés de agir empaticamente, ao menos em termos parciais, isto é, se colocando no lugar do outro, ele tende a fazê-lo de modo muito menos frequente, porque está demasiadamente mergulhado nos seus próprios pensamentos, então ele tende a padecer de pré-empatia, porque será muito mais propenso a deduzir as intenções alheias por si mesmo do que de sair um pouco de seu ''centrismo pessoal'' e de tentar entender o outro. Por exemplo quando ele internaliza que uma pessoa estava rindo dele na rua. Primeiro, temos a ambiguidade, que tente a ser variável: uma pessoa começa a rir e olha para o lado, perto dele; 
uma pessoa estava rindo ao celular e olha rapidamente pra ele; uma pessoa olha pra ele e começa a rir. Quanto menos provável de se consistir em um deboche, for essa situação [por exemplo, o primeiro caso], e mais desproporcional for a reação, maiores serão as chances de um diagnóstico de esquizofrenia paranoide. 

Ainda que, como eu já havia falado antes, é possível se tornar mais paranoico (se for certo usar este termo neste caso) mas baseado em fundamentação racional. E no mais a paranoia tende a consistir-se em uma intolerância "extrema' à ambiguidades tendo como resposta o provimento de medos ou ansiedade de igual natureza. 

O super empático, que seria um dos opostos perfeitos de alguns subgrupos mais prevalentes de autistas, tende a fazer a leitura da mente de maneira bem mais correta do que o esquizofrênico, e muitas vezes ao ponto da empatia total, quando se coloca não apenas no lugar dos outros mas também em sua própria pele.


E o autismo também tende a manifestar-se com base em forte e mais desequilibrada introspecção, bem mais direcionada para a sua cognição [mecanicista] do que para a sua personalidade [mentalista]. A partir deste ponto de vista, autistas e esquizofrênicos, não serão como completos opostos, porque em ambos os casos os seus sistemas reguladores de introspecção e de extrospecção estarão mais desequilibrados do que a norma. 

Eu já disse que o autismo se consistiria em um ''excesso' de extrospecção impessoal, resultando em seus interesses específicos intensos, combinada com uma introspecção [impessoal ou cognitiva] igualmente significativa, até mesmo para que possa complementar com os seus interesses, isto é, debruça-se ao mundo exterior para capturar informações, as transforma em seus pensamentos e passa, introspectivamente, a pensar neles, de maneira mais intensa ou constante.  Também ''disse'' que o normal neurotípico exibiria valores medianos tanto de introspecção quanto de extrospecção, resultando em sua natureza consistentemente média [à medíocre].

Então eu complemento agora este meu possível [ou não] achado com o perfil da esquizofrenia a partir deste prisma de observação, isto é, introspecção e extrospecção. O esquizofrênico seria então, caracteristicamente falando, ou em média, muito menos impessoalmente extrospectivo e muito mais inter-pessoalmente extrospectivo do que o autista. Em ambos, haveria uma introspecção elevada, só que, no caso autista, seria mais direcionada para o aspecto cognitivo, mecanicista ou impessoal, isto é, relacionado com os seus interesses específicos, enquanto que na esquizofrenia, seria mais direcionada para o aspecto psicológico, mentalista ou intrapessoal, isto é, relacionada com a sua personalidade. 

Basicamente, introspecção impessoal/mecanicista + extrospecção impessoal/mecanicista elevadas = autismo e introspecção intrapessoal/mentalista + extrospecção interpessoal/mentalista elevadas = esquizofrenia.

Se a introspecção se consiste no pensar sobre o pensar, sobre os próprios pensamentos, mais cognitivos, mais emotivos/afetivos ou mistos, então o autista, em média, o fará em relação aos seus pensamentos que estão relacionados com os seus interesses, enquanto que o esquizofrênico, em média, o fará em relação aos seus pensamentos que estão relacionados consigo mesmo, isto é, que se consiste em uma abordagem ultra-pessoal. 

Claro que aqui estamos falando tanto dos autistas quanto dos esquizofrênicos que são os mais característicos ou estereotipados, porque muitos deles, de ambos os grupos, não se encaixarão perfeitamente a esses modelos.

No espectro das psicoses, a interpretação se torna muito pessoal, pedantemente pessoal. No espectro do autismo, a interpretação ou leitura da realidade [e não apenas da mente], se torna muito científica/analítica, ou pedantemente científica.

Acho que também estamos falando de pensamento dedutivo e indutivo em que, na esquizofrenia, o segundo será o mais provável de ser produzido, enquanto que no autismo, o pensamento dedutivo será o mais provável e em ambos déficits coexistirão evidentemente com as suas qualidades.

Ou não.


quinta-feira, 2 de março de 2017

Por que os sonhadores costumam ser preguiçosos ou avessos ao trabalho

E por que os trabalhadores (sociotipo) costumam ser o oposto??

Qual é a primordial função de qualquer tipo de trabalho??

Fazer alguma coisa. E quando esta coisa ainda tem uma finalidade literal, melhor ainda. Precisamos gastar o tempo com algo

Os mais fanáticos pelo trabalho pode ser possível que tenham, em média, pouca atividade imaginativa deliberada, isto é, intensa e auto-motivada, fazendo-os descarregarem este instinto essencial da vida que é gastar o tempo, usá-lo de alguma maneira.

Em compensação por outro lado nós temos uma classe especial de vagabundos usualmente denominados de sonhadores. Que ou aqueles que apresentam mentalidades fortemente direcionadas para as atividades imaginativas deliberadas ou criativamente introspectivas. 

Imaginando ou pegando na massa, literalmente, sonhadores ( mais comuns no sociotipo observador) e trabalhadores acabam fazendo o mesmo, que é gastar o tempo. A diferença é que o primeiro o faz de modo menos aparente e mais introspectivo enquanto que o segundo o faz de modo consistentemente extrospectivo. 

O sonhador vê o trabalho como um excesso de atividade se a sua mente já não para e o faz gastar o seu tempo e energia de qualquer maneira enquanto que o trabalhador por tender a ser muito menos imaginativo + vigor físico natural prefere gastar o seu tempo trabalhando, ocupando-se. E o extremo em extrospecção costuma resultar justamente em uma versão aberrante do trabalhador.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Autismo, habilidades intra, inter e impessoais...

Com base neste espectro introspecção (intrapessoal) e extrospecção (interpessoal e impessoal) os autistas tendem a ser: 

muito introspectivo / intrapessoal + muito [inter] impessoal extrospectivo.

Neurotípicos tendem a ser: medianamente introspectivo + medianamente inter-pessoal extrospectivo + medianamente [inter] impessoal extrospectivo.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Inteligência artificial versus inteligência real

Inteligência artificial: O eterno estudante ou pensador dependente predominantemente acrítico ou incompletamente crítico, geralmente mais apto para criticar dissidentes naturais do que a si mesmo e aos seus.

Apenas os idiotas úteis da esquerda que são os eternos estudantes??


 Como sempre, e como eu já falei, tem um espectro até então escondido que nos mostra novamente o quão generalizada ou comum se encontra esta condição de "idiota útil" e portanto também do "eterno estudante", sempre subserviente ou dependente de ideias ou ordens de superiores de sua Tribo cultural ou mental. 

A inteligência real é universal porque todo  organismo em sua essência perceptiva e por causa de suas necessidades instintivas ou de sobrevivência sempre busca conhecer prioritariamente os mesmos princípios: Introspecção ou a si mesmo, extrospecção ou ao ambiente em que se encontra, onde está, quem são os seres com os quais estão interagindo, perigos e fontes de alimento, de segurança, onde que seus organismos se encontram mais adaptados.


 O ser humano exibe, comparativamente falando, extremamente altos níveis de introspecção e extrospecção em relação aos demais organismos. Não sabe se este alcance perceptivo é inteiramente hardware/intrínseco, natural ou se é o resultado direto ou parcial da exposição precoce à cultura resultando em sua internalização veloz durante a primeira e segunda infância. Eu acredito que o alcance perceptivo humano pode ser predominantemente ''hardware'', dependendo do indivíduo, por exemplo, os tipos mais curiosos, especialmente em termos intelectuais e existencialmente/filosoficamente objetivos. Esses tipos eu acredito que mesmo se fossem criados em estados ferais, sem qualquer exposição à culturas ou ao convívio humano, ainda assim por causa de suas inquietudes mentais naturais uma hora ou outra alcançariam por si mesmos parte do alcance perceptivo basal humano, potencialmente ampliado por causa da exposição precoce e constante às tecnologias símbolo-associativas humanas, enquanto que outros tipos, por causa de suas tendências conformativas, seriam mais propensos a também se conformarem à realidade dura que lhes foi [hipoteticamente] exposta ou imposta, podendo assim agirem como ''bestas'' do que como ''humanos'', ou não. 

Portanto observa-se mais uma vez que a inteligência real está intimamente direcionada também para tudo aquilo que é evolutivamente palatável e que portanto encontra-se diretamente relacionado com a própria sobrevivência: introspecção ou autoconhecimento; extrospecção ou re-conhecimento do espaço em que vive; reconhecimento dos padrões alheios, dos outros seres que são da mesma e de outras espécies e dos padrões dos fenômenos impessoais, por exemplo, o porquê e como que as chuvas acontecem.

Quando a direção da inteligência se desvia muito desses princípios essenciais, que são essenciais para a sabedoria, então terminamos por denominá-la como ''artificial'', tanto por passar a se enfatizar na análise das frivolidades criadas pelo homem para se atomizar da realidade mais fria [porém com potencial altruísta, via sabedoria] ''lá fora, quanto por se consistir em uma capacidade superficial, que não é profunda/factualmente objetiva.

sábado, 7 de janeiro de 2017

Autismo= incremento do pensamento impessoal= ciência esquizofrenia= incremento do pensamento pessoal/paranoia= religião

Uma das características que parecem ser mais exclusivas do ser humano é a de sua capacidade de olhar para o mundo SEM ter desejos instintivos pré-determinados. Poderíamos até mesmo dizer, ousadamente, que somos os organismos MENOS instintivos, ao menos de ''nosso'' planeta. Graças a essa capacidade de ver ''além do próprio umbigo'' ou ''necessidades instintivas de sobrevivência'' que podemos de fato reconhecer o ambiente, além de nossas zonas evolutivas de ''conforto'. E com essa capacidade, invariavelmente distribuída, de se poder olhar além de nós mesmos, ou seria melhor, de nossos ''eu-evolutivos'', foi possível, além de reconhecermos ''o todo'' de um determinado ambiente, de maneira mais intuitiva, não-verbal, holística e menos instintivamente particularista, a priore, também de vermos aquilo que, instintivamente falando, não nos interessa, tendo como resultado a filosofia, a ciência, e até mesmo a religião, e claro, graças ao grande suporte de nossas tecnologias símbolo-associativas, isto é, linguagem, vocabulário e sistemas numéricos.

Poderíamos pensar que, quanto mais distantes de nós mesmos, ainda que fortemente auto-conscientes, e portanto, mais extrospectivos, melhores serão as nossas capacidades de compreender parte da realidade que estamos vivenciando. Eu já comentei que um excesso de extrospecção, isto é, sem qualquer autoconsciência, resultará em uma espécie de loucura auto-inconsciente, enquanto que um excesso de introspecção, surpreendentemente ou nem tanto, nos fará mais atomizados em nós mesmos. Também disse, eu acho, que a ciência ou o pensamento científico/impessoalmente analítico, tem como tática o ''desligamento'' temporário de nossa auto-referência perceptiva/introspecção, tendo como resultado na dedicação crítico-analítica de elementos que são impessoais a nós. 

Um constante aumento na extrospecção pode ou tende a resultar, caracteristicamente falando, no desenvolvimento das sociedades ou comunidades, pois com isso haverá um aumento de invenções e descobertas de natureza ''impessoal'', por exemplo, na construção de casas, de veículos, de métodos de agricultura, mesmo naquelas que requerem maior auto-referência, como a medicina, ainda assim necessitarão deste debruçamento naquilo que não nos é intuitivamente utilitário ou de imediato à própria sobrevivência. No entanto um excesso em extrospecção pode resultar na progressiva perda da auto-referência e portanto do próprio ímpeto de sobrevivência. 

Na psicologia diz-se, já com algumas boas evidências, que autismo e esquizofrenia se consistam em opostos. Em partes, pelo que tenho lido, existem de fato muitos traços que comprovam esses contrastes salientes entre as duas condições psicológicas. Um desses contrastes, que eu comentei brevemente em um texto anterior, em que fiz uma auto-análise justamente sobre os dois espectros, autista e psicótico, seria justamente sobre esta variação na auto-referência em que no caso da esquizofrenia, haveria um excesso da mesma, resultando em uma constância paranoica, e que no caso do autismo, haveria uma falta, resultando em uma hipo-paranoia ou atomização literal, porque além da auto-centralização também haveria uma hipo-extrospecção, em termos pessoais. O esquizofrênico médio, especialmente o mais paranoico, está sempre inferindo especulativamente sobre as intenções e ideações alheias, porque ele tende a acreditar que o mundo gira em torno de si mesmo e que portanto todo mundo está para mais ou para menos pensando nele, bem ou mal. Em compensação o autista médio seria o inverso, ainda que no final pudesse desenvolver algum estado mais vigilante sobre os outros, o autista tende a desprezar sumariamente o que os outros estão pensando sobre ele, enquanto que tende a se tornar super interessado em aspectos impessoais da realidade. Para a ciência, o estilo de pensamento autista parece ser mais importante justamente porque o mesmo tende a induzir ao mesmo tempo à atomização em relação às coisas pessoais e ao interesse extrospectivo pelas coisas impessoais. A esquizofrenia por outro lado tende a ter o efeito oposto, em que tanto a extrospecção quanto a introspecção se farão muito intensas e todas de natureza pessoal, isto é, exageradamente interessados em si mesmos e naquilo que os outros estão pensando sobre eles, e bem menos em relação às ''coisas impessoais''. Os autistas tendem a ser mais interessados em si mesmos em termos pessoais, creio eu, mas menos interessados naquilo que os outros pensam sobre eles, isto é, hipo-extrospecção pessoal ou inter-pessoal. Em ambos os casos os efeitos de uma teoria da mente hipo ou hiper-ativada tendem a ser os mesmos: incompreensão e atritos inter-pessoais. Por outro lado, este excesso de introspecção e extrospecção pessoais do espectro psicótico pode ser interessante para a religião especialmente quando temos o senhor criador do Universo como papai, ;) A maior extrospecção impessoal e menor extrospecção [inter]-pessoal também tende a ser crítica para a descrença religiosa. 

E o gênio, e o sábio, onde ficariam os dois*

O sábio tem como epicentro a sua introspecção, o seu autoconhecimento, assim como também a sua extrospecção inter-pessoal geralmente bem desenvolvida ou aguçada, e isso nos ajuda a entender porque ele não tende a ser um natural cientista, que ou aquele que encontra-se debruçado no estudo de coisas impessoais (mecanicistas). Apesar disso, muitos gênios encontrar-se-ão mais próximos do epicentro da sabedoria por se consistirem em uma classe muito variada, tão variada quanto as habilidades humanas. O gênio, ainda que também possa se assemelhar em demasia ao sábio, tenderá no entanto a exibir grande extrospecção impessoal, especialmente se for do tipo mais científico, enquanto que quase todo gênio precisa ter uma introspecção que seja ao menos superior à média, ao ponto de poder neutralizar em algum aspecto importante a interferência de seu ego sobre a sua área de interesse, e para que o seu ego, geralmente muito grande, não coloque tudo a perder, ele caminhará para precisar de uma grande capacidade para controlá-lo, diga-se...



quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Pensamentos sobre introspecção, extrospecção, sabedoria e medianidade

A base do conhecimento matemático é, ela mesma, distante do conhecimento pessoal (psicologia, por exemplo), isso explica parcialmente porque muitas ou a maioria das pessoas tendem a ser mais atraídas para o segundo tipo de conhecimento do que para o primeiro tipo de conhecimento, então o conhecimento impessoal, que já está fora do conhecimento ''de savana'', já está baseado em uma construção abstrata, não exatamente por causa de sua natureza / conceito-núcleo, se as habilidades matemáticas são parte do conhecimento instintivo de muitas, senão da maioria das espécies não-humanas, mas por causa de sua natureza impessoal, se o instinto tende a significar interesse próprio, mesmo em formas rudimentares/ superficiais (pouca introspecção), nas outras formas de vidas.

Os animais não-humanos, bem como os seres humanos medianos, a maioria dos seres humanos tendem a gravitar entre a introspecção e a extrospecção, pois tendem a ser pouco introspectivos (demasiada introspecção = auto-atomização; equilibrada com extrospecção = autoconhecimento) e pouco extrospectivos (demasiada extrospecção = clássica loucura, quando a pessoa simplesmente não sabe quem é, e passa a agir de maneira bizarra; equilibrada com introspecção: geralmente "desligando a introspecção e especialmente o instinto/auto-interesse" = ciência, os melhores cientistas tendem a ser os mais auto-desinteressados, para que possam dedicar as suas atenções à realidades que encontram-se decididamente fora de suas áreas de auto-interesse)

Os seres humanos prestam atenção a tantas coisas que não estão diretamente correlacionadas com a sua própria sobrevivência e isso é bom para a nossa acumulação de conhecimento ou mesmo, tem sido decisivo. Procurando o comportamento da maioria dos animais não-humanos, eles tendem a ser bastante auto-interessados ​​para preservar-se, em vez de se entenderem melhor ou introspecção, ou para entenderem melhor o mundo exterior deles / delas ou extrospecção.

Esta área de transição entre o auto-mergulho/auto-curiosidade ou introspecção e extra-mergulho/extra-curiosidade ou extrospecção é onde vivem a totalidade dos animais não-humanos, pelo que parece ser, assim como também a maioria dos seres humanos.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Introspecção apenas: Atomização narcisista

Por que o narcisista exagera as suas qualidades??

Porque ele não se interessa pelos outros (extrospecção) para que possa comparar a si mesmo, tomando apenas as suas características como ideais, se são as únicas que consegue ver.


Sem parâmetro de comparação relativo, isto é, em relação ao outro, e ideal/universal, fica difícil para que ele possa desenvolver uma compreensão factual introspectiva.

Sem a extrospecção, a introspecção se transformará em uma espécie de atomização narcisista.

E a extrospecção sem a introspecção/autoconhecimento (ou com um hipo-desenvolvimento da mesma) caminhará para produzir a comum e asfixiante estupidez, humana, e não-humana.